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ORGANIZAÇÃO
DAS OPERAÇÕES
João Paulo Pinto (CLT Valuebased Services)
2
de 68
Estratégias de Produção
(de acordo com a política de inventário)
MAKE-TO-ORDER (produção por encomenda);
Ex. Produção de uma máquina-ferramenta;
Confecção de artigos de vestuário.
ASSEMBLE-TO-ORDER (montagem por encomenda);
Ex. Linha de montagem automóvel;
Engarrafamento de água mineral.
ENGINEER-TO-ORDER (engenharia por encomenda);
Ex. Desenvolvimento e produção de uma grua;
Construção de um reactor.
MAKE-TO-STOCK (produção para stock);
Ex. Produção de equipamento electrónico;
Produção de artigos de grande consumo.
3
de 68
FORMAS DE TRABALHAR
Custo por unidade
volume
Mass production (repetitivo)
Batch production (lotes)
Projecto
Continuo
Job shop
4
de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
Estratégias de Produção
(de acordo com o fluxo de materiais)
PROJECTO
Ex. Construção de uma ponte ou equipamento de grandes
dimensões (ex. Caldeira);
PRODUÇÃO UNITÁRIA OU JOB SHOP
Ex. Oficina de mobiliário, produtos de artesanato;
Fabrico de máquinas à medida;
PRODUÇÃO EM LOTES OU BATCH
Ex. Confecção de artigos de vestuário;
Produtos de catálogo, etc.
PRODUÇÃO EM MASSA OU SÉRIE;
Ex. Produtos de grande consumo, baratos e simples
PRODUÇÃO EM CONTINUO.
Ex. Refinaria, ex. PETROGAL;
Cimenteira, ex. CIMPOR;
Produtos lácteos: ex. DANONE e AGROS
5
de 68
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
ENQUADRAMENTO
Volume de Produção
JOB
SHOP
B A T C H
M A S S
6
de 68
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
FABRICO EM SÉRIE
Annual Unit Production
NumberofProductspersystem
High
LowHigh
Low
Transfer lines, Flow
Line and Dedicated
systems
Flexible Manufacturing
Systems (FMS)
Manufacturing Cell
Job Shop, Functional
Layout
Productivity
Flexibility
Mass production
Small to medium batch
production
Small batch and
one-of-a kind
production
Linhas de
montagem
Sistemas
flexíveis
de fabrico
Fabrico em célula
Layout celular
Job Shop
Layout funcional
Lotes de pequena a
média dimensão
Volume anual de fabrico
Númerodediferentesprodutos
1
Flexibilidade
Produtividade
Pequenos lotes
de um ou
poucos produtos
7
de 68
O QUE É UM LAYOUT?
será um fora da lei?
• É a distribuição espacial de recursos;
• Representa a ocupação espacial;
• Têm enorme impacto ao nível de desempenho, stocks,
qualidade, segurança e controlo;
• Na indústria há diferentes alternativas...
• Tendência nos serviços (office level):
open space.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
8
de 68
ASPECTOS A CONSIDERAR NA DEFENIÇÃO DE
UMA ESTRATÉGIA PARA LAYOUTS
Estratégia
de Layout
Fluxo de
materiais/docs
Comunicação
Trabalho em
grupo/célula
Segurança
Atributos do
material/equip
Warehousing
Areas de
Serviço
9
de 68
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
 Não é uma tarefa fácil...
 Requer a consideração dos
aspectos actuais e possíveis
evoluções...
 Convém garantir flexibilidade...
Design de layouts.
10
de 68
EXEMPLO DE UM LAYOUT DE SERVIÇOS
11
de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
Layout de uma zona
de esterilizacao de
um Hospital
12
de 68
Ex. LAYOUT DE UM
PROCESSO CONTÍNUO
(produção de papel)
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
13
de 68
LAYOUTS FABRIS
Diferentes layouts para diferentes estratégias
LAYOUT POR PROCESSO ou FUNCIONAL
Layout organizado por secções homogéneas, tornos, equipamento de
corte, etc.
LAYOUT POR PRODUTO ou em LINHA
Layout concebido à imagem do produto. O equipamento (processos) é
organizado no seguimento das fases de fabrico.
LAYOUT HÍBRIDO;
Combinação dos dois tipos de layouts anteriores. Exemplo: layout por
processo nas áreas de produção e layout em linha nas áreas de
montagem.
LAYOUT CELULAR. (aplicação dos conceitos da tecnologia de grupo)
Layout organizado organizado por células (secções autónomas) dedicadas
ao fabrico ou montagem de um produto ou família de produtos. É uma
forma de simplificar os processos de produção JOB SHOP, convertendo o
layout funcional num layout do tipo em linha. “Um conjunto de fábricas
dentro de uma fábrica”, “coisas similares devem ser feitas de forma similar”.
14
de 68
Layouts Híbridos
• Layout Celular
• Máquinas agrupadas em células;
• Flexible Manufacturing Systems
• Sistemas de transporte e de transformação automáticos;
• Linhas de montagem em Mixed-model
• Produz uma variedade de modelos numa linha.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
15
de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
BENEFÍCIOS DE UM BOM LAYOUT
Minimiza custos de transporte e movimentação de materiais;
Correcta utilização dos espaços;
Utilização dos recursos humanos de forma eficiente;
Elimina estrangulamentos (bottlenecks);
Melhora a comunicação;
Reduz tempos de processo e de serviço;
Elimina movimentos desnecessários;
Facilita a movimentação de recursos e cargas;
Incorpora medidas de segurança e HST;
Promove a Qualidade de produtos e serviços;
Facilita as operações de Manutenção;
Facilita o controlo visual das operações;
Garante a flexibilidade do sistema de produção.
16
de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
IMPACTO DE UM MAU LAYOUT
• Elevados custos de posse e de movimentação;
• Maiores tempos de ciclo e maiores lead times;
• Elevados stocks intermédios;
• Pior qualidade;
• Danos nos artigos e produtos;
• Problemas de segurança e na moral dos
colaboradores;
• Baixa utilização de espaços e equipamentos;
• Zonas congestionadas e outras não;
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de 68
PROBLEMAS DE CONCEPÇÃO
• Layout mal pleaneado;
• Falta de envolvimento das pessoas;
• Falta de envolvimento da gestão;
• Desconhecimento ou ignorância de quem concebe;
• Limitações financeiras… (não serve sempre de desculpa)
• Focar no todo-poderoso ROI versus no futuro do negócio;
• Visão a curto-prazo apenas (Short term management focus)
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de 68
Layout Funcional ou por Processo
O OBJECTO PREFERIDO DE ESTUDO
19
de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
Exemplos
de Layouts
em Linha
20
de 68
LAYOUT POR PRODUTO
IN
OUT
21
de 68
Layout Celular
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de 68
TRANSIÇÃO PARA O LAYOUT CELULAR
23
de 68
EXEMPLOS DE LAYOUTS
Milling Turning Grinding Measuring
Functional / Process layout
Cell 1 Cell 2 Cell 3
Cellular layout
Operation 1 Operation 2 Operation 3 Operation 4
Line / Flow layout
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LAYOUT DE UM ARMAZÉM
Zonas de
Trabalho
Tapete rolante
Camião
Receptor de Pedidos
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Análise Break-Even
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
$0
$1 000
$2 000
$3 000
$4 000
$5 000
400
Dollars
Units
Revenue
Cost
Break-even
Point
26
de 68
EXEMPLO
A empresa Teixeira da Cunha (TC) está a estudar a viabilidade técnica e
económica de um novo layout.
Os dados disponíveis para este layout são os seguintes:
• Capital inicial a investir: 250,000 Euros;
• Custo total unitário de produção: 32 Euros/peça;
• Preço de Venda estimado: 44 Euros/peça.
Pretende-se que determine o ponto de equilíbrio (breakeven point) para o
novo layout;
Se a TC optar por produzir 5,500 peças por ano, será esta uma boa opção?
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
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de 68
Solução gráfica
para a selecção do processo
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
$0
$5 000
$10 000
$15 000
$20 000
$25 000
0 1000 2000 3000 4000
Dollars
Units
Process A
Process B
28
de 68
EXEMPLO
A empresa Teixeira da Cunha (TC) está na fase de selecção de uma nova
área de montagem. As alternativas que se lhe colocam são:
a) Célula totalmente automática com custo inicial de 180,000 Euros
e custo unitário (por peça produzida) de 3.25 Euros/peça;
b) Célula manual composta por 3 colaboradores, com custo inicial
de 40,000 Euros e custo unitário de 9.4 Euros por peça.
Pretende-se que determine o ponto de equilíbrio (breakeven point) entre
as duas alternativas;
Se a TC optar por produzir 7,500 peças por ano qual a melhor opção?
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
CENTROS DE TRABALHO E
PRODUÇÃO CELULAR
João Paulo Pinto
ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL
30
de 68
LAYOUT CELULAR
Identifica famílias de produtos com fluxos de produção similares;
Agrupa maquinas em células e de acordo com as famílias de
produtos;
Arranja as células de forma a minimizar o movimento/transportes
dos materiais;
Localiza as máquinas partilhadas em pontos centrais de forma a
servir a células e a minimizar transportes e stocks.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
31
de 68
TECNOLOGIA DE GRUPO
• Agrupa produtos similares em famílias de acordo com:
• Necessidades de produção;
• Características de desenho.
Existe um variedade de sistemas de classificação e codificação para a
atribuição das famílias.
32
de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
Utilizar a Tecnologia de Grupo para
criar famílias de produtos
33
de 68
FAMÍLIA DE PRODUTOS
• A Tecnologia de Grupo (GT) é usualmente utilizada para identificar
famílias de produtos baseadas em similaridades no design ou no
processamento;
• GT identifica as famílias de produtos de acordo com as necessidades
de processamento similares;
• Estas famílias podem ser manufacturadas em células bem definidas.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
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de 68
AS CÉLULAS DE PRODUÇÃO
E DE MONTAGEM SÃO DESENHADAS
PARA PRODUZIREM FAMÍLIAS DE PRODUTOS
“Uma célula é um grupo de processos concebido
para produzir uma família de partes/peças de uma
forma flexível.
O movimento de materiais segue a lógica de uma
atrás da outra.
Pequenos lotes são transferidos entre células. Os
colaboradores nas células dominam múltiplos
conhecimentos e podem transitar entre células.”
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
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de 68
FAMÍLIA DE PRODUTOS
36
de 68
EXPLORAR
PROCESSAMENTOS SIMILARES
• Peças que partilhem os mesmos passos de processamento podem ser
agrupadas e processadas numa área especializada;
• Em certas situações, as peças podem ser re-desenhadas de forma a que os
passos de processamento passem a ser idênticos.
37
de 68
EXPLORAR ASPECTOS SIMILARES
AO NÍVEL DO DESIGN FUNCTIONAL
• Variedade desnecessária é desperdício!
• Isto acontece porque os designers insistem em re-
inventar a roda em vez de usar formas já existentes
(isto denota um grande distanciamento entre a
Engenharia do Produto e a Engenharia de Produção –
os métodos de DFM podem ajudar);
• A Tecnologia de Grupo pode ajudar a encontrar
designs similares, e encoraja a racionalização do
design e a re-utilização.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
38
de 68
PRODUÇÃO
CELULAR
• Grupos de máquinas (não-similares)
reunidas numa célula para produzir
famílias de produtos;
• O fluxo de trabalho segue apenas
numa direcção pela célula;
Part Family W Part Family X
Part Family Y Part Family Z
• Células em forma de U para facilitar o acesso e a
movimentação;
• Trabalhadores com formação polivalente e a operar mais que
uma máquina;
• O tempo de ciclo pode ser ajustado (ie tack time) alterando o
número de colaboradores ou a configuração da linha.
39
de 68
Cellular
ManufacturingSyst
em
Job Shop
ManufacturingSyst
em
40
de 68
CÉLULA COM UM COLABORADOR
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
Início
Saída
Key: Product route
Worker route
Máquinas
41
de 68
Group Technology
Máquina 1
Máquina 2
Máquina 3
Máquina 4
Máquina 5
Entrada de
materiais
Produto
acabado
One Worker, Multiple Machines
42
de 68
CÉLULA COM 3 COLABORADORES (worker)
Início
Worker 1
Worker 2
Worker
3
Fim
Key: Product route
Worker route
Máquinas
43
de 68
AS CÉLULAS SÃO FLEXÍVEIS
• Mão de obra flexível:
• multifunction, adaptable operators
• the number of operators can be changed to change capacity
• Equipamento flexível:
• a variety of products are produced on the same equipment
• this requires multifunctional machines
• Alcançável com tecnologia básica!
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
44
de 68
CÉLULAS INTERLIGADAS
E SUB-CÉLULAS
• Uma célula tem geralmente menos que 10 estações
(máquinas, postos), e usualmente cada colaborador tem a
seu cargo mais que uma estação;
• O output (capacidade) pode ser variado pela adição/remoção
de pessoas;
• Para produtos complexos, múltiplas células podem ser
interligadas através de kanbans ou outros métodos.
45
de 68
CÉLULAS INTERLIGADAS
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
kanban
célula
46
de 68
DESIGN DE CÉLULAS
• Dois grandes tipos de células:
Montagem (assembly)
• Difícil de automatizar;
• Principalmente sistemas manuais.
Produção (machining)
• Simples, fácil de automatizar.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
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de 68
Cycle Time
• O tempo de ciclo (cycle time) corresponde ao intervalo entre peças
completas a sair da célula;
• O tempo de ciclo necessário é designado por tackt time e é calculado
em função da procura;
• O tempo de ciclo actual é determinado pela capacidade da célula;
• O tempo de ciclo actual deve estar o mais próximo possível do tackt
time!
48
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TACK TIME
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procura
disponíveltempo
. TimeTack
49
de 68
CÉLULAS DE MONTAGEM
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  Walk timestimesOperationaCT
aCT
availableTime
capacityCell 
Tempo de ciclo actual
Capacidade da célula
50
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AUMENTAR A CAPACIDADE
• Adicionar colaboradores e/ou dividir a célula em sub-células;
• Limite: uma pessoa por estação;
• O tempo de ciclo da célula é igual ao tempo de operação na estação
mais lenta;
• Alternativa: aumentar o número de células destinadas à mesma
família.
51
de 68
CÉLULAS DE PRODUÇÃO
• Usualmente recorrem a equipamento automático e de apenas um
ciclo;
• Operações dos colaboradores:
• Carregar/descarregar máquinas;
• Fazer o Setup se necessário;
• Accionar o equipamento
(it runs and stops automatically);
• Monitorizar e controlar os processos.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
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de 68
TEMPO DE CICLO DA
CÉLULA DE PRODUÇÃO
  Walk timesTask timesWorkerCT
Cell CT (one worker) = max (Worker CT, longest machine CT)
Machine CT = unload + setup + load + processing time
53
de 68
AUMENTAR A CAPACIDADE
• Mais uma vez, a capacidade pode ser aumentada
pelo número de colaboradores atribuídos à célula;
• Para garantir flexibilidade, as células devem ser
concebidas de forma que tenham excesso de
capacidade;
• Maquinas podem ser adicionadas se necessário;
• Isto é mais razoável se o custo-hora da máquina
for baixo (máquinas simples e económicas).
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
54
de 68
TAMANHO DO LOTE = 1
Batch Size = 1
• Se o tempo de setup é reduzido,
os produtos podem ser feitos em
pequenas quantidades,
idealmente 1 peça de cada vez;
• Dado que as peças produzidas
numa célula são similares, os
tempos de setup de alguns
minutos podem ser alcançados.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
55
de 68
QUESTÕES
ASSOCIADAS ÀS PESSOAS
• Os colaboradores têm de ser
capazes de executar uma
grande variedade de
operações e manobrar vários
equipamentos;
• Os colaboradores são
atribuídos a diferentes
células ou máquinas sempre
que a procura o exigir.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
56
de 68
QUESTÕES
ASSOCIADAS AO EQUIPAMENTO
• Muitas máquinas baratas são preferíveis a poucas
dispendiosas
• Podem ser alocadas a diferentes células;
• São facilmente re-alocadas e deslocadas;
• Conduzi-las a baixa utilização não se tornará uma
preocupação;
57
de 68
AUTOMAÇÃO DA CÉLULA
• As células predispõem-se à automação em alguns
casos;
• A total automação pode ser demasiado
dispendiosa e até resultar na redução de
flexibilidade.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
EXEMPLO DE
APLICAÇÃO DA
TECNOLOGIA DE GRUPO
59
de 68
LAYOUT
FUNCIONAL ORIGINAL
12
1
2
3
4
5
6 7
8
9
10
11
A B C M A T É R I A – P R I M A
M O N T A G E M
60
de 68
ROUTING MATRIX
PEÇAS
M Á Q U I N A S
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A X X X X X
B X X X X
C X X X
D X X X X X
E X X X
F X X X
G X X X X
H X X X
61
de 68
REORDENAÇÃO DA CÉLULAS
PEÇAS M Á Q U I N A S
1 2 4 8 10 3 6 9 5 7 11 12
A X X X X X
D X X X X X
F X X X
C X X X
G X X X X
B X X X X
H X X X
E X X X
62
de 68
SOLUÇÃO: LAYOUT CELULAR
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
12
12 3
4
5
6
7
8 910
11
A BCMatéria Prima
Cell1
Cell 2 Cell 3
M O N T A G E M
63
de 68
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Pretende-se que forme células a partir da routing file de 10 produtos.
Esboçar o layout para as células criadas
Maq1 Maq2 Maq3 Maq4 Maq5 Maq6
Prod1 X X
Prod2 X X X X
Prod3 X X X
Prod4 X X
Prod5 X X X
Prod6 X X X
Prod7 X X
Prod8 X X X
Prod9 X X X X
Prod10 X X X
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
64
de 68
VANTAGENS DE LAYOUTS CELULARES
 70 – 95% redução do WIP;
 65 – 80% redução dos tempos de setup;
 70 – 90% redução no lead time;
 75 – 90% redução em transportes;
 20 – 56% redução em espaço ocupado;
 90% redução de ordens atrasadas
 Melhor utilização dos recursos humanos;
 Melhor controlo;
 Facilidade na automação.
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65
de 68
DESVANTAGENS DE LAYOUTS CELULARES
 Dificuldade na definição de famílias;
 Dificuldade no balanceamento das células e baixa utilização do
equipamento;
 Duplicação de equipamentos (de forma a apetrechar as células);
 Dificuldade em receber produtos que não encaixam em nenhuma das
células;
 Investimento inicial elevado.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
66
de 68
As vantagens da produção
em célula são inumeras!
• Redução de:
 set-up time
 WIP
 stocks
 Movimentação de materiais
• Melhorias em:
 qualidade
 fluxo de materiais
 utilização de máquinas e de
espaços
 Moral e envolvimento das
pessoas.
67
de 68
TRABALHO EM GRUPO 1:
Para a sua empresa pretende-se que faça uma avaliação qualitativa dos
layouts de produção referindo-se a aspectos como:
 Fluxo de trabalho e de operações;
 Segurança;
 Existência de areas de serviço e de apoio;
 Condições de trabalho (eg. Ruído, iluminação, temperatura, etc.);
 Ergonomia dos postos de trabalho;
 Pontos de acumulação de stocks e pontos de estrangulamento do
layout.
Procure ainda identificar os pontos fracos do layout e dê sugestões
quanto à resolução dos problemas identificados.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
68
de 68
TRABALHO EM GRUPO 2:
Procure desenhar o layout para uma das seguintes empresa de
serviços:
 Clinica de medicina geral;
 Restaurante;
 Centro de explicações;
 Loja de roupas M/F.
João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
www.cltservices.net
936000079
mgt@cltservices.net

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Organizacao das Operacoes

  • 1. ORGANIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES João Paulo Pinto (CLT Valuebased Services)
  • 2. 2 de 68 Estratégias de Produção (de acordo com a política de inventário) MAKE-TO-ORDER (produção por encomenda); Ex. Produção de uma máquina-ferramenta; Confecção de artigos de vestuário. ASSEMBLE-TO-ORDER (montagem por encomenda); Ex. Linha de montagem automóvel; Engarrafamento de água mineral. ENGINEER-TO-ORDER (engenharia por encomenda); Ex. Desenvolvimento e produção de uma grua; Construção de um reactor. MAKE-TO-STOCK (produção para stock); Ex. Produção de equipamento electrónico; Produção de artigos de grande consumo.
  • 3. 3 de 68 FORMAS DE TRABALHAR Custo por unidade volume Mass production (repetitivo) Batch production (lotes) Projecto Continuo Job shop
  • 4. 4 de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © Estratégias de Produção (de acordo com o fluxo de materiais) PROJECTO Ex. Construção de uma ponte ou equipamento de grandes dimensões (ex. Caldeira); PRODUÇÃO UNITÁRIA OU JOB SHOP Ex. Oficina de mobiliário, produtos de artesanato; Fabrico de máquinas à medida; PRODUÇÃO EM LOTES OU BATCH Ex. Confecção de artigos de vestuário; Produtos de catálogo, etc. PRODUÇÃO EM MASSA OU SÉRIE; Ex. Produtos de grande consumo, baratos e simples PRODUÇÃO EM CONTINUO. Ex. Refinaria, ex. PETROGAL; Cimenteira, ex. CIMPOR; Produtos lácteos: ex. DANONE e AGROS
  • 5. 5 de 68 João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © ENQUADRAMENTO Volume de Produção JOB SHOP B A T C H M A S S
  • 6. 6 de 68 João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © FABRICO EM SÉRIE Annual Unit Production NumberofProductspersystem High LowHigh Low Transfer lines, Flow Line and Dedicated systems Flexible Manufacturing Systems (FMS) Manufacturing Cell Job Shop, Functional Layout Productivity Flexibility Mass production Small to medium batch production Small batch and one-of-a kind production Linhas de montagem Sistemas flexíveis de fabrico Fabrico em célula Layout celular Job Shop Layout funcional Lotes de pequena a média dimensão Volume anual de fabrico Númerodediferentesprodutos 1 Flexibilidade Produtividade Pequenos lotes de um ou poucos produtos
  • 7. 7 de 68 O QUE É UM LAYOUT? será um fora da lei? • É a distribuição espacial de recursos; • Representa a ocupação espacial; • Têm enorme impacto ao nível de desempenho, stocks, qualidade, segurança e controlo; • Na indústria há diferentes alternativas... • Tendência nos serviços (office level): open space. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 8. 8 de 68 ASPECTOS A CONSIDERAR NA DEFENIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PARA LAYOUTS Estratégia de Layout Fluxo de materiais/docs Comunicação Trabalho em grupo/célula Segurança Atributos do material/equip Warehousing Areas de Serviço
  • 9. 9 de 68 João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©  Não é uma tarefa fácil...  Requer a consideração dos aspectos actuais e possíveis evoluções...  Convém garantir flexibilidade... Design de layouts.
  • 10. 10 de 68 EXEMPLO DE UM LAYOUT DE SERVIÇOS
  • 11. 11 de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © Layout de uma zona de esterilizacao de um Hospital
  • 12. 12 de 68 Ex. LAYOUT DE UM PROCESSO CONTÍNUO (produção de papel) João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 13. 13 de 68 LAYOUTS FABRIS Diferentes layouts para diferentes estratégias LAYOUT POR PROCESSO ou FUNCIONAL Layout organizado por secções homogéneas, tornos, equipamento de corte, etc. LAYOUT POR PRODUTO ou em LINHA Layout concebido à imagem do produto. O equipamento (processos) é organizado no seguimento das fases de fabrico. LAYOUT HÍBRIDO; Combinação dos dois tipos de layouts anteriores. Exemplo: layout por processo nas áreas de produção e layout em linha nas áreas de montagem. LAYOUT CELULAR. (aplicação dos conceitos da tecnologia de grupo) Layout organizado organizado por células (secções autónomas) dedicadas ao fabrico ou montagem de um produto ou família de produtos. É uma forma de simplificar os processos de produção JOB SHOP, convertendo o layout funcional num layout do tipo em linha. “Um conjunto de fábricas dentro de uma fábrica”, “coisas similares devem ser feitas de forma similar”.
  • 14. 14 de 68 Layouts Híbridos • Layout Celular • Máquinas agrupadas em células; • Flexible Manufacturing Systems • Sistemas de transporte e de transformação automáticos; • Linhas de montagem em Mixed-model • Produz uma variedade de modelos numa linha. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 15. 15 de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © BENEFÍCIOS DE UM BOM LAYOUT Minimiza custos de transporte e movimentação de materiais; Correcta utilização dos espaços; Utilização dos recursos humanos de forma eficiente; Elimina estrangulamentos (bottlenecks); Melhora a comunicação; Reduz tempos de processo e de serviço; Elimina movimentos desnecessários; Facilita a movimentação de recursos e cargas; Incorpora medidas de segurança e HST; Promove a Qualidade de produtos e serviços; Facilita as operações de Manutenção; Facilita o controlo visual das operações; Garante a flexibilidade do sistema de produção.
  • 16. 16 de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © IMPACTO DE UM MAU LAYOUT • Elevados custos de posse e de movimentação; • Maiores tempos de ciclo e maiores lead times; • Elevados stocks intermédios; • Pior qualidade; • Danos nos artigos e produtos; • Problemas de segurança e na moral dos colaboradores; • Baixa utilização de espaços e equipamentos; • Zonas congestionadas e outras não;
  • 17. 17 de 68 PROBLEMAS DE CONCEPÇÃO • Layout mal pleaneado; • Falta de envolvimento das pessoas; • Falta de envolvimento da gestão; • Desconhecimento ou ignorância de quem concebe; • Limitações financeiras… (não serve sempre de desculpa) • Focar no todo-poderoso ROI versus no futuro do negócio; • Visão a curto-prazo apenas (Short term management focus)
  • 18. 18 de 68 Layout Funcional ou por Processo O OBJECTO PREFERIDO DE ESTUDO
  • 19. 19 de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © Exemplos de Layouts em Linha
  • 20. 20 de 68 LAYOUT POR PRODUTO IN OUT
  • 22. 22 de 68 TRANSIÇÃO PARA O LAYOUT CELULAR
  • 23. 23 de 68 EXEMPLOS DE LAYOUTS Milling Turning Grinding Measuring Functional / Process layout Cell 1 Cell 2 Cell 3 Cellular layout Operation 1 Operation 2 Operation 3 Operation 4 Line / Flow layout
  • 24. 24 de 68 LAYOUT DE UM ARMAZÉM Zonas de Trabalho Tapete rolante Camião Receptor de Pedidos
  • 25. 25 de 68 Análise Break-Even João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © $0 $1 000 $2 000 $3 000 $4 000 $5 000 400 Dollars Units Revenue Cost Break-even Point
  • 26. 26 de 68 EXEMPLO A empresa Teixeira da Cunha (TC) está a estudar a viabilidade técnica e económica de um novo layout. Os dados disponíveis para este layout são os seguintes: • Capital inicial a investir: 250,000 Euros; • Custo total unitário de produção: 32 Euros/peça; • Preço de Venda estimado: 44 Euros/peça. Pretende-se que determine o ponto de equilíbrio (breakeven point) para o novo layout; Se a TC optar por produzir 5,500 peças por ano, será esta uma boa opção? João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 27. 27 de 68 Solução gráfica para a selecção do processo João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © $0 $5 000 $10 000 $15 000 $20 000 $25 000 0 1000 2000 3000 4000 Dollars Units Process A Process B
  • 28. 28 de 68 EXEMPLO A empresa Teixeira da Cunha (TC) está na fase de selecção de uma nova área de montagem. As alternativas que se lhe colocam são: a) Célula totalmente automática com custo inicial de 180,000 Euros e custo unitário (por peça produzida) de 3.25 Euros/peça; b) Célula manual composta por 3 colaboradores, com custo inicial de 40,000 Euros e custo unitário de 9.4 Euros por peça. Pretende-se que determine o ponto de equilíbrio (breakeven point) entre as duas alternativas; Se a TC optar por produzir 7,500 peças por ano qual a melhor opção? João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 29. CENTROS DE TRABALHO E PRODUÇÃO CELULAR João Paulo Pinto ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL
  • 30. 30 de 68 LAYOUT CELULAR Identifica famílias de produtos com fluxos de produção similares; Agrupa maquinas em células e de acordo com as famílias de produtos; Arranja as células de forma a minimizar o movimento/transportes dos materiais; Localiza as máquinas partilhadas em pontos centrais de forma a servir a células e a minimizar transportes e stocks. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 31. 31 de 68 TECNOLOGIA DE GRUPO • Agrupa produtos similares em famílias de acordo com: • Necessidades de produção; • Características de desenho. Existe um variedade de sistemas de classificação e codificação para a atribuição das famílias.
  • 32. 32 de 68João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © Utilizar a Tecnologia de Grupo para criar famílias de produtos
  • 33. 33 de 68 FAMÍLIA DE PRODUTOS • A Tecnologia de Grupo (GT) é usualmente utilizada para identificar famílias de produtos baseadas em similaridades no design ou no processamento; • GT identifica as famílias de produtos de acordo com as necessidades de processamento similares; • Estas famílias podem ser manufacturadas em células bem definidas. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 34. 34 de 68 AS CÉLULAS DE PRODUÇÃO E DE MONTAGEM SÃO DESENHADAS PARA PRODUZIREM FAMÍLIAS DE PRODUTOS “Uma célula é um grupo de processos concebido para produzir uma família de partes/peças de uma forma flexível. O movimento de materiais segue a lógica de uma atrás da outra. Pequenos lotes são transferidos entre células. Os colaboradores nas células dominam múltiplos conhecimentos e podem transitar entre células.” João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 36. 36 de 68 EXPLORAR PROCESSAMENTOS SIMILARES • Peças que partilhem os mesmos passos de processamento podem ser agrupadas e processadas numa área especializada; • Em certas situações, as peças podem ser re-desenhadas de forma a que os passos de processamento passem a ser idênticos.
  • 37. 37 de 68 EXPLORAR ASPECTOS SIMILARES AO NÍVEL DO DESIGN FUNCTIONAL • Variedade desnecessária é desperdício! • Isto acontece porque os designers insistem em re- inventar a roda em vez de usar formas já existentes (isto denota um grande distanciamento entre a Engenharia do Produto e a Engenharia de Produção – os métodos de DFM podem ajudar); • A Tecnologia de Grupo pode ajudar a encontrar designs similares, e encoraja a racionalização do design e a re-utilização. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 38. 38 de 68 PRODUÇÃO CELULAR • Grupos de máquinas (não-similares) reunidas numa célula para produzir famílias de produtos; • O fluxo de trabalho segue apenas numa direcção pela célula; Part Family W Part Family X Part Family Y Part Family Z • Células em forma de U para facilitar o acesso e a movimentação; • Trabalhadores com formação polivalente e a operar mais que uma máquina; • O tempo de ciclo pode ser ajustado (ie tack time) alterando o número de colaboradores ou a configuração da linha.
  • 40. 40 de 68 CÉLULA COM UM COLABORADOR João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © Início Saída Key: Product route Worker route Máquinas
  • 41. 41 de 68 Group Technology Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3 Máquina 4 Máquina 5 Entrada de materiais Produto acabado One Worker, Multiple Machines
  • 42. 42 de 68 CÉLULA COM 3 COLABORADORES (worker) Início Worker 1 Worker 2 Worker 3 Fim Key: Product route Worker route Máquinas
  • 43. 43 de 68 AS CÉLULAS SÃO FLEXÍVEIS • Mão de obra flexível: • multifunction, adaptable operators • the number of operators can be changed to change capacity • Equipamento flexível: • a variety of products are produced on the same equipment • this requires multifunctional machines • Alcançável com tecnologia básica! João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 44. 44 de 68 CÉLULAS INTERLIGADAS E SUB-CÉLULAS • Uma célula tem geralmente menos que 10 estações (máquinas, postos), e usualmente cada colaborador tem a seu cargo mais que uma estação; • O output (capacidade) pode ser variado pela adição/remoção de pessoas; • Para produtos complexos, múltiplas células podem ser interligadas através de kanbans ou outros métodos.
  • 45. 45 de 68 CÉLULAS INTERLIGADAS João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © kanban célula
  • 46. 46 de 68 DESIGN DE CÉLULAS • Dois grandes tipos de células: Montagem (assembly) • Difícil de automatizar; • Principalmente sistemas manuais. Produção (machining) • Simples, fácil de automatizar. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 47. 47 de 68 Cycle Time • O tempo de ciclo (cycle time) corresponde ao intervalo entre peças completas a sair da célula; • O tempo de ciclo necessário é designado por tackt time e é calculado em função da procura; • O tempo de ciclo actual é determinado pela capacidade da célula; • O tempo de ciclo actual deve estar o mais próximo possível do tackt time!
  • 48. 48 de 68 TACK TIME João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © procura disponíveltempo . TimeTack
  • 49. 49 de 68 CÉLULAS DE MONTAGEM João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©   Walk timestimesOperationaCT aCT availableTime capacityCell  Tempo de ciclo actual Capacidade da célula
  • 50. 50 de 68 AUMENTAR A CAPACIDADE • Adicionar colaboradores e/ou dividir a célula em sub-células; • Limite: uma pessoa por estação; • O tempo de ciclo da célula é igual ao tempo de operação na estação mais lenta; • Alternativa: aumentar o número de células destinadas à mesma família.
  • 51. 51 de 68 CÉLULAS DE PRODUÇÃO • Usualmente recorrem a equipamento automático e de apenas um ciclo; • Operações dos colaboradores: • Carregar/descarregar máquinas; • Fazer o Setup se necessário; • Accionar o equipamento (it runs and stops automatically); • Monitorizar e controlar os processos. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 52. 52 de 68 TEMPO DE CICLO DA CÉLULA DE PRODUÇÃO   Walk timesTask timesWorkerCT Cell CT (one worker) = max (Worker CT, longest machine CT) Machine CT = unload + setup + load + processing time
  • 53. 53 de 68 AUMENTAR A CAPACIDADE • Mais uma vez, a capacidade pode ser aumentada pelo número de colaboradores atribuídos à célula; • Para garantir flexibilidade, as células devem ser concebidas de forma que tenham excesso de capacidade; • Maquinas podem ser adicionadas se necessário; • Isto é mais razoável se o custo-hora da máquina for baixo (máquinas simples e económicas). João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 54. 54 de 68 TAMANHO DO LOTE = 1 Batch Size = 1 • Se o tempo de setup é reduzido, os produtos podem ser feitos em pequenas quantidades, idealmente 1 peça de cada vez; • Dado que as peças produzidas numa célula são similares, os tempos de setup de alguns minutos podem ser alcançados. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 55. 55 de 68 QUESTÕES ASSOCIADAS ÀS PESSOAS • Os colaboradores têm de ser capazes de executar uma grande variedade de operações e manobrar vários equipamentos; • Os colaboradores são atribuídos a diferentes células ou máquinas sempre que a procura o exigir. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 56. 56 de 68 QUESTÕES ASSOCIADAS AO EQUIPAMENTO • Muitas máquinas baratas são preferíveis a poucas dispendiosas • Podem ser alocadas a diferentes células; • São facilmente re-alocadas e deslocadas; • Conduzi-las a baixa utilização não se tornará uma preocupação;
  • 57. 57 de 68 AUTOMAÇÃO DA CÉLULA • As células predispõem-se à automação em alguns casos; • A total automação pode ser demasiado dispendiosa e até resultar na redução de flexibilidade. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 59. 59 de 68 LAYOUT FUNCIONAL ORIGINAL 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 A B C M A T É R I A – P R I M A M O N T A G E M
  • 60. 60 de 68 ROUTING MATRIX PEÇAS M Á Q U I N A S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A X X X X X B X X X X C X X X D X X X X X E X X X F X X X G X X X X H X X X
  • 61. 61 de 68 REORDENAÇÃO DA CÉLULAS PEÇAS M Á Q U I N A S 1 2 4 8 10 3 6 9 5 7 11 12 A X X X X X D X X X X X F X X X C X X X G X X X X B X X X X H X X X E X X X
  • 62. 62 de 68 SOLUÇÃO: LAYOUT CELULAR João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © 12 12 3 4 5 6 7 8 910 11 A BCMatéria Prima Cell1 Cell 2 Cell 3 M O N T A G E M
  • 63. 63 de 68 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Pretende-se que forme células a partir da routing file de 10 produtos. Esboçar o layout para as células criadas Maq1 Maq2 Maq3 Maq4 Maq5 Maq6 Prod1 X X Prod2 X X X X Prod3 X X X Prod4 X X Prod5 X X X Prod6 X X X Prod7 X X Prod8 X X X Prod9 X X X X Prod10 X X X João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 64. 64 de 68 VANTAGENS DE LAYOUTS CELULARES  70 – 95% redução do WIP;  65 – 80% redução dos tempos de setup;  70 – 90% redução no lead time;  75 – 90% redução em transportes;  20 – 56% redução em espaço ocupado;  90% redução de ordens atrasadas  Melhor utilização dos recursos humanos;  Melhor controlo;  Facilidade na automação. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 65. 65 de 68 DESVANTAGENS DE LAYOUTS CELULARES  Dificuldade na definição de famílias;  Dificuldade no balanceamento das células e baixa utilização do equipamento;  Duplicação de equipamentos (de forma a apetrechar as células);  Dificuldade em receber produtos que não encaixam em nenhuma das células;  Investimento inicial elevado. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 66. 66 de 68 As vantagens da produção em célula são inumeras! • Redução de:  set-up time  WIP  stocks  Movimentação de materiais • Melhorias em:  qualidade  fluxo de materiais  utilização de máquinas e de espaços  Moral e envolvimento das pessoas.
  • 67. 67 de 68 TRABALHO EM GRUPO 1: Para a sua empresa pretende-se que faça uma avaliação qualitativa dos layouts de produção referindo-se a aspectos como:  Fluxo de trabalho e de operações;  Segurança;  Existência de areas de serviço e de apoio;  Condições de trabalho (eg. Ruído, iluminação, temperatura, etc.);  Ergonomia dos postos de trabalho;  Pontos de acumulação de stocks e pontos de estrangulamento do layout. Procure ainda identificar os pontos fracos do layout e dê sugestões quanto à resolução dos problemas identificados. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET ©
  • 68. 68 de 68 TRABALHO EM GRUPO 2: Procure desenhar o layout para uma das seguintes empresa de serviços:  Clinica de medicina geral;  Restaurante;  Centro de explicações;  Loja de roupas M/F. João Paulo Pinto, Gestão de Operações / ET © www.cltservices.net 936000079 mgt@cltservices.net