1. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Engenharia de Negócios
Just-in-Time
&
Operações Enxutas
Prof. Fernando Ferreira
2. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
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Introdução
Origens:
o Arrasada no pós-guerra, a indústria japonesa estava diante de um
ambiente de recursos muito escassos.
o A indústria automobilística japonesa, mesmo antes da 2ª Grande
Guerra, era muito menos competitiva que sua contraparte americana.
o Para sobreviver à ameaça americana, a indústria japonesa
precisaria eliminar desperdícios e multiplicar a produtividade por 10
em menos de 3 anos. Lançavam-se aí as sementes do Just in Time.
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Introdução
Origens:
o O Just in Time (JIT) surgiu no Japão por volta dos anos 1970,
sendo sua idéia básica creditada a Toyota Motor Company.
o Desde então, algumas expressões começaram a ser utilizadas para
explicar essa filosofia, tais como:
• Produção sem estoques
• Produção enxuta (lean production)
• Eliminação de Desperdícios
• Manufatura de fluxo contínuo.
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Problemas
Filas
Quebras
Entregas
atrasadas ou
defeituosas
Operadores
destreinados Retrabalho
Refugo
Ataque
seletivo aos
problemas
Estoques
Melhoria
contínua
Demanda instável
O JIT e a redução de estoques
Os estoques ocultam as ineficiências e desperdícios do sistema
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Empurrado
1. Disponibilidade do material
2. Presença da ordem no programa definida
a partir de previsões
3. Disponibilidade do equipamento
Demanda
Puxado:
1. Sinal vindo da demanda (quadro Kanban)
2. Disponibilidade do equipamento
3. Disponibilidade do material
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Na Filosofia JIT...
o Os fluxos de produção são “puxados” pela demanda, em vez de
“empurrados” pelas previsões.
o Os estoques devem ser reduzidos, pois ocupam espaços e
representam altos investimentos de capital.
o Os lotes de produção e de compra são reduzidos.
o Os erros são considerados evitáveis, assumindo
explicitamente a meta de eliminá-los por inteiro.
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Metas “inatingíveis” JIT
o Zero defeito
o Tempo zero de preparação
o Estoques zero
o Movimentação zero
o Quebras zero
o Lead time zero
o Lote unitário
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Custos
Tamanho do lote
Custo de estocar
Custo de pedir
Custo total
Lote Econômico
(Tamanho de lote
que minimiza custo
total)
Abordagem tradicional: determinação
passiva do tamanho dos lotes “econômicos”
L
DA C
CE
f
e
=
× ×2
Custos
Tamanho do lote
Custo de estocar
Custo de pedir
Custo total
Lote Econômico reduzido
Abordagem JIT:esforços contínuos na redução
do tamanho dos lotes.
L
DA C
CE
f
e
=
× ×2
Reduzir!
Filosofia JIT aplicada aos lotes de produção
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Na Filosofia JIT...
o Os operários diretos e indiretos possuem autonomia para tomar
de decisões e o papel destes na manutenção é ampliado.
o Organização e limpeza são essenciais.
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7 desperdícios
Os Desperdícios no Sistema
JIT
Eliminar desperdícios significa eliminar as que não agregam
valor à produção. Tipos:
o Super-produção
o Espera
o Transporte
o Processamento
o Movimento
o Produzir defeitos
o Estoques
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Fornecimento de materiais JIT
o Lotes reduzidos
o Recebimentos freqüentes e confiáveis
o Lead-times de fornecimento reduzidos
o Altos níveis de qualidade
o Redução da base de fornecedores
o Informações comerciais, de projeto e de produção
compartilhadas
o Redução de custos de aquisição
o Localização de fornecedores
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Kanban
o Cartões que operacionalizam o sistema JIT na fábrica,
disparando ordens de produção e de transporte.
Planejamento e Controle de Produção para JIT
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KT-C
KT-C
KT-B
KT-B
KT-A
Container vazio
Container com peças
1
2
Para o centro J-32
(produtor do
rotor tipo C)
Kanban – controle de produção JIT
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Centro de
produção
M-12
Centro de
produção
J-32
A B C D E
KT KP KT KP
A B C D E
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
Para a posição
da linha de
montagem,
usuária do rotor
3
4
5
6
Planejamento e Controle de Produção para JIT
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Centro de
produção
M-12
Centro de
produção
J-32
A B C D E
KT KP KT KP
A B C D E
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
7
8
9
10
11
Planejamento e Controle de Produção para JIT
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Kanban
o Esquema simplificado de um fluxo Kanban.
M-12 J-32 Linha
EE = Estoque de entrada
ES = Estoque de saída
Fluxo de material
Fluxo de kanbans de transporte
Fluxo de kanbans de produção
ESEE ESEE EE
Planejamento e Controle de Produção para JIT
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Projeto para manufatura JIT
o Nas empresas que adotam o JIT, o mercado-alvo é geralmente
limitado e as opções de produtos são igualmente limitadas.
Projeto do Sistema de Produção JIT
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Abordagem tradicional Abordagem JIT
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Abordagem tradicional Abordagem JIT
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Layout JIT
o Os objetivos almejados pelo sistema JIT implicam mudanças na
forma de arranjar os recursos produtivos na fábrica.
o O layout geralmente adotado é o celular, pelas vantagens de:
• Menos estoques de produtos em processo;
• Menores custos de movimentação de materiais;
• Menores lead times de produção;
• Melhor controle visual das operações;
• Menos trocas de ferramentas.
Projeto do Sistema de Produção JIT
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Lead Time
o A redução do lead time, o tempo entre a realização de um
pedido e a entrega deste, é essencial no alcance de
flexibilidade.
o Poucas são as atividades que agregam valor durante o lead
time.
Redução de Tempos Envolvidos no Processo
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Produto A
Módulo X
Componente Y
Produto B
Módulo X
Componente W
Produto C
Módulo X
Componente Z
Módulo X comum a várias estruturas de produtos
Utilização de módulos comuns
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Consciência
acentuada dos
problemas
Fluxo produtivo
restaurado,
agora com menos
recursos
Retirada
deliberada de
recursos (estoques
ou trabalhadores)
Ferramentas
da qualidade
total buscam
as causas raiz
Causas raiz
atacadas
Lógica da
Qualidade
Total
Lógica
JIT
JIT vs Qualidade total
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Identificação
da necessidade
do material
Material
disponível
para uso
Lead time
Espera em fila
Tramitação
da ordem
Preparação
do equipamento Movimentação
Processamento
Composição do lead-time
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração da Produção
e Operações. São Paulo: Editora Atlas. 1ª edição. 2004. Capítulo 19.