SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Engenharia de Negócios
Just-in-Time
&
Operações Enxutas
Prof. Fernando Ferreira
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Introdução
 Origens:
o Arrasada no pós-guerra, a indústria japonesa estava diante de um
ambiente de recursos muito escassos.
o A indústria automobilística japonesa, mesmo antes da 2ª Grande
Guerra, era muito menos competitiva que sua contraparte americana.
o Para sobreviver à ameaça americana, a indústria japonesa
precisaria eliminar desperdícios e multiplicar a produtividade por 10
em menos de 3 anos. Lançavam-se aí as sementes do Just in Time.
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Introdução
 Origens:
o O Just in Time (JIT) surgiu no Japão por volta dos anos 1970,
sendo sua idéia básica creditada a Toyota Motor Company.
o Desde então, algumas expressões começaram a ser utilizadas para
explicar essa filosofia, tais como:
• Produção sem estoques
• Produção enxuta (lean production)
• Eliminação de Desperdícios
• Manufatura de fluxo contínuo.
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Problemas
Filas
Quebras
Entregas
atrasadas ou
defeituosas
Operadores
destreinados Retrabalho
Refugo
Ataque
seletivo aos
problemas
Estoques
Melhoria
contínua
Demanda instável
O JIT e a redução de estoques
 Os estoques ocultam as ineficiências e desperdícios do sistema
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Empurrado
1. Disponibilidade do material
2. Presença da ordem no programa definida
a partir de previsões
3. Disponibilidade do equipamento
Demanda
Puxado:
1. Sinal vindo da demanda (quadro Kanban)
2. Disponibilidade do equipamento
3. Disponibilidade do material
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Na Filosofia JIT...
o Os fluxos de produção são “puxados” pela demanda, em vez de
“empurrados” pelas previsões.
o Os estoques devem ser reduzidos, pois ocupam espaços e
representam altos investimentos de capital.
o Os lotes de produção e de compra são reduzidos.
o Os erros são considerados evitáveis, assumindo
explicitamente a meta de eliminá-los por inteiro.
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Metas “inatingíveis” JIT
o Zero defeito
o Tempo zero de preparação
o Estoques zero
o Movimentação zero
o Quebras zero
o Lead time zero
o Lote unitário
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Custos
Tamanho do lote
Custo de estocar
Custo de pedir
Custo total
Lote Econômico
(Tamanho de lote
que minimiza custo
total)
Abordagem tradicional: determinação
passiva do tamanho dos lotes “econômicos”
L
DA C
CE
f
e
=
× ×2
Custos
Tamanho do lote
Custo de estocar
Custo de pedir
Custo total
Lote Econômico reduzido
Abordagem JIT:esforços contínuos na redução
do tamanho dos lotes.
L
DA C
CE
f
e
=
× ×2
Reduzir!
Filosofia JIT aplicada aos lotes de produção
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Na Filosofia JIT...
o Os operários diretos e indiretos possuem autonomia para tomar
de decisões e o papel destes na manutenção é ampliado.
o Organização e limpeza são essenciais.
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
7 desperdícios
Os Desperdícios no Sistema
JIT
 Eliminar desperdícios significa eliminar as que não agregam
valor à produção. Tipos:
o Super-produção
o Espera
o Transporte
o Processamento
o Movimento
o Produzir defeitos
o Estoques
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Fornecimento de materiais JIT
o Lotes reduzidos
o Recebimentos freqüentes e confiáveis
o Lead-times de fornecimento reduzidos
o Altos níveis de qualidade
o Redução da base de fornecedores
o Informações comerciais, de projeto e de produção
compartilhadas
o Redução de custos de aquisição
o Localização de fornecedores
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
 Kanban
o Cartões que operacionalizam o sistema JIT na fábrica,
disparando ordens de produção e de transporte.
Planejamento e Controle de Produção para JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
KT-C
KT-C
KT-B
KT-B
KT-A
Container vazio
Container com peças
1
2
Para o centro J-32
(produtor do
rotor tipo C)
Kanban – controle de produção JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Centro de
produção
M-12
Centro de
produção
J-32
A B C D E
KT KP KT KP
A B C D E
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
Para a posição
da linha de
montagem,
usuária do rotor
3
4
5
6
Planejamento e Controle de Produção para JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Centro de
produção
M-12
Centro de
produção
J-32
A B C D E
KT KP KT KP
A B C D E
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
Estoque de
entrada
Estoque de
saída
7
8
9
10
11
Planejamento e Controle de Produção para JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
 Kanban
o Esquema simplificado de um fluxo Kanban.
M-12 J-32 Linha
EE = Estoque de entrada
ES = Estoque de saída
Fluxo de material
Fluxo de kanbans de transporte
Fluxo de kanbans de produção
ESEE ESEE EE
Planejamento e Controle de Produção para JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
 Projeto para manufatura JIT
o Nas empresas que adotam o JIT, o mercado-alvo é geralmente
limitado e as opções de produtos são igualmente limitadas.
Projeto do Sistema de Produção JIT
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Abordagem tradicional Abordagem JIT
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Variedade
de
processos
Variedade de
produtos
Abordagem tradicional Abordagem JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
 Layout JIT
o Os objetivos almejados pelo sistema JIT implicam mudanças na
forma de arranjar os recursos produtivos na fábrica.
o O layout geralmente adotado é o celular, pelas vantagens de:
• Menos estoques de produtos em processo;
• Menores custos de movimentação de materiais;
• Menores lead times de produção;
• Melhor controle visual das operações;
• Menos trocas de ferramentas.
Projeto do Sistema de Produção JIT
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
 Lead Time
o A redução do lead time, o tempo entre a realização de um
pedido e a entrega deste, é essencial no alcance de
flexibilidade.
o Poucas são as atividades que agregam valor durante o lead
time.
Redução de Tempos Envolvidos no Processo
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Produto A
Módulo X
Componente Y
Produto B
Módulo X
Componente W
Produto C
Módulo X
Componente Z
Módulo X comum a várias estruturas de produtos
Utilização de módulos comuns
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Consciência
acentuada dos
problemas
Fluxo produtivo
restaurado,
agora com menos
recursos
Retirada
deliberada de
recursos (estoques
ou trabalhadores)
Ferramentas
da qualidade
total buscam
as causas raiz
Causas raiz
atacadas
Lógica da
Qualidade
Total
Lógica
JIT
JIT vs Qualidade total
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
Identificação
da necessidade
do material
Material
disponível
para uso
Lead time
Espera em fila
Tramitação
da ordem
Preparação
do equipamento Movimentação
Processamento
Composição do lead-time
Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira
55Just in TimeJust in Time
 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração da Produção
e Operações. São Paulo: Editora Atlas. 1ª edição. 2004. Capítulo 19.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)Eliana Celiven
 
Jit – just in time
Jit – just in timeJit – just in time
Jit – just in timetrainertek
 
Administração de Produção - Just in Time (JIT)
Administração de Produção - Just in Time (JIT)Administração de Produção - Just in Time (JIT)
Administração de Produção - Just in Time (JIT)douglas
 
Lean manufacturing slides
Lean manufacturing slidesLean manufacturing slides
Lean manufacturing slidesMoises Ribeiro
 
Unidade 7 - novas ferramentas de gestão
Unidade 7  - novas ferramentas de gestãoUnidade 7  - novas ferramentas de gestão
Unidade 7 - novas ferramentas de gestãoDaniel Moura
 
Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Geovana Pires Lima
 
Planejamento e controle da produção
Planejamento e controle da produçãoPlanejamento e controle da produção
Planejamento e controle da produçãoMarcus Leal
 
Mecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção PerdasMecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção PerdasUniversity
 

Mais procurados (12)

11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)11. módulo 6   just in time (lean manufacturing)
11. módulo 6 just in time (lean manufacturing)
 
Cadeiasdefornecimentos2006
Cadeiasdefornecimentos2006Cadeiasdefornecimentos2006
Cadeiasdefornecimentos2006
 
Jit – just in time
Jit – just in timeJit – just in time
Jit – just in time
 
MRP e JIT
MRP e JITMRP e JIT
MRP e JIT
 
Administração de Produção - Just in Time (JIT)
Administração de Produção - Just in Time (JIT)Administração de Produção - Just in Time (JIT)
Administração de Produção - Just in Time (JIT)
 
Aula 3 - Planejamento e Controle da Produção II
Aula 3 - Planejamento e Controle da Produção IIAula 3 - Planejamento e Controle da Produção II
Aula 3 - Planejamento e Controle da Produção II
 
Apresentação Takt Time
Apresentação Takt Time Apresentação Takt Time
Apresentação Takt Time
 
Lean manufacturing slides
Lean manufacturing slidesLean manufacturing slides
Lean manufacturing slides
 
Unidade 7 - novas ferramentas de gestão
Unidade 7  - novas ferramentas de gestãoUnidade 7  - novas ferramentas de gestão
Unidade 7 - novas ferramentas de gestão
 
Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção
 
Planejamento e controle da produção
Planejamento e controle da produçãoPlanejamento e controle da produção
Planejamento e controle da produção
 
Mecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção PerdasMecanismo da Função Produção Perdas
Mecanismo da Função Produção Perdas
 

Semelhante a Just in time 1

Semelhante a Just in time 1 (20)

Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfAula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
 
Aula 8 - Sistemas de Produção
Aula 8 - Sistemas de ProduçãoAula 8 - Sistemas de Produção
Aula 8 - Sistemas de Produção
 
Produção enxuta
Produção enxutaProdução enxuta
Produção enxuta
 
Organizacao das Operacoes
Organizacao das OperacoesOrganizacao das Operacoes
Organizacao das Operacoes
 
Aula 1 - Lean Manufaturing.pptx
Aula 1 - Lean Manufaturing.pptxAula 1 - Lean Manufaturing.pptx
Aula 1 - Lean Manufaturing.pptx
 
Unidade i mrp, mrpii, opt, cam, cim
Unidade i   mrp, mrpii, opt, cam, cimUnidade i   mrp, mrpii, opt, cam, cim
Unidade i mrp, mrpii, opt, cam, cim
 
Administração de Produção II
Administração de Produção IIAdministração de Produção II
Administração de Produção II
 
Apresentação SMED Single Minute Exchange of Die
Apresentação SMED Single Minute Exchange of DieApresentação SMED Single Minute Exchange of Die
Apresentação SMED Single Minute Exchange of Die
 
Just in-time-kaizen-shigeo-shingo
Just in-time-kaizen-shigeo-shingoJust in-time-kaizen-shigeo-shingo
Just in-time-kaizen-shigeo-shingo
 
3 IEP Gestão da Produção
3 IEP Gestão da Produção3 IEP Gestão da Produção
3 IEP Gestão da Produção
 
Pcp aula8
Pcp aula8Pcp aula8
Pcp aula8
 
Novas tecnologias
Novas tecnologiasNovas tecnologias
Novas tecnologias
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdfU2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
 
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
Administração de Produção - Layout/Arranjo FisicoAdministração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
 
A produtividade-no-chao-de-fabrica
A produtividade-no-chao-de-fabricaA produtividade-no-chao-de-fabrica
A produtividade-no-chao-de-fabrica
 
Lean Manufacturing Aula 2
Lean Manufacturing Aula 2Lean Manufacturing Aula 2
Lean Manufacturing Aula 2
 
Aula Uniopet 21 05-2019
Aula Uniopet 21 05-2019Aula Uniopet 21 05-2019
Aula Uniopet 21 05-2019
 
Ger proj 4_sofismappd_v1.0_semnsi
Ger proj 4_sofismappd_v1.0_semnsiGer proj 4_sofismappd_v1.0_semnsi
Ger proj 4_sofismappd_v1.0_semnsi
 
Just in Time
Just in TimeJust in Time
Just in Time
 

Último

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (6)

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

Just in time 1

  • 1. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Engenharia de Negócios Just-in-Time & Operações Enxutas Prof. Fernando Ferreira
  • 2. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Introdução  Origens: o Arrasada no pós-guerra, a indústria japonesa estava diante de um ambiente de recursos muito escassos. o A indústria automobilística japonesa, mesmo antes da 2ª Grande Guerra, era muito menos competitiva que sua contraparte americana. o Para sobreviver à ameaça americana, a indústria japonesa precisaria eliminar desperdícios e multiplicar a produtividade por 10 em menos de 3 anos. Lançavam-se aí as sementes do Just in Time.
  • 3. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Introdução  Origens: o O Just in Time (JIT) surgiu no Japão por volta dos anos 1970, sendo sua idéia básica creditada a Toyota Motor Company. o Desde então, algumas expressões começaram a ser utilizadas para explicar essa filosofia, tais como: • Produção sem estoques • Produção enxuta (lean production) • Eliminação de Desperdícios • Manufatura de fluxo contínuo.
  • 4. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Problemas Filas Quebras Entregas atrasadas ou defeituosas Operadores destreinados Retrabalho Refugo Ataque seletivo aos problemas Estoques Melhoria contínua Demanda instável O JIT e a redução de estoques  Os estoques ocultam as ineficiências e desperdícios do sistema
  • 5. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Empurrado 1. Disponibilidade do material 2. Presença da ordem no programa definida a partir de previsões 3. Disponibilidade do equipamento Demanda Puxado: 1. Sinal vindo da demanda (quadro Kanban) 2. Disponibilidade do equipamento 3. Disponibilidade do material
  • 6. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Na Filosofia JIT... o Os fluxos de produção são “puxados” pela demanda, em vez de “empurrados” pelas previsões. o Os estoques devem ser reduzidos, pois ocupam espaços e representam altos investimentos de capital. o Os lotes de produção e de compra são reduzidos. o Os erros são considerados evitáveis, assumindo explicitamente a meta de eliminá-los por inteiro.
  • 7. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Metas “inatingíveis” JIT o Zero defeito o Tempo zero de preparação o Estoques zero o Movimentação zero o Quebras zero o Lead time zero o Lote unitário
  • 8. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total) Abordagem tradicional: determinação passiva do tamanho dos lotes “econômicos” L DA C CE f e = × ×2 Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lote Econômico reduzido Abordagem JIT:esforços contínuos na redução do tamanho dos lotes. L DA C CE f e = × ×2 Reduzir! Filosofia JIT aplicada aos lotes de produção
  • 9. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Na Filosofia JIT... o Os operários diretos e indiretos possuem autonomia para tomar de decisões e o papel destes na manutenção é ampliado. o Organização e limpeza são essenciais.
  • 10. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time 7 desperdícios Os Desperdícios no Sistema JIT  Eliminar desperdícios significa eliminar as que não agregam valor à produção. Tipos: o Super-produção o Espera o Transporte o Processamento o Movimento o Produzir defeitos o Estoques
  • 11. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Fornecimento de materiais JIT o Lotes reduzidos o Recebimentos freqüentes e confiáveis o Lead-times de fornecimento reduzidos o Altos níveis de qualidade o Redução da base de fornecedores o Informações comerciais, de projeto e de produção compartilhadas o Redução de custos de aquisição o Localização de fornecedores
  • 12. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time  Kanban o Cartões que operacionalizam o sistema JIT na fábrica, disparando ordens de produção e de transporte. Planejamento e Controle de Produção para JIT
  • 13. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time KT-C KT-C KT-B KT-B KT-A Container vazio Container com peças 1 2 Para o centro J-32 (produtor do rotor tipo C) Kanban – controle de produção JIT
  • 14. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Centro de produção M-12 Centro de produção J-32 A B C D E KT KP KT KP A B C D E Estoque de entrada Estoque de saída Estoque de entrada Estoque de saída Para a posição da linha de montagem, usuária do rotor 3 4 5 6 Planejamento e Controle de Produção para JIT
  • 15. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Centro de produção M-12 Centro de produção J-32 A B C D E KT KP KT KP A B C D E Estoque de entrada Estoque de saída Estoque de entrada Estoque de saída 7 8 9 10 11 Planejamento e Controle de Produção para JIT
  • 16. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time  Kanban o Esquema simplificado de um fluxo Kanban. M-12 J-32 Linha EE = Estoque de entrada ES = Estoque de saída Fluxo de material Fluxo de kanbans de transporte Fluxo de kanbans de produção ESEE ESEE EE Planejamento e Controle de Produção para JIT
  • 17. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time  Projeto para manufatura JIT o Nas empresas que adotam o JIT, o mercado-alvo é geralmente limitado e as opções de produtos são igualmente limitadas. Projeto do Sistema de Produção JIT Variedade de produtos Variedade de processos Variedade de processos Variedade de produtos Variedade de processos Variedade de produtos Abordagem tradicional Abordagem JIT Variedade de produtos Variedade de processos Variedade de processos Variedade de produtos Variedade de processos Variedade de produtos Abordagem tradicional Abordagem JIT
  • 18. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time  Layout JIT o Os objetivos almejados pelo sistema JIT implicam mudanças na forma de arranjar os recursos produtivos na fábrica. o O layout geralmente adotado é o celular, pelas vantagens de: • Menos estoques de produtos em processo; • Menores custos de movimentação de materiais; • Menores lead times de produção; • Melhor controle visual das operações; • Menos trocas de ferramentas. Projeto do Sistema de Produção JIT
  • 19. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time  Lead Time o A redução do lead time, o tempo entre a realização de um pedido e a entrega deste, é essencial no alcance de flexibilidade. o Poucas são as atividades que agregam valor durante o lead time. Redução de Tempos Envolvidos no Processo
  • 20. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Produto A Módulo X Componente Y Produto B Módulo X Componente W Produto C Módulo X Componente Z Módulo X comum a várias estruturas de produtos Utilização de módulos comuns
  • 21. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Consciência acentuada dos problemas Fluxo produtivo restaurado, agora com menos recursos Retirada deliberada de recursos (estoques ou trabalhadores) Ferramentas da qualidade total buscam as causas raiz Causas raiz atacadas Lógica da Qualidade Total Lógica JIT JIT vs Qualidade total
  • 22. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time Identificação da necessidade do material Material disponível para uso Lead time Espera em fila Tramitação da ordem Preparação do equipamento Movimentação Processamento Composição do lead-time
  • 23. Engenharia de Negócios – Professor Fernando Ferreira 55Just in TimeJust in Time  BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Editora Atlas. 1ª edição. 2004. Capítulo 19.