O USO PEDAGÓGICO DA SALA DE INFORMÁTICA DA ESCOLA
Desde o início da década de noventa alguns governos vêm investindo continuamente no aparelhamento das escolas públicas com a implantação de Salas de Informática, também chamadas de Laboratórios de Informática dentre outras denominações. No mesmo período as escolas particulares também começaram a investir pesadamente na montagem dessas salas e em equipamentos de multimídia, como datashows e telões.
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Histórico da sala de informática na e e prof chavesIdelma
O documento relata a história do laboratório de informática da Escola Estadual Professor Chaves em Uberaba-MG desde sua criação em 2006. Inicialmente o laboratório enfrentou problemas como pouca demanda e equipamentos obsoletos, mas melhorou nos anos seguintes após investimentos em capacitação de professores e projetos de incentivo ao uso do laboratório. Atualmente o laboratório continua funcionando e mais alunos querem participar dos cursos com a chegada de novos equipamentos.
Professor chaves - histórico do lab de informáticaIdelma
O documento descreve a evolução do uso da sala de informática e dos cursos de tecnologia de uma escola estadual ao longo dos anos, desde sua inauguração com pouca procura até se tornar premiada com o apoio de um projeto desenvolvido por dois professores. Apesar de desafios iniciais como equipamentos lentos, hoje em dia mais alunos querem participar dos cursos graças a uma nova estrutura e internet mais rápida.
O documento descreve a evolução do uso da sala de informática e dos cursos de tecnologia em uma escola ao longo dos anos, desde os desafios iniciais com equipamentos lentos e problemas de conexão até conquistas como prêmios em concursos e alunos que encontraram emprego na área. Relatos de alunos, professores e funcionários demonstram os benefícios dos cursos para a pesquisa escolar e futuro profissional. Novos equipamentos doados e melhoria na internet são esperados para aumentar a participação nos cursos.
Tecnologias digitais para a sala de aula: introdução ao temarosemaralopes
Este documento apresenta três módulos sobre tecnologias digitais na sala de aula. O Módulo 1 discute o que são tecnologias e como elas evoluíram ao longo do tempo. O Módulo 2 aborda modos de utilização de tecnologias pedagógicas e desafios de integração na prática docente. O Módulo 3 trata de tecnologias da Web 2.0, softwares educacionais e o potencial pedagógico das tecnologias digitais.
O documento argumenta que computadores não devem ser usados no ensino escolar porque eles não podem substituir professores humanos, não promovem interação social e podem levar a comportamentos indesejáveis como indisciplina e falta de empatia. O autor defende que a mudança no sistema educacional deve ser humana, não tecnológica.
O documento apresenta argumentos contrários ao uso indiscriminado de computadores na educação básica no Brasil, apontando que: (1) aprender a usar computadores não é tão necessário quanto se pensa, já que eles se tornaram autoexplicativos; (2) o acesso a computadores pode ser discriminatório; (3) em muitos casos, computadores podem desviar a atenção dos alunos e mecanizar o aprendizado.
Diferentes Usos Do Computador Na Escolaguestbf0b0e
O documento discute diferentes usos do computador na educação, incluindo: (1) ensino de computação, onde o computador é o objeto de estudo; (2) ensino através do computador, onde o computador é usado para ensinar sobre outros assuntos; e (3) uso do computador como ferramenta educacional, onde ele complementa o ensino.
Este documento discute as diretrizes para o uso de mídias sociais na escola. Ele reconhece que a realidade atual é de computadores ultrapassados e proibição do uso de celulares, mas defende que as mídias sociais devem ser vistas como aliadas e não ameaças. Ele propõe diretrizes como percepção, integração, planejamento e criatividade para guiar o uso das mídias sociais em sala de aula.
Histórico da sala de informática na e e prof chavesIdelma
O documento relata a história do laboratório de informática da Escola Estadual Professor Chaves em Uberaba-MG desde sua criação em 2006. Inicialmente o laboratório enfrentou problemas como pouca demanda e equipamentos obsoletos, mas melhorou nos anos seguintes após investimentos em capacitação de professores e projetos de incentivo ao uso do laboratório. Atualmente o laboratório continua funcionando e mais alunos querem participar dos cursos com a chegada de novos equipamentos.
Professor chaves - histórico do lab de informáticaIdelma
O documento descreve a evolução do uso da sala de informática e dos cursos de tecnologia de uma escola estadual ao longo dos anos, desde sua inauguração com pouca procura até se tornar premiada com o apoio de um projeto desenvolvido por dois professores. Apesar de desafios iniciais como equipamentos lentos, hoje em dia mais alunos querem participar dos cursos graças a uma nova estrutura e internet mais rápida.
O documento descreve a evolução do uso da sala de informática e dos cursos de tecnologia em uma escola ao longo dos anos, desde os desafios iniciais com equipamentos lentos e problemas de conexão até conquistas como prêmios em concursos e alunos que encontraram emprego na área. Relatos de alunos, professores e funcionários demonstram os benefícios dos cursos para a pesquisa escolar e futuro profissional. Novos equipamentos doados e melhoria na internet são esperados para aumentar a participação nos cursos.
Tecnologias digitais para a sala de aula: introdução ao temarosemaralopes
Este documento apresenta três módulos sobre tecnologias digitais na sala de aula. O Módulo 1 discute o que são tecnologias e como elas evoluíram ao longo do tempo. O Módulo 2 aborda modos de utilização de tecnologias pedagógicas e desafios de integração na prática docente. O Módulo 3 trata de tecnologias da Web 2.0, softwares educacionais e o potencial pedagógico das tecnologias digitais.
O documento argumenta que computadores não devem ser usados no ensino escolar porque eles não podem substituir professores humanos, não promovem interação social e podem levar a comportamentos indesejáveis como indisciplina e falta de empatia. O autor defende que a mudança no sistema educacional deve ser humana, não tecnológica.
O documento apresenta argumentos contrários ao uso indiscriminado de computadores na educação básica no Brasil, apontando que: (1) aprender a usar computadores não é tão necessário quanto se pensa, já que eles se tornaram autoexplicativos; (2) o acesso a computadores pode ser discriminatório; (3) em muitos casos, computadores podem desviar a atenção dos alunos e mecanizar o aprendizado.
Diferentes Usos Do Computador Na Escolaguestbf0b0e
O documento discute diferentes usos do computador na educação, incluindo: (1) ensino de computação, onde o computador é o objeto de estudo; (2) ensino através do computador, onde o computador é usado para ensinar sobre outros assuntos; e (3) uso do computador como ferramenta educacional, onde ele complementa o ensino.
Este documento discute as diretrizes para o uso de mídias sociais na escola. Ele reconhece que a realidade atual é de computadores ultrapassados e proibição do uso de celulares, mas defende que as mídias sociais devem ser vistas como aliadas e não ameaças. Ele propõe diretrizes como percepção, integração, planejamento e criatividade para guiar o uso das mídias sociais em sala de aula.
O relatório descreve a ambientação de alunos de três turmas com o laptop do Projeto UCA. Os alunos demonstraram dificuldades com a lentidão do sistema e pouca familiaridade com computadores. As atividades planejadas não puderam ser concluídas devido ao nível de habilidade dos alunos. É necessário mais tempo de contato com os laptops e treinamento dos professores para um melhor uso pedagógico.
O documento descreve o uso da tecnologia no Colégio Graham Bell, localizado em Maracanã. O colégio possui 3 laboratórios de informática utilizados por todas as disciplinas. Os alunos e professores usam redes sociais para comunicação e trabalho colaborativo. O controle do uso das redes se dá por meio de esclarecimento, não proibição.
O documento discute o papel crescente dos computadores na educação. Afirma que os computadores podem ser uma ferramenta auxiliar para a educação, especialmente para reduzir evasão e repetência, mas também reconhece que as escolas brasileiras enfrentam falta de recursos. Argumenta que a informática deve ser usada para apoiar o processo de aprendizagem, não como um fim em si mesma, e que isso requer mudanças no currículo e nos métodos de ensino.
O Laboratório de Informática Educacional (LIED) da Escola Estadual Norberto Schwantes tem como objetivo utilizar o computador como ferramenta de apoio às disciplinas lecionadas e preparar os alunos para uma sociedade informatizada, oferecendo treinamentos aos professores e acesso aos alunos. O laboratório conta com dez computadores em rede e internet, atendendo alunos e professores de 40 horas por semana.
O documento descreve uma entrevista com a coordenadora pedagógica e uma professora de uma escola sobre o uso da informática na educação. A coordenadora explica que os professores usam principalmente programas gratuitos e a internet, mas que falta formação adequada. A professora entrevistada diz que começou a usar mais a tecnologia em sala de aula e que isso melhorou seu método de ensino.
O documento discute como as TICs podem melhorar os processos de ensino e aprendizagem ao aprimorar habilidades de pesquisa, análise e pensamento crítico, bem como promover a cidadania ativa. Também aborda como as TICs podem poupar tempo e espaço, e como a internet pode ser usada como uma biblioteca online e plataforma para compartilhar conhecimento.
Ferramentas de interação em ambientes educacionais mediados por computadorAlex Primo
Este trabalho apresenta uma discussão sobre interação mediada por computador. Para tal discussão, sugere-se dois tipos de interação: mútua e reativa. A partir dessa tipologia, analisa-se o potencial interativo de diferentes ferramentas utilizadas pela Informática Educativa, como e-mail, lista de discussão, chat, ICQ, fórum, site, entre outras. Discute-se também a importância na valorização do trabalho cooperativo e da
discussão na Educação à Distância.
O documento discute os argumentos de Papert e Oppenheimer a favor da introdução precoce de computadores na educação infantil. O autor critica esses argumentos, alegando que o uso excessivo de computadores pode prejudicar o desenvolvimento das crianças ao adultizá-las prematuramente e reduzir a interação social. A conclusão é que as crianças devem ter uma infância simples e que os computadores devem ser introduzidos somente no ensino médio.
O documento discute como as escolas brasileiras podem usar computadores de forma adequada para modernizar a educação. Inicialmente, o processo de informatização nas escolas brasileiras ocorreu de forma mais tímida do que em outros países. No entanto, os desafios dos professores em usar essa nova tecnologia foram os mesmos. O documento lista várias formas como os computadores podem ser usados em sala de aula e conclui que a escola deve promover a inclusão digital dos alunos para modernizar a educação.
Técnicas e práticas educativas - TecnófoboArthurDuran
O documento discute os pontos negativos do uso excessivo de computadores na educação de crianças. Aponta que computadores podem prejudicar a criatividade, saúde física e mental de crianças ao invés de facilitar a aprendizagem. Defende que uma educação humana baseada em princípios de respeito não deve ser mediada por máquinas.
O documento discute como o uso do computador na sala de aula pode modificar o processo de ensino-aprendizagem. Ele destaca que o computador deve ser utilizado para apresentar e aprofundar conteúdos curriculares, e não apenas para ensinar programas de informática. Além disso, o documento fornece dicas sobre como planejar e conduzir aulas com o uso do computador de forma a promover a interação entre alunos e o desenvolvimento integral dos estudantes.
O documento discute os prós e contras de disponibilizar computadores para alunos em todas as escolas. A autora argumenta que as crianças e adolescentes não estão preparados para usar computadores de forma adequada e responsável, e que isso pode prejudicar seu aprendizado e desenvolvimento social. Além disso, nem todos os professores estão capacitados para integrar tecnologia em suas aulas, e muitos alunos não têm acesso a computadores fora da escola.
Este documento resume uma pesquisa de mestrado sobre o uso de blogs em uma escola pública municipal brasileira. Resume como o blog da escola foi criado em 2004 e se tornou um recurso adicional nas aulas de informática. Também discute como os blogs podem ser usados para reflexão sobre a gestão escolar e como as tecnologias estão mudando o ambiente de aprendizagem.
O documento discute os impactos da computação na educação. A computação revolucionou a educação por sua capacidade de "ensinar" de forma interativa e a baixo custo. No entanto, alguns professores temem ser substituídos e alguns são céticos sobre as mudanças no modelo pedagógico e no contato aluno-professor. Por outro lado, otimistas acreditam que a computação fará parte da vida dos alunos e a escola deve lidar com essa tecnologia de forma crítica e integrada, não apenas como disciplina isolada.
O documento discute o uso de tecnologias nas escolas. Afirma que as tecnologias são usadas de forma arcaica e consumível, não contemplando produção e compartilhamento de conhecimento. Poucos professores usam a tecnologia de forma inovadora. Há também resistência dos professores e dificuldades de acesso a equipamentos. Isso faz com que os alunos se sintam desmotivados.
O documento discute os perigos do uso de computadores na educação de crianças. Afirma que computadores podem prejudicar o desenvolvimento infantil ao forçar pensamento lógico prematuro, reduzir a criatividade e a imaginação, e induzir comportamentos obsessivos. Também argumenta que computadores não são necessários para o futuro profissional e que métodos tradicionais de ensino são mais benéficos para o aprendizado e desenvolvimento de crianças.
Este documento resume as entrevistas com dois oradores no segundo dia de um congresso sobre ferramentas Web 2.0 e ensino. Um orador acredita que as TIC podem desenvolver afectividades e relacionamentos apesar da falta de presença física no ensino à distância. O outro orador discute os pontos positivos e negativos do ensino presencial e à distância, concluindo que ambos podem ser vantajosos se bem implementados.
O documento discute as maneiras como o computador pode ser utilizado na educação, incluindo instrução programada, simulações e jogos, aprendizagem por descoberta e pacotes aplicativos. Também aborda os benefícios potenciais do uso do computador na educação, como melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar, ao mesmo tempo em que reconhece que não é uma "panacéia" e requer mudanças pedagógicas.
O documento resume os argumentos contra a introdução de computadores nas salas de aula. A autora afirma que os alunos usariam os computadores para sair do ambiente de aprendizagem e entrar em redes sociais, em vez de aprender. Além disso, a tecnologia traria tensão em vez de aprendizado e tornaria o ensino menos humano, já que as máquinas não podem sentir amor. A conclusão é que computadores na escola só prejudicariam os alunos e professores.
O documento discute os problemas do uso de computadores no ambiente escolar, argumentando que eles podem distrair os alunos e incentivar o plágio ao invés do aprendizado real. A implantação de computadores não é tão importante para a escola quanto melhorias como novas carteiras ou livros, que podem melhorar diretamente o aprendizado. O documento conclui que as tecnologias não valem a pena na escola pois formam alunos menos interessados em aprender.
O documento discute o uso de computadores na escola. Aponta preocupações dos professores em serem substituídos e a necessidade de atualização. Também aborda desafios estruturais como acesso restrito dos alunos, e metodológicos como o uso ainda insipiente nas práticas pedagógicas. Defende que as tecnologias podem ser usadas de forma construtiva para melhorar o aprendizado, cabendo aos professores se prepararem para ensinar na era digital.
O documento discute o uso de computadores na sala de aula. Ele explica que computadores podem ser ferramentas úteis de aprendizagem se usados corretamente e com uma perspectiva pedagógica, permitindo que os alunos acessem conhecimento e construam o próprio aprendizado. No entanto, alerta que as máquinas não substituirão os professores e que o foco deve ser usar a tecnologia para apoiar o ensino, não apenas treinar alunos no uso de computadores.
O relatório descreve a ambientação de alunos de três turmas com o laptop do Projeto UCA. Os alunos demonstraram dificuldades com a lentidão do sistema e pouca familiaridade com computadores. As atividades planejadas não puderam ser concluídas devido ao nível de habilidade dos alunos. É necessário mais tempo de contato com os laptops e treinamento dos professores para um melhor uso pedagógico.
O documento descreve o uso da tecnologia no Colégio Graham Bell, localizado em Maracanã. O colégio possui 3 laboratórios de informática utilizados por todas as disciplinas. Os alunos e professores usam redes sociais para comunicação e trabalho colaborativo. O controle do uso das redes se dá por meio de esclarecimento, não proibição.
O documento discute o papel crescente dos computadores na educação. Afirma que os computadores podem ser uma ferramenta auxiliar para a educação, especialmente para reduzir evasão e repetência, mas também reconhece que as escolas brasileiras enfrentam falta de recursos. Argumenta que a informática deve ser usada para apoiar o processo de aprendizagem, não como um fim em si mesma, e que isso requer mudanças no currículo e nos métodos de ensino.
O Laboratório de Informática Educacional (LIED) da Escola Estadual Norberto Schwantes tem como objetivo utilizar o computador como ferramenta de apoio às disciplinas lecionadas e preparar os alunos para uma sociedade informatizada, oferecendo treinamentos aos professores e acesso aos alunos. O laboratório conta com dez computadores em rede e internet, atendendo alunos e professores de 40 horas por semana.
O documento descreve uma entrevista com a coordenadora pedagógica e uma professora de uma escola sobre o uso da informática na educação. A coordenadora explica que os professores usam principalmente programas gratuitos e a internet, mas que falta formação adequada. A professora entrevistada diz que começou a usar mais a tecnologia em sala de aula e que isso melhorou seu método de ensino.
O documento discute como as TICs podem melhorar os processos de ensino e aprendizagem ao aprimorar habilidades de pesquisa, análise e pensamento crítico, bem como promover a cidadania ativa. Também aborda como as TICs podem poupar tempo e espaço, e como a internet pode ser usada como uma biblioteca online e plataforma para compartilhar conhecimento.
Ferramentas de interação em ambientes educacionais mediados por computadorAlex Primo
Este trabalho apresenta uma discussão sobre interação mediada por computador. Para tal discussão, sugere-se dois tipos de interação: mútua e reativa. A partir dessa tipologia, analisa-se o potencial interativo de diferentes ferramentas utilizadas pela Informática Educativa, como e-mail, lista de discussão, chat, ICQ, fórum, site, entre outras. Discute-se também a importância na valorização do trabalho cooperativo e da
discussão na Educação à Distância.
O documento discute os argumentos de Papert e Oppenheimer a favor da introdução precoce de computadores na educação infantil. O autor critica esses argumentos, alegando que o uso excessivo de computadores pode prejudicar o desenvolvimento das crianças ao adultizá-las prematuramente e reduzir a interação social. A conclusão é que as crianças devem ter uma infância simples e que os computadores devem ser introduzidos somente no ensino médio.
O documento discute como as escolas brasileiras podem usar computadores de forma adequada para modernizar a educação. Inicialmente, o processo de informatização nas escolas brasileiras ocorreu de forma mais tímida do que em outros países. No entanto, os desafios dos professores em usar essa nova tecnologia foram os mesmos. O documento lista várias formas como os computadores podem ser usados em sala de aula e conclui que a escola deve promover a inclusão digital dos alunos para modernizar a educação.
Técnicas e práticas educativas - TecnófoboArthurDuran
O documento discute os pontos negativos do uso excessivo de computadores na educação de crianças. Aponta que computadores podem prejudicar a criatividade, saúde física e mental de crianças ao invés de facilitar a aprendizagem. Defende que uma educação humana baseada em princípios de respeito não deve ser mediada por máquinas.
O documento discute como o uso do computador na sala de aula pode modificar o processo de ensino-aprendizagem. Ele destaca que o computador deve ser utilizado para apresentar e aprofundar conteúdos curriculares, e não apenas para ensinar programas de informática. Além disso, o documento fornece dicas sobre como planejar e conduzir aulas com o uso do computador de forma a promover a interação entre alunos e o desenvolvimento integral dos estudantes.
O documento discute os prós e contras de disponibilizar computadores para alunos em todas as escolas. A autora argumenta que as crianças e adolescentes não estão preparados para usar computadores de forma adequada e responsável, e que isso pode prejudicar seu aprendizado e desenvolvimento social. Além disso, nem todos os professores estão capacitados para integrar tecnologia em suas aulas, e muitos alunos não têm acesso a computadores fora da escola.
Este documento resume uma pesquisa de mestrado sobre o uso de blogs em uma escola pública municipal brasileira. Resume como o blog da escola foi criado em 2004 e se tornou um recurso adicional nas aulas de informática. Também discute como os blogs podem ser usados para reflexão sobre a gestão escolar e como as tecnologias estão mudando o ambiente de aprendizagem.
O documento discute os impactos da computação na educação. A computação revolucionou a educação por sua capacidade de "ensinar" de forma interativa e a baixo custo. No entanto, alguns professores temem ser substituídos e alguns são céticos sobre as mudanças no modelo pedagógico e no contato aluno-professor. Por outro lado, otimistas acreditam que a computação fará parte da vida dos alunos e a escola deve lidar com essa tecnologia de forma crítica e integrada, não apenas como disciplina isolada.
O documento discute o uso de tecnologias nas escolas. Afirma que as tecnologias são usadas de forma arcaica e consumível, não contemplando produção e compartilhamento de conhecimento. Poucos professores usam a tecnologia de forma inovadora. Há também resistência dos professores e dificuldades de acesso a equipamentos. Isso faz com que os alunos se sintam desmotivados.
O documento discute os perigos do uso de computadores na educação de crianças. Afirma que computadores podem prejudicar o desenvolvimento infantil ao forçar pensamento lógico prematuro, reduzir a criatividade e a imaginação, e induzir comportamentos obsessivos. Também argumenta que computadores não são necessários para o futuro profissional e que métodos tradicionais de ensino são mais benéficos para o aprendizado e desenvolvimento de crianças.
Este documento resume as entrevistas com dois oradores no segundo dia de um congresso sobre ferramentas Web 2.0 e ensino. Um orador acredita que as TIC podem desenvolver afectividades e relacionamentos apesar da falta de presença física no ensino à distância. O outro orador discute os pontos positivos e negativos do ensino presencial e à distância, concluindo que ambos podem ser vantajosos se bem implementados.
O documento discute as maneiras como o computador pode ser utilizado na educação, incluindo instrução programada, simulações e jogos, aprendizagem por descoberta e pacotes aplicativos. Também aborda os benefícios potenciais do uso do computador na educação, como melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar, ao mesmo tempo em que reconhece que não é uma "panacéia" e requer mudanças pedagógicas.
O documento resume os argumentos contra a introdução de computadores nas salas de aula. A autora afirma que os alunos usariam os computadores para sair do ambiente de aprendizagem e entrar em redes sociais, em vez de aprender. Além disso, a tecnologia traria tensão em vez de aprendizado e tornaria o ensino menos humano, já que as máquinas não podem sentir amor. A conclusão é que computadores na escola só prejudicariam os alunos e professores.
O documento discute os problemas do uso de computadores no ambiente escolar, argumentando que eles podem distrair os alunos e incentivar o plágio ao invés do aprendizado real. A implantação de computadores não é tão importante para a escola quanto melhorias como novas carteiras ou livros, que podem melhorar diretamente o aprendizado. O documento conclui que as tecnologias não valem a pena na escola pois formam alunos menos interessados em aprender.
O documento discute o uso de computadores na escola. Aponta preocupações dos professores em serem substituídos e a necessidade de atualização. Também aborda desafios estruturais como acesso restrito dos alunos, e metodológicos como o uso ainda insipiente nas práticas pedagógicas. Defende que as tecnologias podem ser usadas de forma construtiva para melhorar o aprendizado, cabendo aos professores se prepararem para ensinar na era digital.
O documento discute o uso de computadores na sala de aula. Ele explica que computadores podem ser ferramentas úteis de aprendizagem se usados corretamente e com uma perspectiva pedagógica, permitindo que os alunos acessem conhecimento e construam o próprio aprendizado. No entanto, alerta que as máquinas não substituirão os professores e que o foco deve ser usar a tecnologia para apoiar o ensino, não apenas treinar alunos no uso de computadores.
O documento defende o uso de tecnologias como celulares nas escolas para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais significativo e empolgante para os alunos. Apesar da resistência de alguns professores e da necessidade de mudanças, o celular já faz parte da vida dos estudantes e pode ser usado como ferramenta pedagógica se planejado corretamente pelo professor.
O documento resume uma pesquisa sobre como inserir a informática na educação de forma a apoiar o ensino de todas as disciplinas. Inclui entrevistas com duas professoras que discutem como usam computadores em suas aulas e os desafios em suas escolas para uma alfabetização digital efetiva.
As escolas estão atrasadas no uso de tecnologia na educação. Muitas têm medo de usar tecnologia com os alunos e proíbem o uso de celulares. Isso já ocorre em alguns estados brasileiros. Embora a tecnologia possa ser útil com redes sociais educacionais, as escolas não estão preparadas para recebê-la e faltam profissionais qualificados. É necessário software para bloquear sites não educativos e professores interessantes para que os alunos não percam o interesse.
O documento discute o uso de computadores nas escolas, argumentando que pode ser um recurso pedagógico útil se usado de forma inteligente e competente pelos professores. Também destaca que os recursos financeiros serão limitados, então os educadores precisam tomar decisões informadas sobre como o computador pode auxiliar no processo de aprendizagem.
O documento discute o potencial do uso de computadores na educação escolar. Ele destaca que os computadores podem ser uma ferramenta poderosa se usados com inteligência e competência pelos professores, e que as escolas precisam tomar decisões informadas sobre como alocar recursos limitados. Ele também ressalta que a informática educativa deve ser usada para apoiar o processo de construção do conhecimento, e não como um fim em si mesma.
O documento discute como a tecnologia, como celulares e internet, pode ser usada como uma ferramenta educacional valiosa nas escolas. Ele lista vantagens como permitir que alunos criem projetos educativos e facilite pesquisas, e argumenta que proibir aparelhos tecnológicos nas salas de aula só aumenta o desejo de usá-los. A conclusão é que a tecnologia deve ser vista como um recurso importante se usado corretamente sob a mediação de professores.
Este documento discute as dificuldades na inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como instrumento de aprendizagem no ensino público brasileiro. Aponta que os principais desafios incluem: 1) a falta de formação adequada de professores para usar as TICs, 2) as limitações de acesso à internet em muitas escolas públicas, especialmente nas áreas rurais, e 3) a necessidade de reconstruir os currículos escolares para incorporar melhor o uso pedagógico das TICs.
O documento discute como a informática pode ser usada para apoiar a educação. Ele descreve a informática educativa como um instrumento adicional para os professores usarem em suas salas de aula para simular situações e apoiar a compreensão dos alunos. Também discute como o computador pode se tornar uma poderosa ferramenta pedagógica se houver mudanças no currículo e nos métodos didáticos.
O tecnófilo tecnologia e praticas educativashelvecioalex
O documento discute várias maneiras de usar computadores na educação, incluindo: (1) como ferramenta de apoio para professores, (2) como meio para estudantes construírem conhecimento ativamente, e (3) como forma de democratizar o acesso à informação. O documento também aborda críticas ao uso de computadores na educação e como esses desafios podem ser superados.
1) O documento discute a importância da implementação de computadores nas escolas brasileiras nos anos 1980 e as críticas a essa proposta.
2) Ele descreve a história do uso de computadores na educação no Brasil desde a criação de uma secretaria especial em 1980 e seminários sobre o tema.
3) Defensores argumentam que computadores podem melhorar o ensino e que saber usar computadores será tão importante quanto alfabetização, enquanto críticos dizem que outros problemas educacionais são mais urgentes.
1. O documento discute a inclusão digital como uma alternativa educacional e social para os alunos da Escola Municipal Celso Alves de Araújo em Cedro, Ceará.
2. Foi realizada uma pesquisa com os alunos do 6o ao 9o ano que mostrou que os alunos do 8o ano tem maior dificuldade em manusear computadores.
3. O projeto visa desenvolver atividades de computação básica e produção acadêmica usando programas computacionais para auxiliar os alunos do 8o ano da escola.
O documento discute os desafios do uso de tecnologia como computadores e celulares na educação brasileira. A falta de preparo dos professores, além da ausência de estudos sobre os impactos do uso de computadores, mostram que as escolas não estão prontas para a tecnologia. Estudos indicam que a proibição de celulares melhora o desempenho acadêmico, e seu uso compulsivo pode causar vício e atrasar o desenvolvimento cognitivo. O documento conclui que a tecnologia está distante da sala de aula devido a
O documento apresenta argumentos contra o uso de computadores na escola, incluindo: (1) é mais importante melhorar os aspectos educacionais do que focar apenas no aspecto tecnológico, (2) pode haver desumanização do professor se o computador substitui-lo, (3) pode haver dificuldade de adaptação à nova abordagem educacional.
O documento discute as vantagens do uso da tecnologia nas escolas, argumentando que pode melhorar o ensino e a aprendizagem quando usada de forma adequada para apoiar os professores e estimular os alunos, e não apenas para aulas de informática. Também ressalta a importância de reformular os currículos para aproveitar melhor os recursos educacionais da tecnologia.
O documento discute as vantagens do uso da tecnologia nas escolas, argumentando que pode melhorar o ensino e a aprendizagem quando usada de forma adequada e significativa como uma ferramenta pedagógica, e não apenas para aulas de computação. Também destaca a importância de reformular o currículo e os métodos para aproveitar plenamente o potencial da tecnologia.
O documento discute o papel da tecnologia na educação. Afirma que o computador pode ser uma ferramenta auxiliar no ensino para diminuir carências e evasão escolar, mas também apresenta críticas sobre seu uso, como efeitos negativos ou não ser prioridade no Brasil. Também explica como o computador pode apoiar a instrução, simulações e aprendizagem, com o professor usando esses recursos. O desafio é integrar essa nova realidade tecnológica na sala de aula de forma significativa.
O documento discute o papel da tecnologia na educação. Afirma que o computador pode ser uma ferramenta auxiliar no ensino, permitindo simulações e aprendizagem interativa. Também reconhece críticas sobre seu uso prematuro no Brasil devido às condições educacionais. Defende que a informática educativa usa a tecnologia como suporte ao professor para explorar novas formas de ensinar.
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O documento discute o uso do computador na educação, especificamente a Informática Educativa. Ele descreve como a Informática Educativa usa o computador como uma ferramenta pedagógica auxiliar no processo de construção do conhecimento, ao invés de ensinar sobre computação. Também discute como a Informática Educativa pode melhorar a aprendizagem dos alunos ao torná-los mais ativos no processo, ao invés de serem meros receptores de informações.
O documento discute a introdução de novas tecnologias nas salas de aula, como quadros interativos e notebooks, para adequar o ambiente escolar à realidade tecnológica atual e às preferências dos alunos. Especialistas afirmam que as novas ferramentas podem melhorar o ensino se usadas de forma pedagogicamente correta, mas os professores precisam ser capacitados para isso. Algumas instituições já começaram a implementar soluções tecnológicas avançadas em salas de aula.
Tecnologia e Educação: As Mídias na Prática DocenteRichard Reinaldo
O livro discute como as transformações tecnológicas afetaram a educação e as relações humanas, e propõe que as tecnologias sejam usadas de forma reflexiva e crítica na sala de aula. Vários autores refletem sobre como preparar estudantes e professores para esse mundo digital, e sugerem que as mídias sejam objetos de estudo para desenvolver responsabilidade e compreensão crítica.
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1) O documento discute as rotinas na educação infantil e como elas podem ser compreendidas não como conceitos antagônicos, mas como parte de uma rede complexa de práticas educacionais.
2) A autora analisa como as pedagogias da educação infantil historicamente foram concebidas em oposições binárias e como estudos mais recentes têm buscado entendê-las de forma mais complexa.
3) As rotinas desempenham um papel estruturante na construção da subjetividade das crianças e dos adultos nas instituições educ
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Este documento discute a educação e tecnologia em uma perspectiva histórico-cultural. Ele explica que as tecnologias são construções sociais que evoluem ao longo do tempo e são influenciadas por fatores econômicos e culturais. Também discute como as novas tecnologias podem ser usadas na educação para melhorar a qualidade do ensino, desde que sejam compreendidas em seu contexto histórico e usem uma abordagem crítica e não competitiva.
Os estudos mostraram que o uso de laptops nas salas de aula trouxe mudanças na gestão das aulas e dos conteúdos, como a necessidade de maior movimentação dos alunos para troca de informações e alterações no uso do espaço e gestão do tempo. Os professores passaram a usar mais recursos digitais para auxiliar em aulas expositivas e propor exercícios, mas em muitos casos os recursos são usados para atividades que poderiam ser feitas sem a tecnologia, devido à falta de formação adequada.
O documento discute como incentivar o gosto pela leitura literária nos estudantes, propondo estratégias como ler, comentar e trocar livros frequentemente. Também destaca a importância de alternar entre ler histórias para os alunos e contá-las de forma interativa.
O documento discute estratégias para alfabetização de crianças nos primeiros anos de escola. Aborda questões como quando começar a ensinar escrita, como lidar com níveis diferentes de conhecimento e a importância de expor crianças a diversos gêneros textuais desde cedo. Oferece recomendações como tornar a sala de aula um ambiente estimulante, usar grupos heterogêneos e ler para as crianças diariamente.
O documento discute a evolução histórica do uso da informática na educação no Brasil desde os anos 1980, as diferentes estratégias de uso de computadores na educação e os desafios atuais da integração da informática na educação.
O uso dos Computadores e da Internet nas Escolas Públicas de Capitais Brasile...Richard Reinaldo
No relatório de Estudos e Pesquisas educacionais da Fundação Victor Civita sobre o uso da internet nas escolas publica o documento nos trás uma serie de dados e informações sobre o uso da tecnologia na área da Educação.
Cada item apresenta uma série de Propostas bem interessantes em bem detalhadas, no qual valem a pena estarem sendo conferidos, todos que buscam intender um pouco mais sobre o tema
No relatório você pode encontrar os seguintes itens:
SUMÁRIO
→ 1 Introdução
→ 2 Objetivos da Pesquisa
→ 3 Referencial Teórico
3.1 A Informática Educativa no Brasil
3.2 Tecnologias Móveis na Educação
3.3 Formação dos Professores
3.4 Estudos de Impacto do Uso dos Computadores na Educação Básica
3.5 Ferramentas e Usos Avançados de Computadores na Educação Básica
→ 4 Indicadores Qualitativos de Uso das TICs na Educação
→ 5 Metodologia
5.1 Definição dos Indicadores
5.2 Questionário
5.3 Coleta de Dados
5.4 Categorizando o Uso
→ 6 Análise de Dados Obtidos
6.1 Perfil das Escolas e dos Entrevistados
6.2 Infraestrutura Disponível e Manutenção
6.3 Formação para Uso das TICs nas Escolas e Materiais Digitais
6.4 Uso dos Computadores/Internet
6.5 Educação Inclusiva
6.6 Problemas, Opiniões, Percepções
6.7 Considerações Finais
→ 7 Classificação das Escolas pelos Conceitos de Uso
7.1 Presença de POIE
7.2 Frequência de Uso
7.3 Quantidade de Professores que Usam o Computador
7.4 Laboratório de informática
7.5 Acesso à Internet
7.6 Número Médio de Computadores Funcionando
7.7 Formação em TIC
7.8 Média de Alunos na Escola
7.9 Alunos por Computador
7.10 Projeto Político Pedagógico
7.11 Planejamento das Aulas
7.12 Considerações Finais
→ 8 Conclusões
→ 9 Bibliografia
Estudo realizado pelo IBOPE Inteligência e pelo LSI-Tec
Sob encomenda da Fundação Victor Civita.
GOSTOU? DEIXE SEU COMENTÁRIO OU SUGESTÃO!!!
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. O USO PEDAGÓGICO DA SALA DE INFORMÁTICA DA ESCOLA
Desde o início da década de noventa alguns governos vêm investindo continuamente no aparelhamento
das escolas públicas com a implantação de Salas de Informática, também chamadas de Laboratórios de
Informática dentre outras denominações. No mesmo período as escolas particulares também começaram
a investir pesadamente na montagem dessas salas e em equipamentos de multimídia, como datashows e
telões.
A partir do início dessa década, lá por 2002, muitas escolas já dispunham dessas salas e de um histórico
de uso das mesmas, quase sempre ruim. Agora, no final dessa primeira década, já temos condições de
fazer um bom balanço desse processo e dos resultados advindos dele. E o balanço é bastante negativo.
A implantação de Salas de Informática nas escolas se baseou, na maioria das vezes, no pressuposto
errado de que “faltava apenas o computador” para que o processo de modernização das escolas e do
ensino se desse de forma natural, como se isso fosse um processo simples e automático. Além disso,
como nossos gestores políticos entendem muito pouco de educação, mas adoram fazer “investimentos”,
as Salas de Informática configuraram-se como uma ótima oportunidade para se gastar o dinheiro público
com reformas e equipamentos, mas sem uma preocupação verdadeiramente pedagógica por trás do
investimento.
Ainda no início da década passada já encontrávamos diversas escolas onde esses computadores estavam
quebrados, desatualizados, sucateados e sem nenhuma manutenção. Agora, já praticamente fechando a
primeira década do terceiro milênio, a situação continua
muito parecida em muitos lugares. Computadores que
custaram caro, pois o poder público é expert em gastar mal
o nosso dinheiro, continuam depreciando em centenas de
escola sem nenhum uso por parte dos alunos. Sobre a
depreciação desses computadores e a necessidade
econômica (além de pedagógica) de seu uso, veja o artigo
“Quebrando computadores“, escrito originalmente no início
de 2005 e republicado aqui nesse blog em 2008.
Paralelamente à falta de inteligência dos gestores públicos,
vimos uma generalizada falta de vontade de educadores
que resistiram bravamente ao uso dos computadores,
mesmo quando estes estavam em plenas condições de
serem usados. Sob argumentos que iam do “não preciso
disso” até o “não sei como usar”, foram poucos os professores que se dispuseram a aprender a usar os
computadores de forma pedagógica ou mesmo a repensar suas práticas pedagógicas diante da
necessidade de inserir seus alunos no universo digital onde eles, os alunos, e o próprio professor, já vivem
há muito tempo.
Agora, passadas duas décadas desde o início desse processo de inserção das novas tecnologias na
escola, já não faz mais nenhum sentido discutir se vale ou não a pena usar os computadores, a internet e
as TICs de forma geral. O mundo, independentemente da falta de vontade de alguns professores e da má
vontade da maioria dos políticos, já definiu que não poderá continuar existindo sem essas novas
tecnologias. É simplesmente impossível conceber um mundo e uma escola sem essas tecnologias, a
menos que se faça a opção por uma vida eremita.
Nesse contexto, o uso da Sala de Informática deixa de ser uma possibilidade a mais e passa a ser uma
necessidade que se impõe tão fortemente quanto a necessidade da lousa e do giz, que ainda existirão por
um bom tempo. Mas como promover esse uso?
Este artigo não pretende justificar a necessidade de se usar os computadores e a Sala de Informática, mas
ao invés disso pretende apontar algumas possibilidades de uso desse ambiente de maneira que o
professor, mesmo aquele que ainda não se sente seguro para desenvolver atividades diretamente na Sala
de Informática, possa dar aos seus alunos alguma possibilidade de usá-la, independentemente dele usá-la
também, se for o caso.
2. Pré-condições mínimas para o uso da Sala de Informática
Não faz sentido falar em uso da Sala de Informática se a escola não dispuser de, pelo menos, alguns
requisitos básicos que permitam esse uso:
1. A Sala de Informática deve se encontrar em condições físicas de uso (possuir mobiliário adequado,
instalação elétrica compatível, etc.) e, pelo menos, um computador funcionando, podendo ou não
estar conectada à internet;
2. Os alunos devem ter acesso permitido à Sala de Informática no contraturno do período em que
estudam e não apenas no período de suas aulas;
3. Deve haver um conjunto de regras de uso da Sala de Informática, visível na própria Sala de
Informática, e previamente apresentado, discutido e acordado com os alunos;
4. Se a escola não tiver um funcionário que possa cuidar do acesso à Sala de Informática, deve ser
montada uma equipe de alunos monitores que se encarregarão dessa tarefa;
5. A escola deve possuir alguma forma de garantir a manutenção de software (configuração dos
computadores) e, preferencialmente, também deve possuir alguma manutenção de hardware e
condições de substituir peças que podem se estragar naturalmente, como mouses e teclados.
Uma boa Sala de Informática deveria ter em torno de 40 computadores conectados à internet por banda
larga de pelo menos 4 Mb, possuir periféricos (como impressoras, scanners, fones de ouvido e webcan) e
um datashow ou uma lousa digital. Porém, não é necessário que se tenha uma Sala de Informática como
essa para que se possa fazer um algum uso pedagógico dela, pois mesmo com as pré-condições mínimas
descritas acima é possível usar a Sala de Informática em diversas situações.
Pós-condições mínimas para o uso da Sala de Informática
Havendo uma Sala de Informática que atenda esses requisitos mínimos, falta agora saber se há na escola
ao menos um professor disposto a cumprir seu papel de educador e não apenas o seu compromisso de
“dadador de aulas”. Na verdade todos os educadores deveriam ter uma preocupação razoável com a
inserção de seus alunos no mundo tecnológico onde se encontram, mesmo que esses mesmos
professores já tenham jogado a toalha no que diz respeito à sua própria capacidade de continuar
aprendendo.
Um único professor, que seja, que proponha ou execute atividades para as quais o computador seja uma
ferramenta, já possibilita o uso da Sala de Informática de forma pedagógica. Um grupo de cinco
professores fazendo uso intensivo das TICs já satura a capacidade da Sala de Informática. Portanto não é
preciso convencer aquele professor que só está preocupado em contar os dias para a sua aposentadoria
ou aquele outro que dá 60 aulas semanais em cinco escolas e se diz sem tempo para fazer outra coisa
que não seja escrever na lousa.
Usando a Sala de Informática sem nunca entrar nela
Desde que a escola disponha de uma estrutura que permita o acesso dos alunos à Sala de Informática no
contraturno (por meio de um funcionário encarregado de disponibilizá-la ou mesmo de um grupo de alunos
monitores) é sempre possível propor atividades para os alunos com o uso dos computadores, mesmo que
o professor se sinta constrangido em adentrar a um ambiente onde ele é, muitas vezes, o mais ignorante
dos presentes.
Todas as atividades listadas abaixo podem ser realizadas pelos alunos sem a necessidade de um
professor que os acompanhe:
Pesquisa na internet: os alunos já fazem pesquisas na internet quando seus professores lhes
pedem “trabalhos”. O fato de muitos deles devolverem trabalhos que são meramente cópias
descaradas de sites, ou mesmo trabalhos já publicados na internet, depende muito mais da
incapacidade do professor em propor uma boa pesquisa do que da disponibilidade de sites e
trabalhos prontos na internet ou da “desonestidade” dos alunos. Para propor uma boa pesquisa o
professor não precisa sequer entrar na Sala de Informática, bastando apenas que ele seja
realmente um professor que saiba propor pesquisas (com ou sem internet) e não um “dadador de
3. aulas” que ao fim e ao cabo espera mesmo que o aluno lhe entregue um punhado de papel e não
que ele aprenda algo com isso. Aqui mesmo nesse blog você encontrará alguns subsídios para
compreender melhor o mecanismo de pesquisa na internet (veja, por exemplo, o artigo “Pesquisa
escolar na Internet: Ctrl+C & Ctrl+V versus Cópia Manuscrita“) e sobre como propor boas
pesquisas.
Digitação de textos e elaboração de apresentações: Ao invés de solicitar que os alunos criem
cartazes e os pendurem nas paredes da escola, o professor pode propor que eles apresentem
seus trabalhos usando um projetor multimídia (se a escola dispuser de um) ou mesmo usando uma
TV com aparelho de DVD. Se o professor não faz idéia de como criar uma apresentação de slides
e então apresentá-la em um datashow ou em um formato de DVD, não tem problema algum, pois
seus alunos, que também não sabem, aprenderão sozinhos, mesmo que o professor não se
disponha a ajudá-los a aprender ou a aprender com eles. A maioria dos alunos de hoje em dia é
bem mais autônoma do que seus professores e, por isso, conseguem aprender a fazer coisas que
seus professores não conseguem;
Uso de softwares de criação e edição de imagens, vídeos e arquivos sonoros: os alunos são
capazes de ilustrar um trabalho com um vídeo produzido por eles mesmos, usando seus celulares,
e posteriormente editado no computador da Sala de Informática, ou usar o mesmo celular para
gravar uma entrevista e depois editá-la no computador, transcrevê-la para um documento de texto
e até mesmo publicar esse documento na web. Não é preciso que o professor saiba nada disso, e
mesmo se ele não quiser ou não se sentir capaz para aprender, ainda assim ele pode solicitar isso
a seus alunos e certamente eles o farão, enriquecendo assim sua aprendizagem;
Busca e uso de materiais didáticos alternativos: a internet é uma biblioteca literalmente infinita
onde os alunos podem encontrar informações e materiais didáticos sobre qualquer assunto ou
disciplina. Mesmo o professor que vive limitado aos seus poucos livros, às vezes apenas um, deve
ter consciência de que seu aluno obterá muito mais informação na internet do que nas suas aulas
e, portanto, não deve dispensar esse recurso como fonte de informação para seus alunos.
Evidentemente esperar-se-ia que um bom professor fosse capaz de indicar os melhores sites para
consulta, os links para bons materiais jornalísticos, etc., mas mesmo aquele professor que mal
sabe para si mesmo ainda pode indicar de forma “genérica” que seus alunos busquem mais
informações sobre os temas da aula no “Google”. O hábito de pesquisar informações e conteúdos
na internet tende a se intensificar cada vez mais e em breve poderemos aposentar enfim os
professores cuja única utilidade continua sendo copiar e colar na lousa os conteúdos pobres que
ele dispõe de um ou dois livros didáticos apenas;
Aprendizagens colaborativas, redes sociais e multimeios: na Internet o aluno pode fazer
amigos, discutir assuntos de seu interesse, paquerar e surfar por temas que não tem nenhuma
relação com os conteúdos escolares, mas ele também pode participar de grupos de discussão,
pode tirar dúvidas com professores que não se sentem “velhos, acabados e desestimulados” e que
se dispõem a ajudar alunos que nem mesmo são seus. Nas redes sociais também se podem
formar grupos de estudo, pode-se paquerar ou fazer a lição de casa “à distância”, pode-se matar o
tempo vendo vídeos engraçados ou assistindo a experimentos e demonstrações que muitas vezes
seus professores se negam a fazer por “falta de tempo ou de recursos”. Enfim, a internet também
é, em muitos casos, uma escola bem mais útil para o aluno do que a velha sala de aula chata onde
uma voz monótona repete parágrafos copiados de livros velhos;
Evidentemente há ainda muitas outras possibilidades para se abandonar seu aluno na Sala de Informática
e, mesmo assim, conseguir dele uma melhor aprendizagem do que a que ele obtém apenas copiando
aquilo que o próprio professor copia dos livros. E, evidentemente, também há riscos e problemas diversos
decorrentes desse abandono. Mas é melhor deixar que seu aluno usufrua desses recursos na Sala de
Informática do que privá-lo deles só porque o professor se sente incompetente para acompanhá-lo nessa
jornada. Se o professor sente que “não aguenta”, que ele deixe que seu aluno vá sozinho, ao invés de
puxá-lo junto consigo para as profundezas do atraso.
Usando e estando presente na Sala de Informática
Para professores que não se sentem constrangidos em aprender e que se dispõem a participar mais
efetivamente do processo de ensino e aprendizagem com seus alunos, a presença na Sala de Informática
poderá não apenas enriquecer, e muito, a aprendizagem dos alunos mas, principalmente, enriquecer a sua
própria aprendizagem.
4. Ao propor uma pesquisa aos alunos e se dispor a acompanhá-los na Sala de Informática, o professor tem
a oportunidade de avaliar conjuntamente a qualidade, pertinência e eficácia das informações encontradas
nos vários sites pesquisados. Estando presente o professor pode interferir e redirecionar o processo, pode
corrigir, acrescentar, modificar e, acima de tudo, aprender muito mais sobre o conteúdo que ele está
ensinando.
Questões transversais mas de suma importância, como ética, preceitos morais e legais, regras de
comunicação e convivência, cuidados com a privacidade própria e alheia, cidadania e responsabilidade,
são temas presentes e recorrentes em toda navegação pela web. Quando o aluno trabalha sozinho ele
tem que aprender também a lidar sozinho com essas questões, mas estando acompanhado por um
professor, que se supõe poder orientá-lo nessas questões, ele poderá construir melhor seu caráter e seus
valores enquanto lida com “conteúdos e comandas de trabalho”.
Além disso, estar presente com os alunos durante a atividade não significa ter a responsabilidade de saber
usar os computadores, os periféricos, os softwares ou o de deter conhecimentos elaborados sobre os usos
e recursos da internet. Assim como os próprios alunos, o professor será sempre um eterno aprendiz das
novas tecnologias e recursos. O papel do professor na Sala de Informática não é nem nunca foi o de
“ensinar informática”, mas sim e tão somente o papel que ele tem fora da Sala de Informática: o papel de
atuar como professor de sua disciplina e como educador no que diz respeito à formação integral do
indivíduo sob sua tutela educacional!
Levar uma classe inteira para a Sala de Informática também requer alguns desafios, mas que nada têm a
ver com a informática em si, e sim com a otimização do uso dos recursos disponíveis:
trabalhando em grupos: é a forma mais racional de contornar a falta de equipamentos. Mesmo
assim, quando não for possível agrupar os alunos em um número de até no máximo quatro por
computador, divida a turma em dois ou mais blocos e enquanto um bloco utiliza os computadores
(em grupos de até quatro alunos), os demais blocos realizam outras atividades que não requerem o
uso do computador, alternando-se os grupos durante o espaço da aula;
organizando os tempos: é a forma mais racional de otimizar o uso da Sala de Informática de
maneira a garantir o uso dos equipamentos por todos os alunos. As atividades realizadas na Sala
de Informática com a presença do professor e da classe toda devem ser dimensionadas de
maneira a permitir sua execução dentro do período da aula;
preparando previamente a atividade: é a forma mais racional de garantir a aprendizagem efetiva
dos alunos. Assim como em uma aula tradicional, se o professor entrar na sala de aula sem um
plano de aula previamente elaborado, e permitir que cada aluno faça o que bem quiser, não haverá
aprendizado algum.
permitindo a aprendizagem colaborativa: é a forma mais racional de se obter produtividade em um
ambiente onde alguns sabem mais que outros e onde o professor geralmente não é o mais
capacitado para responder as perguntas específicas sobre o uso de equipamentos e softwares. Os
alunos se ajudam e compartilham seu conhecimento, se sujeitam a aprenderem com os colegas e
se interessam por aprender tanto quanto os mais experientes. Embarque nessa idéia!
O gerenciamento da disciplina na Sala de Informática segue os mesmos preceitos do gerenciamento em
sala de aula normal quando se tem trabalhos em grupos. As regras de convivência, respeito mútuo,
preservação do patrimônio público e privado, respeito aos preceitos éticos, morais e legais, devem ser as
mesmas da sala de aula tradicional. Mas, se na sala de aula tradicional seus alunos sobem nas carteiras,
escrevem nos tampos das mesas e atiram papéis uns nos outros, é muito provável que também o farão na
Sala de Informática. De onde decorre naturalmente que, tendo equipamentos caros na Sala de
Informática, não é mesmo recomendável que professores que não têm competência para administrar suas
turmas as levem para esse novo ambiente (ou para qualquer outro lugar). Nesse caso a experiência
mostra que a ausência do professor oferece menos riscos para o patrimônio da escola do que sua
presença!
Extrapolando o uso da Sala de Informática
No cenário mais promissor temos, enfim, um professor que consegue realizar atividades com seus alunos
na Sala de Informática e que propõe atividades que os alunos possam realizar nesse ambiente no
contraturno, como tarefas de casa, trabalhos, pesquisas e outras possibilidades. Evidentemente os alunos
5. também podem fazer essas atividades em suas casas, desde que disponham de computadores e acesso
a internet, mas mesmo assim eles tendem a vir para a Sala de Informática para fazer algumas dessas
atividades quando elas são propostas para grupos ou como parte de trabalhos multidisciplinares.
Nesse cenário, raro, mas já visível em vários locais, o professor usa os recursos da web 2.0 de forma
compartilhada com seus alunos, troca e-mails com eles, bate papo no MSN, participa de comunidades do
Orkut, de grupos do Yahoo e Google, mantém um blog compartilhado, usa materiais e recursos da rede e
propõe atividades on-line, síncronas e assíncronas.
Para um professor nesse nível de inserção com as TICs, a Sala de Informática já deixou de ser um
ambiente “extraclasse” e passou a ser uma extensão da sua sala de aula e esta, muitas vezes, já
extrapolou até os muros da escola e se estendeu pela rede, na forma de EAD e comunidades virtuais de
ensino e aprendizagem. Para esses professores esse artigo é, obviamente, inútil, mas para todos os
outros talvez haja algo que possa ser repensado e , quem sabe, “pelo menos tentado”.
Um breve relato de estudo de caso de acesso facilitado à Sala de Informática
Em uma certa escola a Sala de Informática ficou fechada por muitos anos por falta de professores que a
utilizassem com os alunos e por miopia pedagógica da gestão local que preferia mantê-la trancada para
evitar “danos” do que abri-la para os alunos e permitir que, pelo menos eles, a usassem. O resultado disso
foi que ao longo de meia década a sala ficou sem uso e, quando foi reaberta, por pressão de um professor
que queria muito utilizá-la, seus equipamentos já estavam danificados pelo envelhecimento natural, seus
softwares estavam ultrapassados e a configuração das máquinas já não era suficiente para atender às
novas necessidades dos softwares.
Mesmo assim o professor abriu a Sala, recuperou os computadores, fez upgrade do hardware e dos
softwares onde era possível e passou a utilizá-la. Um ano depois a gestão da escola foi trocada e a nova
gestão aceitou com bons olhos o uso da Sala de Informática, mas não havia nenhum funcionário
disponível para garantir o acesso dos alunos.
A solução encontrada foi criar um grupo de alunos monitores cuja função básica era a de abrir e fechar a
Sala de Informática, registrar o uso dos computadores e manter a organização geral de agendamentos de
uso, além, é claro, de ajudar os colegas naquilo que sabiam. Mas nenhum desses monitores tinha
capacitação técnica para realmente “gerenciar” uma sala de informática ou dar suporte técnico para os
demais alunos além do básico.
Nos quatro anos seguintes a Sala de Informática funcionou normalmente e não houve uma única
ocorrência de vandalismo, depredação ou mesmo de mau uso dos equipamentos. Todos os defeitos
apresentados nas máquinas deveram-se ao envelhecimento e ao desgaste natural, como mouses
quebrados, monitores pifados, teclados com defeito ou mesmo placas de rede queimadas.
Nesse período todos os alunos utilizaram a Sala de Informática nos períodos da manhã e da tarde, onde
havia monitores, quase sempre sem a presença de algum professor ou funcionário da escola. Eles
mesmos passaram a cuidar da manutenção do software das máquinas, da limpeza e conservação da sala
e, alguns com conhecimentos mais técnicos, se ofereceram para pequenos consertos. Não se registrou
nem mesmo um único rabisco no mobiliário.
Com o tempo mais professores passaram a usar a Sala de Informática com seus alunos, ou propondo
atividades que poderiam ser potencializadas com o uso da Sala de Informática de maneira autônoma
pelos alunos. Aos poucos a cultura de uso e conservação da Sala de Informática foi sendo construída e
todos os mitos provenientes da ignorância e da preguiça (“os alunos são vândalos e quebrarão as
máquinas”, “vão usar a sala para tudo, menos para aprender”, etc.) foram sendo abandonados diante da
realidade nua e crua de que a Sala de Informática é um patrimônio da comunidade escolar e não uma
caixinha de brinquedos da gestão local ou uma grande caixa de Pandora, de onde sairão todos os
monstros dos pesadelos de professores descomprometidos.
Então, será que já não é tempo de quebrar esses cadeados das portas das Salas de Informática e das
mentes retrógradas de alguns gestores e professores e devolvermos aos alunos o patrimônio que é
verdadeiramente deles?