Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) por professores indígenas em formação na Universidade Federal de Goiás. O estudo investigou a importância das TIC no contexto de vida dos alunos do curso de Educação Intercultural e como o uso de TIC contribui para a proposta formativa do curso. A pesquisa encontrou que os professores usam principalmente celulares e internet para comunicação e acesso à informação, e identificou desafios em promover o uso pedagóg
O uso da internet pelos movimentos indigenas do Alto Rio NegroIsis Valle
Artigo apresentado no XIII Congresso Internacional IBERCOM: Comunicación, Cultura e Esperas de Poder em maio de 2013 na Universidade de Santiago de Compostela - Espanha
Autora: Isis Valle Rodrigues da Costa
Graduada em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) - Brasil. Licenciada em Comunicação, Informática e Multimídia e mestre em Comunicação Digital: condução de projetos e vigilância tecnológica e em Indústrias Criativas: web, mídia e artes pela Université Paris 8 - França. Pesquisadora na área de inclusão digital indígena.
Educação Escolar Indígena no Século XXguest6e94856
Apresentação em power point para a cadeira de História da Educação no Brasil na FACED - UFRGS, das alunas Daniele Hanau, Maria de Fátima Graske e Taiane dos Reis sobre o texto: BERGAMASCHI, M. A . Educação Escolar Indígena no Século XX: da Escola para os Índios à Escola Específica e Diferenciada. In: Maria Stephanou; Maria Helena Camara Bastos. (Org.). Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2005, v. III, p. 401-415.
2009/01
Apresentação em PowerPoint das alunas da cadeira de História da Educação no Brasil da FACED - UFRGS, Daniele Hanau, Maria de Fátima Garske e Taiane dos Reis sobre o texto:
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena no século XX: da escola para os índios à escola específica e diferenciada. In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara. (Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil. V. III: Petrópolis: Vozes, 2005.
2009/01
O uso da internet pelos movimentos indigenas do Alto Rio NegroIsis Valle
Artigo apresentado no XIII Congresso Internacional IBERCOM: Comunicación, Cultura e Esperas de Poder em maio de 2013 na Universidade de Santiago de Compostela - Espanha
Autora: Isis Valle Rodrigues da Costa
Graduada em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) - Brasil. Licenciada em Comunicação, Informática e Multimídia e mestre em Comunicação Digital: condução de projetos e vigilância tecnológica e em Indústrias Criativas: web, mídia e artes pela Université Paris 8 - França. Pesquisadora na área de inclusão digital indígena.
Educação Escolar Indígena no Século XXguest6e94856
Apresentação em power point para a cadeira de História da Educação no Brasil na FACED - UFRGS, das alunas Daniele Hanau, Maria de Fátima Graske e Taiane dos Reis sobre o texto: BERGAMASCHI, M. A . Educação Escolar Indígena no Século XX: da Escola para os Índios à Escola Específica e Diferenciada. In: Maria Stephanou; Maria Helena Camara Bastos. (Org.). Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2005, v. III, p. 401-415.
2009/01
Apresentação em PowerPoint das alunas da cadeira de História da Educação no Brasil da FACED - UFRGS, Daniele Hanau, Maria de Fátima Garske e Taiane dos Reis sobre o texto:
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena no século XX: da escola para os índios à escola específica e diferenciada. In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara. (Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil. V. III: Petrópolis: Vozes, 2005.
2009/01
PRESENTAÇÃO: IZABEL CRISTINA C A RODRIGUES
Artigo: Mídias e Tecnologias: Inovação Escolar – Registro da Educação Municipal Urbana de Dona Inês/PB - Brasil.
Curso:Tecnologias em Educação - PUC - Rio
Apresentação pesquisa - ensino remoto e alfabetizaçãoThaliaNunes6
Pesquisa a campo sobre como foi o processo de ensino-aprendizagem nos anos iniciais, durante o processo da alfabetização e letramento na pandemia da covid-19
Apresentação de Gonzalo Abio. "Possibilidades e dificuldades no uso das TIC [para ensino de E/LE] nas escolas brasileiras." I Seminário Nacional da COPESBRA. Aracaju, Sergipe, 4 de junho de 2010.
Esta apresentação foi utilizada no "VI Seminário Internacional As Redes de Conhecimento e As Tecnologia: os outros como legítimo Outro" realizado entre 01 e 04 de junho de 2009, na UERJ.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Zara Hoffmann
Nyuara A.S. Mesquita
Mestrado em Educação em
Ciências
e Matemática
Utilização das TIC pelos
professores indígena em formação
2. UTILIZAÇÃO DAS TIC PELOS PROFESSORES INDÍGENA
EM FORMAÇÃO
Zara Hoffmann
Nyuara A.S. Mesquita
3. Objetivo
Investigar qual a importância das TIC no contexto de
vivência dos alunos do curso de Educação
Intercultural da Universidade Federal de Goiás
Dimensionar a contribuição do uso da TIC na
proposta formativa do curso
4. Sociedade da Informação
Inicia em termos globais com as Cúpulas Mundiais
da ONU em 2003 e 2005.
Metas: diminuir a exclusão digital nos países em
desenvolvimento
Através: ampliação acesso à internet e expansão da
TIC
ONU. (10 a 12 de dezembro de 2003). World Summit on the Information Society.
5. Inclusão digital
Conhecimentos e habilidades para o uso das TIC
Capacidade para tratar e compartilhar a informação
de forma crítica
Através da implantação das TIC nos currículos, na
educação básica e na formação de professores
ONU. (10 a 12 de dezembro de 2003). World Summit on the Information Society.
6. No Brasil
Plano Nacional de Educação 2011/2020 prevê:
A universalização do acesso à banda larga
Provimento de equipamentos nas escolas públicas que
aumentem a relação computador/aluno
Promoção da utilização pedagógica das TIC no ambiente
escolar
Brasil. (2010). Projeto de Lei 8035 PNE 2011-2020.
7. Pressupostos para povos indígenas
Inclusão e alfabetização digital
Implantação de políticas que preservem, afirmem,
respeitem e promovam suas expressões culturais
Utilização de diferentes métodos digitais de
comunicação e informação
Estimulação à criação de conteúdos em suas
própria língua
Brasil. (19 de abril de 2004). Convenção 169 – OIT
Brasil. (novembro de 2008b). I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena.
8. Contexto de Formação do Professor Indígena
Constituição de 1988
Princípios de igualdade e dignidade do ser humano
Educação como direito irrestrito a todos
Acesso à educação superior pelos povos indígenas
Lei de Cotas: enfrentamento das desigualdades e
exclusão social e étnica
Implantação das Licenciaturas Interculturais a partir
de 2001 (Unemat) e Goiás (UFG) 2006.
Brasil. (24 de junho de 2008a). PROLIND
Brasil. (2013). Lei de Cotas n.12.711/2012
9. Curso de Educação Intercultural da Universidade
Federal de Goiás
UFG. (2006). Projeto Político Pedagógico.
Alunos de diferentes Terras Indígenas da Região
Araguaia/Tocantins (inclui Estados de Goiás, Mato
Grosso, Tocantins e Maranhão)
Situações sociolinguísticas diversificadas
Formar e habilitar professores indígenas para
lecionar nas Escolas de Ensino Fundamental e
Médio
Áreas de Conhecimentos: Ciências da Linguagem,
Ciências da Natureza e Ciências da Cultura.
10. REGIÃO ARAGUAIA- TOCANTINS
TERRAS INDÍGENAS
Canela, Gavião, Krikati
Guajajara e Timbira(MA)
Javaé, Xerente(TO)
Kamaiurá, Xavante e
Tapirapé (MT),
Karajá (GO, TO,MT)
Xakriabá (MG)
Entre outros
11. As TIC no projeto pedagógico do curso
UFG. (2006). Projeto Político Pedagógico.
Matriz de Formação Básica: Informática I, II, III e IV
Noções básicas de Informática,filosofia do software
livre (linux), pacote de aplicativos básicos (texto,
apresentação de slides, planilhas
Princípios de hipertexto, geração de blogs, sites e
grupos de discussão.
Contextualizado para sua prática docente em
populações indígenas
12. Metodologia
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2011). Técnicas de Pesquisa
Günther, H. (2003). Como Elaborar um Questionário Sociais.
Pesquisa de campo quali/quanti de caráter
exploratório descritivo
Observação participante de uma das pesquisadoras
Instrumentos de coleta de dados: questionário com
perguntas abertas e fechadas e registro das
observações de campo
50 alunos (turma de 2013) em janeiro de 2014
Foco: identificar como os professores indígenas tem
feito uso das TIC e qual a importância destas para
suas comunidades.
13. Resultados: Você usa as TIC? Quais?
celular notebook computador da
escola/aldeia
câmera filmadora
38
25
33
15
11
Quais TIC você usa?
14. Resultados: Qual a importâncias das TIC para sua
aldeia?
Comunicação Acesso à Informação Registro e Divuldação
(celular e internet) (celular, internet,
computador, redes
sosciais)
(internet, computador,
câmeras e filmadoras)
Entre povos diferentes Na defesa dos direitos
dos povos indígenas
Registrar a cultura para
o futuro (jovens e
adultos)
Comm a família e
parentes
Ter informações sobre o
mundo fora da aldeia
Registrar e divulgar a
cultura para outros
povos (indígenas ou
não)
Com os amigos e com a
escola
Pesquisas escolares dos
alunos
Usar na escola (registro
de notas e ofícios)
15. Análise
Leal, P. P. (2013). Presença indígena na internet
Renesse, N. d. (2011). Perspectivas Indígenas sobre e na Internet:
Têm apenas objetivos de estabelecer contato com
seus pares, manifestação de opiniões e busca de
direitos
No contexto da inclusão digital observa-se apenas
um contexto genérico de atendimento às populações
desfavorecidas
Não há perspectiva em termos de apropriação de
outros conhecimentos
16. Conclusão
Ucy Soto, M. F. (2009). Linguagem, educação e virtualidade
Uso das TIC é presente no contexto indígena dos
professores pesquisados
Uso como ferramentas de comunicação e luta pela terra
e seus direitos constitucionais
Não há inclusão digital crítica
Não há domínio das ferramentas disponibilizadas pelos
equipamentos (scanner, impressora, softwares on line)
A formação tecnológica na formação de professores,
deve considerar os caminhos reflexivos desta formação,
levando os mesmos a trilhar novos caminhos e novos
desafios.
17. Propostas futuras
Identificar oportunidades de desenvolvimento de
estratégias apropriadas para um design de proposta
de conteúdos
Promoção do uso pedagógico das TIC nas
comunidades indígenas destes professores, de
acordo com seus contextos e necessidades
18. Referências
Baniwa, G. (2006). O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC.
Baniwa, G. (26 de novembro de 2012). A Lei de Cotas e os Povos Indígenas: mais um desafio para a diversidade. Acesso em 26 de
agosto de 2013, disponível em Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento: http://laced.etc.br/site/2012/11/26/a-
lei-das-cotas-e-os-povos-indigenas-mais-um-desafio-para-a-diversidade/
Brasil. (19 de abril de 2004). Convenção 169 - OIT. Acesso em 2013, disponível em Planalto:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm
Brasil. (24 de junho de 2008a). PROLIND – Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas. Acesso em 01 de
outubro de 2013, disponível em Portal MEC: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12258
Brasil. (novembro de 2008b). I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena. Acesso em 30 de agosto de 2013, disponível em
Organização dos Estados Iberoamericanos: http://www.oei.es/pdf2/documento_orientador_coneei.pdf
Brasil. (2010). Projeto de Lei 8035 PNE 2011-2020. (C. Nacional, Ed.) Acesso em 2013 de agosto de 2013, disponível em Portal Camara
dos Deputados: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/831421.pdf
Brasil. (2013). Lei de Cotas n.12.711/2012. Acesso em 27 de agosto de 2013, disponível em Planalto:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm
Günther, H. (2003). Como Elaborar um Questionário Sociais. (série: Planejamento de Pesquisa para as Ciências Sociais) (Vol. 01).
Brasília, DF, Brasil: UnB.
Leal, P. P. (2013). Presença indígena na internet: exclusões, convergências e o aikewara.blogspot.com. Dissertação de Mestrado. Belém,
Pará: UNAMA.
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2011). Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de
pesquisa, elaboração e interpretação de dados. (7 ed.). São Paulo: Atlas S.A.
Nascimento, A. M. (jan/jun de 2013). Desafios à elaboração curricular para educação escolar indígena: reflexões e alternativas de
enfrentamento dos povos Karajá, Xambioá e Guarani. Espaço Ameríndio, v.7(n.1), pp. p.95-145.
OEI. (2011). A Integração das TIC na escola: indicadores qualitativos e metodologia de pesquisa. Brasília: Organização dos Estados
Iberoamericanos.
ONU. (10 a 12 de dezembro de 2003). World Summit on the Information Society. Acesso em 27 de agosto de 2013, disponível em
International Telecommunication Union: http://www.itu.int/wsis/docs/geneva/official/poa.html
Renesse, N. d. (2011). Perspectivas Indígenas sobre e na Internet: ensaio regressivo sobre o uso da comunicação em grupos ameríndios
no Brasil. . USP. São Paulo: USP.
Ucy Soto, M. F. (2009). Linguagem, educação e virtualidade: Experiências e Reflexões. São Paulo: Cultura Acadêmica (UNESP).
UFG. (2006). Projeto Político Pedagógico. Acesso em 25 de agosto de 2013, disponível em Letras UFG:
http://www.letras.ufg.br/pages/2095-lic-intercultural
Roraima – divisa com Venezuela e Guiana Francesa, possuia mais de 40.000 indígenas, curso de licenciatura implantado em 2002 (antes só existia o magistérios, mas nem todos o tinham)
UFG – 2006
Amapá – 2005
Chapecó (SC) 2009
Paraíba – 2007
Unemat - 2001
Dentro do contexto exposto, foi criado o curso de licenciatura intercultural na Universidade Federal de Goiás, que inclui aproximadamente 200 alunos e alunas, pertencentes a vários povos. Estes estudantes vivem em diversas aldeias, em diferentes Terras Indígenas nos estados brasileiros de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão (região Araguaia/Tocantins) apresentando situações sociolinguísticas e culturais bastante diversificadas. Um dos principais objetivos deste curso é formar e habilitar professores indígenas para lecionar nas Escolas do Ensino Fundamental e Médio, nas áreas de conhecimento de Ciências da Linguagem, Ciências da Natureza e Ciências da Cultura, através de uma formação transdisciplinar e intercultural, emancipatória e descolonizante, que lhes permita uma relação mais justa entre estes povos e os povos não índios, e o
Foram pesquisados alunos destas etnias citadas no slide, (não há minoria de mulheres como pensei a princípio, os sexos estão em mesmo nr.)
Alumas etnis são mais representativas nesta turma: haviam muitos Xavantes (5 aldeias) e Xerentes ( 5 aldeias), muitas Karajás (3 aldeias mas muitos alunos)
As TIC estão localizadas dentro da matriz de Formação Básica como temas contextuais – Cultura e Tecnologia e Meios de Comunicação e como um dos temas de atividade complementar – oficinas de informática (UFG, 2006).
Ementas
Estudo complementar: Informática I
Noções básicas de informática, com ênfase em sua aplicabilidade prática relativa às condições e necessidades da prática docente em populações indígenas.
Estudo complementar: Informática II
Transmitir os princípios básicos da filosofia do software livre e integrar os alunos no uso de aplicativos desenvolvidos com base no sistema operacional Linux. Realizar projetos básicos operacionalizando conhecimentos já assimilados em aplicativos como paginadores, processadores de texto, planilha eletrônica e gerador de apresentações audiovisuais.
Estudo complementar: Informática III
Aperfeiçoamento dos princípios básicos da filosofia do software livre e do uso de aplicativos desenvolvidos com base no sistema operacional Linux. Realização de projetos básicos operacionalizando conhecimentos já assimilados em aplicativos como paginadores, processadores de texto, planilha eletrônica e gerador de apresentações audiovisuais.
Informática IV
Princípios da linguagem de hipertexto. Geração de documentos para veiculação na Internet: páginas HTML, alimentação de sites, criação de grupos de relacionamento e listas de discussão, blogs. Prática em interação e comunicação síncrona e assíncrona pela Internet.
OBS: linux é sistema operacional padrão das Instituições Públicas Brasileiras, mas os alunos não usam, por isso preferem que os ensinemos em windows,
Este estudo foi desenvolvido como uma pesquisa de campo de caráter exploratório descritivo, que tem como enfoque a formulação de questões com a finalidade de aumentar a familiaridade do pesquisador com o ambiente e descobrir novos fenômenos e suas relações.
Turma de 2013 (aulas de janeiro de 2014 – a turma estava entrando no terceiro período)
Resultados com base nas categorias que surgiram da análise do questionário
Nos resultados apresentados para este trabalho, estão destacadas as respostas relativas às questões:
você usa as tecnologias de comunicação e informação?
Apenas um aluno respondeu não porque não tem energia na aldeia
Quais? - -ver gráfico
2) qual a importância das tecnologias de informação e comunicação para as aldeias indígenas?
Observamos que o enfoque dado ao uso das TIC refere-se às questões de:
estabelecer contato com seus pares,
manifestar suas opiniões, buscando seus direitos.
No contexto das políticas educacionais de inclusão digital os indígenas são alcançados apenas num contexto genérico de atendimento às populações desfavorecidas (Renesse, 2011).
Não há uma perspectiva em termos de apropriação de outros conhecimentos como por exemplo, acesso à conhecimentos científicos. Neste sentido entende-se que os povos indígenas buscam a valorização de seus saberes embora utilizem recursos científicos e tecnológicos apenas como meio de comunicação (Leal, 2013).
O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação é presente no contexto cultural indígena a partir da utilização de ferramentas como celulares e computadores, dentre outros. Estes usos se concretizam na forma da necessidade que os mesmos possuem em comunicar-se com o mundo fora das aldeias, para obter informações a respeito de outras realidades, de assuntos políticos relacionados à sua luta pela terra e por seus direitos. O uso da internet tem sido de primordial importância para esta comunicação e para registro da cultura indígena, seus costumes, religião e língua, tanto para o mundo fora da aldeia, tanto para futuras gerações que se encontram em risco de assimilação. No entanto percebe-se que ainda não há uma inclusão digital destes usuários, pois eles utilizam os equipamentos apenas no contexto de busca e divulgação de informações sem dominarem algumas ferramentas disponibilizadas por estes equipamentos.
Devido os alunos do curso terem aulas presenciais na universidade apenas em período de recesso escolar, nos meses de janeiro/fevereiro e julho, pois os mesmos já são professores em serviço em suas comunidades, a segunda parte deste trabalho será desenvolvida no mês de julho próximo, onde será possível identificar oportunidades de desenvolvimento de estratégias apropriadas para um design de proposta de conteúdos e promoção do uso pedagógico das tics nas comunidades indígenas, de acordo com seus contextos e necessidades.
A formação tecnológica pode ser entendida como uma faceta da formação de professores, devendo ser considerados os caminhos reflexivos desta formação, levando os mesmos a trilhar novos caminhos e novos desafios (Ucy Soto, 2009).