O documento discute a importância da formação humanística no ensino médico, destacando três pontos: 1) Cenas do ensino que mostram a necessidade de humanização; 2) Estudos que comprovam os benefícios da comunicação e aprendizagem de ferramentas humanísticas; 3) Experiências da FMUSP em integrar disciplinas humanísticas no currículo e promover a humanização nos serviços de saúde.
O documento discute a evolução histórica da ginecologia como especialidade médica desde a época do Império Romano até o século XIX. Os principais fatores que levaram ao desenvolvimento da ginecologia foram o crescimento das cidades após a Revolução Industrial, a melhoria dos hospitais e da saúde pública, e o avanço de procedimentos como a cesariana e a anestesia.
O estudo da morte e dos cuidados paliativos uma experiencia didatica no curs...Gizelly
O documento discute a importância de incluir o ensino de Tanatologia e Cuidados Paliativos nos currículos de medicina. A disciplina foi oferecida com sucesso para alunos do segundo ano na Faculdade de Medicina de Itajubá, mostrando como esse tipo de ensino pode complementar a formação médica e preparar os futuros médicos para lidar com a morte e cuidar de pacientes incuráveis.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) Essas diretrizes definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação e outras que devem ser desenvolvidas nos estudantes.
3) O documento propõe uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para estruturar o currículo de acordo com as diretrizes.
Desde a implantação do SUS na oitava conferência de saúde e sua retificação pela Constituição Federal as Instituições de ensino tentam sem sucesso adequar seu ensino as demandas do país.
1) O documento descreve os primórdios da formação em Medicina de Família e Comunidade no Brasil, com a criação dos primeiros programas de residência médica nesta área na década de 1970.
2) Esses programas pioneiros enfrentaram críticas e resistências devido ao foco no modelo hospitalocêntrico da época.
3) Gradualmente, as limitações desse modelo levaram ao reconhecimento da importância da Atenção Primária e da necessidade de formação especializada nesta área.
1. O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da UERJ foi um dos primeiros do Brasil, criado em 1976 para formar médicos especializados em atenção primária à saúde.
2. O documento descreve os desafios iniciais para implantar um programa com foco em saúde comunitária e integral, em oposição ao modelo médico hospitalocêntrico da época.
3. Também discute as dificuldades contínuas enfrentadas pelo programa, como a falta de alinhamento com os modelos hegem
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoPaulo Marostica
1) O documento discute a evolução histórica da educação médica, desde o surgimento da medicina como disciplina científica até os debates atuais.
2) A avaliação do ensino médico nos EUA no início do século XX levou à profissionalização da medicina e influenciou a educação médica em todo o mundo.
3) No Brasil, o movimento sanitário dos anos 1970 propôs integrar ensino e trabalho em saúde, enfatizando as necessidades da população, em contraste com o modelo anterior focado no indiv
Relações éticas na atenção básica em saúdeNikarovitch
O documento discute a percepção de estudantes de medicina sobre as relações éticas envolvidas em ações de saúde na comunidade. A Faculdade de Medicina de Marília oferece experiências práticas desde o início do curso para reflexão sobre ética e prática na Atenção Básica. Os estudantes desenvolvem capacidades para identificar necessidades de saúde e elaborar planos de cuidado, interagindo com a comunidade. A pesquisa analisou como estudantes das primeiras séries percebem questões como formação ética e profissional, sig
O documento discute a evolução histórica da ginecologia como especialidade médica desde a época do Império Romano até o século XIX. Os principais fatores que levaram ao desenvolvimento da ginecologia foram o crescimento das cidades após a Revolução Industrial, a melhoria dos hospitais e da saúde pública, e o avanço de procedimentos como a cesariana e a anestesia.
O estudo da morte e dos cuidados paliativos uma experiencia didatica no curs...Gizelly
O documento discute a importância de incluir o ensino de Tanatologia e Cuidados Paliativos nos currículos de medicina. A disciplina foi oferecida com sucesso para alunos do segundo ano na Faculdade de Medicina de Itajubá, mostrando como esse tipo de ensino pode complementar a formação médica e preparar os futuros médicos para lidar com a morte e cuidar de pacientes incuráveis.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) Essas diretrizes definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação e outras que devem ser desenvolvidas nos estudantes.
3) O documento propõe uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para estruturar o currículo de acordo com as diretrizes.
Desde a implantação do SUS na oitava conferência de saúde e sua retificação pela Constituição Federal as Instituições de ensino tentam sem sucesso adequar seu ensino as demandas do país.
1) O documento descreve os primórdios da formação em Medicina de Família e Comunidade no Brasil, com a criação dos primeiros programas de residência médica nesta área na década de 1970.
2) Esses programas pioneiros enfrentaram críticas e resistências devido ao foco no modelo hospitalocêntrico da época.
3) Gradualmente, as limitações desse modelo levaram ao reconhecimento da importância da Atenção Primária e da necessidade de formação especializada nesta área.
1. O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da UERJ foi um dos primeiros do Brasil, criado em 1976 para formar médicos especializados em atenção primária à saúde.
2. O documento descreve os desafios iniciais para implantar um programa com foco em saúde comunitária e integral, em oposição ao modelo médico hospitalocêntrico da época.
3. Também discute as dificuldades contínuas enfrentadas pelo programa, como a falta de alinhamento com os modelos hegem
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoPaulo Marostica
1) O documento discute a evolução histórica da educação médica, desde o surgimento da medicina como disciplina científica até os debates atuais.
2) A avaliação do ensino médico nos EUA no início do século XX levou à profissionalização da medicina e influenciou a educação médica em todo o mundo.
3) No Brasil, o movimento sanitário dos anos 1970 propôs integrar ensino e trabalho em saúde, enfatizando as necessidades da população, em contraste com o modelo anterior focado no indiv
Relações éticas na atenção básica em saúdeNikarovitch
O documento discute a percepção de estudantes de medicina sobre as relações éticas envolvidas em ações de saúde na comunidade. A Faculdade de Medicina de Marília oferece experiências práticas desde o início do curso para reflexão sobre ética e prática na Atenção Básica. Os estudantes desenvolvem capacidades para identificar necessidades de saúde e elaborar planos de cuidado, interagindo com a comunidade. A pesquisa analisou como estudantes das primeiras séries percebem questões como formação ética e profissional, sig
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Tese de Doutorado sobre Cuidado Espiritual (Prof. Michell Ângelo)LACES1
Este documento apresenta uma tese de doutorado sobre o desenvolvimento de um modelo de cuidado espiritual para enfermeiros. O modelo é baseado na análise existencial de Viktor Frankl e na relação de ajuda de Joyce Travelbee. A pesquisa envolveu três pacientes com câncer e resultou na proposta de um modelo estruturado em três etapas: construção, busca e integração.
1. O documento discute como as doenças crônicas estão alterando o perfil de mortalidade no Brasil e como isso implica mudanças na agenda de saúde pública e na organização dos cuidados de saúde.
2. Ele explora as perspectivas ontológica, epistemológica e metodológica da antropologia da saúde para entender a experiência das doenças crônicas no cotidiano das pessoas.
3. Defende que a antropologia da saúde pode ensinar a construir novos saberes para lidar
O documento discute as definições de Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar. Psicologia da Saúde se refere a como fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam saúde e doença, enquanto Psicologia Hospitalar é uma especialização exclusivamente brasileira focada em instituições de saúde. Embora relacionadas, essas áreas não são equivalentes devido às diferenças nos significados de "saúde" e "hospital".
Este documento discute as demandas emocionais de pacientes em unidades de pronto atendimento hospitalar. Uma pesquisa qualitativa identificou três categorias principais de demandas: 1) ansiedade e medo relacionados à espera por procedimentos e diagnósticos no hospital, 2) conflitos familiares e lutos pré-existentes, 3) casos onde o sofrimento emocional pareceu estar ligado à doença física. Os resultados destacam a importância de cuidados holísticos que considerem as necessidades emocionais dos pacientes, indic
1. O documento apresenta um livro sobre bases conceituais da saúde organizado por capítulos que discutem experiências educacionais de acadêmicos e profissionais de saúde no Sistema Único de Saúde brasileiro.
2. Cada capítulo aborda um tema diferente relacionado à educação e promoção da saúde, como a percepção de orientadoras escolares sobre promoção da saúde, educação em higiene básica, desafios da formação interdisciplinar em saúde e estágios
Este estudo identificou cinco fatores que os cuidadores de enfermagem consideram importantes para a qualidade de vida: 1) equilíbrio entre as esferas biopsicossocioespiritual; 2) tempo dedicado à família e vida social; 3) lazer como forma de aliviar estresse; 4) realização profissional; e 5) estabilidade financeira.
O documento discute o papel da extensão universitária nas ligas acadêmicas de medicina para ajudar a contornar o modelo flexneriano centrado na doença. A extensão pode fornecer um espaço para questionar conceitos ensinados e construir novos com a comunidade, focando na pessoa. Ela deve priorizar comunidades desfavorecidas e manter diálogo horizontal entre saberes populares e científicos.
O documento discute a atuação da psicologia hospitalar no tratamento de crianças com câncer, abordando o apoio ao paciente, família e equipe médica. O câncer infantil causa sofrimento psicológico não apenas na criança, mas também em seus cuidadores. O psicólogo desempenha um papel importante no auxílio ao enfrentamento dessa doença, trabalhando com a aceitação do diagnóstico e do luto quando necessário.
1) O documento discute as competências e habilidades necessárias para a profissão de enfermagem e como certas condições de trabalho podem afetar negativamente a qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem.
2) Apesar de enfermeiros terem um conjunto de competências para promover a saúde das pessoas, eles frequentemente enfrentam condições de trabalho que prejudicam sua própria saúde e bem-estar.
3) O estudo visa descrever como melhor gerenciar a profissão de enfermagem para prote
O documento caracteriza o atendimento psicológico em uma enfermaria pediátrica de um hospital em Brasília. Foi realizada uma análise dos prontuários para traçar o perfil sociodemográfico e psicossocial dos pacientes e descrever as ações da equipe de psicologia. Os resultados indicaram que muitos casos enfrentam problemas socioeconômicos e de vulnerabilidade social. Além disso, a rotina da equipe de psicologia prioriza o contato direto com os pacientes em vez de registros detalhados nos prontuários
Este documento discute o papel do enfermeiro na educação em saúde para pacientes com doenças crônicas na atenção primária. Ele revisa estudos sobre estratégias educativas adotadas por enfermeiros, como grupos educativos que promovem a participação ativa dos pacientes e a troca de experiências sobre autocuidado e prevenção de complicações. A educação em saúde é apontada como uma ferramenta importante para melhorar os indicadores de saúde da comunidade.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) As DCN definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente que devem ser desenvolvidas nos cursos de medicina.
3) O documento propõe o uso de uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para guiar o desenvolvimento de um novo currículo de medicina baseado em compet
O documento descreve a construção de uma escala para medir as atitudes de estudantes de medicina em relação a aspectos relevantes da prática médica. A escala foi desenvolvida com 152 itens iniciais agrupados em 6 fatores e validada por juízes e estudantes. Após validações, a versão final continha 52 itens com alta consistência interna.
O documento descreve a construção de uma escala para medir as atitudes de estudantes de medicina em relação a aspectos relevantes da prática médica. A escala foi desenvolvida com itens relacionados a seis fatores e testada em estudantes, resultando em uma versão final com 52 itens e alta consistência interna. A escala pode fornecer subsídios para entender melhor o processo de formação médica.
Programa da Disciplina de Psicologia Médica 1 da Unifesp 2014.Elisa Brietzke
1) O documento descreve um plano de disciplina sobre psicologia médica para estudantes de medicina. 2) O curso abordará questões relacionadas à formação médica, identidade profissional e desafios atuais da medicina. 3) As aulas serão ministradas por professores especializados e incluirão leituras, debates e uma monografia.
[1] O documento discute como a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) pode ser usada para inovar sistemas de saúde e ensino ao fornecer uma linguagem comum, abordagem biopsicossocial e visão holística da saúde. [2] A CIF pode transformar o ensino ao promover o aprendizado interprofissional e centrado no paciente e reformar instituições ao integrar serviços de saúde e outras áreas. [3] Sistemas de saúde podem ser reformados
Plano de Ensino do Módulo Saúde do Adulto- I UC-III - 2011 - 1Dr. João Félix Dias
Este documento apresenta o plano de ensino do módulo Saúde do Adulto I do curso de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso. O módulo tem duração de 150 horas e aborda semiologia médica, clínica cirúrgica e ética médica. O objetivo geral é introduzir os alunos na prática clínica através da anamnese e exame físico. As aulas serão ministradas por meio de sessões tutoriais, aulas teóricas e práticas com ênfase no apre
1 Ativ. O ENFERMEIRO E A EDUCAÇÃO EM SAÚDE - UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO.pdfJOSADNILTONFERREIRA
Este documento apresenta um estudo bibliográfico sobre como enfermeiros realizam educação em saúde com usuários na atenção básica. A pesquisa analisou 24 artigos selecionados de bases de dados nacionais usando critérios de inclusão e exclusão. Os achados foram organizados em duas categorias: educação em saúde emancipatória e não emancipatória. O estudo conclui que é importante discutir métodos pedagógicos que respeitem a autonomia dos usuários e os ajudem no processo de aprendizagem.
Este documento descreve o plano de curso para a disciplina de Psicologia Médica I. O curso abordará questões relacionadas à formação médica e construção da identidade do médico. Serão realizadas aulas expositivas e os alunos deverão escrever uma monografia em grupo sobre um tópico relacionado. A avaliação consistirá em uma prova final e na nota da monografia.
1- O documento discute a formação médica ao longo dos séculos XIX e XX, abordando o relatório Flexner como primeiro paradigma e a emergência da formação por competências como segundo paradigma.
2- Define competência médica e explica como a formação por competências trouxe mudanças nos currículos, ambientes de treinamento, avaliação e papel dos professores, com foco na integração de conhecimentos, habilidades e atitudes.
3- Discutem como a transição entre os paradigmas exigiu adaptações, com dest
1. O documento discute a educação permanente em saúde e sua importância para a integralidade e humanização do SUS.
2. A educação permanente promove a discussão sobre educação, atenção, gestão e controle social para consolidar o princípio da integralidade na prática.
3. Inclui reflexões sobre como produzir ações educativas nas relações de cuidado em diabetes de forma a promover a integralidade.
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Tese de Doutorado sobre Cuidado Espiritual (Prof. Michell Ângelo)LACES1
Este documento apresenta uma tese de doutorado sobre o desenvolvimento de um modelo de cuidado espiritual para enfermeiros. O modelo é baseado na análise existencial de Viktor Frankl e na relação de ajuda de Joyce Travelbee. A pesquisa envolveu três pacientes com câncer e resultou na proposta de um modelo estruturado em três etapas: construção, busca e integração.
1. O documento discute como as doenças crônicas estão alterando o perfil de mortalidade no Brasil e como isso implica mudanças na agenda de saúde pública e na organização dos cuidados de saúde.
2. Ele explora as perspectivas ontológica, epistemológica e metodológica da antropologia da saúde para entender a experiência das doenças crônicas no cotidiano das pessoas.
3. Defende que a antropologia da saúde pode ensinar a construir novos saberes para lidar
O documento discute as definições de Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar. Psicologia da Saúde se refere a como fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam saúde e doença, enquanto Psicologia Hospitalar é uma especialização exclusivamente brasileira focada em instituições de saúde. Embora relacionadas, essas áreas não são equivalentes devido às diferenças nos significados de "saúde" e "hospital".
Este documento discute as demandas emocionais de pacientes em unidades de pronto atendimento hospitalar. Uma pesquisa qualitativa identificou três categorias principais de demandas: 1) ansiedade e medo relacionados à espera por procedimentos e diagnósticos no hospital, 2) conflitos familiares e lutos pré-existentes, 3) casos onde o sofrimento emocional pareceu estar ligado à doença física. Os resultados destacam a importância de cuidados holísticos que considerem as necessidades emocionais dos pacientes, indic
1. O documento apresenta um livro sobre bases conceituais da saúde organizado por capítulos que discutem experiências educacionais de acadêmicos e profissionais de saúde no Sistema Único de Saúde brasileiro.
2. Cada capítulo aborda um tema diferente relacionado à educação e promoção da saúde, como a percepção de orientadoras escolares sobre promoção da saúde, educação em higiene básica, desafios da formação interdisciplinar em saúde e estágios
Este estudo identificou cinco fatores que os cuidadores de enfermagem consideram importantes para a qualidade de vida: 1) equilíbrio entre as esferas biopsicossocioespiritual; 2) tempo dedicado à família e vida social; 3) lazer como forma de aliviar estresse; 4) realização profissional; e 5) estabilidade financeira.
O documento discute o papel da extensão universitária nas ligas acadêmicas de medicina para ajudar a contornar o modelo flexneriano centrado na doença. A extensão pode fornecer um espaço para questionar conceitos ensinados e construir novos com a comunidade, focando na pessoa. Ela deve priorizar comunidades desfavorecidas e manter diálogo horizontal entre saberes populares e científicos.
O documento discute a atuação da psicologia hospitalar no tratamento de crianças com câncer, abordando o apoio ao paciente, família e equipe médica. O câncer infantil causa sofrimento psicológico não apenas na criança, mas também em seus cuidadores. O psicólogo desempenha um papel importante no auxílio ao enfrentamento dessa doença, trabalhando com a aceitação do diagnóstico e do luto quando necessário.
1) O documento discute as competências e habilidades necessárias para a profissão de enfermagem e como certas condições de trabalho podem afetar negativamente a qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem.
2) Apesar de enfermeiros terem um conjunto de competências para promover a saúde das pessoas, eles frequentemente enfrentam condições de trabalho que prejudicam sua própria saúde e bem-estar.
3) O estudo visa descrever como melhor gerenciar a profissão de enfermagem para prote
O documento caracteriza o atendimento psicológico em uma enfermaria pediátrica de um hospital em Brasília. Foi realizada uma análise dos prontuários para traçar o perfil sociodemográfico e psicossocial dos pacientes e descrever as ações da equipe de psicologia. Os resultados indicaram que muitos casos enfrentam problemas socioeconômicos e de vulnerabilidade social. Além disso, a rotina da equipe de psicologia prioriza o contato direto com os pacientes em vez de registros detalhados nos prontuários
Este documento discute o papel do enfermeiro na educação em saúde para pacientes com doenças crônicas na atenção primária. Ele revisa estudos sobre estratégias educativas adotadas por enfermeiros, como grupos educativos que promovem a participação ativa dos pacientes e a troca de experiências sobre autocuidado e prevenção de complicações. A educação em saúde é apontada como uma ferramenta importante para melhorar os indicadores de saúde da comunidade.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) As DCN definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente que devem ser desenvolvidas nos cursos de medicina.
3) O documento propõe o uso de uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para guiar o desenvolvimento de um novo currículo de medicina baseado em compet
O documento descreve a construção de uma escala para medir as atitudes de estudantes de medicina em relação a aspectos relevantes da prática médica. A escala foi desenvolvida com 152 itens iniciais agrupados em 6 fatores e validada por juízes e estudantes. Após validações, a versão final continha 52 itens com alta consistência interna.
O documento descreve a construção de uma escala para medir as atitudes de estudantes de medicina em relação a aspectos relevantes da prática médica. A escala foi desenvolvida com itens relacionados a seis fatores e testada em estudantes, resultando em uma versão final com 52 itens e alta consistência interna. A escala pode fornecer subsídios para entender melhor o processo de formação médica.
Programa da Disciplina de Psicologia Médica 1 da Unifesp 2014.Elisa Brietzke
1) O documento descreve um plano de disciplina sobre psicologia médica para estudantes de medicina. 2) O curso abordará questões relacionadas à formação médica, identidade profissional e desafios atuais da medicina. 3) As aulas serão ministradas por professores especializados e incluirão leituras, debates e uma monografia.
[1] O documento discute como a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) pode ser usada para inovar sistemas de saúde e ensino ao fornecer uma linguagem comum, abordagem biopsicossocial e visão holística da saúde. [2] A CIF pode transformar o ensino ao promover o aprendizado interprofissional e centrado no paciente e reformar instituições ao integrar serviços de saúde e outras áreas. [3] Sistemas de saúde podem ser reformados
Plano de Ensino do Módulo Saúde do Adulto- I UC-III - 2011 - 1Dr. João Félix Dias
Este documento apresenta o plano de ensino do módulo Saúde do Adulto I do curso de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso. O módulo tem duração de 150 horas e aborda semiologia médica, clínica cirúrgica e ética médica. O objetivo geral é introduzir os alunos na prática clínica através da anamnese e exame físico. As aulas serão ministradas por meio de sessões tutoriais, aulas teóricas e práticas com ênfase no apre
1 Ativ. O ENFERMEIRO E A EDUCAÇÃO EM SAÚDE - UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO.pdfJOSADNILTONFERREIRA
Este documento apresenta um estudo bibliográfico sobre como enfermeiros realizam educação em saúde com usuários na atenção básica. A pesquisa analisou 24 artigos selecionados de bases de dados nacionais usando critérios de inclusão e exclusão. Os achados foram organizados em duas categorias: educação em saúde emancipatória e não emancipatória. O estudo conclui que é importante discutir métodos pedagógicos que respeitem a autonomia dos usuários e os ajudem no processo de aprendizagem.
Este documento descreve o plano de curso para a disciplina de Psicologia Médica I. O curso abordará questões relacionadas à formação médica e construção da identidade do médico. Serão realizadas aulas expositivas e os alunos deverão escrever uma monografia em grupo sobre um tópico relacionado. A avaliação consistirá em uma prova final e na nota da monografia.
1- O documento discute a formação médica ao longo dos séculos XIX e XX, abordando o relatório Flexner como primeiro paradigma e a emergência da formação por competências como segundo paradigma.
2- Define competência médica e explica como a formação por competências trouxe mudanças nos currículos, ambientes de treinamento, avaliação e papel dos professores, com foco na integração de conhecimentos, habilidades e atitudes.
3- Discutem como a transição entre os paradigmas exigiu adaptações, com dest
1. O documento discute a educação permanente em saúde e sua importância para a integralidade e humanização do SUS.
2. A educação permanente promove a discussão sobre educação, atenção, gestão e controle social para consolidar o princípio da integralidade na prática.
3. Inclui reflexões sobre como produzir ações educativas nas relações de cuidado em diabetes de forma a promover a integralidade.
Este documento discute o uso da educação em saúde como estratégia terapêutica em saúde mental. Ele revisa literatura sobre como a educação em saúde pode promover a autonomia e inclusão social de pacientes, e também discute como a formação de enfermeiros pode se adaptar para incorporar essa abordagem. O documento conclui que a educação em saúde é uma ferramenta útil para enfermeiros trabalharem com pacientes de saúde mental de forma inclusiva.
Este documento estabelece novas diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em medicina no Brasil. O curso terá duração mínima de 6 anos com 7200 horas, e os graduados deverão ser formados para atuar nos diferentes níveis do sistema único de saúde com foco em promoção, prevenção e recuperação da saúde. O currículo será organizado em três áreas: atenção à saúde, gestão em saúde e educação em saúde.
1) O documento discute as relações interpessoais no processo de trabalho em serviços de saúde, enfatizando a comunicação, ética, humanização e capacidade de empatia.
2) As atribuições dos membros da equipe de saúde da família incluem conhecer as famílias atendidas, identificar problemas de saúde, realizar visitas domiciliares e incentivar a participação comunitária.
3) O agente comunitário de saúde faz o mapeamento de sua área, cadastra famílias e orienta o
O ensino-e-o-aprendizado-das-habilidades-clinicas-e-competencias-medicas-kira...PROIDDBahiana
Este artigo discute como o ensino médico de graduação deve visar o aprendizado de habilidades clínicas e competências médicas, não apenas de conhecimentos. Sugere que o currículo médico incorpore tendências contemporâneas como o treinamento ambulatorial e a abordagem multiprofissional do tratamento. Também reflete sobre estratégias para ensinar raciocínio clínico, como uma combinação de reconhecimento de padrões e raciocínio hipotético-dedutivo.
Cobem 2016 v03 lobo - formação integrada do médicoProf. Lobo
Aprender em ambientes diversificados (comunidade, unidades básicas de saúde, ambulatórios, emergência, hospital) como parte de uma equipe de saúde, com responsabilidade crescente e sob supervisão, competências a serem atingidas, auto-avaliação, conduta ética e responsável
1. A maioria dos artigos analisados trata de estudos transversais sobre atendimento psicológico a pacientes com transtornos mentais no sistema público de saúde.
2. As mulheres predominam como autoras ou coautoras nos artigos, enquanto a maioria dos estudos utiliza questionários e entrevistas para avaliação.
3. Os achados sugerem a necessidade de mais pesquisas experimentais para melhorar os serviços de saúde mental pública.
Este documento descreve os objetivos do curso de medicina na Universidade Agostinho Neto, incluindo: (1) fornecer assistência médica e promover a saúde e prevenção de doenças, (2) desenvolver habilidades de comunicação e trabalho em equipe, e (3) formar profissionais críticos e autônomos.
Diretrizes Curriculares Nacionais o Curso de Medicinakassia_soares
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para cursos de graduação em medicina no Brasil. Ele define competências e habilidades gerais e específicas que os médicos devem ter, como atenção à saúde, tomada de decisões baseadas em evidências, comunicação, liderança, educação permanente. Também determina que os cursos de medicina devem ensinar sobre o sistema de saúde brasileiro e trabalhar em equipe de forma a garantir a integralidade da assistência à saúde.
Semelhante a Como Organizar um Grupo de Trabalho de Humanização - Dra. Izabel Cristina Rios (20)
Traduzimos os belos momentos dos voluntários, contadores de Histórias da Viva, atuando em Hospitais parceiros em imagens que captam momentos únicos, cheios de amor, alegria, sorrisos, ternura, afeto e muita emoção!
Este documento descreve uma oficina literária chamada "Sacola Literária" que tem como objetivo desenvolver a arte da leitura, compreensão e contação de histórias. A oficina propõe reflexões sobre o conteúdo de diversas histórias que podem ser compartilhadas em diferentes ambientes como hospitais, escolas e asilos. Além disso, atividades lúdicas complementam os textos literários. A literatura permite pensar a vida e a condição humana de diferentes formas.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com crianças internadas no Hospital Menino Jesus sobre os hábitos de leitura e a atuação do programa Viva e Deixe Viver. A maioria das crianças tinha 7 anos, era do sexo masculino e morava com pelo menos um dos pais. Os pais relataram que a atuação do Viva e Deixe Viver melhorava o bem-estar e a recuperação das crianças.
O documento discute a importância do planejamento pessoal e gestão do tempo. Ele define tempo como uma energia que pode ser desperdiçada ou aproveitada e enfatiza a necessidade de estabelecer prioridades, metas e um plano de ação para ser um "mestre do tempo".
O documento resume os princípios e diretrizes da Associação Viva e Deixe Viver, que tem como objetivos promover a educação e cultura na saúde por meio da leitura e do brincar para humanizar a internação hospitalar de crianças. A associação busca transformar o momento da internação em algo mais agradável e terapêutico para as crianças e suas famílias por meio de valores como compaixão, respeito e cooperação.
O Instituto Rio de Histórias comemora 7 anos de atendimento voluntário a milhares de crianças, contando histórias com dedicação e solidariedade. Voluntários continuam realizando trabalho importante lendo para crianças em hospitais.
A festa de formatura do grupo "Viva e Deixe Viver" foi um sucesso, com a participação de colaboradores, formandas, o supervisor José Matos e o grupo musical "Dá o Tom". A UNIMED apoiou o evento como parceiro social.
A cerimônia agradece a presença do presidente da Associação Viva e Deixe Viver no Rio. Apresentações musicais incluem poemas de Vinícius de Moraes declamados ao saxofone e violão. Vários hospitais estão presentes no evento que ajuda a humanizar a saúde no Brasil.
O documento relata a experiência de acadêmicos de enfermagem ao cuidar de um paciente de 21 anos com insuficiência renal crônica. O estudo observou que o paciente apresentava alterações físicas e emocionais devido à doença e dependência do tratamento. A participação do paciente e seu familiar no processo de cuidados mostrou bons resultados na adesão às terapias prescritas.
O documento discute a importância da humanização no atendimento em saúde. Ele apresenta conceitos de humanização segundo programas nacionais e destaca que o objetivo é valorizar os usuários, profissionais e gestores, individualizando a assistência de acordo com as necessidades de cada pessoa. Também enfatiza a necessidade de empatia, respeito à singularidade e limites de cada situação para uma assistência mais humana.
O documento relata as ações desenvolvidas pelo curso de Enfermagem da UEL no município de Tamarana através do programa USF. Foram realizadas oficinas que geraram um diagnóstico sobre a necessidade de melhorias na comunicação, infraestrutura e equipamentos. Muitas ações já foram efetivadas como contratação de profissionais e melhorias no fluxo de atendimento, mas ainda há desafios como a criação de áreas de lazer e a inclusão da categoria médica.
O documento descreve uma intervenção de saúde na comunidade da Unidade Básica de Saúde Virgílio de Carvalho sobre diabetes mellitus. A intervenção incluiu testes glicêmicos gratuitos, distribuição de panfletos informativos e palestras. Os resultados preliminares mostraram que a comunidade recebeu bem a intervenção e aprendeu mais sobre a doença, mas ainda há necessidade de melhorar o apoio a pacientes com diabetes.
O documento descreve o projeto "Tempo de Despertar" criado em 2010 por uma equipe multidisciplinar de um hospital para pacientes psiquiátricos com longa permanência. O objetivo era humanizar, socializar e estimular as funções cognitivas dos pacientes através de atividades lúdicas, expressivas e musicais. Observou-se uma melhoria no respeito ao próximo, na expressão de sentimentos e contato com a realidade após a realização das atividades.
O documento discute o sistema Teleconsulta de Goiânia, que oferece agendamento de consultas básicas não-emergenciais por telefone para usuários do SUS. O sistema prioriza pacientes vulneráveis e consegue marcar consultas perto de casa com alta taxa de satisfação dos usuários. Ele duplicou a média mensal de consultas agendadas com pequeno aumento no número de médicos.
Este estudo revisou a literatura sobre a situação de saúde de idosos acometidos por acidente vascular cerebral (AVC) e encontrou duas categorias principais: 1) Prejuízo nas atividades básicas e instrumentais da vida diária e suas consequências para a saúde; 2) Qualidade de vida e isolamento social. Independentemente do país, a situação de saúde dos idosos foi semelhante, demonstrando ser um problema global que requer atenção.
O documento discute a compreensão de profissionais de saúde sobre humanização da assistência em uma sala de emergência hospitalar. Ele explora como eles interagem com pacientes e familiares, o significado atribuído a ações humanizantes versus desumanizantes e como fatores institucionais e espirituais influenciam no atendimento.
O documento discute os princípios éticos no cuidado de pacientes pediátricos terminais, com foco na enfermagem. A principal estratégia identificada para um cuidado digno foi a humanização, visando cuidar da criança sem visar a cura. A ética rege todos os atos de cuidado com base nos princípios da beneficência, não-maleficência, autonomia e justiça.
Este documento discute a importância da educação permanente para qualificar profissionais de saúde. Ele revisa literatura sobre o tema e encontra que a educação permanente melhora o desempenho dos profissionais em todos os níveis de atenção à saúde, contribui para o desenvolvimento de novas competências e qualifica os serviços oferecidos à população.
Este estudo exploratório avaliou os conhecimentos de 8 jovens de 12 a 16 anos sobre aleitamento materno através de entrevistas. Os resultados mostraram que eles sabem alguns benefícios do aleitamento materno, mas não souberam informar detalhes. A maioria também demonstrou práticas incorretas relacionadas à introdução precoce de outros alimentos.
O documento discute como os enfermeiros podem ajudar a desmistificar a visão das mulheres sobre o exame Papanicolaou. Ele identifica que o medo e a desinformação levam muitas mulheres a não fazerem o exame regularmente e sugere que os enfermeiros forneçam informações detalhadas sobre o procedimento para tranquilizar as pacientes.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Como Organizar um Grupo de Trabalho de Humanização - Dra. Izabel Cristina Rios
1. Centro de Desenvolvimento da Educação Médica “Professor Eduardo Marcondes” Faculdade de Medicina da USP Izabel Cristina Rios [email_address] Desenhos de Chema Madoz Humanização na formação do profissional da Saúde O caso do ensino médico
2. O que dizem as diretrizes curriculares do MEC para o ensino médico? Art. 3º O Curso de Graduação em Medicina tem como perfil do formando egresso/profissional o médico com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva , capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. (CNE,2001)
4. Cenas do ensino Cena 1 “ O médico entra na enfermaria de Cirurgia e dá bom dia aos pacientes, sem olhar nos seus rostos. A residente conta a história e o médico descobre o paciente e vai direto à sua ferida sem pedir licença para tocar seu corpo. O paciente não se queixa, não oferece qualquer resistência, mantendo-se calado e atento. O médico mostra a lesão para os alunos e faz ali mesmo uma aula expositiva sobre o caso sem, em qualquer momento, se dirigir ao paciente. Para alguns alunos é constrangedor, para outros natural.”
5. Cena 2 Um aluno do quinto ano, conta esta história: “ Um colega estava passando visita. Aí, os assistentes fizeram uma pergunta para ele. Era um interno, mas respondeu bem. E acho que o assistente não esperava uma resposta mais completa. Aí, ele acabou com o aluno, assim, na maldade. Até o paciente se sentiu incomodado na cena. Principalmente porque a gente assume muito o paciente. Ele sabe que não é a gente quem passa as condutas, ele sabe que a gente tem que falar com o superior, mas ele identifica a gente como o cara do leito. Quando terminou a visita, eu encontrei com os assistentes que estavam na visita. Aí, um virou para esse que tinha questionado o aluno: Aê, arrebentou com o interno, hein? Ele falou: Para ele ver que o que levanta é o que toma martelada, tem mesmo é que levar na orelha para ficar esperto.”
6. Cena 3 Professores com clara consciência do seu papel de modelos para a atitude médica, capazes de criar vínculos com pacientes e alunos: “ Acho que educar é a gente ir fazendo na frente dos alunos e vendo eles fazerem.” “ Meu professor de Clínica acompanhava aqueles pacientes com a gente. Não ria da minha cara. É um professor que conhece os alunos.” “ Ao longo da Faculdade eu me senti não vista, mas no 4º. ano o professor no grupo pequeno fez diferença porque tinha o olhar dele. Eu me senti muito acolhida e foi bom para meu aprendizado.”
7.
8. O que pensam alunos e professores sobre a humanização das práticas de saúde?
9.
10. O que mostram os estudos sobre a formação humanística em Medicina?
15. Campos temáticos Aspectos socioculturais das práticas de saúde Aspectos interativos presentes na prática clínica Aspectos éticos na área da saúde e na vida Ser médico: a formação, a identidade, o trabalho Disciplinas do primeiro ao quinto ano - Bases Humanísticas da Medicina I (até 2009) - Bases Humanísticas da Medicina II (até 2009) - Medicina e Humanidades (2010) - Psicologia Médica - Cidadania e Medicina - Bioética - Bioética Clínica Carga horária total das disciplinas de humanidades: 240h Carga horária total do curso médico: 11.025h Disciplinas de humanidades do currículo nuclear
16. - D isciplinas sem visão da totalidade do currículo e do próprio conteúdo da área de humanidades - Qualidade heterogênea dos professores - Falta de reconhecimento institucional - Preconceito dos alunos e de professores de outras disciplinas - Descrédito quanto aos seus efeitos, uma vez que a aquisição de competência moral não é imediata e sim processual Principais problemas em 2004
17. Ações estratégicas 1. Integração das Disciplinas de Humanidades do currículo nuclear 2. Elaboração dos objetivos da área para a formação do aluno 3. Integração dos temas humanísticos em outras disciplinas 4. Avaliação e acompanhamento das disciplinas da área e do aluno 5. Planejamento de cursos de desenvolvimento docente em humanidades 6. Desenvolvimento da Humanização nos serviços-escola www.fm.usp.br/cedem/hum Integração Curricular da Área de Humanidades Médicas
18. Primeira etapa : encontros quinzenais, durante seis meses, para a apresentação e discussão de todas as disciplinas de humanidades quanto a objetivos, conteúdo, métodos didáticos e avaliação. Segunda etapa : duas oficinas de criação do Currículo Integrado das Disciplinas de Humanidades - grade em que temas e conteúdos foram definidos de forma conjunta e articulada. Acompanhamento : esse currículo foi implantado em 2006 e atualmente o grupo se reúne a cada seis meses para manter o processo de integração. Integração das Disciplinas de Humanidades do currículo nuclear
19. Conjunto de competências éticas e relacionais que todo aluno de Medicina deve adquirir ao longo da sua formação para se graduar como médico. O documento versa detalhadamente sobre os seguintes temas: COMUNICAÇÃO DIREITOS HUMANOS E SOCIAIS AS PESSOAS DISCURSOS E VERDADES A PRÁTICA MÉDICA O SER MÉDICO Elaboração dos objetivos da área para a formação do aluno
20.
21. Avaliação das disciplinas da área - Programa de Avaliação Curricular (PAC) - Grupos focais de alunos Acom panhamento das atitudes do aluno - OSCE - Teste do progresso Avaliação e acompanhamento das disciplinas da área e da ‘formação Humanística’
22. Questão Dissertativa de Humanidades Médicas no Teste do Progresso 2007 Uma mulher de 34 anos de idade e duas crianças, um menino de oito anos e uma menina de seis, chegam ao PS em estado grave, vítimas de um acidente de automóvel. São transferidos para UTIs, e pouco tempo depois as crianças vão a óbito. No dia seguinte, a paciente recupera a consciência e pede ao médico informações sobre seus filhos. O marido da paciente pede ao médico que não lhe conte a verdade sobre as crianças, pois teme dificultar sua recuperação. Entretanto, a mãe quer a verdade, e quer ver os filhos. O marido insiste para que o médico não conte. A mãe insiste e apela por seus direitos. Em sua opinião, qual deve ser a conduta do médico?
23. Aspectos avaliados na correção das provas O aluno aborda o dilema que o caso apresenta? O aluno considera o princípio da autonomia? O aluno considera a não maleficência/beneficência? O aluno considera princípios de justiça? O aluno se apóia em conhecimentos biomédicos? Considera os aspectos emocionais referentes à morte e risco de morte? Assume sua responsabilidade na comunicação na relação médico-paciente-família? Considera buscar ajuda em outros profissionais e/ou equipe e/ou família? Consegue expor suas idéias e/ou argumentar com clareza? Apresenta letra legível e preocupação com a boa redação?
24. Respostas do total da amostra de alunos da graduação FMUSP 2007 (n=249) Elementos Não Sim - adequado Sim – não adequado Sim - insuficiente D ilema 56.22% 22.49% 1.61% 19.68% A utonomia 31.73% 41.77% 2.81% 23.69% Beneficência 43.78% 34.94% 11.24% 10.04% Justiça/direitos 53.01% 37.75% 1.61% 7.63% Biomédicos 45.38% 26.10% 8.43% 20.08% Aspectos emocionais 59.04% 17.27% 7.63% 16.06% Comunicação 10.84% 22.89% 12.05% 54.22% Equipe e/ou família 70.28% 22.49% 2.81% 4.42% Clareza 7.63% 49.40% 2.81% 40.16% Letra e redação 8.84% 57.83% 1.20% 32.13% Total 38.67 33.29 5.22 22.81
25. Visa a estimular nos professores de medicina a construção de conhecimentos sobre Humanidades Médicas e à desenvoltura para a condução do seu aprendizado em pequenos grupos. Conteúdo Programático Humanização e humanidades no ensino médico Princípios educacionais e didáticos Conceitos de grupo / Técnicas de trabalho de grupo Estratégias de ensino Exposição dialogada, discussão em grupo, jogos dramáticos, recursos audiovisuais, tarefas em grupo, exercícios práticos com as metodologias apresentadas no curso. C urso de desenvolvimento docente em humanidades
26. Rede Humaniza HCFMUSP (Coordenação e 12 unidades) Ações em 2007-2009 Alinhamento com a PNH (Política Nacional de Humanização) Aproximação serviço-escola para Humanidades e Humanização Congresso de Humanização 2009 Ações em 2010 Fortalecimento dos GTHs das unidades Inclusão de outros serviços-escola na Rede Curso de Capacitação de Coordenadores de GTH Desenvolvimento da Humanização nos serviços-escola
27. “ Muitas pessoas acham que no começo da faculdade você fica meio arrogante, mas acho que a faculdade está tentando e de algum modo está conseguindo (não sei se para todos os estudantes) introduzir essas disciplinas de humanidades, que a gente brinca e fala que são humorísticas e não servem para nada. Mas que você acaba refletindo de uma maneira ou de outra o motivo de você ser médico, o porque disso e daquilo... Te perguntam 20 vezes por que você quis estudar medicina, por que isso e aquilo... Você acaba refletindo e vendo que... Você acaba parando um pouco de ser arrogante, vendo que você não é tudo o que você acha que é... que você é não é o que a tua mãe te contou que você é.” (Aluno do sexto ano)
28. “ Eu acho que há uma grande tentativa na faculdade de desenvolver o ensino de humanidades médicas. Todo semestre, praticamente, a gente tem alguma das disciplinas humanísticas. O resultado às vezes deixa a desejar... Mas eu acho que existe essa tendência, essa preocupação, esse esforço na faculdade. E mesmo a postura dos preceptores frente a isso... Varia de estágio para estágio: tem estágio que é menos, tem estágio que é mais. Mas você percebe uma postura dos responsáveis para que haja esse compromisso ético, esse compromisso com o paciente .” (Aluna do sexto ano)
29. Aspectos que dificultam o ensino e a integração da área: - Falta de projetos pedagógicos adequados - Falta de professores capacitados - Dificuldades em manter as pessoas nos grupos de trabalho - Resistências de alunos e professores em relação ao que desconhecem Aspectos que facilitam o ensino e a integração da área: - Efetivo apoio da Comissão de Graduação e da Direção dos serviços - Encontro de pessoas interessadas no desenvolvimento da área - Gestão e coordenação do processo - Aprimoramento constante “ O que é, com efeito, o homem absurdo? Aquele que, sem o negar, nada faz pelo eterno” Albert Camus