O documento discute a origem e características da educação tradicional desde o século XVI até o século XIX. A educação tradicional era centrada no professor e na transmissão de conhecimentos, via de regra de forma verbalista e desconectada da vida real. No século XIX houve estímulo ao estudo das ciências naturais e influência do positivismo, além de Herbart ter proposto cinco passos formais para o desenvolvimento dos alunos.
A fenomenologia é abordada no documento, incluindo seus fundadores como Husserl e Merleau-Ponty. O método fenomenológico é explicado, enfatizando a suspensão de julgamentos e a análise da experiência vivida para compreender fenômenos. A pesquisa fenomenológica em educação é discutida, envolvendo a coleta de dados, reflexão e nova compreensão.
Introdução à Fenomenologia de Husserl.pdfFelipe Pinho
Este documento apresenta os principais conceitos da fenomenologia de Husserl, incluindo:
1) Husserl buscou uma crítica da ciência positivista e do naturalismo através da construção de um novo método fenomenológico.
2) A fenomenologia de Husserl enfatiza que os objetos se constituem em relação a uma consciência, ao invés de serem independentes do observador.
3) O método fenomenológico inclui a epoché (colocar entre parênteses pressupostos e o mundo natural
A didática é a teoria e prática do ensino e aprendizagem. Ao longo do tempo, passou por diferentes abordagens como a escola tradicional, centrada no professor; a escola nova, focada no aluno; a escola tecnicista, baseada no desempenho; e a escola construtivista, onde o conhecimento é construído pela interação. Atualmente, novos caminhos vêm sendo explorados na educação enquanto a didática busca novas soluções.
Parte da Aula aos Alunos do Curso de Pós-Graduação em Coordenação Pedagógica no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ), Ministrada Pelo Professor JULIO CESAR
( https://www.facebook.com/poloeducacionaldomeier/ )
O documento discute a importância da educação para a construção da cidadania e da democracia. Aborda quatro eixos temáticos principais: ética, direitos humanos, convivência democrática e ética e cidadania. Defende que a escola deve promover valores éticos e preparar estudantes para participação política e social ativa.
1) O documento discute a origem da psicologia na Grécia Antiga e seu desenvolvimento como ciência a partir do século XIX.
2) Wundt fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em 1859 na Alemanha, estabelecendo a psicologia como ciência.
3) A psicologia pode contribuir para as organizações ao estudar o comportamento humano e melhorar processos como seleção, treinamento e relações interpessoais.
O documento discute as ideias centrais do positivismo de Auguste Comte. Ele descreve como o positivismo se desenvolveu gradualmente das fases teológica e metafísica, enfatizando a observação sobre a especulação. Também discute como o positivismo pode organizar a ordem e garantir o progresso da sociedade, além de promover valores como o altruísmo em oposição ao egoísmo das abordagens anteriores.
O documento discute a origem e características da educação tradicional desde o século XVI até o século XIX. A educação tradicional era centrada no professor e na transmissão de conhecimentos, via de regra de forma verbalista e desconectada da vida real. No século XIX houve estímulo ao estudo das ciências naturais e influência do positivismo, além de Herbart ter proposto cinco passos formais para o desenvolvimento dos alunos.
A fenomenologia é abordada no documento, incluindo seus fundadores como Husserl e Merleau-Ponty. O método fenomenológico é explicado, enfatizando a suspensão de julgamentos e a análise da experiência vivida para compreender fenômenos. A pesquisa fenomenológica em educação é discutida, envolvendo a coleta de dados, reflexão e nova compreensão.
Introdução à Fenomenologia de Husserl.pdfFelipe Pinho
Este documento apresenta os principais conceitos da fenomenologia de Husserl, incluindo:
1) Husserl buscou uma crítica da ciência positivista e do naturalismo através da construção de um novo método fenomenológico.
2) A fenomenologia de Husserl enfatiza que os objetos se constituem em relação a uma consciência, ao invés de serem independentes do observador.
3) O método fenomenológico inclui a epoché (colocar entre parênteses pressupostos e o mundo natural
A didática é a teoria e prática do ensino e aprendizagem. Ao longo do tempo, passou por diferentes abordagens como a escola tradicional, centrada no professor; a escola nova, focada no aluno; a escola tecnicista, baseada no desempenho; e a escola construtivista, onde o conhecimento é construído pela interação. Atualmente, novos caminhos vêm sendo explorados na educação enquanto a didática busca novas soluções.
Parte da Aula aos Alunos do Curso de Pós-Graduação em Coordenação Pedagógica no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ), Ministrada Pelo Professor JULIO CESAR
( https://www.facebook.com/poloeducacionaldomeier/ )
O documento discute a importância da educação para a construção da cidadania e da democracia. Aborda quatro eixos temáticos principais: ética, direitos humanos, convivência democrática e ética e cidadania. Defende que a escola deve promover valores éticos e preparar estudantes para participação política e social ativa.
1) O documento discute a origem da psicologia na Grécia Antiga e seu desenvolvimento como ciência a partir do século XIX.
2) Wundt fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em 1859 na Alemanha, estabelecendo a psicologia como ciência.
3) A psicologia pode contribuir para as organizações ao estudar o comportamento humano e melhorar processos como seleção, treinamento e relações interpessoais.
O documento discute as ideias centrais do positivismo de Auguste Comte. Ele descreve como o positivismo se desenvolveu gradualmente das fases teológica e metafísica, enfatizando a observação sobre a especulação. Também discute como o positivismo pode organizar a ordem e garantir o progresso da sociedade, além de promover valores como o altruísmo em oposição ao egoísmo das abordagens anteriores.
Este documento discute a aprendizagem baseada em projetos, definindo projetos e problemas, resumindo as perspectivas de teóricos como Dewey e Kilpatrick, propondo uma metodologia de cinco passos e critérios de avaliação formativa usando rubricas. Finalmente, reflete sobre o papel do professor e o desafio de inovar práticas pedagógicas.
Este documento descreve a legislação educacional brasileira, incluindo a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Resume os principais pontos como: 1) A Constituição estabelece os direitos e deveres em educação e os princípios do ensino; 2) A LDB regulamenta a educação brasileira de acordo com esses princípios; 3) O documento explica a organização dos sistemas educacionais nos níveis federal, estadual e municipal.
O documento apresenta um resumo sobre as principais teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. As teorias de Skinner e Piaget são descritas como focando no papel ativo ou passivo do aluno, enquanto a teoria de Vygotsky enfatiza a influência dos fatores sociais e culturais no processo de aprendizagem.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
O documento discute as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira, divididas em Tendências Liberais e Tendências Progressistas. As Tendências Liberais incluem o ensino tradicional, focado no professor, e a renovação progressiva, focada no aluno. As Tendências Progressistas criticam o capitalismo e incluem a pedagogia libertadora de Paulo Freire e outras abordagens focadas na transformação social.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método de alfabetização de adultos baseado no diálogo e na conscientização. Seu método enfatizava o uso de palavras geradoras retiradas do contexto dos alunos para ensinar a leitura e a escrita de forma significativa. Freire acreditava que a educação deveria ser uma prática de liberdade que promovesse a autonomia e a conscientização crítica.
O documento discute os principais tópicos da filosofia, incluindo o que é filosofia, atitude filosófica, origens gregas da filosofia, natureza do conhecimento, razão versus experiência e metafísica.
O documento discute a história da didática e as principais teorias de aprendizagem. Começa com Jan Amos Comenius, que cunhou o termo "didática" no século XVII. Também aborda Pestalozzi, Rousseau e Herbart, e como eles influenciaram os métodos de ensino. Explora as teorias de inatismo, empirismo e associacionismo sobre como as pessoas aprendem. Por fim, fornece um breve histórico das formas de ensinar ao longo dos tempos.
1) O documento apresenta um plano de estudo para a disciplina de História da Educação, abordando tópicos como educação em comunidades tribais, Mesopotâmia, Egito e Grécia Antiga.
2) Inclui dinâmicas de grupo e textos para reflexão sobre o tema.
3) Destaca filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles e seus métodos e contribuições para a educação.
O documento discute a história da psicopedagogia no Brasil, desde os primeiros profissionais que se dedicavam a crianças com dificuldades de aprendizagem até a formação da Associação Brasileira de Psicopedagogia. A psicopedagogia evoluiu de um foco inicial em técnicas para atender necessidades individuais para uma abordagem mais ampla e interdisciplinar.
O papel da didática na formação do professorna educação
O documento discute o papel da didática na formação de professores. Argumenta que a didática, tal como é ensinada, enfatiza excessivamente os métodos de ensino em detrimento de uma compreensão filosófica e ideológica da educação. Defende que a didática deve integrar teoria e prática, ligando opções educacionais, conteúdos e exercício diário da docência.
O documento resume a ética de Aristóteles, definindo que o bem é a finalidade de todas as coisas e que a felicidade é o bem máximo dos homens. Aristóteles acredita que a virtude é encontrada pelo equilíbrio entre o excesso e a falta das paixões, através do uso da razão. A justiça é considerada a maior de todas as virtudes.
Este documento descreve diferentes tendências pedagógicas, incluindo suas visões sobre o objetivo da escola, o papel do professor e do aluno, e sua abordagem para o currículo e avaliação. A tendência tradicional visa preparar os alunos para a sociedade através da transmissão de conhecimentos e valores. A tendência liberal progressiva enfatiza a adequação das necessidades individuais ao meio social e o papel do professor como auxiliar. A tendência tecnicista vê a escola como uma forma de modelar o comportamento através
Este documento discute o conceito de currículo, teorias curriculares e tipos de currículo. Define currículo como a organização do conhecimento escolar e discute que envolve questões de poder e relações sociais. Apresenta teorias tradicionais, críticas e pós-críticas do currículo. Finalmente, lista tipos de currículo sem detalhá-los.
Referência
Formação docente e profissional. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p.11-110.
A fenomenologia é um método de conhecimento sobre a realidade, sobre as coisas e os seres, que surgiu no início do século XX, diferenciando-se da ciência positivista, que e das teorias idealistas.
Sua metodologia propõe o retorno a um estágio pré-reflexivo, que acontece antes das representações e construções conceituais, colocando em parênteses as teorias prévias que conhecemos ao observar um fenômeno.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
O documento discute as teorias curriculares críticas e como elas veem o currículo escolar não como neutro, mas como veículo para a transmissão de ideologias dominantes e reprodução de desigualdades sociais. Defensores das teorias críticas argumentam que o currículo deve promover a igualdade social, questionar injustiças e dar voz a grupos marginalizados. O documento também reflete sobre como implementar um currículo mais democrático e inclusivo.
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
O documento discute o processo de aprendizagem humana. Ele define aprendizagem como uma modificação sistemática do comportamento devido à prática ou experiência, levando a uma progressiva adaptação. Explora diferentes tipos de aprendizagem como aprendizagem de sinais, conceitos e resolução de problemas. Também discute fatores que influenciam a aprendizagem como carência afetiva e estimulação precoce.
O documento descreve a estrutura física e pedagógica da escola de estágio, incluindo suas características, recursos disponíveis e objetivos do estágio. O estágio visa aperfeiçoar as habilidades docentes dos estagiários em ciências naturais, observando a realidade escolar e promovendo a aprendizagem dos alunos de forma eficaz através de atividades práticas.
AULA DE DIDATICA PEDAGOGIA......................................................FabioGomes141583
O documento discute a importância da didática na formação de professores, enfatizando que a didática deve estabelecer relações sólidas entre teoria e prática. A educação é discutida como um meio de transformação social que respeita cada estudante. Duas modalidades de educação - formal e não formal - são definidas.
Este documento discute a aprendizagem baseada em projetos, definindo projetos e problemas, resumindo as perspectivas de teóricos como Dewey e Kilpatrick, propondo uma metodologia de cinco passos e critérios de avaliação formativa usando rubricas. Finalmente, reflete sobre o papel do professor e o desafio de inovar práticas pedagógicas.
Este documento descreve a legislação educacional brasileira, incluindo a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Resume os principais pontos como: 1) A Constituição estabelece os direitos e deveres em educação e os princípios do ensino; 2) A LDB regulamenta a educação brasileira de acordo com esses princípios; 3) O documento explica a organização dos sistemas educacionais nos níveis federal, estadual e municipal.
O documento apresenta um resumo sobre as principais teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. As teorias de Skinner e Piaget são descritas como focando no papel ativo ou passivo do aluno, enquanto a teoria de Vygotsky enfatiza a influência dos fatores sociais e culturais no processo de aprendizagem.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
O documento discute as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira, divididas em Tendências Liberais e Tendências Progressistas. As Tendências Liberais incluem o ensino tradicional, focado no professor, e a renovação progressiva, focada no aluno. As Tendências Progressistas criticam o capitalismo e incluem a pedagogia libertadora de Paulo Freire e outras abordagens focadas na transformação social.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método de alfabetização de adultos baseado no diálogo e na conscientização. Seu método enfatizava o uso de palavras geradoras retiradas do contexto dos alunos para ensinar a leitura e a escrita de forma significativa. Freire acreditava que a educação deveria ser uma prática de liberdade que promovesse a autonomia e a conscientização crítica.
O documento discute os principais tópicos da filosofia, incluindo o que é filosofia, atitude filosófica, origens gregas da filosofia, natureza do conhecimento, razão versus experiência e metafísica.
O documento discute a história da didática e as principais teorias de aprendizagem. Começa com Jan Amos Comenius, que cunhou o termo "didática" no século XVII. Também aborda Pestalozzi, Rousseau e Herbart, e como eles influenciaram os métodos de ensino. Explora as teorias de inatismo, empirismo e associacionismo sobre como as pessoas aprendem. Por fim, fornece um breve histórico das formas de ensinar ao longo dos tempos.
1) O documento apresenta um plano de estudo para a disciplina de História da Educação, abordando tópicos como educação em comunidades tribais, Mesopotâmia, Egito e Grécia Antiga.
2) Inclui dinâmicas de grupo e textos para reflexão sobre o tema.
3) Destaca filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles e seus métodos e contribuições para a educação.
O documento discute a história da psicopedagogia no Brasil, desde os primeiros profissionais que se dedicavam a crianças com dificuldades de aprendizagem até a formação da Associação Brasileira de Psicopedagogia. A psicopedagogia evoluiu de um foco inicial em técnicas para atender necessidades individuais para uma abordagem mais ampla e interdisciplinar.
O papel da didática na formação do professorna educação
O documento discute o papel da didática na formação de professores. Argumenta que a didática, tal como é ensinada, enfatiza excessivamente os métodos de ensino em detrimento de uma compreensão filosófica e ideológica da educação. Defende que a didática deve integrar teoria e prática, ligando opções educacionais, conteúdos e exercício diário da docência.
O documento resume a ética de Aristóteles, definindo que o bem é a finalidade de todas as coisas e que a felicidade é o bem máximo dos homens. Aristóteles acredita que a virtude é encontrada pelo equilíbrio entre o excesso e a falta das paixões, através do uso da razão. A justiça é considerada a maior de todas as virtudes.
Este documento descreve diferentes tendências pedagógicas, incluindo suas visões sobre o objetivo da escola, o papel do professor e do aluno, e sua abordagem para o currículo e avaliação. A tendência tradicional visa preparar os alunos para a sociedade através da transmissão de conhecimentos e valores. A tendência liberal progressiva enfatiza a adequação das necessidades individuais ao meio social e o papel do professor como auxiliar. A tendência tecnicista vê a escola como uma forma de modelar o comportamento através
Este documento discute o conceito de currículo, teorias curriculares e tipos de currículo. Define currículo como a organização do conhecimento escolar e discute que envolve questões de poder e relações sociais. Apresenta teorias tradicionais, críticas e pós-críticas do currículo. Finalmente, lista tipos de currículo sem detalhá-los.
Referência
Formação docente e profissional. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p.11-110.
A fenomenologia é um método de conhecimento sobre a realidade, sobre as coisas e os seres, que surgiu no início do século XX, diferenciando-se da ciência positivista, que e das teorias idealistas.
Sua metodologia propõe o retorno a um estágio pré-reflexivo, que acontece antes das representações e construções conceituais, colocando em parênteses as teorias prévias que conhecemos ao observar um fenômeno.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
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O documento discute as teorias curriculares críticas e como elas veem o currículo escolar não como neutro, mas como veículo para a transmissão de ideologias dominantes e reprodução de desigualdades sociais. Defensores das teorias críticas argumentam que o currículo deve promover a igualdade social, questionar injustiças e dar voz a grupos marginalizados. O documento também reflete sobre como implementar um currículo mais democrático e inclusivo.
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
O documento discute o processo de aprendizagem humana. Ele define aprendizagem como uma modificação sistemática do comportamento devido à prática ou experiência, levando a uma progressiva adaptação. Explora diferentes tipos de aprendizagem como aprendizagem de sinais, conceitos e resolução de problemas. Também discute fatores que influenciam a aprendizagem como carência afetiva e estimulação precoce.
O documento descreve a estrutura física e pedagógica da escola de estágio, incluindo suas características, recursos disponíveis e objetivos do estágio. O estágio visa aperfeiçoar as habilidades docentes dos estagiários em ciências naturais, observando a realidade escolar e promovendo a aprendizagem dos alunos de forma eficaz através de atividades práticas.
AULA DE DIDATICA PEDAGOGIA......................................................FabioGomes141583
O documento discute a importância da didática na formação de professores, enfatizando que a didática deve estabelecer relações sólidas entre teoria e prática. A educação é discutida como um meio de transformação social que respeita cada estudante. Duas modalidades de educação - formal e não formal - são definidas.
1) O documento discute a formação de professores de educação infantil, enfatizando a importância de uma boa formação para a qualidade do ensino.
2) Apresenta a história da educação infantil no Brasil, desde a época colonial até as políticas públicas recentes, e discute diferentes concepções de infância ao longo do tempo.
3) Aborda a legislação sobre a formação docente no país e questiona a capacidade de implementação das propostas legais, dado o contexto da realidade educacional.
1) O documento discute a educação não-formal, que é definida como um processo de aprendizagem social fora do sistema de ensino formal e complementar a este.
2) A educação não-formal baseia-se na motivação intrínseca do estudante e é voluntária, sem hierarquia, ocorrendo em organizações da sociedade civil.
3) Embora sem currículo único, a educação não-formal é um processo de aprendizagem estruturado com objetivos, avaliação e educadores qualificados.
1. O documento discute o papel da brincadeira na educação infantil e sua contribuição para a educação de crianças pequenas.
2. Ele aborda a importância da ludicidade como prática pedagógica nas escolas de educação infantil e como está relacionada à prática docente.
3. O objetivo é discutir as diferentes práticas lúdicas que podem ser usadas na educação infantil e seus benefícios para o desenvolvimento da criança.
1. O documento discute o papel da brincadeira na educação infantil e sua contribuição para a educação de crianças pequenas.
2. Ele aborda a importância da ludicidade como prática pedagógica nas escolas de educação infantil e como está relacionada à prática docente.
3. O objetivo é discutir as diferentes práticas lúdicas que podem ser usadas na educação infantil e seus benefícios para o desenvolvimento da criança.
1. O documento discute o papel da brincadeira na educação infantil e sua contribuição para a educação de crianças pequenas.
2. Ele pretende analisar como a brincadeira pode ser utilizada como prática pedagógica nas escolas de educação infantil.
3. O objetivo é discutir como a ludicidade, por meio do brincar, pode ser exercida na educação infantil e quais são seus benefícios para o desenvolvimento da criança.
1. O documento discute o binômio cuidar-educar na educação infantil e sua importância na formação inicial de professores, analisando artigos sobre o tema e entrevistando formadores.
2. Historicamente, as concepções de criança e educação infantil influenciaram diferentes tendências pedagógicas (romântica, cognitiva, crítica) e o perfil de professores, porém a separação entre cuidar e educar persiste como problema.
3. A análise aponta a necessidade de integrar cuidado e educação
O documento discute a inclusão de estudantes com deficiência no currículo escolar regular. Apresenta diferentes perspectivas sobre o que é currículo e como ele deve ser pensado na educação inclusiva, levando em conta as especificidades de cada estudante. Também aborda os desafios de implementar na prática um currículo que promova a igualdade e reconheça a diversidade.
É, pois, imprescindível trazer a questão da inclusão para o centro do debate educativo. O Envolve-te quer fazê-lo. Os temas tratados neste número da Revista Refletir EdInf guardam estreito alinhamento de conteúdo, desde a análise cuidada dos normativos legais aos artigos sobre a inclusão social, podendo-se observar as diferenças e semelhanças entre práticas, bem como os desafios que se colocam, diariamente, aos educadores.
Cabe ao leitor apoderar-se desse debate e refletir de forma objetiva no seu contexto educativo.
Documentação pedagogica texto para estudoeliasdemoch
O documento discute a documentação pedagógica como uma abordagem alternativa para planejamento curricular, avaliação e prática docente na educação infantil. A documentação pedagógica envolve observar e registrar o cotidiano e aprendizagem das crianças de forma a promover uma visão delas como competentes e capazes de participar ativamente no processo educativo. Isso requer uma mudança na formação de educadores para enxergarem as crianças sob nova perspectiva e adotarem práticas mais flexíveis e emergentes.
1) O documento discute a formação inicial de professores da educação infantil no Brasil e os desafios enfrentados por esses professores em seus primeiros anos de carreira.
2) A pesquisa entrevistou 10 professoras iniciantes na educação infantil para compreender como sua formação inicial se relacionava com a prática docente.
3) Muitos aspectos da formação inicial de professores, como a ênfase na teoria em vez da prática e a falta de consideração das especificidades da educação infantil, podem deixar os professores iniciantes
"Centros de estudo e formação de professores e de outros agentes educativos".formacaobesmart
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Este documento discute centros de estudo como espaços de educação não-formal e as necessidades de formação de professores e pais. Analisa como estes centros têm crescido e podem proporcionar aprendizagens complementares à educação formal. Também identifica a importância da formação contínua de professores e pais para acompanhar as mudanças sociais e melhor apoiar os estudantes.
Este documento discute a alfabetização e letramento em espaços formais e não-formais de educação. Apresenta a importância de alfabetizar e letrar indivíduos para que possam usar a leitura e escrita em sua vida social. Também discute como espaços não-formais como corais podem contribuir para o processo educativo de crianças.
1) O documento apresenta o posicionamento conjunto de seis entidades educacionais sobre a formação de professores no Brasil.
2) Ele defende que o Curso de Pedagogia deve ter como base a docência e a formação de professores para a educação básica, especialmente educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
3) O documento reafirma diretrizes curriculares para o Curso de Pedagogia defendendo que ele forma profissionais tanto para o ensino quanto para a gestão educacional, sendo ao mesmo tempo uma lic
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
Vários são os estudos que mostram que a entrada na profissão docente está envolta em vários constrangimentos e dificuldades. Este estudo emerge das dificuldades sentidas por educadores de infância, na sua inserção profissional, descrevendo o percurso que realizaram aquando do seu início de carreira e a forma como foram colmatadas as dificuldades sentidas. A investigação foi realizada com dois grupos de educadoras de infância. Um dos grupos realizou a sua formação inicial numa instituição de ensino superior pública e outro grupo numa instituição de ensino superior privada. Concretizou-se através de dois questionários on-line, com questões abertas, sendo um questionário focalizado na formação prática dos educadores de infância (estágio) e o outro na inserção profissional. Foi feita a análise de conteúdo e a interpretação dos mesmos, evidenciou lacunas na formação inicial, bem como dificuldades relacionadas com o próprio contexto de trabalho. Constitui propósito final deste estudo contribuir para a análise de quais os aspetos da formação inicial a melhorar, para que no futuro possam ser suprimidos e, assim, permitam uma melhor integração profissional dos educadores principiantes.
ReflexõEs Acerca Da OrganizaçãO Curricular E Das PráTicas PedagóGicas Na EjaSimone
1) O documento discute problemas nas práticas pedagógicas e organização curricular na educação de jovens e adultos no Brasil.
2) Problemas como a infantilização dos alunos através de conteúdos e linguagem inadequados são apontados, ignorando as vivências e idades dos estudantes.
3) Uma concepção alternativa de "tecitura do conhecimento em rede" é proposta, considerando os saberes dos alunos em vez de uma visão fragmentada do conhecimento.
Este documento apresenta orientações curriculares para a educação pré-escolar em Portugal. Apresenta fundamentos e princípios da pedagogia para a infância, como o desenvolvimento e aprendizagem serem vertentes indissociáveis e o reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo. Inclui também a organização do currículo, ambientes educativos e áreas de conteúdo como formação pessoal e social, expressão e comunicação, conhecimento do mundo. Tem como objetivo apoiar educadores na construção e gestão do currí
A relevância do trabalho pedagógico no ensino superiorBartolomeu Varela
A mudança paradigmática que se propugna no modo de encarar a formação superior na Uni-CV implica que, a par da ênfase no aprimoramento do conhecimento científico, mediante a elevação do grau académico, seja consequentemente valorizada a vertente pedagógica, assumindo-a não apenas como um elemento adicional do perfil do docente do ensino superior, mas como uma exigência inelutável da qualidade da formação, posto que, ao cabo e ao resto, se trata de conceber formas adequadas de lidar com o conhecimento científico, seja na forma como o mesmo é produzido (pela investigação), seja no modo como esse conhecimento é apreendido e apropriado pelos estudantes, através do processo de ensino-aprendizagem, seja ainda em termos de disseminação do conhecimento (produzido e aprendido) no seio da sociedade, no âmbito da extensão.
Praia, Abril de 2013.
Ph.D. Bartolomeu Varela
Semelhante a O que é, de facto, a Educação de Infância (20)
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1. 28
A
ntes de mais, e para,
de alguma forma,
“justificar” algumas
das considerações a
seguir apresentadas, talvez
seja pertinente dar-me a
conhecer.
Sou profissional de Educação
de Infância, desde 1996.
Quase desde a mesma altura,
sou formador de docentes,
no âmbito da formação inicial
e da formação contínua. Sou
membro de diversos fóruns
de reflexão sobre Educação,
autor de diversos artigos
e estudos sobre Educação
de Infância, membro eleito
de diversas associações
profissionais representativas
deste nível de educação
escolar e, por último e não
menos importante, convicto
participante no projeto
ERASMUS.
E porquê este “ponto prévio”?
Sobretudo porque é esta
condição e circunstância
que me traz aqui e sobre ela
versarei. Ao fazê-lo, acredito
que fará sentido compreender
esta multiplicidade de
funções, tendo em vista o que
aqui defenderei.
Ao iniciar a minha ação
profissional não tinha sequer a
ideia do mundo transformador
da Educação. Parte dos
considerandos que me fizeram
chegar à profissão estavam
mais do lado do funcionalismo
(o tal “ser professor” que ainda
encanta a sociedade) que
do lado do compromisso, da
missão e do respeito por um
elemento central da promoção
de sociedades mais justas e
equilibradas.
Para tal, e se tivermos em
conta algumas das definições
de educador, que podemos
encontrar em vários dicionários,
Henrique Santos
Educador de Infância no Agrupamento de Escolas
Professor Armando Lucena, Malveira
O que é,
de facto,
a Educação
deInfância?
A palavra aos professores
2. 29
como a que o define como
“aquele que ensina o aluno
a questionar, ter raciocínio
lógico, senso crítico,
dialogando para ampliar o
conhecimento de ambos”,
então, o papel do profissional
deve assumir-se como um
elemento fundamental na
formação e construção do
indivíduo.
É neste âmbito que, desde
o início da minha ação, me
quis situar. E foi sobre ela que
construi o meu espaço de
profissionalidade docente.
Aprendi, também, pela força
da configuração legislativa
existente em Portugal, que a
Educação de Infância é a base
de “uma educação para além
da Escola”, que, como refletem
as Orientações Curriculares
para a Educação Pré-Escolar
(OCEPE) no seu preâmbulo,
“que prepara para a vida”.
A importância das
OCEPE, como documento
organizador (e orientador)
da prática educativa, um
dos primeiros documentos
com estas caraterísticas no
espaço europeu, é única e
é, neste nível de educação
e ensino, um dos mais
completos instrumentos de
regulação educativa que,
através dos seus Princípios
e Fundamentos, clarifica de
forma clara e concisa, os
objetivos educativos para
docentes, família e, claro,
crianças.
Se nos detivermos na
análise cuidada dos seus
princípios: Desenvolvimento
e aprendizagem como
vertentes indissociáveis;
Reconhecimento da criança
como sujeito e agente
do processo educativo;
Exigência de resposta a todas
as crianças e Construção
o papel do
profissional deve
assumir-se como
um elemento
fundamental
na formação e
construção do
indivíduo
“
3. 30
articulada do saber, logo fica
evidente todo um modelo
educativo em que a formação
humanista, de pendor
democrático e, sobretudo,
universalista, se constitui
como central na construção
da prática docente. Destaco
ainda, no documento, o
conceito de “Educador como
Construtor do Currículo”, que
é, de forma vertida na Lei,
o reconhecimento do papel
do docente como estrutura
fundamental, e autónoma, para
um modelo escolar que se
funda no reconhecimento da
“preparação para a vida” e não
apenas na sequencialização da
formação académica.
O meu primeiro “ponto de
ordem” detém-se no efetivo
reconhecimento desta
base filosófica e legal pelos
profissionais de Educação de
Infância.
Infelizmente, afirmado pela
maioria dos profissionais como
“bastante conhecido”, este é
um documento que a prática
mostra como “pouco utilizado”
no desenho e na construção
curricular em Educação de
Infância.
Sendo profissional de
Educação de Infância, esta
afirmação pode tornar-se
um risco. Contudo, o meu
“papel”, como de formador
de docentes, como avaliador
o âmbito dos processos de
avaliação do desempenho
docente e, sobretudo,
como parte integrante de
Departamentos Curriculares
em diversos Agrupamentos
de Escolas, mostra-me
que a prática docente, em
Educação de Infância (também
conhecida como “Educação
Pré-Escolar”) tem vindo
a tornar-se refém de um
modelo de “preparação para
a escola”, onde os construtos
racional-técnicos prevalecem
(o “ensinar” a ler e a escrever,
o “ensinar” o raciocínio
4. 31
lógico-matemático, a valorização da
expressões artísticas sem uma fruição
efetiva…), ao arrepio da definição da
sua base teórica e filosófica.
De destacar que muitos documentos
legislativos atuais e consequentes,
como o Perfil do Aluno à Saída
da Escolaridade Obrigatória
(PASEO) ou a legislação relativa à
Educação Inclusiva, inspiram-se, de
sobremaneira, nesta “orientação
educativa” posta em Lei nos idos de
1997 e atualizada em 2016.
Na minha atividade como formador
ou como dinamizador de diversos
fóruns de reflexão, tenho favorecido
a reflexão sobre os pressupostos
didático-pedagógicos da Educação
de Infância, tal como expostos
nas OCEPE, e procedido à sua
análise e avaliação. Neste campo,
especificamente, a análise da
sua implementação nas salas de
atividade e no desenho curricular
dos profissionais e dos seus
departamentos.
Por mais que seja admitida, no
discurso e na narrativa, pelos
profissionais, a “bondade”, atualidade
e pertinência dos seus fundamentos
e princípios, ao acompanhar a sua
implementação, fica evidente a
sua reduzida apropriação como
instrumento orientador da prática,
como instrumento de apoio ao
planeamento, observação e avaliação
de aprendizagens. Em muitas
situações, o “modelo” cumprido
pelos profissionais é o “herdado” da
sua formação inicial, validado pelos
pares e sem grande questionamento
científico e metodológico.
Da minha experiência, tenho a
consciência de que falta leitura
partilhada, reflexão e análise e,
sobretudo, discussão reflexiva entre
os profissionais. A construção de uma
“consciência coletiva” sobre a filosofia
e sobre a intencionalidade educativa
deste nível de Educação expurgando
a prática de uma “pré-escolarização”
racional e técnica, é um imperativo
que é reconhecido pela Lei, pelo
menos desde 1997, mas que não tem
tido uma “defesa” efetiva por parte
dos seus profissionais.
Esta dificuldade de apropriação tem
sido, a meu ver, um forte opositor
à sua compreensão e aceitação
como instrumento fundamental da
construção de uma Educação de
Infância de qualidade.
A manutenção de práticas menos
refletidas, planeamento de ações
tendo por base o “sempre foi
assim”, a incapacidade de usar os
documentos legais como elementos
estruturantes da organização
escolar e, sobretudo, a incapacidade
de nos apropriarmos deles (na
perspetiva de os compreendermos
para os utilizarmos), tem afastado
a Educação de Infância do “centro”
do edifício escolar e educativo, com
prejuízo para a Escola.
O segundo aspeto que interessa
refletir, e aqui chamo a minha prática
como “convicto” ERAMUS, prende-se
com o contacto constante com outras
realidades, sobretudo europeias, de
Educação de Infância.
E, para ‘sermos’
e ‘sabermos’, é
fundamental
‘conhecermos’
e usar o que
aprendemos
5. 32
Ao longo de quase vinte anos, tenho
acompanhado as dinâmicas sociais e educativas
de diversos países europeus, no que concerne à
construção de respostas educativas para crianças
pequenas. Em alguns casos, também com
participação na sua organização. E, neste âmbito,
posso também afirmar, que Portugal se distingue
positivamente, neste campo.
Portugal apresenta, atualmente, taxas de
cobertura de Educação de Infância na ordem dos
90% e, independentemente desta sua integração
no discurso (e prática) política e pedagógico,
documentos como as referidas OCEPE1
, o Perfil
de Desempenho do Educador de Infância2
, a
formação académica dos seus profissionais ao
nível do grau de Mestrado ou a Lei-Quadro para
a Educação Pré-Escolar3
são, em alguns casos,
únicos no panorama europeu.
Esta especificidade legal constitui-se como um
manancial que, no meu entender, não tem tido
a sua devida atenção e muito menos tem sido
aproveitada pelos docentes. Tendencialmente,
assumimos um discurso miserabilista que, na
maior parte das vezes, nos prejudica no sentido
de incorporar as boas práticas legislativas na
prática educativa. A própria profissionalidade
docente tem-se confundido, nos últimos anos,
com uma construção mais assente na valorização
do docente (num discurso cheio de “direitos”
e “conquistas” do profissional) e menos numa
construção pedagógica e educativa.
Durante muitos anos, o modelo assistencialista
da Educação de Infância (baseado, sobretudo,
nos conceitos de “guarda” e “cuidar”) cimentou
uma abordagem social (das comunidades e
famílias) que perspectivou a resposta institucional
adequada. Contudo, a crescente investigação e a
aprendizagem sobre “a forma como aprendemos”
(cf. Pinto & Gomes, 20134
), bem como o cada
vez maior espaço de análise científica sobre os
“efeitos” da educação de infância ao longo da
vida” (cf. Barnett5
), possibilitou a aquisição de
novos conceitos que, no caso português permitiu
a sua crescente inclusão nos documentos legais
dos demais ciclos educativos, na concepção de
novos espaços educativos e até na organização
curricular.
1 Lopes da Silva, I. et al (2016) Orientações Curriculares para a Educação
Pré-Escolar. Lisboa: EME
2 Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de Agosto
3 Lei n.º 4/97 de 10 de Fevereiro
4 Pinto, Anabela e Gomes, Mário Henrique (2013). O Plano Individual de
Trabalho e o Tempo de Estudo Autónomo. Edições Macalfa. http://dx.doi.
org/10.13140/RG.2.1.1708.3288
5 Barnett, W. S. (1995). Long-Term Effects of Early Childhood Programs
on Cognitive and School Outcomes. The Future of Children, 5(3), 25–50.
https://doi.org/10.2307/1602366
6. 33
Em muitas situações, o
‘modelo’ cumprido pelos
profissionais é o ‘herdado’
da sua formação inicial,
validado pelos pais e sem
grande questionamento
científico e metodológico
7. 34
É então, este “novo” desígnio educativo, tão
presente nas palavras do agora ex-Ministro da
Educação no preâmbulo das OCEPE, “Todo o
sistema educativo tem a aprender com a educação
pré-escolar. Este é o nível educativo em que o
currículo se desenvolve com articulação plena
das aprendizagens, em que os espaços são
geridos de forma flexível, em que as crianças são
chamadas a participar ativamente na planificação
das suas aprendizagens, em que o método
de projeto e outras metodologias ativas são
usados rotineiramente, em que se pode circular
no espaço de aprendizagem livremente. Hoje,
quando discutimos os restantes níveis educativos,
conversamos sobre a necessidade de inovar nas
metodologias de ensino, de promover a criação
de salas de aula inovadoras, com espaços em que
os alunos se possam sentar no chão ou circular
livremente, do potencial de aproveitamento do
dia-a-dia dos alunos para integração plena nas
aprendizagens. Falamos sobre a diversificação de
instrumentos de avaliação, da possibilidade de
avaliar progresso por observação, da possibilidade
de se progredir e avaliar sem recurso à retenção.
Há uma tendência a esquecermo-nos de olhar para
a educação pré-escolar e de constatar que muito
do que hoje se procura já existe neste contexto”
que deve fazer-nos olhar para a educação de
crianças pequenas com a capacidade de “aprender
com” e, se útil e necessário, replicar ao longo de
toda a estrutura escolar.
Por último, e juntando os dois considerandos
que apresento, é fundamental, em momento de
mudança governativa (as eleições legislativas
tiveram lugar no passado dia 10 de março e antevê-
se uma alteração no “alinhamento” educativo e
curricular), não parar este movimento global de
restruturação da Escola que precisa de mudar o
paradigma, tão presente, de “ensinagem”, para uma
cultura de “aprendizagem”.
Os desafios da Escola são enormes, mas há
uma certeza que temos atualmente: quem faz a
diferença, é, de facto, o docente. Porque, e como
diria o José Morgado, que tão bem definiu a função
daqueles que vivem no equilíbrio entre o “ensinar”
e o (fazer) “aprender”: “Professor é aquele que
ensina o que sabe e o que é”.
E, para “sermos” e “sabermos”, é fundamental
“conhecermos” e usar o que aprendemos! ■
Durante muitos
anos o modelo
assistencialista da
educação de infância
(baseado, sobretudo,
nos conceitos de
‘guarda’ e ‘cuidar’)
cimentou uma
abordagem social
(das comunidades
e famílias que
perspetivou a
resposta institucional
adequada)