O documento discute o poder do professor e as condições de trabalho no sistema educacional. Apresenta três posturas em relação ao poder de intervenção dos professores (voluntaristas, deterministas e dialéticos) e destaca a importância de considerar tanto fatores objetivos quanto subjetivos para ampliar o poder docente. Argumenta que é necessário valorizar a profissão docente e melhorar as condições de trabalho para enfrentar os desafios da educação na sociedade contemporânea.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
O documento discute linguagem verbal e não verbal. Explica que linguagem não é apenas palavras, mas também gestos e imagens. Linguagem não verbal usa signos visuais como placas, figuras e cores em vez de palavras. Fornece exemplos como semáforos, cartões de futebol e placas de trânsito para ilustrar linguagem não verbal.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
O documento discute os conceitos de coesão e coerência textual. 1) A coesão textual refere-se aos mecanismos linguísticos que garantem a ligação entre os elementos de um texto, como concordância, regência, substituição e repetição. 2) A coerência textual significa que o texto forma um todo compreensível, sem contradições entre suas partes. 3) Os mecanismos de coesão incluem a coesão frásica, interfrásica, aspecto-temporal, referencial e lexical.
O documento discute os mecanismos de coesão textual, definindo-a como a conexão entre as partes do texto através de vínculos sintáticos e semânticos. Apresenta os principais tipos de coesão, incluindo referencial, substituição, elipse, conjunção e lexical. Explica cada um destes mecanismos por meio de exemplos, destacando a importância da coesão para a compreensão do texto.
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUALDébora Costa
O documento discute os conceitos de coesão textual e suas modalidades. A coesão textual ocorre quando as partes de um texto estão interligadas e dão continuidade umas às outras. Existem três modalidades principais de coesão: referencial, sequencial e interfrásica.
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...Antônio Fernandes
Esta é uma aula de linguística aplicada à interpretação de textos para concursos, ENEM, Vestibulares. O resultado final ficou muito deem uma conferida e entendam que interpretar está muito além de decorar regras. Interpretar exige de nós o exercício do magnífico ato de pensar.
Professor: Antônio Fernandes Neto.
O documento discute a relação entre literatura e música no cancioneiro de Chico Buarque. Apresenta influências literárias em suas letras, como a poesia medieval, João Cabral de Melo Neto e Drummond. Também mostra como Chico usou recursos poéticos e referências eruditas para burlar a censura durante a ditadura militar no Brasil.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
O documento discute linguagem verbal e não verbal. Explica que linguagem não é apenas palavras, mas também gestos e imagens. Linguagem não verbal usa signos visuais como placas, figuras e cores em vez de palavras. Fornece exemplos como semáforos, cartões de futebol e placas de trânsito para ilustrar linguagem não verbal.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
O documento discute os conceitos de coesão e coerência textual. 1) A coesão textual refere-se aos mecanismos linguísticos que garantem a ligação entre os elementos de um texto, como concordância, regência, substituição e repetição. 2) A coerência textual significa que o texto forma um todo compreensível, sem contradições entre suas partes. 3) Os mecanismos de coesão incluem a coesão frásica, interfrásica, aspecto-temporal, referencial e lexical.
O documento discute os mecanismos de coesão textual, definindo-a como a conexão entre as partes do texto através de vínculos sintáticos e semânticos. Apresenta os principais tipos de coesão, incluindo referencial, substituição, elipse, conjunção e lexical. Explica cada um destes mecanismos por meio de exemplos, destacando a importância da coesão para a compreensão do texto.
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUALDébora Costa
O documento discute os conceitos de coesão textual e suas modalidades. A coesão textual ocorre quando as partes de um texto estão interligadas e dão continuidade umas às outras. Existem três modalidades principais de coesão: referencial, sequencial e interfrásica.
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...Antônio Fernandes
Esta é uma aula de linguística aplicada à interpretação de textos para concursos, ENEM, Vestibulares. O resultado final ficou muito deem uma conferida e entendam que interpretar está muito além de decorar regras. Interpretar exige de nós o exercício do magnífico ato de pensar.
Professor: Antônio Fernandes Neto.
O documento discute a relação entre literatura e música no cancioneiro de Chico Buarque. Apresenta influências literárias em suas letras, como a poesia medieval, João Cabral de Melo Neto e Drummond. Também mostra como Chico usou recursos poéticos e referências eruditas para burlar a censura durante a ditadura militar no Brasil.
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
O documento fornece dicas para a produção de textos claros e concisos, abordando tópicos como coerência, coesão, uso de conectivos, estrutura de dissertações e como evitar erros comuns. Inclui exemplos de conectivos e passos para redigir uma boa dissertação, como escolha de verbos e linguagem formal.
O documento fornece orientações gerais sobre análise de textos, enfatizando a importância de identificar o gênero textual, os tipos de enunciados e evitar erros como extrapolar, reduzir ou contradizer as ideias do texto. Também discute a diferença entre interpretação e compreensão de um texto e fornece dicas como buscar a ideia principal nos parágrafos de introdução e conclusão.
O documento discute os elementos e tipos de argumentos em textos argumentativos, além de estratégias para convencer leitores. Os elementos incluem tema, opinião, argumentos e conclusão. Os tipos de argumentos são fatos, exemplos e dados de autoridade. As estratégias visam envolver o leitor e gerar credibilidade, como usar imagens e escrever de forma clara e coerente.
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOJobenemar Carvalho
Artigo das professoras Maria José Morais Honório (UERN) E Crígina Cibelle Pereira (UERN), apresentado no II SIMPÓSIO NACIONAL DE TEXTO E ENSINO (II SINATE) -
Pau dos Ferros, 12 a 14 de dezembro de 2012.
Este documento discute como o fator socioeconômico influencia a variação linguística de alunos da 5a série de uma escola em Aurora do Pará e como isso pode levar a preconceito. Ele analisa a linguagem dos alunos e professores, identificando diferenças de acordo com a classe social e a norma padrão. Conclui que há preconceito linguístico na escola e propõe projetos para trabalhar o respeito às diversidades linguísticas e reduzir evasão e repetência.
Este documento apresenta um projeto de intervenção pedagógica sobre o efeito da motivação na aprendizagem de uma língua estrangeira. O projeto inclui um plano de formação, plano de sessão, avaliação e uso de plataformas colaborativas. O objetivo é conscientizar os formandos sobre a importância da motivação e como criar estratégias de motivação para melhorar o processo de aprendizagem.
O documento discute a estrutura de um texto dissertativo-argumentativo, apresentando sua divisão tradicional em introdução, desenvolvimento e conclusão. Defende uma tese e fornece exemplos de hipóteses que podem ser defendidas, abordando temas como redução da maioridade penal, violência contra a mulher e sustentabilidade.
O documento apresenta um plano de aula sobre processos de referenciação. O plano descreve os objetivos, conteúdo, recursos didáticos e avaliação de uma aula sobre introdução referencial, anáforas e dêixis.
O documento descreve as características formais e de conteúdo de um diário. Um diário é um gênero autobiográfico que contém textos datados na primeira pessoa com detalhes de espaço e tempo, além de confissões, impressões, reflexões e poesia.
1) O documento discute os conceitos de acarretamento e pressuposição na semântica da língua portuguesa. 2) O acarretamento ocorre quando a verdade de uma sentença garante a verdade de outra, enquanto a pressuposição infere informações implícitas na sentença. 3) Exemplos ilustram como identificar acarretamentos e distinguir pressuposições de outros nexos semânticos.
1) O documento discute os tipos e mecanismos de coesão textual, incluindo coesão referencial e sequencial.
2) A coesão referencial ocorre por meio de anáfora, catáfora e elipse. A coesão sequencial ocorre por justaposição e conexão.
3) Os mecanismos de coesão referencial incluem reiteração, substituição por sinônimos, antônimos, hiperônimos e merônimos.
Este documento discute os conceitos de textualidade e texto. Em três frases, define textualidade como o conjunto de características que fazem um texto ser um texto, e não apenas uma sequência de frases. Explora os fatores responsáveis pela textualidade, incluindo coesão, coerência, intertextualidade e intencionalidade. Finalmente, discute outros elementos contextuais importantes para a construção do sentido em um texto.
O documento discute os principais elementos da narrativa, incluindo introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Também aborda conceitos-chave como personagens, tempo, espaço e os tipos de narração.
O documento discute os conceitos de coesão e coerência textual. Explica que a coesão se refere à conexão entre as partes do texto por meio de recursos linguísticos como referências, substituições lexicais e conectores. Já a coerência diz respeito à relação lógica entre as ideias do texto para que ele faça sentido como um todo.
O documento apresenta os objetivos e conteúdos de uma disciplina sobre língua portuguesa. Os objetivos são: proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre a língua portuguesa; efetivar a prática da leitura e produção de textos acadêmicos; e refletir sobre a estrutura de tais textos. O conteúdo aborda o processo comunicativo e seus elementos, como fonte, emissor, mensagem, entre outros; e fatores que podem atrapalhar a comunicação, como ruído e
O documento discute os conceitos de texto e textualidade. Define texto como qualquer produção linguística que faça sentido em uma situação comunicativa e lista três aspectos para avaliar um texto: pragmático, semântico-conceitual e formal. Define textualidade como as características que tornam um texto um texto, incluindo coerência, coesão e outros cinco fatores.
Este documento discute o conceito de paralelismo gramatical, que consiste em criar uma sequência de frases com estrutura idêntica para facilitar a leitura e clareza da expressão. Existem dois tipos de paralelismo: sintático, quando os elementos coordenados apresentam estrutura gramatical idêntica, e semântico, que é a simetria no plano das ideias. Vários exemplos ilustram como corrigir frases que não apresentam o paralelismo adequado.
O documento discute as flexões verbais em português, abordando número, pessoa, modo, tempo e voz. Resume os principais pontos sobre:
1) Indicação de número e pessoa nas flexões verbais;
2) Modos verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo);
3) Tempos verbais (presente, pretérito e futuro).
O documento discute os gêneros textuais, definindo-os como textos encontrados no cotidiano que possuem características sócio-comunicativas definidas por estilo, função, composição, conteúdo e canal. Ele lista exemplos de gêneros textuais como cartas, diários, blogs, e-mails, entre outros, e explica que a compreensão dos gêneros textuais é essencial para entender a dinâmica da linguagem e suas relações sociais.
This document discusses the benefits and risks of using cloud-based Enterprise Performance Management (EPM) applications versus traditional on-premise EPM solutions. It notes that cloud-based EPM offers lower costs, easier implementation and maintenance, but may have limitations for companies with complex accounting needs or large user bases. A hybrid approach combining cloud and on-premise solutions is presented as an option for some companies. Factors for companies to consider in determining whether cloud, on-premise, or a hybrid approach is best for their needs are provided.
Este documento descreve um projeto para mediar conflitos em sala de aula através de quatro encontros com professores. O projeto usará discussões, atividades práticas e reflexões para ajudar os professores a resolverem conflitos de forma autônoma e promovendo o respeito mútuo.
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
O documento fornece dicas para a produção de textos claros e concisos, abordando tópicos como coerência, coesão, uso de conectivos, estrutura de dissertações e como evitar erros comuns. Inclui exemplos de conectivos e passos para redigir uma boa dissertação, como escolha de verbos e linguagem formal.
O documento fornece orientações gerais sobre análise de textos, enfatizando a importância de identificar o gênero textual, os tipos de enunciados e evitar erros como extrapolar, reduzir ou contradizer as ideias do texto. Também discute a diferença entre interpretação e compreensão de um texto e fornece dicas como buscar a ideia principal nos parágrafos de introdução e conclusão.
O documento discute os elementos e tipos de argumentos em textos argumentativos, além de estratégias para convencer leitores. Os elementos incluem tema, opinião, argumentos e conclusão. Os tipos de argumentos são fatos, exemplos e dados de autoridade. As estratégias visam envolver o leitor e gerar credibilidade, como usar imagens e escrever de forma clara e coerente.
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOJobenemar Carvalho
Artigo das professoras Maria José Morais Honório (UERN) E Crígina Cibelle Pereira (UERN), apresentado no II SIMPÓSIO NACIONAL DE TEXTO E ENSINO (II SINATE) -
Pau dos Ferros, 12 a 14 de dezembro de 2012.
Este documento discute como o fator socioeconômico influencia a variação linguística de alunos da 5a série de uma escola em Aurora do Pará e como isso pode levar a preconceito. Ele analisa a linguagem dos alunos e professores, identificando diferenças de acordo com a classe social e a norma padrão. Conclui que há preconceito linguístico na escola e propõe projetos para trabalhar o respeito às diversidades linguísticas e reduzir evasão e repetência.
Este documento apresenta um projeto de intervenção pedagógica sobre o efeito da motivação na aprendizagem de uma língua estrangeira. O projeto inclui um plano de formação, plano de sessão, avaliação e uso de plataformas colaborativas. O objetivo é conscientizar os formandos sobre a importância da motivação e como criar estratégias de motivação para melhorar o processo de aprendizagem.
O documento discute a estrutura de um texto dissertativo-argumentativo, apresentando sua divisão tradicional em introdução, desenvolvimento e conclusão. Defende uma tese e fornece exemplos de hipóteses que podem ser defendidas, abordando temas como redução da maioridade penal, violência contra a mulher e sustentabilidade.
O documento apresenta um plano de aula sobre processos de referenciação. O plano descreve os objetivos, conteúdo, recursos didáticos e avaliação de uma aula sobre introdução referencial, anáforas e dêixis.
O documento descreve as características formais e de conteúdo de um diário. Um diário é um gênero autobiográfico que contém textos datados na primeira pessoa com detalhes de espaço e tempo, além de confissões, impressões, reflexões e poesia.
1) O documento discute os conceitos de acarretamento e pressuposição na semântica da língua portuguesa. 2) O acarretamento ocorre quando a verdade de uma sentença garante a verdade de outra, enquanto a pressuposição infere informações implícitas na sentença. 3) Exemplos ilustram como identificar acarretamentos e distinguir pressuposições de outros nexos semânticos.
1) O documento discute os tipos e mecanismos de coesão textual, incluindo coesão referencial e sequencial.
2) A coesão referencial ocorre por meio de anáfora, catáfora e elipse. A coesão sequencial ocorre por justaposição e conexão.
3) Os mecanismos de coesão referencial incluem reiteração, substituição por sinônimos, antônimos, hiperônimos e merônimos.
Este documento discute os conceitos de textualidade e texto. Em três frases, define textualidade como o conjunto de características que fazem um texto ser um texto, e não apenas uma sequência de frases. Explora os fatores responsáveis pela textualidade, incluindo coesão, coerência, intertextualidade e intencionalidade. Finalmente, discute outros elementos contextuais importantes para a construção do sentido em um texto.
O documento discute os principais elementos da narrativa, incluindo introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Também aborda conceitos-chave como personagens, tempo, espaço e os tipos de narração.
O documento discute os conceitos de coesão e coerência textual. Explica que a coesão se refere à conexão entre as partes do texto por meio de recursos linguísticos como referências, substituições lexicais e conectores. Já a coerência diz respeito à relação lógica entre as ideias do texto para que ele faça sentido como um todo.
O documento apresenta os objetivos e conteúdos de uma disciplina sobre língua portuguesa. Os objetivos são: proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre a língua portuguesa; efetivar a prática da leitura e produção de textos acadêmicos; e refletir sobre a estrutura de tais textos. O conteúdo aborda o processo comunicativo e seus elementos, como fonte, emissor, mensagem, entre outros; e fatores que podem atrapalhar a comunicação, como ruído e
O documento discute os conceitos de texto e textualidade. Define texto como qualquer produção linguística que faça sentido em uma situação comunicativa e lista três aspectos para avaliar um texto: pragmático, semântico-conceitual e formal. Define textualidade como as características que tornam um texto um texto, incluindo coerência, coesão e outros cinco fatores.
Este documento discute o conceito de paralelismo gramatical, que consiste em criar uma sequência de frases com estrutura idêntica para facilitar a leitura e clareza da expressão. Existem dois tipos de paralelismo: sintático, quando os elementos coordenados apresentam estrutura gramatical idêntica, e semântico, que é a simetria no plano das ideias. Vários exemplos ilustram como corrigir frases que não apresentam o paralelismo adequado.
O documento discute as flexões verbais em português, abordando número, pessoa, modo, tempo e voz. Resume os principais pontos sobre:
1) Indicação de número e pessoa nas flexões verbais;
2) Modos verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo);
3) Tempos verbais (presente, pretérito e futuro).
O documento discute os gêneros textuais, definindo-os como textos encontrados no cotidiano que possuem características sócio-comunicativas definidas por estilo, função, composição, conteúdo e canal. Ele lista exemplos de gêneros textuais como cartas, diários, blogs, e-mails, entre outros, e explica que a compreensão dos gêneros textuais é essencial para entender a dinâmica da linguagem e suas relações sociais.
This document discusses the benefits and risks of using cloud-based Enterprise Performance Management (EPM) applications versus traditional on-premise EPM solutions. It notes that cloud-based EPM offers lower costs, easier implementation and maintenance, but may have limitations for companies with complex accounting needs or large user bases. A hybrid approach combining cloud and on-premise solutions is presented as an option for some companies. Factors for companies to consider in determining whether cloud, on-premise, or a hybrid approach is best for their needs are provided.
Este documento descreve um projeto para mediar conflitos em sala de aula através de quatro encontros com professores. O projeto usará discussões, atividades práticas e reflexões para ajudar os professores a resolverem conflitos de forma autônoma e promovendo o respeito mútuo.
O documento discute a importância da comunicação oral e da oratória em várias profissões e contextos. Ele fornece dicas sobre habilidades e características pessoais importantes para falar em público, como postura, conhecimento do assunto, voz e cuidados com o aparelho fonador. Também aborda técnicas para lidar com nervosismo e dicas para ser um bom orador.
Uu no.22 tahun_2009 ttg lalu lintas dan angkutan jalanOsman Arofat
Dokumen tersebut membahas tentang pentingnya mempromosikan keragaman dan inklusi di tempat kerja. Ia menyarankan bahwa perusahaan harus merekrut, mempromosikan, dan mempertahankan pegawai dari berbagai latar belakang untuk mendapatkan keuntungan dari berbagai perspektif dan ide-ide.
1) A Memorandum of Understanding was signed between the University of Saskatchewan and Bangladesh University of Engineering and Technology. The author attended the ceremony as an officer of BUET and spoke with the Vice-President of Research from the University of Saskatchewan.
2) The author previously gave a speech at a job fair closing ceremony at BUET, encouraging the hiring of BUET students for internships and placements.
3) The author is studying at Centennial College in Canada to upgrade their education for the Canadian job market and spoke with one of their professors about a class presentation on career development.
Many organizations falsely identify HR Software as a tool for Document Management, Time & Attendance, Payroll, and other simple, automated tasks. The frequently used term HRIS, or Human Resources Information System, is in itself a misnomer. In reality, technology available for HR can be a robust resource for organization-wide analytics that span far beyond the HR department and acts as a decision support tool for executive management.
The document discusses the educational and professional experiences of an individual. It includes:
1) Completing an MSc in economics from Jahangirnagar University in Bangladesh and achieving a first class degree equivalent to a Canadian bachelor's degree.
2) Organizing a workshop to demonstrate updated procurement processes and bidding documents for an oil and gas corporation in Bangladesh.
3) Preparing a project proposal for a 410 km gas pipeline construction in Bangladesh as part of training in project management.
4) Collecting a business card from a professor at their college to use as a reference for job interviews.
Este documento describe la evolución del español desde el indoeuropeo hasta el español moderno. Explica las diferencias entre lenguaje, lengua y habla, señalando que el lenguaje es una capacidad humana, la lengua es un sistema de comunicación verbal y escrito compartido por una comunidad, y el habla se refiere a la forma individual de expresión. También analiza conceptos como código, texto y propiedades de la lengua y el habla.
This document provides installation instructions for Window Control Covers for Tesla Model S and Model X vehicles. It begins with a disclaimer that the manufacturer is not responsible for any vehicle damage during installation or use of the product. It then lists the quick start installation steps, which include removing adhesive covers, adding extra adhesive strips to some pieces, positioning the covers and pressing them into place. It notes that the covers are intended for permanent installation but can be removed by prying, though the adhesive will be weakened and may not re-adhere properly.
El documento presenta un análisis para seleccionar el mercado exterior más adecuado para la empresa Cupa Pizarras. Se evalúan criterios como el crecimiento económico, poder adquisitivo y volumen de importaciones de Australia, Canadá y Japón. Tras analizar la matriz de selección, se elige a Australia por su mayor crecimiento económico, poder adquisitivo y facilidad para hacer negocios, así como por representar menor riesgo y mayor exportación desde España que los otros países. Canadá y Japón no son opciones tan favorables
Recently, DATIS surveyed over 280 industry executives, gaining insight into their priorities and readiness on emerging workforce management trends in 2017. These results revealed numerous communication barriers within organizations and identified many flaws in workforce strategies. As the industry continues to change and develop it becomes evermore imperative that we maintain awareness of these changes.
This webinar will further discuss the insight of executives on the top ten emerging trends for 2017, including:
- Employee Engagement & Satisfaction
- Recruiting & Retention
- Regulatory Compliance
- Cross-Departmental Collaboration
- Drive Towards Digital
- Labor Cost Management
- Evolving Health & Human Services Industry
- Diverse Workforce
- Workforce Analytics
- Talent Management
O documento analisa a supervisão pedagógica no Brasil, Chile e Cuba. Aponta que Cuba adota um sistema hierárquico de supervisão direta e constante dos professores, visando assegurar o ensino eficaz do currículo. Já no Brasil e Chile, os professores desfrutam de grande autonomia e raramente são supervisionados, compensando o baixo status e salário. Defende uma concepção de supervisão como formação continuada dos docentes.
O documento discute as relações entre trabalho e educação e como elas têm se transformado ao longo do tempo e de acordo com as mudanças nas formas de produção. No mundo antigo, o trabalho não era valorizado e era visto como atividade inferior. Já na sociedade capitalista moderna, o trabalho assumiu a forma do emprego assalariado e passou a exigir novas demandas de educação. As transformações no mundo do trabalho impactam diretamente as instituições educacionais e criam diferentes percepções sobre o papel da educação.
O documento discute como uma perspectiva espiritual pode revitalizar a educação. Uma visão materialista enfatiza condições externas e culpabiliza outros, enquanto uma abordagem espiritual enfatiza auto-responsabilidade e significado em tudo. Uma educação espiritualizada promove coerência entre teoria e prática, integração do ser e aprendizado contínuo do educador.
A utopia da_gestao_escolar_democratica_parovhCarolinaSartor
Este documento discute a utopia de uma gestão democrática nas escolas públicas com participação efetiva de pais, educadores, alunos e funcionários. Argumenta-se que a transformação da autoridade nas escolas para uma gestão colegiada é essencial para que as escolas atendam aos interesses das classes trabalhadoras e promovam a transformação social. O conselho escolar é apontado como um instrumento a ser aperfeiçoado para distribuir poder entre os diversos setores da escola.
Este documento discute o potencial das mídias sociais na promoção de ações coletivas emancipatórias na escola. Ele sugere que a escola deve preparar os alunos para exercer a cidadania em uma sociedade globalizada e digitalmente conectada, reconhecendo o papel dos professores na formação de sujeitos críticos e criativos.
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Matheus Alves
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim].
Resumo do capítulo 1 apenas, destinado à cadeira de Sociologia e Meio Ambiente do 1° período da Engª de Computação.
Qual a possibilidade de subjetivação na educação pós-moderna?
Partindo desta questão estamos propondo o Trabalho com Relações Interpessoais na Educação uma proposta viável à reinvenção do processo de ensino e aprendizagem na atualidade.
O documento discute os conceitos e princípios da gestão democrática na educação. A gestão democrática requer uma visão sistêmica e dinâmica que envolva todos os membros da comunidade escolar nos processos de tomada de decisão. Ela também deve promover a socialização do conhecimento e experiências democráticas no currículo escolar.
Educação e Supervisão: o trabalho coletivo na escolaUlisses Vakirtzis
1. O documento discute a educação escolar e as classes populares, argumentando que a escola deve ser pensada como parte integrante da sociedade e transmitir conhecimento de forma crítica.
2. É necessário formar novos educadores comprometidos com os interesses da maioria dos estudantes e capazes de refletir criticamente sobre sua prática.
3. A supervisão escolar deve possibilitar a reflexão dos professores sobre seu trabalho de forma a melhorar a aprendizagem dos alunos.
1. O documento resume dois livros sobre educação de Paulo Freire e Antonio Zabala.
2. No resumo do livro de Paulo Freire "Ação Cultural para a Liberdade", destaca-se que ele defende uma educação comprometida com a realidade do aluno e com sua autonomia para transformar a sociedade.
3. No resumo do livro de Antonio Zabala "A Prática Educativa: Como Ensinar", explica-se que ele analisa a prática educativa considerando variáveis como as atividades didáticas, os papéis do professor
O documento discute os conceitos de alienação e ideologia e seus riscos para a educação. Apresenta como a cultura pode ser contaminada por modos perversos que desviam do processo de humanização, como a alienação e a ideologia. Argumenta que a educação não deve ser apolítica e deve promover a construção da personalidade social do educando.
Celso vasconcellos planejamentomomentosiniciais-revisto2017Renilda Miranda
1. O documento discute a importância do planejamento nos momentos iniciais da escola. 2. Ele argumenta que o planejamento é essencial para atribuir sentido ao trabalho dos professores e aos objetivos da escola. 3. O planejamento deve articular análise da realidade, projeção de finalidades e plano de ação para guiar práticas educativas de forma transformadora.
O documento discute a atribuição de causalidade às dificuldades de aprendizagem dos alunos pelos professores. Explica que os professores tendem a atribuir as causas das dificuldades dos alunos a fatores pessoais ou ambientais e que a atribuição de causalidade influencia as respostas dos professores. Também aborda os conceitos de locus de controle interno e externo em relação à atribuição de causalidade.
Geraldi, c.m.g. cartografia do trabalho docentemarcaocampos
O documento discute o trabalho docente e a importância da pesquisa realizada por professores. Critica abordagens que veem os professores como culpados pelos problemas educacionais e que os excluem das decisões. Defende que a pesquisa feita por professores pode melhorar suas práticas e autonomia profissional.
1) Jean Piaget analisa os problemas do ensino e o desenvolvimento da educação entre 1935 e os anos 1970.
2) Ele questiona por que a ciência da educação avançou pouco comparado à psicologia e sociologia e não formou pesquisadores.
3) Piaget defende que o desenvolvimento da inteligência é uma construção progressiva que depende da liberdade do aluno para agir e pensar.
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia da educação fornece uma reflexão sobre problemas educacionais e conceitos como educação, ensino e aprendizagem. Ela questiona visões de mundo subjacentes a métodos e teorias pedagógicas. Também explora como a educação pode ser usada para manutenção ou transformação social.
O documento discute conceitos de educação, estado e sociedade. Apresenta definições de educação, seus espaços e tipos. Explora as raízes etimológicas do termo e amplia o conceito. Também define estado e sociedade, e discute manifestações educacionais na sociedade como a família e a igreja.
O documento discute a motivação segundo a teoria de Abraham Maslow, o conceito de necessidades humanas desenvolvido por ele, e sua relevância para o processo de aprendizagem. Segundo Maslow, a motivação é direcionada por uma hierarquia de necessidades que vão desde as fisiológicas até a necessidade de auto-realização. A satisfação de cada necessidade permite o desenvolvimento da seguinte. O documento sugere que entender a motivação segundo Maslow pode ajudar a compreender como ela influencia a aprendizagem.
O documento discute a sociologia da educação e como ela estuda as relações entre indivíduos na escola e como a escola é influenciada pela sociedade. Também analisa os paradigmas do consenso e do conflito na educação e como a escola pode tanto reproduzir quanto transformar a sociedade.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
O poder do professor
1. Dra. Maria CristinaPeralta
Módulo
Formação Docente
UNIVERSIDADE COLUMBIA DEL PARAGUAY
CURSO: MESTRADO EM CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ACADÊMICOS:ELIANA SILVA GALVÃO
CLARICE FERREIRA NOGUEIRA
ELISABETE TOLEDO DO COUTO
JOSEANE SILVA DE MELO MARQUES
MARINEIDE SOUSA CARVALHO
MARLY SANTANA NERIS FABRÍCIO
SOBRE O PODER DO PROFESSOR
Trabalho apresentado como cumprimento às exigências
da Universidade del Columbia no curso Mestrado em
Ciência da Educação, como parte do conteúdo da
disciplina de Formação Docente.
Orientação: Professora. Dra. Maria Cristina Peralta
Asunción - PY
Janeiro 2016
2. Dra. Maria CristinaPeralta
Módulo
Formação Docente
SOBRE O PODER DO PROFESSOR
INTRODUÇÃO
O professor anda perplexo com tudo aquilo que vem acontecendo com ele, com a escola
e com a sociedade. Há uma profunda mudança na relação Escola-Sociedade e ainda não nos
damos conta disso. A produção do homem é algo que, em tese, cabe à sociedade como um todo
fazer.
O que tem ocorrido é que paulatinamente esta função tem sido transferida para uma
instância particular: a escola! Há um movimento progressivo: a aprendizagem de condutas e de
saberes passa das famílias e das comunidades à escola (desde os hábitos educacionais
elementares: escovar dente, amarrar sapato, respeitar os mais velhos etc.).
Em entrevista a revista Educação AMARAL AMARAL & FRANCK. (2009), declara
que hoje o professor está órfão de pai (Estado — que representa os interesses da classe
dominante) e de mãe (Sociedade Civil): de pai, porque o Estado já não precisa tanto dele para
a formação de mão-de-obra e para a inculcação ideológica, e de mãe, porque a Sociedade, a
Comunidade, não identifica o professor como um aliado, uma vez que “já não se fazem
professores como antigamente”.
Vivemos, pois, este paradoxo: nunca se precisou tanto do professor e nunca se deu tão
pouco a ele, tanto do ponto de vista da formação, quanto da remuneração e das condições de
trabalho. O melhor desempenho do sistema educacional, não resulta apenas no poder de
mudança do professor, pois é compreensível que o que se deve mudar não é tão somente,
trabalhar novas formas e métodos pedagógicos. O profissional necessita de aparatos, de
motivações, mas estas estão suprimidas por um arruinado sistema que também necessita de
reestruturação, reestruturação por exemplo quanto a qualidade desses profissionais, mas
também de outros dados importantes como: resgatar a valorização do professor, seja em âmbito
A escola depende,mais que de leis, mais que do aluno, mais que da
própria família deste,de um elemento capaz de modificar todos estes
pela sua ação consciente,pela sua visão geral da vida, pela sua
disposição de constante devotamento a um ideal, ainda sabendo-o de
realização tardia, sentindo-o cumprir-se muito depois da sua ansiedade e
do seu labor. A escola depende,antes de tudo, do mestre. Cecília
Meireles, 1930 Cecília Meireles, 1930
Vasconcellos, Celso dos Santos,1956
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sócio econômico, político e até mesmo enquanto ser humano digno de sua profissão. Mais do
que nunca, é o momento do resgate do professor como sujeito histórico de transformação, se
comprometendo com a alteração das condições de seu trabalho, tanto do ponto de vista objetivo,
quanto subjetivo e articulando um novo Projeto Político-Pedagógico.
DESENVOLVIMENTO
O professor reconhece que há problemas, mas também o desejo de intervir, quais são suas
possibilidades de ação? Quais suas reais chances de mudança? De poder?
Estamos falando o tempo todo de mudança, de transformação, o que para acontecer será
preciso disponíbilizar, fazer circular e exercer o poder. Como? Com a sensação de impotencia
a que os profesores convievem. A experiência do poder é praticamente inerente às relações
sociais. Na escola há uma manifestação bem concreta do jogo de poder, das forças em presença.
Há diferentes usos da palavra poder: poder político, poder econômico, pátrio poder, poder
da mídia, poder dos argumentos, poder de Estado, três poderes da República, poder da
imaginação, poder de polícia, poder militar, poder da verdade, poder divino, poder do exemplo,
e outros. As vezes em uma conotação negativa, associada à ideia do poder central, do poder do
governante, exercido de forma autoritária.
É importante rever esta concepção, pois, caso se queira com efeito mudar a realidade, vai
ser preciso poder para tal. Nem todo poder significa abuso, dominação, constrangimento,
negação do outro. Poder no sentido positivo da palabra significado ser capaz de agir, produzir
efeitos, contribuir com resultados pela ação direta ou influência sobre a ação do outro. Poder é
a capacidade de fazer valer a própria vontade numa relação social.
Poder deriva da palabra “potente “ o fazedor, aquele que tem a
permissão e é capaz de fazer, aquele que tem a faculdade
pragmática de realizar qualquer coisa, o realizador, o atuante, o
gestor concreto das coisas, aquele que faz as coisas. BOBBIO,
(1989: 47).
Pensando então no poder, como um critério para sua produção e canalização: a serviço de
que e de quem se coloca?
O Poder tem duas bases: O saber (conceitual, procedimental e atitudinal) e o ter
(condições materiais e políticas)
Não há poder que, de alguma forma, não se apóie em objetos ou lugares ocupados, assim
como não existe relação de poder sem a constituição de um correlato campo de signos,
representações, valores. Dimensões da existência subjetiva e objetiva.
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Há aí uma relação complexa, uma vez que o ser humano vai se constituíndo, vai
construíndo sua subjetividade, por sua relação com o mundo.
Contribuições de Marx: mostra a orígem social e, mais, mostra que as ideias dos
indívíduos, sua maneira de perceber, sentir, pensar, está diretamente relacionada ao lugar que
ocupa na sociedade, e com o tempo ele é capaz de se distanciar do mundo, se diferenciar e nele
intervir, modificando-o e se modificando em consequência. O estado de ingenuidade, de
alíenação, corresponde a esta fusão síncrétíca com a realidade, com a incapacidade de
diferenciar-se.
Assim, o processo de constituíção do poder é fruto desta relação entre objetividade e
subjetívidade do poder do sujeito, tendo nascido de sua relação com o meio (objetos, discursos
dísponíveís) passa necessariamente pela esfera subjetiva (desejo, convicção, clareza teórica,
geração de sistemas de crenças, coerência, etc.) e vai se manifestar na esfera objetiva, seja
enquanto exercicio, seja como dispositivos para tal exercício (leis, recursos, instrumentos, etc.)
O tempo todo vamos estar envolvidos nesta dialética objetividade— subjetividade; cada
vez que ela é rompida, podemos desandar seja exagerando os limites da realidade ou na crença
em nossas capacidades.
I - POSTURAS QUANTO AO PODER DE lNTERVENÇÃO
A primeira aproximação do professor diante da questão do poder, da percepção que tem
do seu poder pessoal e coletivo é a intervenção na realidade para transformá-la. Podemos citar
trés marcos de posicionamentos:
1 - Voluntáristos:
Papel central à subjetividade, à vontade, ao desejo; o sujeito tende a ser muito otimista, a
querer fazer tudo, a considerar que só a boa vontade resolve, que “querer é poder”, que
dependede cada um fazer sua parte em detrimento dos limites, das condições materiais e
históricos presentes na realidade. Compreende-se que bastaria ter idéias “claras e distintas” para
que a mudança aconteça
O resultado disso já conhecemos: uma grande empolgação inicial, a dificuldade de
concretizar e por fim, o desânimo.
2 - Deterministas:
Papel fatalista - “leis eternas”, onde o sujeito tende a ser muito pessimista, a considerar
que não adianta fazer nada, pois tudo está determinado por forças (naturais, sociais,
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psicológicas) maiores que ele: “o problema é estrutural, é do sistema, enquanto não mudar o
sistema, não adianta; resta esperar; repetir”. Enfoque nas posibilidades do que já existe
esquecendo-se da vontade, da ação intencional e coletiva. Tende também à generalização de
que “ninguem colabora”. FREIRE (1981 b: 71), destaca bem esse comportamento com a célebre
frase: “Homens simplesmente no mundo e não com o mundo e com os outros. Homens
espectadores e não recriadores do mundo”.
É uma atitude conformista, de resignação, de aceitaçâo passiva da sítuação, “sempre foi
assim; é assim mesmo, fazer o qué‘? Paciência; temos que aprender a convíver com isto”,
portanto, conservadora. No final um sentimento de impotencia, desânimo, falta de entusiasmo
pelo trabalho.
3 – Díaléticos:
Existe, entretanto, uma outra maneira de se posícionar frente a problemática, na qual
consegue-se perceber a complexidade contraditória do real, seus limites e suas posibilidades.
Apresentar uma postura crítica e desvendar o funcionamento do real, captar sua gênese e
tendências de desenvolvimento, e postura transformadora, interferir no seu processo, de
forma a redirecioné-lo com vistas a mudanças. O que se visa é construir a práxis, entendida
como capacidade de intervenção, de emancipação. O conceito de práxis exprime precisamente
o poder que o homem tem de transformar o ambiente externo, tanto natural como social”
BOBBIO (1999, v. 2: 988), lembrando que ao transformar, se transforma.
II – DIALÉTICA ENTRE CONDIÇÕES OBJETIVAS E SUBJETIVAS
O poder do professor não é algo estático, que está dado de uma vez para sempre. Pode
ser ampliado, mantido ou reduzido; pode ser redirecionado. A alteração do poder docente pode
se dar tanto por fatores objetivos (recursos, hierarquias, burocracia, leis, estruturas), quanto por
subjetivos (ideias, procedimentos, atitudes).
A escola está inserida em uma sociedade globalizada, que está em constantes mudanças
tecnológicas e o professor como parte desta sociedade não pode ater a essa realidade.
O cotidiano de uma sala de aula exige do profissional de ensino dinamismo, criatividade
e inovação. Objetivando a formação integral do educando como ser que pensa, conhece e age
criticamente na sociedade em que vive.
O baixo rendimento escolar alcançados pelos alunos, como vem demonstrando o
resultado das avaliações externas AVALIE, PROVA BRASIL, vem apontar a presença de
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algum problema na qualidade do ensino, tão sério que sugere que a forma como está sendo
geridas as escolas é ineficaz.
VASCONCELLOS, afirma que o trabalho do professor está sendo desviado com outros
problemas; sobrevivência, burocracia, remoção, baixo salário, sobrando pouco tempo para
pensar e desenvolver novos recursos pedagógicos. Esta triste realidade contribui para a
deficiência da educação. Quando se tiram as condições de humanização de um profissional que
tem de sobreviver em uma sociedade em constantes transformações sua condição de trabalho é
comprometida.
E preciso considerar que uma educação significativa deve partir das condições concretas
de existência, o educador, enquanto articulador e coordenador do processo precisam ter um
bom conhecimento da realidade com a qual vai trabalhar; alunos, escola, comunidade,
sociedade, assim como a ciência que vai ministrar.
Com relação aos alunos, é importante que conheça suas necessidades, interesses,
representações, valores, experiências, expectativas, problemas que se colocam, etc.,
Para desempenhar esse trabalho o professor precisa ter condição para desenvolver. A
sociedade muda, as informações renovam, a tecnologia avança, e ao profissional da educação
não é dado o suporte necessário para acompanhar esse desenvolvimento. A carga horária do
professor em sala de aula continua a mesma, os trabalhos burocráticos extraclasse aumentam,
abalo na segurança e autoconfiança do professor com relação aos conteúdos que mudam
constantemente. Além desses, conduzir as novas gerações a um futuro em que priorizam as
virtudes em detrimento dos vícios e prejuízos morais, da violência, a um futuro mais promissor.
São esses alguns desafios enfrentados pelo professor que na maioria das vezes não sabe como
amenizá-los.
Segundo a UNESCO (2001 p.13), estabelecer política de valorização dos profissionais
da educação em cada rede ou sistema de ensino é fundamental para que a política educacional
se fortaleça. Quanto mais sustentáveis forem as carreiras e quanto mais integradas forem as
decisões relativas à formação, mais ampliadas serão as perspectivas da equidade na oferta
educacional.
É de fundamental importância a contribuição da escola para a sociedade. Uma sociedade
que prioriza a educação terá como conseqüência um desenvolvimento cultural, econômico,
social e tecnológico. Quando observamos historicamente o acesso da classe trabalhadora à
escola, constatamos que nunca esta grande maioria da população teve tanto acesso ao ensino
conforme acontece atualmente
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DEMO (2004) em uma reportagem para a revista Profissão Mestre, afirma que ser
profissional da educação hoje é acima de tudo saber continuamente renovar sua profissão.
Entende-se então que o professor como profissional deve ser um eterno aprendiz, capaz de
refletir sobre sua prática diária, não só no trabalho, mas em todos os aspectos da vida.
“A mudança de mentalidade não se dá pelo simples acesso a novas
idéias; exige certas bases objetivas para que possa ocorrer (
estruturas, formas de organização, recursos, etc),caso contrário ele
fica com a concepção que tinha antes, por não ter como enraizar a
nova a que teve acesso “ VASCONCELLOS (2003, p.87).
A formação continuada dos profissionais da educação é um mecanismo primordial, no
qual são desencadeadas mudanças significativas na prática educativa. Através dela, muitos
docentes podem não apenas discutir temas e solucionar problemáticas, que implicam
diretamente em sua atuação, mas ressignificar suas concepções sobre a educação como um todo.
Segundo VASCONCELLOS (2003, p.89). ... Se o sujeito não estiver aberto, se não se
comprometer, não haverá salário ou formação que o faça mudar, todavia, o que estamos
querendo evitar é exatamente a dicotomização entre as condições objetivas e subjetivas para a
mudança da realidade”. No entanto, a formação profissional não de faz antes da mudança de
postura do docente, pois cada educador deve ser responsável por sua ação educativa, e esta
mudança ocorre aos poucos, justamente durante o processo de reflexão dos saberes que vão
sendo recontextualizados. O profissional da educação deve estar preparados para admitir que
não domina todas as informações e saberes, que necessita de informações, de orientação, de
aprender a aprender. Condições desfavoráveis limitam a ação, porém não a impedem de forma
inexorável; não se pode ficar imaginando condições ideais de trabalho. VASCONCELLOS
(2003, p.90)
O Sistema Educacional precisa ser revisto para dar condição aos professores viverem
de forma consciente, critica e humana na atual sociedade da informação. È importante criar
alternativas, gerar ânimo, superar a impotência, resgatar a alegria do trabalho e da vida. O
professor é um ser humano que tem valores e precisa cultivar esses valores morais e éticos que
o mundo tanto precisa, mas para isso é preciso ter condição, segurança e determinação.
III – ESVASIAMENTO DO PODER DO PROFESSOR
Segundo FOLCAULT (1981: XII; 1977: 29) o poder não é uma coisa, um ser que se pega
ou se deixa escapar, mais uma dimensão constituinte das relações, ou seja uma prática social
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constituída historicamente. Não existe poder se ao lado daquele indivíduo que o exerce outro
indivíduo que é induzido a comportar- se tal como aquele deseja. BOBBIO, (1999).
O que fortalece o poder do outro é a negação do meu. Não há domínio sem algum grau
de aceitação, a servidão voluntária muitas vezes acontece na esperança de ganhar alguma
vantagem de contrapartida.
Há também outro aspecto que segundo a antropologia ou a psicologia social a necessidade
de pertencer, no sentido de inclusão, o indivíduo acaba se submetendo a uma serie de exigências
e até mesmos padrões de comportamento. Quando o outro tem algo que desejo passa a exercer
algum tipo de influência sobre mim, dando- me conta ou não, estou a lhe dar poder e corro
sérios risco de alienar a ele. A postura do dominador não é ostensiva, nas suas reais intenções,
ao contrário tem todo um conjunto de estratégias sutis para quebrar a eventual resistência ao
seu controle.
O problema é que diante o grande sistema educacional, se não sabermos articular o
coletivo da escola este sistema fica grande demais e nós vamos diminutos. A preocupação é
que se não conseguirmos articular essa dimensão de potencial pessoal frente a este sistema,
podemos amesquinhar tanto que acabamos desistindo.
Tendo em conta estas reflexões, fica difícil sustentar nossa situação de vítimas inocentes,
é preciso considerar o quanto a autolimitação do professor pode ser um fator de
enfraquecimento de seu poder de intervenção e de manutenção da situação.
1- Autonegação
Não temos a menor dúvidas quanto ao limite imposto pela realidade, o professor vem sendo
vítimas de certas representações marcadas por equívocos. O poder docente pode ser afetado por
ideias (ideologias) procedimentos (falta de método de trabalho) ou atitudes( comodismo) há
limites na condição de trabalho, porém há também limite no próprio sujeito, fazendo com que
o professor nem se quer chegue aos reais limites de sua realidade.
2 – Condições internas as escolas
Muitas queixas de professores, são queixas sem fundamento, aparecem como vítimas
de um contexto educacional sem muito a lhes proporcionar. Argumenta que seus alunos
apresentam falta de interesse pelos estudos, que a Família não tem participação ativa no
desenvolvimento do aluno, que televisão só aliena, que o sistema educacional não ajuda, tanto
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em remuneração quando na formação docentes e assim seguem em sua jornada educacional,
lamentando e se queixando sobre como deveria ser melhor.
Quando pensa-se na realidade do ensino, vemos que não existe um educação perfeita.
Isto é fato! Mas o que é realmente importante discutir não é a questão do desinteresse do aluno
ou por que sua família não participa. O foco deveria estar em o que devo fazer perante tal
realidade? que soluções devo propor para que haja algum tipo de melhoria? A grande verdade
é que o professor não apresenta algo que aguce o interesse dos alunos, esta mais preocupado
em cumprir seu programa dentro de seu cronograma do que atingir propriamente o aluno.
Professores sabem diagnosticar muito bem os problemas existentes no ambiente educacional,
mas não propõem soluções algumas, pois argumentam que não ganham o suficiente para tal.
O professor tem o poder nas mãos para construir ou destruir um individuo, e na prática
muitas vezes utilizam sua autoridade em sala de aula para exercerem o autoritarismo, que em
muitos casos chegam em tom de ameaça. Se você não fizer tal coisa não terá nota! utilizando a
nota não como uma medalha o qual os alunos deveriam almeja-la como estímulo, mas utilizam
como arma de manipulação para os alunos alcance seu objetivo, objetivos esses do próprio
professor neste caso.
O que nos resta agora é questionar. O professor é comprometido ou não com a
educação?
De fato não podemos negar que existem professores comprometidos, que lutam em
formar para a cidadania, que não culpam ninguém pelo deserolar da educação, mas seguem
em frente, propondo propostas e empenhando para melhorar cada vez mais o seu trabalho. Em
contrapartida existem também aqueles que estão preocupados apenas em cumprir programas
meramente burocráticos, esquecendo de formar cidadãos críticos e reflexivos que tendo o
mundo precisa.
IV - O PODER DO PROFESSOR PARA MUDANÇA
O poder do professor não está nas armas e nem no poder econômico e sim nas ideias.
Esse poder deve ser algo intencional, consciente e voluntário e não fruto de uma ação rotineira
e irreflexiva.
Pespectivas fundamentais para um novo posicionamento do profesor frente ao seupoder:
1 – Crença
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É preciso que o professor, acima de tudo acredite em sua influência sobre a sociedade que
está inserido. Para que ocorrá mudança, é necessário a esperança, o apetite da alma que insere
no docente, a de um ser inacabado, que busca aprimorar-se. Transformar a realidade é difícil,
más é possível. É necessário ter fé na vida.
De modo geral os professores assumem, em sua maioria, que é possível que mudanças
aconteçam. É preciso se perceber e acreditar ser agente histórico de transformação, para que as
transformações realmente aconteçam e a realidade mude.
Uma forma de encorajar as atitudes para mudança, é se colocar diante de ações que
tiveram bons resultados, para despertar coragem e credibilidade em suas próprias ações.
É Fundamental resgatar a crença do papel do homem, como agente histórico na sociedade
ese torna mais significativo, quando se está no papel de professor.
Alguns sinais de esperança, já apontam para mudanças em muitos professores:
Estão descontentes, precisam mudar:
Muitos querem as mudanças;
Para mudar é necessário ter agentes concretos;
Existe um movimento social em curso;
Existem práticas educativas de qualidade e bons resultados, só precisam ser mais
valorizadas;
A sociedade civil se coloca favorável a educação;
Escolas estão incentivando e apoiando práticas democráticas dentro da escola;
Os alunos estão exigindo qualidade de ensino e bons profissionais, através de
atitudes e ações.
2 - Fortalecimento
Tem se falado no resgate da autoestima do professor, através de apoio emocional, com o
objetivo de resgatar seu potencial.É necessário se apoderar do poder, se apropriar e ampliar.
Existem casos que o professor não se dá conta do poder que tem, ou não expande suas
potencialidades.
3 - Poder simbólico:
O poder das palavras é forte, pode chegar em todos os lugares, é papel decisivo para
representar a cultura dos seres humanos. É a marca de nossa profissão, o Homem precisa de
palavras para comer.
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As palavras dos professores deixam marcas em seus alunos. Tem poder por favorecer o
acesso as palavras, imagens e criação.
A escola tem a arma da persuasão e não da dissuasão, que existe na sociedade. As palavras
do professor formam o aluno no ponto de vista de conteúdos e o induz a ter perspectivas, para
suprir seu empobrecimento de ideais, na juventude.
A -Poder da rede:
Geralmente o professor acha que suas mudanças não irão se propagar, pois são ações
locais, mas essas podem ter repercussão maiores.
Aquilo que parece estar muito longe e fora de nossa influência de mudança, não é o que
parece, é necessário começar no local para atingir o global.
Quem tem o poder é o professor, pois é através de sua determinação e mediação na sala
de aula que as ações se concretizam. Seu poder é real, ainda que limitado.
Participação na mediação Sistema – Realidade local
1 - Tecendo a rede:
A rede é necessária, unindo pessoas buscando o mesmo objetivo, a força e ações tornam
se efetivas. Precisa ser direcionada e planejada.
É necessário formar aliados, na escola, na comunidade e na sociedade. Participar do
sistema educacional, cabe ao professor identificar os espaço e tendências para tecer as redes.
2 - Poder de autocrítica
A auto avaliação é necessária, para identificar as dificuldades e buscar como supera-las.
“Conhece-te a ti mesmo”, com autocrítica.
SUPERAR ARGUMENTOS INIBIDORES
Muitos professores se inibem para as mudanças, argumentando o não agir. Uma das
justificativas mais citadas é o pouco tempo que se fica com o aluno diariamente. Se o profesor
ficar pelo menos um ano com o aluno, sua contribuição para a Formação é continua, direcionada
e planejada. A contribuição para formação do aluno vai além dos conteúdos, acompanha a
contibuição na formação moral, pois as famílias estão desorientadas e solicitam de ajuda do
profesor.
O contato direto com o aluno, possibilita altíssima interatividade, resultando numa
influência crítica sobre a sociedade e as mídias.
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Para o sucesso do exercício do poder, é necessárionão permitir que certos discursos
abaixem o poder de intervenção, isso ocorre quando o profesor entregá-se ao jogo de hiper-
ampliação do poder do “mundo lá fora”, subestimando o poder do outro.
A autoridade aplicada de forma real e correta torna o outro autor.
Como pode o professor ter autoridade, se já chega em sala de aula com a espinha
quebrada?
Superar a idealização das Alternativas
As ideias precisam ser locais e não fora da realidade, como uma ação bonita, mas distante
e impossível de ser concretizada. O idealismo precisa contribuir e não desviar as ações efetivas.
É preciso ter cuidado com as críticas que apenas faz com que o outro deixe de agir, pois
quem crítica precisa trazer soluções e ações. Muitos só ficam no discurso e desencorajam
aqueles que tem novas ideias.
Mecanismos de Controle do poder:
Aumentar o poder do professor é valorizar sua ação docente, valorizando também o
aumento do poder do aluno e da escola para que essa seja humanizadora, mostrando caminhos
para que o mesmo atua através de mecanismos de movimentos sociais de liberação.
É preciso ter cuidado para que esse poder seja bem usado, sem opressão e violência. O
aumento do poder não deve estar desvinculado a responsabilidade e auto determinação pessoal
e social.
Quem sabe faz a hora
O professor não tem super poderes, más é a partir do seu contexto que ele começa a fazer
a diferença, atuando onde lhe é possível. O profesor precisa usar o poder para interfir na
realidade transformansdo a sociedade. Segundo BRANDÃO é através de uma prática de
mudança em relação a educação alienada, que o professor exerce seu poder, garantindo a efetiva
aprendizagem e desenvolvimento de todos, tendo como referência um projeto de libertação
humana.
CONCLUSÃO
Empoderamento é a capacidade do indivíduo realizar, por si mesmo, as mudanças
necessárias para evoluir e se fortalecer. Empoderar-se é um processo emancipatório, onde o
indivíduo dá poder a si mesmo para viver a vida que escolheu. Quando a pessoa escolhe por se
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empoderar, ela é consciente das decisões que toma para a sua vida, conhece suas capacidades e
suas possibilidades de contribuição para o mundo. Dessa forma, se tornam mais criativas e
produtivas, o que para a sociedade é ótimo, pois aumentando a capacidade produtiva dos seus
cidadãos, alavancamos nosso crescimento econômico. O indivíduo empoderado vive de forma
plena seus valores e tem alto senso de pertencimento e reconhecimento, tornando-se mais
engajado socialmente e menos suscetível a manipulação.
O profesor que reconhece seu poder transforma a sociedade e atua sobre, reconhecendo sempre
que poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em
existência apenas na medida em que o grupo conserva-se unido. Quando dizemos que alguém
está no poder, na realidade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número
de pessoas para agir em seu nome (ARENDT, p.36 – Sobre a Violência). E diz ainda: “A
violência pode destruir o poder, mas é incapaz de criar o poder”. Libertar-se dos medos e das
culpas é fundamental para viver a alegria, a paz e o amor. Só assim somos verdadeiramente
empoderados.
REFERÊNCIAS
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade: por uma teoria geral da política. Tradução
Marco Aurélio Nogueira. São Paulo. Paz e terra, 1990.
DEMO, Pedro. Revista Profissão Mestre. Curitiba, Paraná, ano 6. n° 61. p. 18- 26. Out. 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necassários à prática eduacativa. Rio de
Janeiro. Paz e Terra, 1997b.
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/. Acesso em 21/01/16
Novos arranjos - Revista Educação [...] (AMARAL, D & FRANCK. 2009).
Planejando a Próxima Década - Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação.
MEC/ SASE), 2014. Acesso em www.mec.com.br em 19/01/16
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades
básicas de aprendizagem. 2001. P.13
VASCONCELOS, Celso dos S. Para Onde vai o Professor? Resgate do professor como
sujeito de transformação. 8ª EDIÇÃO. Subsídios pedagógicos do Libertad. Centro de Pesquisa.
Formação e acessória.