O documento discute o papel dos portos concentradores na cadeia logística global. Apresenta como os portos concentradores fazem parte de um sistema integrado de portos concentradores e alimentadores que fornecem benefícios como redução de custos logísticos e melhoria nos níveis de serviço. Também analisa parâmetros importantes para o desenvolvimento de portos concentradores como eficiência, ambiente institucional e nível de serviço.
O documento discute estratégias de transporte e modais de transporte, incluindo:
1) Os principais modais de transporte terrestre, aquaviário e aéreo e suas vantagens e desvantagens;
2) O transporte multimodal que utiliza dois ou mais modais sob um único contrato.
Este documento descreve os transportes marítimos em Portugal. Apresenta uma breve caracterização dos meios de transporte marítimos e sua evolução ao longo dos anos. Detalha a rede marítima portuguesa, com maior densidade nos portos de Sines, Leixões, Lisboa e Setúbal em Portugal continental e nos portos de Ponta Delgada e Caniçal nas regiões autónomas. Discorre sobre as vantagens como a descompressão de vias terrestres e a capacidade de carga, e as desvantagens como lentidão e necessidade de invest
O documento discute as vantagens do transporte hidroviário de cargas através de barcaças, incluindo economia de custos em comparação com o transporte rodoviário e redução de emissões. Ele também apresenta estratégias de marketing para atrair clientes de transporte rodoviário e tipos de cargas adequadas para transporte hidroviário como granéis, líquidos e contêineres.
O documento discute os diferentes modais de transporte, incluindo rodoviário, ferroviário, marítimo, hidroviário, dutoviário e aéreo. Ele explica as vantagens e desvantagens de cada modal, fatores a serem considerados na escolha do modal, como custo, tempo e características da carga, e decisões estratégicas e operacionais relacionadas ao transporte.
O documento discute os diferentes modais de transporte no Brasil, incluindo transporte marítimo, fluvial/lacustre e rodoviário. Ele descreve os tipos de cargas, navios, eclusas e cabotagem, além de destacar as vantagens do transporte hidroviário em relação aos demais modais no Brasil. Finalmente, defende maiores investimentos no transporte hidroviário como alternativa para melhorar a logística no país.
O transporte hidroviário no Brasil atualmente possui participação menor do que outros sistemas de transporte devido a muitos rios serem encachoeirados ou estarem longe dos centros econômicos. No entanto, existem cerca de 13 mil km de vias navegáveis e potencial para 44 mil km caso sejam realizadas obras em outros trechos. Recentemente têm sido construídas eclusas para tornar mais rios navegáveis.
A Análise de Sines como Ativo Geoestratégico Nacional Cláudio Carneiro
RESUMO :
A competição atual em termos portuários não se resume apenas a uma competição entre os
portos mas sim em termos de redes logísticas aos quais pertencem. Se o espaço geográfico da
competição corresponde ao hinterland competitivo, a fase correspondente, a de regionalização
portuária do hinterland, passa obrigatoriamente pela eficiência e fiabilidade dos fluxos de
mercadorias transportados, o que obriga ao investimento nas ligações ferroviárias, o elemento
terrestre, sem descurar o desenvolvimento do seu foreland, o elemento marítimo. Esta
premissa orienta a análise de Sines ao longo deste trabalho, numa perspetiva sistémica assente
na sua tripla valência como interface marítimo-terrestre, plataforma logística e zona de
atração de atividade industrial que permita constituir-se em cluster regional. Apenas analisado
nesta perspetiva holística se pode aspirar a descrever uma análise profunda, direcionada para
o futuro, daquele que surge como um dos grandes ativos estratégicos para Portugal. O
alargamento do Canal do Panamá é referido como uma grande oportunidade de crescimento
para Sines, da economia regional e da economia nacional. Mas até que ponto isso será
verdade e como é que Sines, derivado do seu posicionamento, se poderá tornar efetivamente
num grande porto da fachada atlântica da Europa? Acima de tudo, e talvez mais importante,
será preparar o caminho para fazer de Sines uma referência no mercado portuário mundial,
um desafio que é também uma oportunidade e que o país não pode perder. O desempenho,
medido em termos de eficiência e de eficácia, surge como fulcral para lograr tal objetivo, não
apenas em termos microeconómicos, mas também porque o bom ou mau desempenho
portuário influencia, em última instância, o bom ou mau desempenho de uma economia.
Orientador:
Dr. Carlos Figueiredo, Economista, Docente convidado do ISCTE
Junho de 2012
O documento discute logística e gestão de transporte, incluindo a seleção do modal de transporte com base em critérios como custo, velocidade e distância. Também aborda os tipos de transporte ferroviário, rodoviário, aquaviário, dutoviário e aeroviário, comparando seus custos fixos e variáveis, e fornece uma tabela comparando suas características operacionais.
O documento discute estratégias de transporte e modais de transporte, incluindo:
1) Os principais modais de transporte terrestre, aquaviário e aéreo e suas vantagens e desvantagens;
2) O transporte multimodal que utiliza dois ou mais modais sob um único contrato.
Este documento descreve os transportes marítimos em Portugal. Apresenta uma breve caracterização dos meios de transporte marítimos e sua evolução ao longo dos anos. Detalha a rede marítima portuguesa, com maior densidade nos portos de Sines, Leixões, Lisboa e Setúbal em Portugal continental e nos portos de Ponta Delgada e Caniçal nas regiões autónomas. Discorre sobre as vantagens como a descompressão de vias terrestres e a capacidade de carga, e as desvantagens como lentidão e necessidade de invest
O documento discute as vantagens do transporte hidroviário de cargas através de barcaças, incluindo economia de custos em comparação com o transporte rodoviário e redução de emissões. Ele também apresenta estratégias de marketing para atrair clientes de transporte rodoviário e tipos de cargas adequadas para transporte hidroviário como granéis, líquidos e contêineres.
O documento discute os diferentes modais de transporte, incluindo rodoviário, ferroviário, marítimo, hidroviário, dutoviário e aéreo. Ele explica as vantagens e desvantagens de cada modal, fatores a serem considerados na escolha do modal, como custo, tempo e características da carga, e decisões estratégicas e operacionais relacionadas ao transporte.
O documento discute os diferentes modais de transporte no Brasil, incluindo transporte marítimo, fluvial/lacustre e rodoviário. Ele descreve os tipos de cargas, navios, eclusas e cabotagem, além de destacar as vantagens do transporte hidroviário em relação aos demais modais no Brasil. Finalmente, defende maiores investimentos no transporte hidroviário como alternativa para melhorar a logística no país.
O transporte hidroviário no Brasil atualmente possui participação menor do que outros sistemas de transporte devido a muitos rios serem encachoeirados ou estarem longe dos centros econômicos. No entanto, existem cerca de 13 mil km de vias navegáveis e potencial para 44 mil km caso sejam realizadas obras em outros trechos. Recentemente têm sido construídas eclusas para tornar mais rios navegáveis.
A Análise de Sines como Ativo Geoestratégico Nacional Cláudio Carneiro
RESUMO :
A competição atual em termos portuários não se resume apenas a uma competição entre os
portos mas sim em termos de redes logísticas aos quais pertencem. Se o espaço geográfico da
competição corresponde ao hinterland competitivo, a fase correspondente, a de regionalização
portuária do hinterland, passa obrigatoriamente pela eficiência e fiabilidade dos fluxos de
mercadorias transportados, o que obriga ao investimento nas ligações ferroviárias, o elemento
terrestre, sem descurar o desenvolvimento do seu foreland, o elemento marítimo. Esta
premissa orienta a análise de Sines ao longo deste trabalho, numa perspetiva sistémica assente
na sua tripla valência como interface marítimo-terrestre, plataforma logística e zona de
atração de atividade industrial que permita constituir-se em cluster regional. Apenas analisado
nesta perspetiva holística se pode aspirar a descrever uma análise profunda, direcionada para
o futuro, daquele que surge como um dos grandes ativos estratégicos para Portugal. O
alargamento do Canal do Panamá é referido como uma grande oportunidade de crescimento
para Sines, da economia regional e da economia nacional. Mas até que ponto isso será
verdade e como é que Sines, derivado do seu posicionamento, se poderá tornar efetivamente
num grande porto da fachada atlântica da Europa? Acima de tudo, e talvez mais importante,
será preparar o caminho para fazer de Sines uma referência no mercado portuário mundial,
um desafio que é também uma oportunidade e que o país não pode perder. O desempenho,
medido em termos de eficiência e de eficácia, surge como fulcral para lograr tal objetivo, não
apenas em termos microeconómicos, mas também porque o bom ou mau desempenho
portuário influencia, em última instância, o bom ou mau desempenho de uma economia.
Orientador:
Dr. Carlos Figueiredo, Economista, Docente convidado do ISCTE
Junho de 2012
O documento discute logística e gestão de transporte, incluindo a seleção do modal de transporte com base em critérios como custo, velocidade e distância. Também aborda os tipos de transporte ferroviário, rodoviário, aquaviário, dutoviário e aeroviário, comparando seus custos fixos e variáveis, e fornece uma tabela comparando suas características operacionais.
III Encontro de Portos da CPLP – Lídia Sequeira – Porto de SinesPortos de Portugal
1) O documento discute as auto-estradas do mar, rotas marítimas de transporte de mercadorias entre países da UE.
2) Apresenta o Porto de Sines em Portugal como um exemplo de porto que se integra bem nas auto-estradas do mar devido aos seus procedimentos eficientes e capacidade para receber grandes navios.
3) Discutem-se as expansões planejadas no Porto de Sines para aumentar sua capacidade logística e melhor atender as auto-estradas do mar.
O documento discute os principais modais de transporte no Brasil, incluindo dutos, ferroviário, aéreo, aquaviário e rodoviário. Apresenta detalhes sobre documentação, tipos de embarcações/vagões, cálculo de cubagem e vantagens/desvantagens de cada modal. Como exemplo, descreve um projeto logístico utilizando rodoviário e aquaviário para exportar mangas dos EUA em menos de 15 dias pelo menor custo possível.
O documento discute a gestão e concessão de áreas portuárias. Aborda o conceito de porto e sua importância econômica, social e ambiental. Explora os principais modelos de gestão portuária, incluindo gestão pública, privada e mista. Também descreve as diferentes áreas de um porto, como áreas molhadas, terrestres e logísticas.
Este artigo discute os portos secos, suas principais vantagens como solução para problemas logísticos, e desafios para seu sucesso em Portugal. Um porto seco é um terminal intermodal localizado longe de um porto marítimo que oferece serviços logísticos e conecta-se ao porto por ferrovia e/ou rodovia. Portos secos podem aliviar congestionamentos nos portos e melhorar a eficiência das cadeias logísticas, porém enfrentam desafios de custos extras de manuseio. Seu sucesso em Portugal depender
O documento apresenta as principais informações sobre o transporte hidroviário no Brasil, dividido em modalidades fluvial e marítima. O transporte marítimo responde por 75% do comércio internacional brasileiro, enquanto o fluvial é mais econômico mas menos utilizado, com exceção da Amazônia. Projetos visam melhorar a integração entre as bacias hidrográficas brasileiras.
O documento discute os principais aspectos da logística internacional, incluindo modalidades de transporte, incoterms, custos e desafios. Apresenta ainda casos reais para ilustrar conceitos-chave.
Este documento descreve um curso de pós-graduação em logística internacional ministrado pelo professor Samir Keedi. O curso aborda tópicos teóricos e práticos sobre logística de transporte, modos de transporte, unitização de carga e Incoterms. O objetivo é fornecer conhecimentos sobre logística internacional e casos reais para melhorar os processos logísticos e a competitividade brasileira no comércio exterior.
O documento discute os diferentes modais de transporte de petróleo e derivados utilizados pela Transpetro ao longo da história. Apresenta as vantagens e desvantagens dos modais dutoviário, rodoviário, ferroviário, hidroviário e marítimo/cabotagem, além de detalhar os procedimentos de carga e descarga para alguns deles.
O documento discute os modais de transporte rodoviário e ferroviário, comparando suas características, vantagens e desvantagens. O transporte rodoviário é adequado para curtas e médias distâncias enquanto o ferroviário é mais indicado para longas distâncias devido a seu menor custo. Ambos modais enfrentam desafios como falta de investimento em infraestrutura e manutenção no Brasil.
Aula 02 - Atividades logisiticas e Modais de Transporte de P&GAnderson Pontes
Aula 02 da disciplina de Tecnologia do Petroleo e Gás II, do curso de Técnico de Petróleo e Gás, do CEPEP-CE.
Conteúdo: Atividades Logísticas e Modais de Transporte.
O documento discute o sistema de transportes e sua importância para a logística. Apresenta os principais modais de transporte terrestre, aquaviário e aéreo e explica a integração multimodal. Destaca a importância da carga conteinerizada para integrar os modais.
Slides - Programa Comex INfoco: "Logística Internacional e Seus Principais M...ABRACOMEX
A logística internacional cresceu rapidamente devido aos seus benefícios, como organizar processos para economizar tempo e dinheiro e melhorar as relações comerciais. Os principais modais de transporte incluem marítimo, aéreo, rodoviário e ferroviário. Embora a logística internacional traga vantagens como aumento de lucros, também enfrenta desafios como longos prazos de entrega e decisões complexas.
Este trabalho não foi objeto de qualquer correção!
Foi postado tal e qual como foi enviado por o(s) autor(es).
O mérito (se for caso disso) é exclusivo dele(s)!
(Trabalho do ano letivo de 2016/2017)
O documento discute o modal hidroviário e marítimo no Brasil, definindo os tipos de embarcações utilizadas em cada modalidade e descrevendo as principais bacias hidrográficas, portos e órgãos responsáveis pelo setor no país.
(1) O documento discute questões sobre gestão de transporte e frota no Brasil, como investimento em infraestrutura e critérios para escolha de modais de transporte.
(2) Aborda responsabilidades em situações de emergência e transporte de cargas perigosas.
(3) Fala sobre os gargalos nas ferrovias brasileiras para transporte de carga.
Este documento discute o transporte intermodal de mercadorias. Ele define transporte intermodal como o uso de dois ou mais modos de transporte para mover cargas de origem a destino de forma integrada e eficiente. O documento explora os conceitos-chave da intermodalidade e destaca suas vantagens, como aumentar a competitividade e promover práticas ambientais sustentáveis. Ele também descreve as etapas do ciclo da intermodalidade.
Este trabalho discute os transportes marítimos em Portugal, incluindo as vantagens como custos reduzidos para transporte de cargas pesadas a longas distâncias, e desvantagens como necessidade de transbordo e poluição. Também descreve a importância do Canal do Panamá para o comércio global e detalha o Maersk Triple E, o maior navio porta-contentores do mundo.
O documento descreve os principais modos de transporte - rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário - e conceitos como transporte multimodal e intermodalidade. Também fornece detalhes sobre o transporte rodoviário, ferroviário, aéreo e aquaviário, destacando suas vantagens e desvantagens.
Novo Terminal de Contentores em Portugal, uma escolha difícil (parte 1)Feliciana Monteiro
Este documento discute os riscos associados à construção de um novo terminal de contentores em Portugal. Apresenta argumentos de que um terminal com capacidade de 2 milhões de TEUs teria dificuldade em ser viável devido ao tamanho do mercado português e à capacidade ociosa existente na região do Mediterrâneo. Também destaca os riscos de um investimento desta dimensão no atual contexto econômico desfavorável e de capacidade disponível noutros portos.
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2Idalina Leite
1) As autoestradas do mar objetivam concentrar fluxos de mercadorias em cadeias logísticas marítimas, aumentar a coesão e reduzir impactos ambientais através da intermodalidade e redução do tráfego terrestre.
2) São rotas marítimas com função intermodal de transferir cargas de forma econômica, ecológica e segura entre terminais portuários, permitindo gradualmente transferir cargas da estrada para o mar.
3) O Porto de Sines em Portugal tem tido crescimento significativo no volume de
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Cláudio Carneiro
O documento discute as tendências do setor marítimo-portuário e o desafio do mercado de GNL. Também aborda os modelos de gestão portuária e como a contentorização revolucionou o transporte global de cargas, levando ao crescimento dos principais portos de transbordo. Finalmente, descreve o modelo de desenvolvimento do Porto de Sines em Portugal.
III Encontro de Portos da CPLP – Lídia Sequeira – Porto de SinesPortos de Portugal
1) O documento discute as auto-estradas do mar, rotas marítimas de transporte de mercadorias entre países da UE.
2) Apresenta o Porto de Sines em Portugal como um exemplo de porto que se integra bem nas auto-estradas do mar devido aos seus procedimentos eficientes e capacidade para receber grandes navios.
3) Discutem-se as expansões planejadas no Porto de Sines para aumentar sua capacidade logística e melhor atender as auto-estradas do mar.
O documento discute os principais modais de transporte no Brasil, incluindo dutos, ferroviário, aéreo, aquaviário e rodoviário. Apresenta detalhes sobre documentação, tipos de embarcações/vagões, cálculo de cubagem e vantagens/desvantagens de cada modal. Como exemplo, descreve um projeto logístico utilizando rodoviário e aquaviário para exportar mangas dos EUA em menos de 15 dias pelo menor custo possível.
O documento discute a gestão e concessão de áreas portuárias. Aborda o conceito de porto e sua importância econômica, social e ambiental. Explora os principais modelos de gestão portuária, incluindo gestão pública, privada e mista. Também descreve as diferentes áreas de um porto, como áreas molhadas, terrestres e logísticas.
Este artigo discute os portos secos, suas principais vantagens como solução para problemas logísticos, e desafios para seu sucesso em Portugal. Um porto seco é um terminal intermodal localizado longe de um porto marítimo que oferece serviços logísticos e conecta-se ao porto por ferrovia e/ou rodovia. Portos secos podem aliviar congestionamentos nos portos e melhorar a eficiência das cadeias logísticas, porém enfrentam desafios de custos extras de manuseio. Seu sucesso em Portugal depender
O documento apresenta as principais informações sobre o transporte hidroviário no Brasil, dividido em modalidades fluvial e marítima. O transporte marítimo responde por 75% do comércio internacional brasileiro, enquanto o fluvial é mais econômico mas menos utilizado, com exceção da Amazônia. Projetos visam melhorar a integração entre as bacias hidrográficas brasileiras.
O documento discute os principais aspectos da logística internacional, incluindo modalidades de transporte, incoterms, custos e desafios. Apresenta ainda casos reais para ilustrar conceitos-chave.
Este documento descreve um curso de pós-graduação em logística internacional ministrado pelo professor Samir Keedi. O curso aborda tópicos teóricos e práticos sobre logística de transporte, modos de transporte, unitização de carga e Incoterms. O objetivo é fornecer conhecimentos sobre logística internacional e casos reais para melhorar os processos logísticos e a competitividade brasileira no comércio exterior.
O documento discute os diferentes modais de transporte de petróleo e derivados utilizados pela Transpetro ao longo da história. Apresenta as vantagens e desvantagens dos modais dutoviário, rodoviário, ferroviário, hidroviário e marítimo/cabotagem, além de detalhar os procedimentos de carga e descarga para alguns deles.
O documento discute os modais de transporte rodoviário e ferroviário, comparando suas características, vantagens e desvantagens. O transporte rodoviário é adequado para curtas e médias distâncias enquanto o ferroviário é mais indicado para longas distâncias devido a seu menor custo. Ambos modais enfrentam desafios como falta de investimento em infraestrutura e manutenção no Brasil.
Aula 02 - Atividades logisiticas e Modais de Transporte de P&GAnderson Pontes
Aula 02 da disciplina de Tecnologia do Petroleo e Gás II, do curso de Técnico de Petróleo e Gás, do CEPEP-CE.
Conteúdo: Atividades Logísticas e Modais de Transporte.
O documento discute o sistema de transportes e sua importância para a logística. Apresenta os principais modais de transporte terrestre, aquaviário e aéreo e explica a integração multimodal. Destaca a importância da carga conteinerizada para integrar os modais.
Slides - Programa Comex INfoco: "Logística Internacional e Seus Principais M...ABRACOMEX
A logística internacional cresceu rapidamente devido aos seus benefícios, como organizar processos para economizar tempo e dinheiro e melhorar as relações comerciais. Os principais modais de transporte incluem marítimo, aéreo, rodoviário e ferroviário. Embora a logística internacional traga vantagens como aumento de lucros, também enfrenta desafios como longos prazos de entrega e decisões complexas.
Este trabalho não foi objeto de qualquer correção!
Foi postado tal e qual como foi enviado por o(s) autor(es).
O mérito (se for caso disso) é exclusivo dele(s)!
(Trabalho do ano letivo de 2016/2017)
O documento discute o modal hidroviário e marítimo no Brasil, definindo os tipos de embarcações utilizadas em cada modalidade e descrevendo as principais bacias hidrográficas, portos e órgãos responsáveis pelo setor no país.
(1) O documento discute questões sobre gestão de transporte e frota no Brasil, como investimento em infraestrutura e critérios para escolha de modais de transporte.
(2) Aborda responsabilidades em situações de emergência e transporte de cargas perigosas.
(3) Fala sobre os gargalos nas ferrovias brasileiras para transporte de carga.
Este documento discute o transporte intermodal de mercadorias. Ele define transporte intermodal como o uso de dois ou mais modos de transporte para mover cargas de origem a destino de forma integrada e eficiente. O documento explora os conceitos-chave da intermodalidade e destaca suas vantagens, como aumentar a competitividade e promover práticas ambientais sustentáveis. Ele também descreve as etapas do ciclo da intermodalidade.
Este trabalho discute os transportes marítimos em Portugal, incluindo as vantagens como custos reduzidos para transporte de cargas pesadas a longas distâncias, e desvantagens como necessidade de transbordo e poluição. Também descreve a importância do Canal do Panamá para o comércio global e detalha o Maersk Triple E, o maior navio porta-contentores do mundo.
O documento descreve os principais modos de transporte - rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário - e conceitos como transporte multimodal e intermodalidade. Também fornece detalhes sobre o transporte rodoviário, ferroviário, aéreo e aquaviário, destacando suas vantagens e desvantagens.
Novo Terminal de Contentores em Portugal, uma escolha difícil (parte 1)Feliciana Monteiro
Este documento discute os riscos associados à construção de um novo terminal de contentores em Portugal. Apresenta argumentos de que um terminal com capacidade de 2 milhões de TEUs teria dificuldade em ser viável devido ao tamanho do mercado português e à capacidade ociosa existente na região do Mediterrâneo. Também destaca os riscos de um investimento desta dimensão no atual contexto econômico desfavorável e de capacidade disponível noutros portos.
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2Idalina Leite
1) As autoestradas do mar objetivam concentrar fluxos de mercadorias em cadeias logísticas marítimas, aumentar a coesão e reduzir impactos ambientais através da intermodalidade e redução do tráfego terrestre.
2) São rotas marítimas com função intermodal de transferir cargas de forma econômica, ecológica e segura entre terminais portuários, permitindo gradualmente transferir cargas da estrada para o mar.
3) O Porto de Sines em Portugal tem tido crescimento significativo no volume de
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Cláudio Carneiro
O documento discute as tendências do setor marítimo-portuário e o desafio do mercado de GNL. Também aborda os modelos de gestão portuária e como a contentorização revolucionou o transporte global de cargas, levando ao crescimento dos principais portos de transbordo. Finalmente, descreve o modelo de desenvolvimento do Porto de Sines em Portugal.
O documento analisa Sines como um ativo geoestratégico nacional importante em três áreas: como interface marítimo-terrestre, plataforma logística e zona de atração industrial para formar um cluster regional. O desempenho portuário de Sines, medido em termos de eficiência e eficácia, é crucial para seu sucesso e para a economia portuguesa. A expansão do Canal do Panamá pode trazer novas oportunidades de crescimento caso Sines se prepare adequadamente.
Uma perspectiva de desenvolvimento do sistema portuário para Moçambiqueaplop
PDF de suporte à apresentação de Augusto Felício no VIII Congresso da Associação dos Portos de Língua Portuguesa, que decorreu em Maputo, Moçambique, a 26 e 27 de Março de 2015.
Intervenção do Professor do ISEG (Universidade de Lisboa) na “Sessão Plenária 1” da reunião magna da APLOP.
CONSULTE O SITE DO VIII CONGRESSO DA APLOP: http://congresso.aplop.org/
Visite o portal da APLOP: http://aplop.org
Estamos no Twitter: http://twitter.com/aploppress
I Encontro de Portos da CPLP - Apresentação do Porto de Luandaaplop
O Porto de Leixões e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) organizaram, a 25 e 26 de Setembro de 2008, o "I Encontro de Portos da CPLP", sob o lema “Estreitando Relações Comerciais e de Cooperação no Espaço da Lusofonia”. O evento decorreu no Auditório Infante D. Henrique, em Leça de Palmeira.
Com o evento pretendeu-se abrir um espaço e um tempo de reflexão comum, estabelecendo ou estreitando laços de conhecimento e amizade e criando meios para uma maior aproximação, cooperação e parceria entre todos na discussão de questões de interesses recíprocos e sob a égide da mesma língua que todos falam.
Os objectivos propugnados neste encontro pioneiro vieram a concretizar-se a 13 de Maio de 2011, com a constituição da Associação dos Portos de Língua Portuguesa - APLOP.
Divulgamos a apresentação de suporte à intervenção de Sílvio Barros Vinhas, Presidente do Porto de Luanda Angola, no I Encontro de Portos da CPLP.
Há mais 8 apresentações disponíveis neste espaço da APLOP no Slideshare, e referentes ao I Encontro de Portos da CPLP.
A apresentação do Porto do Lobito (Angola), teve suporte vídeo, encontrando-se disponível no Canal da APLOP no Youtube, em
http://www.youtube.com/watch?v=1jBFIyAAJCU
Programa do I Encontro de Portos da CPLP: http://congresso.aplop.org/sartigo/index.php?x=5945
Historial dos Encontros/Congressos da APLOP: http://congresso.aplop.org/menu/index.php?x=202
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CONSULTE O SITE DO VI CONGRESSO DA APLOP: http://congresso.aplop.org/
Visite também www.portosdeportugal.pt
Conjunto de diapositivos sobre a evolução dos transportes, particularmente, desde a revolução industrial, tipos de transportes suas vantagens e desvantagens.
1) A contentorização revolucionou o transporte marítimo de mercadorias, reduzindo drasticamente os custos e permitindo o desenvolvimento de cadeias logísticas globais.
2) Portos historicamente importantes como Nova Iorque e Liverpool perderam relevância, enquanto portos distantes dos grandes centros como Sines ganharam importância devido a menores custos.
3) O crescimento contínuo do tamanho dos navios porta-contentores exige portos capazes de receber os maiores, proporcionando economias de escala signific
O documento discute como os transportes e as telecomunicações têm facilitado a interação espacial. O aumento da mobilidade através dos transportes rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo tem promovido o comércio, reduzido assimetrias regionais e permitido novas formas de organização do espaço. Paralelamente, o desenvolvimento das telecomunicações tem permitido a difusão rápida de informação e relações de complementaridade entre regiões.
I Encontro de Portos da CPLP – Apresentação do Porto de LuandaPorto de Luanda
O Porto de Leixões e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) organizaram, a 25 e 26 de Setembro de 2008, o "I Encontro de Portos da CPLP", sob o lema “Estreitando Relações Comerciais e de Cooperação no Espaço da Lusofonia”. O evento decorreu no Auditório Infante D. Henrique, em Leça de Palmeira.
Com o evento pretendeu-se abrir um espaço e um tempo de reflexão comum, estabelecendo ou estreitando laços de conhecimento e amizade e criando meios para uma maior aproximação, cooperação e parceria entre todos na discussão de questões de interesses recíprocos e sob a égide da mesma língua que todos falam.
Os objectivos propugnados neste encontro pioneiro vieram a concretizar-se a 13 de Maio de 2011, com a constituição da Associação dos Portos de Língua Portuguesa - APLOP.
Divulgamos a apresentação de suporte à intervenção de Sílvio Barros Vinhas, Presidente do Porto de Luanda, Angola, no I Encontro de Portos da CPLP.
Este documento analisa a modernização do porto de Sepetiba/Itaguaí no Brasil e seus impactos na região do Rio de Janeiro. O porto foi modernizado nos anos 1990 para se tornar um hub port capaz de atrair grandes transportadores e aumentar o volume de cargas. Isso incluiu ampliação das instalações portuárias e estímulo à indústria na área portuária. O documento também descreve a rede logística do porto, incluindo rodovias, ferrovias e terminais multimodais que conectam o porto
“INTEGRAÇÃO DOS PORTOS DE TRANSHIPMENT NA AMÉRICA, ÁFRICA, EUROPA e ÁSIA” - A...aplop
O documento discute a importância dos portos de transbordo na América Latina, África, Europa e Ásia. Ele fornece rankings dos principais terminais de contêineres mundiais e analisa os portos de transbordo ideais para a América do Sul, Central e Caribe, incluindo Itaguaí no Brasil e Santa Marta na Colômbia para o Atlântico, e Arica no Chile e Guayaquil no Equador para o Pacífico. Também discute o potencial do Porto Grande em Cabo Verde como hub de transbordo para a Á
O documento discute os diferentes tipos de transporte, incluindo terrestre, aquático e aéreo. Ele explica como cada meio de transporte evoluiu ao longo do tempo e como eles influenciam a organização do espaço e o desenvolvimento econômico. O documento também aborda os transportes rodoviários e ferroviários existentes nas áreas urbanas e como eles se complementam.
A distribuição espacial das redes de transporteIlda Bicacro
O documento discute as redes de transporte em Portugal, incluindo rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e redes de distribuição de energia. A rede rodoviária tem recebido grandes investimentos para melhorar a qualidade e extensão das estradas. Os portos de Sines, Lisboa e Setúbal movimentam os maiores volumes de mercadorias, enquanto os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro têm o maior tráfego de passageiros.
Distribuição espacial das redes de transporteInsMonteiro40
O documento discute as redes de transporte em Portugal, incluindo rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e redes de distribuição de energia. A rede rodoviária tem recebido grandes investimentos que melhoraram a qualidade e extensão das estradas. Os portos de Sines, Lisboa e Setúbal movimentam os maiores volumes de mercadorias, enquanto os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro têm o maior tráfego de passageiros.
O documento descreve a situação da logística em Portugal, identificando deficiências nas infraestruturas logísticas e desequilíbrios modais que prejudicam a competitividade das empresas. O país precisa desenvolver uma rede nacional de plataformas logísticas estratégicas e racionalizar o sistema para reduzir custos e aumentar a eficiência.
TRENS REGIONAIS DE PASSAGEIROS: O RENASCIMENTO DE UM VETOR DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
NO PAÍS
de João F. Scharinger, Engenheiro, Chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano da Área de Inclusão Social do BNDES
O documento discute os conceitos básicos da logística lean, que visa reduzir desperdícios na cadeia de suprimentos através de entregas frequentes em pequenos lotes nivelados com a demanda real. A logística lean requer sinais de puxada, nivelamento de demanda entre plantas e rotas de entrega frequentes para reduzir estoques. Implementá-la exige estabilidade na demanda e redução de tempos de configuração para permitir lotes menores.
Este relatório descreve um estudo de caso sobre o programa "Fica Vivo!" em Belo Horizonte, Brasil, que tem como objetivo reduzir os homicídios. O programa opera através de duas frentes: intervenção estratégica com a polícia e justiça criminal, e proteção social por meio de oficinas para jovens em áreas de risco. O relatório detalha a metodologia do programa, incluindo seus eixos, parcerias e desafios na prevenção da criminalidade.
A Qualidade da Infra Estrutura Logística na Percepção dos Grandes Exportadore...Gian Gabriel Guglielmelli
1) O documento discute a percepção de grandes exportadores brasileiros sobre a qualidade da infraestrutura logística.
2) Foram identificados diversos fatores associados às dificuldades logísticas para exportação, como infraestrutura, burocracia e custos.
3) O estudo analisou a percepção de 101 grandes exportadores brasileiros sobre esses fatores por meio de questionários.
1) O documento discute aspectos conceituais e práticos da defesa cibernética, incluindo a transição da sociedade analógica para a digital e a organização da infraestrutura da sociedade da informação.
2) Aborda também a segurança e defesa dos sistemas de defesa contra ameaças cibernéticas e temas relacionados ao desenvolvimento da defesa cibernética no Brasil.
3) Inclui referências a ataques cibernéticos perpetrados por estados e não-estados, e problemas rel
1) O uso do transporte individual motorizado gera maiores custos sociais do que o transporte coletivo devido ao maior espaço ocupado nas vias públicas e às externalidades negativas como poluição e acidentes.
2) O estudo analisa instrumentos internacionais de desestímulo ao uso do transporte individual como taxas de congestionamento e rodízio veicular, bem como medidas para desestímulo ao estacionamento.
3) As conclusões apontam recomendações sobre a adoção desses instrumentos no Brasil, considerando aspectos legais e
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A África Ocidental tinha uma variedade de estruturas políticas e culturas ricas antes da chegada dos europeus no século 15. Os africanos comercializavam com europeus e tinham avanços em arte, educação e tecnologia. No entanto, o comércio de escravos introduzido pelos europeus a partir do século 17 teve um grande impacto, levando ao declínio de muitas nações africanas devido às guerras e à remoção forçada de milhões de pessoas.
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O Papel dos Portos Concentradores na Cadeia Logística Global
1. O PAPEL DOS PORTOS CONCENTRADORES NA CADEIA
LOGÍSTICA GLOBAL
Gustavo Soares Figueiredo
Universidade Federal Fluminense
Rua Constante Ramos 155/301, Copacabana, Rio de Janeiro
The development of strategic ports have been stimulating the economic growth in many parts
of the world. Although some planners are still adopting ports as regional gateways, changes
at the international economic environment are modifying this concept. The emerging of
containers at world transport market accelerated the whole process and caused relevant
modifications at port strategies. This new concept is based on an integrated system of hub and
feeder ports which is part of a global logistics chain. The major benefits obtained are logistics
cost reduction and service level improvement at international transactions. The objective of
this article is to analyze the strategy of container hub ports as part of a global logistics chain,
emphasizing a new value added service. As part of this analysis will be discussed
parameters which are considered essential for the development of this type of port.
Key words: Port, Container, Global Logistics
1. Introdução
O desenvolvimento portuário tem sido utilizado como importante elemento estratégico para o
crescimento econômico em várias partes do mundo. Embora muitos planejadores e
universitários aceitem a noção tradicional do porto como porta de entrada, alterações nas
condições políticas e econômicas mundiais vêm provocando mudanças na estratégia de
atuação dos portos.
O surgimento de contêineres no cenário de transporte mundial possibilitou mais agilidade em
todo processo, reduzindo tempo de entrega e utilizando o transporte multimodal. Os portos
tiveram que se modernizar e adequar sua forma de atuação à nova realidade da distribuição
internacional (Containerization International, 1999).
Dentro deste novo segmento, uma nova visão caracterizada por um sistema integrado de
portos concentradores e alimentadores, o porto assume parte de uma cadeia logística global,
que envolve desde a coleta da mercadoria no exportador até sua entrega no destino final. Os
principais benefícios são notados na diminuição dos custos logísticos e melhoria do nível de
serviço durante as transações de comércio internacional.
Neste artigo, procura-se analisar a estratégia de atuação dos portos concentradores de carga
conteinerizada dentro de uma rede logística internacional, enfatizando o surgimento do serviço
portuário com maior valor agregado. Para isso, serão discutidos os elementos contemplados na
formação destes portos, tornando-os capazes de executar suas novas funções com eficiência e
qualidade.
2. 2. Evolução da concepção portuária
No final dos anos 50, muitos autores reconheciam a hinterlândia como fator primordial para o
desenvolvimento da atividade portuária, sendo o acesso ao mercado interno a principal medida
do grau de competitividade. A maior preocupação dos planejadores era determinar o limite
tanto físico quanto político da hinterlândia portuária.
Por volta dos anos 70, surge uma concepção um pouco mais flexível, na qual o porto é visto
como porta de entrada, gerador de novos negócios, criando vasto campo de oportunidades
industriais e comerciais. Neste momento, priorizam-se investimentos em infra-estrutura física,
sendo necessário vultosas quantias para realização de projetos portuários.
Ainda nos anos 70, o processo de conteinerização das cargas provoca grandes mudanças no
mercado de transporte marítimo internacional, desestruturando as redes estabelecidas
anteriormente, aumentando a competitividade entre os portos e tornando necessários
investimentos em modernização (Handabaka, 1994). A partir deste processo, a nova logística
praticada pelos armadores mostra a tendência do uso de portos estratégicos que operem navios
de maior porte, tendo como objetivo principal a obtenção de ganhos através da economia de
escala (Velasco, 1999). Os armadores passam a selecionar a localização dos portos de acordo
com suas operações globais. Além disso, o uso de contêineres alavanca o multimodalismo,
gerando uma necessidade de sistemas porta-a-porta. Desta forma, o porto passa a ser mais um
elo dentre os muitos existentes na cadeia de distribuição internacional. A importância do
transporte marítimo nas cadeias multimodais faz com que a competitividade portuária seja
mensurada pela capacidade de atração de serviços de transporte.
A transformação sofrida pelo consumidor moderno também impacta bastante nas políticas
portuárias. O consumidor, mais exigente e qualificado, passa a exigir um melhor nível de
serviço. Com isso, torna-se necessário agregar valor ao serviço prestado pelos portos, gerando
mais eficiência e qualidade (Porto, 1999). O porto passa a ser avaliado num contexto mais
global, onde as ligações com o mercado interno e o nível de serviço marítimo disponível são
os principais parâmetros de avaliação. Dentro desta visão está inserido o uso de portos
concentradores e alimentadores, como forma de facilitar a ligação entre vários pontos de uma
determinada hinterlândia e melhorar a interface com os mercados internacionais.
3. Estratégia de atuação de portos concentradores
A adoção de portos concentradores e alimentadores tem como principais objetivos: redução do
custo operacional dos armadores, melhoria do acesso entre os diversos pontos da hinterlândia
e ampliação da interface com mercados internacionais.
O porto concentrador atua de forma interligada com os portos alimentadores. Eles concentram
cargas oriundas de sua hinterlândia e do mercado internacional, para posteriormente
redistribui-las aos destinos finais. No caso da importação, navios de grande porte são
descarregados, para que os contêineres sejam redistribuídos para outros portos da hinterlândia.
Na exportação ocorre o inverso, eles recebem contêineres dos portos de menor porte, com a
finalidade de enviá-los ao exterior através dos navios de maior porte. Os portos fixam suas
estratégias de forma alinhada, evitando uma competição predatória. Cada um assume seu
3. papel dentro do sistema. É importante ressaltar que numa situação ideal este sistema existe
tanto na região de origem do contêiner quanto na região de destino.
A ligação entre os portos concentradores e alimentadores é feita, principalmente, através de
navios de porte médio no chamado serviço alimentador (feeder service). O uso de navios neste
serviço fica condicionado ao menor custo quando comparado com os demais modais de
transporte. Já o elo entre os portos alimentadores e os destinos finais é feito por rodovias,
ferrovias ou barcaças, onde se verifica uma grande importância do multimodalismo.
O destino final do contêiner não necessariamente é o consignatário da carga. Em grande parte
dos casos, a mercadoria pode ficar armazenada numa EADI (Estação Aduaneira de Interior)
ou em um armazém geral para posteriormente ser redistribuído.
C adeia logística global
H1
H2
PA 1
PA 1
PA 1
PA 1
PC1
PC1
PC2
PC2
PA 2
PA 2
PA 2
PA 2
PA n
PA n
PA n
PA n
Figura 1 – Cadeia logísitca global
Legenda :
PC - Porto concentrador
PA - Porto alimentador
H - Hinterlândia
Para exemplificar a operação considere os portos concentradores de Cingapura (Malásia) e
Salalah (Omã), nos quais a Maersk – Sea Land, maior armadora especializada em contêineres
do mundo, mantém um serviço na rota entre a Europa e a Ásia. O porto de Cingapura
concentra os contêineres do leste asiático e o porto de Salalah os do continente europeu. No
trecho entre Cingapura e Salalah, utilizam-se navios de até 12.000 TEU’s (twenty equivalent
unit) para realizar o transporte. Para realizar a ligação entre eles e os demais portos tanto do
continente europeu quanto asiático, utilizam-se navios de 2.000 TEU’s (International
Transport Journal, 2000). A partir dos portos alimentadores existe uma rede de infra-estrutura
logística capaz de entregar o contêiner no destino final em menos de um dia, respeitando o
nível de exigência do consumidor. Essa rede é composta por rodovias e ferrovias em excelente
estado, serviços de barcaça que ligam o porto ao interior através de terminais terrestres
posicionados estrategicamente, terminais multimodais que permitem a integração de diferentes
meios de transporte e portos secos. É importante destacar algumas características da operação,
para que se entenda todo o ganho obtido:
• Os navios de maior porte só possuem um porto de parada em cada extremo. Isto reduz o
tempo de trânsito e diminui o custo operacional do serviço.
4. • A hinterlândia dos portos não possui relevância internacional. São totalmente voltados
para operações de transbordo e por isso devem ser capazes de operar um grande número de
navios simultaneamente.
• Ambos os portos possuem um posicionamento geográfico privilegiado em uma rota de
grande movimentação com cerca de 8 milhões de TEU’s por ano (Fossey, 2000).
• Os portos estão preparados para receber navios de grande porte e operá-los com eficiência,
de tal forma que o tempo de trânsito total do contêiner não seja prejudicado.
• O gasto total associado à operação é compensatório. Isto significa que o custo de
movimentar mais vezes o contêiner é menor que o benefício gerado pela diminuição do gasto
operacional.
• Existe uma boa relação entre administração portuária e operador portuário. No caso de
Salalah, privatizado em 1999, o Governo como administrador do porto investiu em
modernização da estrutura portuária, enquanto o consórcio privado como operador investiu em
equipamentos e sistemas de informação. Também se verifica um bom relacionamento com o
trabalhador portuário.
4. Competitividade portuária
A partir do entendimento da estratégia de atuação e de seus objetivos, pode-se estabelecer
critérios para avaliar o grau de competitividade dos portos concentradores. A competitividade
portuária recai basicamente sobre quatro aspectos: eficiência do porto, fatores institucionais de
sucesso, competitividade em preço e nível de prestação de serviços (Bogossian, 1981).
Um porto eficiente é aquele que minimiza a permanência do navio. O tempo de permanência
do navio é a soma da espera para atracação, tempo de operação e tempo para liberação do
navio. A eficiência portuária também é avaliada segundo a performance operacional, a
qualidade da infra-estrutura existente e o grau de segurança associado à operação. Em geral,
utilizam-se indicadores de desempenho para tentar mensurá-la, dentre os quais destacam-se
número de movimentos por navio por hora e número de movimentos por área total do
terminal.
Como os investimentos em infra-estrutura são de longo prazo, é muito importante que se tenha
um ambiente institucional favorável para seu desenvolvimento. Ele nos diz quão factível é o
cronograma de investimentos previsto. Para isso, é importante que haja uma sintonia entre
empresas privadas e as esferas governamentais. O ambiente institucional pode ser dividido em
dois diferentes segmentos: estrutura organizacional e incentivos governamentais. A estrutura
organizacional é caracterizada pelo relacionamento entre as entidades que exercem algum tipo
de influência na gestão do porto, por exemplo, administração e operador portuário. A estrutura
organizacional portuária, que em geral é formada por empresas privadas ou por associações
entre órgãos públicos e privados, possui papel fundamental na preservação dos direitos do
operador portuário e na boa gestão do negócio. Outra característica muito importante é o
relacionamento entre o operador e a mão-de-obra portuária. Os incentivos governamentais
podem se manifestar de várias formas, sendo o financiamento e as isenções fiscais as mais
usuais.
5. Todos elementos mencionados são importantes para analisar a competitividade portuária, no
entanto o item de maior peso na decisão final continua sendo o custo portuário, refletido pelo
total handling charge (THC). Esta taxa engloba todos os custos incorridos durante a
movimentação do contêiner dentro do porto. No Brasil, destaca-se o peso do custo com a mãode-obra avulsa.
Embora seja um requisito muitas vezes ignorado pelos administradores portuários, o nível de
serviço prestado vem sendo cada vez mais exigido pelos usuários do porto. A medição do
nível de serviço está diretamente ligada ao grau de satisfação do cliente. Isto significa que para
se elevar o nível de serviço, deve-se conhecer a priori as necessidades do cliente. No comércio
internacional, as principais preocupações giram em torno do tempo e confiabilidade de entrega
e do grau de integridade do produto na entrega final. Durante visita realizada a alguns dos
mais importantes portos concentradores do mundo, dentre eles Roterdã (Holanda), Antuérpia
(Bélgica), Nova Iorque (Estados Unidos) e Felixstowe (Inglaterra), foram verificados os
principais serviços oferecidos para garantir o nível de satisfação do cliente:
• Liberação eletrônica de contêineres de importação e exportação através da leitura de
código de barras. O porto de Felixstowe é um dos pioneiros, possuindo um sistema interligado
com a aduana inglesa. Esta prática reduz o risco de fraudes, agiliza o processo de entrega da
mercadoria e libera mais espaço no porto para movimentação de contêineres.
• Sistemas de informação modernos e eficazes. A disponibilização de informação pela
internet, dentre as quais programação dos navios, resumo da operação e relação de contêineres
prontos para o embarque, foi um item observado em todos os portos. Sistemas operacionais
que gerem planos de carga eletronicamente também foram observados em todos os terminais.
O porto de Cingapura, que é o mais movimentado do mundo, utiliza-se de sistemas via satélite
para executar inúmeras atividades como controle do tráfego de navios no canal de acesso,
medição da profundidade em todos os pontos de influência, otimização da atracação de navios
de acordo com o volume de movimentação de cada um e outras.
• Zonas de livre comércio dentro do porto. Esta característica também foi observada em
todos os portos visitados. O principal benefício para os portos especializados em operações de
transbordo é a execução da operação sem a necessidade de emissão de documentos pela
aduana local. No caso brasileiro, esta documentação pode levar de 2 a 4 dias para ser obtida,
tornando a operação praticamente inviável. Outra grande vantagem é a possibilidade de
empresas exportadoras estabelecerem fábricas na região portuária, pois podem importar
componentes e processá-los, exportando o produto acabado sem a necessidade de pagar
impostos de importação, uma vez que os componentes não precisam ser internalizados.
• Zonas de apoio logístico. É um conceito característico do porto de Roterdã que já o utiliza
a muitos anos na indústria petrolífera. A finalidade é dar apoio às empresas que se estabeleçam
na região portuária, através de serviços de armazenagem, processamento e disponibilização de
produtos, gerenciamento de fluxos industriais e qualquer outro serviço que possa alavancar a
atividade industrial na zona portuária.
6. • Conexões de transporte para toda região de influência. Este é um dos itens mais
importantes para os portos concentradores. São serviços alimentadores que podem ser
executados através de navio, barcaça, ferrovia, rodovia ou uma combinação de ambos. Estes
serviços são os responsáveis pela ligação entre o porto concentrador e os portos secundários,
isto é, a razão de ser do porto concentrador. Através do porto de Roterdã pode-se atingir
qualquer ponto da Europa em um dia. Os principais atributos deste tipo de serviço são
freqüência e regularidade.
• Algumas das grandes armadoras mundiais, como Maersk – Sea Land e P&O, iniciaram
serviços de entrega porta-a-porta. Para isso, contam com uma área destinada para a
desestufagem do contêiner e carregamento do caminhão do tipo sider que é utilizado para o
transporte da mercadoria até o destino final.
5. Principais elementos para formação de portos concentradores
A escolha de um porto concentrador deve levar em consideração a eficiência, a gestão, o preço
e o serviço prestado. Além disso, deve incluir um item estratégico que não está relacionado
com as condições locais.
Após ter entendido a estratégia de atuação e as necessidades para que um porto seja
competitivo, pode-se concluir quais são os elementos mais importantes para formação de
portos concentradores:
• A eficiência do porto depende basicamente dos aspectos físicos, da qualidade da mão-deobra, da agilidade da Aduana local e da segurança da operação. Os aspectos físicos mais
importantes são canal de acesso adequado, calado suficiente para receber embarcações de
grande porte, extensão de cais capaz de operar um número adequado de navios ao mesmo
tempo e ampla área para carga e descarga de contêineres. A qualidade da mão-de-obra
depende da flexibilidade do Sindicato. Ela deve estar focada na transferência de métodos mais
modernos e na preparação de funcionários multifuncionais. A agilidade na liberação da
documentação é o principal compromisso da Aduana. Para isso, devem ser estabelecidos
acordos de funcionamento 24 horas e integração dos sistemas operacionais. Para garantir a
segurança operacional, deve-se implementar programas de prevenção e obter certificados
internacionais, conferindo confiabilidade junto aos usuários.
• A boa gestão portuária é resultado do bom relacionamento entre as partes executoras.
Deve-se deixar claro que tanto a administração quanto o operador lutam pelo mesmo objetivo
que é tornar o porto o mais eficiente e rentável possível (Porto, 2000). Também é muito
importante que sejam resolvidas todas as questões em relação à contratação da mão-de-obra
portuária. Além disso, o bom relacionamento com Sindicatos é muito importante para evitar a
ocorrência de paralisações.
• O preço do serviço portuário é um dos itens mais valorizados na hora da escolha. Políticas
de incentivos às operações de transbordo devem ser estabelecidas, por exemplo, redução do
custo de movimentação. Outras iniciativas que podem ser tomadas para reduzir o custo
operacional são acordos com a praticagem e empresas de rebocadores. Como a operação de
transbordo envolve mais de um navio, poder-se-ia estabelecer algum tipo de redução.
7. • A melhoria do serviço prestado pode ser alavancada por uma atuação mais marcante das
áreas de marketing e comercial. É importante o estabelecimento de uma sistemática para medir
o grau de satisfação do cliente e buscar suas reais necessidades. O estabelecimento de
parcerias de longo prazo com armadores estratégicos é a melhor forma de se alcançar o nível
de serviço ideal. Outros aspectos que devem ser trabalhados pelo departamento de marketing
são a confiabilidade do porto e a garantia do investimento constante em modernização.
• O item estratégia analisa o porto como parte de uma cadeia global. Neste sentido, são
avaliadas sua integração local e sua facilidade de ligação com os mercados internacionais.
Dentro da integração local deve-se notar as ligações multimodais com o mercado interior, os
serviços alimentadores com os outros portos integrantes da malha e a existência de locais para
armazenagem no interior, criando uma alternativa para desobstruir a área portuária. O acesso a
mercados internacionais depende da posição geográfica do porto em relação às rotas de grande
movimentação, flexibilidade de serviços de transporte marítimo, isto é, variedade de
armadores, freqüência de navios, capacidade de transporte e importância para operação global
de cada armador.
6. Conclusão
A formulação de um sistema de portos integrados pode ser um grande diferencial competitivo
na comercialização de produtos voltados para exportação. Os portos concentradores garantem
economia de escala e boa ligação com os mercados internacionais, sendo especializados nas
operações de transbordo. Os portos alimentadores são os responsáveis pela integração do
mercado interno, possuindo braços logísticos capazes de prover serviços de acordo com a
necessidade do cliente.
Dentro de uma visão moderna, o porto não é mais considerado o grande alavancador do
desenvolvimento econômico regional. Ele é tratado como parte de uma cadeia logística global
que deve estar dimensionada para atender às exigências dos mercados internacionais, dentre as
quais prazo, confiabilidade e condição de entrega podem ser destacadas. O serviço portuário
possui maior valor agregado, exigindo uma postura comercial e de marketing mais agressiva
por parte dos operadores e autoridades portuárias.
Na America Latina este tema ganha muita importância, uma vez que ainda não existe um
sistema portuário integrado bem definido. Embora os volumes de comércio exterior sejam
pequenos, ela é apontada como uma das regiões de maior potencial de crescimento econômico
mundial (Silva, 1999).
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