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TDAH
Aluna:
Maryane
Pires
Conceito/Definição
Fisiologia
Tratamento
 HEINRICH HOFFMANN (1809-1894):
 Livro infantil: “Pedro, o agitado”
 Teoria: “Pedagogia Negra”
 1902 – ALFRED TREDGOLOL:
 “Defeitos mórbidos de controle moral”
 1909 – DUPRÉ:
 começa a criar um diagnóstico aproximado aos sintomas do que atualmente
chamamos TDAH.
 1925: HENRRY WALLON:
 “Criança Inquieta”
HISTÓRICODO DIAGNÓSTICO:
 1947 – STRAUSS e LEHTINEM:
 “Síndrome da lesão cerebral mínima”: (DSM – I)
 Hipercinética
 1962 – Europeus e Norte-americanos criam definições para mesma
síndrome:
 OXFORD:
 “Disfunção cerebral mínima”
 DSM – III (Norte-Americanos):
 Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
HISTÓRICODO DIAGNÓSTICO:
• TDAH Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade
(ou DDA: Distúrbio do Déficit de
Atenção)
Transtorno neurobiológico;
Causas genéticas: aparece na infância e
frequentemente acompanha o indivíduo
por toda a sua vida, embora os sintomas
de inquietude sejam mais brandos.
Sintomas: desatenção, inquietude e
impulsividade.
 (http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html#sthash.puQIiOEN.dpuf)
TDAH
Crianças e adolescentes
com TDAH:
• Comum ocorrer em 3 a 5% em várias regiões diferentes do mundo.
• Mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta. podem apresentar
mais problemas de comportamento, como:
 dificuldades com regras e limites
 dificuldades na escola
 dificuldades no relacionamento com demais crianças, pais e professores
 déficit na autorregularão emocional: dificuldade de retomar o foco depois de emoções fortes
Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são
desatentos.
• Prevalência (recorrência familiar): entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes
mais do que na população em geral.
• Comorbidades e Influências ambientais: existe maior incidência de depressão, transtorno
bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos
familiares de portadores de TDAH.
- http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf
SINTOMAS:
Adultos:
 problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho;
 são muito esquecidos: problemas com a memória;
 são inquietos (parece que só relaxam dormindo);
 são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois");
 dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta
os demais à sua volta;
Vivem mudando de uma coisa para outra; são frequentemente
considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros
problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e
depressão.
SINTOMAS:
• O indivíduo com TDAH (DDA) está geralmente
distraído, ocupado com estímulos de todas as
direções, gerando um pensar caótico, sem
prioridades.
• Muitas vezes faz drama por pequenas coisas: é a
chamada mente hiper-reativa: a pessoa pode até
parecer calma externamente mas por dentro há
sempre um turbilhão de ideias, de sentimentos
dominando-a.
TDAH
• Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos
(bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade
etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao
contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem
mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação
de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.).
Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas
características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de
gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também
se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o
que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
• O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários
genes, e não um único gene. Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista,
um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de
atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que
em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais.
- (http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-
tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf)
HEREDITARIEDADE:
• Nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações
em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital.
Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com
problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos
destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não
mostram uma relação de causa e efeito.
- (http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-
tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf)
SUBSTÂNCIAS INGERIDAS NA GRAVIDEZ:
• Mulheres que tiveram problemas
no parto que acabaram causando
sofrimento fetal tinham mais
chance de terem filhos com
TDAH.
- (http://www.tdah.org.br/sobre-
tdah/o-que-e-o-
tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf)
SOFRIMENTO FETAL:
☻elaboração do raciocínio abstrato; alternância de
tarefas; planejamento e organização das atividades;
elaboração de objetivos; geração de hipóteses;
☻fluência e memória operacional;
☻resolução de problemas; formação de conceitos;
inibição de comportamentos; auto monitoramento;
iniciativa;
☻autocontrole; flexibilidade mental; controle da
atenção; manutenção de esforço sustentado;
antecipação; regulação de comportamentos; e
criatividade.
PRÉ-FRONTAL E FUNÇÕES EXECUTIVAS
☺ Impulsividade: falta de autocontrole, dificuldades para
completar tarefas, cometimento de erros de procedimento que
não consegue corrigir, responder inapropriadamente ao
ambiente.
☺ Dificuldade para inibir comportamentos inadequados e que
possam interferir na realização das atividades.
☺ Processamento de respostas letificadas (leva mais tempo para
compreender o que é pedido e para realizar tarefas), hesitação
nas respostas, tempo de reação lento.
☺ Rigidez no raciocínio e nos procedimentos (faz as coisas sempre
da mesma forma, repetindo erros cometidos anteriormente),
dificuldade com mudanças de regras, de tarefas e de ambientes.
☺ Poucas habilidades de resolução de problemas, planejamento
inadequado, desorganização, dificuldades para estabelecer e
seguir estratégias, déficit no raciocínio abstrato.
☺ Dificuldade tanto no processo de codificação, armazenamento e
evocação, dificultando o aprendizado de novas informações e de
lembrar das ações a serem realizadas no dia-a-dia.
POSSÍVEISDÉFICITS
A primeira região alterada é o Sistema Atencional
Anterior (composto por áreas na região frontal - atrás
da sua testa, que incluem o córtex pré-frontal, o córtex
cingulado anterior e estruturas mais na base cerebral-
os gânglios da base e o corpo estriado), dependentes de
um neurotransmissor chamado dopamina.
A segunda região alterada é o Sistema Atencional
Posterior (composto pelo tálamo e lobo Parietal), cujo
neurotransmissor relevante é a norepinefrina.
TDAH E REGIÕESCEREBRAIS AFETADAS
Vista docérebrocomTDAH
(DDA)em 3D*
Cérebro em
repouso
Cérebro em
concentração
Cérebro em
concentração com Ritalina
A área escura significa hipo-funcionamento do córtex pré-frontal.
*imagens capturadas por SPECT.
Fonte: http://www.universotdah.com.br/tratamento.html
 O TDAH é conceitualizado, no aspecto neuroquímico,
como um transtorno no qual os neurotransmissores
catecolaminérgicos funcionam em baixa atividade. A
ênfase está na desregulação central dos sistemas
dopaminérgicos e noradrenérgicos que controlam a
atenção, organização, planejamento, motivação,
cognição, atividade motora, funções executivas e
também o sistema emocional de recompensa.
 Comparação de níveis de ativação neuronal - Cérebro normal (controle)
NEUROTRANSMISSORES:A INSUFICIÊNCIA CAUSA
THDA
• Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal
e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais
desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais.
• É responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir
comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória,
autocontrole, organização e planejamento.
• Avaliação Neuropsicológica: verifica que a impulsividade está relacionada com a tomada
de decisão, sendo o lobo frontal o principal responsável na função do controlo
executivo.
• O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de
substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e
noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da
região frontal e suas conexões.
• multifatoriais
• http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf
CAUSAS:
• traço comportamental que é definido em parte, como a tendência
a agir prematuramente e sem previsão adequada para as
consequências do comportamento.
• como agir sem premeditação, busca de sensação, a aventura e
correr riscos, recompensar a sensibilidade, o tédio
suscetibilidade, e outras construções
• ação impulsiva: um indivíduo é incapaz de reter ou abster-se de
uma resposta inadequada ou prematura.
(Pattij & Vanderschuren 2008; Winstanley et al, 2004, citado por Fletcher, Soko &
Higgins, 2013).
IMPULSIVIDADE:
• Existem alguns estágios comportamentais que caracterizam a
impulsividade: primeiro há um impulso resultante de um conflito
crescente, em seguida o prazer de fazer algo para acalmar a vontade e,
finalmente, a culpa por ter realizado a ação, que pode ou não ocorrer.
• Os atos impulsivos são resultantes do desequilíbrio entre a força dos
impulsos e dos afetos e a capacidade de modulagem do ego e têm
como função aliviar a ansiedade através de libertação emocional. A
incapacidade do adiamento de gratificação leva muitos a esportes
radicais de alto risco e às drogas: a gratificação imprevisível, libera
mais dopamina.
• A pouca capacidade de resistência do ego, nos indivíduos impulsivos,
denotam a fragilidade em conter o processo emocional.
• As funções executivas (o controlo inibitório); tem a destreza de
impedir comportamentos impulsivos, é uma espécie de
“microprocessador” do cérebro que regula o ritmo, organiza e monitora
os comportamentos. Quando apresentam falhas regulatórias podem ter
consequências desastrosas para os indivíduos.
• Os indivíduos impulsivos podem apresentar falhas neurofuncionais no
sistema de autorregularão, localizado nas regiões pré-frontais do cérebro.
• O córtex pré-frontal esquerdo é o regulador final do SCR - Sistema
Cerebral de Recompensa. A ação da dopamina nele determina o
comportamento de busca por prazer. Com este sistema regulado, o
indivíduo tem a capacidade de tolerar momentos prejudiciais, sem
procurar conforto através de recompensas imediatas.
• Em relação à parte do cérebro, capaz de modular tal estrutura, é
desenvolvida pela razão, a lógica e o raciocínio, ou seja, a parte humana
que é responsável pelo processo de tomada de decisão.
NEUROTRANSMISSORES
CATECOLAMINÉRGICOS
SISTEMADENEUROTRANSMISSORES
• A neurobiologia atribui a responsabilidade dos indivíduos impulsivos
serem de origem hereditária, identificando o gene na origem do múltiplo
processo. Relativamente à impulsividade, foi identificado e avaliado o
codão HTR2B, bem como, a expressão do gene no cérebro humano e
sua funcionalidade molecular de paragem que na opinião científica pode
estar relacionado com associação de doenças psiquiátricas marcadas pela
impulsividade na população em estudo (Bevilacqua, Doly, Kaprio et al.,
2010).
• Notavelmente, a impulsividade tem sido associada com diversos genes
reguladores da função dopaminérgica e serotoninérgica: a DRD4, DAT,
TRP1 (triptofano hidroxilase), SERT, MAOA, e COMT, bem como os
que afetam a função GABA (GABRA1 e GABRA6).
• Outra adição recente é o receptor de serotonina 2B descrevem
também dados que ligam o comportamento impulsivo em seres humanos
para polimorfismos do receptor DA D2. (Bevilacqua et ai., 2010,
citado por Dalley, Everitt & Robbins, 2011). (Hamidovic et al. 2009,
citado por Dalley, Everitt & Robbins, 2011)
• O estudo de Simon e seus colaboradores (2013), revela que o córtex pré-
frontal é anormal em indivíduos com défice de atenção e hiperatividade e
transtornos aditivos, que se caraterizam pelas facetas de impulsividade. Isto
sugere que a disponibilidade dos recetores D2 no córtex pré-límbico podem
desempenhar um papel na manifestação ou na vulnerabilidade dessas
perturbações. O alelo DRD2 A1, está associado com a função do recetor
D2, e prevalente em pacientes com défice de atenção, e hiperatividade e
transtornos aditivos. Por conseguinte, os recetores de direcionamento do
córtex pré-frontal D2 podem ser uma estratégia terapêutica para distúrbios
caraterizados pelas formas de impulsividade.
• A utilização do inibidor da recaptação da norepinefrina, atomoxetine
que é um inibidor da recaptação de noradrenalina aprovado para o
tratamento do TADH, para tratar o transtorno sugere que a atividade do
transportador da norepinefrina pode ser importante na regulação do
comportamento impulsivo.
• Muitos pacientes crónicos de drogas, com TDAH, recebem tratamento
durante a adolescência, na altura em que nas suas regiões frontais mais
importantes do cérebro estão a passar por um grande desenvolvimento no
controlo da impulsividade.
Um estudo feito em primatas revelou que, as várias áreas do
cérebro, incluindo o córtex pré-frontal e os gânglios da base, estão
envolvidos em ações de seleção de acordo com seus valores
subjetivos.
As alterações nestes circuitos neurais podem contribuir para
sintomas de comportamentos impulsivos, na seleção
psicopatológica, como o abuso de substâncias, o défice de atenção e
hiperatividade – TDAH, o vício e a patologia dos jogos de azar.
O sistema noradrenérgico α-2A é conhecido por ter uma
influência fundamental em circuitos corticais pré-frontais, e
medicamentos que estimulam este recetor estão atualmente em uso
para o tratamento de TDAH (Kim, Bobeica, Gamo, Arnsten & Lee,
2012).
O córtex orbito frontal tem sido implicado nestas desordens, assim
como no desempenho de testes laboratoriais na tomada de decisões
impulsivas (Zeeb, Floresco & Winstanley, 2010).
• Muitos pais acabam rotulando os filhos como: preguiçosos, incapazes,
burros, pestinhas, vagabundos, etc.
• Muitos professores reforçam o sentimento de rejeição, discriminando
o aluno(a) perante seus colegas, fazendo piadinhas, colocando-o(a)
para fora da classe, na certeza de que é intencionalmente negligente,
que foi mal educado(a), que tem pais ausentes, permissivos e que
precisa ser castigado(a) para aprender a ter limites, a comportar-se.
TDAH: DESCONHECIMENTO DO TRANSTORNO E
CONSEQUÊNCIAS
• Os alunos mais comprometidos podem estar deprimidos. Com
isso, chamam menos a atenção do(a) professor(a) por não
apresentar problemas de comportamento em sala de aula
(embora alguns cheguem a dormir durante as aulas), mas com
certeza seu rendimento escolar está sendo prejudicado.
• Por mais que se esforcem, a sensação é de que não conseguem
desenvolver todo seu potencial: mesmo sabendo toda matéria de
uma prova, por exemplo, acabam cometendo erros por
distração: ou não leem a questão por completo, ou não reparam
em algum detalhe, ou ficam parados numa só questão que têm
dúvida, esquecendo-se que há um tempo limite para o término
da prova. A frustração e a raiva pelo que fizeram, vem
imediatamente após o resultado.
• Crianças e adolescentes com TDAH (DDA) enfrentam
constantes batalhas emocionais dada a sua incapacidade de
planejamento e monitoração do seu comportamento. Sentem-se
diferentes, inadequados, geralmente com baixa autoestima e até
mesmo burros algumas vezes. Como não suportam frustração,
podem passar rapidamente da intensa excitação, à impaciência, à
hostilidade e ao isolamento.
TDAH: DESCONHECIMENTODOTRANSTORNO E CONSEQUÊNCIAS
☺ De 30% a 50% estão sujeitos a repetir de ano pelo
menos 1 vez (sem contar as expulsões das escolas).
☺ Cerca de 50% têm relacionamentos sociais e afetivos
seriamente comprometidos.
☺ Cerca de 65% têm comportamento muito desafiadores,
levando a mal-entendidos e ressentimentos por parte de
colegas, professores e até mesmo dos pais.
☺ Frequentes desentendimentos e punições geram um
grande potencial para a delinquência e abuso de drogas
mais tarde, na vida adulta.
☺ Adolescentes com TDAH (DDA) podem começar a ter
relações sexuais precocemente, e muitas vezes devido à
impulsividade, descuidam-se no uso de preservativos.
SEQUELAS DE UM TRATAMENTO
INADEQUADO:
• A avaliação é feita desde a infância uma vez que o transtorno é
crônico e a pessoa já nasce com ele.
• O diagnóstico do TDAH é feito por profissionais especializados no
assunto, através de uma avaliação clínica baseada no histórico de vida da
pessoa. No diagnóstico de crianças ou adolescentes, é necessário a
participação dos pais e/ou professores. Já no caso de adultos, muitas vezes
é importante a colaboração do cônjuge ou de pessoas próximas.
• O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para
diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-
se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo
mesmo.
DIAGNÓSTICO DE TDAH (DDA)
Dependendo do grau do TDAH, a
medicação pode melhorar muito a
qualidade de vida da pessoa.
• No Brasil, a primeira indicação é do
estimulante do córtex pré-frontal, o
metilfenidato. Apresenta-se de 3 formas:
→ Ritalina de curta duração,
→ Ritalina LA de longa duração,
→ Concerta de longa duração.
O estimulante atua sobre a mente,
deixando-a mais focada e nítida; é usado
quando há problemas de aprendizado
e/ou decréscimo na capacidade
profissional.
TRATAMENTO:
• Na verdade no TDAH (DDA) não há
déficit de atenção e sim, uma
inconstância na atenção.
• A pessoa com TDAH (DDA)
costuma ter um hiperfoco em tarefas
nas quais há motivação e/ou desafio.
HIPERFOCO
☻ Esse pensar bombardeado por mil
idéias, já é natural no indivíduo, já
faz parte dele. Apesar de todo
desgaste que esse caos provoca,
pode ajudá-lo no processo criativo
e dele podem surgir muitas idéias
inovadoras. A impulsividade e
hiperconcentração (vindas da
motivação) geram muita energia
que pode levá-lo à concretização
da criação.
CRIATIVIDADE:
Albert Einstein
Começou a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo
rendimento escolar, detestava ter que decorar matérias, sendo
alfabetizado apenas aos 9 anos. Possuía uma perfil intuitivo e
visionário. Mais tarde, visualizava fenômenos nos quais
colocava hiperfoco, criando a Teoria da Relatividade.
Leonardo da Vinci
Escrevia de trás para frente, característica de canhotos e
disléxicos. Embora tenha contribuído com inúmeras obras
geniais, deixou muitas inacabadas.
FAMOSOS PORTADORES DE TDAH:
Thomas Edison
Era considerado mentalmente atrasado pelos
professores.
Sua mãe o educou sozinha.
1. Mozart; 2. Napoleão Bonaparte; 3. Agatha Christie; 4. Salvador Dali;
5. Kirk Douglas; 6. Walt Disney; 7. JohnF. Kennedy; 8. JohnLennon;
9. Steven Spilberg; 10. RobinWilliams; 11. Dustin Hoffman; 12. Tom Cruis
1. LEANDRO, André Justino. Análise Das Caraterísticas Psicométricas Da
Escala De Impulsividade Upps-p na População Portuguesa Mediante o
Modelo de Rasch. Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologias Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Lisboa: 2015.
2. http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-
tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf
BIBLIOGRAFIA:
TESTE PARA ADULTOS TDAH:
Como se comportou e se sentiu durante a maior parte de sua
vida adulta?
1. Você tem a impressão de nunca atingir por completo seus objetivos,
independentemente do quanto já alcançou?
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
2. Acho que é difícil ler um material escrito a não ser que seja muito interessante e
muito fácil.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
3. Especialmente em grupos, eu acho que é difícil permanecer focado sobre o que está
sendo dito em conversas.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
4. Tenho um temperamento irritadiço e/ou sou pavio curto.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
5. Me irrito facilmente e aborreço-me por pequenas coisas.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
6. Digo coisas sem pensar e mais tarde lamento ter dito.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
7. Tomo decisões rápidamente, sem pensar o suficiente sobre suas possíveis
consequencias.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
8. Tenho problemas no meu relacionamento com as pessoas devido à minha tendência
em falar primeiro e pensar depois.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
9. Meu humor tem altos e baixos.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
10. Tenho problemas de planejamento, ou seja, em que ordem fazer as tarefas ou
atividades.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
11. Eu fico aborrecido com facilidade.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
12. Tenho baixa tolerância à críticas negativas e fico facilmente chateado com isso.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
13. Eu estou quase sempre me movimentando, sou muito agitado.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
14. Estou mais confortável quando estou me movimentando, do que quando
estou parado.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
15. Em conversas, começo a responder as perguntas antes mesmo das pessoas a
formularem completamente.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
16. Eu costumo trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo, e acabo não
terminando muitos deles.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
17. Há sempre muitas coisas e/ou interferências na minha cabeça.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
18. Mesmo quando estou sentado, estou normalmente movendo as mãos ou pés.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
19. Em atividades de grupo, é difícil para eu ter que esperar minha vez.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
20. Minha mente fica tão cheia que é difícil ter um bom funcionamento.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
21. Penso em muitas coisas ao mesmo tempo.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
22. Meu cérebro se sente como se fosse um aparelho de televisão com todos os canais
ligados ao mesmo tempo.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
23. Estou sempre "viajando" ou "sonhando acordado" e é difícil controlar.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
24. Fico angustiado pela forma desorganizada do funcionamento do meu
cérebro.
 Nunca
 Só um pouco
 Razoavelmente
 Moderadamente
 Na maioria das vezes
 Muito
 Conceder ao aluno tempo extra para a realização de provas e, dependendo do caso para
trabalhos também;
 Notificar o aluno com antecedência sobre provas e trabalhos, para ter tempo hábil para
se organizar;
 Disponibilizar materiais didáticos/apostilas em formatos e mídias alternativas, como
por exemplos livros em áudio, diagramas, mapas conceituais;
 Fornecer apostilas com antecedência das aulas;
 Permitir e fornecer alteração de layout de provas ou outros materiais, como mudar
fonte, tamanho de letra, cor do papel;
 Discutir com o aluno sobre formas de avaliações alternativas, como por exemplo,
avaliação oral, ou o auxilio de um ledor ou escriba;
 Permitir a gravação das aulas;
 Promover oficinas/workshops para trabalhar as estratégias e habilidades de
aprendizagem;
 Estender períodos de empréstimo de livros;
ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR COM DIAGNÓSTICO DE
DISTÚRBIO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM OU
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE:
 Ambulatório de TDAH do Hospital Geral de Fortaleza
funciona sempre às terças-feiras nos turnos manhã e tarde no serviço de
Psiquiatria, no 1º andar da Unidade Régis Jucá.
• Endereço: Rua. Ávila Goulart, 900 – Papicu / Fortaleza – Ceará
• Tel: (85) 3101-3209 / 3101-3222
 VALÉRIA BARRETO NOVAIS E SOUZA - CRM - 4265
Psiquiatra - Adolescentes e adultos
• Endereço: Av. Desembargador Moreira nº 2001 - Ed. Novais Center –
Térreo / Fortaleza-CE
• Tel: (85) 3055-3867 - See more at:
FORTALEZA:
(ATENDIMENTO:
<HTTP://WWW.TDAH.NET.BR/RESULT2.HTML?112>)
Agradecemos a sua
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Neurofisiologia TDAH

  • 2.  HEINRICH HOFFMANN (1809-1894):  Livro infantil: “Pedro, o agitado”  Teoria: “Pedagogia Negra”  1902 – ALFRED TREDGOLOL:  “Defeitos mórbidos de controle moral”  1909 – DUPRÉ:  começa a criar um diagnóstico aproximado aos sintomas do que atualmente chamamos TDAH.  1925: HENRRY WALLON:  “Criança Inquieta” HISTÓRICODO DIAGNÓSTICO:
  • 3.  1947 – STRAUSS e LEHTINEM:  “Síndrome da lesão cerebral mínima”: (DSM – I)  Hipercinética  1962 – Europeus e Norte-americanos criam definições para mesma síndrome:  OXFORD:  “Disfunção cerebral mínima”  DSM – III (Norte-Americanos):  Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade HISTÓRICODO DIAGNÓSTICO:
  • 4. • TDAH Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (ou DDA: Distúrbio do Déficit de Atenção) Transtorno neurobiológico; Causas genéticas: aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. Sintomas: desatenção, inquietude e impulsividade.  (http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html#sthash.puQIiOEN.dpuf) TDAH
  • 5.
  • 6. Crianças e adolescentes com TDAH: • Comum ocorrer em 3 a 5% em várias regiões diferentes do mundo. • Mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta. podem apresentar mais problemas de comportamento, como:  dificuldades com regras e limites  dificuldades na escola  dificuldades no relacionamento com demais crianças, pais e professores  déficit na autorregularão emocional: dificuldade de retomar o foco depois de emoções fortes Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. • Prevalência (recorrência familiar): entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral. • Comorbidades e Influências ambientais: existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH. - http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf SINTOMAS:
  • 7. Adultos:  problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho;  são muito esquecidos: problemas com a memória;  são inquietos (parece que só relaxam dormindo);  são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois");  dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta; Vivem mudando de uma coisa para outra; são frequentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão. SINTOMAS:
  • 8. • O indivíduo com TDAH (DDA) está geralmente distraído, ocupado com estímulos de todas as direções, gerando um pensar caótico, sem prioridades. • Muitas vezes faz drama por pequenas coisas: é a chamada mente hiper-reativa: a pessoa pode até parecer calma externamente mas por dentro há sempre um turbilhão de ideias, de sentimentos dominando-a. TDAH
  • 9. • Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH. • O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene. Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. - (http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o- tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf) HEREDITARIEDADE:
  • 10. • Nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito. - (http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o- tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf) SUBSTÂNCIAS INGERIDAS NA GRAVIDEZ:
  • 11. • Mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. - (http://www.tdah.org.br/sobre- tdah/o-que-e-o- tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf) SOFRIMENTO FETAL:
  • 12. ☻elaboração do raciocínio abstrato; alternância de tarefas; planejamento e organização das atividades; elaboração de objetivos; geração de hipóteses; ☻fluência e memória operacional; ☻resolução de problemas; formação de conceitos; inibição de comportamentos; auto monitoramento; iniciativa; ☻autocontrole; flexibilidade mental; controle da atenção; manutenção de esforço sustentado; antecipação; regulação de comportamentos; e criatividade. PRÉ-FRONTAL E FUNÇÕES EXECUTIVAS
  • 13. ☺ Impulsividade: falta de autocontrole, dificuldades para completar tarefas, cometimento de erros de procedimento que não consegue corrigir, responder inapropriadamente ao ambiente. ☺ Dificuldade para inibir comportamentos inadequados e que possam interferir na realização das atividades. ☺ Processamento de respostas letificadas (leva mais tempo para compreender o que é pedido e para realizar tarefas), hesitação nas respostas, tempo de reação lento. ☺ Rigidez no raciocínio e nos procedimentos (faz as coisas sempre da mesma forma, repetindo erros cometidos anteriormente), dificuldade com mudanças de regras, de tarefas e de ambientes. ☺ Poucas habilidades de resolução de problemas, planejamento inadequado, desorganização, dificuldades para estabelecer e seguir estratégias, déficit no raciocínio abstrato. ☺ Dificuldade tanto no processo de codificação, armazenamento e evocação, dificultando o aprendizado de novas informações e de lembrar das ações a serem realizadas no dia-a-dia. POSSÍVEISDÉFICITS
  • 14. A primeira região alterada é o Sistema Atencional Anterior (composto por áreas na região frontal - atrás da sua testa, que incluem o córtex pré-frontal, o córtex cingulado anterior e estruturas mais na base cerebral- os gânglios da base e o corpo estriado), dependentes de um neurotransmissor chamado dopamina. A segunda região alterada é o Sistema Atencional Posterior (composto pelo tálamo e lobo Parietal), cujo neurotransmissor relevante é a norepinefrina. TDAH E REGIÕESCEREBRAIS AFETADAS
  • 15. Vista docérebrocomTDAH (DDA)em 3D* Cérebro em repouso Cérebro em concentração Cérebro em concentração com Ritalina A área escura significa hipo-funcionamento do córtex pré-frontal. *imagens capturadas por SPECT. Fonte: http://www.universotdah.com.br/tratamento.html
  • 16.  O TDAH é conceitualizado, no aspecto neuroquímico, como um transtorno no qual os neurotransmissores catecolaminérgicos funcionam em baixa atividade. A ênfase está na desregulação central dos sistemas dopaminérgicos e noradrenérgicos que controlam a atenção, organização, planejamento, motivação, cognição, atividade motora, funções executivas e também o sistema emocional de recompensa.  Comparação de níveis de ativação neuronal - Cérebro normal (controle) NEUROTRANSMISSORES:A INSUFICIÊNCIA CAUSA THDA
  • 17. • Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais. • É responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. • Avaliação Neuropsicológica: verifica que a impulsividade está relacionada com a tomada de decisão, sendo o lobo frontal o principal responsável na função do controlo executivo. • O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios). Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões. • multifatoriais • http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf CAUSAS:
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. • traço comportamental que é definido em parte, como a tendência a agir prematuramente e sem previsão adequada para as consequências do comportamento. • como agir sem premeditação, busca de sensação, a aventura e correr riscos, recompensar a sensibilidade, o tédio suscetibilidade, e outras construções • ação impulsiva: um indivíduo é incapaz de reter ou abster-se de uma resposta inadequada ou prematura. (Pattij & Vanderschuren 2008; Winstanley et al, 2004, citado por Fletcher, Soko & Higgins, 2013). IMPULSIVIDADE:
  • 22. • Existem alguns estágios comportamentais que caracterizam a impulsividade: primeiro há um impulso resultante de um conflito crescente, em seguida o prazer de fazer algo para acalmar a vontade e, finalmente, a culpa por ter realizado a ação, que pode ou não ocorrer. • Os atos impulsivos são resultantes do desequilíbrio entre a força dos impulsos e dos afetos e a capacidade de modulagem do ego e têm como função aliviar a ansiedade através de libertação emocional. A incapacidade do adiamento de gratificação leva muitos a esportes radicais de alto risco e às drogas: a gratificação imprevisível, libera mais dopamina. • A pouca capacidade de resistência do ego, nos indivíduos impulsivos, denotam a fragilidade em conter o processo emocional.
  • 23.
  • 24. • As funções executivas (o controlo inibitório); tem a destreza de impedir comportamentos impulsivos, é uma espécie de “microprocessador” do cérebro que regula o ritmo, organiza e monitora os comportamentos. Quando apresentam falhas regulatórias podem ter consequências desastrosas para os indivíduos. • Os indivíduos impulsivos podem apresentar falhas neurofuncionais no sistema de autorregularão, localizado nas regiões pré-frontais do cérebro. • O córtex pré-frontal esquerdo é o regulador final do SCR - Sistema Cerebral de Recompensa. A ação da dopamina nele determina o comportamento de busca por prazer. Com este sistema regulado, o indivíduo tem a capacidade de tolerar momentos prejudiciais, sem procurar conforto através de recompensas imediatas. • Em relação à parte do cérebro, capaz de modular tal estrutura, é desenvolvida pela razão, a lógica e o raciocínio, ou seja, a parte humana que é responsável pelo processo de tomada de decisão.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. • A neurobiologia atribui a responsabilidade dos indivíduos impulsivos serem de origem hereditária, identificando o gene na origem do múltiplo processo. Relativamente à impulsividade, foi identificado e avaliado o codão HTR2B, bem como, a expressão do gene no cérebro humano e sua funcionalidade molecular de paragem que na opinião científica pode estar relacionado com associação de doenças psiquiátricas marcadas pela impulsividade na população em estudo (Bevilacqua, Doly, Kaprio et al., 2010). • Notavelmente, a impulsividade tem sido associada com diversos genes reguladores da função dopaminérgica e serotoninérgica: a DRD4, DAT, TRP1 (triptofano hidroxilase), SERT, MAOA, e COMT, bem como os que afetam a função GABA (GABRA1 e GABRA6). • Outra adição recente é o receptor de serotonina 2B descrevem também dados que ligam o comportamento impulsivo em seres humanos para polimorfismos do receptor DA D2. (Bevilacqua et ai., 2010, citado por Dalley, Everitt & Robbins, 2011). (Hamidovic et al. 2009, citado por Dalley, Everitt & Robbins, 2011)
  • 36.
  • 37. • O estudo de Simon e seus colaboradores (2013), revela que o córtex pré- frontal é anormal em indivíduos com défice de atenção e hiperatividade e transtornos aditivos, que se caraterizam pelas facetas de impulsividade. Isto sugere que a disponibilidade dos recetores D2 no córtex pré-límbico podem desempenhar um papel na manifestação ou na vulnerabilidade dessas perturbações. O alelo DRD2 A1, está associado com a função do recetor D2, e prevalente em pacientes com défice de atenção, e hiperatividade e transtornos aditivos. Por conseguinte, os recetores de direcionamento do córtex pré-frontal D2 podem ser uma estratégia terapêutica para distúrbios caraterizados pelas formas de impulsividade. • A utilização do inibidor da recaptação da norepinefrina, atomoxetine que é um inibidor da recaptação de noradrenalina aprovado para o tratamento do TADH, para tratar o transtorno sugere que a atividade do transportador da norepinefrina pode ser importante na regulação do comportamento impulsivo. • Muitos pacientes crónicos de drogas, com TDAH, recebem tratamento durante a adolescência, na altura em que nas suas regiões frontais mais importantes do cérebro estão a passar por um grande desenvolvimento no controlo da impulsividade.
  • 38. Um estudo feito em primatas revelou que, as várias áreas do cérebro, incluindo o córtex pré-frontal e os gânglios da base, estão envolvidos em ações de seleção de acordo com seus valores subjetivos. As alterações nestes circuitos neurais podem contribuir para sintomas de comportamentos impulsivos, na seleção psicopatológica, como o abuso de substâncias, o défice de atenção e hiperatividade – TDAH, o vício e a patologia dos jogos de azar. O sistema noradrenérgico α-2A é conhecido por ter uma influência fundamental em circuitos corticais pré-frontais, e medicamentos que estimulam este recetor estão atualmente em uso para o tratamento de TDAH (Kim, Bobeica, Gamo, Arnsten & Lee, 2012). O córtex orbito frontal tem sido implicado nestas desordens, assim como no desempenho de testes laboratoriais na tomada de decisões impulsivas (Zeeb, Floresco & Winstanley, 2010).
  • 39.
  • 40. • Muitos pais acabam rotulando os filhos como: preguiçosos, incapazes, burros, pestinhas, vagabundos, etc. • Muitos professores reforçam o sentimento de rejeição, discriminando o aluno(a) perante seus colegas, fazendo piadinhas, colocando-o(a) para fora da classe, na certeza de que é intencionalmente negligente, que foi mal educado(a), que tem pais ausentes, permissivos e que precisa ser castigado(a) para aprender a ter limites, a comportar-se. TDAH: DESCONHECIMENTO DO TRANSTORNO E CONSEQUÊNCIAS
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  • 42. • Os alunos mais comprometidos podem estar deprimidos. Com isso, chamam menos a atenção do(a) professor(a) por não apresentar problemas de comportamento em sala de aula (embora alguns cheguem a dormir durante as aulas), mas com certeza seu rendimento escolar está sendo prejudicado. • Por mais que se esforcem, a sensação é de que não conseguem desenvolver todo seu potencial: mesmo sabendo toda matéria de uma prova, por exemplo, acabam cometendo erros por distração: ou não leem a questão por completo, ou não reparam em algum detalhe, ou ficam parados numa só questão que têm dúvida, esquecendo-se que há um tempo limite para o término da prova. A frustração e a raiva pelo que fizeram, vem imediatamente após o resultado. • Crianças e adolescentes com TDAH (DDA) enfrentam constantes batalhas emocionais dada a sua incapacidade de planejamento e monitoração do seu comportamento. Sentem-se diferentes, inadequados, geralmente com baixa autoestima e até mesmo burros algumas vezes. Como não suportam frustração, podem passar rapidamente da intensa excitação, à impaciência, à hostilidade e ao isolamento. TDAH: DESCONHECIMENTODOTRANSTORNO E CONSEQUÊNCIAS
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  • 44. ☺ De 30% a 50% estão sujeitos a repetir de ano pelo menos 1 vez (sem contar as expulsões das escolas). ☺ Cerca de 50% têm relacionamentos sociais e afetivos seriamente comprometidos. ☺ Cerca de 65% têm comportamento muito desafiadores, levando a mal-entendidos e ressentimentos por parte de colegas, professores e até mesmo dos pais. ☺ Frequentes desentendimentos e punições geram um grande potencial para a delinquência e abuso de drogas mais tarde, na vida adulta. ☺ Adolescentes com TDAH (DDA) podem começar a ter relações sexuais precocemente, e muitas vezes devido à impulsividade, descuidam-se no uso de preservativos. SEQUELAS DE UM TRATAMENTO INADEQUADO:
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  • 46. • A avaliação é feita desde a infância uma vez que o transtorno é crônico e a pessoa já nasce com ele. • O diagnóstico do TDAH é feito por profissionais especializados no assunto, através de uma avaliação clínica baseada no histórico de vida da pessoa. No diagnóstico de crianças ou adolescentes, é necessário a participação dos pais e/ou professores. Já no caso de adultos, muitas vezes é importante a colaboração do cônjuge ou de pessoas próximas. • O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar- se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo. DIAGNÓSTICO DE TDAH (DDA)
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  • 49. Dependendo do grau do TDAH, a medicação pode melhorar muito a qualidade de vida da pessoa. • No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-frontal, o metilfenidato. Apresenta-se de 3 formas: → Ritalina de curta duração, → Ritalina LA de longa duração, → Concerta de longa duração. O estimulante atua sobre a mente, deixando-a mais focada e nítida; é usado quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na capacidade profissional. TRATAMENTO:
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  • 54. • Na verdade no TDAH (DDA) não há déficit de atenção e sim, uma inconstância na atenção. • A pessoa com TDAH (DDA) costuma ter um hiperfoco em tarefas nas quais há motivação e/ou desafio. HIPERFOCO
  • 55. ☻ Esse pensar bombardeado por mil idéias, já é natural no indivíduo, já faz parte dele. Apesar de todo desgaste que esse caos provoca, pode ajudá-lo no processo criativo e dele podem surgir muitas idéias inovadoras. A impulsividade e hiperconcentração (vindas da motivação) geram muita energia que pode levá-lo à concretização da criação. CRIATIVIDADE:
  • 56. Albert Einstein Começou a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar, detestava ter que decorar matérias, sendo alfabetizado apenas aos 9 anos. Possuía uma perfil intuitivo e visionário. Mais tarde, visualizava fenômenos nos quais colocava hiperfoco, criando a Teoria da Relatividade. Leonardo da Vinci Escrevia de trás para frente, característica de canhotos e disléxicos. Embora tenha contribuído com inúmeras obras geniais, deixou muitas inacabadas. FAMOSOS PORTADORES DE TDAH:
  • 57. Thomas Edison Era considerado mentalmente atrasado pelos professores. Sua mãe o educou sozinha.
  • 58. 1. Mozart; 2. Napoleão Bonaparte; 3. Agatha Christie; 4. Salvador Dali; 5. Kirk Douglas; 6. Walt Disney; 7. JohnF. Kennedy; 8. JohnLennon; 9. Steven Spilberg; 10. RobinWilliams; 11. Dustin Hoffman; 12. Tom Cruis
  • 59. 1. LEANDRO, André Justino. Análise Das Caraterísticas Psicométricas Da Escala De Impulsividade Upps-p na População Portuguesa Mediante o Modelo de Rasch. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Lisboa: 2015. 2. http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o- tdah.html#sthash.pQnH3tCn.dpuf BIBLIOGRAFIA:
  • 60. TESTE PARA ADULTOS TDAH: Como se comportou e se sentiu durante a maior parte de sua vida adulta? 1. Você tem a impressão de nunca atingir por completo seus objetivos, independentemente do quanto já alcançou?  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 61. 2. Acho que é difícil ler um material escrito a não ser que seja muito interessante e muito fácil.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 3. Especialmente em grupos, eu acho que é difícil permanecer focado sobre o que está sendo dito em conversas.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 62. 4. Tenho um temperamento irritadiço e/ou sou pavio curto.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 5. Me irrito facilmente e aborreço-me por pequenas coisas.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 63. 6. Digo coisas sem pensar e mais tarde lamento ter dito.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 7. Tomo decisões rápidamente, sem pensar o suficiente sobre suas possíveis consequencias.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 64. 8. Tenho problemas no meu relacionamento com as pessoas devido à minha tendência em falar primeiro e pensar depois.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 9. Meu humor tem altos e baixos.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 65. 10. Tenho problemas de planejamento, ou seja, em que ordem fazer as tarefas ou atividades.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 11. Eu fico aborrecido com facilidade.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 66. 12. Tenho baixa tolerância à críticas negativas e fico facilmente chateado com isso.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 13. Eu estou quase sempre me movimentando, sou muito agitado.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 67. 14. Estou mais confortável quando estou me movimentando, do que quando estou parado.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 15. Em conversas, começo a responder as perguntas antes mesmo das pessoas a formularem completamente.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 68. 16. Eu costumo trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo, e acabo não terminando muitos deles.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 17. Há sempre muitas coisas e/ou interferências na minha cabeça.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 69. 18. Mesmo quando estou sentado, estou normalmente movendo as mãos ou pés.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 19. Em atividades de grupo, é difícil para eu ter que esperar minha vez.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 70. 20. Minha mente fica tão cheia que é difícil ter um bom funcionamento.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 21. Penso em muitas coisas ao mesmo tempo.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 71. 22. Meu cérebro se sente como se fosse um aparelho de televisão com todos os canais ligados ao mesmo tempo.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito 23. Estou sempre "viajando" ou "sonhando acordado" e é difícil controlar.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 72. 24. Fico angustiado pela forma desorganizada do funcionamento do meu cérebro.  Nunca  Só um pouco  Razoavelmente  Moderadamente  Na maioria das vezes  Muito
  • 73.  Conceder ao aluno tempo extra para a realização de provas e, dependendo do caso para trabalhos também;  Notificar o aluno com antecedência sobre provas e trabalhos, para ter tempo hábil para se organizar;  Disponibilizar materiais didáticos/apostilas em formatos e mídias alternativas, como por exemplos livros em áudio, diagramas, mapas conceituais;  Fornecer apostilas com antecedência das aulas;  Permitir e fornecer alteração de layout de provas ou outros materiais, como mudar fonte, tamanho de letra, cor do papel;  Discutir com o aluno sobre formas de avaliações alternativas, como por exemplo, avaliação oral, ou o auxilio de um ledor ou escriba;  Permitir a gravação das aulas;  Promover oficinas/workshops para trabalhar as estratégias e habilidades de aprendizagem;  Estender períodos de empréstimo de livros; ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR COM DIAGNÓSTICO DE DISTÚRBIO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM OU TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE:
  • 74.  Ambulatório de TDAH do Hospital Geral de Fortaleza funciona sempre às terças-feiras nos turnos manhã e tarde no serviço de Psiquiatria, no 1º andar da Unidade Régis Jucá. • Endereço: Rua. Ávila Goulart, 900 – Papicu / Fortaleza – Ceará • Tel: (85) 3101-3209 / 3101-3222  VALÉRIA BARRETO NOVAIS E SOUZA - CRM - 4265 Psiquiatra - Adolescentes e adultos • Endereço: Av. Desembargador Moreira nº 2001 - Ed. Novais Center – Térreo / Fortaleza-CE • Tel: (85) 3055-3867 - See more at: FORTALEZA: (ATENDIMENTO: <HTTP://WWW.TDAH.NET.BR/RESULT2.HTML?112>)