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principais desafios
Robson José Lima Santos
Prof. Educação Física do CAP
(Centro de Apoio Pedagógico de Feira de Santana)
A Natação Inclusiva na prática
 Para quem está trabalhando com Natação, muitas
serão as oportunidades em que aparecerão pessoas
para aprenderem a nadar, mas apresentando as ditas
“necessidades especiais”: Síndrome de Down, surdez,
paralisia cerebral leve a moderada, cegos, deficientes
físicos, dentre outros.
Cautela e Sensibilidade
Quando uma situação dessas acontece, é preciso muita
cautela e sensibilidade para tratar a questão, pois ela
apresenta de pronto, dois aspectos a serem considerados:
um emocional e outro racional.
1. Aspecto Emocional
É preciso considerar o potencial de inclusão social deste
aluno na turma e as possíveis reações de rejeição que ela pode
causar (nos colegas e até mesmo nos pais).
Esta possibilidade, será tanto maior quanto as capacidades do
aluno de:
A) comunicar-se razoavelmente com colegas e professor;
B) de portar-se com um mínino de disciplina e
organização em aula;
C) não comprometer a qualidade dos serviços (alguns
tipos de deficiências podem provocar regurgitações e
perda de controle dos esfíncteres – bexiga e ânus
principalmente).
2. Aspecto Racional
No aspecto racional (na prática) há alguns cuidados
indispensáveis para que o processo de inclusão através
da Natação seja uma experiência prazerosa e construtiva
para todos:
1. A avaliação do potencial de inclusão destes
alunos deve ser feita (em caso de crianças,
juntamente com os pais) de forma bem realista e de
modo a que fique claro a sua disposição em aceitá-
los, desde que existam condições mínimas. É preciso
haver um mínimo de possibilidades de sucesso;
2. Pessoas com deficiências devem ser inseridas, de
preferência, apenas uma em cada turma. Dessa
forma, por mais que ela absorva as atenções do
professor (o que geralmente ocorre no início dos
trabalhos), os demais nunca ficarão abandonadas de
todo;
3. Que fique claro (com os pais e responsáveis) que
muito provavelmente o ritmo e as características
do progresso serão diferentes das demais;
4. Os profissionais que vão trabalhar com essas
pessoas devem estar preparados. Estudos,
esclarecimentos dos pais, acesso aos exames, etc. No
caso dos surdos, por exemplo, noções de LIBRAS são
muito importantes;
5. Todos (profissionais, recepcionistas,
coordenação) devem ter um discurso bem
afinado para rechaçar com elegância e firmeza
qualquer reação anacrônica de preconceito, venha ela
de quem vier: colegas, alunos ou de seus pais;
6. De início, recomenda-se que faça um acordo de um
período experimental de pelo menos 30 dias. Depois
disso, pais, professores e a Coordenação devem sentar
para nova avaliação sobre a pertinência ou não de
prosseguir com a iniciativa e para estudar eventuais
correções de rumo no trabalho feito até então;
7. É indispensável a apresentação de relatório médico com
respectiva liberação para prática de atividades físicas.
Caso haja restrições o profissional de Educação Física
deve saber quais são e, se possível, fazer a troca de
informações direta com o médico.
Principais Cuidados:
1. Síndrome de Down
1. Problemas Respiratórios - Quando não existir
impedimentos médicos a natação é bastante aconselhada por
conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório.
Pessoas com a Síndrome são suscetíveis a constantes resfriados
e pneumonias de repetição por causa de uma predisposição
imunológica e à própria hipotonia da musculatura do sistema
respiratório. Como o uso repetido de antibióticos é
desaconselhável, os exercícios de sopro, a respiração
forçada na água e todos que aumentem a resistência
cardiorrespiratória são sugeridos especialmente nos
períodos de boa saúde.
Às crianças, não devem ser imposta regras fixas. Através de
brincadeiras na água elas podem estar exercitando o
fundamento específico.
2. Instabilidade Atlanto-Axial (Coluna Cervical) - Trata-
se de um espaço maior entre a 1ª e 2ª vértebras,
respectivamente Atlas e Áxis, que essas pessoas podem
apresentar por conta de alterações anatômicas e pela
hipotonia dos músculos e ligamentos do pescoço.
Em função disso as atividades de impacto e os
movimentos bruscos que podem ocorrer no nado
golfinho e nas cambalhotas são contra indicados.
2. Tireóide - A obesidade e o atraso no desenvolvimento
geral pode ter como causa o hipotireoidismo presente em
10% das crianças e 13 a 50% dos adultos com a Síndrome.
Isso, na grande maioria dos casos tem controle.
4. A Visão - Os índices apontam que 50% têm dificuldade
para enxergar longe e 20% para perto.
5. Cardiopatias congênitas - Podem estar presentes em
50% dos casos. Os mais comuns são um defeito do canal
atrioventricular, a comunicação interventricular ou inter-
atrial.
2. Deficientes Visuais
1. O cego precisa que você dê a ele as coordenadas do espaço físico
ao qual ele precisa se familiarizar.
2. Evite conduzi-lo a todo instante. Procure dar-lhe uma boa noção
do que você quer verbalmente.
3. Em alguns casos estica-se um pedaço de tubo cirúrgico na raia, a uma
certa distância da borda, para que ele possa ter a noção de quando vai
chegar na parede. Ao ganhar a confiança dele, estimule-o a contar as
braçadas para ter a exata noção da distância total da piscina. Em se
tratando de competição para deficientes visuais, utiliza-se um bastão
com uma bolinha de borracha na ponta para tocá-lo quando estiver
chegando na borda - o nome oficial para esta função é Tapper.
4. A maior dificuldade que encontramos no deficiente visual é a
percepção corporal. Para fazer as correções, recomenda-se tirá-lo da
piscina e conduzir o movimento como quer que ele execute. Faça ele
perceber a diferença entre o certo e o errado e explique qual a
vantagem que ele terá ao conseguir aprender cada novo gesto do
nado.
5. O aprendizado pode ser um pouco mais demorado que o
habitual, mas não tem nenhuma diferença no que tange a didática e
a seqüência pedagógica.
6. Elogie o desempenho e dê feedback sempre que possível... Isso o
estimulará a continuar se esforçando.
7. Recomenda-se ditar o ritmo de alguns exercícios pelo som, isso
facilita bastante o entendimento dos princípios de velocidade de
execução dos movimentos.
8. Utilize pouco material. Faça-o sentir o corpo na água. Eles
normalmente não gostam muito de mergulhar ou de nadar submerso,
pois este momento os fazem sentir-se com pouquíssima noção
espaço-temporal, ocasionando muita insegurança.
9. Os nados Crawl e Costas são os mais indicados para o
aprendizado, pois ao terem sempre um dos braços a frente, diminui
a possibilidade de colisões. Também recomenda-se que nadem em
rodízio na raia, sempre com mais um ou 2 pessoas (estimula a noção
de lateralidade e faz com que nade utilizando a raia como referencia -
não como apoio). Se puder, misture-os com os videntes (aqueles que
enxergam) na mesma aula.
10. Os trabalhos de perna e lateralidade são de extrema
importância, pois a maioria dos cegos utiliza a bengala para
deslocar-se no seu dia a dia e tende a inclinar-se para um só lado do
corpo (isto acontece, porque tendenciosamente eles deixam a cabeça
meio de lado para ouvir e interpretar tudo o que acontece à sua
frente).
11. Motive-os, fazendo entender a importância de se soltarem (relaxar)
na água (os movimento dos deficientes visuais, tendem a serem
extremamente mecânicos).
12. Varie o trabalho respiratório o máximo possível. A natação
desenvolverá a condição aeróbia dos mesmos, já que terão muita
dificuldade para fazer qualquer outro exercício em deslocamento com
de velocidades moderadas e constante.
3. Deficiência Física
As sequelas mais comuns encontradas nas pessoas com
deficiência física são: hemiplegia, paraplegia, tetraplegia,
alterações motoras, espasticidade, alteração de tônus,
alteração de equilíbrio e alteração de coordenação .
As atividades motoras em meio líquido visam o
desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocional e social,
sendo mencionadas como um excelente meio de execução
motora, favorecendo o desenvolvimento global do indivíduo
com deficiência física .
Durante o processo de aprendizagem e realização dos
movimentos na natação, o sistema nervoso central
intervém primeiramente, respondendo aos estímulos
específicos pela criação de novas reações em reflexos
condicionados. Como consequência da prática regular da
natação, a repetição desses estímulos modificam as
estruturas do corpo.
Na natação com paraplégicos e tetraplégicos deve-se
ter cuidado com relação à falta de sensibilidade, que
aumenta os riscos de lesões de pele, luxações e fraturas.
Para os hemiplégicos, o cuidado deve ser
principalmente com relação ao déficit de equilíbrio,
porque a parte afetada é mais pesada, então afunda,
modifica rotações e condiciona a escolha do nado a ser
praticado.
É válido salientar que estas atividades físicas esportivas
são importantíssimas para pessoas com deficiências,
que já não participam mais de programas regulares, sejam de
reabilitação ou outra qualquer.
Esta é a forma ideal de mantê-las em atividade física
continuada, prevenindo sua saúde, prevenindo
complicações futura e sobretudo, estimulando a sua
qualidade de vida e inclusão social.
Conclui-se então, que o envolvimento das pessoas com
deficiência com a natação traz benefícios não só para sua
condição física como também para seu estado emocional e
consequentemente, melhora de sua qualidade de vida.

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Desafios da Natação Inclusiva

  • 1. principais desafios Robson José Lima Santos Prof. Educação Física do CAP (Centro de Apoio Pedagógico de Feira de Santana)
  • 2. A Natação Inclusiva na prática  Para quem está trabalhando com Natação, muitas serão as oportunidades em que aparecerão pessoas para aprenderem a nadar, mas apresentando as ditas “necessidades especiais”: Síndrome de Down, surdez, paralisia cerebral leve a moderada, cegos, deficientes físicos, dentre outros.
  • 3. Cautela e Sensibilidade Quando uma situação dessas acontece, é preciso muita cautela e sensibilidade para tratar a questão, pois ela apresenta de pronto, dois aspectos a serem considerados: um emocional e outro racional.
  • 4. 1. Aspecto Emocional É preciso considerar o potencial de inclusão social deste aluno na turma e as possíveis reações de rejeição que ela pode causar (nos colegas e até mesmo nos pais). Esta possibilidade, será tanto maior quanto as capacidades do aluno de: A) comunicar-se razoavelmente com colegas e professor; B) de portar-se com um mínino de disciplina e organização em aula; C) não comprometer a qualidade dos serviços (alguns tipos de deficiências podem provocar regurgitações e perda de controle dos esfíncteres – bexiga e ânus principalmente).
  • 5. 2. Aspecto Racional No aspecto racional (na prática) há alguns cuidados indispensáveis para que o processo de inclusão através da Natação seja uma experiência prazerosa e construtiva para todos: 1. A avaliação do potencial de inclusão destes alunos deve ser feita (em caso de crianças, juntamente com os pais) de forma bem realista e de modo a que fique claro a sua disposição em aceitá- los, desde que existam condições mínimas. É preciso haver um mínimo de possibilidades de sucesso;
  • 6. 2. Pessoas com deficiências devem ser inseridas, de preferência, apenas uma em cada turma. Dessa forma, por mais que ela absorva as atenções do professor (o que geralmente ocorre no início dos trabalhos), os demais nunca ficarão abandonadas de todo; 3. Que fique claro (com os pais e responsáveis) que muito provavelmente o ritmo e as características do progresso serão diferentes das demais;
  • 7. 4. Os profissionais que vão trabalhar com essas pessoas devem estar preparados. Estudos, esclarecimentos dos pais, acesso aos exames, etc. No caso dos surdos, por exemplo, noções de LIBRAS são muito importantes; 5. Todos (profissionais, recepcionistas, coordenação) devem ter um discurso bem afinado para rechaçar com elegância e firmeza qualquer reação anacrônica de preconceito, venha ela de quem vier: colegas, alunos ou de seus pais;
  • 8. 6. De início, recomenda-se que faça um acordo de um período experimental de pelo menos 30 dias. Depois disso, pais, professores e a Coordenação devem sentar para nova avaliação sobre a pertinência ou não de prosseguir com a iniciativa e para estudar eventuais correções de rumo no trabalho feito até então; 7. É indispensável a apresentação de relatório médico com respectiva liberação para prática de atividades físicas. Caso haja restrições o profissional de Educação Física deve saber quais são e, se possível, fazer a troca de informações direta com o médico.
  • 9. Principais Cuidados: 1. Síndrome de Down 1. Problemas Respiratórios - Quando não existir impedimentos médicos a natação é bastante aconselhada por conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório. Pessoas com a Síndrome são suscetíveis a constantes resfriados e pneumonias de repetição por causa de uma predisposição imunológica e à própria hipotonia da musculatura do sistema respiratório. Como o uso repetido de antibióticos é desaconselhável, os exercícios de sopro, a respiração forçada na água e todos que aumentem a resistência cardiorrespiratória são sugeridos especialmente nos períodos de boa saúde. Às crianças, não devem ser imposta regras fixas. Através de brincadeiras na água elas podem estar exercitando o fundamento específico.
  • 10. 2. Instabilidade Atlanto-Axial (Coluna Cervical) - Trata- se de um espaço maior entre a 1ª e 2ª vértebras, respectivamente Atlas e Áxis, que essas pessoas podem apresentar por conta de alterações anatômicas e pela hipotonia dos músculos e ligamentos do pescoço. Em função disso as atividades de impacto e os movimentos bruscos que podem ocorrer no nado golfinho e nas cambalhotas são contra indicados. 2. Tireóide - A obesidade e o atraso no desenvolvimento geral pode ter como causa o hipotireoidismo presente em 10% das crianças e 13 a 50% dos adultos com a Síndrome. Isso, na grande maioria dos casos tem controle.
  • 11. 4. A Visão - Os índices apontam que 50% têm dificuldade para enxergar longe e 20% para perto. 5. Cardiopatias congênitas - Podem estar presentes em 50% dos casos. Os mais comuns são um defeito do canal atrioventricular, a comunicação interventricular ou inter- atrial.
  • 12. 2. Deficientes Visuais 1. O cego precisa que você dê a ele as coordenadas do espaço físico ao qual ele precisa se familiarizar. 2. Evite conduzi-lo a todo instante. Procure dar-lhe uma boa noção do que você quer verbalmente. 3. Em alguns casos estica-se um pedaço de tubo cirúrgico na raia, a uma certa distância da borda, para que ele possa ter a noção de quando vai chegar na parede. Ao ganhar a confiança dele, estimule-o a contar as braçadas para ter a exata noção da distância total da piscina. Em se tratando de competição para deficientes visuais, utiliza-se um bastão com uma bolinha de borracha na ponta para tocá-lo quando estiver chegando na borda - o nome oficial para esta função é Tapper.
  • 13. 4. A maior dificuldade que encontramos no deficiente visual é a percepção corporal. Para fazer as correções, recomenda-se tirá-lo da piscina e conduzir o movimento como quer que ele execute. Faça ele perceber a diferença entre o certo e o errado e explique qual a vantagem que ele terá ao conseguir aprender cada novo gesto do nado. 5. O aprendizado pode ser um pouco mais demorado que o habitual, mas não tem nenhuma diferença no que tange a didática e a seqüência pedagógica. 6. Elogie o desempenho e dê feedback sempre que possível... Isso o estimulará a continuar se esforçando.
  • 14. 7. Recomenda-se ditar o ritmo de alguns exercícios pelo som, isso facilita bastante o entendimento dos princípios de velocidade de execução dos movimentos. 8. Utilize pouco material. Faça-o sentir o corpo na água. Eles normalmente não gostam muito de mergulhar ou de nadar submerso, pois este momento os fazem sentir-se com pouquíssima noção espaço-temporal, ocasionando muita insegurança. 9. Os nados Crawl e Costas são os mais indicados para o aprendizado, pois ao terem sempre um dos braços a frente, diminui a possibilidade de colisões. Também recomenda-se que nadem em rodízio na raia, sempre com mais um ou 2 pessoas (estimula a noção de lateralidade e faz com que nade utilizando a raia como referencia - não como apoio). Se puder, misture-os com os videntes (aqueles que enxergam) na mesma aula.
  • 15. 10. Os trabalhos de perna e lateralidade são de extrema importância, pois a maioria dos cegos utiliza a bengala para deslocar-se no seu dia a dia e tende a inclinar-se para um só lado do corpo (isto acontece, porque tendenciosamente eles deixam a cabeça meio de lado para ouvir e interpretar tudo o que acontece à sua frente). 11. Motive-os, fazendo entender a importância de se soltarem (relaxar) na água (os movimento dos deficientes visuais, tendem a serem extremamente mecânicos). 12. Varie o trabalho respiratório o máximo possível. A natação desenvolverá a condição aeróbia dos mesmos, já que terão muita dificuldade para fazer qualquer outro exercício em deslocamento com de velocidades moderadas e constante.
  • 16. 3. Deficiência Física As sequelas mais comuns encontradas nas pessoas com deficiência física são: hemiplegia, paraplegia, tetraplegia, alterações motoras, espasticidade, alteração de tônus, alteração de equilíbrio e alteração de coordenação . As atividades motoras em meio líquido visam o desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocional e social, sendo mencionadas como um excelente meio de execução motora, favorecendo o desenvolvimento global do indivíduo com deficiência física .
  • 17. Durante o processo de aprendizagem e realização dos movimentos na natação, o sistema nervoso central intervém primeiramente, respondendo aos estímulos específicos pela criação de novas reações em reflexos condicionados. Como consequência da prática regular da natação, a repetição desses estímulos modificam as estruturas do corpo.
  • 18. Na natação com paraplégicos e tetraplégicos deve-se ter cuidado com relação à falta de sensibilidade, que aumenta os riscos de lesões de pele, luxações e fraturas. Para os hemiplégicos, o cuidado deve ser principalmente com relação ao déficit de equilíbrio, porque a parte afetada é mais pesada, então afunda, modifica rotações e condiciona a escolha do nado a ser praticado.
  • 19. É válido salientar que estas atividades físicas esportivas são importantíssimas para pessoas com deficiências, que já não participam mais de programas regulares, sejam de reabilitação ou outra qualquer. Esta é a forma ideal de mantê-las em atividade física continuada, prevenindo sua saúde, prevenindo complicações futura e sobretudo, estimulando a sua qualidade de vida e inclusão social. Conclui-se então, que o envolvimento das pessoas com deficiência com a natação traz benefícios não só para sua condição física como também para seu estado emocional e consequentemente, melhora de sua qualidade de vida.