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MORFOLOGIA E ANATOMIA
VEGETAL- BCA 08
MORFOLOGIA EXTERNA DA SOJA
(GLYCINE MAX).
Ministério da Educação – Brasil
Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri -UFVJM
Minas Gerais – Brasil
HISTÓRIA DA SOJA
A soja que hoje cultivamos é muito diferente dos
seus ancestrais, que eram plantas rasteiras que se
desenvolviam na costa leste da Ásia,
principalmente ao longo do rio Yangtse, na
China. Sua evolução começou com o
aparecimento de plantas oriundas de cruzamentos
naturais entre duas espécies de soja selvagem que
foram domesticadas e melhoradas por cientistas da
antiga China.
NO BRASIL
No final da década de 60, dois fatores internos
fizeram o Brasil começar a enxergar a soja como
um produto comercial, fato que mais tarde
influenciaria no cenário mundial de produção do
grão. Na época, o trigo era a principal cultura do
Sul do Brasil e a soja surgia como uma opção de
verão, em sucessão ao trigo. O Brasil também
iniciava um esforço para produção de suínos e
aves, gerando demanda por farelo de soja. Em
1966, a produção comercial de soja já era uma
necessidade estratégica, sendo produzidas cerca
de 500 mil toneladas no País.
PRODUTIVIDADE
o Safra 2015/2016 atingirá 210,5
milhões de toneladas de grãos.
o A quantidade representa 1,4% a
mais do que a colheita do ano
agrícola anterior, com aumento de
2,8 milhões de toneladas.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
 Reino: Plantae;
 Classe: Magnoliopsida;
 Ordem: Fabales;
 Família: Fabaceae;
 Subfamília: Faboideae;
 Gênero: Glycine.
ASPECTOS MORFOLÓGICOS
 Raiz;
 Caule;
 Folha;
 Flor;
 Fruto.
RAIZES
oRaiz do tipo axial;
oRaízes principais e secundárias;
oÉ dividido em três partes.
 1° A radícula do embrião cresce verticalmente para
baixo, desta cresce a raiz principal e dependendo
da temperatura do solo ( média de 22 a 27 °C) a
raiz pode desenvolver-se 2,5 a 5,0 cm diários.
 2° Parte com início do florescimento com formação
das vargens. A raiz principal contínua e sem
crescimento, podendo alcançar 75 cm de
profundidade e as raízes laterais continuam se
ramificando até os 15 cm da raiz axial.
 3° Período entre a formação das vargens,
enchimento de grãos e a maturação fisiológica,
diminuição no crescimento da raiz principal; por
outro lado, há aumento no desenvolvimento e
penetração das raízes secundárias principais.
 Na raiz da soja é encontrado nódulos resultantes
de bactérias que são essenciais para o seu
crescimento e o desenvolvimento, pois são elas
que fornecem nitrogênio fixados do ar atmosférico
e em troca recebem hidratos de carbonos.
CAULE
 O caule da soja é do tipo herbáceo ereto,
pubescente e ramificados, desenvolve-se a partir
do eixo embrionário, logo depois do início da
germinação.
 Observação: [Bot.]-Pubescente é um termo
botânico que define um parte da planta que é
coberta por pelos finos, curtos e macios.
 O hipocótilo é a primeira porção desenvolvida do
caule, seguido epicótilo;
 Hipocótilo- Porção entre as raízes e os cotilédones;
 Epicótilo- Porção entre os cotilédones e as folhas
primárias;
 Após o epicótilo, são formados os internóidios e,
em cada nó, cada nó, há uma folha e nas axilas
desta uma gema lateral.
TIPO DE GERMINAÇÃO DA SOJA
 Apresenta na emergência duas folhas
cotiledonares, que se diferem das demais pelo
formato, oval e elíptico.
 Germinação epígea os cotilédones se elevam
acima do solo, devido ao alongamento do
hipocótilo, como por exemplo, a soja.
EPÍGEA X HIPÓGEA.
FOLHAS
 Ao longo do crescimento – 3 tipos
 Cotiledonares ou embrionárias;
 Simples ou unifolioladas;
 Trifolioladas ou compostas.
 As folhas simples possuem único folíolo, são
inseridas opostamente no primeiro nó, acima do nó
cotiledonar.
 O caule principal ou as ramificações produz três
folíolos (trifolioladas), sendo um terminal e dois
laterais, dispostos alternadamente, de forma
dística.
MORFOLOGIA DA FLOR
As flores da soja são formadas pelo
cálice, corola, androceu e fineceu, ou
seja, são flores completas. Ocorrem em
racemos terminais ou axilares. O
número de flores varia de 2 a 35 por
racemos e m quando abertas, medem
de 3 a 8m. A abertura floral pela manhã
e é influenciada pelas condições de
temperatura e umidade.
A soja é atógama ou
alógama ?
AUTÓGAMA
 Possui os carpelos e estames protegidos pela
corola;
 Flores em geral na cor branca ou púrpura;
 Floração a partir de 10 a 12 folha trifolioladas.
FRUTO
 O fruto da soja é oriundo de duas valvas de um
carpelo simples. É do tipo de vagem, achatado,
reto a pouco curvado, pubescente e deiscente;
geralmente possui 2 a 7 cm de comprimento,
dependendo da cultivar e das condições
adofoclimáticas, enquanto a largura varia entre 1 a
2 cm.
 O número de vagens por inflorescência é de 2 a
mais 20 e acima de 400 por planta. A vagem tem
de uma a cinco sementes, contudo, a maioria das
cultivares apresenta as vagens com duas ou três
sementes.
 A cor da vagem madura pode ser amarelo-palha
muito claro, cinza-claro a quase preto, sendo estas
características resultantes da presença de caroteno
ou xantofila e da presença ou ausência de
pigmentos antociânicos e, ainda, pelas condições
de temperatura e umidade na maturação.
SEMENTE
 A semente da soja é composta por um envoltório
chamado togumento. Há variações quanto a forma,
tamanho, cor do tegumento, cor do hilo e cor dos
cotilédones, A forma é cariável, podendo ser
glososa, elipsoidal e oval, O tamanho varia de 2 a
30 g por 100 sementes;
 A coloração do tegumento pode ser amarelo palha,
amarelo-oliváceo, verde-oliva, marrom, preta ou
bicolor. No togumento encontra-se o hilo e em sua
extremidade a micrópila e abaixo desta, o
hipocítilo. A cor dos cotilédones na semente
madura é amarela ou verde, ocorrendo coloração
amarela para maioria das cultivares.
TIPO DE CRESCIMENTO
 Os cultivares de soja são classificados quanto ao
seu tipo de crescimento (forma e estrutura
morfológica) e pelos seus quesitos em
comprimento de dia e temperatura, necessários
para iniciar o desenvolvimento floral ou reprodutivo.
CRESCIMENTO DETERMINADO
 O tipo de crescimento – determinado e
semideterminado, a gema terminal transforma-se
em uma inflorescências terminal;
 Crescimento indeterminado não há transformação
da gema terminal, e o caule continua a se
desenvolver mesmo após o florescimento.
 O tipo de crescimento pode ser determinado,
indeterminado e semideterminado;
 Crescimento determinado
 Variedades cultivadas pertencentes ao grupo de
maturação de V a X.
 São características por plantas finalizam o
crescimento vegetativo a partir do início do
florescimento.
 As principais características da planta com hábito
de crescimento determinado são: a haste principal
termina com rácemo terminal; gema apical termina
a sua atividade vegetativa com o início do
florescimento;
 florescimento inicia-se no 4º ou 5º nó da haste
principal e progride em direção ao seu ápice;
 Na floração a planta já atingiu cerca de 87% a
90% de sua altura e matéria seca finais;

 Para as condições brasileiras, esse tipo é mais
adaptado a solos de melhor fertilidade.
CRESCIMENTO INDETERMINADO
 Ao contrário do determinado, mantém o
crescimento vegetativo após o florescimento,
desenvolvendo nós e alongando os caules. A
maturação das vagens ocorre de cima para baixo.
 Incluídas no grupo de maturação 00 a IV.
 Principais características
 Não apresenta o rácemo terminal na haste
principal;
 A gema terminal continua sua atividade vegetativa
simultaneamente à fase reprodutiva da planta;
 O florescimento inicia-se no 4º ou 5º nó da haste
principal e progride para baixo e para cima; no
início do florescimento apresenta apenas 50% a
60% da sua altura final.
CRESCIMENTO SEMIDETERMINADO
 Se caracteriza em plantas que possuem inflorência
racemosa teminal e axilar. Ao florescer, já atingiram
cerca de 70% da altura final. A maturação das
vagens é semelhante às de hábito determinado.
DÚVIDAS ???
OBRIGADO !!!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-
didaticos/morfvegetalorgaFLOR.pdf
 www.alcb.ibio.ufba.br/pdf/.../Roque%20&%20Bautis
ta_2008_Caracterização.
 www.itaya.bio.br/racaext.pdf
 https://www.passeidireto.com/arquivo/1019349/caul
e-e-raiz
www.ebah.com.br/content/ABAAABXIoAF/morfologi
a-vegetal-fruto
 www.scielo.br/pdf/rbs/v32n3/v32n3a06.pdf

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Morfologia e anatomia vegetal

  • 1. MORFOLOGIA E ANATOMIA VEGETAL- BCA 08 MORFOLOGIA EXTERNA DA SOJA (GLYCINE MAX). Ministério da Educação – Brasil Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri -UFVJM Minas Gerais – Brasil
  • 2. HISTÓRIA DA SOJA A soja que hoje cultivamos é muito diferente dos seus ancestrais, que eram plantas rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia, principalmente ao longo do rio Yangtse, na China. Sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de cruzamentos naturais entre duas espécies de soja selvagem que foram domesticadas e melhoradas por cientistas da antiga China.
  • 3. NO BRASIL No final da década de 60, dois fatores internos fizeram o Brasil começar a enxergar a soja como um produto comercial, fato que mais tarde influenciaria no cenário mundial de produção do grão. Na época, o trigo era a principal cultura do Sul do Brasil e a soja surgia como uma opção de verão, em sucessão ao trigo. O Brasil também iniciava um esforço para produção de suínos e aves, gerando demanda por farelo de soja. Em 1966, a produção comercial de soja já era uma necessidade estratégica, sendo produzidas cerca de 500 mil toneladas no País.
  • 4. PRODUTIVIDADE o Safra 2015/2016 atingirá 210,5 milhões de toneladas de grãos. o A quantidade representa 1,4% a mais do que a colheita do ano agrícola anterior, com aumento de 2,8 milhões de toneladas.
  • 5. CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA  Reino: Plantae;  Classe: Magnoliopsida;  Ordem: Fabales;  Família: Fabaceae;  Subfamília: Faboideae;  Gênero: Glycine.
  • 6. ASPECTOS MORFOLÓGICOS  Raiz;  Caule;  Folha;  Flor;  Fruto.
  • 7. RAIZES oRaiz do tipo axial; oRaízes principais e secundárias; oÉ dividido em três partes.
  • 8.  1° A radícula do embrião cresce verticalmente para baixo, desta cresce a raiz principal e dependendo da temperatura do solo ( média de 22 a 27 °C) a raiz pode desenvolver-se 2,5 a 5,0 cm diários.  2° Parte com início do florescimento com formação das vargens. A raiz principal contínua e sem crescimento, podendo alcançar 75 cm de profundidade e as raízes laterais continuam se ramificando até os 15 cm da raiz axial.
  • 9.  3° Período entre a formação das vargens, enchimento de grãos e a maturação fisiológica, diminuição no crescimento da raiz principal; por outro lado, há aumento no desenvolvimento e penetração das raízes secundárias principais.
  • 10.  Na raiz da soja é encontrado nódulos resultantes de bactérias que são essenciais para o seu crescimento e o desenvolvimento, pois são elas que fornecem nitrogênio fixados do ar atmosférico e em troca recebem hidratos de carbonos.
  • 11. CAULE  O caule da soja é do tipo herbáceo ereto, pubescente e ramificados, desenvolve-se a partir do eixo embrionário, logo depois do início da germinação.  Observação: [Bot.]-Pubescente é um termo botânico que define um parte da planta que é coberta por pelos finos, curtos e macios.
  • 12.
  • 13.
  • 14.  O hipocótilo é a primeira porção desenvolvida do caule, seguido epicótilo;  Hipocótilo- Porção entre as raízes e os cotilédones;  Epicótilo- Porção entre os cotilédones e as folhas primárias;  Após o epicótilo, são formados os internóidios e, em cada nó, cada nó, há uma folha e nas axilas desta uma gema lateral.
  • 15.
  • 16.
  • 17. TIPO DE GERMINAÇÃO DA SOJA  Apresenta na emergência duas folhas cotiledonares, que se diferem das demais pelo formato, oval e elíptico.  Germinação epígea os cotilédones se elevam acima do solo, devido ao alongamento do hipocótilo, como por exemplo, a soja.
  • 19. FOLHAS  Ao longo do crescimento – 3 tipos  Cotiledonares ou embrionárias;  Simples ou unifolioladas;  Trifolioladas ou compostas.
  • 20.
  • 21.  As folhas simples possuem único folíolo, são inseridas opostamente no primeiro nó, acima do nó cotiledonar.  O caule principal ou as ramificações produz três folíolos (trifolioladas), sendo um terminal e dois laterais, dispostos alternadamente, de forma dística.
  • 22. MORFOLOGIA DA FLOR As flores da soja são formadas pelo cálice, corola, androceu e fineceu, ou seja, são flores completas. Ocorrem em racemos terminais ou axilares. O número de flores varia de 2 a 35 por racemos e m quando abertas, medem de 3 a 8m. A abertura floral pela manhã e é influenciada pelas condições de temperatura e umidade.
  • 23. A soja é atógama ou alógama ?
  • 24.
  • 25.
  • 26. AUTÓGAMA  Possui os carpelos e estames protegidos pela corola;  Flores em geral na cor branca ou púrpura;  Floração a partir de 10 a 12 folha trifolioladas.
  • 27.
  • 28. FRUTO
  • 29.  O fruto da soja é oriundo de duas valvas de um carpelo simples. É do tipo de vagem, achatado, reto a pouco curvado, pubescente e deiscente; geralmente possui 2 a 7 cm de comprimento, dependendo da cultivar e das condições adofoclimáticas, enquanto a largura varia entre 1 a 2 cm.
  • 30.  O número de vagens por inflorescência é de 2 a mais 20 e acima de 400 por planta. A vagem tem de uma a cinco sementes, contudo, a maioria das cultivares apresenta as vagens com duas ou três sementes.
  • 31.  A cor da vagem madura pode ser amarelo-palha muito claro, cinza-claro a quase preto, sendo estas características resultantes da presença de caroteno ou xantofila e da presença ou ausência de pigmentos antociânicos e, ainda, pelas condições de temperatura e umidade na maturação.
  • 32. SEMENTE  A semente da soja é composta por um envoltório chamado togumento. Há variações quanto a forma, tamanho, cor do tegumento, cor do hilo e cor dos cotilédones, A forma é cariável, podendo ser glososa, elipsoidal e oval, O tamanho varia de 2 a 30 g por 100 sementes;
  • 33.
  • 34.  A coloração do tegumento pode ser amarelo palha, amarelo-oliváceo, verde-oliva, marrom, preta ou bicolor. No togumento encontra-se o hilo e em sua extremidade a micrópila e abaixo desta, o hipocítilo. A cor dos cotilédones na semente madura é amarela ou verde, ocorrendo coloração amarela para maioria das cultivares.
  • 35. TIPO DE CRESCIMENTO  Os cultivares de soja são classificados quanto ao seu tipo de crescimento (forma e estrutura morfológica) e pelos seus quesitos em comprimento de dia e temperatura, necessários para iniciar o desenvolvimento floral ou reprodutivo.
  • 37.  O tipo de crescimento – determinado e semideterminado, a gema terminal transforma-se em uma inflorescências terminal;  Crescimento indeterminado não há transformação da gema terminal, e o caule continua a se desenvolver mesmo após o florescimento.  O tipo de crescimento pode ser determinado, indeterminado e semideterminado;
  • 38.  Crescimento determinado  Variedades cultivadas pertencentes ao grupo de maturação de V a X.  São características por plantas finalizam o crescimento vegetativo a partir do início do florescimento.  As principais características da planta com hábito de crescimento determinado são: a haste principal termina com rácemo terminal; gema apical termina a sua atividade vegetativa com o início do florescimento;
  • 39.  florescimento inicia-se no 4º ou 5º nó da haste principal e progride em direção ao seu ápice;  Na floração a planta já atingiu cerca de 87% a 90% de sua altura e matéria seca finais;   Para as condições brasileiras, esse tipo é mais adaptado a solos de melhor fertilidade.
  • 40. CRESCIMENTO INDETERMINADO  Ao contrário do determinado, mantém o crescimento vegetativo após o florescimento, desenvolvendo nós e alongando os caules. A maturação das vagens ocorre de cima para baixo.  Incluídas no grupo de maturação 00 a IV.
  • 41.
  • 42.  Principais características  Não apresenta o rácemo terminal na haste principal;  A gema terminal continua sua atividade vegetativa simultaneamente à fase reprodutiva da planta;  O florescimento inicia-se no 4º ou 5º nó da haste principal e progride para baixo e para cima; no início do florescimento apresenta apenas 50% a 60% da sua altura final.
  • 43. CRESCIMENTO SEMIDETERMINADO  Se caracteriza em plantas que possuem inflorência racemosa teminal e axilar. Ao florescer, já atingiram cerca de 70% da altura final. A maturação das vagens é semelhante às de hábito determinado.
  • 44.
  • 47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos- didaticos/morfvegetalorgaFLOR.pdf  www.alcb.ibio.ufba.br/pdf/.../Roque%20&%20Bautis ta_2008_Caracterização.  www.itaya.bio.br/racaext.pdf  https://www.passeidireto.com/arquivo/1019349/caul e-e-raiz www.ebah.com.br/content/ABAAABXIoAF/morfologi a-vegetal-fruto  www.scielo.br/pdf/rbs/v32n3/v32n3a06.pdf