SlideShare uma empresa Scribd logo
FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Rik Página 1
As Sementes
- Semente e sua função na reprodução
As sementes têm a função de perpetuação e multiplicação das espécies.
É o elemento principal no estabelecimento, expansão, diversificação e desenvolvimento
da agricultura.
As sementes iniciam nas flores, com a fertilização dos óvulos, ou seja, a recombinação
genética dos gâmetas masculino e feminino, estabelecendo uma variabilidade genética
favorável à adaptação das espécies.
Uma semente é um óvulo fertilizado e desenvolvido, com grandes diferenças físicas
entre as espécies, porém as suas semelhanças são muitas e talvez mais importantes.
Muitas vezes, o termo semente é usado em seu sentido funcional, indicando toda e
qualquer estrutura vegetal capaz de reproduzir uma planta.
As sementes grandes ou pequenas são constituídas de três componentes integrados:
 Cobertura
 Tecido de reserva
 Eixo embrionário
A cobertura da semente tem como funções manter unidas a parte interna das sementes,
bem como fornecer proteção mecânica contra choques, microrganismos e insetos.
Também, lhe são atribuídas às funções reguladoras no processo de germinação. A
cobertura da semente regula a entrada de água e oxigénio, necessários à
germinação, podendo causar uma impermeabilidade da cobertura a esses
elementos, o que é reconhecido como um mecanismo de dormência.
O tecido de reserva serve de suprimento nutritivo para o eixo embrionário,
suportando seu crescimento inicial. Nas plantas superiores, como nas Poáceas (arroz,
milho, trigo), as reservas estão no endosperma das sementes.
Entretanto, em muitas espécies de importância agronómica, o endosperma é parcial ou
totalmente absorvido durante o desenvolvimento da semente em favor dos cotilédones,
que assume a função de tecido de reserva, nas Fagáceas (feijão, soja).
FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Rik Página 2
O eixo embrionário é a unidade de propagação (mini planta), cuja função é retomar o
crescimento e formar um novo indivíduo adulto. O eixo embrionário mais o (s)
cotilédones formam o embrião (Fig. 1).
Figura 1 - Sementes de Sibipiruna (Caesalpinea Peltophoroides). Três sementes
normais, mostrando o eixo embrionário e cotilédones e uma semente deteriorada.
Os cotilédones são estruturas seminais, de formato variável, ligadas ao eixo
embrionário, com função de absorver e reservar alimentos do endosperma e/ou
perisperma, que serão usados durante a germinação.
A perda de vigor e viabilidade das sementes envolve principalmente alterações no eixo
embrionário.
As sementes de alta qualidade, possuem boa capacidade para germinar, emergir,
produzir uma população adequada de plantas vigorosas e saudáveis, facilitando a
implantação das culturas.
FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Rik Página 3
O termo qualidade aplicado à semente envolve quatro aspetos:
 Genético
 Físico
 Fisiológico
 Sanitário
As características genéticas têm influência dominante na produtividade da colheita,
pois é o conjunto do gnoma que contém as qualidades específicas atribuídas a cada
cultivar.
A qualidade física diz respeito à composição dos lotes, pois aqueles compostos apenas
por sementes da espécie e cultivar escolhida, de tamanho uniforme facilitam o
manuseio e influenciam na decisão do comprador.
A qualidade fisiológica indica a capacidade das sementes germinarem e estabelecerem
uma população adequada de plantas. É a qualidade mais considerada e avaliada pelos
produtores e que causa maior preocupação, porque sementes sem qualidade
fisiológica não servem para a sementeira.
A qualidade sanitária indica a presença, junto das sementes, de microrganismos
patogénicos ou insetos, os quais podem ser carregados nas sementes, afetando o
desempenho das plantas e a produtividade.
O cumprimento da função biológica, ou seja, a propagação da espécie ocorre com a
germinação da semente.
A germinação é o processo do crescimento ativo do eixo embrionário. Consiste da
sequência ordenada de atividades metabólicas, que inicia com a humidificação
das sementes, estabelece a retomada do desenvolvimento do embrião até a formação de
uma plântula normal, depende de humidade, temperatura e oxigénio.
FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Rik Página 4
O grau de humidade exigido para a germinação varia entre as espécies.
Sementes monocotiledóneas (Poáceas), como os cereais, devem atingir 35 a 40%,
para que haja germinação.
As dicotiledóneas (Fagáceas), (Bolota, Lande) devido às diferenças na morfologia e
composição química só germinam após alcançar 50 a 55% de água.
A velocidade de hidratação é influenciada por fatores tais como a permeabilidade da
cobertura da semente, o grau de humidade inicial, a temperatura e a área de
contato semente/substrato.
As variações de temperatura afetam não só o total de germinação, como também a
velocidade e a uniformidade do processo. A temperatura ótima para a germinação
das sementes é aquela em que o maior número de sementes germina no mais curto
período, para a maioria das espécies cultivadas, encontra-se entre 20 e 30°C. Ao se
reduzir a temperatura, a partir da ótima, reduz-se a velocidade de germinação, enquanto
o aumento, em direção aos valores máximos suportados pela espécie, proporciona
redução tanto na velocidade quanto na % de germinação.
O oxigénio é necessário para o grande aumento na atividade respiratória exigida no
processo de germinação e subsequente crescimento e desenvolvimento da plântula.
A atmosfera contém oxigénio suficiente (± 21%), para a germinação das sementes, este
somente se torna limitante quando sua disponibilidade para o embrião é bloqueada ou
FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Rik Página 5
impedida por um fator ambiental ou condição da semente, como o excesso de humidade
no substrato e impermeabilidade da cobertura, respetivamente.
A germinação pode não ocorrer devido à dormência, danos mecânicos severos ou
deterioração das sementes.
Endereços de referência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semente
http://frutosatrativosdocerrado.bio.br/index.php/cerrado/morfologia
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/semente/semente-2.php

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aprsentação fito hormonas_rita
Aprsentação fito hormonas_ritaAprsentação fito hormonas_rita
Aprsentação fito hormonas_ritaPelo Siro
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
eli292011
 
Hormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e Etileno
Hormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e EtilenoHormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e Etileno
Hormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e Etileno
Carolina Sobrenome
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fitormônios
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FitormôniosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Fitormônios
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fitormônios
Turma Olímpica
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais3a2011
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais
Gleyciane Fernandes
 
Biologia 2ºEM - parte 2
Biologia 2ºEM - parte 2Biologia 2ºEM - parte 2
Biologia 2ºEM - parte 2
DealdyPony
 
Fitormonios
FitormoniosFitormonios
Fitormonios
Rodrigo Jovê
 
Hormônios Vegetais
Hormônios VegetaisHormônios Vegetais
Hormônios Vegetais
Turma Olímpica
 
(11) biologia e geologia 10º ano - hormonas vegetais
(11) biologia e geologia   10º ano - hormonas vegetais(11) biologia e geologia   10º ano - hormonas vegetais
(11) biologia e geologia 10º ano - hormonas vegetaisHugo Martins
 
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
Escola Modelo de Iguatu
 
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermasAula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Fatima Comiotto
 
Hormônios vegetais (1)
Hormônios vegetais (1)Hormônios vegetais (1)
Hormônios vegetais (1)paramore146
 
Cien barros 7.3
Cien barros 7.3Cien barros 7.3
Cien barros 7.3
bleckmouth
 
Giberelinas
GiberelinasGiberelinas
Giberelinas
Emanuel Fraca
 
Reino das Plantas
Reino das PlantasReino das Plantas
Reino das Plantas
00367p
 

Mais procurados (19)

Aprsentação fito hormonas_rita
Aprsentação fito hormonas_ritaAprsentação fito hormonas_rita
Aprsentação fito hormonas_rita
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
 
Hormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e Etileno
Hormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e EtilenoHormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e Etileno
Hormonas Vegetais, Fitormonas, Ácido Abscísico e Etileno
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fitormônios
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FitormôniosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Fitormônios
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fitormônios
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais
 
Biologia 2ºEM - parte 2
Biologia 2ºEM - parte 2Biologia 2ºEM - parte 2
Biologia 2ºEM - parte 2
 
Fitormonios
FitormoniosFitormonios
Fitormonios
 
Hormônios Vegetais
Hormônios VegetaisHormônios Vegetais
Hormônios Vegetais
 
Reino Plantae
Reino PlantaeReino Plantae
Reino Plantae
 
(11) biologia e geologia 10º ano - hormonas vegetais
(11) biologia e geologia   10º ano - hormonas vegetais(11) biologia e geologia   10º ano - hormonas vegetais
(11) biologia e geologia 10º ano - hormonas vegetais
 
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
 
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermasAula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
 
Fisveg aula3
Fisveg aula3Fisveg aula3
Fisveg aula3
 
Hormônios vegetais (1)
Hormônios vegetais (1)Hormônios vegetais (1)
Hormônios vegetais (1)
 
Cien barros 7.3
Cien barros 7.3Cien barros 7.3
Cien barros 7.3
 
Giberelinas
GiberelinasGiberelinas
Giberelinas
 
Reino das Plantas
Reino das PlantasReino das Plantas
Reino das Plantas
 

Semelhante a 5 morfologia vegetal_sementes

Fisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducaoFisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducao
Rodrigo Marques
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesBruno Rodrigues
 
1- Importância das sementes.pptx
1- Importância das sementes.pptx1- Importância das sementes.pptx
1- Importância das sementes.pptx
VitorOliveiraRodrigu
 
Micropropagação.pdf
Micropropagação.pdfMicropropagação.pdf
Micropropagação.pdf
FranciscoFranca8
 
Apostila propagacao de arvores frutiferas
Apostila propagacao de arvores frutiferasApostila propagacao de arvores frutiferas
Apostila propagacao de arvores frutiferasLenildo Araujo
 
Importancia - Formação e estrutura da semente.pptx
Importancia - Formação e estrutura da semente.pptxImportancia - Formação e estrutura da semente.pptx
Importancia - Formação e estrutura da semente.pptx
ElvisRicardo12
 
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdfaspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
MonizJanuario
 
Apostila de enxertia
Apostila de enxertiaApostila de enxertia
Apostila de enxertiajrturra
 
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...
AI Publications
 
Micropropação da videira
Micropropação da videiraMicropropação da videira
Micropropação da videira
Luís Filipe Marinho
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesBruno Rodrigues
 
Allan smith
Allan smithAllan smith
Allan smith
colegiopacostasilva
 
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalC1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
sedis-suporte
 
Fisiologia XII _ frutificacao
Fisiologia XII _ frutificacaoFisiologia XII _ frutificacao
Fisiologia XII _ frutificacao
Rodrigo Marques
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
Geagra UFG
 
Apostila forragicultura.
Apostila forragicultura.Apostila forragicultura.
Apostila forragicultura.
Denysson Amorim
 
Embrapa propagação abacaxi
Embrapa propagação abacaxiEmbrapa propagação abacaxi
Embrapa propagação abacaxi
pauloweimann
 
Circ 76 milho
Circ 76 milhoCirc 76 milho
Circ 76 milho
Daniela Chaves
 

Semelhante a 5 morfologia vegetal_sementes (20)

Fisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducaoFisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducao
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
 
1- Importância das sementes.pptx
1- Importância das sementes.pptx1- Importância das sementes.pptx
1- Importância das sementes.pptx
 
Germinação
GerminaçãoGerminação
Germinação
 
Micropropagação.pdf
Micropropagação.pdfMicropropagação.pdf
Micropropagação.pdf
 
Apostila propagacao de arvores frutiferas
Apostila propagacao de arvores frutiferasApostila propagacao de arvores frutiferas
Apostila propagacao de arvores frutiferas
 
Importancia - Formação e estrutura da semente.pptx
Importancia - Formação e estrutura da semente.pptxImportancia - Formação e estrutura da semente.pptx
Importancia - Formação e estrutura da semente.pptx
 
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdfaspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
 
Apostila de enxertia
Apostila de enxertiaApostila de enxertia
Apostila de enxertia
 
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...
 
Micropropação da videira
Micropropação da videiraMicropropação da videira
Micropropação da videira
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
 
Allan smith
Allan smithAllan smith
Allan smith
 
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalC1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
 
Fisiologia XII _ frutificacao
Fisiologia XII _ frutificacaoFisiologia XII _ frutificacao
Fisiologia XII _ frutificacao
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Apostila forragicultura.
Apostila forragicultura.Apostila forragicultura.
Apostila forragicultura.
 
Anatomia fernando
Anatomia fernandoAnatomia fernando
Anatomia fernando
 
Embrapa propagação abacaxi
Embrapa propagação abacaxiEmbrapa propagação abacaxi
Embrapa propagação abacaxi
 
Circ 76 milho
Circ 76 milhoCirc 76 milho
Circ 76 milho
 

Mais de rrodrigues57

O estudo dos solos
O estudo dos solosO estudo dos solos
O estudo dos solosrrodrigues57
 
3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhas3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhasrrodrigues57
 
6 morfologia vegetal_hormonas
6 morfologia vegetal_hormonas6 morfologia vegetal_hormonas
6 morfologia vegetal_hormonasrrodrigues57
 
4 morfologia vegetal_flores
4 morfologia vegetal_flores4 morfologia vegetal_flores
4 morfologia vegetal_floresrrodrigues57
 
3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhas3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhasrrodrigues57
 
2 morfologia vegetal_caule
2 morfologia vegetal_caule2 morfologia vegetal_caule
2 morfologia vegetal_caulerrodrigues57
 
1 morfologia vegetal_raiz
1 morfologia vegetal_raiz1 morfologia vegetal_raiz
1 morfologia vegetal_raizrrodrigues57
 
Grelha de avaliação
Grelha de avaliaçãoGrelha de avaliação
Grelha de avaliaçãorrodrigues57
 
Grelha de avaliação
Grelha de avaliaçãoGrelha de avaliação
Grelha de avaliaçãorrodrigues57
 
Aromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientadaAromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientadarrodrigues57
 
Aromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientadaAromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientadarrodrigues57
 

Mais de rrodrigues57 (14)

O estudo dos solos
O estudo dos solosO estudo dos solos
O estudo dos solos
 
3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhas3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhas
 
6 morfologia vegetal_hormonas
6 morfologia vegetal_hormonas6 morfologia vegetal_hormonas
6 morfologia vegetal_hormonas
 
4 morfologia vegetal_flores
4 morfologia vegetal_flores4 morfologia vegetal_flores
4 morfologia vegetal_flores
 
3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhas3 morfologia vegetal_folhas
3 morfologia vegetal_folhas
 
2 morfologia vegetal_caule
2 morfologia vegetal_caule2 morfologia vegetal_caule
2 morfologia vegetal_caule
 
1 morfologia vegetal_raiz
1 morfologia vegetal_raiz1 morfologia vegetal_raiz
1 morfologia vegetal_raiz
 
Grelha de avaliação
Grelha de avaliaçãoGrelha de avaliação
Grelha de avaliação
 
Grelha de avaliação
Grelha de avaliaçãoGrelha de avaliação
Grelha de avaliação
 
Aromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientadaAromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientada
 
Aromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientadaAromaticas pesquisa orientada
Aromaticas pesquisa orientada
 
Reflexão
ReflexãoReflexão
Reflexão
 
Reflexão
ReflexãoReflexão
Reflexão
 
Pãezinhos
PãezinhosPãezinhos
Pãezinhos
 

Último

LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdflivro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
carlaslr1
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
PlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docx
PlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docxPlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docx
PlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docx
MatildesBraga1
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 

Último (20)

LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdflivro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
livro da EJA - 2a ETAPA - 4o e 5o ano. para análise do professorpdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
PlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docx
PlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docxPlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docx
PlanejamentoAnual_GEO_2024_EMPFG_FRCPA1MA_26-05-2024_09h47min.docx
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 

5 morfologia vegetal_sementes

  • 1. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA Rik Página 1 As Sementes - Semente e sua função na reprodução As sementes têm a função de perpetuação e multiplicação das espécies. É o elemento principal no estabelecimento, expansão, diversificação e desenvolvimento da agricultura. As sementes iniciam nas flores, com a fertilização dos óvulos, ou seja, a recombinação genética dos gâmetas masculino e feminino, estabelecendo uma variabilidade genética favorável à adaptação das espécies. Uma semente é um óvulo fertilizado e desenvolvido, com grandes diferenças físicas entre as espécies, porém as suas semelhanças são muitas e talvez mais importantes. Muitas vezes, o termo semente é usado em seu sentido funcional, indicando toda e qualquer estrutura vegetal capaz de reproduzir uma planta. As sementes grandes ou pequenas são constituídas de três componentes integrados:  Cobertura  Tecido de reserva  Eixo embrionário A cobertura da semente tem como funções manter unidas a parte interna das sementes, bem como fornecer proteção mecânica contra choques, microrganismos e insetos. Também, lhe são atribuídas às funções reguladoras no processo de germinação. A cobertura da semente regula a entrada de água e oxigénio, necessários à germinação, podendo causar uma impermeabilidade da cobertura a esses elementos, o que é reconhecido como um mecanismo de dormência. O tecido de reserva serve de suprimento nutritivo para o eixo embrionário, suportando seu crescimento inicial. Nas plantas superiores, como nas Poáceas (arroz, milho, trigo), as reservas estão no endosperma das sementes. Entretanto, em muitas espécies de importância agronómica, o endosperma é parcial ou totalmente absorvido durante o desenvolvimento da semente em favor dos cotilédones, que assume a função de tecido de reserva, nas Fagáceas (feijão, soja).
  • 2. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA Rik Página 2 O eixo embrionário é a unidade de propagação (mini planta), cuja função é retomar o crescimento e formar um novo indivíduo adulto. O eixo embrionário mais o (s) cotilédones formam o embrião (Fig. 1). Figura 1 - Sementes de Sibipiruna (Caesalpinea Peltophoroides). Três sementes normais, mostrando o eixo embrionário e cotilédones e uma semente deteriorada. Os cotilédones são estruturas seminais, de formato variável, ligadas ao eixo embrionário, com função de absorver e reservar alimentos do endosperma e/ou perisperma, que serão usados durante a germinação. A perda de vigor e viabilidade das sementes envolve principalmente alterações no eixo embrionário. As sementes de alta qualidade, possuem boa capacidade para germinar, emergir, produzir uma população adequada de plantas vigorosas e saudáveis, facilitando a implantação das culturas.
  • 3. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA Rik Página 3 O termo qualidade aplicado à semente envolve quatro aspetos:  Genético  Físico  Fisiológico  Sanitário As características genéticas têm influência dominante na produtividade da colheita, pois é o conjunto do gnoma que contém as qualidades específicas atribuídas a cada cultivar. A qualidade física diz respeito à composição dos lotes, pois aqueles compostos apenas por sementes da espécie e cultivar escolhida, de tamanho uniforme facilitam o manuseio e influenciam na decisão do comprador. A qualidade fisiológica indica a capacidade das sementes germinarem e estabelecerem uma população adequada de plantas. É a qualidade mais considerada e avaliada pelos produtores e que causa maior preocupação, porque sementes sem qualidade fisiológica não servem para a sementeira. A qualidade sanitária indica a presença, junto das sementes, de microrganismos patogénicos ou insetos, os quais podem ser carregados nas sementes, afetando o desempenho das plantas e a produtividade. O cumprimento da função biológica, ou seja, a propagação da espécie ocorre com a germinação da semente. A germinação é o processo do crescimento ativo do eixo embrionário. Consiste da sequência ordenada de atividades metabólicas, que inicia com a humidificação das sementes, estabelece a retomada do desenvolvimento do embrião até a formação de uma plântula normal, depende de humidade, temperatura e oxigénio.
  • 4. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA Rik Página 4 O grau de humidade exigido para a germinação varia entre as espécies. Sementes monocotiledóneas (Poáceas), como os cereais, devem atingir 35 a 40%, para que haja germinação. As dicotiledóneas (Fagáceas), (Bolota, Lande) devido às diferenças na morfologia e composição química só germinam após alcançar 50 a 55% de água. A velocidade de hidratação é influenciada por fatores tais como a permeabilidade da cobertura da semente, o grau de humidade inicial, a temperatura e a área de contato semente/substrato. As variações de temperatura afetam não só o total de germinação, como também a velocidade e a uniformidade do processo. A temperatura ótima para a germinação das sementes é aquela em que o maior número de sementes germina no mais curto período, para a maioria das espécies cultivadas, encontra-se entre 20 e 30°C. Ao se reduzir a temperatura, a partir da ótima, reduz-se a velocidade de germinação, enquanto o aumento, em direção aos valores máximos suportados pela espécie, proporciona redução tanto na velocidade quanto na % de germinação. O oxigénio é necessário para o grande aumento na atividade respiratória exigida no processo de germinação e subsequente crescimento e desenvolvimento da plântula. A atmosfera contém oxigénio suficiente (± 21%), para a germinação das sementes, este somente se torna limitante quando sua disponibilidade para o embrião é bloqueada ou
  • 5. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA Rik Página 5 impedida por um fator ambiental ou condição da semente, como o excesso de humidade no substrato e impermeabilidade da cobertura, respetivamente. A germinação pode não ocorrer devido à dormência, danos mecânicos severos ou deterioração das sementes. Endereços de referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Semente http://frutosatrativosdocerrado.bio.br/index.php/cerrado/morfologia http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/semente/semente-2.php