Como a grande mídia encontrou dificuldades para explicar a vitória de Trump, devido a torcida para Hillary, este guia pretende mostrar alguns fatos políticos que marcaram a reta final da campanha e ajudam a desvendar o mistério.
Aula de Sociologia - Narrativas Norte-Americanas sobre o Impeachment de Dilma...Professor Belinaso
O documento discute a cobertura da imprensa internacional sobre a crise política no Brasil em 2016, incluindo o impeachment de Dilma Rousseff. Dois editoriais, um do The Economist e outro do New York Times, mostram o interesse estrangeiro nos acontecimentos no Brasil. A delação de Delcídio Amaral acelerou a crise política, expondo um esquema de corrupção na Petrobras.
Aula de Sociologia no Ensino Médio - Narrativas sobre o Impeachment de Dilma IIProfessor Belinaso
O documento relata sobre a perda de apoio do Partido dos Trabalhadores junto aos trabalhadores brasileiros devido à crise econômica e escândalos de corrupção. Apesar de apoiarem o impeachment de Dilma Rousseff, os mais pobres não se identificavam com a oposição, que defendia diminuir o papel do Estado, ao invés de estender a rede de segurança social.
Aula de Sociologia no Ensino Médio: os primeiros dias do governo TemerProfessor Belinaso
O documento descreve a posse de Michel Temer como presidente interino do Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff, analisando as críticas à composição conservadora e masculina de seu primeiro gabinete ministerial, que não incluiu nenhuma mulher.
Aula de Sociologia no Ensino Médio: protestos, crises e preocupações nos prim...Professor Belinaso
O documento descreve protestos contra o governo interino de Michel Temer no Brasil no final de maio de 2016, incluindo artistas, produtores e atores ocupando prédios públicos e fazendo shows contra Temer, enquanto boatos sobre Temer ser satanista se espalhavam.
O documento analisa a situação política do governo Dilma e como chegou até aqui, com ênfase na comunicação. A militância pró-governo está desmotivada e as redes sociais estão dominadas pela oposição. Sugere que o governo precisa melhorar a comunicação, responder perguntas da população e se expor mais para reconquistar a confiança.
O jornal defende intervenção militar para salvar o Brasil da implantação do comunismo e da sabotagem do governo. Apoia Sérgio Moro e a Lava Jato, e critica a oposição por orquestrar ataques para derrubar Moro, soltar Lula e devolver o país aos corruptos. Promove evento com general da 4a Região Militar.
O documento apresenta um resumo do especial publicado pela revista Caros Amigos sobre os 35 anos do PT. O texto destaca as conquistas sociais dos governos petistas, mas também as críticas internas e externas ao partido, incluindo acusações de corrupção e a perda de apoio popular. A reportagem traz entrevistas com lideranças do PT que debatem os desafios atuais da sigla, como reconectar-se com suas bases e defender reformas políticas, apesar da resistência das elites.
Aula de Sociologia - Narrativas Norte-Americanas sobre o Impeachment de Dilma...Professor Belinaso
O documento discute a cobertura da imprensa internacional sobre a crise política no Brasil em 2016, incluindo o impeachment de Dilma Rousseff. Dois editoriais, um do The Economist e outro do New York Times, mostram o interesse estrangeiro nos acontecimentos no Brasil. A delação de Delcídio Amaral acelerou a crise política, expondo um esquema de corrupção na Petrobras.
Aula de Sociologia no Ensino Médio - Narrativas sobre o Impeachment de Dilma IIProfessor Belinaso
O documento relata sobre a perda de apoio do Partido dos Trabalhadores junto aos trabalhadores brasileiros devido à crise econômica e escândalos de corrupção. Apesar de apoiarem o impeachment de Dilma Rousseff, os mais pobres não se identificavam com a oposição, que defendia diminuir o papel do Estado, ao invés de estender a rede de segurança social.
Aula de Sociologia no Ensino Médio: os primeiros dias do governo TemerProfessor Belinaso
O documento descreve a posse de Michel Temer como presidente interino do Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff, analisando as críticas à composição conservadora e masculina de seu primeiro gabinete ministerial, que não incluiu nenhuma mulher.
Aula de Sociologia no Ensino Médio: protestos, crises e preocupações nos prim...Professor Belinaso
O documento descreve protestos contra o governo interino de Michel Temer no Brasil no final de maio de 2016, incluindo artistas, produtores e atores ocupando prédios públicos e fazendo shows contra Temer, enquanto boatos sobre Temer ser satanista se espalhavam.
O documento analisa a situação política do governo Dilma e como chegou até aqui, com ênfase na comunicação. A militância pró-governo está desmotivada e as redes sociais estão dominadas pela oposição. Sugere que o governo precisa melhorar a comunicação, responder perguntas da população e se expor mais para reconquistar a confiança.
O jornal defende intervenção militar para salvar o Brasil da implantação do comunismo e da sabotagem do governo. Apoia Sérgio Moro e a Lava Jato, e critica a oposição por orquestrar ataques para derrubar Moro, soltar Lula e devolver o país aos corruptos. Promove evento com general da 4a Região Militar.
O documento apresenta um resumo do especial publicado pela revista Caros Amigos sobre os 35 anos do PT. O texto destaca as conquistas sociais dos governos petistas, mas também as críticas internas e externas ao partido, incluindo acusações de corrupção e a perda de apoio popular. A reportagem traz entrevistas com lideranças do PT que debatem os desafios atuais da sigla, como reconectar-se com suas bases e defender reformas políticas, apesar da resistência das elites.
Odebrecht -- 20160322175641 65c75bd12dea69f579c20a7dbd7570f6Luiz Carlos Azenha
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
1) O Brasil está passando por uma crise econômica, política e social, com sinais de desintegração do Estado e risco de convulsão social.
2) A continuação da crise pode levar a quatro cenários: impeachment, renúncia ou deposição de Dilma Rousseff, ou intervenção militar.
3) É necessária uma reforma do Estado e do sistema político para evitar uma guerra civil ou ditadura no país.
Os advogados pedem um habeas corpus preventivo para José Dirceu devido à iminência de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. Argumentam que a euforia em torno da operação está pressionando por resultados imediatos, ignorando princípios constitucionais como o direito de defesa. Pedem que as instituições atuem como freio para assegurar um processo justo.
O documento defende a democracia brasileira e se opõe ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirma que não há crime de responsabilidade que justifique o impeachment e que o processo é um golpe para impedir o projeto de desenvolvimento do país. Pede que os deputados rejeitem o impeachment em defesa da democracia e das conquistas do povo brasileiro.
O documento analisa como a Revista VEJA retratou o processo eleitoral e o governo de Fernando Collor desde sua eleição até seu impeachment. Inicialmente, a revista apoiou Collor, retratando-o como herói anticorrupção, mas depois passou a criticá-lo devido aos problemas econômicos e escândalos de seu governo, apoiando seu impeachment. A análise mostra como a revista moldou a imagem de Collor e depois a desconstruiu conforme seus interesses.
1) O artigo resume que o governo Lula politizou completamente a vida institucional brasileira de forma perversa, interpretando tudo como resultado de uma "luta pelo poder" em vez de apurar crimes e irregularidades. 2) Diz que os golpes mais letais para o governo não vêm da oposição, mas sim de sua própria base aliada, que busca sobrevivência política. 3) Conclui que o governo luta para manter o controle da agenda política, mas como não sabe fazer alta política e exercer macrocontrole, ficará à deriva como um "
Nas eleições presidenciais norte-americanas se confrontam Hillary Clinton que defende a globalização e a manutenção do equilíbrio de poder entre as grandes potências no plano internacional e Donald Trump que se opõe à globalização e busca a retomada da hegemonia mundial pelos Estados Unidos. Donald Trump, que representa uma reação visando reverter o declínio mundial dos Estados Unidos, mostra um comportamento político marcado pela preocupação obsessiva contra o declínio econômico, a humilhação e a vitimização do país e na defesa do culto compensatório da unidade e energia nacional, na qual buscaria através da violência redentora e sem controles éticos ou legais objetivos de expansão externa. A atuação de Trump poderia levar ao risco de instabilidade internacional e, consequentemente, de conflagração mundial.
Ação do PSB contra Dilma por propaganda antecipada em pronunciamento da CopaPaulo Veras
O documento descreve uma representação eleitoral contra a Presidente Dilma Rousseff por realizar propaganda eleitoral antecipada em um pronunciamento oficial na TV. Alega-se que Dilma usou o discurso para atacar adversários políticos, promover suas realizações de governo e pedir apoio à sua reeleição, em vez de tratar de assuntos administrativos, como seria apropriado para um pronunciamento presidencial.
O impeachment de Dilma Rousseff consumado no dia de hoje (12/05/2016) representa o fim da era PT porque produziu a maior devastação sobre a economia brasileira e a maior corrupção em toda a história do País. Durante a era PT, o Brasil foi arruinado economicamente porque o sistema econômico brasileiro faliu ao dobrar a dívida pública que evoluiu de R$ 1,6 trilhões em 2010 para R$ 3,3 trilhões em 2016, além de apresentar crescimento econômico negativo rumo à depressão, taxa de inflação acima de 10%, desemprego em massa (10 milhões de desempregados), falência generalizada de empresas (51,4% micro e pequenas empresas, 22,2% companhias de médio porte e 26,4% de grandes empresas), desindustrialização (10% do PIB), precariedade extrema dos serviços públicos de educação e saúde e gargalo logístico. Além disso, o valor de mercado da Petrobras encolheu em US$ 200 bilhões desde o início do governo Dilma Rousseff. A penalidade sofrida por Dilma Rousseff de impeachment pelo crime de responsabilidade foi muito pequena quando deveria ser responsabilizada, também, por ter arruinado economicamente o Brasil, quebrado a Petrobras e ter sido conivente com o estado de corrupção política sistêmica desenfreada que é conhecido como cleptocracia, o que literalmente significa "país governado por ladrões". O PT e seus aliados se encaminham definitivamente para o lixo da história.
O documento discute a crise política e econômica no Brasil, criticando a gestão do PT no poder. Aponta que o PT cometeu erros graves que levaram à perda de credibilidade e apoio popular, e que o futuro do partido é incerto. Também analisa as estratégias do PMDB para assumir o poder no contexto da crise.
Consumado o golpe de estado por lula e pelo pt com a conivência de dilma rous...Fernando Alcoforado
Hoje, Dilma Rousseff nomeará Lula para ocupar um ministério de seu finado governo. Ao tomar esta decisão, Dilma Rousseff abdicou do poder transferindo-o para o ex-presidente que tentará salvar o governo da débâcle econômica e política e a si próprio da prisão pelos crimes de corrupção. Esta situação se configura como um golpe de estado ou autogolpe de estado perpetrado por Lula e pelo PT com a conivência da própria Dilma Rousseff que se transformou em uma espécie de “rainha da Inglaterra” que continua reinando, mas não governa. Quem vai efetivamente governar é Lula. Trata-se de um golpe de estado sem similar ou sem precedentes na história do Brasil e de qualquer país do mundo, porque conta com a conivência da própria detentora do poder.
O documento resume um jornal local, incluindo notícias sobre eventos culturais e lançamentos de livros em Niterói, além de informações sobre política municipal e candidaturas para cargos eletivos.
1. A Conspiração Tarquiniana foi uma conspiração em 509 a.C. na Roma Antiga para reintegrar a monarquia e colocar Tarquínio, o Soberbo de volta ao trono.
2. Os conspiradores foram descobertos e executados.
3. O documento discute a relação entre a mídia e o judiciário brasileiro e sugere que existe uma tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
1) O documento propõe um texto dissertativo argumentativo sobre se o impeachment de 2016 no Brasil foi um golpe ou validação da constituição.
2) O texto deve ter entre 25 a 30 linhas, apresentar a opinião no primeiro parágrafo, explicar a tese no primeiro parágrafo, citar uma fonte no segundo parágrafo, e oferecer soluções e como serão aplicadas na conclusão.
3) O segundo documento fornece dois pontos de vista sobre o impeachment, um argumentando que foi golpe e outro que não foi.
O documento discute a CPMI do Cachoeira e alega que o procurador Gurgel prevaricou ao segurar por quase 3 anos o inquérito da Operação Vegas, possivelmente para favorecer candidaturas em 2010, incluindo de Demóstenes e Perillo. Também critica setores da imprensa e do Judiciário por supostamente defenderem interesses conservadores e se aliarem ao crime organizado para atacar governos trabalhistas.
1) O autor compara Lula a uma jararaca, uma serpente que ainda está viva após tentativas de matá-la.
2) Ele sugere que o PT e o "lulopetismo" estão incubando um "monstro" semelhante ao nazismo na Alemanha, podendo levar o Brasil ao caos.
3) Sem uma solução rápida para a crise econômica e política, o Brasil pode enfrentar uma convulsão social ou até uma guerra civil, com intervenção militar como desfecho provável.
Rede de Resistência: Conjuntura pós-eleição 2018Conceição Lemes
1. Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições presidenciais, mas com uma vantagem menor do que o primeiro turno, à medida que Haddad crescia nas pesquisas.
2. O Congresso ficou dividido, com o PSL de Bolsonaro se tornando o terceiro maior partido, enquanto o PT manteve a maior bancada na Câmara.
3. A equipe de transição de Bolsonaro tem um perfil declaradamente anti-esquerda e pró-militar, focando em áreas como desenvolvimento regional, ciência e
O documento discute o julgamento de Lula no TRF4 em janeiro de 2018. Afirma que a Globo comanda a perseguição contra Lula para condená-lo sem provas e impedir sua candidatura à presidência. Também alerta que a democracia brasileira está em jogo e que Lula é a única figura capaz de impedir o processo "entreguista" no país.
O documento discute a natureza humana como indivíduos e seres sociais, notando que pessoas possuem autonomia mas também estão envolvidas em relações sociais. Ele lista vários aspectos da sociedade moderna que influenciam as pessoas e menciona duas perspectivas teóricas para entender a sociedade: marxismo e conservadorismo.
Este documento discute a antologia de ficção científica "Realidades Adaptadas" de Philip K. Dick e como explora temas como globalização, poder do estado e corporações, e individualismo. O autor argumenta que os contos alertam sobre os perigos de concentração de poder e como isso pode levar à atomização dos indivíduos, e que esses temas ainda são relevantes hoje.
O documento discute o tamanho do Estado brasileiro. Aponta que o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, equivalente a 33,4% do PIB. Também destaca que quase metade dos domicílios pobres no país estão fora do Cadastro Único, que dá acesso a programas sociais. Além disso, discute os diferentes meios de ocupação de cargos no Estado, como representação, meritocracia e indicação.
Odebrecht -- 20160322175641 65c75bd12dea69f579c20a7dbd7570f6Luiz Carlos Azenha
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
1) O Brasil está passando por uma crise econômica, política e social, com sinais de desintegração do Estado e risco de convulsão social.
2) A continuação da crise pode levar a quatro cenários: impeachment, renúncia ou deposição de Dilma Rousseff, ou intervenção militar.
3) É necessária uma reforma do Estado e do sistema político para evitar uma guerra civil ou ditadura no país.
Os advogados pedem um habeas corpus preventivo para José Dirceu devido à iminência de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. Argumentam que a euforia em torno da operação está pressionando por resultados imediatos, ignorando princípios constitucionais como o direito de defesa. Pedem que as instituições atuem como freio para assegurar um processo justo.
O documento defende a democracia brasileira e se opõe ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirma que não há crime de responsabilidade que justifique o impeachment e que o processo é um golpe para impedir o projeto de desenvolvimento do país. Pede que os deputados rejeitem o impeachment em defesa da democracia e das conquistas do povo brasileiro.
O documento analisa como a Revista VEJA retratou o processo eleitoral e o governo de Fernando Collor desde sua eleição até seu impeachment. Inicialmente, a revista apoiou Collor, retratando-o como herói anticorrupção, mas depois passou a criticá-lo devido aos problemas econômicos e escândalos de seu governo, apoiando seu impeachment. A análise mostra como a revista moldou a imagem de Collor e depois a desconstruiu conforme seus interesses.
1) O artigo resume que o governo Lula politizou completamente a vida institucional brasileira de forma perversa, interpretando tudo como resultado de uma "luta pelo poder" em vez de apurar crimes e irregularidades. 2) Diz que os golpes mais letais para o governo não vêm da oposição, mas sim de sua própria base aliada, que busca sobrevivência política. 3) Conclui que o governo luta para manter o controle da agenda política, mas como não sabe fazer alta política e exercer macrocontrole, ficará à deriva como um "
Nas eleições presidenciais norte-americanas se confrontam Hillary Clinton que defende a globalização e a manutenção do equilíbrio de poder entre as grandes potências no plano internacional e Donald Trump que se opõe à globalização e busca a retomada da hegemonia mundial pelos Estados Unidos. Donald Trump, que representa uma reação visando reverter o declínio mundial dos Estados Unidos, mostra um comportamento político marcado pela preocupação obsessiva contra o declínio econômico, a humilhação e a vitimização do país e na defesa do culto compensatório da unidade e energia nacional, na qual buscaria através da violência redentora e sem controles éticos ou legais objetivos de expansão externa. A atuação de Trump poderia levar ao risco de instabilidade internacional e, consequentemente, de conflagração mundial.
Ação do PSB contra Dilma por propaganda antecipada em pronunciamento da CopaPaulo Veras
O documento descreve uma representação eleitoral contra a Presidente Dilma Rousseff por realizar propaganda eleitoral antecipada em um pronunciamento oficial na TV. Alega-se que Dilma usou o discurso para atacar adversários políticos, promover suas realizações de governo e pedir apoio à sua reeleição, em vez de tratar de assuntos administrativos, como seria apropriado para um pronunciamento presidencial.
O impeachment de Dilma Rousseff consumado no dia de hoje (12/05/2016) representa o fim da era PT porque produziu a maior devastação sobre a economia brasileira e a maior corrupção em toda a história do País. Durante a era PT, o Brasil foi arruinado economicamente porque o sistema econômico brasileiro faliu ao dobrar a dívida pública que evoluiu de R$ 1,6 trilhões em 2010 para R$ 3,3 trilhões em 2016, além de apresentar crescimento econômico negativo rumo à depressão, taxa de inflação acima de 10%, desemprego em massa (10 milhões de desempregados), falência generalizada de empresas (51,4% micro e pequenas empresas, 22,2% companhias de médio porte e 26,4% de grandes empresas), desindustrialização (10% do PIB), precariedade extrema dos serviços públicos de educação e saúde e gargalo logístico. Além disso, o valor de mercado da Petrobras encolheu em US$ 200 bilhões desde o início do governo Dilma Rousseff. A penalidade sofrida por Dilma Rousseff de impeachment pelo crime de responsabilidade foi muito pequena quando deveria ser responsabilizada, também, por ter arruinado economicamente o Brasil, quebrado a Petrobras e ter sido conivente com o estado de corrupção política sistêmica desenfreada que é conhecido como cleptocracia, o que literalmente significa "país governado por ladrões". O PT e seus aliados se encaminham definitivamente para o lixo da história.
O documento discute a crise política e econômica no Brasil, criticando a gestão do PT no poder. Aponta que o PT cometeu erros graves que levaram à perda de credibilidade e apoio popular, e que o futuro do partido é incerto. Também analisa as estratégias do PMDB para assumir o poder no contexto da crise.
Consumado o golpe de estado por lula e pelo pt com a conivência de dilma rous...Fernando Alcoforado
Hoje, Dilma Rousseff nomeará Lula para ocupar um ministério de seu finado governo. Ao tomar esta decisão, Dilma Rousseff abdicou do poder transferindo-o para o ex-presidente que tentará salvar o governo da débâcle econômica e política e a si próprio da prisão pelos crimes de corrupção. Esta situação se configura como um golpe de estado ou autogolpe de estado perpetrado por Lula e pelo PT com a conivência da própria Dilma Rousseff que se transformou em uma espécie de “rainha da Inglaterra” que continua reinando, mas não governa. Quem vai efetivamente governar é Lula. Trata-se de um golpe de estado sem similar ou sem precedentes na história do Brasil e de qualquer país do mundo, porque conta com a conivência da própria detentora do poder.
O documento resume um jornal local, incluindo notícias sobre eventos culturais e lançamentos de livros em Niterói, além de informações sobre política municipal e candidaturas para cargos eletivos.
1. A Conspiração Tarquiniana foi uma conspiração em 509 a.C. na Roma Antiga para reintegrar a monarquia e colocar Tarquínio, o Soberbo de volta ao trono.
2. Os conspiradores foram descobertos e executados.
3. O documento discute a relação entre a mídia e o judiciário brasileiro e sugere que existe uma tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
1) O documento propõe um texto dissertativo argumentativo sobre se o impeachment de 2016 no Brasil foi um golpe ou validação da constituição.
2) O texto deve ter entre 25 a 30 linhas, apresentar a opinião no primeiro parágrafo, explicar a tese no primeiro parágrafo, citar uma fonte no segundo parágrafo, e oferecer soluções e como serão aplicadas na conclusão.
3) O segundo documento fornece dois pontos de vista sobre o impeachment, um argumentando que foi golpe e outro que não foi.
O documento discute a CPMI do Cachoeira e alega que o procurador Gurgel prevaricou ao segurar por quase 3 anos o inquérito da Operação Vegas, possivelmente para favorecer candidaturas em 2010, incluindo de Demóstenes e Perillo. Também critica setores da imprensa e do Judiciário por supostamente defenderem interesses conservadores e se aliarem ao crime organizado para atacar governos trabalhistas.
1) O autor compara Lula a uma jararaca, uma serpente que ainda está viva após tentativas de matá-la.
2) Ele sugere que o PT e o "lulopetismo" estão incubando um "monstro" semelhante ao nazismo na Alemanha, podendo levar o Brasil ao caos.
3) Sem uma solução rápida para a crise econômica e política, o Brasil pode enfrentar uma convulsão social ou até uma guerra civil, com intervenção militar como desfecho provável.
Rede de Resistência: Conjuntura pós-eleição 2018Conceição Lemes
1. Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições presidenciais, mas com uma vantagem menor do que o primeiro turno, à medida que Haddad crescia nas pesquisas.
2. O Congresso ficou dividido, com o PSL de Bolsonaro se tornando o terceiro maior partido, enquanto o PT manteve a maior bancada na Câmara.
3. A equipe de transição de Bolsonaro tem um perfil declaradamente anti-esquerda e pró-militar, focando em áreas como desenvolvimento regional, ciência e
O documento discute o julgamento de Lula no TRF4 em janeiro de 2018. Afirma que a Globo comanda a perseguição contra Lula para condená-lo sem provas e impedir sua candidatura à presidência. Também alerta que a democracia brasileira está em jogo e que Lula é a única figura capaz de impedir o processo "entreguista" no país.
O documento discute a natureza humana como indivíduos e seres sociais, notando que pessoas possuem autonomia mas também estão envolvidas em relações sociais. Ele lista vários aspectos da sociedade moderna que influenciam as pessoas e menciona duas perspectivas teóricas para entender a sociedade: marxismo e conservadorismo.
Este documento discute a antologia de ficção científica "Realidades Adaptadas" de Philip K. Dick e como explora temas como globalização, poder do estado e corporações, e individualismo. O autor argumenta que os contos alertam sobre os perigos de concentração de poder e como isso pode levar à atomização dos indivíduos, e que esses temas ainda são relevantes hoje.
O documento discute o tamanho do Estado brasileiro. Aponta que o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, equivalente a 33,4% do PIB. Também destaca que quase metade dos domicílios pobres no país estão fora do Cadastro Único, que dá acesso a programas sociais. Além disso, discute os diferentes meios de ocupação de cargos no Estado, como representação, meritocracia e indicação.
Roteiro para Aula - O Conhecimento nas Ciências HumanasProfessor Belinaso
[1] O documento discute como o conhecimento das ciências humanas é possível devido a alguma ordem e regularidade no universo, natureza e sociedade, apesar da complexidade desses sistemas.
[2] Explica que o conhecimento só se atualiza através do sujeito que conhece, mas se apoia no trabalho de intelectuais anteriores.
[3] Finalmente, pede aos alunos que mapeiem as influências indiretas, como filmes e redes sociais, que incorporam símbolos e imagens
O documento discute o filme Pequena Miss Sunshine, destacando que ele representa uma jornada de descobertas pessoais e coletivas onde nenhum problema é definitivamente resolvido. Explora a celebração da diferença no filme e como as temporalidades se sobrepõem de forma a contemplar culturas variadas.
Aula de Sociologia para o Ensino Médio: EUA reatam relações diplomáticas com ...Professor Belinaso
Atividade para as aulas de Sociologia no Ensino Médio com diferentes reportagens traduzidas do jornal New York Times e do Estado de São Paulo. Além de fotos e charge sobre a visita de Obama e o show dos Rolling Stones em Cuba.
A Origem do Zumbi no Rádio e no Cinema Norte-Americanos: Filmes de Horror B, ...Professor Belinaso
Tradução realizada por mim do artigo de Chris Vials que faz uma interessante análise da cultura norte-americana dos anos de 1930 e 1940 principalmente em relação à política exterior dos EUA, à condição feminina e à raça.
O documento relata um caso de canibalismo ocorrido em uma prisão no Maranhão, onde detentos de uma facção criminosa torturaram, mataram e comeram o fígado de um colega de outra facção. O promotor denunciou o caso e afirmou que há outros episódios de canibalismo sendo investigados, dificultados pela "Lei do Silêncio" que impera nas prisões.
White Zombie e o Crioulo: O livro de William Seabrook The Magic Island e o im...Professor Belinaso
O documento analisa o livro The Magic Island de William Seabrook e o filme White Zombie, focando no conceito de "crioulo" apresentado por Seabrook. O autor argumenta que o filme reduz as complexidades culturais do livro ao retratar o personagem Murder Legendre de forma simplista, ignorando sua possível ambiguidade racial como crioulo. Isso revelaria as ansiedades dos EUA sobre manutenção da hierarquia racial durante a ocupação do Haiti.
Breve História da Filmografia Zumbi: 10 narrativas até o lançamento dos quadr...Professor Belinaso
1) O documento apresenta uma breve história da representação de zumbis no cinema, desde o primeiro filme do gênero em 1932 até antes dos quadrinhos The Walking Dead;
2) Os primeiros filmes retratavam zumbis como escravos encantados por um mestre, diferentemente de Night of the Living Dead que iniciou a representação de zumbis como assassinos canibais autônomos;
3) O documento descreve detalhes como causadores do encantamento, características dos zumbis e possíveis questões sociais abordadas em
Psicologia de Massas e Análise do Zumbi: da sugestão ao contágioProfessor Belinaso
The document discusses the relationship between zombies and crowds in psychology and film, arguing that early crowd psychology influenced zombie films to depict crowds as hypnotized or easily manipulated, and that films transitioned from showing suggestible zombies to contagious ones, potentially reflecting a shift from a focus on tyrannical leaders to horizontal collective relationships.
Atividade de Sociologia – Os Zumbis da Cultura Pop às UniversidadesProfessor Belinaso
O documento relata o crescente interesse acadêmico pelos estudos sobre zumbis e cultura pop nos últimos anos. Professores universitários nos Estados Unidos e em outros países têm ensinado e pesquisado sobre zumbis em diversas áreas, como literatura, religião e economia. Embora alguns critiquem a abordagem desses temas nas universidades, os defensores apontam que as narrativas de zumbis oferecem ricas metáforas para análise cultural e histórica.
Os documentos resumem as disciplinas lecionadas no primeiro período de um curso, incluindo Português, Ciência Política, Economia, Sociologia, Direito e Antropologia. As ementas descrevem os tópicos principais abordados em cada matéria e incluem bibliografias básicas e complementares.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, afirmando que ela é um problema histórico com raízes na época colonial e que continua sendo um grande desafio atualmente, apesar de pequenas reduções. A educação é apontada como uma forma de promover mais igualdade de oportunidades e melhores condições de vida. O texto propõe redigir uma redação argumentativa sobre como a escola pode ser uma porta de entrada para uma vida digna.
O documento apresenta informações sobre um curso de língua portuguesa ministrado pelo professor Jason Lima, incluindo o título do curso, nome do professor, data e tópico da segunda aula de redação no ano de 2014.
O documento apresenta 5 textos sobre o programa de espionagem dos Estados Unidos revelado por Edward Snowden. Os textos discutem as reações de políticos como John Kerry, Dilma Rousseff e Angela Merkel às revelações de espionagem, e analisam as justificativas do governo americano para o programa. Um dos textos argumenta que a espionagem entre países é inevitável para a obtenção de informações estratégicas, apesar das críticas sobre a violação de direitos.
A água teve um papel fundamental no desenvolvimento de culturas e civilizações ao longo da história. As primeiras grandes civilizações surgiram em torno de rios onde desenvolveram sistemas de irrigação para agricultura. A água também foi essencial para o crescimento de cidades, seja para transporte, energia ou saneamento. No entanto, a poluição e o desperdício colocam em risco a disponibilidade futura de água potável.
É possível que a ESG influencie a política? | Paulo Dalla Nora MacedoPaulo Dalla Nora Macedo
O documento discute como as empresas estão reavaliando suas políticas de doações políticas após os eventos de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA. Charles Koch admite que o sectarismo político levou a extremos prejudiciais e questiona se a América pode sobreviver se os cidadãos se desprezarem. O documento também argumenta que as empresas que apoiaram movimentos que ajudaram a criar o ambiente tóxico devem assumir responsabilidade.
Fake News, Deep Fakes, e seus efeitos sobre a DemocraciaRuy De Queiroz
O documento discute os efeitos das fake news, deep fakes e bots nas mídias sociais e democracias. A disseminação de desinformação por esses meios tem minado a confiança pública e influenciado eleições. Técnicas de aprendizado de máquina como deep learning tornam os deep fakes cada vez mais sofisticados, dificultando sua detecção.
“A Arte da Guerra Política”, de David Horowitz, para o qual publiquei a tradução tempos atrás nesse blog
http://lucianoayan.com/2013/09/07/silvio-medeiros-e-a-arte-da-guerra-politica-de-david-horowitz/
O documento discute a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 nos EUA. Aponta que o ataque foi planejado e envolveu mais pessoas do que apenas Trump, incluindo congressistas republicanos. Também descreve como empresas suspenderam doações a políticos e bloquearam contas nas redes sociais de pessoas ligadas aos eventos, enquanto bilionários republicanos reconhecem seus erros em promover a extrema-direita.
1. O documento discute a existência de uma "cabala secreta" que controla os Estados Unidos por meio de organizações como a Comissão Trilateral e o CFR.
2. A cabala supostamente transfere empregos e riqueza dos EUA para outros países e implementa a proposta 10A da Carta da Terra.
3. Muitos na mídia não expõem a cabala por medo de perder seus empregos, como ocorreu com Gary Webb.
O documento discute o desligamento de um funcionário da IBM por comentários racistas no Twitter sobre uma reportagem da revista Veja sobre indígenas na Bolívia. Também apresenta diretrizes da IBM sobre conduta em mídias sociais e o potencial de economia e produtividade com o uso dessas plataformas. Por fim, discute o papel do jornalismo e do Twitter na disseminação de notícias.
O documento analisa o governo de sucesso de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil de 2003 a 2010. Apesar de um início difícil devido à herança econômica do governo anterior, Lula conseguiu se tornar o político mais popular do seu tempo através de uma combinação única de habilidades políticas e carisma pessoal apoiado por um importante movimento social. No entanto, seu governo também enfrentou grandes escândalos de corrupção.
Este documento fornece um resumo dos primeiros dias do governo de Dilma Rousseff como presidente do Brasil. Analisa as expectativas do povo brasileiro, quais são as prioridades do governo da primeira mulher eleita presidente e os pontos mais polêmicos desse início de mandato, como questões ambientais e aumento do salário mínimo. Também descreve os principais ministros escolhidos e a repercussão na imprensa e redes sociais sobre os primeiros atos de Dilma Rousseff.
1) O documento discute o conceito de soberania e como ele evoluiu a partir do Estado Moderno.
2) A soberania do Brasil está garantida na Constituição e foi violada pelas ações de espionagem dos EUA, como revelado por Edward Snowden.
3) O Brasil criticou publicamente a espionagem dos EUA em fóruns internacionais e propôs uma resolução na ONU defendendo o direito à privacidade na internet.
O Caso Watergate começou com a prisão de cinco homens tentando instalar equipamentos de escuta na sede do Partido Democrata em 1972. Dois repórteres do Washington Post, Woodward e Bernstein, investigaram mais a fundo e descobriram o envolvimento do governo Nixon, levando à renúncia do presidente em 1974. A investigação contou com a ajuda essencial de uma fonte anônima do FBI.
O documento discute as tendências e desafios que podem surgir em 2018. Apresenta três principais tópicos: 1) O medo continuará presente em 2018 devido a ameaças como ataques terroristas e hackers; 2) A obscuridade e falta de confiança no mundo da "pós-verdade" fará com que as pessoas duvidem de tudo e de todos; 3) Haverá um foco maior no autocuidado e bem-estar pessoal em meio a um mundo hostil e incerto.
As consequências da ascensão de donald trump ao poder nos estados unidosFernando Alcoforado
Donald Trump apresenta sua campanha para a presidência dos Estados Unidos baseada na defesa da lei e da ordem na qual deixam evidenciados seus traços de personalidade autoritária. Trump apresentou uma lógica de gladiador. Tudo gira em torno da conquista, da supremacia dos Estados Unidos. Trump propõe construir um muro entre os Estados Unidos e o México para impedir a entrada de latino-americanos, proibir a entrada de muçulmanos no país e isolar os Estados Unidos do mundo. Durante décadas, o Partido Republicano representou, no exterior, uma ordem internacional voltada para o futuro liderada pelos Estados Unidos, e, em casa, o capitalismo democrático com pequena intervenção do governo na economia. Trump dizima isso e outras coisas que os republicanos defendiam e representavam.
O documento discute a instabilidade política e tensão no Brasil durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirma que a esquerda e direita assumiram posturas extremas que ameaçam a democracia e que a sociedade caminha para longe da democracia. Também descreve como a descrença nas instituições levou o povo brasileiro à barbárie, como evidenciado por um crime bárbaro em Natal.
O documento discute as funções de uma secretária e o escândalo de Bill Clinton com a secretária Monica Lewinsky. Discutem-se as responsabilidades de uma secretária e como o caso Lewinsky quase custou a Clinton um segundo mandato presidencial devido à revelação do seu relacionamento com Lewinsky.
Yoani sánchez frauda twitter com ajuda secreta dos eualungarzo
O documento revela que uma investigação independente mostrou que Yoani Sánchez, uma blogueira cubana opositora ao governo, tem milhares de seguidores fantasmas e contas inativas no Twitter, indicando apoio secreto dos EUA para aumentar sua visibilidade. A investigação também encontrou evidências de que Sánchez gasta uma quantia equivalente a anos de salários mínimos cubanos para manter sua atividade no Twitter, levantando questões sobre a origem desses recursos.
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A militância de Dilma nas redes sociais enfraqueceu desde o início de seu segundo mandato, enquanto a oposição se organizou melhor nesses espaços.
3) Para reverter o cenário, o documento defende uma comunicação do governo que responda claramente às perguntas da população sobre corrupção, economia e promessas de campanha.
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
As eleições presidenciais de 2014 foram provavelmente o maior evento digital ocorrido no Brasil. Pelo menos 10 milhões de brasileiros se manifestaram diretamente sobre o assunto nas redes sociais no primeiro turno. Nesta pesquisa a Medialogue traz o estudo deste evento histórico.
A pesquisa foi coordenada por Alexandre Secco, especialista em comunicação digital e sócio-diretor geral da Medialogue Digital, empresa por trás da suíte Reputation Guardian (saiba mais em www.reputationguardian.com.br). Secco é líder do comitê de Marketing Político Digital da Abradi (Associação Brasileira de Agentes Digitais).
A Medialogue Digital foi criada há quase dez anos com o propósito de oferecer serviços de comunicação digital associando tecnologia com a melhor tradição do jornalismo. Já trabalhamos ao lado de presidentes, ministros do Supremo, CEOs, prefeituras, empresas listadas entre as maiores do país e algumas das mais influentes ONGs brasileiras.
Conheça todas as publicações da Medialogue www.medialogue.com.br/publicacoes
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Miniguia explicativo da vitória de Trump: a reta final das eleições norte-americanas
1. A Reta Final das Eleições Norte-Americanas:
Miniguia explicativo da vitória de Trump
Apresentação: O jogo político norte-americano é praticamente composto por dois grandes partidos: o Democrata e o
Republicano. A eleição presidencial neste país é um processo longo que dura ao menos 18 meses e é feita,
principalmente, na base de comícios. Ela inicia com a escolha interna dos partidos, com eleições em cada estado da
federação, chamadas de primárias, que votam nos delegados que apoiarão um dos candidatos em grandes convenções
partidárias. Somente após este processo, começa o confronto entre os candidatos Democrata e Republicano pela
presidência. A disputa chega à reta final a pouco mais de um mês da eleição com o início dos debates de televisão. Foi
neste período final que as principais acusações envolvendo os candidatos vieram a tona, acirrando a disputa e dividindo
os eleitores. Inicialmente, foi divulgado um vídeo antigo em que Trump se enaltece por ter facilidade de relacionamento
com mulheres por ser famoso, ele foi apresentador de televisão de um reality show de talentos para negócios. Depois da
divulgação, uma série de mulheres afirmaram terem sido abusadas por Trump, acusações que não foram comprovadas.
O candidato também foi acusado durante toda a campanha de xenofobia, racismo e sexismo por causas de seus
discursos politicamente incorretos dirigidos a uma parcela da população norte-americana interiorana que perdeu seus
empregos por conta da globalização, valorizando suas identidades tradicionais. Esse discurso surtiu efeito, já que a
vitória de Trump foi construída menos nas grandes cidades do que no interior. Por outro lado, Hillary foi exposta pela
divulgação do WikiLeaks de mais de 30 mil e-mails de seu chefe de campanha, a princípio se afirmou que a Rússia teria
hackeado tais e-mails (o presidente da Rússia Putin dizia que a vitória de Hillary poderia levar a um conflito militar
entre os dois países), mas depois foi relatado que agentes do FBI descontentes com a falta de investigação sobre Hillary,
por ter utilizado um servidor de dados particular quando era Secretária de Estado do governo Obama, vazaram os e-
mails. Isso deve ter tido um peso no desgaste de sua campanha, talvez desmobilizando alguns de seus possíveis eleitores
a não comparecem ao pleito. Sobre estes e-mails, por exemplo, foi divulgado que os governos da Arábia Saudita e do
Catar teriam financiado o grupo terrorista ISIS e ao mesmo tempo financiado substancialmente a Fundação Clinton.
Ainda mais, foi achado num computador de sua assistente pessoal cerca de 650 mil e-mails usados por Hillary quando
era Secretária de Estado. Há duas semanas da eleição, o diretor do FBI informou ao congresso que abriria investigações
sobre esses e-mails, mas surpreendentemente poucos dias depois disse que não encontrou indícios de crime. Sobre a reta
final da eleição norte-americana, foram selecionados e traduzidos três textos principais. O primeiro discute os e-mails
do chefe de campanha de Hillary divulgados pelo site WikiLeaks. O segundo faz uma análise do impacto na campanha
eleitoral da abertura de investigação pelo FBI sobre Hillary. O terceiro faz uma análise do primeiro debate presidencial,
momento em que a campanha começou a esquentar e demonstra a forma como a grande imprensa internacional retratou
o candidato Trump, além de torcer pela vitória da democrata.
1) A jornalista da Globo, Gioconda Brasil, expôs no Twitter aquilo que foi o tom da grande mídia
internacional sobre as eleições norte-americanas. Esse twitter teve grande impacto nas redes sociais
brasileiras. Sobre a relação entre a grande mídia e Hillary, e-mails do chefe de campanha de Hillary,
divulgados pelo WikiLeaks, demonstram que, para os debates presidenciais, as redes de televisão
informavam antecipadamente à candidata democrata as perguntas que seriam feitas e pediam outras
ao próprio partido Democrata.
2. 2) Trump em sua campanha afirmou que terminaria com o establishment que controlaria
Washington. Essa impressão de que haveria uma elite que se beneficia de suas relações com o
governo pode estar presente na realidade social norte-americana, principalmente naqueles que não
se identificam com as minorias e com as políticas de seguridade social. Por não pertencer aos
quadros políticos tradicionais, Trump pôde mobilizar esse imaginário em sua campanha, além de se
apresentar como um empresário bem-sucedido, uma encarnação do “sonho americano” que parece
estar bloqueado desde a crise econômica de 2008. Neste artigo do jornal inglês The Guardian,
algumas relações entre a elite norte-americana e o governo federal são apresentadas.
Esqueça os arquivos do FBI; os e-mails de Podesta mostram como os EUA funcionam
A publicação de mensagens pelo WikiLeaks do chefe de campanha de Hillary Clinton oferece uma
visão sem precedentes do funcionamento da elite, e como ela se protege a si mesma
Thomas Frank para The Guardian - 31 de outubro de 2016
Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães
Os atuais e-mails que desestabilizam a campanha presidencial norte-americana fazem parte de uma
coleção digital, até então desconhecida, acumulada pelo problemático Anthony Weiner (ex-deputado
democrata). Porém, se o seu propósito é entender a panelinha que hoje domina Washington, os e-mails que
realmente importam são aqueles que estão sendo lançados gradualmente pelo WikiLeaks de uma conta
hackeada de John Podesta, o chefe de campanha de Hillary Clinton. Este é o escândalo da última hora em um
ano carregado de escândalos, mas, na verdade, o significado destes e-mails está além do mero escândalo: eles
são uma janela para a alma do Partido Democrata e para os sonhos e pensamentos da classe que beneficia.
A classe a qual me refiro não está fazendo protestos furiosos; ela está muito satisfeita, bastante
contente. Ninguém viaja até a exótica West Virginia para ver como são os membros dessa classe ou como
eles vivem; pelo contrário, eles são aqueles para os quais tais histórias são escritas. Este grupo não precisa se
contentar com um líder charlatão, galã de TV; para esta classe, as escolhas são sempre muito boas, e este ano
elas parecem terem sido excelentes.
Eles são o confortável e bem-educado alicerce do nosso Partido Democrata moderno. Eles são
também os figurões da nossa mídia nacional; os arquitetos de nossos softwares; os designers de nossas ruas;
os altos funcionários de nosso sistema financeiro; os promotores de quase todos os planos de ajustes da
seguridade social ou das políticas para com o Oriente Médio. Eles são, imaginam, não uma classe, mas, ao
contrário, os iluminados, aqueles que devem ser atendidos sem que nunca precisem se explicar a si mesmos.
Para variar, vamos observá-los com uma lupa, através de uma seleção dos e-mails pessoais
hackeados de John Podesta, que tem sido por décadas bastante influente em Washington. Eu admito que me
sinto pouco confortável remexendo nestes arquivos; roubar e-mails de alguém é crime, além de tudo, é
escandaloso que informações pessoais sejam expostas. De qualquer forma, o WikiLeaks parece não ter
eliminado os e-mails. É preciso também resolver a questão da autenticidade: não há como sabermos nem
temos certeza se estes e-mails não foram adulterados por quem os roubou de John Podesta. O suposto autor
das mensagens está se recusando a confirmar ou negar a veracidade deles, e embora eles pareçam reais, há
uma pequena possibilidade deles são serem.
Levando tudo isso em consideração, eu penso que a divulgação do WikiLeaks nos oferece uma
oportunidade de observar a camada mais alta da hierarquia de status norte-americana, com todas as suas
virtudes e ostentações. Neste incrível conjunto de dados estão presentes os dramas pessoais da classe liberal:
inovadores das finanças; colegas muito ambiciosos tentando conseguir empregos para suas crianças muito
ambiciosas; executivos de fundações fazendo coisas boas e nobres; prêmios, é claro; e altas promoções
acadêmicas. Neles, certos empresários emergem grandes e virtuosos. Claro que os discursos bajuladores para
Wall Street de Hillary são bem conhecidos, mas o que é notável é que, no partido de Jackson, Bryan e
Roosevelt, financistas sorridentes parecem estar em cada esquina, proferindo sem parar conselhos sobre isto
ou aquilo. Em uma das sequências de e-mails famosos do momento, por exemplo, o leitor pode observar o
atual secretário de comércio exterior norte-americano, Michael Froman, escrevendo de uma conta de e-mail
do Citibank em 2008, atuando na composição do ministério do Presidente Obama mesmo antes da grande
eleição da esperança e da mudança estar decidida (incidentalmente, uma importante pista para entender
porque o maior dos bancos zumbis nunca ter sido devassado).
Os inovadores clarividentes do Vale do Silício também estão fortemente presentes aqui, interagindo
3. a todo o momento com os líderes do partido do povo. Nós observamos como Podesta atua em um e-mail para
Sheryl Sandberg. Ele faz planos de visitar Mark Zuckerberg (que, de acordo com uma carta, quer “aprender
mais sobre os próximos passos de sua filantropia e de sua ação social”). Podesta troca e-mails com um
empresário sobre a desagradável campanha que acontecia pela vaga no Congresso do Vale do Silício; este
homem, em resposta, repassa para Podesta os comentários de outro figurão do Vale do Silício, que reclama
que um dos postulantes Democratas naquela disputa estava criticando bilionários que doam aos Democratas.
Especificamente, o patife Democrata em questão estava: “… expondo (e atacando) doadores que tinham
apoiado Democratas. John Arnold e Marc Leder tinham ambos financiado Cory Booker, Joe Kennedy, e
outros. Ele está também atacado todos os bilionários que doaram para Ro [Khanna] [candidato ao
congresso], muitos que apoiam outros democratas também.” Atacando bilionários! No ano de 2015! Além
disso, um outro integrante da conversa escreve que, “loucura e má prática política do partido permitem que
isto aconteça”.
Há coisas maravilhosas para serem descobertas neste tesouro quando você pesquisa as palavras-
chave “Davos” ou “Tahoe”. Porém, é quando você pesquisa “Vineyard” no arquivo do WikiLeaks que você
percebe que estas pessoas verdadeiramente habitam em um mundo diferente do resto de nós. Por “Vineyard”,
é óbvio, eles se referem a Martha's Vineyard, a ilha com o elegante resort de férias na costa de Massachusetts
onde os presidentes Clinton e Obama passam a maior parte de suas férias de verão. O Vineyard é um lugar
para os muito, muito ricos relaxarem, sim, mas como nós aprendemos nestes e-mails, é também um lugar de
alto idealismo; uma terra para os esclarecidos e empenhados liberais que estão muito além do que qualquer
cidadão comum pode pensar em alcançar.
Considere, por exemplo, o e-mail de 2015 de um executivo para um banqueiro do setor de hipotecas
aposentado (que remeteu a conversa para Podesta, e então para a história) no qual expressava a preocupação
de que “a imagem de Hillary está sendo desvirtuada na mídia e não há esforço suficiente para a coisa voltar
aos trilhos”. O público bisbilhota ainda outro financista convidando Podesta para um jantar que servirá
“comida produzida exclusivamente por fazendeiros e pescadores da ilha que será acompanhada de vinhos
especialmente selecionados”. Nós aprendemos que um assistente de campanha de Hillary recomendou uma
declaração política em um certo dia para que “esteja em sintonia com as outras notícias que nós estamos
produzindo – assim, antecipando os eventos de arrecadação de Hamptons e Vineyard”. Nós até mesmo lemos
as súplicas de um homem que quer ser convidado para um jantar oficial na Casa Branca e que apresenta,
como uma das muitas justificativas a seu favor, o fato dele ter “participado da DSCC Majority Trust em
Martha's Vineyard (contribuindo com mais de 32 mil dólares para os senadores democratas) em julho de
2014.” (De forma hilária, em outra corrente de e-mails, a equipe dos Clinton combina em “bater” em Bernie
Sanders por ter comparecido ao “DSCC retreats em Martha's Vineyard com lobistas.”)
Além de tudo, há um aparente nepotismo, dúzias senão centenas de e-mails mundanos em que
peticionários por este ou aquele bom emprego em Washington ou a indicação para um alto cargo acadêmico
apelam educadamente para Podesta – o faz tudo da elite meritocrática – através de uma palavra solícita
sussurrada no ouvido de um camarada poderoso. Este tipo de e-mail para Podesta, em que pessoas tentam
arranjar empregos para eles mesmos ou para seus afiliados, indica-nos a característica mais fundamental que
já sabíamos sobre as pessoas no topo desta classe: a lealdade entre eles e o modo como passam por cima de
tudo o mais. Claro que Hillary Clinton vai preencher seu governo com banqueiros que fizeram discursos se
comprometendo com bancos de investimento tal como ela tinha feito no Departamento de Estado. É óbvio
que ela pensa que qualquer tipo de reforma bancária deveria “partir do próprio setor”. E é claro que ninguém
da elite financeira foi acusado pela administração Obama. Leia estes e-mails e você vai entender, com um
simples toque, que as pessoas no topo desta camada da vida norte-americana conhecem uns aos outros. Eles
estão todos engajados em promover as carreiras de uns aos outros, constantemente.
Neste mundo, tudo é uma névoa que penetra em todas as outras coisas: o Departamento de Estado,
os bancos, o Vale do Silício, as organizações sem fins lucrativos, o “Global CEO Advisory Firm” que parece
ter solicitado fundos para a Fundação Clinton. Executivos aqui vão para fundações, depois para o governo,
depois para grupos de lobby, depois para startups. Há honra. Capital de risco. Subsídios. Cátedras. Títulos.
Para eles as portas estão sempre abertas. Aos amigos tudo se consegue. Eles rompem qualquer barreira.
Porém “Uma Grande Fronteira” permanece. Sim, tudo isto era para ser uma meritocracia. Mas se você não é
parte desta feliz, próspera panelinha – se você não tem o endereço de e-mail de Podesta – você está fora.
3) A maior denúncia que Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, fez contra Hillary foi ter
encontrado nos e-mails de Podesta o caso de que logo após ter saído da Secretaria de Estado,
Hillary envia um e-mail a Podesta demonstrando saber que os governos da Arábia Saudita e do
Catar financiavam o Estado Islâmico. Numa entrevista, Assange comenta tal fato:
4. <https://www.youtube.com/watch?v=8QJLPCvVFng>. Ele também afirma que estes países
financiavam as ações da Fundação Clinton, quando Hillary era secretária de Estado. Neste período,
foram aprovadas vendas significativas de armas à Arábia Saudita. Isso tudo, deixou no ar a
conclusão de que se eleita, a candidata não combateria o ISIS, nem o terrorismo como deveria.
Abaixo temos uma charge que explorou para o público norte-americana estas alegações:
4) O caso da descoberta recente de centenas de milhares de e-mails arquivados num computador
pessoal da assessora especial de Hillary, mensagens da época em que era Secretária de Estado,
acendeu uma forte contestação entre agentes do FBI que queriam que seu diretor abrisse
investigações sobre o caso. O fato é grave, Hillary usava um servidor comum para tratar de temas
de Estado quando Secretária de Estado e não os servidores altamente protegidos do governo. Isso
permitiu o acesso a esse conjunto de e-mails por sua assessora que é esposa de um ex-congressista
do Partido Democrata. A questão que pairou na reta final de campanha era sobre o uso de tais
informações, algumas confidenciais. Hillary já havia mentido ao povo norte-americano afirmando
que não teria sido ataque terrorista o que tinha acontecido em Benghazi na Líbia em 2012, quando
num e-mail afirmava já saber que a Al-Qaeda tinha atacado a embaixada. A abertura da investigação
pelo FBI a duas semanas da eleição produziu forte desconforto entre os Democratas e ajudou no
desgaste de Hillary, leia abaixo uma análise sobre estes fatos:
O Pânico Democrata
A reabertura das investigações criminais sobre os delitos de Hillary – e como isto poderá afetar a
eleição
Matthew Vadum para FrontPage Magazine 01/11/2016
Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães
A uma semana da eleição, os Democratas estão em modo de pânico, tentando reverter o anúncio da
recente descoberta do FBI de um estoque de cerca de 650 mil e-mails potencialmente controversos e
aparentemente relacionados à catastrófica posse de Hillary como Secretária de Estado norte-americano. O
comentador político dos Democratas, James Carville, está disparando teorias da conspiração: “Eu penso que
isto é ultrajante e eu acho que o fato da KGB estar envolvida nesta eleição é um ultraje e eu acredito que o
povo norte-americano deveria resgatar sua democracia de volta, independentemente do que a imprensa quer
fazer e das desculpas que eles querem dar para Comey [James Comey é o diretor do FBI]. Isto é o que eu
penso.” Ele acrescentou: “Isto é, acima de tudo, uma tentativa de sequestrar uma eleição. Isto deveria ser
chamado pelo que é.” Em julho passado (2016), Comey era elogiado a todo momento pelos Democratas por
sua sabedoria em optar por não perseguir Clinton. Há provas de que autoridades federais tentaram atrapalhar
5. várias investigações sobre Hillary e sobre a corrupta Fundação Clinton, que funciona como um centro de
processamento de subornos para aquela que quer ser presidente. Porém, os Democratas têm repentinamente
trocado de posição, denunciando Comey como um inimigo da república, agora que ele abriu uma
investigação sobre a recente descoberta de e-mails.
Carville, conhecido há bastante tempo como “Ragin' Cajun,” está furioso porque ele acha que estes
e-mails podem mudar a dinâmica das eleições. O velho colaborador dos Clinton pode ter razão.
Investigadores encontraram 650 mil e-mails em um notebook que, acreditam, era usado na residência do
desonrado ex-deputado Anthony Weiner e sua mulher, Huma Abedin, que é assistente especial de Hillary há
tempos. O computador é, conforme se afirma, o mesmo equipamento usado pelo pervertido Weiner que
costumava enviar mensagens sexuais para uma garota menor de idade. “Dados do computador sugerem que
milhares daquelas mensagens poderiam ter sido enviadas para ou do servidor privado que Hillary Clinton
usava enquanto ela era Secretária de Estado, conforme pessoas envolvidas no caso”, relata o Wall Street
Journal. Algumas das informações enviadas por e-mail podem ser confidenciais. Abedin, que tem laços de
parentesco com a Irmandade Muçulmana, como se afirma, enviou informações delicadas do governo para
sua conta de e-mail pessoal do Yahoo e pode tê-los acessado em seu notebook doméstico.
Recebendo objeções da Advogada-Geral da União, Loretta Lynch, Comey notificou o Congresso
sobre os e-mails, anteriormente desconhecidos, neste estágio avançado do ciclo eleitoral, isto porque, depois
de deixar Hillary sossegada por todo o verão (junho a setembro de 2016) ele estava às voltas com uma forte
revolta dos servidores do FBI, cuja maioria não é formada por inescrupulosos medicantes do poder. Lynch
está dando tudo de si para fazer com que a investigação no Departamento de Justiça não vá a lugar nenhum.
O assistente da advocacia geral para assuntos legislativos, Peter J. Kadzik, a quem Zero Hedge chama de “o
melhor amigo de Podesta,” o chefe de campanha de Hillary e ex-ministro da casa civil na administração Bill
Clinton, está conduzindo a investigação dos e-mails. Assim, a pizza está no forno. Em todo caso, a
perspectiva de restaurar sua imagem pessoal pode ter levado Comey a agir. As pessoas estavam furiosas com
Comey porque ele assumiu um modo covarde de lidar com as investigações sobre os e-mails e era visto
como que auxiliando os Clinton e o governo de Obama em seus esforços de esconderem os delitos.
Em 05 de junho de 2016, Comey anunciou que apesar da massiva quantidade de provas
incriminatórias acumuladas contra Hillary, ele não recomendaria o prosseguimento das acusações contra a
ex-Secretária de Estado por ela utilizar servidores de e-mails privados para conduzir negócios oficiais que
podiam ser facilmente hackeados. Clinton e suas assistentes foram “extremamente descuidadas” em lidar
com documentos sigilosos, mas não havia evidência de intenção criminal, ele disse, mesmo que a
importância conferida a atos contrários à segurança nacional não necessite de intenções pra ser investigados.
No dia seguinte, a advogada-geral Lynch confirmou que não havia acusações contra Hillary. Lynch, como
todo mundo sabe agora, teve um encontro escondido com o ex-presidente Bill Clinton no aeroporto de
Phoenix uma semana antes, no qual alguma barganha corrupta teria sido supostamente feita.
A rebelião interna na agência de investigação foi séria o suficiente para Comey perceber que tinha
que agir imediatamente. “Eu tenho algumas fontes no FBI além do ex-promotor público,” disse o
comentarista político Larry Kudlow no programa “Meet the Press” na NBC. “O FBI está em completa
revolta neste momento. O FBI esteve em estado permanente de revolta desde as decisões feitas no último
verão (2016).” “Desde que Hillary tentou encobrir o caso,” o apresentador Chuck Todd corrigiu Kudlow.
“Não é bem uma revolta completa,” ele disse. “Há muita revolta. O que quero dizer é que há agentes, não
vamos dizer uma revolta completa.” “Certo, uma quase revolta completa,” disse Kudlow. “Porque o que eu
observo é que Comey não teria dito o que disse ao congresso e ao resto do mundo, se não tivesse vazado.
Aquilo tudo estava pronto para ser vazado, aquela fonte que eles tinham recém-descoberto com Weiner e
Abedin. Então, eu acho que Comey não teve muitas opções. E eu imagino que o FBI está bem dividido.”
Nos últimos dias, a onda de más notícias para Hillary Clinton tinha se transformado em uma terrível
inundação (outubro de 2016). Clinton tem sido diretamente implicada em uma má intencionada e
dissimulada operação contra a campanha de Donald Trump. Destacados agentes Democratas, Robert
Creamer e Scott Foval, foram pegos em um vídeo caseiro descrevendo uma complexa conspiração criminal,
envolvendo o uso de violência política orientada contra oponentes. O eufemismo adotado foi “engajamento
conflituoso” que significa pagar agitadores esquerdistas, sem-teto ou doentes mentais para causarem
tumultos nos comícios de Trump. Fomentar a violência e atacar fisicamente os oponentes foram o que o
fascista Terceiro Reich fez, usando a Sturmabteilung ou S.A., também chamados de camisas marrons.
O especialista em eleições e antigo consultor de campanhas Democratas, Doug Schoen, uma figura
familiar no canal Fox News, anunciou que ele não poderia mais em sã consciência apoiar a candidatura de
Clinton. “Eu estou profundamente preocupado porque nós teremos uma crise constitucional se ela for eleita,”
ele disse no domingo (30/10/2016). “Se a Secretária de Estado vencer, nós teremos uma presidente sob
6. investigação criminal, com sua [assistente principal] Huma Abedin sob investigação criminal.”
O Republicano Donald Trump está reduzindo a distância em pesquisas eleitorais com prováveis
eleitores. A taxa de rejeição de Clinton em pesquisas excede agora a de Trump. Ela tem 60%, enquanto ele
tem 58%. O ex-prefeito de New York e destacado apoiador de Trump, Rudy Giuliani, disse nesse fim de
semana (final de outubro de 2016) que há provas suficientes que vieram a tona do WikiLeaks e do FBI para
indiciar Clinton por extorsão. Bill Clinton “negociou, eles colocaram o dinheiro no bolso, ela realizou os
favores no governo,” disse Giuliani, um ex-procurador federal. “Isto está tudo interligado. Por que eles
destruíram 33 mil e-mails? Porque eles mostram a ligação.”
O influente jornalista liberal Ron Fournier jogou Hillary aos leões. Hillary Clinton se beneficiou de
um “serviço secreto” para proteger o que o Washington Post chamou de “círculo do enriquecimento,” ele
disse. Se Hillary Clinton ganhar na próxima semana (08/11/2016), os meios de comunicação em todo os
EUA terão que contratar mais jornalistas investigativos para lidar com a exposição da corrupção que virá
pela frente.
5) No texto abaixo, observamos um exemplo de como a grande mídia internacional qualificou o
candidato Republicano, comparando-o aos piores personagens presentes no imaginário popular,
inclusive com Hitler. O fenômeno é que Trump conseguiu fazer uma campanha que denunciou aos
seus eleitores a forma como era exposto pela imprensa, através de uma corrida eleitoral repleta de
comícios. Circulou nas redes sociais um vídeo em que Trump pede às câmeras de televisão que não
foquem apenas nele, mas na multidão que ouvia seus discursos, sem a presença de celebridades do
show business. Trump chamava sua campanha de “movimento” devido às grandes massas que
mobilizava em seus comícios e que eram ignoradas pela grande imprensa. O artigo faz uma análise
do primeiro debate presidencial e como nos outros dois, a grande imprensa cravou a vitória da
Democrata. Nele aparecem vários dos pontos nos quais Trump foi criticado durante a campanha e
nenhuma das fragilidades reais de Hillary. Ao fim desse debate, surgiram rumores de que o Partido
Republicano queria substituir Trump por seu vice, Pence, mas os boatos não surtiram efeito. O
ponto positivo do artigo está na caracterização dos eleitores de Trump que se mobilizaram para
votar: a população norte-americana há mais tempo estabelecida no país e que sofreu mais
fortemente os efeitos da globalização e da crise financeira de 2008.
Sem Final Feliz
Hillary Clinton provoca Donald Trump que se precipita, mas os EUA permanecem divididos
The Economist – 1/10/2016
Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães
“Nós vivemos em um mundo que tem muros. E estes muros precisam ser vigiados por homens
armados,” rosnou o demoníaco Colonel Jessep no final do filme “A Few Good Men”. No momento seguinte,
ele admite que para manter a união de sua linha de frente, ele ordenou os maus-tratos fatais de um jovem
fuzileiro naval: “Você está certo, eu fiz.” Esta é uma das melhores cenas de confissão do cinema, e
inesperadamente veio à mente durante o primeiro debate presidencial na Universidade de Hofstra em Long
Island, em 26 de setembro de 2016.
Repetidamente, Donald Trump mordeu as iscas de Hillary Clinton em explosões de franqueza tal
como Jessep. Rememorado que em 2006 ele tinha desejado em alto e bom som a quebra imobiliária que
custaria a milhões as suas casas, concebendo a crise econômica como uma oportunidade para “fazer
dinheiro”, Trump inclinou-se ao microfone e resmungou: “a propósito, isto é chamado de negócios.” Outra
franqueza exemplar disse respeito a recusa de Trump em apresentar seu imposto de renda. Talvez, pensou
Hillary, meu rival não quer que os norte-americanos saibam que ele não é tão rico quanto quer ser, ou que na
única renda anual que tornou pública (enquanto procurava por uma licença para um cassino), ele não pagou o
imposto de renda federal. “Aquilo me faz esperto,” esbravejou Trump.
Como fica a reputação de Trump após se recursar a pagar tudo o que devia a prestadores de serviços
que instalaram mármore em seus hotéis, ou desenharam seu último campo de golfe? Hillary queria saber.
Pois, ela falou ao seu oponente, um arquiteto a quem Trump não havia pago estava na plateia do debate esta
noite. Trump zombou: “Talvez ele não tenha feito um bom serviço.” Ele foi desafiador quando o moderador,
7. Lester Holt, do canal de TV NBC, perguntou o que ele diria para um norte-americano não branco depois de
anos promovendo acusações raciais sob uma teoria da conspiração na qual o Presidente Barack Obama não
era norte-americano. “Eu não tenho nada a dizer,” retrucou Trump, em vez de auto elogiar-se por forçar
Obama a apresentar sua certidão de nascimento em 2011.
A primeira vista, a explicação seria a de que Trump tem pouco jogo de cintura para ajudar a si
mesmo. O certo é que Hillary provocou seu oponente magistralmente. Ela o apresentou como uma criança
que nasceu em berço de ouro, financiado com milhões do império de seu pai (o qual foi processado por
discriminação racial, ela acrescentou). Isto funcionou até certo ponto. Um atordoado Trump usou o tempo do
debate para queixar-se da generosidade de seu pai - “me emprestou muito pouco”. Em uma emboscada que
foi até manchetes de jornais dias depois, Hillary o relembrou de seus insultos para uma mulher num concurso
de beleza no qual foi jurado. Ele zombou de uma candidata chamando-a de “miss porca” e, supostamente por
ela ser latina, de “Miss Dona de Casa”.
O mau gosto de Trump foi o que mais ajudou Hillary, porque ela não fez o melhor uso de seu
próprio tempo de fala, por muitas vezes ela recitou promessas como se as tivesse ensaiando em seu comitê.
Em parte, ela se enrolou por causa de suas claras vulnerabilidades políticas. Trump foi efetivo (mesmo que
equivocado em sua análise econômica) quando ele atacou Hillary de forma dura, por ter apoiado o acordo
comercial do NAFTA com o México e o Canadá nos anos 1990, e por inicialmente endossar um grande
esforço pelo Acordo Transpacífico (TPP) de abertura comercial com países do pacífico asiático. Trump
acusou Hillary de se voltar contra o TPP depois de ouvi-lo criticar o acordo. A triste realidade, para os
advogados do livre mercado, é que Hillary não apenas ficou amedrontada pelos comícios de Trump no
cinturão dos Estados indecisos. Ela também se assustou com a ala de seu próprio partido contrária ao TPP,
capitaneada pelo velho esquerdista que fez das primárias presidenciais dos Democratas uma corrida acirrada,
o senador Bernie Sanders de Vermont.
Porém, há uma explicação mais profunda para a disposição de Trump em admitir que esquiva-se de
impostos e de que passa para trás fornecedores. Embora falte ao homem de negócios as medalhas e a
elasticidade psicológica do personagem ficcional Colonel Jessep (representado por Jack Nicholson), ambos
confessam um orgulho desafiador, que não se envergonha. Ambos valorizam seus códigos pessoais de
hipermasculinidade, além do autoritarismo sobre as queixas de calmos e desesperados críticos. E ambos
adoram muros. “Seus desgraçados. Vocês não têm ideia de como defender uma nação,” dispara Colonel
Jessep ao atormentado grupo de advogados militares, urbanos e altamente educados. Mais importante,
muitos dos apoiadores de Trump aplaudiriam aquele sentimento. Isto é uma razão porque eles perdoam seu
candidato, embora eles dificilmente amem todos os homens ricos que evitam impostos, ou trapaceiam com
pequenos fornecedores.
O que faz alguém ser honesto?
O primeiro debate presidencial expôs, com infeliz claridade, o quanto os candidatos estão falando
para diferentes norte-americanos. As campanhas de Trump e Hillary não apenas discordam sobre impostos
ou políticas de saúde. Seus mundos dificilmente coincidem. Entre homens brancos sem curso superior,
Trump lidera na proporção de 4 para 1, enquanto ela lidera entre não brancos na proporção de 3 para 1. Entre
mulheres com ensino superior (normalmente um grupo que varia seu voto a cada eleição), Hillary tem uma
vantagem de 2 para 1. De modo extremo, estas campanhas descrevem dois sistemas de valores. Para Trump e
seus apoiadores, políticos como Hillary permitiram que empregos fossem roubados, deixaram que imigrantes
homicidas e terroristas jorrassem por fronteiras expostas, e consumiram sangue norte-americano e fortunas
em tentativas ingênuas de construírem nações em terras distantes de um mundo mal-agradecido. E por falhar
em dar segurança aos EUA, tais egoístas e decaídas elites perderam o direito de serem levadas a sério em
qualquer assunto em debate. Do outro lado, ao ressaltar o caso em que Trump é culpado de racismo e
sexismo, Hillary está apelando para fatias do eleitorado que ela necessita ao seu lado – eleitores negros,
hispânicos, jovens e brancos graduados – cujos códigos morais dizem que um fanático não arrependido é
dificilmente uma boa pessoa.
Colonel Jessep encontra um destino adequado, enfurecido enquanto é conduzido pela implacável
polícia militar. Isto acontece porque diante do tribunal as leis superam os códigos de honra pessoal. Nenhum
consenso existe entre os eleitores norte-americanos sobre as qualidades de um líder. Quem ganhar a eleição
de 2016 deixará metade do país numa profunda tristeza. Este é um drama que não possui final feliz.
6) Na minha avaliação, a explicação principal para a eleição de Trump está na saturação que parte
do eleitorado sente em relação à política convencional e às explicações da grade mídia para a
8. solução de seus problemas. Há sinais de que esse público se volta para discursos com valores mais
tradicionais e que não apelam ao multiculturalismo e para as divisões sociais criadas por este. A
segurança econômica através do trabalho e não da cobertura estatal joga um papel fundamental.
Trump encampou os valores de que pelo trabalho industrial, pela ampla liberação de armas e pela
virilidade os norte-americanos poderão combater seus inimigos: a globalização, os terroristas e o
aumento da criminalidade. Por tudo isso Trump venceu as eleições. A charge abaixo sintetiza o
papel de Trump desempenhado neste pleito: daquele que vai sanear o sistema político e econômico
do país.