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Aula de Sociologia no Ensino Médio
Narrativas sobre o Impeachment de Dilma IV: protestos, crises e preocupações nos primeiros
dias do governo Temer.
Nome:______________________________________________Turma:____________ Data: / /
Introdução: O governo interino de Michel Temer não conseguiu estancar totalmente a crise política em seus primeiros
dias no poder, crise que assombrou o segundo mandato de Dilma desde o seu início em 2015. O governo interino
precisava conquistar alguma popularidade rapidamente, já que não passou pelo crivo de uma eleição e estava disposto a
implantar uma política de austeridade que não tinha sido escolhida pelos eleitores. A operação Lava Jato que
investigava a corrupção na Petrobrás continuava sendo o principal fator de instabilidade política no Brasil, ainda mais
quando chegava perto dos políticos com altos cargos no executivo e no legislativo. Os principais líderes do partido do
presidente interino Michel Temer, o PMDB, apareceram em gravações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo
tentando impedir a continuidade das investigações. Na primeira delas, no dia 23/05/2016, o então ministro do
planejamento Romero Jucá (PMDB/RR) foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobrás), Sérgio
Machado, afirmando que a saída de Dilma Rousseff resultaria num pacto para conter a “sangria” da operação Lava Jato
que investigava ambos. Esta foi a primeira crise política séria enfrentada pelo novo governo, que exonerou Jucá no
mesmo dia em que as gravações foram divulgadas, expressando apoio público à continuidade das investigações. A crise
pareceu não ter tido grande impacto junto aos congressistas, pois, na madrugada do dia 25/05/2016 foi aprovada a nova
meta fiscal do governo, que previa um déficit de 170,5 bilhões de reais no orçamento de 2016. A demissão do ministro
Romero Jucá foi objeto de um reportagem do jornal Financial Times, que será analisada nesta atividade. Além disso, a
volta da presidente Dilma Rousseff ao poder continuava tendo apoio de parte significativa da população que se
identificava com as políticas sociais levadas a cabo nos treze anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve a frente
do governo. Um fato ganhou repercussão internacional e nacional, atores e produtores do filme brasileiro Aquarius
protagonizaram um protesto no tapete vermelho de Cannes, carregando cartazes que denunciavam um “golpe de
estado” no Brasil (16/05/2016). Esse fato foi um gatilho para uma forte contestação entre artistas e produtores culturais,
que não aceitavam a incorporação do Ministério da Cultura pelo Ministério da Educação. Frente aos protestou, Temer
voltou atrás e anunciou no dia 21/05/2016 que recriaria o Ministério da Cultura. Entretanto, a iniciativa do “volta
Dilma” ganhava espaço na medida em que integrantes do novo governo eram citados em conversas interceptadas, tal
como o novo ministro da transparência Fabiano Silveira que foi gravado tentando ajudar o presidente do Senado Renan
Calheiros (PMDB/AL) a escapar das investigações (29/05/2016). O ministro pediu demissão no dia seguinte após fortes
protestos de funcionários da pasta. Estas manifestações vão ser mais bem analisadas no segundo artigo desta atividade,
publicado pelo jornal The Washington Post. Por fim, no último artigo desta atividade, também do The Washington Post,
será analisada a preocupação de ambientalistas estrangeiros com a política amazônica do governo Temer, que não teve
grande impacto na imprensa nacional. Neste ponto, o desmatamento da amazônia estava no foco dessas preocupações,
principalmente, pela nomeação de Blairo Maggi como ministro da agricultura, um notório desmatador.
1) No final de maio de 2016, era visível que os apoiadores da presidente Dilma continuariam protestando contra aquilo
que qualificavam como um “golpe de estado.” A imagem abaixo circulou fartamente nas redes sociais brasileiras e
houve uma disputa pela forma como deveria ser interpretada. Aqueles contrários à presidente Dilma procuraram
desqualificar os manifestantes afirmando que o diretor do filme ocupava um cargo federal de confiança e o filme tinha
recebido recursos públicos. No Brasil, atores e personalidades aparecem com frequência em campanhas políticas, você
acredita que o apoio de artistas em alguma causa pública influenciaria o conjunto da sociedade para aquela causa?
(__) SIM; (__) NÃO. Se um artista que você gosta participasse de alguma campanha política, você se influenciaria por
ele? (__) SIM; (__) NÃO. Porquê?___________________________________________________________________.
Você segue alguma personalidade, artista, político no Facebook, curtindo e apoiando suas ideias ou comportamento:
(__) SIM; (__) NÃO. Porquê? _______________________________________________________________________.
Cannes, sul da França, terça-feira, 17/05/2016. (Lionel Cironneau/Associated Press)
2) Com o apoio de um dicionário, traduza as frases que aparecem nos cartazes da esquerda para a direita na foto:
2a) ____________________________________________________________________________________________.
2b) ____________________________________________________________________________________________.
2c) ____________________________________________________________________________________________.
2d) ____________________________________________________________________________________________.
Temer encara problemas do Brasil enquanto seu ministro é demitido após vazamento de
gravações
por: Joe Leahy e John Paul Rathbone, Financial Times, 24/05/2016
Tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães
SÃO PAULO – O presidente interino do Brasil, Michel Temer, sofreu sua primeira baixa menos de duas semanas após
ter assumido o poder, um dos seus ministros caiu na segunda-feira à noite (23/05/2016), depois dele ter supostamente
tramado contra as investigações de corrupção. O ministro do planejamento, Romero Jucá, disse que ele estava se
licenciando de seu cargo depois que o jornal Folha de São Paulo relatou que ele tinha sido pego em uma gravação
afirmando que uma mudança no governo era necessária para conter a ampla investigação de corrupção na petrolífera
estatal, Petrobrás.
A gravação foi feita antes da presidente Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores, ou PT, de esquerda, ser
impichada no início deste mês (maio de 2016), um movimento que fez com que Michel Temer assumisse seu lugar. Ele
e Jucá são líderes do centrista Partido do Movimento Democrático Brasileiro, ou PMDB. Jucá afirmou aos repórteres
que: “eu não fiz nada, aquilo não prova nada e não tenho nada mais a declarar no momento,” anunciando que estava
deixando seu cargo para se defender das acusações.
A crise tem ameaçado desestabilizar o novo governo de Michel Temer, exatamente quando propõe um
ambicioso programa econômico com o objetivo de ajustar o orçamento do Brasil e lançar os fundamentos da
recuperação econômica. A saída rápida de Jucá pode ajudar a limitar o dano político desta crise, dizem analistas. Jucá é
um dos muitos membros do novo ministério de Temer que estão sob investigação no caso da Petrobrás, em que
membros da ex-coalização do governo do PT de Dilma Rousseff são acusados de terem montado um esquema com
executivos da companhia e empreiteiras para receberem propinas e subornos.
Romero Jucá foi pego em uma gravação privada conversando com Sérgio Machado, ex-presidente de uma
subsidiária da Petrobrás, Transpetro, afirmando que uma mudança no governo seria necessária para impedir que a
investigação implicasse todo mundo de seu partido, como relatou o jornal Folha de São Paulo. “Nós temos que mudar o
governo para estancar esta sangria,” ele disse. Romero Jucá não negou a existência da conversa, mas disse que ela foi
tirada de contexto. Machado está também sob investigação no caso da Petrobrás. Ele não foi encontrado para comentar
o caso na segunda-feira (23/05/2016).
Romero Jucá faz parte da liderança histórica do PMDB de Temer junto com o presidente do Senado, Renan
Calheiros, que também está sob investigação na Lava Jato, como a investigação na Petrobrás é chamada. Eduardo
Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados, foi suspenso também devido às investigações em curso. Em trechos da
gravação divulgada pela Folha de São Paulo, Machado alerta Jucá que o procurador-geral da República Rodrigo Janot
planejava atingir a liderança do PMDB como um todo. “Eu estou preocupado porque eu penso que Janot está querendo
pegar você e eu penso que eu sou o meio para ele conseguir,” disse Machado, um ex-senador do PMDB. Ele
acrescentou no decorrer da conversa: “A situação é grave porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos.” Jucá
respondeu: “Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta pura.”
A dupla debateu como Aécio Neves, o líder do principal partido da oposição, o PSDB, provavelmente seria
tragado pela investigação de corrupção se não houvesse impeachment. “Todo mundo está na bandeja esperando para ser
comido,” disse Jucá. Machado respondeu: “O primeiro [no PSDB] será Aécio.” Em nota, o PSDB afirmou que o
diálogo entre Jucá e Machado não contem nenhuma acusação explícita de irregularidade contra Aécio Neves.
Romero Jucá mencionou na conversa que ele estava dialogando com os militares, que tinham garantido que
manteriam a calma durante a crise política. Ele disse que ele tinha também falado com alguns ministros da Suprema
Corte. Nestas conversas, tinha entendido que a investigação da Lava Jato continuaria enquanto Dilma Rousseff
estivesse no poder por causa da sua impopularidade com a mídia e com os outros políticos. Na entrevista coletiva
depois da publicação das gravações, Jucá disse que ele apoia a Lava Jato, mas que as investigações deveriam ser
concluídas mais rapidamente, pois os políticos brasileiros não podem conviver permanentemente sob uma “nuvem
negra.” Ele disse que foi neste contexto que tinha discutido o caso com os juízes da Suprema Corte, com os quais tinha
se encontrado socialmente.
3) Nos diálogos gravados entre Jucá e Machado, antes do processo de impeachment ser votado no Senado, o senador e
ex-Ministro do Planejamento do governo Temer expôs seus temores sobre o alcance da operação Lava Jato. A partir das
gravações, órgãos da imprensa nacional o acusaram de tentar formular um plano para obstruir as investigações. Dessa
forma, conforme a reportagem acima, assinale a alternativa que apresenta um trecho das falas de Romero Jucá na
gravação que pode ser interpretada como uma tentativa de formular um plano para escapar da Lava Jato:
(A) “Eu não fiz nada, aquilo não prova nada e não tenho nada mais a declarar no momento;”
(B) “Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta pura;”
(C) “Nós temos que mudar o governo para estancar esta sangria;”
(D) “Todo mundo está na bandeja esperando para ser comido;”
(E) Os políticos brasileiros não podem conviver permanentemente sob uma “nuvem negra.”
4) Investigados na operação Lava Jato fizeram parte do governo Dilma Rousseff tanto quanto do governo de Michel
Temer. Você acredita que o fato de um político que ocupa um cargo importante no governo ser acusado de corrupção,
podendo ele ser inocente, já é motivo suficiente para que ele seja afastado do governo? (__) SIM; (__) NÃO. Você
acredita que seria melhor esperar que o político se tornasse réu numa investigação, ou seja, que haja indícios suficientes
de sua culpa para que ele fosse afastado do governo? (__) SIM; (__) NÃO. Porquê: _____________________________
_______________________________________________________________________________________________.
A política brasileira ganha contornos satânicos e Temer está em um caldeirão
por: Dom Phillips, 22/05/2016, The Washington Post
tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães
RIO DE JANEIRO – Artistas, produtores e atores estão ocupando prédios públicos por todo o Brasil para protestar
contra o novo governo do presidente interino Michel Temer. Neste fim de semana (21 e 22/05/2016), músicos fizeram
shows contra Temer ao redor do Brasil e o público cantou por sua destituição. Alguns gritavam “Fora Temer” no ritmo
de uma famosa ópera – interpretada como se um apocalipse fosse iminente, assim, brincavam com rumores da Internet
infundados de que o novo líder impopular do Brasil seria um satanista. O vice-presidente Temer foi empossado depois
que Dilma Rousseff foi suspensa pelo Senado em um processo de impeachment controverso no início do mês (maio de
2016). Ela responde ao processo no Senado e tem dito que seu afastamento foi um golpe.
As ocupações foram desencadeadas após Temer extinguir o Ministério da Cultura para cortar gastos, atiçando
as labaredas de uma revolta cultural. Os manifestantes vieram no rastro do “protesto silencioso” que atores brasileiros e
o diretor Kleber Mendonça Filho fizeram no Festival de Cinema de Cannes na França, além de declarações contrárias
ao impeachment por outros brasileiros famosos, entre eles, Wagner Moura, estrela da série do Netflix “Narcos.” O
movimento artístico tem galvanizado produtores, músicos, atores e artistas e é especialmente perigoso para Temer
porque ele foi organizado espontaneamente por uma comunidade criativa e não pelo Partido dos Trabalhadores de
Dilma Rousseff.
Na sexta-feira (20/05/2016) o cantor Caetano Veloso fez um show gratuito para milhares de pessoas em frente
ao prédio do Ministério da Cultura no Rio que está ocupado pelos manifestantes. A multidão entoou em coro a frase “Eu
odeio Michel Temer” ao som de um de seus clássicos. Um pouco antes, a multidão ali reunida cantou “Fora Temer”
usando a melodia da ópera de Carl Orff, “Carmina Burana” durante um concerto. Outros gritos de “Fora Temer” foram
ouvidos no show gratuito de um dos maiores artistas brasileiros, Ney Matogrosso, em São Paulo, no sábado à noite
(21/05/2016). Além destes, “Temer Jamais” foi projetado em uma tela durante a apresentação no domingo (22/05/2016)
do rapper Criolo. Os espetáculos gratuitos na ocupação do Rio tem sido marcadamente diferentes dos protestos
preparados pelo Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff contra seu impeachment. Em vez de partidos políticos, o
foco tem sido a cultura e a democracia.
Temer, cujo partido centrista PMDB abandonou a coalização governamental de Dilma em março (2016),
instalou uma administração favorável ao mercado, mas alguns de seus ministros, exclusivamente formado por homens,
estão sendo investigados em um vasto escândalo de corrupção centrado na petrolífera estatal, Petrobrás. Dilma Rousseff
não foi citada no escândalo – o qual junto a uma profunda recessão econômica, foi o fator chave para sua suspensão.
Entretanto, investigadores afirmam que políticos de seu partido e do de Temer estão profundamente envolvidos e
alegam que ela tentou obstruir a investigação – o que ela nega.
O ato de eliminar o Ministério da Cultura foi uma tentativa de cortar o inchado gasto público do Brasil. Porém
em um país que ama, vive e respira cultura, este pode ter sido um dispendioso erro. O show de Caetano Veloso foi feito
com músicas que ele escreveu enquanto estava exilado durante a ditadura militar do Brasil. “Isso foi emocionante
porque Caetano estava mostrando seu apoio abertamente,” disse Rodrigo Faria, 34, um produtor cultural que estava no
show. A apresentação de Caetano deu ao movimento uma relevância extra: foi como se Bob Dylan fizesse um
espetáculo aberto no Occupy Wall Street.
No dia seguinte (21/05/2016), o novo governo voltou atrás e disse que manteria o Ministério da Cultura.
Entretanto, os manifestantes no Rio juravam que manteriam a ocupação. “Foi uma vitória,” disse Diana Iliescu, 37, uma
produtora audiovisual e uma das 90 ativistas que participaram da ocupação, “mas o que queremos é derrotar Temer.”
Ela era integrante do grupo que coordenava a divulgação nas redes sociais em um centro de comunicações instalado
num escritório. Dânae Melo, 34, uma atriz que passa a noite em uma barraca numa das salas ocupadas, explicou como
os manifestantes tinham isolado as áreas ao redor de obras de arte valiosas, incluindo um enorme painel de Cândido
Portinari. “Nós cuidamos de tudo,” ela disse, “nós estamos aqui protegendo nosso Brasil para entregar de volta a sua
democracia.”
Do lado de fora, na noite de sábado, (21/05/2016) ocorria uma apresentação antigoverno ao som de Hip-Hop,
ao mesmo tempo que havia uma performance artística de um grupo sentado silenciosamente em cadeiras de plástico, as
quais eram, a todo momento, trocadas de lugar. Com vendedores ambulantes oferecendo cervejas e bebidas, a ocupação
tem se tornado uma atração social para os moradores do Rio e inspirado outras ao redor do Brasil. Os manifestantes
estão esperançosos de que o diabólico canto de “Fora Temer” esteja se tornando popular.
5) A reportagem acima do The Washington Post faz referência a um movimento popular chamado de Occupy Wall
Street, cujo início oficial foi em 17 de setembro de 2011 e causou forte impacto nos Estados Unidos. Faça uma pesquisa
sobre este movimento em um grupo de até 4 pessoas, coletando informações sobre ele, fotos, reportagens no Brasil, etc.
Elabore uma apresentação em power point com no máximo 10 slides que mostre uma síntese do movimento: onde
ocorreu, quais as principais reivindicações, quais grupos sociais participaram predominantemente, quais foram as
principais ações, se terminou ou continua realizando atos, se utilizou ou utiliza as redes sociais, como são suas
postagens, há algum site, etc. Não esqueça de expressar a opinião do grupo sobre o movimento e sobre suas
reivindicações. Utilize ao menos três fontes bibliográficas diferentes para a realização dos slides, citando as fontes ao
final. É bom que um integrante do grupo tenha conhecimento intermediário de inglês.
6) Sublinhe uma frase do texto acima que evidencie que a invasão do prédio do Ministério da Cultura (Minc) no Rio de
Janeiro não foi apenas um movimento contra a extinção do Minc, mas, sobretudo, uma ação contra o governo Temer.
O novo governo do Brasil, provavelmente, protegerá menos a Amazônia, dizem os críticos
por: Dom Phillips e Nick Miroff, The Washington Post, 22/05/2016
tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães
Sinalizando um direcionamento político à direita, o novo governo brasileiro tem alarmado conservacionistas e
ativistas da mudança climática que temem uma redução das leis ambientais que poderiam acelerar o desmatamento na
bacia amazônica. Com a economia brasileira em sua pior crise econômica desde os anos 1930, o novo presidente
Michel Temer assumiu o poder este mês (maio de 2016) prometendo uma agenda favorável ao mercado para estimular o
crescimento. Temer nomeou um ministério com inclinações mais conservadoras cujos membros incluem pessoas com
laços próximos aos proprietários de terras e empresas do agronegócio.
Temer assumiu o poder na maior nação da América do Sul – com a maior floresta tropical do mundo – ao
mesmo tempo que os congressistas brasileiros estão apreciando a mais profunda revisão das leis ambientais. Isto inclui
uma emenda constitucional controversa conhecida como PEC 65, que reduz os requisitos para o licenciamento
ambiental de projetos de desenvolvimento e uma limitação do poder judiciário para supervisionar seus impactos. A
apreciação da emenda tem sido adiada, mas no mês passado (abril de 2016) ela passou por uma importante comissão no
Senado, onde foi defendida pelo Senador Blairo Maggi, um magnata do agronegócio apelidado de “Rei da Soja.” Temer
fez do maior agricultor do país seu ministro da agricultura, um cargo poderoso no segundo maior exportador de comida
do mundo, dando a ele influência significativa para promover a PEC 65.
O centrista Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Temer respondeu à crise econômica com um
pacote de propostas que facilitariam os requisitos para o licenciamento de projetos em áreas protegidas, enfraquecendo
a regulação para as mineradoras e permitindo “atividades produtivas” nas reservas indígenas do Brasil. Agora que
Temer é presidente, conservacionistas estão preocupados com a tramitação destas medidas no Congresso Nacional. “Os
que assumiram o poder estão trazendo uma agenda explicitamente contrária ao meio ambiente.” disse Christian Poirier
da norte-americana Amazon Watch.
O novo ministro das relações exteriores, José Serra, disse na semana passada (12 a 18/05/2016) que o Brasil
assumiria sua “responsabilidade especial” pela Amazônia e que o país será “proativo e impulsionador” nas negociações
climáticas. Porém, o novo governo disse ainda pouco sobre seus planos e Temer chega ao poder ao mesmo tempo que
os controles regulatórios brasileiros e as leis ambientais são crescentemente culpados por sufocar o investimento e o
crescimento. Depois de uma década em que o desmatamento foi reduzido significativamente, ele voltou a crescer
novamente no governo da presidente Dilma Rousseff, conforme os dados do satélite Imazon, pertencente a um grupo
brasileiro de monitoramento independente. Ano passado (2015), foram desmatados 3.180 km² de floresta, conforme
dados do grupo – uma área maior do que Rhode Island.
Dilma Rousseff foi suspensa do cargo em 12 de maio (2016) e responde a um processo de impeachment no
Senado brasileiro, o que permitiu a Temer – seu vice-presidente e ex-parceiro de coalizão – formar um novo governo.
Ambientalistas e advogados dos direitos indígenas também estão preocupados se Temer levará adiante projetos
contestados de construção de hidrelétricas na bacia amazônica, incluindo a grande barragem hidrelétrica de São Luiz do
Tapajó ao custo de 10 bilhões de dólares. Os planos para o projeto foram suspensos mês passado (abril de 2016) pela
agência brasileira de meio ambiente, em parte devido a preocupações que a obra destruiria a floresta ancestral de grupos
indígenas.
Temer, cuja taxa de aprovação popular é mínima, reuniu uma ampla coalizão política ao oferecer postos-chave
em seu gabinete ministerial para deputados com uma orientação mais à direita que foram marginalizados durante os 13
anos em que o Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff esteve no poder. Entre aqueles que ganharam maior
influência estão os “ruralistas”, representantes do vasto interior do Brasil, com laços com poderosos fazendeiros e com
os interesse do agronegócio. A interrupção na perda da cobertura de árvores no Brasil é vista pelos ativistas ambientais
como essencial para desacelerar o aquecimento global, porque as florestas tropicais absorvem e estocam grandes
quantidades de carbono. Desde 1970, em torno de 20 por cento da bacia amazônica foi desmatada – uma área maior do
que a França – mas a taxa de destruição caiu significativamente após 2005, sob o governo do predecessor de Dilma
Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva. A administração de Lula endureceu a execução das leis ambientais e retirou
milhares de acres de terras dos limites do desenvolvimento.
“Poucas pessoas acham que o Brasil possa acabar completamente com a destruição da Amazônia. Sua redução
– parcial porém real – é uma das poucas esperanças de conquista na luta por um clima seguro,” disse o ativista e escritor
sobre mudança climática, Bill McKibben, um professor de estudos ambientais do Middelebury College em Vermont. “A
perspectiva de continuidade da exploração econômica na floresta tropical é particularmente triste,” ele disse. Como a
economia brasileira começou a vacilar em anos recentes, retornaram os avanços do desmatamento, especialmente por
causa dos fazendeiros que tentam compensar a queda em seus rendimentos através da incorporação de mais terras. A
produção de soja no Brasil quadruplicou nos últimos 20 anos e a projeção da colheita deste ano se aproxima das 100
milhões de toneladas, um recorde.
O défict orçamento também significa menos dinheiro para afastar madeireiras ilegais, garimpeiros e quaisquer
outros de áreas protegidas e reservas indígenas. Dilma Rousseff não era vista com nenhuma simpatia especial por
ativistas ambientais e grupos de conservação da Amazônia. Em 2014, ela nomeou Kátia Abreu, ligada ao agronegócio e
chamada de “Rainha da Serra Elétrica” por seus críticos, como ministra da agricultura. Porém, com sua presidência nas
cordas nas últimas semanas (abril e maio de 2016), Dilma tentou reconquistar o apoio dos ambientalistas ao emitir
decretos para proteger mais de 5 milhões de acres da Amazônia e criar três novas reservas indígenas. Integrantes do
novo governo dizem que os decretos de Dilma assinados na calada da noite estão sujeitos à revisão.
O novo ministro de minas e energia de Temer, outro cargo ministerial importante, é Fernando Coelho Filho, de
32 anos de idade e membro do Congresso Nacional, que disse que sua prioridade será atrair novos investimentos
estrangeiros através da revisão das leis de mineração. Os críticos dizem que esta proposta de mudança falha na proteção
às comunidades afetadas pelas mineradoras. Ano passado, 19 pessoas morreram quando uma barragem rompeu com
grande quantidade de rejeitos, um acidente que se tornou um símbolo da falta de fiscalização no Brasil.
Os integrantes do novo governo Temer dizem que os controles sob o meio ambiente permanecerão bastante
rígidos. Maggi, o novo ministro da agricultura, disse que o objetivo da PEC 65 é dar às empresas garantias de que uma
vez que o projeto seja aprovado pelas agências regulatórias, ele não poderá ser interrompido por ações judiciais. O
problema do Brasil, ele disse em uma entrevista, é que “se algum grupo não-governamental ou procurador ou qualquer
pessoa se oponha a um projeto, mesmo que por razões ideológicas, eles usam de todos os meios para atrasar as
construções.” Maggi ganhou o prêmio “Motosserra de ouro” em 2005 dado pelo Greenpeace quando era governador do
Estado do Mato Grosso. Ele disse que aquilo fez dele uma pessoa mais ágil na luta contra o desmatamento, que caiu
dramaticamente em seu Estado nos anos seguintes. Entretanto, seu apoio ao novo marco regulatório erodiu o respeito
relutante que conquistou de alguns grupos ambientalistas.
Um grupo de procuradores lançou uma campanha nas redes sociais contra a emenda constitucional. “O risco é
enorme,” disse Sandra Curea, uma das manifestantes. Maggi disse que ele também apoia que os indígenas brasileiros
possam produzir alimentos comercialmente em suas reservas, em vez de apenas para sua subsistência como é então
permitido. Esta é outra proposta delicada, porque o sistema de reservas indígenas do país é também usado para deixar
grandes extensões da floresta amazônica fora dos limites da exploração comercial e do desenvolvimento. Maggi rejeitou
a ideia de que os fazendeiros são contrários ao meio ambiente. “O maior amigo do meio ambiente tem que ser o
produtor, porque ele depende da natureza para receber a chuva,” ele disse.
José Carlos Carvalho, que foi ministro do meio ambiente em 2002 no governo pró-mercado do presidente
Fernando Henrique Cardoso, disse que a nova onda de revisão da regulamentação ambiental patrocinada pelos políticos
brasileiros equivaleria ao “maior retrocesso na gestão ambiental do Brasil desde a redemocratização,” referindo-se ao
fim da ditadura militar em 1985. Ele disse que o governo Temer não seria o primeiro a ver as proteções ambientais
como um luxo que o país não pode se permitir. “Esta tem sido a realidade da política brasileira desde sempre,” ele disse.
7) Você concorda que o Brasil deveria ter uma legislação ambiental menos rigorosa para favorecer o crescimento
econômico? (__) SIM; (__) NÃO. Explique sua opinião: __________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________.
8) A reportagem do jornal Washington Post faz referência à tramitação no Senado Federal de uma proposta de emenda
constitucional chamada de PEC 65/2012. Na página oficial do Senado Brasileiro na internet a PEC 65 é descrita como:
“Acrescenta o § 7º ao art. 225 da Constituição Federal para assegurar a continuidade de obra pública após a concessão
da licença ambiental; dispõe que a apresentação do estudo prévio de impacto ambiental importa autorização para a
execução da obra, que não poderá ser suspensa ou cancelada pelas mesmas razões a não ser em face de fato
superveniente.” Sublinhe no texto as explicações do ministro Blairo Maggi para apoiar a mudança. Através das
informações apresentadas, explique com suas próprias palavras o que é a PEC 65/2012, além de seu posicionamento em
relação a ela: _____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________.
Faça uma pesquisa sobre a situação atual da tramitação da PEC 65/2012 no Congresso Nacional.
9) A reportagem afirma que o ministro da agricultura Blairo Maggi, apoia uma mudança na legislação sobre as terras
indígenas. Circule no texto qual seria essa mudança. Você concorda com essa medida: (__) SIM; (__) NÃO. Explique:
________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________.
10) Conforme a reportagem, ligue a coluna A que mostra os nomes de pessoas citadas na reportagem acima com a
coluna B que mostra as ideias ou ações defendidas ou realizadas por elas.
Coluna A Coluna B
Dilma Rousseff • • Promete uma agenda pro mercado para estimular o
crescimento.
Michel Temer • • Se algum grupo não-governamental ou procurador se opõe a
um projeto, eles usam seu poder para atrasar as construções.
Luiz Inácio Lula da Silva • • O atual governo não seria o primeiro a ver as proteções
ambientais como um luxo que o país não pode se permitir.
José Carlos Carvalho • • Estes que assumiram o poder estão trazendo uma agenda
explicitamente contrária ao meio ambiente.
Christian Poirier • • Tentou reconquistar o apoio dos ambientalistas ao emitir
decretos para proteger mais de 5 milhões de acres da Amazônia.
Bill McKibben • • Endureceu a execução das leis ambientais e retirou milhares
de acres de terras dos limites do desenvolvimento.
Blairo Maggi • • Poucas pessoas pensam que o Brasil pode acabar
completamente com a destruição da Amazônia.
Referências
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Constituição, para assegurar a continuidade de obra pública após a concessão da licença ambiental. Proposta de
Emenda Constitucional. Disponível em: <http://legis.senado.leg.br/mateweb/arquivos/mate-pdf/120446.pdf>. Acesso
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<http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-aprova-nova-meta-fiscal-no-congresso,10000053318>. Acesso
em: 25 maio 2016.
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Times. Londres, p. 0-0. 24 maio 2016. Disponível em: <http://www.ft.com/intl/cms/s/0/5ea48f62-2111-11e6-9dea-
6c9f084f551d.html#axzz4A9FAjJb1>. Acesso em: 24 maio 2016.
MACEDO, Fausto. Áudios revelam reunião de ministro da Transparência com Renan com críticas à Lava Jato. O
Estado de São Paulo. São Paulo, p. 0-0. 29 maio 2016. Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/audios-revelam-reuniao-de-ministro-da-transparencia-com-renan-para-discutir-e-criticar-lava-jato/>. Acesso
em: 06 jun. 2016.
PHILLIPS, Dom. Brazilian politcs take a satanic turn, and Temer is in hot water. The Washington Post. Washington.
22 maio 2016.
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Washington Post. Washington. 22 maio 2016.
VALENTE, Rubens. Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter o avanço da Lava Jato. Folha de São Paulo.
São Paulo. 23 maio 2016. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774018-em-dialogos-
gravados-juca-fala-em-pacto-para-deter-avanco-da-lava-jato.shtml>. Acesso em: 23 maio 2016.

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Aula de Sociologia no Ensino Médio: protestos, crises e preocupações nos primeiros dias do governo Temer.

  • 1. Aula de Sociologia no Ensino Médio Narrativas sobre o Impeachment de Dilma IV: protestos, crises e preocupações nos primeiros dias do governo Temer. Nome:______________________________________________Turma:____________ Data: / / Introdução: O governo interino de Michel Temer não conseguiu estancar totalmente a crise política em seus primeiros dias no poder, crise que assombrou o segundo mandato de Dilma desde o seu início em 2015. O governo interino precisava conquistar alguma popularidade rapidamente, já que não passou pelo crivo de uma eleição e estava disposto a implantar uma política de austeridade que não tinha sido escolhida pelos eleitores. A operação Lava Jato que investigava a corrupção na Petrobrás continuava sendo o principal fator de instabilidade política no Brasil, ainda mais quando chegava perto dos políticos com altos cargos no executivo e no legislativo. Os principais líderes do partido do presidente interino Michel Temer, o PMDB, apareceram em gravações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo tentando impedir a continuidade das investigações. Na primeira delas, no dia 23/05/2016, o então ministro do planejamento Romero Jucá (PMDB/RR) foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobrás), Sérgio Machado, afirmando que a saída de Dilma Rousseff resultaria num pacto para conter a “sangria” da operação Lava Jato que investigava ambos. Esta foi a primeira crise política séria enfrentada pelo novo governo, que exonerou Jucá no mesmo dia em que as gravações foram divulgadas, expressando apoio público à continuidade das investigações. A crise pareceu não ter tido grande impacto junto aos congressistas, pois, na madrugada do dia 25/05/2016 foi aprovada a nova meta fiscal do governo, que previa um déficit de 170,5 bilhões de reais no orçamento de 2016. A demissão do ministro Romero Jucá foi objeto de um reportagem do jornal Financial Times, que será analisada nesta atividade. Além disso, a volta da presidente Dilma Rousseff ao poder continuava tendo apoio de parte significativa da população que se identificava com as políticas sociais levadas a cabo nos treze anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve a frente do governo. Um fato ganhou repercussão internacional e nacional, atores e produtores do filme brasileiro Aquarius protagonizaram um protesto no tapete vermelho de Cannes, carregando cartazes que denunciavam um “golpe de estado” no Brasil (16/05/2016). Esse fato foi um gatilho para uma forte contestação entre artistas e produtores culturais, que não aceitavam a incorporação do Ministério da Cultura pelo Ministério da Educação. Frente aos protestou, Temer voltou atrás e anunciou no dia 21/05/2016 que recriaria o Ministério da Cultura. Entretanto, a iniciativa do “volta Dilma” ganhava espaço na medida em que integrantes do novo governo eram citados em conversas interceptadas, tal como o novo ministro da transparência Fabiano Silveira que foi gravado tentando ajudar o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB/AL) a escapar das investigações (29/05/2016). O ministro pediu demissão no dia seguinte após fortes protestos de funcionários da pasta. Estas manifestações vão ser mais bem analisadas no segundo artigo desta atividade, publicado pelo jornal The Washington Post. Por fim, no último artigo desta atividade, também do The Washington Post, será analisada a preocupação de ambientalistas estrangeiros com a política amazônica do governo Temer, que não teve grande impacto na imprensa nacional. Neste ponto, o desmatamento da amazônia estava no foco dessas preocupações, principalmente, pela nomeação de Blairo Maggi como ministro da agricultura, um notório desmatador. 1) No final de maio de 2016, era visível que os apoiadores da presidente Dilma continuariam protestando contra aquilo que qualificavam como um “golpe de estado.” A imagem abaixo circulou fartamente nas redes sociais brasileiras e houve uma disputa pela forma como deveria ser interpretada. Aqueles contrários à presidente Dilma procuraram desqualificar os manifestantes afirmando que o diretor do filme ocupava um cargo federal de confiança e o filme tinha recebido recursos públicos. No Brasil, atores e personalidades aparecem com frequência em campanhas políticas, você acredita que o apoio de artistas em alguma causa pública influenciaria o conjunto da sociedade para aquela causa? (__) SIM; (__) NÃO. Se um artista que você gosta participasse de alguma campanha política, você se influenciaria por ele? (__) SIM; (__) NÃO. Porquê?___________________________________________________________________. Você segue alguma personalidade, artista, político no Facebook, curtindo e apoiando suas ideias ou comportamento: (__) SIM; (__) NÃO. Porquê? _______________________________________________________________________. Cannes, sul da França, terça-feira, 17/05/2016. (Lionel Cironneau/Associated Press)
  • 2. 2) Com o apoio de um dicionário, traduza as frases que aparecem nos cartazes da esquerda para a direita na foto: 2a) ____________________________________________________________________________________________. 2b) ____________________________________________________________________________________________. 2c) ____________________________________________________________________________________________. 2d) ____________________________________________________________________________________________. Temer encara problemas do Brasil enquanto seu ministro é demitido após vazamento de gravações por: Joe Leahy e John Paul Rathbone, Financial Times, 24/05/2016 Tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães SÃO PAULO – O presidente interino do Brasil, Michel Temer, sofreu sua primeira baixa menos de duas semanas após ter assumido o poder, um dos seus ministros caiu na segunda-feira à noite (23/05/2016), depois dele ter supostamente tramado contra as investigações de corrupção. O ministro do planejamento, Romero Jucá, disse que ele estava se licenciando de seu cargo depois que o jornal Folha de São Paulo relatou que ele tinha sido pego em uma gravação afirmando que uma mudança no governo era necessária para conter a ampla investigação de corrupção na petrolífera estatal, Petrobrás. A gravação foi feita antes da presidente Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores, ou PT, de esquerda, ser impichada no início deste mês (maio de 2016), um movimento que fez com que Michel Temer assumisse seu lugar. Ele e Jucá são líderes do centrista Partido do Movimento Democrático Brasileiro, ou PMDB. Jucá afirmou aos repórteres que: “eu não fiz nada, aquilo não prova nada e não tenho nada mais a declarar no momento,” anunciando que estava deixando seu cargo para se defender das acusações. A crise tem ameaçado desestabilizar o novo governo de Michel Temer, exatamente quando propõe um ambicioso programa econômico com o objetivo de ajustar o orçamento do Brasil e lançar os fundamentos da recuperação econômica. A saída rápida de Jucá pode ajudar a limitar o dano político desta crise, dizem analistas. Jucá é um dos muitos membros do novo ministério de Temer que estão sob investigação no caso da Petrobrás, em que membros da ex-coalização do governo do PT de Dilma Rousseff são acusados de terem montado um esquema com executivos da companhia e empreiteiras para receberem propinas e subornos. Romero Jucá foi pego em uma gravação privada conversando com Sérgio Machado, ex-presidente de uma subsidiária da Petrobrás, Transpetro, afirmando que uma mudança no governo seria necessária para impedir que a investigação implicasse todo mundo de seu partido, como relatou o jornal Folha de São Paulo. “Nós temos que mudar o governo para estancar esta sangria,” ele disse. Romero Jucá não negou a existência da conversa, mas disse que ela foi tirada de contexto. Machado está também sob investigação no caso da Petrobrás. Ele não foi encontrado para comentar o caso na segunda-feira (23/05/2016). Romero Jucá faz parte da liderança histórica do PMDB de Temer junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros, que também está sob investigação na Lava Jato, como a investigação na Petrobrás é chamada. Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados, foi suspenso também devido às investigações em curso. Em trechos da gravação divulgada pela Folha de São Paulo, Machado alerta Jucá que o procurador-geral da República Rodrigo Janot planejava atingir a liderança do PMDB como um todo. “Eu estou preocupado porque eu penso que Janot está querendo pegar você e eu penso que eu sou o meio para ele conseguir,” disse Machado, um ex-senador do PMDB. Ele acrescentou no decorrer da conversa: “A situação é grave porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos.” Jucá respondeu: “Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta pura.” A dupla debateu como Aécio Neves, o líder do principal partido da oposição, o PSDB, provavelmente seria tragado pela investigação de corrupção se não houvesse impeachment. “Todo mundo está na bandeja esperando para ser comido,” disse Jucá. Machado respondeu: “O primeiro [no PSDB] será Aécio.” Em nota, o PSDB afirmou que o diálogo entre Jucá e Machado não contem nenhuma acusação explícita de irregularidade contra Aécio Neves. Romero Jucá mencionou na conversa que ele estava dialogando com os militares, que tinham garantido que manteriam a calma durante a crise política. Ele disse que ele tinha também falado com alguns ministros da Suprema Corte. Nestas conversas, tinha entendido que a investigação da Lava Jato continuaria enquanto Dilma Rousseff estivesse no poder por causa da sua impopularidade com a mídia e com os outros políticos. Na entrevista coletiva depois da publicação das gravações, Jucá disse que ele apoia a Lava Jato, mas que as investigações deveriam ser concluídas mais rapidamente, pois os políticos brasileiros não podem conviver permanentemente sob uma “nuvem negra.” Ele disse que foi neste contexto que tinha discutido o caso com os juízes da Suprema Corte, com os quais tinha se encontrado socialmente. 3) Nos diálogos gravados entre Jucá e Machado, antes do processo de impeachment ser votado no Senado, o senador e ex-Ministro do Planejamento do governo Temer expôs seus temores sobre o alcance da operação Lava Jato. A partir das gravações, órgãos da imprensa nacional o acusaram de tentar formular um plano para obstruir as investigações. Dessa
  • 3. forma, conforme a reportagem acima, assinale a alternativa que apresenta um trecho das falas de Romero Jucá na gravação que pode ser interpretada como uma tentativa de formular um plano para escapar da Lava Jato: (A) “Eu não fiz nada, aquilo não prova nada e não tenho nada mais a declarar no momento;” (B) “Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta pura;” (C) “Nós temos que mudar o governo para estancar esta sangria;” (D) “Todo mundo está na bandeja esperando para ser comido;” (E) Os políticos brasileiros não podem conviver permanentemente sob uma “nuvem negra.” 4) Investigados na operação Lava Jato fizeram parte do governo Dilma Rousseff tanto quanto do governo de Michel Temer. Você acredita que o fato de um político que ocupa um cargo importante no governo ser acusado de corrupção, podendo ele ser inocente, já é motivo suficiente para que ele seja afastado do governo? (__) SIM; (__) NÃO. Você acredita que seria melhor esperar que o político se tornasse réu numa investigação, ou seja, que haja indícios suficientes de sua culpa para que ele fosse afastado do governo? (__) SIM; (__) NÃO. Porquê: _____________________________ _______________________________________________________________________________________________. A política brasileira ganha contornos satânicos e Temer está em um caldeirão por: Dom Phillips, 22/05/2016, The Washington Post tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães RIO DE JANEIRO – Artistas, produtores e atores estão ocupando prédios públicos por todo o Brasil para protestar contra o novo governo do presidente interino Michel Temer. Neste fim de semana (21 e 22/05/2016), músicos fizeram shows contra Temer ao redor do Brasil e o público cantou por sua destituição. Alguns gritavam “Fora Temer” no ritmo de uma famosa ópera – interpretada como se um apocalipse fosse iminente, assim, brincavam com rumores da Internet infundados de que o novo líder impopular do Brasil seria um satanista. O vice-presidente Temer foi empossado depois que Dilma Rousseff foi suspensa pelo Senado em um processo de impeachment controverso no início do mês (maio de 2016). Ela responde ao processo no Senado e tem dito que seu afastamento foi um golpe. As ocupações foram desencadeadas após Temer extinguir o Ministério da Cultura para cortar gastos, atiçando as labaredas de uma revolta cultural. Os manifestantes vieram no rastro do “protesto silencioso” que atores brasileiros e o diretor Kleber Mendonça Filho fizeram no Festival de Cinema de Cannes na França, além de declarações contrárias ao impeachment por outros brasileiros famosos, entre eles, Wagner Moura, estrela da série do Netflix “Narcos.” O movimento artístico tem galvanizado produtores, músicos, atores e artistas e é especialmente perigoso para Temer porque ele foi organizado espontaneamente por uma comunidade criativa e não pelo Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff. Na sexta-feira (20/05/2016) o cantor Caetano Veloso fez um show gratuito para milhares de pessoas em frente ao prédio do Ministério da Cultura no Rio que está ocupado pelos manifestantes. A multidão entoou em coro a frase “Eu odeio Michel Temer” ao som de um de seus clássicos. Um pouco antes, a multidão ali reunida cantou “Fora Temer” usando a melodia da ópera de Carl Orff, “Carmina Burana” durante um concerto. Outros gritos de “Fora Temer” foram ouvidos no show gratuito de um dos maiores artistas brasileiros, Ney Matogrosso, em São Paulo, no sábado à noite (21/05/2016). Além destes, “Temer Jamais” foi projetado em uma tela durante a apresentação no domingo (22/05/2016) do rapper Criolo. Os espetáculos gratuitos na ocupação do Rio tem sido marcadamente diferentes dos protestos preparados pelo Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff contra seu impeachment. Em vez de partidos políticos, o foco tem sido a cultura e a democracia. Temer, cujo partido centrista PMDB abandonou a coalização governamental de Dilma em março (2016), instalou uma administração favorável ao mercado, mas alguns de seus ministros, exclusivamente formado por homens, estão sendo investigados em um vasto escândalo de corrupção centrado na petrolífera estatal, Petrobrás. Dilma Rousseff não foi citada no escândalo – o qual junto a uma profunda recessão econômica, foi o fator chave para sua suspensão. Entretanto, investigadores afirmam que políticos de seu partido e do de Temer estão profundamente envolvidos e alegam que ela tentou obstruir a investigação – o que ela nega. O ato de eliminar o Ministério da Cultura foi uma tentativa de cortar o inchado gasto público do Brasil. Porém em um país que ama, vive e respira cultura, este pode ter sido um dispendioso erro. O show de Caetano Veloso foi feito com músicas que ele escreveu enquanto estava exilado durante a ditadura militar do Brasil. “Isso foi emocionante porque Caetano estava mostrando seu apoio abertamente,” disse Rodrigo Faria, 34, um produtor cultural que estava no show. A apresentação de Caetano deu ao movimento uma relevância extra: foi como se Bob Dylan fizesse um espetáculo aberto no Occupy Wall Street. No dia seguinte (21/05/2016), o novo governo voltou atrás e disse que manteria o Ministério da Cultura. Entretanto, os manifestantes no Rio juravam que manteriam a ocupação. “Foi uma vitória,” disse Diana Iliescu, 37, uma produtora audiovisual e uma das 90 ativistas que participaram da ocupação, “mas o que queremos é derrotar Temer.” Ela era integrante do grupo que coordenava a divulgação nas redes sociais em um centro de comunicações instalado num escritório. Dânae Melo, 34, uma atriz que passa a noite em uma barraca numa das salas ocupadas, explicou como os manifestantes tinham isolado as áreas ao redor de obras de arte valiosas, incluindo um enorme painel de Cândido Portinari. “Nós cuidamos de tudo,” ela disse, “nós estamos aqui protegendo nosso Brasil para entregar de volta a sua democracia.”
  • 4. Do lado de fora, na noite de sábado, (21/05/2016) ocorria uma apresentação antigoverno ao som de Hip-Hop, ao mesmo tempo que havia uma performance artística de um grupo sentado silenciosamente em cadeiras de plástico, as quais eram, a todo momento, trocadas de lugar. Com vendedores ambulantes oferecendo cervejas e bebidas, a ocupação tem se tornado uma atração social para os moradores do Rio e inspirado outras ao redor do Brasil. Os manifestantes estão esperançosos de que o diabólico canto de “Fora Temer” esteja se tornando popular. 5) A reportagem acima do The Washington Post faz referência a um movimento popular chamado de Occupy Wall Street, cujo início oficial foi em 17 de setembro de 2011 e causou forte impacto nos Estados Unidos. Faça uma pesquisa sobre este movimento em um grupo de até 4 pessoas, coletando informações sobre ele, fotos, reportagens no Brasil, etc. Elabore uma apresentação em power point com no máximo 10 slides que mostre uma síntese do movimento: onde ocorreu, quais as principais reivindicações, quais grupos sociais participaram predominantemente, quais foram as principais ações, se terminou ou continua realizando atos, se utilizou ou utiliza as redes sociais, como são suas postagens, há algum site, etc. Não esqueça de expressar a opinião do grupo sobre o movimento e sobre suas reivindicações. Utilize ao menos três fontes bibliográficas diferentes para a realização dos slides, citando as fontes ao final. É bom que um integrante do grupo tenha conhecimento intermediário de inglês. 6) Sublinhe uma frase do texto acima que evidencie que a invasão do prédio do Ministério da Cultura (Minc) no Rio de Janeiro não foi apenas um movimento contra a extinção do Minc, mas, sobretudo, uma ação contra o governo Temer. O novo governo do Brasil, provavelmente, protegerá menos a Amazônia, dizem os críticos por: Dom Phillips e Nick Miroff, The Washington Post, 22/05/2016 tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães Sinalizando um direcionamento político à direita, o novo governo brasileiro tem alarmado conservacionistas e ativistas da mudança climática que temem uma redução das leis ambientais que poderiam acelerar o desmatamento na bacia amazônica. Com a economia brasileira em sua pior crise econômica desde os anos 1930, o novo presidente Michel Temer assumiu o poder este mês (maio de 2016) prometendo uma agenda favorável ao mercado para estimular o crescimento. Temer nomeou um ministério com inclinações mais conservadoras cujos membros incluem pessoas com laços próximos aos proprietários de terras e empresas do agronegócio. Temer assumiu o poder na maior nação da América do Sul – com a maior floresta tropical do mundo – ao mesmo tempo que os congressistas brasileiros estão apreciando a mais profunda revisão das leis ambientais. Isto inclui uma emenda constitucional controversa conhecida como PEC 65, que reduz os requisitos para o licenciamento ambiental de projetos de desenvolvimento e uma limitação do poder judiciário para supervisionar seus impactos. A apreciação da emenda tem sido adiada, mas no mês passado (abril de 2016) ela passou por uma importante comissão no Senado, onde foi defendida pelo Senador Blairo Maggi, um magnata do agronegócio apelidado de “Rei da Soja.” Temer fez do maior agricultor do país seu ministro da agricultura, um cargo poderoso no segundo maior exportador de comida do mundo, dando a ele influência significativa para promover a PEC 65. O centrista Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Temer respondeu à crise econômica com um pacote de propostas que facilitariam os requisitos para o licenciamento de projetos em áreas protegidas, enfraquecendo a regulação para as mineradoras e permitindo “atividades produtivas” nas reservas indígenas do Brasil. Agora que Temer é presidente, conservacionistas estão preocupados com a tramitação destas medidas no Congresso Nacional. “Os que assumiram o poder estão trazendo uma agenda explicitamente contrária ao meio ambiente.” disse Christian Poirier da norte-americana Amazon Watch. O novo ministro das relações exteriores, José Serra, disse na semana passada (12 a 18/05/2016) que o Brasil assumiria sua “responsabilidade especial” pela Amazônia e que o país será “proativo e impulsionador” nas negociações climáticas. Porém, o novo governo disse ainda pouco sobre seus planos e Temer chega ao poder ao mesmo tempo que os controles regulatórios brasileiros e as leis ambientais são crescentemente culpados por sufocar o investimento e o crescimento. Depois de uma década em que o desmatamento foi reduzido significativamente, ele voltou a crescer novamente no governo da presidente Dilma Rousseff, conforme os dados do satélite Imazon, pertencente a um grupo brasileiro de monitoramento independente. Ano passado (2015), foram desmatados 3.180 km² de floresta, conforme dados do grupo – uma área maior do que Rhode Island. Dilma Rousseff foi suspensa do cargo em 12 de maio (2016) e responde a um processo de impeachment no Senado brasileiro, o que permitiu a Temer – seu vice-presidente e ex-parceiro de coalizão – formar um novo governo. Ambientalistas e advogados dos direitos indígenas também estão preocupados se Temer levará adiante projetos contestados de construção de hidrelétricas na bacia amazônica, incluindo a grande barragem hidrelétrica de São Luiz do Tapajó ao custo de 10 bilhões de dólares. Os planos para o projeto foram suspensos mês passado (abril de 2016) pela agência brasileira de meio ambiente, em parte devido a preocupações que a obra destruiria a floresta ancestral de grupos indígenas. Temer, cuja taxa de aprovação popular é mínima, reuniu uma ampla coalizão política ao oferecer postos-chave em seu gabinete ministerial para deputados com uma orientação mais à direita que foram marginalizados durante os 13 anos em que o Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff esteve no poder. Entre aqueles que ganharam maior influência estão os “ruralistas”, representantes do vasto interior do Brasil, com laços com poderosos fazendeiros e com
  • 5. os interesse do agronegócio. A interrupção na perda da cobertura de árvores no Brasil é vista pelos ativistas ambientais como essencial para desacelerar o aquecimento global, porque as florestas tropicais absorvem e estocam grandes quantidades de carbono. Desde 1970, em torno de 20 por cento da bacia amazônica foi desmatada – uma área maior do que a França – mas a taxa de destruição caiu significativamente após 2005, sob o governo do predecessor de Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva. A administração de Lula endureceu a execução das leis ambientais e retirou milhares de acres de terras dos limites do desenvolvimento. “Poucas pessoas acham que o Brasil possa acabar completamente com a destruição da Amazônia. Sua redução – parcial porém real – é uma das poucas esperanças de conquista na luta por um clima seguro,” disse o ativista e escritor sobre mudança climática, Bill McKibben, um professor de estudos ambientais do Middelebury College em Vermont. “A perspectiva de continuidade da exploração econômica na floresta tropical é particularmente triste,” ele disse. Como a economia brasileira começou a vacilar em anos recentes, retornaram os avanços do desmatamento, especialmente por causa dos fazendeiros que tentam compensar a queda em seus rendimentos através da incorporação de mais terras. A produção de soja no Brasil quadruplicou nos últimos 20 anos e a projeção da colheita deste ano se aproxima das 100 milhões de toneladas, um recorde. O défict orçamento também significa menos dinheiro para afastar madeireiras ilegais, garimpeiros e quaisquer outros de áreas protegidas e reservas indígenas. Dilma Rousseff não era vista com nenhuma simpatia especial por ativistas ambientais e grupos de conservação da Amazônia. Em 2014, ela nomeou Kátia Abreu, ligada ao agronegócio e chamada de “Rainha da Serra Elétrica” por seus críticos, como ministra da agricultura. Porém, com sua presidência nas cordas nas últimas semanas (abril e maio de 2016), Dilma tentou reconquistar o apoio dos ambientalistas ao emitir decretos para proteger mais de 5 milhões de acres da Amazônia e criar três novas reservas indígenas. Integrantes do novo governo dizem que os decretos de Dilma assinados na calada da noite estão sujeitos à revisão. O novo ministro de minas e energia de Temer, outro cargo ministerial importante, é Fernando Coelho Filho, de 32 anos de idade e membro do Congresso Nacional, que disse que sua prioridade será atrair novos investimentos estrangeiros através da revisão das leis de mineração. Os críticos dizem que esta proposta de mudança falha na proteção às comunidades afetadas pelas mineradoras. Ano passado, 19 pessoas morreram quando uma barragem rompeu com grande quantidade de rejeitos, um acidente que se tornou um símbolo da falta de fiscalização no Brasil. Os integrantes do novo governo Temer dizem que os controles sob o meio ambiente permanecerão bastante rígidos. Maggi, o novo ministro da agricultura, disse que o objetivo da PEC 65 é dar às empresas garantias de que uma vez que o projeto seja aprovado pelas agências regulatórias, ele não poderá ser interrompido por ações judiciais. O problema do Brasil, ele disse em uma entrevista, é que “se algum grupo não-governamental ou procurador ou qualquer pessoa se oponha a um projeto, mesmo que por razões ideológicas, eles usam de todos os meios para atrasar as construções.” Maggi ganhou o prêmio “Motosserra de ouro” em 2005 dado pelo Greenpeace quando era governador do Estado do Mato Grosso. Ele disse que aquilo fez dele uma pessoa mais ágil na luta contra o desmatamento, que caiu dramaticamente em seu Estado nos anos seguintes. Entretanto, seu apoio ao novo marco regulatório erodiu o respeito relutante que conquistou de alguns grupos ambientalistas. Um grupo de procuradores lançou uma campanha nas redes sociais contra a emenda constitucional. “O risco é enorme,” disse Sandra Curea, uma das manifestantes. Maggi disse que ele também apoia que os indígenas brasileiros possam produzir alimentos comercialmente em suas reservas, em vez de apenas para sua subsistência como é então permitido. Esta é outra proposta delicada, porque o sistema de reservas indígenas do país é também usado para deixar grandes extensões da floresta amazônica fora dos limites da exploração comercial e do desenvolvimento. Maggi rejeitou a ideia de que os fazendeiros são contrários ao meio ambiente. “O maior amigo do meio ambiente tem que ser o produtor, porque ele depende da natureza para receber a chuva,” ele disse. José Carlos Carvalho, que foi ministro do meio ambiente em 2002 no governo pró-mercado do presidente Fernando Henrique Cardoso, disse que a nova onda de revisão da regulamentação ambiental patrocinada pelos políticos brasileiros equivaleria ao “maior retrocesso na gestão ambiental do Brasil desde a redemocratização,” referindo-se ao fim da ditadura militar em 1985. Ele disse que o governo Temer não seria o primeiro a ver as proteções ambientais como um luxo que o país não pode se permitir. “Esta tem sido a realidade da política brasileira desde sempre,” ele disse. 7) Você concorda que o Brasil deveria ter uma legislação ambiental menos rigorosa para favorecer o crescimento econômico? (__) SIM; (__) NÃO. Explique sua opinião: __________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________. 8) A reportagem do jornal Washington Post faz referência à tramitação no Senado Federal de uma proposta de emenda constitucional chamada de PEC 65/2012. Na página oficial do Senado Brasileiro na internet a PEC 65 é descrita como: “Acrescenta o § 7º ao art. 225 da Constituição Federal para assegurar a continuidade de obra pública após a concessão da licença ambiental; dispõe que a apresentação do estudo prévio de impacto ambiental importa autorização para a execução da obra, que não poderá ser suspensa ou cancelada pelas mesmas razões a não ser em face de fato superveniente.” Sublinhe no texto as explicações do ministro Blairo Maggi para apoiar a mudança. Através das informações apresentadas, explique com suas próprias palavras o que é a PEC 65/2012, além de seu posicionamento em relação a ela: _____________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________. Faça uma pesquisa sobre a situação atual da tramitação da PEC 65/2012 no Congresso Nacional.
  • 6. 9) A reportagem afirma que o ministro da agricultura Blairo Maggi, apoia uma mudança na legislação sobre as terras indígenas. Circule no texto qual seria essa mudança. Você concorda com essa medida: (__) SIM; (__) NÃO. Explique: ________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________. 10) Conforme a reportagem, ligue a coluna A que mostra os nomes de pessoas citadas na reportagem acima com a coluna B que mostra as ideias ou ações defendidas ou realizadas por elas. Coluna A Coluna B Dilma Rousseff • • Promete uma agenda pro mercado para estimular o crescimento. Michel Temer • • Se algum grupo não-governamental ou procurador se opõe a um projeto, eles usam seu poder para atrasar as construções. Luiz Inácio Lula da Silva • • O atual governo não seria o primeiro a ver as proteções ambientais como um luxo que o país não pode se permitir. José Carlos Carvalho • • Estes que assumiram o poder estão trazendo uma agenda explicitamente contrária ao meio ambiente. Christian Poirier • • Tentou reconquistar o apoio dos ambientalistas ao emitir decretos para proteger mais de 5 milhões de acres da Amazônia. Bill McKibben • • Endureceu a execução das leis ambientais e retirou milhares de acres de terras dos limites do desenvolvimento. Blairo Maggi • • Poucas pessoas pensam que o Brasil pode acabar completamente com a destruição da Amazônia. Referências BRASIL. Congresso. Senado. Proposta de Emenda Constitucional, de 2012. Acrescenta o § 7º ao art. 225 da Constituição, para assegurar a continuidade de obra pública após a concessão da licença ambiental. Proposta de Emenda Constitucional. Disponível em: <http://legis.senado.leg.br/mateweb/arquivos/mate-pdf/120446.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2016. GAMARSKI, Rachel; HUPSEL FILHO, Valmar; CARDOSO, Daiene. Congresso aprova nova meta fiscal para 2016. O Estado de São Paulo. São Paulo. 25 maio 2016. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-aprova-nova-meta-fiscal-no-congresso,10000053318>. Acesso em: 25 maio 2016. LEAHY, Joe; RATHBONE, John Paul. Brazil's Temer faces test as minister steps down over leaked tape. Financial Times. Londres, p. 0-0. 24 maio 2016. Disponível em: <http://www.ft.com/intl/cms/s/0/5ea48f62-2111-11e6-9dea- 6c9f084f551d.html#axzz4A9FAjJb1>. Acesso em: 24 maio 2016. MACEDO, Fausto. Áudios revelam reunião de ministro da Transparência com Renan com críticas à Lava Jato. O Estado de São Paulo. São Paulo, p. 0-0. 29 maio 2016. Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto- macedo/audios-revelam-reuniao-de-ministro-da-transparencia-com-renan-para-discutir-e-criticar-lava-jato/>. Acesso em: 06 jun. 2016. PHILLIPS, Dom. Brazilian politcs take a satanic turn, and Temer is in hot water. The Washington Post. Washington. 22 maio 2016. PHILLIPS, Dom; MIROFF, Nick. Brazil's new government may be less likely to protect the Amazon, critics say. The Washington Post. Washington. 22 maio 2016. VALENTE, Rubens. Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter o avanço da Lava Jato. Folha de São Paulo. São Paulo. 23 maio 2016. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774018-em-dialogos- gravados-juca-fala-em-pacto-para-deter-avanco-da-lava-jato.shtml>. Acesso em: 23 maio 2016.