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Atividade de Sociologia – Os Zumbis da Cultura Pop às Universidades
Nome:................................................................Turma:.....................Data:.../..../....
Estudos sobre zumbis ganham espaço nos campi universitários:
estudantes e professores estudam a cultura dos mortos-vivos.
The Wall Street Journal
Erica Phillips 03/03/2014
Tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães
Kyle Bishop pensava que seria arriscado se candidatar
para o programa de pós-graduação da Universidade do
Arizona, oito anos atrás, propondo uma dissertação sobre
filmes de zumbis. Ele estava mortalmente enganado.
O programa aprovou a proposta de Bishop e ele é
agora o chefe de departamento de Inglês da Southern Utah
University. Com quarenta anos de idade, ele tem sido
convidado para dar palestras sobre zumbis no Havaí, Canadá e
Espanha. “Agora é realmente aceitável estudar seriamente
zumbis”, ele afirma.
Tão logo os zumbis – aqueles míticos corpos
ressuscitados, famintos por corpos frescos humanos e massas
cinzentas – se infiltraram na cultura pop, suas mãos também
alcançaram nossa maior reserva de cérebros: a academia.
Bishop está em uma crescente horda de professores
universitários que compelidos pela história cultural e pelas
metáforas dos mortos-vivos, estão ensinando e conduzindo
pesquisas em disciplinas que vão desde a economia. passando
pela religião, até a medicina.
Os últimos cinco anos têm presenciado novos 20 livros de professores universitários com
“Zumbi” no título ou nas palavras-chave, conforme Baker & Taylor, um distribuidor de livros
acadêmicos. Nos 10 anos anteriores, houve dez. JSTOR, um arquivo on-line com mais de dois mil
periódicos acadêmicos, mostra que houve 39 artigos publicados envolvendo mortos-vivos desde 2005,
versus sete nos dez anos anteriores.
O momento de Bishop foi impecável. Sua dissertação coincidiu com uma avalanche zumbi
que infestou a televisão, a literatura e outras mídias. The Walking Dead, a série de TV do canal AMC,
está no topo do ranking de programas da TV por assinatura e o filme de zumbi Word War Z arrecadou
540 milhões de dólares globalmente. Bishop transformou sua dissertação em um livro: American
Zombie Gothic: the rise and fall (and rise) of the walking dead in Popular Culture, que surpreendeu a
todos quando vendeu mais de mil cópias. No passado, quando ele propôs sua dissertação, ele pensou:
“ninguém tocaria no assunto”.
Agora, zumbis se proliferam em campi como California State University, East Bay, na
Hayward. Christopher Moreman, um professor de filosofia de Hayward, co-editou uma coleção de
ensaios em dois volumes sobre os monstros: The Humanity of the Walking Dead e Cross-cultural
Appropriations. O plano inicial era um só volume, ele disse, mas chegaram mais de 100 propostas.
Quando Moreman trabalhou o tema em um curso - “Religião, Monstros e Horror” – ele diz que atraiu
55 estudantes para 35 vagas disponíveis. Em uma aula, os estudantes leram seu trabalho que examina
o imaginário budista em filmes de zumbis, os quais refletiriam a meditação sobre a mortalidade
presente nesta religião. “Você reconhece que tudo é provisório e os zumbis se mantêm vindo e vindo”,
ele afirma.
Alguns acham a tendência ameaçadora. Há um “perigo” quando professores universitários
adotam temas como zumbis, afirma Mark Bauerlein, um professor de Inglês e autor de The Dumbest
Generation: how the digital age stupifies young americans and jeopardizes our future. “Eles terminam
invariavelmente por distanciar sua atenção da tradição”, ele afirma, “dos clássicos, dos trabalhos que
têm sobrevivido ao teste do tempo”.
Michael Poliakoff, que dirige a política do Conselho
Americano para Curadorias e Alunos, disse que a proliferação
de tópicos como zumbis e vampiros em cursos de graduação
está ajudando a ruir os cérebros dos estudantes americanos.
Citando vários estudos, Poliakoff diz que muitos estudantes de
graduação nos Estados Unidos ainda perdem proficiência em
recursos linguísticos básicos. “O que nós deixamos de lado para
apreciar os mortos-vivos?”, ele questiona, “nós deixamos de
lado nossas habilidades de sobrevivência”.
No ano passado (2013), alguns pais objetaram, para
aulas opcionais de leitura, o uso de materiais descrevendo um
apocalipse zumbi, na Armand Larive Middle School em
Hermiston, Ore. A prefeitura eliminou o material, disse o
secretário Fred Maiocco, e “nós estendemos nossas desculpas
para qualquer pessoa ofendida”.
Professores universitários que estudam zumbis dizem
que seu tema vale a pena ser estudado porque as narrativas de
mortos-vivos estão imbricadas na literatura e na cultura
modernas, apresentado ricas metáforas para análise.
A auto-declarada “professora de zumbi” Sarah Juliet Lauro, uma professora assistente da
Climson University, reconhece que alguns pensam que é bobo ou inapropriado estudar os espíritos do
mal. Ela responde que é “profundamente importante uma mitologia que é especificamente sobre
escravidão”. A professora está terminando um livro que destaca as raízes do folclore zumbi do século
dezoito presentes na Revolução do Haiti. Seu livro, The transatlantic Zombies: slavery, rebellion and
living dead, examina como os zumbis se tornaram representantes da luta contra a escravidão e o
colonialismo.
Um ex-aluno de Sarah, Christopher Schuster, disse que estudar analiticamente os zumbis nas
aulas dela “tocou fundo”. Ele, um veterano da guerra do Iraque, viu paralelos entre os zumbis e os
distúrbios de stress pós-traumáticos. “Uma simples mordida transforma um pessoa de seu melhor
amigo para alguém que está tentando lhe matar”, ele diz, acrescentando que a guerra “pode apanhar
uma criança e transformá-la num adulto atormentado”.
Os zumbis estão assombrando em muitas áreas do conhecimento. Ano passado, Sherryl Vint,
professor de inglês da Universidade da Califórnia, Riverside, abriu submissões de estudos para “um
volume editado sobre zumbis nos quadrinhos vistos através das lentes dos discursos médicos”. Os
editores procuravam “ir além de meramente identificar as similaridades entre a etimologia das doenças
infecciosas com a da infecção dos zumbis, questionando como o discurso médico constrói e é
construído pela iconografia popular sobre os limites da vida, doença e saúde”.
Outras edições previstas para este ano (2014) incluem: “Economia dos mortos-vivos”, cujo
co-editor Glen Whitman, um professor de economia da Cal State Northridge, diz que “aborda questões
sobre o uso de recursos em um evento apocalíptico”. O trabalho é acadêmico, ele afirma, mas talvez
atraia leitores “com um interesse informal em economia”. Uma reunião de estudos sobre mídia editada
por Steve Jones, um livre-docente da Northumbria University da Inglaterra, “procura investigar a
sexualidade dos zumbis em todas as suas formas e manifestações.”
Max Brooks, autor de livros de sucesso da cultura pop como: The Zombie Survival Guide e
World War Z – muitas vezes citado em trabalhos acadêmicos – é céptico sobre explorar teoricamente
os mortos-vivos. “Isto acaba sendo apenas acadêmicos escrevendo artigos para outros acadêmicos”,
ele afirma. Ao invés, “eu gostaria que um professor se guiasse para questões bem reais”, que seus
próprios livros parecem responder, tais como: qual cadeia de eventos faria ocorrer um apocalipse
zumbi? E assim, “se apropriar desse conhecimento e aplicá-lo no mundo real”.
Responda as questões sobre o texto acima
1) Marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas.
(__) Kyle Bishop tinha uma expectativa positiva sobre a aceitação acadêmica de um estudo
cultural sobre os mortos-vivos quando se candidatou ao mestrado.
(__) Kyle Bishop acredita ser aceitável hoje estudar seriamente a cultura dos mortos-vivos.
(__) O final do século XX assistiu um crescimento de estudos sobre a cultura dos mortos-
vivos.
(__) O livro de Kyle Bishop surpreendeu positivamente pela quantidade de cópias vendidas.
(__) Os estudos sobre os mortos-vivos estão acontecendo em variadas disciplinas acadêmicas.
2) A reportagem afirma que Kyle Bishop escolheu um momento adequado para conduzir
pesquisas culturais sobre os mortos-vivos. Assinale a alternativa que melhor explica a relação
entre a proposta de Kyle Bishop para estudar os mortos-vivos e a cultura pop:
(A) Os estudos de Bishop se transformaram numa oportunidade para compreender o grande
sucesso que as narrativas de zumbis tiveram no final do século XX.
(B) Os estudos de Bishop coincidiram com um aumento da presença e da popularidade de
narrativas de zumbis na mídia norte-americana e global no início do século XXI.
(C) Os estudos de Bishop revelaram uma tendência global para a oferta de serviços de
congelamento de corpos humanos para serem ressuscitados no futuro, quando a ciência
permitir tal façanha.
(D) Os estudos de Bishop coincidiram com o interesse do grande público com as narrativas
bíblicas sobre o apocalipse.
(E) Os estudos de Bishop acorrem num momento em que cada vez mais as pessoas parecem
zumbis ao navegarem com seus celulares nas redes sociais.
3) Sublinhe no texto um parágrafo que traz dados quantitativos sobre o aumento do interesse
acadêmico sobre os mortos-vivos.
4) A reportagem abordou professores universitários americanos favoráveis e desfavoráveis
aos estudos sobre os mortos-vivos, anote o principal argumento utilizado por cada grupo:
Favorável:___________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
Desfavorável:________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
5) Na reportagem, há referência a uma série de autores e seus livros, anote pelo menos um
título de livro associado a cada autor ou editor listados abaixo, porém realizando uma
tradução ao português de seus títulos.
Kyle Bishop:
Christopher Moreman:
Mark Bauerlein:
Sarah Juliet Lauro:
Max Brooks:
6) Circule um parágrafo que revela que o uso escolar de textos para leitura sobre apocalipse
zumbi foram criticados por pais de alunos nos Estados Unidos.
7) Numa escala de um a cinco, dê sua opinião sobre o fato descrito na pergunta anterior.
Utilize como parâmetro o 1 ao ser completamente favorável a banir das escolas qualquer
leitura sobre os mortos-vivos e 5 ao ser completamente desfavorável a banir das escolas
qualquer leitura sobre os mortos-vivos.
(1) (2) (3) (4) (5)
8) Dê um significado pessoal para o termo cultura pop:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.
9) Qual a questão principal que Glen Whitman procurou abordar no livro editado por ele?
___________________________________________________________________________.
10) Quando questionado sobre os estudos acadêmicos sobre os mortos-vivos, Max Brooks
reagiu:
(A) Enfaticamente contrariado;
(B) claramente interessado;
(C) ironicamente;
(D) surpreendido pelo fato;
(E) propondo novas questões para futuros estudos acadêmicos.

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Estudos sobre zumbis ganham espaço nas universidades

  • 1. Atividade de Sociologia – Os Zumbis da Cultura Pop às Universidades Nome:................................................................Turma:.....................Data:.../..../.... Estudos sobre zumbis ganham espaço nos campi universitários: estudantes e professores estudam a cultura dos mortos-vivos. The Wall Street Journal Erica Phillips 03/03/2014 Tradução: Rodrigo Belinaso Guimarães Kyle Bishop pensava que seria arriscado se candidatar para o programa de pós-graduação da Universidade do Arizona, oito anos atrás, propondo uma dissertação sobre filmes de zumbis. Ele estava mortalmente enganado. O programa aprovou a proposta de Bishop e ele é agora o chefe de departamento de Inglês da Southern Utah University. Com quarenta anos de idade, ele tem sido convidado para dar palestras sobre zumbis no Havaí, Canadá e Espanha. “Agora é realmente aceitável estudar seriamente zumbis”, ele afirma. Tão logo os zumbis – aqueles míticos corpos ressuscitados, famintos por corpos frescos humanos e massas cinzentas – se infiltraram na cultura pop, suas mãos também alcançaram nossa maior reserva de cérebros: a academia. Bishop está em uma crescente horda de professores universitários que compelidos pela história cultural e pelas metáforas dos mortos-vivos, estão ensinando e conduzindo pesquisas em disciplinas que vão desde a economia. passando pela religião, até a medicina. Os últimos cinco anos têm presenciado novos 20 livros de professores universitários com “Zumbi” no título ou nas palavras-chave, conforme Baker & Taylor, um distribuidor de livros acadêmicos. Nos 10 anos anteriores, houve dez. JSTOR, um arquivo on-line com mais de dois mil periódicos acadêmicos, mostra que houve 39 artigos publicados envolvendo mortos-vivos desde 2005, versus sete nos dez anos anteriores. O momento de Bishop foi impecável. Sua dissertação coincidiu com uma avalanche zumbi que infestou a televisão, a literatura e outras mídias. The Walking Dead, a série de TV do canal AMC, está no topo do ranking de programas da TV por assinatura e o filme de zumbi Word War Z arrecadou 540 milhões de dólares globalmente. Bishop transformou sua dissertação em um livro: American Zombie Gothic: the rise and fall (and rise) of the walking dead in Popular Culture, que surpreendeu a todos quando vendeu mais de mil cópias. No passado, quando ele propôs sua dissertação, ele pensou: “ninguém tocaria no assunto”. Agora, zumbis se proliferam em campi como California State University, East Bay, na Hayward. Christopher Moreman, um professor de filosofia de Hayward, co-editou uma coleção de ensaios em dois volumes sobre os monstros: The Humanity of the Walking Dead e Cross-cultural Appropriations. O plano inicial era um só volume, ele disse, mas chegaram mais de 100 propostas. Quando Moreman trabalhou o tema em um curso - “Religião, Monstros e Horror” – ele diz que atraiu 55 estudantes para 35 vagas disponíveis. Em uma aula, os estudantes leram seu trabalho que examina o imaginário budista em filmes de zumbis, os quais refletiriam a meditação sobre a mortalidade presente nesta religião. “Você reconhece que tudo é provisório e os zumbis se mantêm vindo e vindo”, ele afirma. Alguns acham a tendência ameaçadora. Há um “perigo” quando professores universitários adotam temas como zumbis, afirma Mark Bauerlein, um professor de Inglês e autor de The Dumbest Generation: how the digital age stupifies young americans and jeopardizes our future. “Eles terminam invariavelmente por distanciar sua atenção da tradição”, ele afirma, “dos clássicos, dos trabalhos que têm sobrevivido ao teste do tempo”.
  • 2. Michael Poliakoff, que dirige a política do Conselho Americano para Curadorias e Alunos, disse que a proliferação de tópicos como zumbis e vampiros em cursos de graduação está ajudando a ruir os cérebros dos estudantes americanos. Citando vários estudos, Poliakoff diz que muitos estudantes de graduação nos Estados Unidos ainda perdem proficiência em recursos linguísticos básicos. “O que nós deixamos de lado para apreciar os mortos-vivos?”, ele questiona, “nós deixamos de lado nossas habilidades de sobrevivência”. No ano passado (2013), alguns pais objetaram, para aulas opcionais de leitura, o uso de materiais descrevendo um apocalipse zumbi, na Armand Larive Middle School em Hermiston, Ore. A prefeitura eliminou o material, disse o secretário Fred Maiocco, e “nós estendemos nossas desculpas para qualquer pessoa ofendida”. Professores universitários que estudam zumbis dizem que seu tema vale a pena ser estudado porque as narrativas de mortos-vivos estão imbricadas na literatura e na cultura modernas, apresentado ricas metáforas para análise. A auto-declarada “professora de zumbi” Sarah Juliet Lauro, uma professora assistente da Climson University, reconhece que alguns pensam que é bobo ou inapropriado estudar os espíritos do mal. Ela responde que é “profundamente importante uma mitologia que é especificamente sobre escravidão”. A professora está terminando um livro que destaca as raízes do folclore zumbi do século dezoito presentes na Revolução do Haiti. Seu livro, The transatlantic Zombies: slavery, rebellion and living dead, examina como os zumbis se tornaram representantes da luta contra a escravidão e o colonialismo. Um ex-aluno de Sarah, Christopher Schuster, disse que estudar analiticamente os zumbis nas aulas dela “tocou fundo”. Ele, um veterano da guerra do Iraque, viu paralelos entre os zumbis e os distúrbios de stress pós-traumáticos. “Uma simples mordida transforma um pessoa de seu melhor amigo para alguém que está tentando lhe matar”, ele diz, acrescentando que a guerra “pode apanhar uma criança e transformá-la num adulto atormentado”. Os zumbis estão assombrando em muitas áreas do conhecimento. Ano passado, Sherryl Vint, professor de inglês da Universidade da Califórnia, Riverside, abriu submissões de estudos para “um volume editado sobre zumbis nos quadrinhos vistos através das lentes dos discursos médicos”. Os editores procuravam “ir além de meramente identificar as similaridades entre a etimologia das doenças infecciosas com a da infecção dos zumbis, questionando como o discurso médico constrói e é construído pela iconografia popular sobre os limites da vida, doença e saúde”. Outras edições previstas para este ano (2014) incluem: “Economia dos mortos-vivos”, cujo co-editor Glen Whitman, um professor de economia da Cal State Northridge, diz que “aborda questões sobre o uso de recursos em um evento apocalíptico”. O trabalho é acadêmico, ele afirma, mas talvez atraia leitores “com um interesse informal em economia”. Uma reunião de estudos sobre mídia editada por Steve Jones, um livre-docente da Northumbria University da Inglaterra, “procura investigar a sexualidade dos zumbis em todas as suas formas e manifestações.” Max Brooks, autor de livros de sucesso da cultura pop como: The Zombie Survival Guide e World War Z – muitas vezes citado em trabalhos acadêmicos – é céptico sobre explorar teoricamente os mortos-vivos. “Isto acaba sendo apenas acadêmicos escrevendo artigos para outros acadêmicos”, ele afirma. Ao invés, “eu gostaria que um professor se guiasse para questões bem reais”, que seus próprios livros parecem responder, tais como: qual cadeia de eventos faria ocorrer um apocalipse zumbi? E assim, “se apropriar desse conhecimento e aplicá-lo no mundo real”.
  • 3. Responda as questões sobre o texto acima 1) Marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas. (__) Kyle Bishop tinha uma expectativa positiva sobre a aceitação acadêmica de um estudo cultural sobre os mortos-vivos quando se candidatou ao mestrado. (__) Kyle Bishop acredita ser aceitável hoje estudar seriamente a cultura dos mortos-vivos. (__) O final do século XX assistiu um crescimento de estudos sobre a cultura dos mortos- vivos. (__) O livro de Kyle Bishop surpreendeu positivamente pela quantidade de cópias vendidas. (__) Os estudos sobre os mortos-vivos estão acontecendo em variadas disciplinas acadêmicas. 2) A reportagem afirma que Kyle Bishop escolheu um momento adequado para conduzir pesquisas culturais sobre os mortos-vivos. Assinale a alternativa que melhor explica a relação entre a proposta de Kyle Bishop para estudar os mortos-vivos e a cultura pop: (A) Os estudos de Bishop se transformaram numa oportunidade para compreender o grande sucesso que as narrativas de zumbis tiveram no final do século XX. (B) Os estudos de Bishop coincidiram com um aumento da presença e da popularidade de narrativas de zumbis na mídia norte-americana e global no início do século XXI. (C) Os estudos de Bishop revelaram uma tendência global para a oferta de serviços de congelamento de corpos humanos para serem ressuscitados no futuro, quando a ciência permitir tal façanha. (D) Os estudos de Bishop coincidiram com o interesse do grande público com as narrativas bíblicas sobre o apocalipse. (E) Os estudos de Bishop acorrem num momento em que cada vez mais as pessoas parecem zumbis ao navegarem com seus celulares nas redes sociais. 3) Sublinhe no texto um parágrafo que traz dados quantitativos sobre o aumento do interesse acadêmico sobre os mortos-vivos. 4) A reportagem abordou professores universitários americanos favoráveis e desfavoráveis aos estudos sobre os mortos-vivos, anote o principal argumento utilizado por cada grupo: Favorável:___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________. Desfavorável:________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________. 5) Na reportagem, há referência a uma série de autores e seus livros, anote pelo menos um título de livro associado a cada autor ou editor listados abaixo, porém realizando uma tradução ao português de seus títulos. Kyle Bishop:
  • 4. Christopher Moreman: Mark Bauerlein: Sarah Juliet Lauro: Max Brooks: 6) Circule um parágrafo que revela que o uso escolar de textos para leitura sobre apocalipse zumbi foram criticados por pais de alunos nos Estados Unidos. 7) Numa escala de um a cinco, dê sua opinião sobre o fato descrito na pergunta anterior. Utilize como parâmetro o 1 ao ser completamente favorável a banir das escolas qualquer leitura sobre os mortos-vivos e 5 ao ser completamente desfavorável a banir das escolas qualquer leitura sobre os mortos-vivos. (1) (2) (3) (4) (5) 8) Dê um significado pessoal para o termo cultura pop: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________. 9) Qual a questão principal que Glen Whitman procurou abordar no livro editado por ele? ___________________________________________________________________________. 10) Quando questionado sobre os estudos acadêmicos sobre os mortos-vivos, Max Brooks reagiu: (A) Enfaticamente contrariado; (B) claramente interessado; (C) ironicamente; (D) surpreendido pelo fato; (E) propondo novas questões para futuros estudos acadêmicos.