Analisa uma experiência a metodologia do trabalho social em
projetos habitacionais para assentamentos irregulares desenvolvida na cidade de Goiânia-GO.
(1) O documento discute propostas para o planejamento urbano e ambiental de Feira de Santana, defendendo a elaboração de um Plano Diretor Democrático e a proteção das lagoas e rios da cidade. (2) Também propõe a criação de Zonas Especiais de Interesse Social para habitação popular e auditoria do programa Minha Casa Minha Vida. (3) Defende ainda a integração da Região Metropolitana de Feira de Santana para melhorar os serviços públicos.
O documento apresenta as diretrizes gerais e específicas para a revisão do Plano Diretor Participativo do município de Guarujá, São Paulo. Os principais objetivos são atualizar o plano de acordo com as novas dinâmicas econômicas e sociais da região, melhorar a qualidade de vida dos moradores e preservar o meio ambiente. A estrutura do plano é mantida, mas há alterações significativas nos anexos de zoneamento, parâmetros de ocupação do solo e comunidades tradicionais.
Este documento apresenta o projeto de lei complementar que institui o Plano Diretor do Município de Guarujá, estabelecendo suas disposições preliminares, política urbana, objetivos gerais e políticas setoriais de desenvolvimento econômico, turismo e outros setores.
Aspectos Ambientais e Sociais na Construção da CidadeUNAERP
O documento discute aspectos ambientais e sociais na construção da cidade. Aborda problemas como uso inadequado do solo urbano, segregação socioespacial, poluição do ar e das águas, resíduos sólidos e exclusão social. Também apresenta estratégias de planejamento urbano sustentável previstas no Estatuto da Cidade, como regularização fundiária, mobilidade urbana, habitação social e participação da população.
O documento discute a política nacional de habitação no Brasil, destacando:
1) A competência concorrente dos entes federados na implementação das políticas habitacionais;
2) Os programas federais Minha Casa Minha Vida e PAC Urbanização, que promovem a produção habitacional em larga escala e a urbanização de assentamentos precários;
3) Os desafios permanecem na superação do déficit habitacional e na melhoria das condições nas periferias.
Abordagem histórica do problema habitacional no brasil 1UNAERP
O documento discute o histórico do problema habitacional no Brasil, desde as décadas de 1970 a 2000. A urbanização rápida levou a um déficit habitacional significativo, especialmente nas favelas e áreas periféricas das grandes cidades. As políticas estaduais não foram capazes de fornecer habitação acessível para os mais pobres.
Apresentação do Plano Diretor Estratégico de São PauloChico Macena
O documento discute os princípios e diretrizes para o planejamento urbano de uma cidade, incluindo a participação cidadã, o zoneamento do território, os objetivos gerais de desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental e a qualificação das áreas urbanas.
Produção habitacional no brasil politicas e programasUNAERP
O documento discute políticas habitacionais e programas de habitação no Brasil. Apresenta o crescimento das cidades brasileiras e o déficit habitacional entre 1950-1990. Também aborda desigualdades socioespaciais e o aumento de favelas. Detalha objetivos de políticas nacionais de habitação e o que é necessário para implementar programas, incluindo áreas, recursos, capacitação e participação comunitária.
(1) O documento discute propostas para o planejamento urbano e ambiental de Feira de Santana, defendendo a elaboração de um Plano Diretor Democrático e a proteção das lagoas e rios da cidade. (2) Também propõe a criação de Zonas Especiais de Interesse Social para habitação popular e auditoria do programa Minha Casa Minha Vida. (3) Defende ainda a integração da Região Metropolitana de Feira de Santana para melhorar os serviços públicos.
O documento apresenta as diretrizes gerais e específicas para a revisão do Plano Diretor Participativo do município de Guarujá, São Paulo. Os principais objetivos são atualizar o plano de acordo com as novas dinâmicas econômicas e sociais da região, melhorar a qualidade de vida dos moradores e preservar o meio ambiente. A estrutura do plano é mantida, mas há alterações significativas nos anexos de zoneamento, parâmetros de ocupação do solo e comunidades tradicionais.
Este documento apresenta o projeto de lei complementar que institui o Plano Diretor do Município de Guarujá, estabelecendo suas disposições preliminares, política urbana, objetivos gerais e políticas setoriais de desenvolvimento econômico, turismo e outros setores.
Aspectos Ambientais e Sociais na Construção da CidadeUNAERP
O documento discute aspectos ambientais e sociais na construção da cidade. Aborda problemas como uso inadequado do solo urbano, segregação socioespacial, poluição do ar e das águas, resíduos sólidos e exclusão social. Também apresenta estratégias de planejamento urbano sustentável previstas no Estatuto da Cidade, como regularização fundiária, mobilidade urbana, habitação social e participação da população.
O documento discute a política nacional de habitação no Brasil, destacando:
1) A competência concorrente dos entes federados na implementação das políticas habitacionais;
2) Os programas federais Minha Casa Minha Vida e PAC Urbanização, que promovem a produção habitacional em larga escala e a urbanização de assentamentos precários;
3) Os desafios permanecem na superação do déficit habitacional e na melhoria das condições nas periferias.
Abordagem histórica do problema habitacional no brasil 1UNAERP
O documento discute o histórico do problema habitacional no Brasil, desde as décadas de 1970 a 2000. A urbanização rápida levou a um déficit habitacional significativo, especialmente nas favelas e áreas periféricas das grandes cidades. As políticas estaduais não foram capazes de fornecer habitação acessível para os mais pobres.
Apresentação do Plano Diretor Estratégico de São PauloChico Macena
O documento discute os princípios e diretrizes para o planejamento urbano de uma cidade, incluindo a participação cidadã, o zoneamento do território, os objetivos gerais de desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental e a qualificação das áreas urbanas.
Produção habitacional no brasil politicas e programasUNAERP
O documento discute políticas habitacionais e programas de habitação no Brasil. Apresenta o crescimento das cidades brasileiras e o déficit habitacional entre 1950-1990. Também aborda desigualdades socioespaciais e o aumento de favelas. Detalha objetivos de políticas nacionais de habitação e o que é necessário para implementar programas, incluindo áreas, recursos, capacitação e participação comunitária.
Plano Diretor do Município de São Paulo Chico Macena
O documento discute os princípios e objetivos do Plano Diretor Estratégico do município de São Paulo, incluindo a participação cidadã no planejamento urbano, o planejamento do território para uso equitativo do solo, e diretrizes para desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesUNAERP
O documento discute a implementação de políticas habitacionais de interesse social em cidades médias brasileiras. Ele propõe estudar a cidade de Ribeirão Preto como caso, mapeando áreas para Zonas Especiais de Interesse Social e avaliando indicadores de qualidade urbana nessas áreas.
O documento descreve o déficit habitacional na cidade de São Paulo, que é de 203.404 domicílios. 88% do déficit é causado por coabitação, onde famílias dividem o mesmo domicílio. Mais da metade das famílias que vivem em coabitação têm renda de até 3 salários mínimos. O documento também fornece contexto sobre as políticas habitacionais no Brasil e em São Paulo ao longo das décadas.
O documento discute a importância do plano diretor e do zoneamento urbano para a gestão ambiental nas cidades. A maioria dos municípios brasileiros não possui plano diretor ou instrumentos que tratem diretamente da proteção ambiental. É essencial que esses instrumentos ordenem o crescimento urbano de forma sustentável e protejam áreas ambientais.
"A política municipal de habitação de São Bernardo do Campo - 2009 a 2016: A implementação de projetos de urbanização e o trabalho social"
Módulo 2: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Disciplina 2: Políticas públicas habitacionais no mundo atual
O documento discute o planejamento urbano e a gestão ambiental em cidades médias brasileiras. Apresenta dados sobre a falta de planos diretores nos municípios paulistas e da bacia hidrográfica do rio Piracicaba. Argumenta que o plano diretor é o principal instrumento de política urbana e gestão ambiental, e deve ser democrático e transparente.
Plano diretor-estratégico-lei-nº-16.050-de-31-de-julho-de-2014-estratégias-il...Carlos Elson
O documento apresenta o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, aprovado em 2014. Ele teve um amplo processo de revisão participativa de cerca de 1 ano e meio com mais de 25.000 participantes. O Plano tem como objetivo principal garantir a melhoria da qualidade de vida em todos os bairros da cidade de forma planejada e equilibrada.
"Atuação dos movimentos sociais na habitação de interesse social e os desafios na gestão do pós-ocupação"
Módulo 2: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Disciplina 2: Políticas públicas habitacionais no mundo atual
Este documento apresenta os princípios, objetivos e diretrizes do Plano Diretor Estratégico de uma cidade. Ele define o PDE como o instrumento para políticas de desenvolvimento urbano e controle da expansão da cidade. Estabelece objetivos como promover a inclusão social, qualidade ambiental, mobilidade, acessibilidade e sustentabilidade.
Este documento apresenta uma proposta de quadro de referência para o ordenamento de territórios urbanos em Portugal. O quadro distingue intervenções estratégicas e estruturantes, programadas e lideradas pelo setor público, de rotinas de licenciamento mais casuísticas. A proposta define uma cidade alargada com diferentes tipos de ocupação e áreas agrícolas/florestais, a estruturar através de reabilitação generalizada, colmatação criteriosa e aproveitamento de infraestruturas, assegurando a distribuição de mais
Jorge Carvalho e Fernanda Paula Oliveira - a nova legislação urbanística. Organização do Mestrado em Planeamento Regional e Urbano da Universidade de Aveiro
"Autogestão e moradia digna"
Módulo 2: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Disciplina 1: Movimentos de moradia e a assessoria técnica na habitação e na cidade
Apresentação utilizada durante o Seminário Política de Desenvolvimento Urbano - Habitação de Interesse Social: Dilemas e Perspectivas, realizado pelo CRESS-MG, em outubro de 2011, em BH.
Este documento estabelece o Plano Diretor de Desenvolvimento do município de Formiga, Minas Gerais. O Plano Diretor define os princípios de função social da cidade e da propriedade urbana, sustentabilidade e gestão democrática. Ele também estabelece objetivos gerais como garantir o direito à vida, ordenar o desenvolvimento da cidade, combater a pobreza e promover a inclusão social.
Mov. Defenda São Paulo_A revisão do Plano Diretor Estratégicopelacidadeviva
O documento discute os desafios do crescimento urbano e a necessidade de revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Aponta que a urbanização descontrolada tem causado problemas ambientais, como desmatamento, alagamentos e ilhas de calor, além de aumentar as desigualdades sociais. Defende que o novo plano diretor deve priorizar a sustentabilidade, protegendo os mananciais, aumentando as áreas verdes e controlando o adensamento populacional. No entanto, aponta que a revisão realizada não cumpri
O documento descreve as etapas para a formulação do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) do município de Ijuí no Rio Grande do Sul. Ele aborda a metodologia, a necessidade de participação popular, os conceitos de déficit habitacional e as três etapas do plano: 1) proposta metodológica, 2) diagnóstico habitacional e 3) estratégias de ação.
O documento é uma carta enviada ao governador de Pernambuco pedindo a suspensão dos procedimentos de desapropriação de famílias de baixa renda na área do Coque em Recife para a ampliação de obras viárias. A carta argumenta que as desapropriações violam o direito à moradia garantido constitucionalmente e pede que sejam realizadas audiências públicas com as famílias para encontrar soluções alternativas que protejam seus direitos.
O documento discute o orçamento participativo no Brasil, descrevendo-o como um mecanismo de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar o orçamento público municipal através de assembleias e negociações com o governo. Inicialmente adotado em Porto Alegre pelo PT, tornou-se uma forma de participação presente em 103 municípios brasileiros e inspiração internacional. O texto argumenta que o orçamento participativo é um direito constitucional dos cidadãos, não mera liberalidade do administrador, baseado nos princípios de
1) O documento discute o trabalho social como instrumento para garantir o acesso de mulheres à moradia nos programas habitacionais.
2) A política habitacional é um direito social importante, mas ainda há dificuldades no acesso à moradia digna, especialmente para mulheres chefes de família.
3) O trabalho social nos programas habitacionais tem se concentrado em ações para mobilizar e organizar comunidades e gerar trabalho e renda, beneficiando mulheres.
1) O documento discute o trabalho social como instrumento para garantir o acesso de mulheres à moradia nos programas habitacionais.
2) A política habitacional é um direito social que tem garantido o acesso de famílias de baixa renda à moradia, incluindo mulheres chefes de família.
3) O trabalho social tem se concentrado em ações de mobilização comunitária e geração de trabalho e renda para mulheres nos projetos habitacionais.
Plano Diretor do Município de São Paulo Chico Macena
O documento discute os princípios e objetivos do Plano Diretor Estratégico do município de São Paulo, incluindo a participação cidadã no planejamento urbano, o planejamento do território para uso equitativo do solo, e diretrizes para desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesUNAERP
O documento discute a implementação de políticas habitacionais de interesse social em cidades médias brasileiras. Ele propõe estudar a cidade de Ribeirão Preto como caso, mapeando áreas para Zonas Especiais de Interesse Social e avaliando indicadores de qualidade urbana nessas áreas.
O documento descreve o déficit habitacional na cidade de São Paulo, que é de 203.404 domicílios. 88% do déficit é causado por coabitação, onde famílias dividem o mesmo domicílio. Mais da metade das famílias que vivem em coabitação têm renda de até 3 salários mínimos. O documento também fornece contexto sobre as políticas habitacionais no Brasil e em São Paulo ao longo das décadas.
O documento discute a importância do plano diretor e do zoneamento urbano para a gestão ambiental nas cidades. A maioria dos municípios brasileiros não possui plano diretor ou instrumentos que tratem diretamente da proteção ambiental. É essencial que esses instrumentos ordenem o crescimento urbano de forma sustentável e protejam áreas ambientais.
"A política municipal de habitação de São Bernardo do Campo - 2009 a 2016: A implementação de projetos de urbanização e o trabalho social"
Módulo 2: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Disciplina 2: Políticas públicas habitacionais no mundo atual
O documento discute o planejamento urbano e a gestão ambiental em cidades médias brasileiras. Apresenta dados sobre a falta de planos diretores nos municípios paulistas e da bacia hidrográfica do rio Piracicaba. Argumenta que o plano diretor é o principal instrumento de política urbana e gestão ambiental, e deve ser democrático e transparente.
Plano diretor-estratégico-lei-nº-16.050-de-31-de-julho-de-2014-estratégias-il...Carlos Elson
O documento apresenta o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, aprovado em 2014. Ele teve um amplo processo de revisão participativa de cerca de 1 ano e meio com mais de 25.000 participantes. O Plano tem como objetivo principal garantir a melhoria da qualidade de vida em todos os bairros da cidade de forma planejada e equilibrada.
"Atuação dos movimentos sociais na habitação de interesse social e os desafios na gestão do pós-ocupação"
Módulo 2: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Disciplina 2: Políticas públicas habitacionais no mundo atual
Este documento apresenta os princípios, objetivos e diretrizes do Plano Diretor Estratégico de uma cidade. Ele define o PDE como o instrumento para políticas de desenvolvimento urbano e controle da expansão da cidade. Estabelece objetivos como promover a inclusão social, qualidade ambiental, mobilidade, acessibilidade e sustentabilidade.
Este documento apresenta uma proposta de quadro de referência para o ordenamento de territórios urbanos em Portugal. O quadro distingue intervenções estratégicas e estruturantes, programadas e lideradas pelo setor público, de rotinas de licenciamento mais casuísticas. A proposta define uma cidade alargada com diferentes tipos de ocupação e áreas agrícolas/florestais, a estruturar através de reabilitação generalizada, colmatação criteriosa e aproveitamento de infraestruturas, assegurando a distribuição de mais
Jorge Carvalho e Fernanda Paula Oliveira - a nova legislação urbanística. Organização do Mestrado em Planeamento Regional e Urbano da Universidade de Aveiro
"Autogestão e moradia digna"
Módulo 2: Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Disciplina 1: Movimentos de moradia e a assessoria técnica na habitação e na cidade
Apresentação utilizada durante o Seminário Política de Desenvolvimento Urbano - Habitação de Interesse Social: Dilemas e Perspectivas, realizado pelo CRESS-MG, em outubro de 2011, em BH.
Este documento estabelece o Plano Diretor de Desenvolvimento do município de Formiga, Minas Gerais. O Plano Diretor define os princípios de função social da cidade e da propriedade urbana, sustentabilidade e gestão democrática. Ele também estabelece objetivos gerais como garantir o direito à vida, ordenar o desenvolvimento da cidade, combater a pobreza e promover a inclusão social.
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O documento discute os desafios do crescimento urbano e a necessidade de revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Aponta que a urbanização descontrolada tem causado problemas ambientais, como desmatamento, alagamentos e ilhas de calor, além de aumentar as desigualdades sociais. Defende que o novo plano diretor deve priorizar a sustentabilidade, protegendo os mananciais, aumentando as áreas verdes e controlando o adensamento populacional. No entanto, aponta que a revisão realizada não cumpri
O documento descreve as etapas para a formulação do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) do município de Ijuí no Rio Grande do Sul. Ele aborda a metodologia, a necessidade de participação popular, os conceitos de déficit habitacional e as três etapas do plano: 1) proposta metodológica, 2) diagnóstico habitacional e 3) estratégias de ação.
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1) O documento discute o trabalho social como instrumento para garantir o acesso de mulheres à moradia nos programas habitacionais.
2) A política habitacional é um direito social importante, mas ainda há dificuldades no acesso à moradia digna, especialmente para mulheres chefes de família.
3) O trabalho social nos programas habitacionais tem se concentrado em ações para mobilizar e organizar comunidades e gerar trabalho e renda, beneficiando mulheres.
1) O documento discute o trabalho social como instrumento para garantir o acesso de mulheres à moradia nos programas habitacionais.
2) A política habitacional é um direito social que tem garantido o acesso de famílias de baixa renda à moradia, incluindo mulheres chefes de família.
3) O trabalho social tem se concentrado em ações de mobilização comunitária e geração de trabalho e renda para mulheres nos projetos habitacionais.
1) O documento discute o trabalho social nos programas habitacionais e seu papel em garantir o acesso à moradia, especialmente para mulheres chefes de família de baixa renda.
2) A moradia é reconhecida como um direito social no Brasil desde 2000 e programas habitacionais visam fortalecer a perspectiva de gênero nas políticas públicas de habitação.
3) O trabalho social tem ajudado a promover a mobilização comunitária e geração de renda para famílias de baixa renda nos projetos habitacionais
1) O documento discute o papel do assistente social em programas habitacionais para garantir o acesso de famílias de baixa renda à moradia, com foco nas mulheres chefes de família.
2) A moradia é reconhecida como um direito social no Brasil desde 2000, mas o Estado tem falhado em implementar políticas públicas efetivas para atender as necessidades habitacionais da população de baixa renda.
3) O número de mulheres chefes de família no Brasil aumentou nos últimos anos, refletindo mudan
Este documento discute a história da participação das mulheres na luta pela saúde no Brasil e a construção da política de saúde da mulher. Ele apresenta como as mulheres brasileiras foram decisivas para conquistas de direitos e igualdade entre homens e mulheres. Também discute como a participação feminina foi importante na reforma sanitária brasileira e na construção da política nacional de atenção integral à saúde da mulher no SUS.
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Goiânia foi planejada como uma cidade modelo no estilo dos jardins, mas o crescimento populacional descontrolado prejudicou o planejamento original. Apesar de esforços atuais para preservar aspectos históricos, como a Avenida Goiás, ainda é necessário mais ações de planejamento de longo prazo para tornar a cidade mais sustentável e justa socialmente.
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Este artigo analisa o conflito entre os paradigmas sociopolíticos e jurídicos que influenciam a política de regularização fundiária em Belo Horizonte. Apesar dos investimentos do PAC, as remoções em massa têm agravado a segregação espacial. As indenizações pagas não são suficientes para que as famílias removidas possam comprar novas moradias, levando à expulsão do mercado. A ordem jurídica municipal não reconhece o direito à regularização fundiária, bloqueando o avanço desta política
O documento discute a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Urbana que ocorrerá em 4 de outubro de 2011. Milhares de pessoas se mobilizarão nos estados brasileiros para pressionar o governo federal por temas como participação popular nas políticas urbanas, obras do PAC e do programa Minha Casa Minha Vida, remoções e despejos devido à Copa de 2014.
O documento discute a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Urbana realizada em 4 de outubro de 2011. Milhares de pessoas se mobilizaram em todo o país para pressionar o governo por temas como participação popular nas políticas urbanas, obras do PAC e do programa Minha Casa Minha Vida, remoções e despejos devido à Copa de 2014.
Publicação do Fórum Nacional de Reforma Urbana distribuído em Brasília durante a Jornada Nacional da Moradia e da Reforma Urbana, que aconteceu no dia 4 de outubro.
Este documento apresenta o Plano Diretor Participativo 2006-2016 da cidade de Bom Jardim, Maranhão. O plano define diretrizes para o desenvolvimento urbano e rural do município de forma sustentável e democrática. Ele estabelece políticas para áreas como economia, saneamento, saúde, educação, transporte e meio ambiente.
O documento descreve o projeto "Camaçari Legal" da Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente de Camaçari, Bahia, que tem como objetivo promover um acordo entre o poder público e a comunidade para conter a ocupação irregular de terras e favelização na cidade através da urbanização de assentamentos já consolidados e educação ambiental.
Este documento apresenta a Política Nacional de Habitação do Brasil. Resume a trajetória da política habitacional no país desde 1946, destacando os problemas do modelo implementado pelo Banco Nacional de Habitação entre 1964 e 1986. Apresenta também o diagnóstico atual da questão habitacional no Brasil, com mais de 7 milhões de famílias sem moradia e 10 milhões de domicílios com problemas de infraestrutura. Por fim, descreve os principais elementos da nova Política Nacional de Habitação.
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debateUFPB
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1) O documento apresenta um projeto de lei para instituir a Política Urbana e Ambiental e o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do município de Cabo de Santo Agostinho, com horizonte temporal de 2015.
2) O projeto de lei é resultado de um processo participativo iniciado em 2005 que envolveu a sociedade civil e órgãos governamentais.
3) O plano diretor propõe diretrizes para as políticas urbana e ambiental, a estruturação do espaço urbano
Fórum Municipal de Emprego e Renda em Cabo Frio - Grupo Poder PúblicoPedro Quintanilha
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O Plano Diretor Trata da Política Urbana. E a Política urbana é o conjunto de ações que devem ser promovidas pelo Poder Público, no sentido de garantir que todos os cidadãos tenham acesso à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer.
É diretor, porque fixa as diretrizes do desenvolvimento urbano do Município.
É o Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. (ABNT, 1991
1) O documento apresenta o Plano Diretor Participativo do município de Bom Jardim para o período de 2006 a 2016, definindo diretrizes para o desenvolvimento urbano e rural de forma sustentável e democrática.
2) São estabelecidas políticas para a economia, saneamento, saúde, educação, cultura, assistência social, habitação, transporte e meio ambiente de forma integrada.
3) Instrumentos como leis de parcelamento, uso e ocupação do solo, códigos de posturas e meio ambiente serão util
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
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- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Por uma Metodologia do Trabalho
Social em Projetos Habitacionais
para Assentamentos Irregulares -
Indicações a partir da Experiência
da Prefeitura de Goiânia-GO no
Jardim Goiás I
Adail Ribeiro de Carvalho e
Perla Maria Borges Oliveira
Prefeitura Municipal de Goiânia-GO
Secretaria Municipal de Obras
Companhia Municipal de Obras e Habitação
1 Introdução
Projetada em 1933 para uma população de 50 mil pessoas, Goiânia,
capital do Estado de Goiás, possui hoje quase 1,1 milhão de habitantes,
segundo dados do Censo 2000 do IBGE, e um índice de urbanização de
mais de 99%. O déficit habitacional de Goiânia - envolvendo os aspectos
quantitativo e qualitativo1
- atinge aproximadamente 20% da sua popu-
lação. Trata-se de uma cidade com razoável cobertura de serviços públi-
cos essenciais: água (88%), esgotamento sanitário (78%)2
, pavimen-
tação (85,7%), energia elétrica (98%), iluminação pública (100%). É
também bastante arborizada, características estas que, associadas à
amenidade do clima, permitem-lhe ostentar uma qualidade de vida ra-
zoavelmente elevada comparativamente à maioria das cidades brasileiras
do mesmo porte.
Não obstante, a cidade possui uma característica que a aproxima
de tantas outras espalhadas pelo Brasil. Trata-se do grande volume de
ocupações irregulares - ambiental, urbanística ou legalmente - as cha-
madas áreas de posse3
, denominação local para este tipo de assenta-
mento. Estas ocupações estão majoritariamente instaladas em áreas
públicas, com distribuição da seguinte forma:
1
A metodologia para cálculo do déficit habitacional segue a linha proposta pela Fundação João Pinheiro
no trabalho realizado para a então SEPURB, em 1995. Sugere-se, pois, que o déficit quantitativo seja
o que envolve a necessidade de provimento de novas unidades habitacionais, enquanto que o déficit
qualitativo refere-se à melhoria habitacional, reformas, instalação de infra-estrutura, serviços e
equipamentos públicos urbanos e/ou comunitários.
2
Cumpre registrar, todavia, que o tratamento do esgoto é inexistente, sendo lançado in natura nos
cursos d’água da cidade. Somente agora é que está sendo concluída uma Estação de Tratamento de
Esgoto pela Saneago, concessionária deste serviço no Estado de Goiás.
3
Em razão da sua magnitude no conjunto dos problemas urbanos de Goiânia, constituiu-se toda uma
tradição de organização e mobilização da população das áreas de posse. Mesmo sem o vigor que
exibiu em passado recente, a Federação Goiana de Inquilinos e Posseiros - FEGIP ainda é uma referência
para grande parte da população instalada nessas áreas.
2. SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS IPT
116
a) em loteamentos regulares, nas áreas registradas ou não em nome
da Prefeitura, uma vez que há diversos loteamentos anteriores à Lei
Federal no
6.766/79, que disciplina o parcelamento do solo urbano;
b) em loteamentos irregulares, nas áreas que deveriam servir para a
instalação de equipamentos públicos; e
c) junto aos 55 cursos d’água que cortam o município, o que faz com
que se acrescente à irregularidade da ocupação os componentes de
risco físico e ambiental. Segundo levantamentos da Prefeitura de
Goiânia, são quase 250 ocupações irregulares espalhadas por toda a
cidade, atingindo um contingente de mais de 40 mil famílias4
.
Para enfrentar o problema habitacional do município, a Adminis-
tração Municipal de Goiânia, nos últimos anos, praticamente se restringiu
à implementação de Programas em parceria com o governo Federal,
em especial os Programas Pró-Moradia (custeado com recursos do FGTS,
mais contrapartida da Prefeitura) e Habitar-Brasil (custeado com recursos
do Orçamento Geral da União, mais contrapartida). A título de ilustração,
vale a pena registrar que, em 1999, os recursos destinados à habitação
foram pouco mais de 1% do Orçamento Municipal.
Nesta gestão iniciada em 2001, que tem à frente o prefeito Pedro
Wilson Guimarães (PT), o Governo Municipal definiu sua estratégia de
ação a partir do seguinte tripé:
a) inclusão social e universalização da cidadania;
b) gestão democrática e popular das políticas públicas; e
c) requalificação da cidade com desenvolvimento econômico rural e
urbano.
Mais do que prioridades, são eixos estruturantes das políticas
públicas do município como um todo, não obstante o fato de um destes
eixos ter maior relação com uma política específica. É o que ocorre, por
exemplo, com o segundo eixo e o Orçamento Participativo, a propósito,
uma marca da atual gestão, seguindo uma salutar orientação que vem
se difundindo em diversas partes do Brasil.
Com base nesta estratégia, pretende-se imprimir indelevelmente
no município um ritmo administrativo e um estilo de governar que dê
atenção às demandas da população e garanta acesso às informações
necessárias para que os cidadãos possam opinar com conhecimento de
causa acerca das prioridades para investimento do dinheiro público.
Em suma, trata-se de conferir reais poderes à população para definir,
através de sua participação em fóruns democráticos, os rumos das
4
Fonte: COMOB/SEPLAM (1999).
3. Por uma Metodologia do Trabalho Social em
Projetos Habitacionais para Assentamentos Irregulares
117
políticas públicas do município. Impõe-se, para tanto, a superação do
fosso que historicamente se estabeleceu entre os cidadãos e os seus
representantes - mesmo nos casos em que estes tenham sido legitima-
mente eleitos, já que esta é uma condição necessária porém insuficiente
para a materialização de uma democracia substantiva.
Eis a razão por que orientar a administração para uma relação a
mais estreita possível entre o município e a sociedade. Seguramente,
isso possibilitará não só uma gestão mais democrática como também
mais eficiente, com fortes implicações na elevação da qualidade de
vida dos goianienses a partir da implementação das políticas definidas
democraticamente.
No que respeita especificamente à Política Habitacional, os eixos
estratégicos do Governo Municipal espelham-se em seus alicerces5
,
que se estruturam a partir das seguintes colunas principais:
a) integração com outras políticas municipais - como as de meio am-
biente e de ordenamento territorial - como forma de garantir, por
um lado, a racionalização dos investimentos públicos e, por outro, a
inserção das ações setoriais numa mesma estratégia, visando a
elevação da qualidade de vida dos moradores da cidade;
b) atenção às diferentes nuanças do déficit habitacional como forma de
materialização do conceito de moradia digna, que envolve - além do
acesso a uma casa, que é, de resto, indispensável - a implantação
dos serviços e equipamentos públicos essenciais, a regularização
fundiária, a instalação de infra-estrutura, dentre outros elementos;
c) efetivação dos mecanismos de participação dos beneficiários nos
destinos da Política Habitacional, destacando-se a reativação do Con-
selho Municipal de Habitação e a intensificação do trabalho social
em todas as áreas de intervenção com a constituição ou fortalecimento
de canais participativos apropriados, a fim de oferecer ao público
beneficiário condições reais de opinar acerca de alternativas postas
pelo Poder Público;
d) realização de estudos e pesquisas na busca de soluções habitacionais
apropriadas à realidade de Goiânia, que sejam compatíveis com a
demanda apresentada por seus moradores, com prioridade para as
ações que minimizem os transtornos sociais, econômicos e culturais
para a população usuária;
e) valorização das iniciativas da própria população na solução de sua
carência habitacional, conciliando-as com as ações do Poder Público
5
É bom notar que se trata de um esforço voltado para superar a dispersão das ações do município no
setor urbano-habitacional, a fim de conferir-lhes um grau de articulação digno de se caracterizar como
uma política.
4. SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS IPT
118
Municipal, postura esta que vai ao encontro de uma série de reivin-
dicações históricas dos grupos populares, tais como: respeito à
identidade sociocultural impressa nos espaços produzidos coletiva-
mente; respeito à rede de sociabilidade e de vizinhança; respeito à
economia local e às estratégias de sobrevivência alavancadas pela
população;
f) construção de parcerias com entidades da sociedade civil para a
implementação de projetos habitacionais, de preferência incorporando
modalidades construtivas inovadoras; e
g) construção de indicadores de mensuração dos resultados das ações
da Política Habitacional, a fim de aparelhar o Poder Público de ins-
trumentos eficazes para avaliação de suas intervenções na realidade
do município.
2 Projeto de Urbanização do Jardim Goiás I: um Aprendizado
no Processo de Afirmação da Cidadania
Localizado na região sudeste de Goiânia, a cerca de 3,5 km do
centro da cidade, o Jardim Goiás I, com área aproximada de 90 mil m²,
é um loteamento implantado ainda na década de 50, tendo sido par-
cialmente ocupado, de forma espontânea, por população de baixa renda
da capital goiana, em sua maioria advinda de Estados da Região Nordeste.
A ocupação realizou-se principalmente nas áreas destinadas à
implantação de equipamentos públicos, mas também atinge lotes parti-
culares, áreas destinadas ao sistema viário e outras de risco. O solo
tem a particularidade de possuir diversas minas d’água, o que impõe
algumas limitações físicas e ambientais à permanência da população
no local6
. Acrescentam-se ainda como fatores de limitação, a sua loca-
lização próxima à nascente do Córrego Botafogo - um dos mais impor-
tantes da cidade - e o escoamento de águas pluviais oriundas do estacio-
namento do Estádio Serra Dourada.
Devido à sua importância, à antigüidade do processo de ocupação
e à tradição de luta dos seus moradores, a área foi incluída num Programa
Habitacional elaborado pela Prefeitura Municipal de Goiânia, através da
SMO/COMOB, conveniada com o Governo Federal. Trata-se do Programa
Pró-Moradia/97, que tem como objetivo garantir qualidade de vida a
famílias moradoras em área de risco (social e físico) e com renda fami-
liar predominante de até três salários mínimos. Sua execução envolve
um planejamento enfocando o elemento humano e suas necessidades
de infra-estrutura e de espaços públicos de lazer, sem esquecer o
6
De acordo com levantamento da equipe social que atua no local, são 539 famílias de posseiros nesta
área.
5. Por uma Metodologia do Trabalho Social em
Projetos Habitacionais para Assentamentos Irregulares
119
componente ambiental. Os recursos são provenientes do FGTS - Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço e do Tesouro Municipal, tendo como
agente financeiro a Caixa.
Dentre as modalidades de intervenção do Programa, destacam-
se as seguintes:
a) recuperação das áreas de proteção de mananciais degradadas por
ocupações irregulares;
b) urbanização e regularização fundiária de áreas passíveis de con-
solidação;
c) implantação de serviços de infra-estrutura básica, erradicação das
situações de risco e garantia de que as áreas liberadas não sejam
ocupadas, dando-lhes destinação adequada;
d) incentivo à participação da população em todos os momentos do
projeto; e
e) remoção das famílias - quando for absolutamente inevitável - para
áreas próximas às intervenções, preferencialmente dentro da mesma
área em local adequado para habitação.
2.1 Aspectos metodológicos do trabalho social
A intervenção no Jardim Goiás I apresenta algumas particularida-
des que a diferencia de outras desenvolvidas pela SMO/COMOB. Como
o projeto arquitetônico prevê a construção de moradias verticalizadas -
solução adotada em razão da necessidade de desadensamento e oti-
mização da área destinada ao remanejamento das famílias - o trabalho
social será de fundamental importância para garantir que a alteração
do hábitat provoque o mínimo transtorno possível nas redes sociais,
culturais e econômicas construídas pela população. É de se prever, por
exemplo, uma exigência de árduo trabalho educativo em razão das
novas demandas provocadas pelo regime de habitação condominial.
O trabalho social orienta-se pela preocupação de oferecer à
população um canal aberto para discussão política e técnica como meio
para o exercício da cidadania plena, o que lhe permite orientar a inter-
venção do Poder Público para a melhoria da sua condição de vida. Du-
rante este processo, os moradores têm, gradativamente, compreendido
as atribuições distintas do Poder Público e da população, como seu
compromisso de, uma vez instalado o condomínio, tratar adequadamente
os espaços coletivos que necessitam de manutenção. Outro ponto impor-
tante é levar ao conhecimento da população a importância dos equi-
pamentos públicos e sociais disponíveis para o bem-estar coletivo.
Para desenvolver esta proposta, estão sendo utilizados instrumen-
tos, tais como reuniões com os moradores e suas associações, discussões
6. SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS IPT
120
com lideranças de bairro e religiosas, realização de palestras educativas,
expedição de boletins informativos, visitas domiciliares e encaminha-
mentos de pessoas da comunidade local para entidades prestadoras de
serviços, quando necessário.
É prioritário o contato direto e contínuo da equipe social com o
usuário, para que estas atividades sejam planejadas e orientadas para
atender às necessidades reais da população e garantir o bom desenvol-
vimento do projeto como um todo. As visitas sociais têm papel impor-
tante, pois representam a oportunidade de um contato direto e indivi-
dualizado com as famílias e suas demandas. Neste momento, são le-
vantadas questões que, muitas vezes, não são abordadas em reuniões
mais amplas.
As reuniões são um espaço político para o qual toda a comunidade
é convidada a participar, para que se efetue uma troca de informações
sobre o andamento do projeto, ocasião em que também poderão ser
eleitas as prioridades tanto do trabalho físico quanto do social.
As palestras, com caráter educativo, versam sobre temas de in-
teresse da população usuária - previamente levantados no contato diário
- e visam ao repasse de informações necessárias à qualificação do próprio
processo participativo e ao atendimento de demandas da vida pessoal
ou profissional dos moradores.
Outra atividade desenvolvida pela equipe social é a assessoria
aos movimentos sociais e lideranças locais, a fim de que estas possam
tomar iniciativas autônomas que garantam o prosseguimento do trabalho
social, inclusive atentando para a necessidade de monitoria no processo
administrativo do condomínio a ser instituído quando os moradores
forem transferidos para os apartamentos. Vale ressaltar que o trabalho
da SMO/COMOB nas áreas de intervenção é transitório. Porém, pretende-
se que o seu resultado seja contínuo.
O trabalho social estende-se pelo período de seis meses após o
término das obras, podendo ser prorrogado caso necessário. Através
do fortalecimento da parceria com os movimentos organizados já exis-
tentes no local, pretende-se criar condições para que a própria comu-
nidade possa administrar os problemas, à medida em que forem surgindo
e terem iniciativa para encaminhar as reivindicações aos órgãos com-
petentes. O trabalho social, portanto, visa garantir o desenvolvimento
e a sustentabilidade do projeto, considerando as especificidades de cada
situação e tendo como elemento central a participação da população da
área de intervenção.
Cumpre lembrar ainda que o trabalho técnico no Jardim Goiás I,
assim como ocorre em outras áreas de intervenção da SMO/COMOB,
envolve a atuação de duas equipes: uma social, formada por assistentes
7. Por uma Metodologia do Trabalho Social em
Projetos Habitacionais para Assentamentos Irregulares
121
sociais e estagiárias de serviço social, e uma física, formada por enge-
nheiros, estagiários de engenharia e arquitetos. O trabalho socioedu-
cativo proposto visa contribuir na construção do conhecimento desta
população, a partir das relações sociais existentes, sempre norteada pe-
la busca da melhoria da qualidade de vida e pela prática da cidadania.
Todavia, compreende-se que o trabalho educativo somente será efetivado
com qualidade se houver a mobilização das entidades e a participação
ativa e direta da população. É neste sentido que as equipes sociais vêm
atendendo nos escritórios avançados, localizados próximos às áreas de
intervenção, buscando realizar um trabalho coeso e integrado à
comunidade.
3 Desafios a Enfrentar
Do ponto de vista conceitual, os instrumentos básicos da demo-
cracia representativa visam garantir a incidência da opinião dos cidadãos
nos mecanismos decisórios das políticas públicas. Com efeito, a
democracia em sua real expressão somente se concebe onde o povo
tenha poder real de decisão. Como se sabe, Rousseau - defensor da
democracia direta - não se contentava com as chamadas instituições
representativas, mas estas são as que têm caracterizado o regime
democrático no Estado contemporâneo.
No Brasil, o processo constituinte experimentado recentemente,
revestido das aspirações democráticas duramente reprimidas pelo re-
gime autoritário imposto ao país em 1964, expressou já desde o seu
início a intenção de transcender os limites da democracia representativa.
Não foi outra a diretiva apontada pela grande mobilização que o precedeu
e pela participação efetiva expressa nas célebres Emendas Populares,
ritual que impregnou a própria Carta Magna de todos os anseios de
participação represados por anos a fio.
Eis que temos não só o restabelecimento dos instrumentos da
democracia representativa, mas a sua ampliação, a ponto mesmo de
incorporar mecanismos de democracia direta, dentre os quais se des-
tacam as Iniciativas Populares de Lei e a instituição de diversos conselhos
de gestão de políticas públicas. Esta orientação geral se expressa de
forma lapidar no parágrafo único do artigo primeiro da Constituição
Federal de 1988, a assim chamada Constituição Cidadã, onde se lê:
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
de representantes eleitos ou diretamente,
nos termos desta Constituição.
8. SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS IPT
122
Esta simples expressão, que para alguns pode ser encarado como
puro elemento retórico, para os que empenharam seu sangue e suor
em favor do restabelecimento das liberdades políticas e pela construção
de um efetivo regime democrático no Brasil, o significado é bem outro:
soa mesmo como música para os ouvidos, daquelas que se ouvem com
o prazer redobrado de se reconhecer em seus acordes. Além do mais,
as suas conseqüências práticas são notórias.
Com efeito, o povo - que antes necessitava de representantes
para fazer-se ouvir nos espaços institucionais - hoje pode dar seu recado
diretamente, e com força de lei. Não bastasse isso, já é palpável o
desenrolar de um movimento que promete revolucionar politicamente
o nosso país, sociedade civil e Estado. Trata-se da marcha rumo à cons-
trução de uma efetiva cultura democrática, mesmo que ainda haja muito
chão pela frente e muitas resistências a vencer.
O seguimento do calendário de renovação institucional no período
pós-Constituinte veio trazer novidades e alentos ao movimento pela
democracia, com destaque para as experiências de controle e acompa-
nhamento das políticas públicas implementadas por governos municipais
de orientação popular, hoje plenamente consolidadas, como é o caso do
Orçamento Participativo. Goiânia, filiada a esta tendência inovadora,
tem procurado imprimir como marca fundamental de sua administração
a participação efetiva da população na definição das políticas que afetam
o seu dia-a-dia.
E esta é também a base da Política Habitacional, conforme já foi
destacado na introdução deste trabalho. A partir da experiência que vem
se desenrolando no Jardim Goiás I, é possível indicar alguns dos prin-
cipais desafios a serem enfrentados, a fim de se garantir a participação
real e não só retórica nos projetos de intervenção em assentamentos
irregulares, dentre os quais gostaríamos de destacar os seguintes:
a) integrar a Política Habitacional com outras Políticas Públicas, a fim
de superar os guetos corporativos que fragmentam a ação adminis-
trativa e dificultam a transparência dos atos do Poder Público e pro-
piciar ações em parceria;
b) pensar a intervenção nos assentamentos irregulares, a partir de sua
interação com a cidade, integrando-os e ao mesmo tempo preser-
vando os elementos definidores de sua identidade comunitária, cui-
dando ao mesmo tempo de superar hostilidades a partir de uma
relação de tolerância mútua e investir em educação para a cidadania,
na busca da assimilação de distinções básicas, como público e privado,
direitos e deveres, que venham ser refletidas em práticas democrá-
ticas na comunidade e na cidade;
c) propiciar à população envolvida nos projetos reais condições de opinar
acerca de alternativas de intervenção e não apenas sancionar uma
9. Por uma Metodologia do Trabalho Social em
Projetos Habitacionais para Assentamentos Irregulares
123
proposta feita pelos técnicos da Prefeitura, por mais bem intencionada
que esta seja; e
d) realizar pesquisas e sondagens constantes juntos aos moradores, a
fim de colher elementos que possam redirecionar as políticas públicas
do município na perspectiva do seu aperfeiçoamento para consecução
de resultados afins com as demandas da população.
Como se pode notar, o enfoque metodológico aqui defendido toma
o cidadão como centro, mas não se está querendo sugerir, demagogica-
mente, que ao povo tudo é permitido. Pretende-se afirmar - isto sim -
que para uma tomada de decisões verdadeiramente democrática ela deve
se dar a partir de alternativas reais a serem apresentadas e discutidas
exaustivamente, inclusive os seus riscos e limites, sejam estes de natureza
física, ambiental, econômica, social, cultural ou mesmo legal.
É verdade que o povo não pode tudo, e dizê-lo de outra forma seria
uma irresponsabilidade, mas também é verdade que a única maneira de
comprometê-lo até o fim com a implementação e sustentabilidade de
um determinado projeto é torná-lo co-autor - e cúmplice! - das escolhas
tomadas. Eis por que sua participação é imprescindível.
Ao se postular a defesa do método democrático - ou seja, aquele
em que os interessados em tal ou qual decisão tenham possibilidade de
decidir livremente sobre sua implementação - como o melhor método
para tomada de decisões, não quer dizer que ele seja o mais fácil.
Talvez ele seja até mesmo o mais difícil, tanto assim que sempre há
quem ache que ele nunca foi implementado, pelo menos de maneira
satisfatória. É precisamente neste vácuo entre o ideal e o possível que
deve atuar o trabalho de educação política, que se expressa não só por
atividades de capacitação mas também - e, quiçá, sobretudo - por
práticas efetivamente democráticas.
Os esforços na perspectiva da educação para a cidadania são muito
importantes para a materialização da estratégia metodológica aqui
postulada. A assimilação de conceitos, tais como público e privado,
direitos e deveres por parte da população, é conditio sine qua non para
o sucesso de todo o trabalho social. Caso contrário, é muito difícil evitar
que os interesses particulares prevaleçam sobre os de caráter coletivo
ou público, mesmo a ponto de obstaculizar ou até inviabilizar a
implementação de uma certa proposta de intervenção.
Este enfoque é também necessário para que se obtenha uma
redefinição das relações entre a comunidade objeto da intervenção e a
cidade como um todo. Não raro, mais especialmente em áreas faveladas,
a relação com o entorno é conflituosa. É preciso evitar que a ocupação
irregular seja simplesmente assimilada ao entorno, uma vez que isso
desmantelaria toda uma teia de relações socioculturais indispensáveis
10. SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS IPT
124
à manutenção de sua identidade como grupo dentro de uma sociedade
maior.
Por outro lado, é impensável realizar uma intervenção apenas su-
perficial, uma vez que - a pretexto de preservar a autonomia dos mora-
dores - isso não tocaria no cerne dos problemas enfrentados pelos mo-
radores, que é precisamente a condição de carência que afeta
negativamente a qualidade de vida dos moradores. São fatores comple-
xos que somente uma lente apurada consegue perceber e tratar ade-
quadamente, mas o trabalho social deverá estar atento para não
negligenciá-los.
Como todo trabalho educativo, os resultados somente podem ser
conferidos a longo prazo, razão por que se deve apontar indicadores
que possam sugerir se o caminho está sendo corretamente trilhado. Ao
fim e ao cabo, é a interlocução franca e aberta com os moradores que
poderá indicar distorsões e propor eventuais correções de rumos. Simples
de dizer, mas difícil de praticar, dificuldade esta que não deve desanimar
se pauta pela superação de desafios.