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POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO:
OS PROGRAMAS FEDERAIS
ALESSANDRA D’AVILA VIEIRA
Luanda, julho de 2015
Workshop: Lições e experiências sobre os desafios da
urbanização e da governação da cidade
BRASIL
 190,7 milhões de habitantes
 57 milhões de domicílios
 8,5 milhões km²
 26 estados e Distrito Federal
 5.565 municípios
HABITAÇÃO SOCIAL – COMPETÊNCIAS ENTES FEDERADOS
Para as políticas de habitação e de oferta de serviços públicos os
níveis de governo possuem competências concorrentes:
União responsável pela coordenação, regulação e supervisão das políticas a serem
executadas pelos entes subnacionais
 Prioridades dos governos subnacionais são fortemente afetadas pelas políticas
federais e estaduais;
 Transferências obrigatórias e voluntárias impactam decisivamente as receitas dos
governos locais.
Municípios são importantes agentes da política federal de habitação
Significativa heterogeneidade e expressivas desigualdades espaciais, sociais,
econômicas, políticas e administrativas entre os entes subnacionais
Além disso, há a competência exclusiva municipal de regulação do uso e ocupação do solo
possui papel fundamental na implementação das políticas de habitação social
O que exige que os municípios tenham capacidade técnica para planejar e executar
programas
HABITAÇÃO SOCIAL – COMPETÊNCIAS ENTES FEDERADOS
Entes federados estão autorizados a executar as políticas, mas não são obrigados a fazê-lo.
Ao contrário de áreas como saúde e educação, não há, na política habitacional, mecanismos que
imponham, aos entes federativos, a vinculação de gastos
Entes federados estão autorizados a executar as políticas, mas não são obrigados a fazê-lo.
Ao contrário de áreas como saúde e educação, não há, na política habitacional, mecanismos que
imponham, aos entes federativos, a vinculação de gastos
REESTRUTURAÇÃO
INSTITUCIONAL E
LEGAL DO SETOR
RETOMADA DO
PLANEJAMENTO DE
LONGO PRAZO
APRIMORAMENTO
INSTITUCIONAL
+
REGULAMENTAÇÃO
JURÍDICA
+
CAPACIDADE
ORGANIZACIONAL
POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE
HABITAÇÃO COM, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E
COOPERAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL
2001 - ESTATUTO DA
CIDADE
Estabelece instrumentos de gestão
urbana e gestão participativa a serem
adotados pelo município
2003 - MINISTÉRIO DAS
CIDADES
Marco institucional de rearticulação da
política urbana
2004 - CONSELHO DAS
CIDADES
Importante instância de participação e
controle social
2004 - POLÍTICA NACIONAL
DE HABITAÇÃO
Diretrizes e programas para equacionar
as necessidades habitacionais
2005 - LEI Nº 11.124
SISTEMA NACIONAL DE
HABITAÇÃO
SNHIS/FNHIS – Regulação federal,
financiamento via fundos, participação em
Conselhos, papel dos municípios
INVESTIMENTOS GOVERNO FEDERAL
Ministério das Cidades - Valor de Investimento - 2003-2015
Secretaria
Orçamento Geral da
União
(US$ em bilhões)
Valor Total
(US$ em bilhões)
Habitação (*) 32 84
Mobilidade 10 43
Saneamento 13 27
Programas Urbanos 0,8 4
Total 55,8 158
(*) PMCMV e PAC-Urbanização
- US$ 1,00 = R$ 3,30 – julho/2015
Ministério das Cidades – retomada dos investimentos federais em
infraestrutura urbana
COMPOSIÇÃO DA CLASSE DE RENDA, EM MILHÕES DE HABITANTES
Fonte: Ministério da Fazenda/Fundação Getúlio Vargas -FGV/IPEA
Referência: maio/2014
* Projeção populacional IBGE para o ano de 2014
ASCENSÃO SOCIAL E AMPLIAÇÃO DO MERCADO INTERNO
CONTEXTO URBANO DE DESIGUALDADES
Apesar da melhoria significativa da renda, e de investimentos
vultosos em habitação e infraestrutura urbana, as cidades
brasileiras, especialmente suas periferias, ainda apresentam
urbanização e serviços com baixos padrões
UM HISTÓRICO DE URBANIZAÇÃO ACELERADA ...
201,5 milhões de habitantes (PNAD/2013)
85,4% população urbana (PNAD/2013)
GRAVES PROBLEMAS FUNDIÁRIOS ...
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irregulares, bairros e cidades: 18 milhões de domicílios
urbanos irregulares
E UM GRANDE PASSIVO A SER SUPERADO ...
Déficit habitacional: 5,43 milhões de domicílios, sendo
4,66 milhões em áreas urbanas;
Mais de 3 milhões de famílias vivendo em favelas
Demanda anual futura estimada em 1,5 milhão de
habitações/ano até 2023
Fonte: IBGE - Censo 2010/PNAD 2013
Data Base: ano 2013
Fonte: Fundação João Pinheiro FJP, CEDEPLAR - Minas
Gerais/IBGE - PNAD 2011 - 2012
Data Base: ano 2012
DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS
URBANO
RURAL
Urbano X Rural
Componentes
DÉFICIT HABITACIONAL 2012
5,43 milhões de domicílios
TEMOS O DESAFIO DE PRODUZIR E REQUALIFICAR MILHÕES DE
MORADIAS, QUEBRANDO PARADIGMAS E CONSTRUINDO CIDADES
SUSTENTABILIDADE URBANA
Urbanização de
Assentamentos Precários
Produção Habitacional
em Escala
Regularização Fundiária Prevenção e Mitigação de
Riscos: drenagem e encostas
POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO
INSTRUMENTOS
urbanização de
assentamentos precários
+
produção habitacional
em escala
DÉFICIT HABITACIONAL
 Habitações improvisadas ou rústicas
 Coabitação familiar involuntária
 Ônus excessivo com aluguel
PROGRAMA MINHA
CASA MINHA VIDA
ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E
INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS
 Carência de infraestrutura
 Inadequação fundiária
 Adensamento excessivo
 Inexistência de banheiro
 Cobertura inadequada
PAC
URBANIZAÇÃO
equacionamento
das necessidades
habitacionais
POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO
PROGRAMAS
PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
Até a década de 70 - Erradicação de favelas
 Remoção total das famílias para conjuntos habitacionais na periferia das cidades,
com déficits de equipamentos públicos e sistemas de transporte
Décadas de 80/90 - Urbanização parcial e gradual
 Implantação de serviços básicos de saneamento – água e esgoto
 Iniciativas locais – estados e, principalmente, municípios
Anos 2000 – Urbanização integral e integrada
 Implantação das ações para fazer frente a todas as carências diagnosticadas na
área
 A União incorpora como eixo da política habitacional
PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
FAVELASFAVELAS
ASSENTAMENTOS IRREGULARESASSENTAMENTOS IRREGULARES
DE BAIXA RENDADE BAIXA RENDA
CORTIÇOSCORTIÇOS CONJUNTOS HABITACIONAISCONJUNTOS HABITACIONAIS
DEGRADADOSDEGRADADOS
PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
Aglomerados de
domicílios auto-
construídos, dispostos de
forma desordenada,
densos e carentes de
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essenciais, ocupando
terreno de propriedade
alheia.
Com auto-construção das
unidades habitacionais e
ausência ou precariedade
de infraestruturas
urbanas básicas.
Habitação coletiva,
constituída por edificações
sub-divididas em cômodos
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super-lotados e com
instalações sanitárias de
uso comum.
Por falta de manutenção
ou porque sua execução
pelo poder público foi
incompleta, demandando
ações de reabilitação e
adequação
INTEGRADA: Incorporação dos assentamentos à
cidade formal, com abordagem das questões urbana,
habitacional, fundiária, social e ambiental
INTEGRAL: Configuração de poligonais onde serão
executados todas as obras e serviços necessários à
elevação da condição de habitabilidade do
assentamento
• Atendimento a todas as necessidades básicas diagnosticadas na área, especialmente em relação à
eliminação de riscos e adoção de medidas de desadensamento com reordenamento da ocupação
• Atendimento a todos os residentes à época da elaboração de projeto
• Garantia de adoção de medidas efetivas para a estabilização da expansão da ocupação da área
• Adequação ou melhoria das relações funcionais da área de intervenção em relação ao tecido urbano em
que se insere, especialmente do sistema viário, de forma a possibilitar acesso a serviços públicos e
atendimentos emergenciais
PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
INVESTIMENTOS EM URBANIZAÇÃO
INVESTIMENTO DE APROXIMADAMENTE:
• US$ 0,45 bi em equipamentos públicos
• US$ 0,3 bi em trabalho social
• US$ 0,2 bi em regularização fundiária
- US$ 1,00 = R$ 3,30 – julho/2015
O PAC chega ao seu 7º ano de execução ...O PAC chega ao seu 7º ano de execução ...
... tendo selecionado, entre os anos 2007 e 2015,... tendo selecionado, entre os anos 2007 e 2015, 867867 projetos paraprojetos para
urbanização de assentamentos precários, envolvendo investimentos daurbanização de assentamentos precários, envolvendo investimentos da
ordem deordem de US$ 7,7 bilhõesUS$ 7,7 bilhões, que beneficiam aproximadamente, que beneficiam aproximadamente 1,9 milhão1,9 milhão
de famílias.de famílias.
0
15
30
45
60
Centro-Oeste Sul Norte Nordeste Sudeste
% RECURSOS ALOCADOS % DOMICÍLIOS PRECÁRIOS
PAC 1 + PAC 2
Alocação de recursos em função
da precariedade habitacional
*exclui operações canceladas
PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
INVESTIMENTOS
 O volume de investimentos permitiu atuar em grandes complexos
 Houve uma qualificação dos equipamentos públicos financiados promovendo acesso das famílias
mais vulneráveis a serviços; atuação expressiva na mitigação de riscos e impactos ambientais e
incorporação de sistemas viários e obras de mobilidade como eixo indutor de integração urbana
 Indução de avanços legais e operacionais para regularização fundiária – Lei 11.977/2009,
especialmente a demarcação urbanística
 Urbanização como oportunidade de trabalhar famílias em vulnerabilidade, visando sua mobilização,
organização, educação ambiental e inclusão produtiva.
PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
AVANÇOS E DESAFIOS
 Implementar programas complementares para alavancar melhorias habitacionais por meio de
assistência técnica e autofinanciamento
 Integração com outras políticas públicas sociais – educação, saúde, assistência, trabalho,
segurança
 Violência versus território
 Intervenções com foco no saneamento versus resignificação da paisagem
 Padrões de serviços compatíveis com os da cidade formal
AVANÇOS
DESAFIOS
RIO DE JANEIRO/RJ – Complexo do Alemão – Investimento US$ 285 milhões
COMPLEXO DO ALEMÃO – RIO DE JANEIRO/RJ
COMPLEXO DO ALEMÃO – RIO DE JANEIRO/RJ
Moradias
Mobilidade: abertura de vias e teleférico
Equipamentos:
 Unidade de Pronto
Atendimento – UPA
Centro de Referência da
Juventude
 Centro de Geração de
Renda
Centro de Apoio Jurídico
 Escola de Ensino Médio
 Biblioteca
01 Creche, 01 Centro
Comercial
 01 Posto de Saúde da
Família
 02 Quadras Poliesportivas
Esgoto, água, pavimentação e drenagem
COMPLEXO DO ALEMÃO – RIO DE JANEIRO/RJ
SÃO PAULO/SP – Complexo Paraisópolis – Investimento US$ 96 milhões
COMPLEXO PARAISÓPOLIS- SÃO PAULO/SP
PARAISÓPOLIS – SÃO PAULO/SP
Esgoto, água,
pavimentação e
drenagem
Escola técnica, quadra, creche e
UBS
MARGEM ESQUERDA DO RIO ANIL – SÃO LUÍS/MA
Mobilidade urbana
e recuperação
ambiental
Antes Depois
FLORIANÓPOLIS/ SC – Rio Anil – Investimento US$ 112 milhões
Antes Depois
VILA DA BARCA – BELÉM/PA
FLORIANÓPOLIS/ SC – Maciço Morro da Cruz– Investimento US$ 23,8 milhões
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
 Estimular a provisão de habitação de interesse social em larga escala e em todo
o território;
 Mobilizar o mercado formal para produção de habitação para o segmento de
baixa renda;
 Estimular o mercado para a criação de um produto mais aderente à demanda.
 Estimular o crescimento econômico do país – gerar emprego e renda por meio
do aumento de investimentos na construção civil;
 Promover distribuição de renda e inclusão social;
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
OBJETIVOS
FAIXA 1: ATÉ US$ 484,80 SUBSÍDIO + RETORNO BENEFICIÁRIO OGU
FAIXA 2: ATÉ US$ 992,40 SUBSÍDIO + FINANCIAMENTO OGU + FGTS
FAIXA 3: ATÉ US$ 1.515,15 FINANCIAMENTO FGTS
COMBINAÇÃO DE INSTRUMENTOS ALIADOS A MODELO DE SUBSÍDIOS E
FINANCIAMENTO
PMCMV ENTIDADES
PMCMV EMPRESAS
PMCMV RURAL
PMCMV OFERTA PÚBLICA
PMCMV FGTS
5 MODALIDADES:5 MODALIDADES: FAIXAS DE RENDA X ZONA URBANA OU RURAL X
POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO X COM OU SEM SUBVENÇÃO ECONÔMICA
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
MODALIDADES
RENDA FAMILIAR
UNIDADES HABITACIONAIS
CONTRATADAS
FAIXA 1: ATÉ US$ 484,80 1.72 MILHÃO
FAIXA 2: ATÉ US$ 992,40 1.8 MILHÃO
FAIXA 3: ATÉ US$ 1.515,15 473 MIL
TOTAL UNIDADES HABITACIONAIS CONTRATADAS: 3.957.1923.957.192
INVESTIMENTO US$ 80,4 BILHÕESINVESTIMENTO US$ 80,4 BILHÕES
UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES 2.314.146UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES 2.314.146
Data base: Dezembro/2014
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
RESULTADOS
PMCMV 1
1 MILHÃO1 MILHÃO
PMCMV 2
2,75 MILHÕES2,75 MILHÕES
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
MAIS DE 5.300 MUNICÍPIOS ATENDIDOSMAIS DE 5.300 MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Subsídios em relação ao preço da UH (%)
2009 a Junho/2013
Fonte: Caixa e Ministério das Cidades.
Distribuição dos subsídios por faixa de renda
(%)
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
INVESTIMENTOS
COM SUBSÍDIOS CONCENTRADOS NAS FAIXAS DE MENOR RENDA
Fonte: Ministério das Cidades - Contas Nacionais – IBGE
Impacto no emprego, na renda e no setor de serviços
Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013
Média
anual
Empregos diretos e indiretos (pessoas) 158.710 804.249 1.108.298 1.260.665 1.273.071 920.997
Renda direta e indireta (US$ bilhão) 1,368 6,474 7,532 9,086 8,996 6,690
Compras de materiais e serviços (US$
bilhão)
0,753 3,817 5,259 6,701 6,767 4,660
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
IMPACTOS SOCIOECONOMICOS
GERAÇÃO DE IMPACTOS SIGNIFICATIVOS SOBRE A ECONOMIA
- US$ 1,00 = R$ 3,30 – julho/2015
Parcela anual de moradias produzidas pelo
PMCMV em relação ao total de moradias
produzidas para o público alvo
Parcela anual de moradias produzidas
pelo PMCMV em relação ao total de
moradias produzidas no País
Impacto na produção de novas moradias
Fonte: Ministério das Cidades / * Estimativa
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
IMPACTOS SOCIOECONOMICOS
ESTIMULAÇÃO DE UM MERCADO FORMAL VOLTADO À BAIXA RENDA
Custo de vida
Critério Nota
Custo com transporte 4,1
Custo com prestação 7,9
Despesas com a moradia 4,2
Critério Nota
Satisfação com a moradia 8,8
Satisfação com serviços 7,9
Satisfação com o entorno 8,1
Aumento de bem estar 8,6
Intenção de mudar 0,5
Satisfação
9,39,3
9,29,2
8,38,3
8,78,7
8,98,9
9,6
9,3
8,8
9,3
9,2
9,3
9,2
8,9
8,0
8,4
8,6
8,9
8,4
8,7
9,8
8,2
8,7
9,3
Brasil: 8,8Brasil: 8,8
Pesquisa de percepção dos beneficiários do PMCMV Empresas Faixa 1
Dados Preliminares. Parceria: IPEA/SAE/PR
Satisfação dos moradores por UF
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
IMPACTOS SOCIOECONOMICOS
E SATISFAÇÃO DO BENEFICIÁRIO
RESIDENCIAL JAIME NORBERTO DA SILVA
ARACAJU – SE
369 UH
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
RESIDENCIAL SERVIDOR
Anápolis - GO
352 UH
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
BAIRRO CARIOCA
Rio de Janeiro - RJ
2.240 UH
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
RESIDENCIAL PARQUE IGUAÇU
CURITIBA – PR
1.411 UH
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
NOVO SÃO MIGUEL
São Miguel dos Campos - AL
499 UH
42
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
ENTIDADES
 Reforçar o papel do governo local como parceiro indutor e estruturador da
implementação do MCMV , através da articulação da política urbana x habitacional x
estratégia de emprego e renda
 regulação e controle fundiário e processo de planejamento e aprovação dos
empreendimentos
 implantação dos empreendimentos condizente com a capacidade de
atendimento por infraestrutura e serviços urbanos
 Qualificação e fortalecimento das Entidades não-governamentais organizadoras
 Melhoria da qualidade arquitetônica e urbanística dos empreendimentos – desenho
urbano, conexão com o entorno, variação de tipologias, localização, desenho e
tratamento de espaços públicos ou comunitários
 Incentivar um mercado de requalificação de edifícios sob a perspectiva da agenda
da sustentabilidade urbana e social
 Pós-ocupação, gestão condominial e sustentabilidade
 Maior participação e empoderamento das famílias
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
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Política Nacional de Habitação: Programas Federais e Urbanização de Assentamentos

  • 1. POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO: OS PROGRAMAS FEDERAIS ALESSANDRA D’AVILA VIEIRA Luanda, julho de 2015 Workshop: Lições e experiências sobre os desafios da urbanização e da governação da cidade
  • 2. BRASIL  190,7 milhões de habitantes  57 milhões de domicílios  8,5 milhões km²  26 estados e Distrito Federal  5.565 municípios
  • 3. HABITAÇÃO SOCIAL – COMPETÊNCIAS ENTES FEDERADOS Para as políticas de habitação e de oferta de serviços públicos os níveis de governo possuem competências concorrentes: União responsável pela coordenação, regulação e supervisão das políticas a serem executadas pelos entes subnacionais  Prioridades dos governos subnacionais são fortemente afetadas pelas políticas federais e estaduais;  Transferências obrigatórias e voluntárias impactam decisivamente as receitas dos governos locais.
  • 4. Municípios são importantes agentes da política federal de habitação Significativa heterogeneidade e expressivas desigualdades espaciais, sociais, econômicas, políticas e administrativas entre os entes subnacionais Além disso, há a competência exclusiva municipal de regulação do uso e ocupação do solo possui papel fundamental na implementação das políticas de habitação social O que exige que os municípios tenham capacidade técnica para planejar e executar programas HABITAÇÃO SOCIAL – COMPETÊNCIAS ENTES FEDERADOS Entes federados estão autorizados a executar as políticas, mas não são obrigados a fazê-lo. Ao contrário de áreas como saúde e educação, não há, na política habitacional, mecanismos que imponham, aos entes federativos, a vinculação de gastos Entes federados estão autorizados a executar as políticas, mas não são obrigados a fazê-lo. Ao contrário de áreas como saúde e educação, não há, na política habitacional, mecanismos que imponham, aos entes federativos, a vinculação de gastos
  • 5. REESTRUTURAÇÃO INSTITUCIONAL E LEGAL DO SETOR RETOMADA DO PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO APRIMORAMENTO INSTITUCIONAL + REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA + CAPACIDADE ORGANIZACIONAL POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO COM, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E COOPERAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL 2001 - ESTATUTO DA CIDADE Estabelece instrumentos de gestão urbana e gestão participativa a serem adotados pelo município 2003 - MINISTÉRIO DAS CIDADES Marco institucional de rearticulação da política urbana 2004 - CONSELHO DAS CIDADES Importante instância de participação e controle social 2004 - POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO Diretrizes e programas para equacionar as necessidades habitacionais 2005 - LEI Nº 11.124 SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO SNHIS/FNHIS – Regulação federal, financiamento via fundos, participação em Conselhos, papel dos municípios
  • 6. INVESTIMENTOS GOVERNO FEDERAL Ministério das Cidades - Valor de Investimento - 2003-2015 Secretaria Orçamento Geral da União (US$ em bilhões) Valor Total (US$ em bilhões) Habitação (*) 32 84 Mobilidade 10 43 Saneamento 13 27 Programas Urbanos 0,8 4 Total 55,8 158 (*) PMCMV e PAC-Urbanização - US$ 1,00 = R$ 3,30 – julho/2015 Ministério das Cidades – retomada dos investimentos federais em infraestrutura urbana
  • 7. COMPOSIÇÃO DA CLASSE DE RENDA, EM MILHÕES DE HABITANTES Fonte: Ministério da Fazenda/Fundação Getúlio Vargas -FGV/IPEA Referência: maio/2014 * Projeção populacional IBGE para o ano de 2014 ASCENSÃO SOCIAL E AMPLIAÇÃO DO MERCADO INTERNO
  • 8. CONTEXTO URBANO DE DESIGUALDADES Apesar da melhoria significativa da renda, e de investimentos vultosos em habitação e infraestrutura urbana, as cidades brasileiras, especialmente suas periferias, ainda apresentam urbanização e serviços com baixos padrões
  • 9. UM HISTÓRICO DE URBANIZAÇÃO ACELERADA ... 201,5 milhões de habitantes (PNAD/2013) 85,4% população urbana (PNAD/2013) GRAVES PROBLEMAS FUNDIÁRIOS ... Falta de registro imobiliário em assentamentos irregulares, bairros e cidades: 18 milhões de domicílios urbanos irregulares E UM GRANDE PASSIVO A SER SUPERADO ... Déficit habitacional: 5,43 milhões de domicílios, sendo 4,66 milhões em áreas urbanas; Mais de 3 milhões de famílias vivendo em favelas Demanda anual futura estimada em 1,5 milhão de habitações/ano até 2023 Fonte: IBGE - Censo 2010/PNAD 2013 Data Base: ano 2013 Fonte: Fundação João Pinheiro FJP, CEDEPLAR - Minas Gerais/IBGE - PNAD 2011 - 2012 Data Base: ano 2012 DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS URBANO RURAL Urbano X Rural Componentes DÉFICIT HABITACIONAL 2012 5,43 milhões de domicílios
  • 10. TEMOS O DESAFIO DE PRODUZIR E REQUALIFICAR MILHÕES DE MORADIAS, QUEBRANDO PARADIGMAS E CONSTRUINDO CIDADES SUSTENTABILIDADE URBANA
  • 11. Urbanização de Assentamentos Precários Produção Habitacional em Escala Regularização Fundiária Prevenção e Mitigação de Riscos: drenagem e encostas POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO INSTRUMENTOS
  • 12. urbanização de assentamentos precários + produção habitacional em escala DÉFICIT HABITACIONAL  Habitações improvisadas ou rústicas  Coabitação familiar involuntária  Ônus excessivo com aluguel PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS  Carência de infraestrutura  Inadequação fundiária  Adensamento excessivo  Inexistência de banheiro  Cobertura inadequada PAC URBANIZAÇÃO equacionamento das necessidades habitacionais POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO PROGRAMAS
  • 13. PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
  • 14. Até a década de 70 - Erradicação de favelas  Remoção total das famílias para conjuntos habitacionais na periferia das cidades, com déficits de equipamentos públicos e sistemas de transporte Décadas de 80/90 - Urbanização parcial e gradual  Implantação de serviços básicos de saneamento – água e esgoto  Iniciativas locais – estados e, principalmente, municípios Anos 2000 – Urbanização integral e integrada  Implantação das ações para fazer frente a todas as carências diagnosticadas na área  A União incorpora como eixo da política habitacional PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
  • 15. FAVELASFAVELAS ASSENTAMENTOS IRREGULARESASSENTAMENTOS IRREGULARES DE BAIXA RENDADE BAIXA RENDA CORTIÇOSCORTIÇOS CONJUNTOS HABITACIONAISCONJUNTOS HABITACIONAIS DEGRADADOSDEGRADADOS PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS Aglomerados de domicílios auto- construídos, dispostos de forma desordenada, densos e carentes de serviços públicos essenciais, ocupando terreno de propriedade alheia. Com auto-construção das unidades habitacionais e ausência ou precariedade de infraestruturas urbanas básicas. Habitação coletiva, constituída por edificações sub-divididas em cômodos alugados ou cedidos; super-lotados e com instalações sanitárias de uso comum. Por falta de manutenção ou porque sua execução pelo poder público foi incompleta, demandando ações de reabilitação e adequação
  • 16. INTEGRADA: Incorporação dos assentamentos à cidade formal, com abordagem das questões urbana, habitacional, fundiária, social e ambiental INTEGRAL: Configuração de poligonais onde serão executados todas as obras e serviços necessários à elevação da condição de habitabilidade do assentamento • Atendimento a todas as necessidades básicas diagnosticadas na área, especialmente em relação à eliminação de riscos e adoção de medidas de desadensamento com reordenamento da ocupação • Atendimento a todos os residentes à época da elaboração de projeto • Garantia de adoção de medidas efetivas para a estabilização da expansão da ocupação da área • Adequação ou melhoria das relações funcionais da área de intervenção em relação ao tecido urbano em que se insere, especialmente do sistema viário, de forma a possibilitar acesso a serviços públicos e atendimentos emergenciais PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
  • 17. INVESTIMENTOS EM URBANIZAÇÃO INVESTIMENTO DE APROXIMADAMENTE: • US$ 0,45 bi em equipamentos públicos • US$ 0,3 bi em trabalho social • US$ 0,2 bi em regularização fundiária - US$ 1,00 = R$ 3,30 – julho/2015
  • 18. O PAC chega ao seu 7º ano de execução ...O PAC chega ao seu 7º ano de execução ... ... tendo selecionado, entre os anos 2007 e 2015,... tendo selecionado, entre os anos 2007 e 2015, 867867 projetos paraprojetos para urbanização de assentamentos precários, envolvendo investimentos daurbanização de assentamentos precários, envolvendo investimentos da ordem deordem de US$ 7,7 bilhõesUS$ 7,7 bilhões, que beneficiam aproximadamente, que beneficiam aproximadamente 1,9 milhão1,9 milhão de famílias.de famílias. 0 15 30 45 60 Centro-Oeste Sul Norte Nordeste Sudeste % RECURSOS ALOCADOS % DOMICÍLIOS PRECÁRIOS PAC 1 + PAC 2 Alocação de recursos em função da precariedade habitacional *exclui operações canceladas PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS INVESTIMENTOS
  • 19.  O volume de investimentos permitiu atuar em grandes complexos  Houve uma qualificação dos equipamentos públicos financiados promovendo acesso das famílias mais vulneráveis a serviços; atuação expressiva na mitigação de riscos e impactos ambientais e incorporação de sistemas viários e obras de mobilidade como eixo indutor de integração urbana  Indução de avanços legais e operacionais para regularização fundiária – Lei 11.977/2009, especialmente a demarcação urbanística  Urbanização como oportunidade de trabalhar famílias em vulnerabilidade, visando sua mobilização, organização, educação ambiental e inclusão produtiva. PAC URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS AVANÇOS E DESAFIOS  Implementar programas complementares para alavancar melhorias habitacionais por meio de assistência técnica e autofinanciamento  Integração com outras políticas públicas sociais – educação, saúde, assistência, trabalho, segurança  Violência versus território  Intervenções com foco no saneamento versus resignificação da paisagem  Padrões de serviços compatíveis com os da cidade formal AVANÇOS DESAFIOS
  • 20. RIO DE JANEIRO/RJ – Complexo do Alemão – Investimento US$ 285 milhões COMPLEXO DO ALEMÃO – RIO DE JANEIRO/RJ
  • 21. COMPLEXO DO ALEMÃO – RIO DE JANEIRO/RJ Moradias Mobilidade: abertura de vias e teleférico Equipamentos:  Unidade de Pronto Atendimento – UPA Centro de Referência da Juventude  Centro de Geração de Renda Centro de Apoio Jurídico  Escola de Ensino Médio  Biblioteca 01 Creche, 01 Centro Comercial  01 Posto de Saúde da Família  02 Quadras Poliesportivas Esgoto, água, pavimentação e drenagem
  • 22. COMPLEXO DO ALEMÃO – RIO DE JANEIRO/RJ
  • 23. SÃO PAULO/SP – Complexo Paraisópolis – Investimento US$ 96 milhões COMPLEXO PARAISÓPOLIS- SÃO PAULO/SP
  • 24. PARAISÓPOLIS – SÃO PAULO/SP Esgoto, água, pavimentação e drenagem Escola técnica, quadra, creche e UBS
  • 25. MARGEM ESQUERDA DO RIO ANIL – SÃO LUÍS/MA Mobilidade urbana e recuperação ambiental Antes Depois FLORIANÓPOLIS/ SC – Rio Anil – Investimento US$ 112 milhões
  • 26. Antes Depois VILA DA BARCA – BELÉM/PA FLORIANÓPOLIS/ SC – Maciço Morro da Cruz– Investimento US$ 23,8 milhões
  • 27. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
  • 28.  Estimular a provisão de habitação de interesse social em larga escala e em todo o território;  Mobilizar o mercado formal para produção de habitação para o segmento de baixa renda;  Estimular o mercado para a criação de um produto mais aderente à demanda.  Estimular o crescimento econômico do país – gerar emprego e renda por meio do aumento de investimentos na construção civil;  Promover distribuição de renda e inclusão social; PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA OBJETIVOS
  • 29. FAIXA 1: ATÉ US$ 484,80 SUBSÍDIO + RETORNO BENEFICIÁRIO OGU FAIXA 2: ATÉ US$ 992,40 SUBSÍDIO + FINANCIAMENTO OGU + FGTS FAIXA 3: ATÉ US$ 1.515,15 FINANCIAMENTO FGTS COMBINAÇÃO DE INSTRUMENTOS ALIADOS A MODELO DE SUBSÍDIOS E FINANCIAMENTO PMCMV ENTIDADES PMCMV EMPRESAS PMCMV RURAL PMCMV OFERTA PÚBLICA PMCMV FGTS 5 MODALIDADES:5 MODALIDADES: FAIXAS DE RENDA X ZONA URBANA OU RURAL X POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO X COM OU SEM SUBVENÇÃO ECONÔMICA PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA MODALIDADES
  • 30. RENDA FAMILIAR UNIDADES HABITACIONAIS CONTRATADAS FAIXA 1: ATÉ US$ 484,80 1.72 MILHÃO FAIXA 2: ATÉ US$ 992,40 1.8 MILHÃO FAIXA 3: ATÉ US$ 1.515,15 473 MIL TOTAL UNIDADES HABITACIONAIS CONTRATADAS: 3.957.1923.957.192 INVESTIMENTO US$ 80,4 BILHÕESINVESTIMENTO US$ 80,4 BILHÕES UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES 2.314.146UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES 2.314.146 Data base: Dezembro/2014 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA RESULTADOS PMCMV 1 1 MILHÃO1 MILHÃO PMCMV 2 2,75 MILHÕES2,75 MILHÕES 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 MAIS DE 5.300 MUNICÍPIOS ATENDIDOSMAIS DE 5.300 MUNICÍPIOS ATENDIDOS
  • 31. Subsídios em relação ao preço da UH (%) 2009 a Junho/2013 Fonte: Caixa e Ministério das Cidades. Distribuição dos subsídios por faixa de renda (%) PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA INVESTIMENTOS COM SUBSÍDIOS CONCENTRADOS NAS FAIXAS DE MENOR RENDA
  • 32. Fonte: Ministério das Cidades - Contas Nacionais – IBGE Impacto no emprego, na renda e no setor de serviços Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 Média anual Empregos diretos e indiretos (pessoas) 158.710 804.249 1.108.298 1.260.665 1.273.071 920.997 Renda direta e indireta (US$ bilhão) 1,368 6,474 7,532 9,086 8,996 6,690 Compras de materiais e serviços (US$ bilhão) 0,753 3,817 5,259 6,701 6,767 4,660 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA IMPACTOS SOCIOECONOMICOS GERAÇÃO DE IMPACTOS SIGNIFICATIVOS SOBRE A ECONOMIA - US$ 1,00 = R$ 3,30 – julho/2015
  • 33. Parcela anual de moradias produzidas pelo PMCMV em relação ao total de moradias produzidas para o público alvo Parcela anual de moradias produzidas pelo PMCMV em relação ao total de moradias produzidas no País Impacto na produção de novas moradias Fonte: Ministério das Cidades / * Estimativa PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA IMPACTOS SOCIOECONOMICOS ESTIMULAÇÃO DE UM MERCADO FORMAL VOLTADO À BAIXA RENDA
  • 34. Custo de vida Critério Nota Custo com transporte 4,1 Custo com prestação 7,9 Despesas com a moradia 4,2 Critério Nota Satisfação com a moradia 8,8 Satisfação com serviços 7,9 Satisfação com o entorno 8,1 Aumento de bem estar 8,6 Intenção de mudar 0,5 Satisfação 9,39,3 9,29,2 8,38,3 8,78,7 8,98,9 9,6 9,3 8,8 9,3 9,2 9,3 9,2 8,9 8,0 8,4 8,6 8,9 8,4 8,7 9,8 8,2 8,7 9,3 Brasil: 8,8Brasil: 8,8 Pesquisa de percepção dos beneficiários do PMCMV Empresas Faixa 1 Dados Preliminares. Parceria: IPEA/SAE/PR Satisfação dos moradores por UF PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA IMPACTOS SOCIOECONOMICOS E SATISFAÇÃO DO BENEFICIÁRIO
  • 35. RESIDENCIAL JAIME NORBERTO DA SILVA ARACAJU – SE 369 UH PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
  • 36. RESIDENCIAL SERVIDOR Anápolis - GO 352 UH PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
  • 37. BAIRRO CARIOCA Rio de Janeiro - RJ 2.240 UH PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
  • 38. RESIDENCIAL PARQUE IGUAÇU CURITIBA – PR 1.411 UH PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
  • 39. NOVO SÃO MIGUEL São Miguel dos Campos - AL 499 UH 42 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
  • 40. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA ENTIDADES
  • 41.  Reforçar o papel do governo local como parceiro indutor e estruturador da implementação do MCMV , através da articulação da política urbana x habitacional x estratégia de emprego e renda  regulação e controle fundiário e processo de planejamento e aprovação dos empreendimentos  implantação dos empreendimentos condizente com a capacidade de atendimento por infraestrutura e serviços urbanos  Qualificação e fortalecimento das Entidades não-governamentais organizadoras  Melhoria da qualidade arquitetônica e urbanística dos empreendimentos – desenho urbano, conexão com o entorno, variação de tipologias, localização, desenho e tratamento de espaços públicos ou comunitários  Incentivar um mercado de requalificação de edifícios sob a perspectiva da agenda da sustentabilidade urbana e social  Pós-ocupação, gestão condominial e sustentabilidade  Maior participação e empoderamento das famílias PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA DESAFIOS
  • 42. POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO: OS PROGRAMAS FEDERAIS snh@cidades.gov.br www.cidades.gov.br