Medula Espinal e Nervos Espinais
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE SAUDE DE NOVA FRIBURGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS
Profa. Caroline Fernandes dos Santos Bottino
Website: www.neurocienciasdescomplicada.uff.br
Twitter: @Neuro_ISNF_UFF #neuroticosuff
E-mail: cf_santos@id.uff.br
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
5) Placa do teto (FBF-b + Wnt)
6) Placa alar (n. sensitivos)
8) Placa basal (n. motores)
9) Placa do assoalho (Shh)
3a/3b) Camada do manto (neurônios/ subst. Cinzenta)
4) Camada marginal (axônios/ subst. branca)
10) Raiz dorsal (informação sensitiva)
11) Raiz ventral (informação motora)
16) Neurônios sensitivos (somáticos)
17) Neurônios viscerais (sensitivos/motores)
18) Neurônios motores (somáticos)
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
Placa do teto
Placa do assoalho
Placa basal
Placa alar
Neuroepitélio
Raiz ventral
(nervo espinal)
Corpo da vértebra
Gânglio espinal
(sensitivo)
Canal central
Raiz dorsal
(nervo espinal)
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
Raízes dorsal e ventral
Placa alar
Placa basal
Axônios motores
Gânglio sensitivo
Raiz dorsal
Raiz ventral
Nervo Espinal
Corno dorsal
Corno ventral
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
10ª semana
SUBSTÂNCIA CINZENTA (corpo do neurônio)
1) Corno dorsal: n. sensitivo (somático)
2) Corno intermediário: n. sensitivo (visceral)
3) Corno intermediário: n. motor (visceral)
4) Corno ventral: n. motor (somático)
SUBSTÂNCIA BRANCA (axônios)
5) Coluna anterior
6) Coluna lateral
7) Coluna posterior
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
10ª semana
1/2) Neurônios sensitivos
3/4) Neurônios motores
A/D) Somáticos
B/C) Viscerais
8) Raiz dorsal/ (9 e 12) gânglio espinal
11) Raiz ventral
10) Nervo espinal
Coluna Vertebral
TORÁCICAS (12)
LOMBARES (5)
CERVICAIS (7)
SACRAL (5)
CÓCCIX (4)
corpo
forame vertebral
Coluna Vertebral
forame intervertebral
canal medular
Coluna Vertebral
Medula Espinal
Organização da Medula Espinal
Corno posterior
(dorsal)
Corno lateral
(intermediário)
Corno anterior
(ventral)
1) Substância Cinzenta (soma dos neurônios)
C5 T2 T8
L1 L2 S1 S3
Intumescência cervical/lombar
Organização da Medula Espinal
Coluna posterior
Coluna lateral
Coluna anterior
2) Substância Branca (axônios)
VIAS ASCENDENTES
X
VIAS DESCENDENTES
Vias ascendentes
Vias descendentes
Ambas as direções
Coluna dorsal
Fascículo grácil
Trato espinocerebelar posterior (dorsal)
VIAS ASCENDENTES (sensoriais)
Fascículo cuneiforme
Trato espinocerebelar anterior (ventral)
Trato espinotalâmico + trato espinoreticular
Vias ascendentes
Vias descendentes
Ambas as direções
Trato corticoespinal lateral (=piramidal, decussa)
Trato rubroespinal
Trato reticuloespinal lateral (bulbar)
Trato vestibuloespinal
Trato reticuloespinal medial/anterior (pontino)
Trato tetoespinal
Trato corticoespinal anterior (não decussa)
VIAS DESCENDENTES (motoras)
Ex. Via Espinotalâmica (= via anterolateral)
Segmentos Medulares
Raiz dorsal
Raiz ventral
Nervo espinal
Filamentos radiculares
Gânglio espinal
Segmentos Medulares
Raiz horizontalizada
Raiz verticalizada
Desenvolvimento da Medula Espinal
1- aracnóide
2- pia-máter
3- dura-máter
4- medula espinal
5- raiz nervo S1
6- gânglio na raiz dorsal de S1
7- filamento terminal
7a- filam. term. Interno (pia-máter)
7b- filam. term. Externo (dura-máter)
Seta preta- cone medular
Topografia Vertebromedular
Altura do segmento medular (entre C2-T10): adicionar +2 ao processo espinhoso
Processo espinhoso T7
Segmento T9 da medula
Cone medular
Cauda equina
Término do saco duralFilamento terminal
externo (dura-máter)
Filamento terminal
interno (pia-máter)
Intumescência
lombar
Intumescência
cervical
Base do crânio
Nervo espinal C1 acima da vértebra C1
Nervo espinal C8 abaixo da vértebra C7
Meninges
Dura-máter
Meninges
Dura-máter
Meninges
Dura-máter
Aracnóide-
máter
Pia-máter
Gordura
Dura-máter
Espaços Meníngeos
Espaço Localização Conteúdo
Epidural (extradural)
Entre o periósteo do canal vertebral
e a dura-máter
Tec. adiposo e plexo venoso
vertebral interno
Subdural
Espaço virtual entre a dura-máter e a
aracnóide
Pequena quantidade de
líquido
Subaracnóide Entre a aracnóide e a pia-máter
Líquido encéfalo raquidiano/
Líquido cerebroespinal/
Líquor
Espaços Meníngeos
Punção Lombar e Anestesia Raquidiana
(espaço subaracnóide)
Espaços Meníngeos
Anestesia Epidural
Nervo Espinal
FIBRAS
AFERENTES
(raiz posterior
sensorial)
FIBRAS
EFERENTES
(raiz anterior
motor)
SOMÁTICAS m. esquelético
VISCERAIS
m. liso, m. cardíaco, glândulas
SOMÁTICAS
EXTEROCEPTIVAS (tato, dor, temperatura,
pressão)
PROPRIOCEPTIVAS (m. esquelético,
articulações)
VISCERAIS INTEROCEPTIVAS (dor visceral)
Componentes Funcionais
31 pares de nervos espinais
Alguns nervos se unem, formando plexos
Plexo braquial
Nervo Torácico
Nervo Unisegmentar vs. Plurisegmentar
Dermátomos
Território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal
Dermátomos
Dermátomos
Nervos vs. Dermátomos
NERVO INTERCOSTAL
1 nervo intercostal = 1 dermátomo
(nervo unisegmentar)
DEMAIS NERVOS
Fibras originadas em vários demátomos
1 nervo = vários dermátomos
(nervo plurisegmentar)
Dor referida
Dor visceral sentida na superfície do corpo
Dor referida
Há convergência de sinais no corno dorsal da medula espinal
Dor referida
Hérnia de Disco
Hérnia de Disco Lombar: Manifestações clínicas
Fibras Motoras Viscerais
SIMPÁTICO
(adrenalina)
PARASSIMPÁTICO
(acetilcolina)
Lesão da Medula Espinal
Transecção completa
Acima medula sacral -> Perda do controle
voluntário sobre micção e defecação.
Acima da intumescência lombar -> Perda do
movimento motor do membro inferior
(=paraplegia)
Acima da intumescência cervical -> Perda do
movimento motor dos membros inferiores e
superiores
(= tetraplegia)
A perda sensorial e motora dependerá da
altura na qual a medula foi lesionada
Lesão da Medula Espinal
Hemissecção da medula
Hemissecção da medula -> Resulta na Síndrome
de Brown-Séquard
P. ex., hemissecção esquerda:
- Paralisia motora ipsilateral a lesão;
- Perda proprioceptiva/tato ipsilateral a lesão;
- Perda de nocicepção contralateral a lesão.
A perda sensorial e motora dependerá da altura da
lesão, assim como das vias ascendentes e/ou
descendentes que atravessam a região

MEDULA ESPINAL E NERVOS ESPINAIS

  • 1.
    Medula Espinal eNervos Espinais UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAUDE DE NOVA FRIBURGO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS Profa. Caroline Fernandes dos Santos Bottino Website: www.neurocienciasdescomplicada.uff.br Twitter: @Neuro_ISNF_UFF #neuroticosuff E-mail: cf_santos@id.uff.br
  • 2.
    DESENVOLVIMENTO DA MEDULAESPINAL 5) Placa do teto (FBF-b + Wnt) 6) Placa alar (n. sensitivos) 8) Placa basal (n. motores) 9) Placa do assoalho (Shh) 3a/3b) Camada do manto (neurônios/ subst. Cinzenta) 4) Camada marginal (axônios/ subst. branca) 10) Raiz dorsal (informação sensitiva) 11) Raiz ventral (informação motora) 16) Neurônios sensitivos (somáticos) 17) Neurônios viscerais (sensitivos/motores) 18) Neurônios motores (somáticos)
  • 3.
    DESENVOLVIMENTO DA MEDULAESPINAL Placa do teto Placa do assoalho Placa basal Placa alar Neuroepitélio Raiz ventral (nervo espinal) Corpo da vértebra Gânglio espinal (sensitivo) Canal central Raiz dorsal (nervo espinal)
  • 4.
    DESENVOLVIMENTO DA MEDULAESPINAL Raízes dorsal e ventral Placa alar Placa basal Axônios motores Gânglio sensitivo Raiz dorsal Raiz ventral Nervo Espinal Corno dorsal Corno ventral
  • 5.
    DESENVOLVIMENTO DA MEDULAESPINAL 10ª semana SUBSTÂNCIA CINZENTA (corpo do neurônio) 1) Corno dorsal: n. sensitivo (somático) 2) Corno intermediário: n. sensitivo (visceral) 3) Corno intermediário: n. motor (visceral) 4) Corno ventral: n. motor (somático) SUBSTÂNCIA BRANCA (axônios) 5) Coluna anterior 6) Coluna lateral 7) Coluna posterior
  • 6.
    DESENVOLVIMENTO DA MEDULAESPINAL 10ª semana 1/2) Neurônios sensitivos 3/4) Neurônios motores A/D) Somáticos B/C) Viscerais 8) Raiz dorsal/ (9 e 12) gânglio espinal 11) Raiz ventral 10) Nervo espinal
  • 7.
    Coluna Vertebral TORÁCICAS (12) LOMBARES(5) CERVICAIS (7) SACRAL (5) CÓCCIX (4) corpo forame vertebral
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
    Organização da MedulaEspinal Corno posterior (dorsal) Corno lateral (intermediário) Corno anterior (ventral) 1) Substância Cinzenta (soma dos neurônios)
  • 12.
    C5 T2 T8 L1L2 S1 S3 Intumescência cervical/lombar
  • 13.
    Organização da MedulaEspinal Coluna posterior Coluna lateral Coluna anterior 2) Substância Branca (axônios)
  • 14.
  • 15.
    Vias ascendentes Vias descendentes Ambasas direções Coluna dorsal Fascículo grácil Trato espinocerebelar posterior (dorsal) VIAS ASCENDENTES (sensoriais) Fascículo cuneiforme Trato espinocerebelar anterior (ventral) Trato espinotalâmico + trato espinoreticular
  • 16.
    Vias ascendentes Vias descendentes Ambasas direções Trato corticoespinal lateral (=piramidal, decussa) Trato rubroespinal Trato reticuloespinal lateral (bulbar) Trato vestibuloespinal Trato reticuloespinal medial/anterior (pontino) Trato tetoespinal Trato corticoespinal anterior (não decussa) VIAS DESCENDENTES (motoras)
  • 17.
    Ex. Via Espinotalâmica(= via anterolateral)
  • 18.
    Segmentos Medulares Raiz dorsal Raizventral Nervo espinal Filamentos radiculares Gânglio espinal
  • 19.
  • 20.
    Desenvolvimento da MedulaEspinal 1- aracnóide 2- pia-máter 3- dura-máter 4- medula espinal 5- raiz nervo S1 6- gânglio na raiz dorsal de S1 7- filamento terminal 7a- filam. term. Interno (pia-máter) 7b- filam. term. Externo (dura-máter) Seta preta- cone medular
  • 21.
    Topografia Vertebromedular Altura dosegmento medular (entre C2-T10): adicionar +2 ao processo espinhoso Processo espinhoso T7 Segmento T9 da medula Cone medular Cauda equina Término do saco duralFilamento terminal externo (dura-máter) Filamento terminal interno (pia-máter) Intumescência lombar Intumescência cervical Base do crânio Nervo espinal C1 acima da vértebra C1 Nervo espinal C8 abaixo da vértebra C7
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
    Espaços Meníngeos Espaço LocalizaçãoConteúdo Epidural (extradural) Entre o periósteo do canal vertebral e a dura-máter Tec. adiposo e plexo venoso vertebral interno Subdural Espaço virtual entre a dura-máter e a aracnóide Pequena quantidade de líquido Subaracnóide Entre a aracnóide e a pia-máter Líquido encéfalo raquidiano/ Líquido cerebroespinal/ Líquor
  • 26.
    Espaços Meníngeos Punção Lombare Anestesia Raquidiana (espaço subaracnóide)
  • 27.
  • 28.
    Nervo Espinal FIBRAS AFERENTES (raiz posterior sensorial) FIBRAS EFERENTES (raizanterior motor) SOMÁTICAS m. esquelético VISCERAIS m. liso, m. cardíaco, glândulas SOMÁTICAS EXTEROCEPTIVAS (tato, dor, temperatura, pressão) PROPRIOCEPTIVAS (m. esquelético, articulações) VISCERAIS INTEROCEPTIVAS (dor visceral) Componentes Funcionais
  • 29.
    31 pares denervos espinais Alguns nervos se unem, formando plexos
  • 31.
    Plexo braquial Nervo Torácico NervoUnisegmentar vs. Plurisegmentar
  • 32.
    Dermátomos Território cutâneo inervadopor fibras de uma única raiz dorsal
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
    NERVO INTERCOSTAL 1 nervointercostal = 1 dermátomo (nervo unisegmentar) DEMAIS NERVOS Fibras originadas em vários demátomos 1 nervo = vários dermátomos (nervo plurisegmentar)
  • 37.
    Dor referida Dor visceralsentida na superfície do corpo
  • 38.
    Dor referida Há convergênciade sinais no corno dorsal da medula espinal
  • 39.
  • 40.
  • 41.
    Hérnia de DiscoLombar: Manifestações clínicas
  • 42.
  • 44.
    Lesão da MedulaEspinal Transecção completa Acima medula sacral -> Perda do controle voluntário sobre micção e defecação. Acima da intumescência lombar -> Perda do movimento motor do membro inferior (=paraplegia) Acima da intumescência cervical -> Perda do movimento motor dos membros inferiores e superiores (= tetraplegia) A perda sensorial e motora dependerá da altura na qual a medula foi lesionada
  • 45.
    Lesão da MedulaEspinal Hemissecção da medula Hemissecção da medula -> Resulta na Síndrome de Brown-Séquard P. ex., hemissecção esquerda: - Paralisia motora ipsilateral a lesão; - Perda proprioceptiva/tato ipsilateral a lesão; - Perda de nocicepção contralateral a lesão. A perda sensorial e motora dependerá da altura da lesão, assim como das vias ascendentes e/ou descendentes que atravessam a região