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Sistema Motor e Motivação
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE SAUDE DE NOVA FRIBURGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS
Profa. Caroline Fernandes dos Santos Bottino
Website: www.neurocienciasdescomplicada.uff.br
Twitter: @Neuro_ISNF_UFF #neuroticosuff
E-mail: neuro.punf@gmail.com
• Músculo estriado esquelético
• Músculo estriado cardíaco
• Músculo liso
SISTEMA MOTOR SOMÁTICO
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(AUTÔNOMO)
• Glândulas
SISTEMA MOTOR
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SN Simpático SN Parassimpático
SISTEMA MOTOR VISCERAL: Organização
• Neurônio 1ª ordem (n. motor superior)
Corpo do neurônio no córtex cerebral
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NEURÔNIO MOTOR SOMÁTICO
SISTEMA MOTOR SOMÁTICO: Organização
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Fibras eferentes (motora)
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Fibras mistas
Núc. motor do n. trigêmeo
Núc. abducente
Núc. facial
Núc. salivar s. e i.
Núc. ambíguo
Núc. oculomotor
e n. oculomotor acessório
Núc. troclear
Núc. do hipoglosso
Núc. dorsal do n. vago
Núc. espinais do n. acessório
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extensores
• NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (NMI)
Organização dos NMI na medula espinal
• NMI  --> Inervam as fibras do músc.
esquelético (fibras extrafusais)
• NMI  --> Inervam as fibras do fuso muscular
(fibras intrafusais)
As unidades motoras são entrelaçadas
Neurônio motor + todas as fibras que ele inerva
UNIDADE MOTORA
• Axiais – Postura
Movimentam o tronco (mm dorso e abdome)
• Proximais – Locomoção
Movimentam o ombro, cotovelo, pelve e joelho
• Distais – Manipulação de objetos
Movimentam as mãos, pés e dedos
TIPOS DE MÚSCULOS (esqueléticos)
• Agonista (agente motor) --> Contrai e realiza o movimento;
• Antagonista (opositor) --> Relaxa e permite a contração do agonista.
REFLEXO
o Resposta involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou
adaptação do organismo;
o Originado de um estímulo externo antes mesmo do cérebro tomar
conhecimento do estímulo periférico;
o São comandados pela substância cinzenta da medula espinal e do bulbo.
SISTEMA MOTOR SOMÁTICO: Medula Espinal e Reflexos
REFLEXO: Classificação
Reflexo Monossináptico Reflexo Polissináptico
n. sensitivo Ia + n. motor  n. sensitivo + interneurônios + n. motores 
1. Reflexo Miotático (= de Estiramento)
Resulta em contração do músculo
Reflexo Patelar
Interneurônio inibe a contração do grupamento muscular antagonista
2. Reflexo Miotático Reverso
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3. Reflexo de Flexão (= de retirada): Interneurônio excitatório
- O neurônio sensitivo estimula
interneurônios de diferentes
seguimentos da medula espinal;
- Interneurônios estimulam n.
motores que controlam o
movimento dos grupamentos
musculares da perna.
4. Reflexo Extensor Cruzado
A flexão de um membro causa a extensão no membro oposto.
A coordenação dos reflexos com ajustes posturais é essencial para manter o equilíbrio.
Extensão
FlexãoExtensão
Flexão
SISTEMA MOTOR SOMÁTICO: Controle Cortical
NÍVEL FUNÇÃO ESTRUTURA
Alto Estratégia
(Planejamento)
- Córtex pré-frontal
- Córtex motor 2º
- Núcleos da base
Médio Tática
(escolha do movimento)
- Córtex motor 1º
- Cerebelo
Baixo Execução - Tronco encefálico
- Medula espinal
REFLEXOS
Somáticos e Viscerais
Planejamento do Movimento
córtex motor 2rio
Movimento Propriamente Dito
VIAS DESCENDENTES
Tratos da Coluna Lateral
CARACTERÍSTICAS
o Origem: córtex cerebral
o Função: movimento voluntário
o Destino: controlam o neurônio motor inferior
A) Trato corticoespinal
Origem no córtex motor primário (áreas 4 e 6).
B) Trato rubro-espinal
Origem no núcleo rubro do mesencéfalo. Regula o tônus muscular no lado
oposto do corpo. Sua função foi tomada pelo trato corticoespinal ao longo
da evolução.
Tratos da Coluna Ventromedial
CARACTERÍSTICAS
o Origem: tronco encefálico;
o Fonte de Informação: Equilíbrio (vestíbulo), posição (propriocepção) e visão;
o Função: Movimentos reflexos, postura e equilíbrio
o Destino: Controlam o interneurônio.
A) Trato tecto-espinal
Recebe informação do colículo superior. O colículo recebe aferências da visão,
somatossensorial e auditiva. Orienta a cabeça e o pescoço a um novo estímulo.
B) Trato vestíbulo-espinal
Recebe informação do labirinto . Controla mm do pescoço e dorso.
Equilíbrio da cabeça.
C) Trato retículo-espinal-bulbar e pontino
Recebe informação da formação reticular do tronco encefálico.
São controlados pelo córtex motor.
- Trato Pontino- Reflexo antigravitacional da medula
- Trato Bulbar- Libera os mm antigravitacionais do controle reflexo
VIAS DESCENDENTES
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Trato rubroespinal
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Trato tecto-espinal
Trato vestíbulo-espinal
Trato retículo-espinal-bulbar
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COLUNA LATERAL
COLUNA VENTROMEDIAL
Trato corticoespinal
(medial)
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MOTIVAÇÃO
FRIO DESIDRATAÇÃO SEM ENERGIA
Comportamento motivado
BURCAR CALOR BEBER COMER
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constrição periférica
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Energético
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Altamente complexo e possui vários mecanismos regulatórios:
- Acessar os depósitos energéticos do corpo;
- Acessar os nutrientes da dieta;
- Determinar se o organismo está em alto ou baixo balanço energético;
- Ajuste do nível dos hormônios circulantes;
- Gasto energético;
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Consequências:
• Controle do sistema nervoso autônomo;
• Regulação da temperatura corporal;
• Controle das emoções;
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• Regulação da ingestão de alimentos;
• Regulação da ingestão de água;
• Regulação da diurese;
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1) Sinais Periféricos
Córtex Cerebral – Comportamento Alimentar
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1) Sinais Periféricos
• Nutrientes – glicose, ác. graxos, ptns
• Hormônios – insulina, glucagon, leptina
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• Distensão (nervo vago)
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• Peptídeo YY (PYY)
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Controle da Ingestão e Gasto Energético
2) Síntese de Neuropeptídeos
OREXÍGENOS ANOREXÍGENOS
 Ingestão alimentar
 Gasto energético
 Ingestão alimentar
 Gasto energético
Ganho de Peso Perda de Peso
AgRP (ptn relacionada ao agouti)
NPY (neuroptídeo Y)
POMC (pró-opiomelanocortina)
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MSH (hormônio estimulador da melanocortina)
Controle – curto prazo
Objetivos:
1) Fazer com que a pessoa coma pequenas porções, assim o trato GI tem
tempo hábil de processar o alimento ingerido;
2) Prevenir que a pessoa coma demais a cada refeição.
Controle – longo prazo
• A regulação a longo prazo ajuda a manter constante os depósitos de nutrientes
no corpo, prevenindo que eles se tornem excassos ou em excesso
 Depósitos de energia
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 Depósitos de energia
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Controle – longo prazo
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Tecido adiposo
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 Ingestão alimentar
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SISTEMA MOTOR E MOTIVAÇÃO

  • 1. Sistema Motor e Motivação UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAUDE DE NOVA FRIBURGO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS Profa. Caroline Fernandes dos Santos Bottino Website: www.neurocienciasdescomplicada.uff.br Twitter: @Neuro_ISNF_UFF #neuroticosuff E-mail: neuro.punf@gmail.com
  • 2. • Músculo estriado esquelético • Músculo estriado cardíaco • Músculo liso SISTEMA MOTOR SOMÁTICO SISTEMA MOTOR VISCERAL (AUTÔNOMO) • Glândulas SISTEMA MOTOR
  • 4. SN Simpático SN Parassimpático SISTEMA MOTOR VISCERAL: Organização
  • 5. • Neurônio 1ª ordem (n. motor superior) Corpo do neurônio no córtex cerebral • Neurônio 2ª ordem (n. motor inferior) Corpo do neurônio no tronco encefálico ou medula espinal NEURÔNIO MOTOR SOMÁTICO SISTEMA MOTOR SOMÁTICO: Organização
  • 6. • NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR (NMS) Organização do NMS no córtex motor primário
  • 7. • NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (NMI) Organização dos NMI no tronco encefálico Fibras eferentes (motora) Fibras aferentes (sensitiva) Fibras mistas Núc. motor do n. trigêmeo Núc. abducente Núc. facial Núc. salivar s. e i. Núc. ambíguo Núc. oculomotor e n. oculomotor acessório Núc. troclear Núc. do hipoglosso Núc. dorsal do n. vago Núc. espinais do n. acessório
  • 8. flexores extensores • NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (NMI) Organização dos NMI na medula espinal • NMI  --> Inervam as fibras do músc. esquelético (fibras extrafusais) • NMI  --> Inervam as fibras do fuso muscular (fibras intrafusais)
  • 9. As unidades motoras são entrelaçadas Neurônio motor + todas as fibras que ele inerva UNIDADE MOTORA
  • 10. • Axiais – Postura Movimentam o tronco (mm dorso e abdome) • Proximais – Locomoção Movimentam o ombro, cotovelo, pelve e joelho • Distais – Manipulação de objetos Movimentam as mãos, pés e dedos TIPOS DE MÚSCULOS (esqueléticos)
  • 11. • Agonista (agente motor) --> Contrai e realiza o movimento; • Antagonista (opositor) --> Relaxa e permite a contração do agonista.
  • 12. REFLEXO o Resposta involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou adaptação do organismo; o Originado de um estímulo externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estímulo periférico; o São comandados pela substância cinzenta da medula espinal e do bulbo. SISTEMA MOTOR SOMÁTICO: Medula Espinal e Reflexos
  • 14. Reflexo Monossináptico Reflexo Polissináptico n. sensitivo Ia + n. motor  n. sensitivo + interneurônios + n. motores 
  • 15. 1. Reflexo Miotático (= de Estiramento) Resulta em contração do músculo
  • 16. Reflexo Patelar Interneurônio inibe a contração do grupamento muscular antagonista
  • 17. 2. Reflexo Miotático Reverso Resulta em relaxamento do músculo
  • 18. 3. Reflexo de Flexão (= de retirada): Interneurônio excitatório - O neurônio sensitivo estimula interneurônios de diferentes seguimentos da medula espinal; - Interneurônios estimulam n. motores que controlam o movimento dos grupamentos musculares da perna.
  • 19. 4. Reflexo Extensor Cruzado A flexão de um membro causa a extensão no membro oposto. A coordenação dos reflexos com ajustes posturais é essencial para manter o equilíbrio. Extensão FlexãoExtensão Flexão
  • 20. SISTEMA MOTOR SOMÁTICO: Controle Cortical NÍVEL FUNÇÃO ESTRUTURA Alto Estratégia (Planejamento) - Córtex pré-frontal - Córtex motor 2º - Núcleos da base Médio Tática (escolha do movimento) - Córtex motor 1º - Cerebelo Baixo Execução - Tronco encefálico - Medula espinal
  • 22. Planejamento do Movimento córtex motor 2rio Movimento Propriamente Dito
  • 24. Tratos da Coluna Lateral CARACTERÍSTICAS o Origem: córtex cerebral o Função: movimento voluntário o Destino: controlam o neurônio motor inferior A) Trato corticoespinal Origem no córtex motor primário (áreas 4 e 6). B) Trato rubro-espinal Origem no núcleo rubro do mesencéfalo. Regula o tônus muscular no lado oposto do corpo. Sua função foi tomada pelo trato corticoespinal ao longo da evolução.
  • 25. Tratos da Coluna Ventromedial CARACTERÍSTICAS o Origem: tronco encefálico; o Fonte de Informação: Equilíbrio (vestíbulo), posição (propriocepção) e visão; o Função: Movimentos reflexos, postura e equilíbrio o Destino: Controlam o interneurônio. A) Trato tecto-espinal Recebe informação do colículo superior. O colículo recebe aferências da visão, somatossensorial e auditiva. Orienta a cabeça e o pescoço a um novo estímulo. B) Trato vestíbulo-espinal Recebe informação do labirinto . Controla mm do pescoço e dorso. Equilíbrio da cabeça. C) Trato retículo-espinal-bulbar e pontino Recebe informação da formação reticular do tronco encefálico. São controlados pelo córtex motor. - Trato Pontino- Reflexo antigravitacional da medula - Trato Bulbar- Libera os mm antigravitacionais do controle reflexo
  • 26. VIAS DESCENDENTES Trato corticoespinal (lateral) (= trato piramidal) Trato rubroespinal (=trato extra-piramidal) Trato tecto-espinal Trato vestíbulo-espinal Trato retículo-espinal-bulbar Trato retículo-espinal-pontino COLUNA LATERAL COLUNA VENTROMEDIAL Trato corticoespinal (medial)
  • 27. É a força que nos leva a executar um movimento voluntário, resultando em um determinado comportamento -> Razões abstratas e/ou concretas MOTIVAÇÃO FRIO DESIDRATAÇÃO SEM ENERGIA Comportamento motivado BURCAR CALOR BEBER COMER Tremor, constrição periférica Redução da H2O na urina Mobilização das reservas energéticas Resposta rápida
  • 29. Ingestão = Gasto Eutrófico Homeostase Energética Ingestão > Gasto Obesidade Ingestão < Gasto Desnutrição
  • 30. Homeostase Energética Altamente complexo e possui vários mecanismos regulatórios: - Acessar os depósitos energéticos do corpo; - Acessar os nutrientes da dieta; - Determinar se o organismo está em alto ou baixo balanço energético; - Ajuste do nível dos hormônios circulantes; - Gasto energético; - Mobilização de nutrientes; - Comportamento alimentar. Consequências:
  • 31. • Controle do sistema nervoso autônomo; • Regulação da temperatura corporal; • Controle das emoções; • Regulação do sono e da vigília; • Regulação da ingestão de alimentos; • Regulação da ingestão de água; • Regulação da diurese; • Regulação do sistema endócrino; • Geração e regulação de ritmos circadianos. Hipotálamo Funções
  • 32. Controle da Ingestão e Gasto Sinais Periféricos (externos e internos) Síntese de Neuropeptídeos Alterações Fisiológicas e Comportamentais
  • 33. Controle da Ingestão e Gasto SINAIS EXTERNOS 1) Sinais Periféricos Córtex Cerebral – Comportamento Alimentar Visão Olfato Paladar
  • 34. Controle da Ingestão e Gasto SINAIS INTERNOS 1) Sinais Periféricos • Nutrientes – glicose, ác. graxos, ptns • Hormônios – insulina, glucagon, leptina • Trato gastrointestinal – distensibiliade, hormônios
  • 35. Sinais de saciedade • Distensão (nervo vago) • Colecistocinina (CCK) • Polipancreático pancreático(PPP) • Peptídeo YY (PYY) • GLP-1 Sinais de fome • Grelina Hormônios Gastrointestinais
  • 36. Controle da Ingestão e Gasto Energético 2) Síntese de Neuropeptídeos OREXÍGENOS ANOREXÍGENOS  Ingestão alimentar  Gasto energético  Ingestão alimentar  Gasto energético Ganho de Peso Perda de Peso AgRP (ptn relacionada ao agouti) NPY (neuroptídeo Y) POMC (pró-opiomelanocortina) CART (transcrito relacionado a anfetamina e cocaína) MSH (hormônio estimulador da melanocortina)
  • 37.
  • 38. Controle – curto prazo Objetivos: 1) Fazer com que a pessoa coma pequenas porções, assim o trato GI tem tempo hábil de processar o alimento ingerido; 2) Prevenir que a pessoa coma demais a cada refeição.
  • 39. Controle – longo prazo • A regulação a longo prazo ajuda a manter constante os depósitos de nutrientes no corpo, prevenindo que eles se tornem excassos ou em excesso  Depósitos de energia Fome Busca por alimento  Depósitos de energia Perda da fome Sensação de saciedade
  • 40. Controle – longo prazo Tecido Adiposo Ingestão alimentar Gasto energético Leptina Tecido adiposo
  • 41. Controle – longo prazo Tecido Adiposo  Ingestão alimentar  Gasto energético  Ingestão alimentar  Gasto energético Excesso de Peso Perda de Peso
  • 42. 10 meses Normal = 29 g ob/ob = 90 g 3 semanas Normal = 12 g Ob/Ob = 16 g Leptina ob/ob Mutação cromossomo 6 Obesidade Hiperfagia Diabetes progressivo
  • 43. Leptina db/db Mutação cromossomo 4 Obesidade Hiperfagia Diabetes grave, morte 8 semanas idade Normal = 20 g db/db = 30 g
  • 45. Leptina Então, leptina seria a cura para a obesidade??? Leptina Zhongmin M.A. et.al. 1996, Clinical Chemistry. Radioimmunoassay of leptin in human plasma
  • 46. Leptina Obesidade = Resistência à Leptina!!! Muito tecido adiposo Muita Leptina Leptina não consegue induzir anorexia