Medir o Desenvolvimento Humano

MEDIR O
DESENVOLVIMENTO HUMANO

Pág. 22
Fig. - Países do mundo, segundo os níveis de desenvolvimento humano, em 2013.
MEDIR O DESENVOLVIMENTO HUMANO

Fig. – Escola, Burquina Faso.
Pág. 22MEDIR O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Fig. - Evolução do IDH por grupos e
regiões do PNUD.

Fig. – Hospital, Londres.
Para avaliar o desenvolvimento humano, o
Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), em cada ano, calcula o
IDH para mais de 180 países.
O IDH varia entre zero e um.
Tab. – Progressos no IDH.

Fig. – Hospital público, Somália.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Vida longa e
saudável
Conhecimento Um padrão
de vida digno
Esperança
de vida à
nascença
Média de
anos de
escolaridade
Anos de
escolaridade
esperados
PNB per
capita
Índice de
esperança
de vida
Índice
de
educação
Índice
de
PNB
Dimensões
Indicadores
Índice de
dimensão

Fig. – Grupo de crianças, Nigéria.
Pág. 24
 não contempla
todas as vertentes
do
desenvolvimento
humano, como, por
exemplo, o respeito
pelos direitos
humanos, a
segurança, a
qualidade
ambiental, etc.;
CRÍTICAS AO IDH
MEDIR O DESENVOLVIMENTO HUMANO
 a taxa de
alfabetização de
adultos é o principal
indicador da
dimensão
conhecimento, pelo
que não reflete os
progressos de
muitos países na
escolarização de
crianças e jovens;
 o IDH não é
suficiente para
diferenciar os
países de
desenvolvimento
humano muito
elevado, todos com
os indicadores das
três dimensões
muito altos;
 como constitui uma
média, não reflete
as desigualdades
ao nível nacional.

Fig. – Mercado, Udaipur, Índia.
Pág. 24MEDIR AS DESIGUALDADES E A POBREZA
MEDIDAS MULTIDIMENSIONAIS DE DESIGUALDADE E DE POBREZA:
IDH ajustado à desigualdade (IDHAD)
Traduz as perdas no desenvolvimento
humano devidas às desigualdades internas
na saúde, na educação e no rendimento.

Fig. – Mulheres, Malásia
Revela disparidades de género na saúde
reprodutiva, na capacitação da mulher e na
sua participação no mercado de trabalho.
Índice de desigualdade de género (IDG)

Fig. – Casa, Índia.
Identifica as privações sobrepostas que as
famílias sofrem na saúde, na educação e nos
padrões de vida.
Índice de pobreza multidimensional (IPM)

Fig. – Universidade de Coimbra.
Pág. 25EFEITO DAS DESIGUALDADES NO IDH
Fig. – Diferenças entre o IDH e o IDHAD,
por regiões do PNUD (2013).
O IDH ajustado à desigualdade
(IDHAD) permite considerar, no
cálculo do IDH, as
desigualdades internas
na educação, saúde e
rendimento.
É maior nos países com maior
diferença entre o IDH e o
IDHAD.

Fig. – Grupo de mulheres, Irão.
Pág. 26DESVANTAGEM NO FEMININO
Fig. – IDG por países (2013).

Pág. 26DESVANTAGEM NO FEMININO
Na generalidade dos países em desenvolvimento as mulheres têm menor
acesso à educação.
É nesses países que existe menor participação da mulher no mercado
de trabalho e em órgãos de decisão política.
Em todos, o PNB feminino por habitante é inferior ao masculino.

Fig. – Hospital público, Somália.
Pág. 27POBREZA – OBSTÁCULO AO DESENVOLVIMENTO
Fig. – Escola, Uganda.Fig. – Bombaim, Índia.
O índice de pobreza multidimensional (IPM) identifica diversas
privações das famílias:
 educação – se
nenhum membro
da família
concluiu cinco
anos de
escolaridade e
pelo menos há
uma criança em
idade escolar que
não frequenta a
escola;
 saúde – haver
pelo menos uma
pessoa
subnutrida na
família e o
falecimento de
uma ou mais
crianças;
 padrão de vida – não ter
eletricidade, saneamento
adequado e água
potável, usar combustível
«sujo», viver numa casa
com piso de terra, não
ter veículo motorizado e
dispor apenas de um dos
seguintes bens: bicicleta,
motocicleta, rádio,
frigorífico, telefone ou
televisor.

Pág. 27POBREZA – OBSTÁCULO AO DESENVOLVIMENTO
Fig. – O IPM no mundo (2013).
A pobreza multidimensional tem maior incidência nos países menos
avançados.

Atividade:
1 – Explica o facto de o IDH, apesar de ser um indicador composto, não é
considerado completo.
VERIFICAR RESPOSTA
Fig. – Bombaim, Índia.

Pág. 27
CONCLUSÃO
OBSTÁCULOS AO DESENVOLVIMENTO
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
COMPOSTOS
IDHAD
Ajusta o IDH de
acordo com as
desigualdades
internas de cada
país.
IDG
Mede as
desigualdades
entre mulheres e
homens, na
educação, saúde e
participação
económica e social.
IPM – mede o grau de
pobreza
multidimensional, tendo
em conta a privação
nos domínios da
educação, da saúde e
do padrão de vida. É
mais elevado nos PMA.

Fig. – Rua Augusta, Lisboa.
No nosso país, também persistem
desigualdades económicas, que
se refletem na capacidade de
acesso a bens e serviços.
Pág. 28EM PORTUGAL…
 as sub-regiões (NUTS III)
Grande Lisboa (28%), Grande
Porto (14%) e Península de
Setúbal (8%), no seu conjunto
representavam cerca de metade
do poder de compra
manifestado no território
nacional;
 o poder de compra
concentrava-se de forma mais
intensa nas regiões do litoral
continental;
 as seis sub-regiões que
concentravam menos poder de
compra localizavam-se no
interior da região Centro.

Fig. – Sem abrigo, Lisboa.
Fig. – Taxa de risco de pobreza
por género e idade, em Portugal
(2013).
Em Portugal, está
consagrado, na
Constituição da República
e para todos os
cidadãos:
 o direito de acesso
aos serviços de saúde
e educação,
 um rendimento
mínimo, além das
prestações sociais de
doença e desemprego.

Fig. – Transporte de uma vítima de acidente, Porto.
No contexto mundial, Portugal
insere-se no grupo dos países de
desenvolvimento humano muito
elevado.

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