2. INDICADORES
•
INDICADOR = do latim indicare = destacar ou revelar algo
•
Informações de caráter quantitativo do cruzamento de pelo menos
duas variáveis primárias (informações espaciais, temporais,
ambientais, etc)
•
Ferramentas de auxílio à decisão
•
Modelos simplificados da realidade com capacidade de facilitar a
compreensão dos fenômenos, aumentar a capacidade de
comunicação de dados brutos e adaptar as informações à linguagem
e aos interesses locais dos decisores
•
NÃO SÃO ELEMENTOS EXPLICATIVOS OU DESCRITIVOS, mas
informações pontuais no tempo e no espaço, cuja INTEGRAÇÃO e
EVOLUÇÃO permitem o acompanhamento dinâmico da realidade
3. INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS
•
Informações quantitativas que permitem que um componente ou ação
de um sistema seja descrito nos limites do conhecimento atual
(Unesco, 1984)
•
Podem possuir VALORES DE REFERÊNCIA NORMATIVOS
(regulamentares) ou CIENTÍFICOS – alguns são avaliados em termos
de dinâmica temporal, independentemente de valores de referência
•
Auxiliam na DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO e a AVALIAÇÃO
DAS INTENÇÕES E AÇÕES DE GESTÃO – instauração de sistema de
governança
•
Tema relativamente novo (a partir da década de 1980)
•
Exige uma ou mais unidades de medida (tempo, área, etc) e, muitas
vezes, padrões para referenciar sua interpretação
4. PADRÕES – valores que expressam os limites nos quais a ocorrência de um
indicador deve ser ou não nociva ao homem ou ao seu ambiente
Inserem-se em uma PIRÂMIDE DE INFORMAÇÕES cuja base é formada por dados
primários e o topo compreende os índices integrados
5. ÍNDICE
•
Um ÍNDICE relaciona um valor observado a um padrão estabelecido
para aquele componente (Unesco, 1984)
•
ÍNDICE – instrumento para reduzir uma grande quantidade de dados a
uma forma mais simples, retendo o seu significado essencial
•
Riscos minorados por “seleção criteriosa dos indicadores e uma
interpretação comparativa dos resultados”
•
Devem possuir certas QUALIDADES que justifiquem sua escolha:
simplicidade, nível de acessibilidade social (compreensão dos
diferentes setores da sociedade), objetividade, flexibilidade,
relevância, base técnico-científica, condições analíticas (base técnicocientífica), mensurabilidade (dados facilmente disponíveis, em escalas
temporais e custos aceitáveis), qualidade dos dados e
comparabilidade com outros indicadores, essa sendo especialmente
útil na busca de referências para a determinação de metas
6. As QUALIDADES devem, em seu conjunto, ser
consideradas na construção e/ou escolha de um
indicador visando a potencializar e demonstrar:
o passado, o estado atual e as tendências da saúde
cultural, social, econômica, ambiental em curto médio e
longo prazos
os níveis de satisfação social
a relevância espacial em função dos objetivos
o caráter do indicador quanto aos seus objetivos:
problemas (pressões/estado) ou soluções (respostas),
metas, meios ou resultados
o nível de satisfação, aceitabilidade e atração do indicador
para a sociedade, incluindo a mídia
7. PRINCIPAIS INDICADORES
indicadores socioeconômicos e de qualidade de vida
indicadores ecológicos (biodiversidade, unidades de conservação,
proteção etc)
indicadores biológicos – os BIOINDICADORES
indicadores de estrutura política/legal/institucional
indicadores ambientais – com diferentes dimensões ambientais,
simultaneamente
indicadores hidrológicos
indicadores demográficos
indicadores de desenvolvimento sustentável
8. IDH – Índice de Desenvolvimento
Humano (a partir de 1990 – ONU)
TRÊS INDICADORES com valores MÍNIMOS E MÁXIMOS
•
esperança de vida ao nascer (componente LONGEVIDADE)
•
nível educacional (taxa de alfabetização de adultos – peso 2; taxa de
escolaridade em todos os níveis de ensino – peso 1)
•
renda (medida pelo PIB per capita em US$ PPC – paridade do poder de
compra)
1. baixo (até 0,5)
2. médio (de 0,5 a 0,8)
3. alto (acima de 0,8)
IDH = valor atual – valor mínimo/valor máximo – valor mínimo
IDH = média aritmética dos subíndices (IDH-L + IDH-E + IDH-R / 3)
11. Brasil 2002
PNUD 2004, CEPES/IE/UFU, 2005
IDH
Municípios
ALTO
574
MÉDIO
4910
BAIXO
23
TOTAL
5507
12. Brasil – por região (2007)
Região
Alto
Médio
Baixo
Centro-Oeste
26
420
0
Nordeste
2
1766
19
Norte
2
443
4
Sudeste
224
1442
0
Sul
320
1839
0
13. Brasil e Minas Gerais
2000
2010
Brasil
0,775
0,718
Minas Gerais
0,773
0,800 (2010, 10ª)
S. Caetano do Sul
0,919
Belo Horizonte
0,839
Uberaba
0,834
Uberlândia
0,830
14. Minas Gerais por região - 2000
REGIÃO
NÚMERO DE MUNICÍPIOS
Baixo
Médio
Alto
Central
0
151
95,57%
7
4,43%
Mata
0
140
98,59%
2
1,41%
Sul de Minas
0
143
92,26%
12
7,74%
Triângulo
0
29
82,86%
6
17,14%
Alto Paranaíba
0
28
90,32%
3
9,68%
Centro-oeste de Minas
0
50
89,29%
6
10,71%
Noroeste de Minas
0
18
94,74%
1
5,26%
Norte de Minas
0
99 *
100%
0
0%
Jequitinhonha / Mucuri
0
66 *
100%
0
0%
Rio Doce
0
100 *
98,04%
2
1,96%
Minas Gerais
0
814
95,43%
39
4,57%
* Grande número de municípios com MÉDIO BAIXO
Fonte: IBGE, 2000
17. o BARÔMETRO DA SUSTENTABILIDADE considera dois eixos de
indicadores: o bem-estar humano e o bem-estar dos
ecossistemas, gerando dois índices respectivos. A interseção dos
pontos fornece a situação do bem-estar geral, no contexto da
sustentabilidade
18. NUCCI cruzou informações
cartografáveis
• clima e poluição
atmosférica;
• água: enchentes e
abastecimento;
• resíduos líquidos;
• resíduos sólidos;
• poluição sonora e visual;
• cobertura vegetal, áreas
verdes e espaços livres,
espaços livres e recreação
• verticalização,
• densidade populacional
19.
20. SANTOS (2002) cruzou informações: uso da terra; incidência de
pragas domésticas (ratos, baratas, escorpiões); incidência de
pernilongo; pavimentação; áreas mais perigosas
22. Quadro1 – Matriz de Interação
Índices de Poluição
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3
Ponto 4
Ponto 5
Ponto 6
Lixos
Pastos de animais
Construção em geral
Plantação
Erosão
Org.: TOMAZ, 2006
Legenda
Intenso
menos intenso
pouco intenso
nada ou quase nada
23. Relação dos impactos
Meio Físico
Ar
Água
Meio Biológico
Solo
Meio antrópico
Fauna
1
Flora
Preparo do terreno
Adubação
Abertura de vias
Circulação de automóveis
Desmatamento
Eutrofização
1. Estrutura fundiária; 2. Desenvolvimento regional; 3. paisagismo
2
3
24. Relação dos impactos
Meio Físico
Ar
Preparo do terreno
Adubação
Abertura de vias
Circulação de automóveis
Desmatamento
Eutrofização
Água
Meio Biológico
Solo
Meio antrópico
Fauna
1
Flora
2
3
25. Fabiane Santos, monografia, 2007
Para se obter o IAV foi escolhida a metodologia mais utilizada para o
cálculo, a qual considera o somatório total das áreas verdes
urbanas, expresso em metro quadrado, aqui nas categorias
parques e praças, dividido pelo número de habitantes da área
urbana, conforme a seguinte fórmula:
TAVC = Σ áreas de parques (m²) + Σ áreas de praças (m²)
•
IAV = TAVC
NH
Onde:
• TAVC = Total de áreas verdes consideradas (parques e praças)
• IAV = Índice de área verdes
• NH = Número de habitantes
26. Para 2000
TAVC = Σ áreas de parques (m²) + Σ áreas de praças (m²)
• TAVC = 2.796.861,81 + 909.956,83
• TAVC = 3.706.818,64
IAV = TAVC
NH
IAV = 7,6 m2/hab
IAV = 3.706.818,64
488.982,00
27. Para 2006
TAVC = Σ áreas de parques (m²) + Σ áreas de praças (m²)
• TAVC = 2.984.348,16 + 909.956,83
• TAVC = 3.894.304,99
IAV = TAVC
NH
IAV = 3.812.200,44
585.723,00
IAV = 6,6 m2/hab
28. SANTOS, 2008
• Área total do município – 4.115,09 km 2
• Área urbana
- 227,65 km2
• Área rural
- 3.887,44 km2
BRITO; PRUDENTE, 2005
• Parques área urbana • Parques área rural
-
2,89 km2
26,67 km2
www.uberlandia.mg.gov.br
29. Isso quer dizer...
• 1,26% da área urbana protegida na forma de
PARQUES
• 0,68% da área rural protegida na forma de
PARQUES
• 0,7% do município (29,56 km2) protegido na
forma de PARQUES
• 0,2 m2/hab em parques na área urbana