O documento discute a medicina baseada em evidências, enfatizando sua importância para a tomada de decisões clínicas racionais com base nas melhores evidências disponíveis, experiência clínica e contexto individual do paciente.
Aprenda a pesquisar no PubMed - Módulo Básico.
- O que é PubMed?
- O que são operadores de busca?
- O que é descritor MeSH?
- Qual metodologia para uma busca eficiente?
- Estratégia de busca utilizando o MeSH
- Como utilizar limites
- Exercícios
O objetivo do curso é apresentar e discutir os sinais e sintomas específicos e inespecíficos de algumas patologias, apresentando casos clínicos e possibilitando a interpretação deles na prática
farmacêutica. A semiologia clínica ou médica é muito comum entre os profissionais de saúde, sobretudo médicos e enfermeiros, e tem como objetivo estudar os sinais e sintomas com a finalidade de se chegar a um diagnóstico clínico, usando como instrumento a anamnese e exame físico.
Etapas do desenvolvimento da busca: análise da pergunta de pesquisa PICO/PICO...Rosemeire Rocha Pinto
Apresentação no contexto da I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde.
Ministério da Saúde, CGDI - BIREME/OPAS/OMS - INCA
Rio de Janeiro, 6-8 de junho de 2017
Aprenda a pesquisar no PubMed - Módulo Básico.
- O que é PubMed?
- O que são operadores de busca?
- O que é descritor MeSH?
- Qual metodologia para uma busca eficiente?
- Estratégia de busca utilizando o MeSH
- Como utilizar limites
- Exercícios
O objetivo do curso é apresentar e discutir os sinais e sintomas específicos e inespecíficos de algumas patologias, apresentando casos clínicos e possibilitando a interpretação deles na prática
farmacêutica. A semiologia clínica ou médica é muito comum entre os profissionais de saúde, sobretudo médicos e enfermeiros, e tem como objetivo estudar os sinais e sintomas com a finalidade de se chegar a um diagnóstico clínico, usando como instrumento a anamnese e exame físico.
Etapas do desenvolvimento da busca: análise da pergunta de pesquisa PICO/PICO...Rosemeire Rocha Pinto
Apresentação no contexto da I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde.
Ministério da Saúde, CGDI - BIREME/OPAS/OMS - INCA
Rio de Janeiro, 6-8 de junho de 2017
Critérios Prisma para Revisoes Sistematicas - melhor transparência nas public...Fabiano Souza
Prisma é um checklist de 27 itens criado em 2009 e aprimorado dos critérios Quorum. O Prisma ajuda no reporte transparente de uma revisão sistemática da literatura. A apresentação descreve o Prisma e fornece exemplos práticos.
A ventilação mecânica substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está indicada na insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.A ventilação mecânica propicia melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório.
Exame Físico em Pediatria: "Aspectos teórico-práticos e imagens inesquecíveis" - Aula apresentada durante Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal - Brasil.
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosaProqualis
Aula apresentada pelo médico Marcelo Basso Gazzana, chefe do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Hospital Moinhos de Ventos e coordenador da Comissão de Circular Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, no webinar sobre Prevenção do Tromboembolismo Venoso realizado pelo Proqualis em outubro de 2017.
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
- Aprenda a pesquisar no Portal BVS.
- O que é operadores de busca?
- Qual metodologia para uma busca eficiente?
- Descritores DeCS: como usar os qualificadores
- Descubra o título completo das revistas.
- Como acessar artigos de texto completo.
Critérios Prisma para Revisoes Sistematicas - melhor transparência nas public...Fabiano Souza
Prisma é um checklist de 27 itens criado em 2009 e aprimorado dos critérios Quorum. O Prisma ajuda no reporte transparente de uma revisão sistemática da literatura. A apresentação descreve o Prisma e fornece exemplos práticos.
A ventilação mecânica substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está indicada na insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.A ventilação mecânica propicia melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório.
Exame Físico em Pediatria: "Aspectos teórico-práticos e imagens inesquecíveis" - Aula apresentada durante Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal - Brasil.
Aula sobre prevenção da tromboembolia venosaProqualis
Aula apresentada pelo médico Marcelo Basso Gazzana, chefe do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Hospital Moinhos de Ventos e coordenador da Comissão de Circular Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, no webinar sobre Prevenção do Tromboembolismo Venoso realizado pelo Proqualis em outubro de 2017.
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
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Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...Abilio Cardoso Teixeira
VI Jornadas Nacionais de Enfermagem da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos. 25 de outubro de 2015 @ Anfiteatro Prof. Alexandre Moreira - Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António
Aula ministrada para curso de graduação em Medicina da UNICID, abordando o tema de prevenção primária e secundária, níveis de recomendação de testes de rastreamento.
Versão em português do curso "Curso online: Introdução à investigação sobre segurança do paciente/doente" da Organização Mundial da Saúde (OMS) que abordou, em oito módulos, os elementos básicos da segurança do paciente.
A quarta sessão, de título "Compreender as causas", realizada no dia 22 de março de 2012, foi proferida pelo médico, MPH, PhD, Walter Mendes, colaborador do Proqualis, Professor do Departamento de Administração e Planejamento da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Ensp/Fiocruz/MS, Rio de Janeiro, Brasil.
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidênciasRosemeire Rocha Pinto
Apresentação no contexto da I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde.
Ministério da Saúde, CGDI - BIREME/OPAS/OMS - INCA
Rio de Janeiro, 6-8 de junho de 2017
As questões relativas às violências na sociedade contemporânea tornaram-se objeto de reflexão e de estudo em virtude da magnitude e gravidade do problema. É um problema que afeta as diferentes camadas sociais, todos os gêneros e todas as faixas etárias, devendo ser compreendida dentro dos marcos das relações socioeconômicas, políticas e culturais específicas.
Palestrante: Ruy Paulo D´Elia Nunes
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo tem procurado investir significativamente na educação permanente dos profissionais, pois considera que a organização de uma forte e qualificada Rede de Cuidados depende da existência de equipes de profissionais sensibilizados para a importância do tema e capacitados para a tarefa.
Palestrantes:
Breno Souza de Aguiar - Impactos da Violência no Município de São Paulo
Beatriz Yuko Kitagawa - Vigilância das Violências
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. Medicina Baseada em Evidências
Conceito
Uso judicioso, explícito e consciencioso da melhor evidência
existente para a tomada de decisões em relação ao cuidado
individual dos pacientes.
A prática da MBE significa integrar a experiência clínica
individual com a melhor evidência clínica externa disponível.
Sackett, DL. BMJ 1996; 312 : 71
3. Conceito
Uso de estimativas matemáticas do risco de benefício e dano
derivadas de pesquisas de alta qualidade sobre amostras
populacionais para informar a tomada de decisões clínicas no
diagnóstico, na investigação ou no manejo de pacientes
individuais.
Medicina Baseada em Evidências
Greenhalgh T. Como ler artigos científicos. Artmed, 2008
4. O que a MBE não é?
o Um livro de receitas
o Um método impossível de praticar
o Valoriza apenas os ensaios clínicos
o Subvaloriza a experiência clínica
o Um método para ditar normas e reduzir os custos da assistência
o Uma panacéia
Medicina Baseada em Evidências
Sackett, DL. BMJ 1996; 312 : 71
5. Medicina Baseada em Evidências
Considerações gerais
A evidência científica de maior auxílio para a tomada de
decisões clínicas é a que oferece informações sobre condutas
relacionadas ao:
Benefício
Risco
Custo
6. Medicina Baseada em Evidências
Considerações gerais
A prática da MBE enfatiza a necessidade de agregar a
evidência científica atualizada aos outros fatores que
determinam a tomada de decisões clínicas :
Experiência clínica
Conhecimento fisiopatológico
Situação clínica individualizada/Contexto da atenção
Participação do doente no plano terapêutico
7. Críticas à medicina baseada em evidências
Inovação perigosa perpetrada pelos arrogantes para servir
aos ‘cortadores de custo’ e suprimir a liberdade clínica.
A tendência cada vez mais na moda de um grupo de
professores de medicina jovens e confiantes de menosprezar o
desempenho de médicos experientes usando uma combinação
de jargão epidemiológico e destreza estatística.
Medicina Baseada em Evidências
Sackett, DL. BMJ 1996; 312 : 71
8. Críticas à medicina baseada em evidências
O argumento, geralmente apresentado com zelo quase
evangélico, de que nenhuma ação relacionada à saúde jamais
deveria ser realizada por médicos, enfermeiros, administradores
de saúde ou políticos a menos e até que os resultados de
diversos ensaios clínicos caros e com grande número de
participantes tenham sido impressos e aprovados por um comitê
de especialistas.
Greenhalgh T. Como ler artigos científicos. Artmed, 2008
Medicina Baseada em Evidências
9. Convulsão febril – Seqüela neurológica
Mastectomia total x segmentar – Sobrevida em Ca de mama
Fisher B. Cancer 1973; 31: 1271-86
Episiotomia de rotina x seletiva – Complicações
Argentine Episiotomy Trial Collaborative Group. Lancet 1993; 342: 1517-8
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
X
“MINHA EXPERIÊNCIA”
10. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
X
“MINHA EXPERIÊNCIA”
Repouso, exercícios ou continuação das atividades: tratamento
de lombalgia aguda – Duração e intensidade da dor
Malmivaara et al. N Engl J Med 1995; 332: 351-5
Antibióticos x medicação sintomática: tratamento de OMA –
Duração e gravidade dos sintomas; complicações
Froom et al. BMJ 1997; 315: 98-102
Exames de rastreamento – Sobrevida
Ex.: PSA – Ca de próstata
11. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
X
“MINHA EXPERIÊNCIA”
Uso de lidocaína de rotina no IAM
Uso rotineiro de TRH em mulheres na menopausa
Uso rotineiro do oxigênio em pacientes com IAM
12. Passos para a prática
da medicina baseada
em evidências
13. 1º Passo
Formular uma questão clínica
Converter a necessidade de informações sobre
prevenção, diagnóstico, prognóstico e terapêutica em
perguntas clínicas
15. 3º Passo
Analisar criticamente as evidências
◦ Validade (é verdadeira?)
◦ Impacto (tamanho do efeito)
◦ Aplicabilidade (capacidade de ser utilizada na prática
clínica diária)
16. 4º Passo
Integrar o conhecimento adquirido com sua experiência
clínica e os aspectos únicos do paciente, lembrando do
contexto de atenção em que se atua
17. 5º Passo
Avaliar a efetividade e a eficiência na execução dos passos
1 a 4, procurando melhorá-los em novas consultas
18. Limitações da medicina baseada em evidências
o Falta de informação consistente de boa qualidade
o Dificuldades em aplicar as evidências no cuidado dos pacientes
o Dificuldades relacionadas ao contexto de atenção
o Necessidade do profissional aprender novas habilidades e aprender a
julgar criticamente as evidências
o Falta de tempo para realizar a busca da informação/educação permanente
o Falta de infraestrutura em muitos locais de trabalho
19. Classificação dos níveis evidências
Nível I Revisão sistemática ou metanálise
Nível II Estudo randomizado controlado
Nível III Estudo não randomizado controlado
Nível IV Estudo de coorte
Nível V Estudo de caso controle
Nível VI Série de casos
Nível VII Opinião de especialistas
20. Ensinar o médico a
◦ lidar com a incerteza.
◦ não se envergonhar de admitir a ignorância.
◦ não acreditar piamente nas publicações médicas.
◦ ler criticamente a informação e aplicar a que se evidencia como útil.
◦ não acreditar na infalibilidade e no poder exagerado da medicina
moderna e na tecnologia
◦ aprender como aprender.
◦ basear suas condutas em evidências.
Quais os benefícios da MBE ?
21. o Tornar claro o que é mais eficaz e eficiente.
o Incentivar o conhecimento de iniciativas capazes de mudar a
prática médica.
o Acreditar que mudança de comportamento é possível.
o Identificar fatores facilitadores e dificultadores para mudanças.
o Lidar com a incerteza e comunicar ao paciente
Consequências na prática assistencial
22. o Redução de inaceitável variabilidade na prática clínica
o Melhora nos desfechos dos pacientes
o Tomada de decisão clínica mais racional
Consequências na prática assistencial
23. Dados da história clínica, achados de exame físico e exames
complementares são ferramentas diagnósticas.
Os valores preditivos das diversas ferramentas diagnósticas
dependem da prevalência da condição em questão na
população da qual o indivíduo faz parte.
Summerton N. Making a diagnosis in primary care:
symptoms and context. Br J Gen Pract 2004; 54:570-571
Considerações sobre Raciocínio Clínico
24. O valor central das prevalências na determinação do valor de
uma ferramenta diagnóstica faz com que uma mesma
ferramenta tenha valores diferentes em diferentes cenários.
Considerações sobre Raciocínio Clínico
Summerton N. Making a diagnosis in primary care:
symptoms and context. Br J Gen Pract 2004; 54:570-571
25. A baixa prevalência de inúmeras doenças na atenção primária
faz com que os valores preditivos de muitos testes
diagnósticos, tradicionalmente úteis em outros níveis de
atenção, sejam pequenos na APS.
Summerton N. Making a diagnosis in primary care:
symptoms and context. Br J Gen Pract 2004; 54:570-571
Considerações sobre Raciocínio Clínico
26. O médico generalista tem a função de aumentar a
probabilidade de doença nas pessoas encaminhadas a outros
níveis de atenção, fazendo com que os valores preditivos dos
testes diagnósticos utilizados pelos especialistas sejam muito
maiores, justificando sua utilização (função de filtro).
Gervas J, Fernández MP. El fundamento científico de la función de filtro del
médico general. Rev Bras Epidemiol 2005; 8(2):205-218.
Considerações sobre Raciocínio Clínico
27. Probabilidade pré-teste
Probabilidade a priori
Evidência – dado adicional
Razão de verossimilhança
Probabilidade pós-teste
Probabilidade a posteriori
Massad E, Menezes RX, Silveira PSP, Ortega NRS.
Métodos Quantitativos em Medicina. Manole, 1ª ed., 2004
Probabilidade de uma hipótese é modificada por dados adicionais
probabilidades a priori probabilidades incondicionais atribuídas a um
evento na ausência de conhecimento ou informação que suporte sua
ocorrência ou ausência
probabilidades a posteriori probabilidades condicionais de um evento
dada alguma evidência
Raciocínio Clínico – Abordagem Bayesiana
28. Queixa inicial (p.ex. sintomas)
(Probabilidade a priori ou pré-teste)
Razões de verossimilhança
provenientes de dados da história
Probabilidade pós-história
Razões de verossimilhança
provenientes do exame físico
Razões de verossimilhança
provenientes de testes diagnósticos
Probabilidade pós-exame físico
Probabilidade a posteriori
ou pós-teste
Raciocínio Clínico – Abordagem Bayesiana
Summerton N. Making a diagnosis in primary care:
symptoms and context. Br J Gen Pract 2004; 54:570-571
30. Limiar de testagem Limiar de tratamento
Não tratar Testar Tratar
Probabilidade de doença
Pauker SG, Kassirer JP. The threshold approach to clinical
decision making. N Engl J Med 1980; 302(20):1109-1117.
Decisão Clínica - Limiares
31. Sackett DL, et al. Clinical Epidemiology. A Basic Science for
Clinical Medicine. 2nd ed., 1991
Diagnóstico instantâneo
olho clínico
Reconhecimento de padrão
Estratégia
Estratégias do raciocínio clínico
Arborização ou fluxograma
Exaustão
Hipotético-dedutiva
Profissionais com menos
experiência clínica
Técnica ensinada em muitas
escolas
Elaboração de hipóteses e
verificação dinâmicas
Descrição
Raciocínio Clínico
32. Testes diagnósticos não devem ser realizados se os
resultados não forem modificar o manejo
Quando a probabilidade pré-teste de uma condição é
baixa, a probabilidade de um resultado falso-positivo é
maior que a de um verdadeiro-positivo
Ann Intern Med 2012; 156:147-149
Princípios para uso apropriado de
testes diagnósticos
33. • 75% apresentação da
doença
• 25% relacionado ao
paciente
“No
Fault”
• 94,3% organizacional
• 5,7% problemas técnicosSistema
• 83% falha de síntese
• 14% falha na coleta de
dados
• 3% falha de
conhecimento
Cognitivo
Etiologia do erro diagnóstico
Arch Intern Med 2005; 165:1493-1499.Slide gentilmente cedido pelo Dr. Lucas Zambon
35. “The Linda Problem”
Linda tem 31 anos, é solteira, franca e sincera, e extremamente brilhante. Ela se
formou em filosofia. Enquanto estudante, ela era profundamente preocupada com
questões de discriminação e justiça social, e também participou de manifestações
anti-nucleares.
Qual das duas alternativas a seguir é mais provável?
a) Linda é bancária.
b) Linda é bancária e ativista do movimento feminista
Amos Tversky and Daniel Kahneman, 1983Slide gentilmente cedido pelo Dr. Lucas Zambon
36. Feministas Bancárias
“The Linda Problem”
Amos Tversky and Daniel Kahneman, 1983Slide gentilmente cedido pelo Dr. Lucas Zambon
37. Um problema médico
Se um teste para detectar uma doença, cuja prevalência é
de 1/1.000, tem uma taxa de falsos-positivos de 5%, qual é a
chance de que uma pessoa com um resultado positivo tenha
a doença, supondo que você não sabe nada sobre os
sintomas ou sinais da pessoa ?
Slide gentilmente cedido pelo Dr. Lucas Zambon
38. Prevalência da doença:
• 1 / 1.000
Taxa de teste falso-positivo:
• 5 / 100 ou 50 / 1.000
Probabilidade de ter a doença com o teste positivo:
• 1 em 50 = 2%
Um problema médico
Slide gentilmente cedido pelo Dr. Lucas Zambon
39. o Sensibilidade
o Especificidade
o Valor Preditivo Positivo
o Valor Preditivo Negativo
o Curva ROC
o Razão de Verossimilhança (Likelihood ratio)
Indicadores quantitativos de desempenho de um
teste diagnóstico
40. • Indicadores da habilidade do teste de discriminar
pessoas com a condição em questão (doença de
interesse) de pessoas sem a doença.
• Nenhum dos indicadores mencionados por si só é capaz
de representar, individualmente, o desempenho
discriminatório de um teste
• Alguns são prevalência dependentes
Indicadores quantitativos de desempenho de um
teste diagnóstico
41. Definições e Conceitos
Interpretações possíveis para o resultado de um teste diagnóstico
Doença
Presente Ausente
Teste Positivo Verdadeiro- positivo
(a)
Falso-positivo
(b)
Negativo Falso-negativo
(c)
Verdadeiro- negativo
(d)
S = a/a+c E = d/b+d
VPP = a/a+b
VPN = d/c+d
42. Sensibilidade
Proporção de indivíduos com a doença que têm um teste positivo
para a doença (verdadeiros-positivos).
Sensibilidade = a/ a+c
Verdadeiros-positivos/verdadeiro positivos + falso-negativos
Definições e Conceitos
43. Especificidade
Proporção de indivíduos sem a doença que apresentam um teste
negativo (verdadeiros-negativos).
Especificidade = d/ b+d
Verdadeiros-negativos/verdadeiros-negativos+falsos-positivos
Definições e Conceitos
44. Valor Preditivo
Valor preditivo de um teste constitui-se na probabilidade da doença
dado os resultados do teste.
Valor preditivo depende da prevalência da doença na população
testada.
sensibilidade e especificidade são conceitos relacionados ao teste e não variam
com a prevalência da doença na população em estudo
Definições e Conceitos
45. Valor Preditivo
Prevalência = proporção de pessoas com a condição em questão,
em uma população definida.
Prevalência = probabilidade prévia (pré-teste), ou seja, a
probabilidade da doença antes de informações adicionais
provenientes da história, do exame físico ou do resultado de um teste
diagnóstico.
Definições e Conceitos
46. Valor Preditivo
Conceito de probabilidade pré-teste (ou prevalência) é de extrema
importância para a tomada de decisões na APS.
A não apreciação deste conceito é causa de erros cometidos por
médicos trabalhando na atenção primária que tiveram sua formação
ou trabalharam por um período significativo em outros níveis de
atenção.
Definições e Conceitos
47. Valor Preditivo Positivo
O valor preditivo positivo refere-se à probabilidade do indivíduo ter a
doença já que o teste resultou positivo.
Valor preditivo positivo = a / a + b
Verdadeiro-positivos/verdadeiro-positivos + falso-positivos
Definições e Conceitos
48. Valor Preditivo Negativo
O valor preditivo negativo refere-se à probabilidade do indivíduo não
ter a doença visto que o resultado do teste foi negativo
Valor preditivo negativo = d/c + d
Verdadeiro-negativos/verdadeiro-negativos + falso-negativos
Definições e Conceitos
49. Curva ROC
O aumento de sensibilidade associa-se, para a maioria dos testes,
com perda de especificidade.
O aumento da especificidade, por sua vez, gera queda da
sensibilidade.
A relação entre sensibilidade e especificidade pode ser representada
graficamente através da curva ROC (“receiver-operating
characteristic”).
Definições e Conceitos
50. Curva ROC
Compara sensibilidade e especificidade, além da taxa de falsos-
positivos e de verdadeiros-positivos em múltiplos pontos de corte.
A curva ROC pode determinar o melhor ponto de corte para um teste
diagnóstico (aquele que dá ao mesmo tempo a melhor sensibilidade e
a melhor especificidade)
Definições e Conceitos
51. Razão de verossimilhança (Likelihood ratio)
Razões de probabilidade ou likelihood ratios
Expressa quantas vezes o resultado de um determinado teste
diagnóstico é mais provável (ou menos provável) em pessoas com a
doença comparadas com pessoas sem a doença
Pode ser positiva ou negativa
Permite converter as probabilidades pré-teste de uma determinada
condição em probabilidades pós-teste
Definições e Conceitos
52. Razão de verossimilhança (Likelihood ratio)
RVP = Sensibilidade/1 – Especificidade
RVP = a/a+c sobre b/b+d
RVN = 1 – Sensibilidade/ Especificidade
RVN = c/a+c sobre d/b +d
Definições e Conceitos
53. • Iniciativa educacional da Fundação da Associação
Americana de Medicina Interna (ABIM) – 9 sociedades de
especialistas realizaram os “top five” - Five things physicians
and patients should question
Choosing Wisely
Ann Intern Med 2012; 156:147-149
54. o Dosar BNP na avaliação inicial de pacientes com achados
típicos de IC
o Dosagem anual de perfil lipídico em pacientes não recebendo
terapia hipolipemiante na ausência de razões para mudança no
perfil
o Rastrear câncer de mama anualmente, a partir dos 40 anos
Situações clínicas e testes diagnósticos
inapropriados
55. o Repetir USG para rastrear aneurisma de aorta abdominal após
um exame negativo
o CATE em pacientes com angina estável com sintomas
controlados com tratamento clínico ou que não tenham critérios
específicos de alto risco no teste de esforço.
Situações clínicas e testes diagnósticos
inapropriados
56. o ECO em pacientes assintomáticos com sopros inocentes.
o ECO de rotina em pacientes com estenose aórtica leve mais
frequentemente que a cada 3 a 5 anos.
Situações clínicas e testes diagnósticos
inapropriados
57. o Repetir ECO de rotina em pacientes assintomáticos com
insuficiência mitral leve com ventrículo de tamanho e função
normais.
o ECG para rastreamento de doença cardíaca em pacientes com
baixo a médio risco de doença coronariana.
Situações clínicas e testes diagnósticos
inapropriados
58. o Teste de esforço para rastreamento de adultos assintomáticos
de baixo risco.
o Cintilografia ou ECO stress como exame inicial em pacientes
com DAC conhecida ou suspeita que podem se exercitar e cujo
ECG de base não tenha alterações que impeçam a interpretação
de TE.
Situações clínicas e testes diagnósticos
inapropriados