Este documento discute concepções da linguagem e do ensino de língua, abordando perspectivas formalistas, funcionalistas e pragmáticas. Também analisa como políticas de fechamento podem silenciar certas leituras e produções de texto na escola.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Apresenta diferentes perspectivas para o estudo dos gêneros e discute como os gêneros funcionam como formas de controle social. Também aborda questões interculturais relacionadas aos gêneros e questiona se determinados suportes, como livros didáticos, devem ser considerados gêneros.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Concepções de linguagem, língua, gramática eThiago Soares
O documento discute diferentes concepções de linguagem, língua e gramática e como elas afetam o ensino da língua portuguesa. Apresenta exemplos de textos literários que ilustram essas concepções e como cada uma seria abordada pelos diferentes tipos de gramática.
Neste slide você ira encontra:
- A onde surgiu a gramática
- História da gramática
- Gramática Tradicional
- Gramática Normativa
- Gramática Descritiva
- Gramática Histórica
- Gramática Comparativa.
O documento discute os conceitos básicos da comunicação humana. Explica que a língua é um produto social que funciona de acordo com regras, enquanto a linguagem é o meio de expressão e pensamento de um grupo. Também diferencia a língua falada da escrita e lista competências essenciais para ser um falante de uma língua.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica lexical em língua portuguesa, incluindo significação, sentido, sêma, campo léxico, campo semântico e propriedades semânticas como sinonímia e antonímia. Também aborda a relação entre léxico, dicionário e semântica, destacando que o significado depende do contexto e não pode ser definido de forma isolada.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Apresenta diferentes perspectivas para o estudo dos gêneros e discute como os gêneros funcionam como formas de controle social. Também aborda questões interculturais relacionadas aos gêneros e questiona se determinados suportes, como livros didáticos, devem ser considerados gêneros.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Concepções de linguagem, língua, gramática eThiago Soares
O documento discute diferentes concepções de linguagem, língua e gramática e como elas afetam o ensino da língua portuguesa. Apresenta exemplos de textos literários que ilustram essas concepções e como cada uma seria abordada pelos diferentes tipos de gramática.
Neste slide você ira encontra:
- A onde surgiu a gramática
- História da gramática
- Gramática Tradicional
- Gramática Normativa
- Gramática Descritiva
- Gramática Histórica
- Gramática Comparativa.
O documento discute os conceitos básicos da comunicação humana. Explica que a língua é um produto social que funciona de acordo com regras, enquanto a linguagem é o meio de expressão e pensamento de um grupo. Também diferencia a língua falada da escrita e lista competências essenciais para ser um falante de uma língua.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica lexical em língua portuguesa, incluindo significação, sentido, sêma, campo léxico, campo semântico e propriedades semânticas como sinonímia e antonímia. Também aborda a relação entre léxico, dicionário e semântica, destacando que o significado depende do contexto e não pode ser definido de forma isolada.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
O documento discute os conceitos fundamentais do estruturalismo linguístico de Saussure, como: a língua como um sistema estruturado de signos; a distinção entre língua e fala; as relações sintagmáticas e paradigmáticas; e a natureza arbitrária do signo linguístico. Também apresenta a corrente norte-americana do distribucionalismo de Bloomfield, que aplicou os métodos estruturalistas de forma mais objetiva e behaviorista.
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
Introdução a alguns conceitos da Teoria GerativaMárcio Leitão
O documento discute a teoria gerativa de linguística proposta por Noam Chomsky. A teoria postula que as línguas possuem estruturas internas inatas que permitem aos falantes gerar e compreender frases de forma criativa. A teoria explica como as crianças adquirem a linguagem rapidamente com base em princípios e parâmetros linguísticos universais.
Ensino de Língua portuguesa: Reflexões críticas e práticas escolaresJohnJeffersonAlves1
1) O documento discute diferentes concepções de linguagem e como elas influenciam o ensino de língua portuguesa. 2) A concepção de linguagem como interação passou a orientar mais o ensino, considerando o contexto social e a participação ativa dos alunos. 3) Isso levou a novas abordagens centradas nos gêneros discursivos e nos processos de leitura, escrita e produção textual.
O documento discute as interfaces entre semântica e pragmática. Ele argumenta que a natureza da interface interna (entre semântica, sintaxe e pragmática) depende da interface externa escolhida (com lógica, ciências cognitivas etc.). Também discute a visão de que a semântica é indeterminada sem fatores pragmáticos, mas que isso pode levar à trivialização da pragmática.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
O documento descreve a vida e obra de Ferdinand de Saussure, linguista suíço considerado o fundador da linguística moderna. Saussure desenvolveu conceitos fundamentais como a distinção entre língua e fala, o caráter arbitrário do signo linguístico e a noção de que a língua é um sistema de signos. Suas ideias exerceram grande influência no desenvolvimento da linguística e de outras áreas como a teoria literária.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)Taty Cruz
O documento discute as diferenças entre língua falada e escrita, como a escrita deixa de lado aspectos da fala como gestos e tons de voz. Também aborda como a fala e escrita servem propósitos diferentes e como ambas sofrem influência do contexto social. Por fim, analisa a parábola de Esopo sobre a língua sendo a melhor e pior coisa do mundo.
O documento discute a sintaxe sob diferentes perspectivas. Aborda a visão formalista, que se concentra nas características internas da língua, e a visão funcionalista, que vê a linguagem como um sistema comunicativo. Também apresenta as abordagens gerativista e funcionalista para a análise da ordem de elementos na sentença.
O documento discute os principais conceitos de fonética e fonologia, incluindo: 1) A fonética descreve os sons da fala enquanto a fonologia analisa os sistemas sonoros das línguas; 2) Ambas usam o Alfabeto Fonético Internacional para representar sons; 3) A fonologia reconhece unidades mínimas como fonemas que variam em produção mas não em significado.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Ailton Moreira
O documento discute a linguagem humana ao longo da história, desde a Grécia Antiga até teorias modernas. Aborda visões de Aristóteles, Platão, Rousseau e Chomsky, além de conceitos como LAD, período crítico e funções da linguagem de acordo com Jakobson. Também apresenta a abordagem CLT para ensino de línguas.
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
Este documento fornece um panorama dos estudos linguísticos, abordando tópicos como a origem e história da gramática, filologia, gramáticas comparadas, surgimento da linguística, corte saussuriano e linguística aplicada. A gramática surgiu dos estudos dos gregos e teve importantes contribuições como a Gramática de Port-Royal. As gramáticas comparadas revelaram o parentesco entre línguas e levaram à reconstrução de línguas proto-indo-europeias. A linguística se firmou
1) O documento discute definições de linguagem, língua e linguística, segundo Margarida Petter.
2) A diferença entre gramática e linguística é explicada, sendo que a gramática prescreve regras e a linguística faz descrições científicas.
3) A importância dos filósofos gregos para a gramática é destacada, uma vez que seus estudos abrangeram diversos aspectos da linguagem.
Este documento discute diferentes concepções de língua, linguagem, norma e fala e sua relação com a diversidade linguística no Brasil. Apresenta as visões de Saussure, Chomsky e Bakhtin sobre língua e linguagem e compara fala e escrita. Discute norma prescritiva versus descritiva e norma culta versus norma popular, reconhecendo a diversidade linguística brasileira. Defende que variedades linguísticas não devem ser vistas como erro e que o trabalho pedagógico deve considerar o contexto social para não
O documento discute três perspectivas filosóficas sobre a linguagem: realismo, mentalismo e pragmatismo. Cada uma define um paradigma para os estudos linguísticos. O realismo vê a linguagem como nomenclatura da realidade, o mentalismo enfatiza a mente e o raciocínio, e o pragmatismo foca na comunicação e no significado construído socialmente.
DIAGNÓSTICO DAS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE GRAMÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUA PO...Fernanda Câmara
Este documento discute as concepções de linguagem e gramática predominantes no ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Analisa três concepções de linguagem - como expressão do pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação - e três concepções de gramática - normativa, descritiva e internalizada. Relata uma pesquisa aplicando questionários a alunos e professores para diagnosticar quais concepções predominam em suas aulas de Português.
O documento discute os conceitos fundamentais do estruturalismo linguístico de Saussure, como: a língua como um sistema estruturado de signos; a distinção entre língua e fala; as relações sintagmáticas e paradigmáticas; e a natureza arbitrária do signo linguístico. Também apresenta a corrente norte-americana do distribucionalismo de Bloomfield, que aplicou os métodos estruturalistas de forma mais objetiva e behaviorista.
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
Introdução a alguns conceitos da Teoria GerativaMárcio Leitão
O documento discute a teoria gerativa de linguística proposta por Noam Chomsky. A teoria postula que as línguas possuem estruturas internas inatas que permitem aos falantes gerar e compreender frases de forma criativa. A teoria explica como as crianças adquirem a linguagem rapidamente com base em princípios e parâmetros linguísticos universais.
Ensino de Língua portuguesa: Reflexões críticas e práticas escolaresJohnJeffersonAlves1
1) O documento discute diferentes concepções de linguagem e como elas influenciam o ensino de língua portuguesa. 2) A concepção de linguagem como interação passou a orientar mais o ensino, considerando o contexto social e a participação ativa dos alunos. 3) Isso levou a novas abordagens centradas nos gêneros discursivos e nos processos de leitura, escrita e produção textual.
O documento discute as interfaces entre semântica e pragmática. Ele argumenta que a natureza da interface interna (entre semântica, sintaxe e pragmática) depende da interface externa escolhida (com lógica, ciências cognitivas etc.). Também discute a visão de que a semântica é indeterminada sem fatores pragmáticos, mas que isso pode levar à trivialização da pragmática.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
O documento descreve a vida e obra de Ferdinand de Saussure, linguista suíço considerado o fundador da linguística moderna. Saussure desenvolveu conceitos fundamentais como a distinção entre língua e fala, o caráter arbitrário do signo linguístico e a noção de que a língua é um sistema de signos. Suas ideias exerceram grande influência no desenvolvimento da linguística e de outras áreas como a teoria literária.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)Taty Cruz
O documento discute as diferenças entre língua falada e escrita, como a escrita deixa de lado aspectos da fala como gestos e tons de voz. Também aborda como a fala e escrita servem propósitos diferentes e como ambas sofrem influência do contexto social. Por fim, analisa a parábola de Esopo sobre a língua sendo a melhor e pior coisa do mundo.
O documento discute a sintaxe sob diferentes perspectivas. Aborda a visão formalista, que se concentra nas características internas da língua, e a visão funcionalista, que vê a linguagem como um sistema comunicativo. Também apresenta as abordagens gerativista e funcionalista para a análise da ordem de elementos na sentença.
O documento discute os principais conceitos de fonética e fonologia, incluindo: 1) A fonética descreve os sons da fala enquanto a fonologia analisa os sistemas sonoros das línguas; 2) Ambas usam o Alfabeto Fonético Internacional para representar sons; 3) A fonologia reconhece unidades mínimas como fonemas que variam em produção mas não em significado.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Ailton Moreira
O documento discute a linguagem humana ao longo da história, desde a Grécia Antiga até teorias modernas. Aborda visões de Aristóteles, Platão, Rousseau e Chomsky, além de conceitos como LAD, período crítico e funções da linguagem de acordo com Jakobson. Também apresenta a abordagem CLT para ensino de línguas.
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
Este documento fornece um panorama dos estudos linguísticos, abordando tópicos como a origem e história da gramática, filologia, gramáticas comparadas, surgimento da linguística, corte saussuriano e linguística aplicada. A gramática surgiu dos estudos dos gregos e teve importantes contribuições como a Gramática de Port-Royal. As gramáticas comparadas revelaram o parentesco entre línguas e levaram à reconstrução de línguas proto-indo-europeias. A linguística se firmou
1) O documento discute definições de linguagem, língua e linguística, segundo Margarida Petter.
2) A diferença entre gramática e linguística é explicada, sendo que a gramática prescreve regras e a linguística faz descrições científicas.
3) A importância dos filósofos gregos para a gramática é destacada, uma vez que seus estudos abrangeram diversos aspectos da linguagem.
Este documento discute diferentes concepções de língua, linguagem, norma e fala e sua relação com a diversidade linguística no Brasil. Apresenta as visões de Saussure, Chomsky e Bakhtin sobre língua e linguagem e compara fala e escrita. Discute norma prescritiva versus descritiva e norma culta versus norma popular, reconhecendo a diversidade linguística brasileira. Defende que variedades linguísticas não devem ser vistas como erro e que o trabalho pedagógico deve considerar o contexto social para não
O documento discute três perspectivas filosóficas sobre a linguagem: realismo, mentalismo e pragmatismo. Cada uma define um paradigma para os estudos linguísticos. O realismo vê a linguagem como nomenclatura da realidade, o mentalismo enfatiza a mente e o raciocínio, e o pragmatismo foca na comunicação e no significado construído socialmente.
DIAGNÓSTICO DAS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE GRAMÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUA PO...Fernanda Câmara
Este documento discute as concepções de linguagem e gramática predominantes no ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Analisa três concepções de linguagem - como expressão do pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação - e três concepções de gramática - normativa, descritiva e internalizada. Relata uma pesquisa aplicando questionários a alunos e professores para diagnosticar quais concepções predominam em suas aulas de Português.
O documento discute como diferentes concepções de linguagem podem alterar o que e como ensinar. Ele cita Bakhtin afirmando que a relação interpessoal, o contexto e a intenção são peças-chave. Também discute que ensinar linguagem vai além de elementos e normas, envolvendo o sujeito e a comunicação social. Por fim, lista expectativas de aprendizagem para alunos do 5o ano, como compartilhar leituras e melhorar a produção e interpretação de textos.
1. O documento discute os gêneros do discurso e como eles refletem diferentes campos da atividade humana. 2. O autor argumenta que há uma grande heterogeneidade de gêneros do discurso, incluindo diálogos cotidianos, cartas, documentos oficiais e obras literárias. 3. Os gêneros do discurso precisam ser estudados para entender a natureza do enunciado e como a linguagem é usada em diferentes contextos.
COIED2_O ambiente digital e a aprendizagem da Língua MaternaCOIED
O documento discute como o ambiente digital pode melhorar o aprendizado da língua materna através de novas metodologias e processos habilitados pelas TIC, como a pesquisa online, produção e edição colaborativa de textos, e a promoção da autonomia e cooperação entre estudantes.
O documento discute a visão dicotômica do homem, que vê o ser humano como dividido em corpo e alma/espírito. Entretanto, defende que o homem deve ser visto como um todo indivisível, e não como partes separadas, pois assim deixaria de existir materialmente. A visão dicotômica sugere que o homem pode ser dividido em duas partes, mas na vida presente isso não é possível.
Prática do professor de língua materna orientada por programa de gerenciamen...Juliane Pereira Sales
Este documento descreve uma pesquisa sobre os saberes docentes mobilizados por uma professora do 3o ano do Ensino Fundamental durante atividades de leitura orientadas pelo programa Circuito Campeão. A pesquisa utilizou estudos de caso e análise documental para investigar como a professora aplica conceitos de leitura e diferentes tipos de saberes em seu planejamento e atividades. Os achados indicaram que a professora se baseia principalmente em saberes escolares ao didatizar os textos para os alunos.
O documento discute a importância da leitura na escola e na sociedade. Aponta que a leitura deve ser desenvolvida em todas as disciplinas, não apenas português, e que requer o desenvolvimento de competências como acesso a informações, produção de novos conhecimentos e contato com diferentes gêneros textuais. Também ressalta que a leitura e a escrita estão interligadas e que a escola deve ser o local que estimula o gosto pela leitura.
Este documento discute conceitos básicos de linguística para preparar estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele define linguagem e língua, explica a diferença entre comunicação humana e animal, e discute diferentes tipos de linguagens e tradução entre elas.
O documento discute diferentes abordagens e métodos de ensino de línguas estrangeiras. Apresenta uma distinção entre abordagem, método e terminologia relacionada ao ensino de línguas. Resume as características da abordagem da gramática e tradução e da abordagem direta.
Apostila Análise Textual - Língua uso e discurso entremeios e fronteiras Diego Moreau
Este capítulo apresenta a linguagem humana como um fenômeno impressionante que possibilita a organização e veiculação de pensamentos de forma ilimitada. A linguagem se faz presente em quase todos os momentos da vida humana e insere cada indivíduo em um dinâmico fluxo comunicativo através do domínio de pelo menos uma língua. Com poucos sons ou letras, a linguagem oral ou escrita consegue expressar experiências de forma rica e ilimitada, demonstrando o poder mobilizador desse fenômeno.
Gêneros de discurso e gêneros de texto pptpnaicdertsis
O documento discute os conceitos de gêneros de discurso, gêneros textuais e áreas de produção de linguagem. Explica que os gêneros de discurso surgem de áreas específicas de conhecimento e produção linguística, e que os gêneros textuais são grupos de textos com origens semelhantes. Também destaca que todos os gêneros, incluindo os escolares, circulam socialmente.
Este documento discute as abordagens formal e funcional no estudo da linguagem. A abordagem formal vê a linguagem como um fenômeno mental autônomo, enquanto a abordagem funcional a vê como um instrumento de comunicação social. Embora diferente em suas perspectivas, ambas reconhecem a universalidade da linguagem humana.
TCC AS CONCEPÇÕES DE LÍNGUAGEM: Diagnóstico para proposta de intervenção no c...Joyce Nascimento
O documento discute a importância da interação na relação professor-aluno e as dificuldades encontradas nessa relação em algumas escolas. Apresenta teorias sócio-interacionistas que defendem a importância da linguagem e da interação social no processo de aprendizagem. Argumenta que atividades que estimulem a participação dos alunos e sua interação com problemas sociais reais podem melhorar o ensino e a aprendizagem.
O documento discute vários conceitos relacionados à linguagem e língua, incluindo: 1) linguagem como espelho dos pensamentos, ferramenta de comunicação e atividade social; 2) tipos de língua como código e comunicação; 3) variações linguísticas como dialetos, registros e sotaques.
Este documento fornece uma introdução geral aos estudos linguísticos, abordando tópicos como: a história da linguística, seu objeto de estudo, as principais divisões da linguística, como fonética e gramática, e conceitos-chave como língua, fala e aquisição da linguagem.
O documento discute a distinção entre língua e fala proposta por Saussure. A língua é comparada a um dicionário comum a uma comunidade, enquanto a fala varia entre indivíduos e situações, sendo influenciada por fatores como estado emocional e mudança social. O indivíduo usa a língua recebida pela sociedade para se comunicar, mas não a cria.
O documento discute as abordagens clássicas da administração, incluindo as teorias de Taylor, Fayol, Ford e Weber. Apresenta os princípios e críticas dessas teorias, como a visão mecanicista do ser humano e a falta de consideração dos aspectos humanos nas organizações.
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
1) O documento discute como o ensino da gramática, especialmente do verbo e do modo imperativo, geralmente se concentra nos aspectos morfossintáticos em detrimento dos aspectos semânticos, pragmáticos e discursivos.
2) Os autores propõem abordar o modo imperativo considerando suas categorias semânticas, pragmáticas e discursivas para desenvolver a competência sociocomunicativa dos estudantes.
3) O artigo revisa a literatura sobre o ensino do imperativo e analisa como esse conteúdo é apresent
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento defende que a escola deve proporcionar aos alunos condições para aprenderem conhecimentos historicamente constituídos e produzirem bons textos.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento argumenta que a escola deve proporcionar condições para os alunos se apropriarem do conhecimento linguístico de forma crítica.
Aula 1 - Introdução ao estudo da linguagem na perspectiva psicológica.pptxalessandrapereira773417
O documento discute a relação entre linguagem e educação na perspectiva psicológica. Aborda como a linguagem é uma prática interlocutiva que constitui sujeitos e como a educação pode ser entendida como uma prática social histórica que produz linguagem e humanidade. Também reflete sobre como os professores podem trabalhar com a linguagem oral e escrita dos alunos de forma a respeitar suas variedades linguísticas e promover o aprendizado.
O documento discute concepções de língua e abordagens pedagógicas para o ensino de Língua Portuguesa. Apresenta a importância de se considerar a língua como código, interação e manifestação do pensamento, e de se trabalhar com diferentes gêneros orais e escritos em sala de aula de forma a promover a competência comunicativa dos alunos.
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
O documento discute a Linguística Aplicada e sua evolução de um apêndice da Linguística para uma disciplina transdisciplinar produtiva. Também resume as principais correntes linguísticas como o Estruturalismo de Saussure, o Gerativismo de Chomsky e o Funcionalismo de Jakobson. Por fim, discute a abordagem Interacionista e a importância de considerar as diferenças linguísticas dos estudantes na escolha de material didático.
A entrevista discute:
1) As formulações da pesquisadora sobre inscrição no discurso da língua estrangeira e seu potencial impacto nas práticas de ensino.
2) A visão de que o conhecimento gramatical é necessário, mas insuficiente para aprender uma língua, e a importância de incluir o cultural.
3) A proposta de incluir a literatura nas aulas de língua para compreender melhor os sentidos produzidos no discurso.
O documento apresenta uma sequência de atividades sugeridas para o trabalho com a produção do gênero relato autobiográfico no 3o ao 5o ano do ensino fundamental. A sequência articula diferentes práticas de linguagem, campos de atuação e habilidades e tem como objetivo contribuir para que os professores proporcionem experiências que aproximem a linguagem contemporânea dos estudantes ao espaço da sala de aula.
1. O documento descreve as diferentes concepções de ensino e linguagem ao longo do tempo desde a década de 1960. 2. Inicialmente, o foco era na transmissão de conhecimentos e normas da língua, depois passou-se a enfatizar a reprodução de modelos e mais tarde a reflexão crítica sobre a linguagem. 3. Atualmente, vê-se a linguagem como forma de interação e o objetivo do ensino é desenvolver competências comunicativas e habilidades de leitura e produção textual.
A mediação do livro didático do PNLD na educação linguísticaRaquel Salcedo Gomes
Apresentação elaborada para a banca de qualificação do doutorado em Linguística Aplicada da UNISINOS em junho de 2014. Pesquisa orientada pela Profa. Dra. Marília dos Santos Lima. Compuseram a banca as Profas. Dras. Simone Sarmento, Elizabete Longaray e Cátia de Azevedo Fronza.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
O documento discute a integração entre gramática e texto no ensino de língua portuguesa. Defende-se uma gramática construída a partir da interação com os textos, em substituição ao método tradicional de teoria-exemplo-exercício. Propõe-se que os alunos produzam e interpretem gêneros textuais para ampliar sua competência linguístico-discursiva de forma significativa.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da língua ao longo do tempo e como isso influenciou o ensino da Língua Portuguesa no Brasil a partir da década de 1980.
2) A pesquisa objetiva identificar a postura de educadores em relação aos diferentes dialetos trazidos por alunos da educação básica.
3) O documento apresenta a fundamentação teórica para a pesquisa, com ênfase em teóricos como Bagno, Possenti e Damke, e discute conceitos como varia
O documento discute a importância da língua portuguesa no ensino, propondo que deve ensinar os alunos a usar a linguagem em diferentes contextos sociais e valorizar as variedades regionais da língua. Também ressalta que a escrita não deve imitar a fala, mas sim ensinar os alunos a produzir e interpretar textos de diferentes gêneros.
A polifonia no discurso publicitário como recurso pedagógicoDenise Medeiros
Este documento discute o uso da polifonia no discurso publicitário como recurso pedagógico. Primeiramente, apresenta a noção bakhtiniana de dialogismo e polifonia. Em seguida, discute como a publicidade é um campo que confronta diferentes vozes e perspectivas, tornando-se útil para ensinar estudantes a identificar e analisar vozes e pontos de vista em textos. Por fim, analisa uma peça publicitária específica para ilustrar como diferentes locutores se expressam nela.
O documento discute as principais ideias do funcionalismo linguístico. No funcionalismo, a língua é analisada no contexto de uso, considerando a função desempenhada nas situações comunicativas. O funcionalismo surgiu na primeira metade do século XX e se desenvolveu em diferentes correntes, como a Escola de Praga, o funcionalismo europeu e norte-americano. O funcionalismo estuda a relação entre forma e função na língua.
O documento apresenta as diretrizes pedagógicas para o ensino da Língua Portuguesa, definindo a língua como um processo social e histórico de interação entre sujeitos. Ele propõe que as aulas foquem em práticas discursivas reais de leitura, escrita e oralidade, utilizando diferentes gêneros textuais para desenvolver a competência comunicativa dos alunos.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
O documento descreve a evolução histórica do ensino da Língua Portuguesa no Brasil desde 1759, destacando os principais métodos de ensino e concepções de linguagem ao longo do tempo, culminando na abordagem construtivista defendida nos anos 1980.
O documento apresenta os principais componentes de hardware de um PC, descrevendo cada um deles de forma sucinta, com suas funções e características essenciais. É dado ênfase aos processadores, memória RAM, discos rígidos e placas de CPU.
Projeto literatura de cordelivanilda 100719152431-phpapp02Francimeire Cesario
O projeto visa ensinar estudantes sobre a cultura popular nordestina através da literatura de cordel. As atividades incluem assistir vídeos sobre cordéis, ler e produzir seus próprios cordéis, e apresentá-los em uma feira cultural.
João Lins Caldas era um poeta excêntrico e solitário do Rio Grande do Norte que levava uma vida reclusa. Sua obra se perdeu após sua morte, mas Celso da Silveira conseguiu reunir alguns poemas no volume Poética. Caldas tinha uma personalidade singular e criticava a hipocrisia da sociedade.
Este artigo procura, antes de tudo, percorrer a produção poética do Estado do Rio Grande do Norte em sua segunda metade do século XX, priorizando os autores que mantiveram uma produção sequencial – e até uma certa fortuna crítica – a ponto de apresentar um panorama significativo.
Este artigo discute como os gêneros discursivos podem contribuir para o ensino da língua portuguesa. A pesquisa é baseada nas teorias de Bakhtin, Halliday, Koch e outros que veem a linguagem como instrumento essencial para a transformação humana. Os gêneros discursivos são aprendidos socialmente e representam padrões comunicativos usados em situações específicas. Marcuschi defende que o ensino deve focar nos gêneros textuais orais e escritos para desenvolver a capacidade de expressão dos al
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaFrancimeire Cesario
A educação deve ser concebida como um processo de formação/transformação que se realiza a
partir de experiências vividas pelos sujeitos nos diversos espaços educativos a que têm acesso (família,
trabalho, escola...), na interação com o mundo e com as pessoas que fazem parte do seu universo cultural.
Este texto tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho com os gêneros do
discurso no processo ensino/aprendizagem, visando a melhorias no ensino de língua materna.
Trata-se de uma experiência pedagógica com a leitura das charges veiculadas no jornal Folha
de S.Paulo Online, durante o período eleitoral de 2007. Nosso intuito é mostrar como os
textos que circulam na mídia formam opinião e influenciam em decisões políticas importantes
para o país.
Este documento discute a problemática da produção excessiva de resíduos sólidos e seu impacto no meio ambiente, propondo que a escola desempenhe um papel importante na conscientização e formação de cidadãos comprometidos com a coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos. O texto apresenta uma investigação sobre a viabilidade de implementar um programa de coleta seletiva no Colégio Estadual Machado de Assis e ressalta a importância da educação ambiental nas escolas.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS AVANÇADO “PROFa. MARIA ELISA DE A. MAIA” –
CAMEAM.
DEPARTAMENTO DE LETRAS – DL
Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL.
Mestrado Acadêmico em Letras
Área de concentração: Texto, ensino e construção do sentido
LÍNGUA E ENSINO
Regiane Santos CABRAL de PAIVA
Orientadora: Maria Lúcia Pessoa
Sampaio
2. LÍNGUA E ENSINO
Capítulo: Linguística e
ensino (Mariangela Rios de
Oliveira)
•Concepções da Linguagem
•Formalismo
•Funcionalismo
•Concepção e perspectiva
funcional da linguagem
•Funcionalismo pragmático
•Professor sob a perspectiva
funcional pragmática
3. LÍNGUA E ENSINO
• Concepções da Linguagem
Enfoque estruturalista X Enfoque gerativista
▫ vê a língua como sistema virtual, abstrato,
apartado
das
influências
das
condições
interacionais.
▫ a gramática das línguas é um processo mental e
inato, fundado num conjunto de princípios
universais.
Concepção
Formalista
▫ Fenômeno linguístico: nessa perspectiva é tratá-lo de modo abstrato,
considerando-o objeto único de investigação.
▫ Foco da atenção é a própria estrutura linguística, de certa forma
deslocada de todas as interferências comunicativas que cercam sua
produção e recepção.
4. LÍNGUA E ENSINO
LISMO
• PERSPECTIVA FORMALISTA: concepção antiga e de forte
prestígio que concorreu e muito concorre ainda na
formação dos docentes de letras.
• Práticas Formalistas:
▫ Noções de certo e errado;
▫ As tarefas de análise linguística ficam no âmbito da palavra,
do sintagma ou da oração;
▫ A atividade de interpretação do texto como exercício da
procura do verdadeiro sentido ou do que o autor que dizer;
▫ Respostas dos exercícios presentes nos livros didáticos;
5. LÍNGUA E ENSINO
• Incompreensão da
FUNCIONALISTA:
proposta
▫ Embora a língua fosse concebida
como um sistema funcional por
conta do caráter de finalidade, de
propósito comunicativo com que
era tratada a atividade linguística,
houve uma redução a um conjunto
estruturado das seis “funções da
linguagem”.
Caráter mais formal
que funcional
6. LÍNGUA E ENSINO
• CONCEPÇÃO FUNCIONAL E PRAGMÁTICA
FENÔMENO LINGUÍSTICO COMO PRODUTO E PROCESSO DA
INTERAÇÃO HUMANA, DA ATIVIDADE SOCIOCULTURAL
• Concepção Funcional da Linguagem
Aulas que se voltam para a observação e análise de
distintos e específicos usos linguísticos relacionando
esses usos aos fatores sociais que cercam os grupos que
assim se expressam.
SOCIOLINGUÍSTICA
7. LÍNGUA E ENSINO
• Perspectiva funcional da linguagem: a chamada
linguagem
“norma culta” ou “língua padrão” passa a ser vista
como mais uma variante de uso, uma forma de
expressão tão eficiente com todas as outras que
circulam na comunidade linguística.
Por intermédio das
contribuições sociolinguísticas,
pode o professor iniciar seu
trabalho a partir dos usos de
seus alunos, incorporando e
valorizando essa expressão em
suas aulas... (p. 238 e 239)
8. LÍNGUA E ENSINO
• Pressupostos orientadores para uma abordagem
funcionalista para a atividade de ensino de língua:
▫ a) os usos linguísticos são forjados e organizados
nos contextos de interação, nas situações
comunicativas e, a partir daí, se sistematizam para
formar as rotinas ou padrões convencionais de
expressão.
▫ b) as funções desempenhadas pela língua são
motivadas por fatores externos e é possível em
alguns níveis de análise, como textual e o
morfossintático, se chagar à depreensão dessas
funções.
(p. 239)
9. LÍNGUA E ENSINO
• Com o advento da pragmática, a concepção funcional
pragmática
enriquece-se , pois ganha destaque os modos de dizer, as
intenções comunicativas, as informações implícitas, a
eficácia do ato da fala, enfim, privilegia os contexto
extralinguístico e o ponto de vista do usuário da língua
para se atingir os sentidos veiculados ao texto.
• Contribuições:
(p.240)
Contribuições
▫ Estudo que focam os modos de produção e de
organização do dizer;
▫ A investigação das formas de comportamento e
expressão de sentimentos, calcadas na polidez, de
acordo coma cultura da comunidade;
▫ A relevância do caráter interacional da linguagem , da
necessária e previsível presença do outro, do
interlocutor.
10. LÍNGUA E ENSINO
• Professor sob a perspectiva funcional pragmática:
Passa a agir como mediador
O professor é leitor/(co)
da tarefa ensinoprodutor de saberes ,
aprendizagem, deixando o
estudando e pesquisando,
lugar de centro, de primazia
atualizando-se nas novas
sobre um saber prépesquisas que envolvem o
concebido uma vez que,
seu trabalho a fim de optar
assim como o saber é copor concepções de língua e
construído, as relações
gramática afinadas teórica e
humanas também o são, seja metodologicamente com os
em que âmbito ocorram.
avanços científicos
[...] seu papel passa a ser o
produzidos para, assim,
de intermediário da
desenvolver práticas de
experiência com o uso
ensino transformadoras.
linguístico. (p.240)
(p.241)
12. LÍNGUA E ENSINO
O que é língua? O que é gramática?
• Conceitos de gramática
▫ Normativa: conjunto sistemático de normas para
Normativa
bem falar e escrever. Nessa perspectiva, ensinar
gramática é ensinar língua (norma culta), o que
significa desprezar as outras variedades.
Concepção de ERRO:
é errado todo uso da
linguagem que esteja fora dos padrões Linguísticos
estabelecidos como ideais.
Unifica a língua , higienizando-a, produzindo
e difundindo uma imagem do que seria a
norma culta escrita formal, tendo como base
o modelo dos considerados bons escritores do
passado.
13. LÍNGUA E ENSINO
O que é língua? O que é gramática?
▫ Descritiva: se descreve os fatos de uma
língua. Neste caso saber gramática significa
distinguir, nas expressões de uma língua, as
categorias, as funções e as relações que
entram em sua construção, descrevendo com
elas sua estrutura interna e avaliando sua
gramaticalidade.
▫ ERRO: é o que não ocorre sistematicamente
na língua, em nenhuma de sua variedades.
14. LÍNGUA E ENSINO
O que é língua? O que é gramática?
▫ Internalizada: corresponde ao saber
Internalizada
linguístico que o falante de uma língua
desenvolve dentro de certos limites
impostos pela sua própria dotação
genética humana, em condições
apropriadas
de
natureza
social
antropológica.
ERRO- é aquilo
ERRO
que não
corresponde
sistematicamente
na língua
Conceito de língua: se produz nas
língua
relações sociais vividas pelo falante,
produzida também pelo falante que
opera sobe a linguagem construindo
hipóteses
a
respeito
do
seu
funcionamento.
15. LÍNGUA E ENSINO
SAUSSURE
LÍNGUA
A língua é sistemática,
objetiva, homogênea, o que
torna difícil sua relação tão
estreita com um exterior
que faz parte dela.
BAKHTIN
A língua está sempre afetada
pelo que é exterior , este
sendo constitutivo dela.
Confronta com o anterior
que retira da língua o seu
caráter
ideológico,
considerando o signo com
valor imutável, imanente.
16. LÍNGUA E ENSINO
BAKHTIN
SUJEITO
A consciência do sujeito se
dá
nas
relações
interativas do eu com um
outro, através da relação
do eu com a palavra do
outro, na internalização
dessa sua palavra, num
processo ininterrupto e
sempre acabado .
Heterogeneidade
no sujeito e na
linguagem
FOUCAULT
Sujeito
analisado
por
mecanismos de controle,
seleção, organização e
redistribuição
dos
discursos
por meio de
mecanismos: externos ao
discurso, internos e de
rarefação(seleção)
dos
sujeitos.
Inibem a
heterogeneidade
no discurso
17. LÍNGUA E ENSINO
FOUCAULT e seus mecanismos de controle, seleção e
organização dos discursos e dos sujeitos
(p.242)
EXTERNOS/
EXCLUSÃO
• Proibição
•Rejeição
•Vontade de verdade
INTERNOS/
CONTROLE
• Comentário
•Autor
•Disciplina
RAREFAÇÃO, SELEÇÃO DOS
SUJEITOS
• Sociedades dos discursos
•Doutrina
•Apropriação social dos discursos
18. LÍNGUA E ENSINO
Escola
Professor
Sistema de apropriação do discurso
(apropriação
dos
saberes
produzidos na sociedade, e os
sujeitos que passam por esses
sistemas é que são autorizados a
formular determinados discursos.)
Sociedade
do
discurso
(conservam e produzem os
discursos,
fazendo-os
circularem em espaço restrito,
isto é, são poucos os sujeitos
que podem fazer parte deles.)
19. LÍNGUA E ENSINO
Professor
(sociedade
do
discurso)
• O discurso produzido por estes sujeitos
deve estar nos limites fixados pela
disciplina , a qual, por sua vez, determina
tanto o que é verdadeiro e o que é falso
dentro de suas fronteiras científicas. Em
casos extremos há uma proibição de
determinados conteúdos. Por outro lado,
o professor atado a determinadas
concepções pedagógicas (doutrina) pode
produzir uns discurso e não outros. Preso
a práticas já consagradas no interior da
escola, e que se aproximam dos rituais, o
professor sofre coerções que tolhem sua
atividade .
(p.243)
20. LÍNGUA E ENSINO
Língua e ensino: política de fechamento
Formadores de opinião: mídia, livros
didáticos e vestibulares
Reforçam valores linguísticos equivocados, tendo
em vista conhecimentos recentes produzidos pela
Linguística.
• Esses formadores de opinião (sociedade do
discurso) instituem o que deve ser a disciplina de
discurso
Língua Portuguesa, como ela deve ser ministrada,
excluindo de seus domínios outras formas de
conceber a língua e lidar com ela.
21. LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da leitura
INTERPETRAR
É investigar não só o seu conteúdo,
mas
refletir
sobre
aspectos
pragmáticos
e
discursivos
que
constituem esse texto e que o fazem
ser aquilo que é.
• Determinados sentidos de textos são naturalizados. A
naturalizados
seleção desses sentidos é feita da perspectiva dos leitores
privilegiados, que se utilizam da escola e do professor para
produzir monoleitura autorizada.
• Tomando a literatura como exemplo, pode-se dizer que os
textos literários ganham estatutos diferentes em épocas
diversas e esses estatutos são tomados como “verdadeiros”
para os sujeitos que vivem o momento em que esses valores
são instituídos.
22. LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da leitura
• No livro didático a prática da leitura de quaisquer
textos segue de perto um sentido transparente ,
não com a opacidade própria da heterogeneidade
discursiva.
REBENTO- Gilberto Gil
Rebento, substantivo
abstrato
O ato, a criação, o seu
momento
Como uma estrela nova e o
seu barato que só Deus
sabe, lá no firmamento.
Questão: Com o que se
Questão
relaciona o conteúdo deste
parágrafo?
R: À atividade criadora do
artista.
Outra proposta: faz um elogio à
vida e às suas manifestações
mais evidentes. Poderíamos nos
referir
ao
ato
sexual
e
simultaneamente à criação da
vida.
23. LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da leitura
• Considerações:
▫ Não há leituras erradas em si, mas erradas se
consideradas as interações em que ocorrem, os
sujeitos que participam delas, o momento
histórico a que estão presas.
▫ As relações dos sujeitos com a língua não
podem ser postuladas como um conjunto finito
e definido de possibilidades.
▫ Como o autor do livro didático costuma ser
tomado como autoridade pelo professor e como
o professor, pela hierarquia escolar, é visto pelo
aluno como alguém que sabe mais que ele, o
silenciamento tem grande chance de ocorrer.
24. LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da produção de texto
• ESCRITA- não pode ser tida como uma atividade
ESCRITA
solitária, mas como uma atividade em que um
sujeito-autor, constitutivamente formado por
outros sujeitos, lança uma palavra a um sujeitoleitor no mundo, cuja representação imaginária é
produzida pelo sujeito-autor.
• Escola: Produção de texto ou Redação?
Escola
▫ A situação de produção do texto escolar é tão
artificial que esse perde sua característica
básica: o caráter interlocutório. Quando o
produtor do texto não encontra um
interlocutor a atividade de escrita torna-se
monológica.
25. LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da produção de texto
• Estratégias de preenchimento
▫ Quando os estudantes utilizam estruturas
estereotipadas, produzindo sequências de ideias
sem coesão e sem coerência, sem interesse em
produzir linguagem .
▫ A estas práticas faltam a interação com o outro, uma
representação do outro como sujeito-históricoideológico. Sem essa interação a atividade de
produção de texto fica sem objetivo, a não ser a de
preencher uma folha de papel.
26. LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da produção de texto
• A
palavra
do sujeito-aluno é
silenciada e seu texto, quando
não é desinteressante, cheio de
clichês, fragmentado, contraditório
etc., toma uma forma padronizada
de gênero.
• Há um silenciamento, fechamento
de possibilidades de linguagem se
se considerar, como Bakhtin, que o
gênero discursivo é heterogêneo
não só porque são muitas as suas
manifestações,
mas
também
porque elas se entrecruzam e se
constroem continuamente. (p.251)
27. O Grito - Edvard Munch- 1893
LÍNGUA E ENSINO
Silenciamento da produção de texto
O Grito - Edvard Munch- 1893
• [...] os formadores de opinião- neste
caso os autores dos livros didáticosinfluenciam as relações de ensino,
constituindo “gêneros escolares” e
colocando a redação distante dos textos
produzidos no exterior da escola. Ela,
portanto, não forma escritores, autores,
mas redatores – no sentido daquele
que só faz redações, preenchendo
modelos aleatoriamente.
(p. 254)
• O professor, na adoção indiscriminada
do modelo, está tirando desse sujeitoaluno a palavra. Dando oportunidade,
retira-a.
(p.254)
28. LÍNGUA E ENSINO
Contribuição da linguística
• Para a leitura (p. 258)
1. Possibilitar várias leituras de um texto oral e
escrito, de forma que o aluno possa, na atividade
de interpretação, lançar sua contra-palavra .
2. Interessante se não houvesse questionário
direcionando as leituras;
3. Se houvesse respostas esperadas e abertura para
aceitação das inesperadas;
4. Ampliar o leque de leituras do aluno, de forma
que ele tenha acesso a vários universos culturais, a
várias formas de lidar com a realidade .
29. LÍNGUA E ENSINO
Contribuição da linguística
• Para a produção de textos (p. 258, 259)
1. Escrita de textos para leitores efetivos;
2. Leitura efetiva feita pelo professor, este agindo não só como
corretor, mas como leitor real– que gosta ou não do texto, que se
emociona com ele, que quer saber do que se trata, etc.
3. Com uma abertura na concepção de gênero, aceitando no texto
do aluno tanto aquilo que tem aparecido no que é veiculado pela
sociedade letrada, quanto o que seja possível no texto,
considerando-se o objetivo do aluno, seu universo cultural, a
situação de produção e recepção, etc.
4. Com a apresentação de vários textos de apoio (orais ou escritos)
ampliando as possibilidades do dizer do aluno, para que ele
possa, cada vez melhor, lançar seu “fio de sol” em meio a tantos
outros na tecedura da manhã.
30. LÍNGUA E ENSINO
Contribuição da linguística
• Para o uso da língua
(p. 259)
1. Possibilitar que o aluno use com eficiência a língua em
diversas situações e saiba refletir sobre ela. Como:
a) refletir sobre texto oral e texto escrito , entre texto
formal e informal;
b) ter comentados seus textos escritos e falados, de forma
que possam ter um retorno das atividades de linguagem
que realizam;
c) ter acesso à norma culta vigente na sociedade em que
vivem;
d) ter acesso à metalinguagem usada pelos gramáticos nas
gramáticas normativas, às descrições e as normas
presentes nessas gramáticas e refletir sobre elas.
31. LÍNGUA E ENSINO
Primeira parte: Processos de
parte
produção textual
“[...] o ensino seja lá como for, é
sempre o ensino de uma visão o
objeto e de uma relação com ele.”
(p.50)
• Quando se ensina língua, o
que se ensina?
“[...] a gramática? A leitura e a escrita?
A língua oral? O processo de
enunciação de textos orais e escritos?
O domínio de uma língua considerada
lógica e correta em si mesma? O
domínio de uma variedade linguística
prestigiada socialmente? ” (Batista apud
Marcuschi, 2008, p.50)
32. LÍNGUA E ENSINO
• Quando se estuda a língua, o que se
estuda?
• Para Joaquim Fonseca (apud Marcuschi, 2008,
p. 56) uma sugestão para aula de língua
seria privilegiar “ a preparação do aluno
para a produção ágil dos seus discursos e
para a avaliação crítica dos discursos
alheios[...]”
• Para Marcuschi a gramática tem uma
função sociocognitiva relevante, desde que
entendida como uma ferramenta que
permite uma melhor atuação comunicativa.
O problema é fazer uma metalinguagem
técnica e de uma análise formal o centro
do trabalho com a língua. (p.57)
33. LÍNGUA E ENSINO
• “[...] dizer que a língua se limita
à sintaxe é reduzir a língua a
algo muito delimitado, pois os
aspectos textuais e discursivos,
bem
como
as
questões
pragmáticas,
sociais
e
cognitivas
são
muito
relevantes[...]” (p.57)
34. LÍNGUA E ENSINO
Noção de língua (p.60)
• Como forma ou estrutura
• Como instrumento
• Como atividade cognitiva
• Como atividade sociointeracionista
LÍNGUA
Heterogênea
Social
Histórica
Cognitiva
Indeterminada
Variável
Interativa
Situada
35. LÍNGUA E ENSINO
• Segundo Marcuschi (2008), é hoje
um consenso tanto entre os
lingüistas teóricos como aplicados.
Ele acrescenta que “A questão não
reside no consenso ou na aceitação
deste postulado, mas no modo
como isso é posto em prática, já
que muitas são as formas de se
trabalhar o texto” (2008, p.51).
Orienta,
especialmente,
que
através dos textos é possível
trabalhar:
36. LÍNGUAlíngua;
E ENSINO
a) as questões do desenvolvimento histórico da
b) a língua em seu funcionamento autêntico e não
simulado;
c) as relações entre as diversas variantes lingüísticas;
d) as relações entre fala e escrita no uso real da
língua;
e) a organização fonológica da língua;
f) os problemas morfológicos em seus vários níveis;
g) o funcionamento e a definição de categorias
gramaticais;
h) os padrões e a organização de estruturas sintáticas;
i) a organização do léxico e a exploração do
vocabulário;
j) o funcionamento dos processos semânticos da
língua;
37. LÍNGUA E ENSINO
k) a organização das intenções e os processos
pragmáticos;
l) as estratégias de redação e questões de estilo;
m) a progressão temática e a organização tópica;
n) a questão da leitura e da compreensão;
o) o treinamento do raciocínio e da
argumentação;
p) o estudo dos gêneros textuais;
q) o treinamento da ampliação, redução e
resumo de texto;
r)o estudo da pontuação e da ortografia;
s) os problemas residuais da alfabetização.
38. LÍNGUA E ENSINO
• Cap. 1:
A língua e a
identidade
cultural de um
povo
• Cap. 2:
Língua e
cidadania:
Repercussões
para o ensino
39. LÍNGUA E ENSINO
A língua e a identidade cultural de um povo
“Efetivamente, a língua, sob a forma de
uma identidade concreta, não existe. O
que existe são falantes; são grupos de
falantes. A língua tomada em si mesma,
não passa de uma abstração, de uma
possibilidade, de uma hipótese.
O que existe de concreto, de observável são
os falantes, que, sempre, numa situação
social particular, usam, [ e criam!] os
recursos linguísticos para interagirem uns
com os outros e fazerem circular a gama
de valores culturais que marcam cada
lugar, cada situação e cada tempo” (p.22)
40. LÍNGUA E ENSINO
A língua e a identidade cultural de um povo
• A língua é um grande pondo de encontro; de
cada um de nós, com os nossos antepassados,
com aqueles que, de qualquer forma , fizeram
e fazem a nossa história. (p. 23)
• A ESCOLA▫ O trabalho da escola à volta com as
nomenclaturas, ou fechado na análise apenas
sintática de frases soltas, de textos construídos
artificialmente para exemplificar unidades
linguísticas, tem, na grande maioria, deixado
de fora a exploração dos sentidos, da intenções,
das implicações socioculturais dos usos da
língua. (p.30)
41. LÍNGUA E ENSINO
A língua e a identidade cultural de um povo
• Orientações:
▫ Seria importante que a escola incluísse,
evidentemente
questões
de
gramática,mas que soubesse ir muito
mais além do que descrevem ou
prescrevem os manuais.
▫ Uma análise, enfim, que explorasse os
usos reais que são feitos e, assim,
pudesse surpreender o movimento de
criação e de vida que passa pelo interior
da história de todas as línguas. (p.31)
42. LÍNGUA E ENSINO
Língua e cidadania: repercussões para o ensino
• Constatações:
▫ Ainda se predomina uma concepção
de língua como um sistema abstrato ,
virtual apenas, despregado dos
contextos de uso o,sem pés e sem
face, sem vida e sem alma, “inodora,
insípida e incolor”.
▫ Prevalece uma concepção de língua
demasiado
estática,
demasiado
simplificada
e
reduzida,
descontextualizada
e,
portanto,
falseada.
43. LÍNGUA E ENSINO
Língua e cidadania: repercussões para o ensino
• Concepções de língua que podem favorecer o
ensino na formação do cidadão:
▫ Língua como atividade funcional: nenhuma língua
existe em função de si mesma.
▫ Língua a serviço das pessoas, de seus propósitos
interativos reais, os mais diversificados, conforme as
configurações contextuais, conforme os eventos e os
estados em que os interlocutores se encontram.
▫ Língua-em-função, língua concretizada em
atividades, em ações e em atuações comunicativas,
como forma de prática social direcionada para
determinado objeto.
44. LÍNGUA E ENSINO
Língua e cidadania: repercussões para o ensino
• Orientações:
▫ Os programas de línguas teriam outra orientação se
fossem inspirados pela procura do que uma pessoa
precisa saber par atuar socialmente com eficácia. Os
pontos de gramática ou do léxico não viriam à sala
de aula simplesmente porque estão no programa
nem viriam na ordem que lá estão. Viriam por
exigência do que os alunos precisam ir aprendendo,
para serem comunicativamente competentes e,
assim, construírem e interpretarem os diferentes
gêneros, adequada e relevantemente. (p. 39)
45. LÍNGUA E ENSINO
Língua e cidadania: repercussões para o ensino
• Do ponto de vista mais estritamente linguístico , o
ensino de línguas poderia promover a formação do
cidadão:
▫ Fomentando a conscientização do grande significado
da linguagem para a construção dos sentidos;
▫ Centrando-se na exploração dos usos da língua;
▫ Incentivando toda forma de interação;
▫ Fomentando a prática da observação, da análise, do
questionamento da reflexão crítica, pela ampliação
do repertório de informações e da capacidade do
usuário para criar, recriar, ressignificar e incorporar
novas palavras;
46. LÍNGUA E ENSINO
Língua e cidadania: repercussões para o ensino
▫ Explicitando
as
intuições
linguísticas
já
sedimentadas ou ampliando as concepções acerca
dos fenômenos específicos aos usos da língua;
▫ Acatando e valorizando a pluralidade linguística que
se manifesta nos mais variados falares nacionais,
abominando, assim, todo e qualquer resquício de
discriminação ou preconceito pro este ou aquele
modo de falar.
47. LÍNGUA E ENSINO
Língua e cidadania: repercussões para o ensino
• Enquanto
saber
a
língua
identificar-se
com
saber
amontoado de nomenclaturas, de
classificações e regras estáveis,
quase dogmáticas; enquanto saber
essas
coisas
constituir
um
parâmetro de discriminação e
exclusão, a escola não terá
condições de cumprir com seu
papel fundamental :
Favorecer a participação consciente ,
crítica e relevante das pessoas na
construção de um mundo em que
todos possam ter vez e voz.
49. Referências
ANTUNES, I. Língua texto e ensino: outra escola
possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de
gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial,
2008.
MENDONÇA, M. C. Língua e ensino: políticas de
fechamento. In: MUSSALIM, F. (org.). Introdução à
linguística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo:
Cortez, 2006.
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