SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
LINFEDEMA PÓS MASTECTOMIA
Pricilla G.
Natasha F.
DRENAGEM LINFÁTICA
A principal via de drenagem linfática da mama ocorre
por meio dos linfonodos axilares (75%) e grande
parte do restante é drenado através dos linfonodos
mamários internos (20%) e pequena parcela através
dos intercostais posteriores (5%, aproximadamente).
O QUE É A MASTECTOMIA
A mastectomia é a retirada total da mama, com pele,
aréola e mamilo. É a opção mais segura para
tumores extensos. Quando é realizada atualmente é
quase sempre acompanhada de ​​​​​reconstrução
mamária imediata, que proporciona resultados
bastante satisfatórios.
A retirada de uma quantidade limitada de pele, incluindo
a remoção de aréola e mamilo, recebe o nome de
mastectomia preservadora de pele (skin-sparing
mastectomy). Esta variante é muito usada para tumores
de localização central e não muito grandes.
TIPOS DE MASTECTOMIA
Os tipos de cirurgias são geralmente agrupados em três
categorias:
A mastectomia total (simples) remove todo o tecido
mamário,porém todos ou muitos dos linfáticos e
músculos torácicos são mantidos intactos.
A mastectomia radical modificada (Patty) (cirúrgica mais
comum): remove toda a mama,algum ou muitos nódulos
linfáticos,e algumas vezes os músculos peitorais
menores torácicos.
A mastectomia radical(Halsted) é um procedimento
realizado raramente porque requer a remoção de toda a
mama,pele,músculo peitorais maior e menor, nódulos
linfáticos axilares,e algumas vezes as nódulos linfáticos
mamários internos ou os supra-claviculares.
DISSECÇÃO AXILAR
A dissecção de linfonodos (gânglios) axilares é
necessária porque os carcinomas de mama se
disseminam por essa via. A retirada dos linfonodos
infiltrados pela neoplasia é importante para evitar
retorno do tumor (recidiva) na axila, além de oferecer
parâmetros prognósticos da doença, fundamentais
para se entender a necessidade de tratamentos
adicionais.
LINFEDEMA
O linfedema é um tipo de contenção de
substâncias causado pelo acúmulo anormal de
proteínas e líquidos nos tecidos; costuma ser
resultante da falha de drenagem no sistema
linfático, que vem a ser manifestada por inchaço,
principalmente nas extremidades dos membros
superiores e inferiores.
Os líquidos e substâncias que as veias não
retiram dos tecidos formam a linfa, composta por
água, proteínas e outras substâncias. Entretanto,
pode ocorrer falha nesse sistema de drenagem,
causando o linfedema, ou acúmulo dessas
substâncias.
Quando o linfedema não é tratado rapidamente,
torna-se uma doença crônica causando o inchaço da
área afetada, aumento de volume, sensação de
peso, desconforto, perda parcial de mobilidade,
deformações estéticas e dor.
O linfedema pode ser desencadeado logo após a
cirurgia, semanas, ou até mesmo anos mais tarde. A
probabilidade de desenvolver após a cirurgia de
mastectomia, depende do número de gânglios
removidos, da quantidade de radiação recebida e na
capacidade que as funcionalidades restantes ainda
tiverem para compensar a perda.
A prevenção e redução é o principal objetivo no
tratamento do linfedema, muito embora, as medidas
com esse objetivo sejam paliativas e muitas vezes
criticadas na literatura. Na fase precoce, quando os
tecidos ainda estão relativamente preservados, pode-
se reduzir o membro ao seu tamanho inicial.
SINAIS E SINTOMAS
Alguns sinais e sintomas podem incluir:
- Inchaço da mão ou do braço
- Dor, queimação, formigamento ou sensação de
peso na mão ou no braço
Roupas ou acessórios apertados
- Menor movimento ou flexibilidade na mão ou no
pulso
PREVENÇÃO DO LINFEDEMA
Aumentar gradativamente a duração e a intensidade de
qualquer atividade ou exercício físico
-Descansar frequentemente durante a atividade para
permitir a recuperação do membro
-Monitorar o braço e a mão durante e após a atividade
para verificar se ocorreu alguma alteração de tamanho,
forma, tecido, textura, dor, peso e firmeza
-Manter o peso ideal
-Se possível, evitar que a pressão arterial seja medida no
braço da cirurgia
-Usar roupas e acessórios folgados Evitar carregar
bolsas pesadas ou puxar malas com o braço da cirurgia
Evite exposição prolongada (por mais de 15 minutos) ao
calor ou frio extremo (ex: banho quente, sauna). Não
mergulhe o braço em água com temperatura superior a
38,8 (102) graus.
IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA
A Fisioterapia iniciada nos primeiros dias após a
cirurgia pode trazer inúmeras vantagens:
prevenindo algumas complicações principalmente o
linfedema e retrações do ombro, promovendo
adequada recuperação funcional e,
conseqüentemente, propiciando melhor qualidade de
vida.
TRATAMENTO NO PÓS OPERATÓRIO
MASTECTOMIA
O Exame físico DEVE Ser Realizado bilateralmente,
avaliando a Função pulmonar, uma amplitude de Movimento
dos ombros e cintura escapular, a Força muscular e
perimetria dos MMSS, Além da Avaliação postural.
A prevenção das complicações deve começar no primeiro
dia do pós-operatório.
-Deve-se realizar uma pequena elevação do braço operado,
com a ajuda de um travesseiro, de maneira que o cotovelo, o
punho e a mão estejam mais altos que o ombro.
-Leves movimentos de dedos, punho, mão e cotovelo,
devem ser iniciados no segundo dia do pós-operatório,
voltando, gradativamente, a realizar todos os movimentos
até 90º durante o período que estiver com os pontos. Após
a retirada dos pontos, a paciente pode voltar às suas
atividades acima de 90º com exercícios leves e livres
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA
LINFEDEMA
A forma correta de se tratar um linfedema é
aumentando a oferta de vasos disponíveis, ou seja,
estimular a circulação colateral, e a função dos
gânglios e vasos linfáticos.
É a massagem de drenagem proximal. Consiste na
estimulação manual das regiões de linfonodos
superficiais e vias linfáticas, iniciando pelas vias
proximais, prosseguindo com a estimulação de áreas
mais distais, conseguindo o descongestionamento
das vias linfáticas e melhorando o fluxo.
Deslizamento superficial e profundo: Um dos efeitos
da massagem é o relaxamento muscular. Através da
massagem, pode-se tentar diminuir espasmos
musculares, sem que se causem danos aos tecidos.
Tanto tecido muscular quanto o conjuntivo só estarão
prontos para realizar exercícios de estiramento e
liberação articular após a massagem.
A cinesioterapia é fundamental no tratamento do
linfedema, principalmente na primeira fase, quando
se objetiva a redução do linfedema e o membro
permanece sob compressão das ataduras. Os
exercícios devem ser de grande amplitude,
envolvendo as articulações do ombro, cotovelo,
punho, dedos e cintura escapular e de fácil
memorização, para que a paciente participe
ativamente desta atividade. Desta forma, são
orientados os seguintes exercícios: 1) Cintura
escapular: flexão anterior, extensão, abdução e
rotações do ombro, elevação e depressão da
escápula; 2) Cotovelo: flexão, extensão e prono-
supinação; 3) Punho: flexão e extensão; 4) Mão:
flexoextensão de dedos e polegar, Exercícios em
diagonal principal de Kabat para manter a
mobilidade.
Exercícios para flexibilidade: Exercícios de alongamento
para cervical, ombros, região axilar, região do músculo
peitoral e grande dorsal. Podem ajudar a alongar tecido
cicatricial e diminuir o endurecimento axilar e a
compressão do desfiladeiro torácico, aumentando o fluxo
linfático.
Treino de força: concentrando em músculos de ombros e
costa, incluindo deltóide, serrátil anterior, trapézio,
rombóides, manguito rotador. Trabalho da região
abdominal para facilitar o retorno do fluxo linfático ao ducto
torácico.
Exercícios de pilates, os quais enfatizam a postura e
respiração enquanto trabalham a região abdominal.
ENFAIXAMENTO COMPRESIVO
O enfaixamento compresivo deve
ser utilizado para manter e
incrementar os efeitos da
drenagem linfática manual. O
enfaixamento tem como objetivo,
aumentar o fluxo linfático através
do aumento da pressão tecidual e
prevenir um novo acumulo de
fluido após a drenagem. Deve se
funcional e a pressão deve ser
sempre maior em nível distal.
Linfedema pós mastectomia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Dor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£oDor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£opauloalambert
 
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetríciaFisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetríciaSilvia  Monteiro
 
Aula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaAula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaLiliane Ennes
 
Drenagem linfaticamanual pratica
Drenagem linfaticamanual praticaDrenagem linfaticamanual pratica
Drenagem linfaticamanual praticaNathanael Amparo
 
Fisioterapia Dermato Funcional
Fisioterapia Dermato FuncionalFisioterapia Dermato Funcional
Fisioterapia Dermato FuncionalWelisson Porto
 
Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da águaFUAD HAZIME
 
Introducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcionalIntroducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcionalNathanael Amparo
 
Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3
Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3
Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3Cleanto Santos Vieira
 
Fisioterapia nas amputações
Fisioterapia nas amputaçõesFisioterapia nas amputações
Fisioterapia nas amputaçõesRodney Wenke
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasFUAD HAZIME
 
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana MastrellaFisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana MastrellaLAFID PUC-GOIÁS
 
Fascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaoFascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaopamellabartolomeu
 
Tipos de fraturas
Tipos de fraturasTipos de fraturas
Tipos de fraturasAline Teka
 
Enfermidades específicas do joelho
Enfermidades específicas do joelhoEnfermidades específicas do joelho
Enfermidades específicas do joelhoThais Benicio
 
Aula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapiaAula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapiaJaqueline Mancini
 
Tratamentos de estética de corpo
Tratamentos de estética de corpoTratamentos de estética de corpo
Tratamentos de estética de corpoTeresa Castilho
 

Mais procurados (20)

Dor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£oDor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£o
 
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetríciaFisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
 
Aula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaAula cirurgia plástica
Aula cirurgia plástica
 
Drenagem linfaticamanual pratica
Drenagem linfaticamanual praticaDrenagem linfaticamanual pratica
Drenagem linfaticamanual pratica
 
Fisioterapia Dermato Funcional
Fisioterapia Dermato FuncionalFisioterapia Dermato Funcional
Fisioterapia Dermato Funcional
 
Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
 
Introducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcionalIntroducao.dermato funcional
Introducao.dermato funcional
 
Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3
Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3
Fundamentos de fisioterapia - áreas de atuação do fisioterapeuta - capitulo 3
 
Fisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologiaFisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologia
 
Avc Reab
Avc ReabAvc Reab
Avc Reab
 
Anestesias
AnestesiasAnestesias
Anestesias
 
Fisioterapia nas amputações
Fisioterapia nas amputaçõesFisioterapia nas amputações
Fisioterapia nas amputações
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
 
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana MastrellaFisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
Fisio Aplicada ao Cancer de Mama_Dra.Adriana Mastrella
 
Fascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaoFascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressao
 
Tipos de fraturas
Tipos de fraturasTipos de fraturas
Tipos de fraturas
 
Enfermidades específicas do joelho
Enfermidades específicas do joelhoEnfermidades específicas do joelho
Enfermidades específicas do joelho
 
Drenagem linfatica
Drenagem linfaticaDrenagem linfatica
Drenagem linfatica
 
Aula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapiaAula introdução à disciplina de mecanoterapia
Aula introdução à disciplina de mecanoterapia
 
Tratamentos de estética de corpo
Tratamentos de estética de corpoTratamentos de estética de corpo
Tratamentos de estética de corpo
 

Destaque (11)

Linfedema
LinfedemaLinfedema
Linfedema
 
Linfedema
LinfedemaLinfedema
Linfedema
 
Linfedema
LinfedemaLinfedema
Linfedema
 
Edema
EdemaEdema
Edema
 
Linfedema
LinfedemaLinfedema
Linfedema
 
Cefai mastoplastia e mastopexia
Cefai mastoplastia e mastopexiaCefai mastoplastia e mastopexia
Cefai mastoplastia e mastopexia
 
Tipos de Mamoplastia
 Tipos de Mamoplastia  Tipos de Mamoplastia
Tipos de Mamoplastia
 
Cefai tratamento pré e pós mastoplastia redutora e mastopexia
Cefai tratamento pré e pós mastoplastia redutora e mastopexiaCefai tratamento pré e pós mastoplastia redutora e mastopexia
Cefai tratamento pré e pós mastoplastia redutora e mastopexia
 
1 mastoplastia e mastopexia
1 mastoplastia e mastopexia1 mastoplastia e mastopexia
1 mastoplastia e mastopexia
 
Mamoplastias 1ª parte
Mamoplastias   1ª parteMamoplastias   1ª parte
Mamoplastias 1ª parte
 
Tipos de complicações em cirurgia plástica e anestesias
Tipos de complicações em cirurgia plástica e anestesiasTipos de complicações em cirurgia plástica e anestesias
Tipos de complicações em cirurgia plástica e anestesias
 

Semelhante a Linfedema pós mastectomia

Mastectomia retirada de gânglios linfáticos
Mastectomia retirada de gânglios linfáticosMastectomia retirada de gânglios linfáticos
Mastectomia retirada de gânglios linfáticosCarla Patricia
 
Trabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxTrabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxIsaqueLS
 
cirurgias genecológica
cirurgias genecológicacirurgias genecológica
cirurgias genecológicaSara Rejane
 
Numero 203 infecciones_manos1
Numero 203 infecciones_manos1Numero 203 infecciones_manos1
Numero 203 infecciones_manos1Gerson Matsimbe
 
534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx
534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx
534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptxJanneJessica1
 
Apresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcareaApresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcareaCinthia Salto
 
Apresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcareaApresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcareaCinthia Salto
 
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.docTermo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.docBrunno Rosique
 
Pressoterapia com a Lic. Sandra Fariña
Pressoterapia com a Lic. Sandra FariñaPressoterapia com a Lic. Sandra Fariña
Pressoterapia com a Lic. Sandra FariñaBTL Industries
 
Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)
Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)
Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)MirianAraujo10
 
REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf
 REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf
REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdfManuelaLima58
 

Semelhante a Linfedema pós mastectomia (20)

Mastectomia retirada de gânglios linfáticos
Mastectomia retirada de gânglios linfáticosMastectomia retirada de gânglios linfáticos
Mastectomia retirada de gânglios linfáticos
 
Abdominoplastias
AbdominoplastiasAbdominoplastias
Abdominoplastias
 
Trabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxTrabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptx
 
cirurgias genecológica
cirurgias genecológicacirurgias genecológica
cirurgias genecológica
 
Infeccoes da mao
Infeccoes da maoInfeccoes da mao
Infeccoes da mao
 
Numero 203 infecciones_manos1
Numero 203 infecciones_manos1Numero 203 infecciones_manos1
Numero 203 infecciones_manos1
 
534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx
534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx
534711999-Slides-Taping-Estetico-Final.pptx
 
Lipoabdominoplastia
Lipoabdominoplastia Lipoabdominoplastia
Lipoabdominoplastia
 
Apresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcareaApresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcarea
 
Apresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcareaApresentação tendinopatia calcarea
Apresentação tendinopatia calcarea
 
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.docTermo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
 
Pressoterapia com a Lic. Sandra Fariña
Pressoterapia com a Lic. Sandra FariñaPressoterapia com a Lic. Sandra Fariña
Pressoterapia com a Lic. Sandra Fariña
 
Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)
Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)
Apostila drenagem linfatica_especialestetica (1)
 
REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf
 REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf
REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM AMPUTAÇÃO EM MMII.pdf
 
Amputacao
AmputacaoAmputacao
Amputacao
 
Estrias tratamentos
Estrias   tratamentosEstrias   tratamentos
Estrias tratamentos
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
Tratamentos
TratamentosTratamentos
Tratamentos
 
Tratamentos
TratamentosTratamentos
Tratamentos
 
efeito da drenagem
 efeito da drenagem efeito da drenagem
efeito da drenagem
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 

Linfedema pós mastectomia

  • 2.
  • 3. DRENAGEM LINFÁTICA A principal via de drenagem linfática da mama ocorre por meio dos linfonodos axilares (75%) e grande parte do restante é drenado através dos linfonodos mamários internos (20%) e pequena parcela através dos intercostais posteriores (5%, aproximadamente).
  • 4. O QUE É A MASTECTOMIA A mastectomia é a retirada total da mama, com pele, aréola e mamilo. É a opção mais segura para tumores extensos. Quando é realizada atualmente é quase sempre acompanhada de ​​​​​reconstrução mamária imediata, que proporciona resultados bastante satisfatórios.
  • 5. A retirada de uma quantidade limitada de pele, incluindo a remoção de aréola e mamilo, recebe o nome de mastectomia preservadora de pele (skin-sparing mastectomy). Esta variante é muito usada para tumores de localização central e não muito grandes.
  • 6. TIPOS DE MASTECTOMIA Os tipos de cirurgias são geralmente agrupados em três categorias: A mastectomia total (simples) remove todo o tecido mamário,porém todos ou muitos dos linfáticos e músculos torácicos são mantidos intactos. A mastectomia radical modificada (Patty) (cirúrgica mais comum): remove toda a mama,algum ou muitos nódulos linfáticos,e algumas vezes os músculos peitorais menores torácicos. A mastectomia radical(Halsted) é um procedimento realizado raramente porque requer a remoção de toda a mama,pele,músculo peitorais maior e menor, nódulos linfáticos axilares,e algumas vezes as nódulos linfáticos mamários internos ou os supra-claviculares.
  • 7. DISSECÇÃO AXILAR A dissecção de linfonodos (gânglios) axilares é necessária porque os carcinomas de mama se disseminam por essa via. A retirada dos linfonodos infiltrados pela neoplasia é importante para evitar retorno do tumor (recidiva) na axila, além de oferecer parâmetros prognósticos da doença, fundamentais para se entender a necessidade de tratamentos adicionais.
  • 8. LINFEDEMA O linfedema é um tipo de contenção de substâncias causado pelo acúmulo anormal de proteínas e líquidos nos tecidos; costuma ser resultante da falha de drenagem no sistema linfático, que vem a ser manifestada por inchaço, principalmente nas extremidades dos membros superiores e inferiores. Os líquidos e substâncias que as veias não retiram dos tecidos formam a linfa, composta por água, proteínas e outras substâncias. Entretanto, pode ocorrer falha nesse sistema de drenagem, causando o linfedema, ou acúmulo dessas substâncias.
  • 9. Quando o linfedema não é tratado rapidamente, torna-se uma doença crônica causando o inchaço da área afetada, aumento de volume, sensação de peso, desconforto, perda parcial de mobilidade, deformações estéticas e dor. O linfedema pode ser desencadeado logo após a cirurgia, semanas, ou até mesmo anos mais tarde. A probabilidade de desenvolver após a cirurgia de mastectomia, depende do número de gânglios removidos, da quantidade de radiação recebida e na capacidade que as funcionalidades restantes ainda tiverem para compensar a perda.
  • 10. A prevenção e redução é o principal objetivo no tratamento do linfedema, muito embora, as medidas com esse objetivo sejam paliativas e muitas vezes criticadas na literatura. Na fase precoce, quando os tecidos ainda estão relativamente preservados, pode- se reduzir o membro ao seu tamanho inicial.
  • 11. SINAIS E SINTOMAS Alguns sinais e sintomas podem incluir: - Inchaço da mão ou do braço - Dor, queimação, formigamento ou sensação de peso na mão ou no braço Roupas ou acessórios apertados - Menor movimento ou flexibilidade na mão ou no pulso
  • 12. PREVENÇÃO DO LINFEDEMA Aumentar gradativamente a duração e a intensidade de qualquer atividade ou exercício físico -Descansar frequentemente durante a atividade para permitir a recuperação do membro -Monitorar o braço e a mão durante e após a atividade para verificar se ocorreu alguma alteração de tamanho, forma, tecido, textura, dor, peso e firmeza -Manter o peso ideal -Se possível, evitar que a pressão arterial seja medida no braço da cirurgia -Usar roupas e acessórios folgados Evitar carregar bolsas pesadas ou puxar malas com o braço da cirurgia Evite exposição prolongada (por mais de 15 minutos) ao calor ou frio extremo (ex: banho quente, sauna). Não mergulhe o braço em água com temperatura superior a 38,8 (102) graus.
  • 13. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA A Fisioterapia iniciada nos primeiros dias após a cirurgia pode trazer inúmeras vantagens: prevenindo algumas complicações principalmente o linfedema e retrações do ombro, promovendo adequada recuperação funcional e, conseqüentemente, propiciando melhor qualidade de vida.
  • 14. TRATAMENTO NO PÓS OPERATÓRIO MASTECTOMIA O Exame físico DEVE Ser Realizado bilateralmente, avaliando a Função pulmonar, uma amplitude de Movimento dos ombros e cintura escapular, a Força muscular e perimetria dos MMSS, Além da Avaliação postural. A prevenção das complicações deve começar no primeiro dia do pós-operatório. -Deve-se realizar uma pequena elevação do braço operado, com a ajuda de um travesseiro, de maneira que o cotovelo, o punho e a mão estejam mais altos que o ombro. -Leves movimentos de dedos, punho, mão e cotovelo, devem ser iniciados no segundo dia do pós-operatório, voltando, gradativamente, a realizar todos os movimentos até 90º durante o período que estiver com os pontos. Após a retirada dos pontos, a paciente pode voltar às suas atividades acima de 90º com exercícios leves e livres
  • 15. TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA LINFEDEMA A forma correta de se tratar um linfedema é aumentando a oferta de vasos disponíveis, ou seja, estimular a circulação colateral, e a função dos gânglios e vasos linfáticos. É a massagem de drenagem proximal. Consiste na estimulação manual das regiões de linfonodos superficiais e vias linfáticas, iniciando pelas vias proximais, prosseguindo com a estimulação de áreas mais distais, conseguindo o descongestionamento das vias linfáticas e melhorando o fluxo.
  • 16. Deslizamento superficial e profundo: Um dos efeitos da massagem é o relaxamento muscular. Através da massagem, pode-se tentar diminuir espasmos musculares, sem que se causem danos aos tecidos. Tanto tecido muscular quanto o conjuntivo só estarão prontos para realizar exercícios de estiramento e liberação articular após a massagem.
  • 17. A cinesioterapia é fundamental no tratamento do linfedema, principalmente na primeira fase, quando se objetiva a redução do linfedema e o membro permanece sob compressão das ataduras. Os exercícios devem ser de grande amplitude, envolvendo as articulações do ombro, cotovelo, punho, dedos e cintura escapular e de fácil memorização, para que a paciente participe ativamente desta atividade. Desta forma, são orientados os seguintes exercícios: 1) Cintura escapular: flexão anterior, extensão, abdução e rotações do ombro, elevação e depressão da escápula; 2) Cotovelo: flexão, extensão e prono- supinação; 3) Punho: flexão e extensão; 4) Mão: flexoextensão de dedos e polegar, Exercícios em diagonal principal de Kabat para manter a mobilidade.
  • 18. Exercícios para flexibilidade: Exercícios de alongamento para cervical, ombros, região axilar, região do músculo peitoral e grande dorsal. Podem ajudar a alongar tecido cicatricial e diminuir o endurecimento axilar e a compressão do desfiladeiro torácico, aumentando o fluxo linfático. Treino de força: concentrando em músculos de ombros e costa, incluindo deltóide, serrátil anterior, trapézio, rombóides, manguito rotador. Trabalho da região abdominal para facilitar o retorno do fluxo linfático ao ducto torácico. Exercícios de pilates, os quais enfatizam a postura e respiração enquanto trabalham a região abdominal.
  • 19. ENFAIXAMENTO COMPRESIVO O enfaixamento compresivo deve ser utilizado para manter e incrementar os efeitos da drenagem linfática manual. O enfaixamento tem como objetivo, aumentar o fluxo linfático através do aumento da pressão tecidual e prevenir um novo acumulo de fluido após a drenagem. Deve se funcional e a pressão deve ser sempre maior em nível distal.