SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
Inversão
de
valores
Ana Ribeiro, Camila Cidreira, Camila Marinho,
Fernando Astolfo, Israel Santana, Rafael Freitas
Valor
Quando decidimos fazer algo, estamos realizando uma
escolha. Manifestamos certas preferências por umas
coisas em vez de outras. Evocamos então certos motivos
para justificar as nossas decisões. Essas justificativas
para nossas decisões são nossos valores.
Os valores são as razões que justificam ou motivam as
nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.
Valor
Fatos e valores
Fato
Um fato é algo que algo que pode ser comprovado, sobre o qual podemos
dizer que a afirmação é verdadeira ou falsa. Os fatos são igualmente
susceptíveis de gerarem consensos universais.
Valor
Podemos definir os valores partindo das várias dimensões em que usamos:
a) os valores são critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as
coisas;
b) Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações,
tornando-as preferíveis a outras.
Valor
Tipos de valores
Valores éticos: os que se referem às normas ou critérios de conduta que
afetam todas as áreas da nossa atividade. Ex.: Solidariedade, Honestidade,
Verdade, etc
Valores estéticos: os valores de expressão. Ex.: Harmonia, Belo, Feio.
Valores religiosos: os que dizem respeito à relação do homem com a
transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição.
Valores políticos: Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade.
Valores vitais: Saúde, Força.
Defesa de Sócrates
No diálogo platônico Críton(ou do dever), que é um dialogo entre
Sócrates e seu amigo rico Críton em matéria de justiça, injustiça, e a
resposta apropriada a injustiça, Sócrates recebe de seu amigo Críton
a notícia de que se ele quiser fugir, sua fuga será facilitada.
Valor
Valor
O argumento de Críton a Sócrates
O diálogo começa com Sócrates acordando com a presença de Críton em na sua cela
da prisão. Críton informa Sócrates que é realmente cedo. Sócrates expressa surpresa
que o guarda deixou Críton entrar em uma hora tão cedo ao que ele lhe informa que está
bem familiarizado com a guarda porque lhe deu um benefício. Sócrates pergunta porque
ele optou por deixá-lo dormir em paz em vez de acordá-lo e este explica que preferiu não
fazê-lo tendo em conta a atual circunstância angustiante de Sócrates a espera de sua
própria execução. Críton explica que admira a forma pacífica em que Sócrates viveu até
agora e o nível de calma que exibe em face da morte. Sócrates responde que é justo ele
reagir dessa forma dada a sua idade e indaga porque ele veio tão cedo.
Valor
Valor Absoluto
Sócrates através do seu método faz com que Críton perceba que fugir seria
cometer injustiça com a cidade, e ser injusto não é ser bom.
Sócrates ao se submeter às leis da cidade, colocando a sua vida em risco,
prova a verdade de sua atitude filosófica e o VALOR ABSOLUTO da intenção
moral e de tudo o que ele pensava.
Axiologia
A palavra "axiologia" é formada pelos termos
gregos "axios" (valor, preço, dignidade) +
"logos" (estudo, teoria).
Termo geralmente definido como "ciência dos
valores" ou "teoria do valor".
Axiologia
É a abordagem filosófica do valor em sentido
amplo, se propõe a refletir sobre o fundamento
valorativo de questões econômicas, éticas,
estéticas e lógica.
Originalmente, o termo valor referia-se
principalmente ao valor de troca.
Axiologia
De acordo com o filósofo alemão Max Scheler,
os valores morais obedecem a uma hierarquia,
surgindo em primeiro plano os valores positivos
relacionados com o que é bom, depois ao que
é nobre, depois ao que é belo, e assim por
diante.
Axiologia
Escala de Scheler:
➢ ÚTEIS: adequado, inconveniente (Economia).
➢ VITAIS: forte, fraco, saúde (Medicina).
➢ LÓGICOS: verdade, falsidade (Educação).
➢ ESTÉTICOS: belo, sublime (Artes).
➢ ÉTICOS: justo, injusto (Virtudes).
➢ SAGRADOS: santo, profano (Fé, Religião)
Disponível em: http://mentirinhas.com.br/mentirinhas-247/.
Ética e Moral
➢ O que é ética?
➢ O que é moral?
➢ Ética e Moral são as mesmas coisas?
Ética e Moral
➢ A palavra “ética” vem do Grego “ethos” , e
significa “modo de ser” ou “conduta”,
➢ A palavra “moral” vem do Latim “morales” e
significa “relativo a costumes”.
Ética
➢ Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, é “o estudo dos juízos
de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à
determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
➢ O Dicionário Básico de Filosofia de Hilton Japiassú, define como “Parte
da filosofia prática que tem por objetivo elaborar uma reflexão sobre os
problemas fundamentais da moral (finalidade e sentido da vida humana,
os fundamentos da obrigação e do dever, natureza do bem e do mal, etc.),
mas fundada num estudo metafísico do conjunto das regras de conduta
consideradas como universalmente válidas.
Moral
➢ Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, é “conjunto de
regras e princípios que regem um determinado grupo. Que
procede com justiça.”
➢ No Dicionário Básico de Filosofia de Hilton Japiassú: “Em um
sentido mais estrito, a moral diz respeito aos costumes, valores e
normas de conduta específicos de uma sociedade ou cultura.”
Ética x Moral
➢ Durkeim explica Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior
a própria sociedade. A moral tem caráter obrigatório;
➢ Nair Motta define Ética como um “conjunto de valores que orientam o
comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade
em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, ética é a
forma que o homem deve se comportar no meio social;
➢ “... este estudo não é teórico como os outros, pois estudamos não para
saber o que é a virtude, mas para sermos bons, que de outra maneira não
tiraríamos nenhum benefício dela”, fala Aristóteles sobre a Ética, no Livro
II da Ética a Nicômaco;
Ética x Moral
➢ Para Fernando Savater, “Moral é o conjunto de comportamentos e normas
que você, eu e algumas das pessoas que nos cercam costumamos aceitar
como válidos; Ética é a reflexão sobre por que os consideramos válidos e
a comparação com outras ‘morais’ de pessoas diferentes.”
➢ Segundo Mário Sérgio Cortella, “ética é o conjunto de valores e princípios
que usamos para responder as três grandes questões da vida:(1) quero?;
(2) devo?; (3) posso?. Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu
posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de
espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode
e o que você deve.
Moral é a prática de uma ética.
Concepção ética é o princípio, moral é a prática...”
Ética x Moral
➢ Ética é o principio, Moral são aspectos de condutas
específicas;
➢ Ética é permanente, Moral é temporal;
➢ Ética é universal, Moral é cultural;
➢ Ética é regra, Moral é a conduta da regra;
➢ Ética é a teoria, Moral é a prática.
Formação dos Indivíduos
➢ Formação de Valores
➢ Criticidade
Ética Empresarial
Se refere a conduta Ética das
empresas, ou seja, a forma,
moralmente correta com que as
empresas interagem com seu meio
envolvente.
Ética Empresarial
➢ É aplicada a empresas públicas e
privadas
➢ Benefícios de sua aplicação
Valores Éticos
➢ Valores Utilitários
➢ Valores Morais
➢ Valores de Justiça
Código de Ética
1. O que é?
2. Pra que serve?
3. Quando funciona?
Inversão de Valores
Onde o certo e o errado se confundem, onde
as pessoas desenvolvem a capacidade de
aceitar o errado como certo ou simplesmente
se omitir a perceber isso e a reagir diante de
tais fatos.
Inversão de Valores
Ao longo dos anos, a sociedade vem se
mostrando mais receptiva às mudanças e
conceitos propagados pela mídia de um modo
geral. Esta é uma geração consumidora de
informações, mas que não aprendeu reter o
que é bom e lançar fora o que não se
aproveita.
Inversão de Valores
Hoje nada mais é surpresa, pois com quebra
de paradigmas e falta de discernimento tudo
parece normal. Normal a política que vivemos,
normal a falta de amor e credibilidade com o
próximo, normal as mentiras, normal a
desonestidade, enfim tudo parece dentro da
normalidade. Incrível a aceitação de inversão
de valores.
Inversão de Valores
Somos todos culpados por essa crise de
valores, vez que permitimos e contribuímos
para isso. Precisamos ser o exemplo, fazer a
diferença para então cobrarmos os valores a
serem resgatados do próximo.
Exemplo
Um aluno, representado por sua progenitora, acionou
judicialmente o professor Odilon Alves Oliveira Neto,
requerendo reparação por danos morais porque, este
houve por bem retirar um aparelho de telefone celular das
mãos daquele, que ouvia música com fones de ouvido
durante a aula. Segundo os autos do processo, a ação
proposta visava a reparar o “sentimento de impotência,
revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional”
do autor.
Exemplo
Felizmente, nesse caso, o processo foi parar
nas mãos de um juiz sensato, o doutor Eliezer
Siqueira de Sousa Junior, que não apenas
julgou improcedente a ação, como deu uma
bela espinafrada no autor e em sua mãe.
Seguem alguns trechos da sentença:
Exemplo
“Mas fico a pensar, também, naquele que nasce
vocacionado para ensinar, que se prepara anos a fio para
isso, e, quando chega o grande momento, depara-se com
uma plateia desinteressada, ávida pelos últimos capítulos
da novela ou pela fofoca da semana, menos com a
regência verbal ou a equação de segundo grau (…).
Exemplo
“(…) porque julgar procedente esta demanda é desferir
uma bofetada na reserva moral e educacional deste país,
privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas,
os “realitys shows”, a ostentação, o “bullying” intelectivo, o
ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente
improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo
às vezes de educadores, ensinando falsos valores e
implodindo a educação brasileira.
Exemplo
“No país que virou as costas para a Educação e que faz
apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos
expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói
nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer
seu “múnus” com altivez de caráter e senso sacerdotal: o
Professor.”
Inversão de Valores
A transformação da sociedade se dará a partir
da mudança de cada indivíduo.
A RESPONSABILIDADE É DE TODOS!!!
Devemos cumprir a Lei, bem como espelhar os
dias nas Salvaguardas Poéticas de Paulo
César Gutierres Guggiana:
Inversão de Valores
“Art. 1º - Obrigatório passear aos domingos de mãos dadas e,
displicentemente, pisar na grama, ter olhos para flores, semear esperanças e
colher sonhos silvestres.
Parágrafo único – Assegurar aos seres humanos a visão azul dos céus e o
infinito das revoadas.
Art. 2º - Fica proibido pensar em guerras, pena agravada quando se afaga os
cabelos da (o) amada (o).
Art. 3º - Pena de banimento ao desejo sem amor.
Parágrafo único – Vedado cativar a esmo e quebrar encantos.
Inversão de Valores
Art.4º - É delito imperdoável sentir-se só e espalhar a solidão.
Art. 5º - Obrigatório lavrar autos de soltura e declarar absurdas as gaiolas.
Art. 6º - Pena de eterna sedução a quem seduz.
Art. 7º - Fica desativado o império do medo e proclamada a república do amor
maior.
Parágrafo único – Revogam-se as inúteis disposições em contrário.”
Muito Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

éTica na política
éTica na políticaéTica na política
éTica na política
DeaaSouza
 
éTica, moral e valores
éTica, moral e valoreséTica, moral e valores
éTica, moral e valores
Over Lane
 
Direitos humanos e cidadania
Direitos humanos e cidadaniaDireitos humanos e cidadania
Direitos humanos e cidadania
Fillipe Lobo
 

Mais procurados (20)

O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
ETICA
ETICAETICA
ETICA
 
éTica na política
éTica na políticaéTica na política
éTica na política
 
Valores éticos e morais
Valores éticos e moraisValores éticos e morais
Valores éticos e morais
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanos
 
Valores
ValoresValores
Valores
 
1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e MoralSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
 
éTica, moral e valores
éTica, moral e valoreséTica, moral e valores
éTica, moral e valores
 
Cultura - Sociologia
Cultura - SociologiaCultura - Sociologia
Cultura - Sociologia
 
Etica moral e_valores
Etica moral e_valoresEtica moral e_valores
Etica moral e_valores
 
Slide Ética e Moral
Slide Ética e MoralSlide Ética e Moral
Slide Ética e Moral
 
Liberdade
LiberdadeLiberdade
Liberdade
 
Racismo
RacismoRacismo
Racismo
 
Raça e etnia
Raça e etniaRaça e etnia
Raça e etnia
 
Ensino religioso
Ensino religiosoEnsino religioso
Ensino religioso
 
apresentação sobre ética
apresentação sobre ética apresentação sobre ética
apresentação sobre ética
 
Multiculturalismo
MulticulturalismoMulticulturalismo
Multiculturalismo
 
Direitos humanos e cidadania
Direitos humanos e cidadaniaDireitos humanos e cidadania
Direitos humanos e cidadania
 

Destaque (12)

O panoptismo (Foucault)
O panoptismo  (Foucault)O panoptismo  (Foucault)
O panoptismo (Foucault)
 
Macro revolução cientítica
Macro revolução cientíticaMacro revolução cientítica
Macro revolução cientítica
 
Drogas - como nascem os anjos caídos
Drogas - como nascem os anjos caídosDrogas - como nascem os anjos caídos
Drogas - como nascem os anjos caídos
 
Cosmologia do século XX: Aspectos históricos
Cosmologia do século XX: Aspectos históricosCosmologia do século XX: Aspectos históricos
Cosmologia do século XX: Aspectos históricos
 
Paul michel foucault
Paul michel foucaultPaul michel foucault
Paul michel foucault
 
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
 
A Filosofia Contemporânea - Os mestres da suspeita
A Filosofia Contemporânea  - Os mestres da suspeitaA Filosofia Contemporânea  - Os mestres da suspeita
A Filosofia Contemporânea - Os mestres da suspeita
 
Historia da filosofia contemporânea
Historia da filosofia contemporâneaHistoria da filosofia contemporânea
Historia da filosofia contemporânea
 
Apresentação sobre as Drogas: O que é, exemplos e Efeitos na Sociedade
Apresentação sobre as Drogas: O que é, exemplos e Efeitos na SociedadeApresentação sobre as Drogas: O que é, exemplos e Efeitos na Sociedade
Apresentação sobre as Drogas: O que é, exemplos e Efeitos na Sociedade
 
A revolução científica
A revolução científicaA revolução científica
A revolução científica
 
Revolução científica
Revolução científicaRevolução científica
Revolução científica
 
A Revolução Científica
A Revolução CientíficaA Revolução Científica
A Revolução Científica
 

Semelhante a Apresentacao filosofia

Texto25 P7
Texto25 P7Texto25 P7
Texto25 P7
renatotf
 
Filosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro anoFilosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro ano
Fabio Santos
 

Semelhante a Apresentacao filosofia (20)

1- AULA Legislação e Ética Profissional.pptx
1- AULA Legislação e Ética Profissional.pptx1- AULA Legislação e Ética Profissional.pptx
1- AULA Legislação e Ética Profissional.pptx
 
Conceitos fundamentais de ética para administração
Conceitos fundamentais de ética para administraçãoConceitos fundamentais de ética para administração
Conceitos fundamentais de ética para administração
 
èTica profissional ii
èTica profissional iièTica profissional ii
èTica profissional ii
 
AULA 05, 06, 07 - ÉTICA.pptx
AULA 05, 06, 07 - ÉTICA.pptxAULA 05, 06, 07 - ÉTICA.pptx
AULA 05, 06, 07 - ÉTICA.pptx
 
CP5-Dr1.ppt
CP5-Dr1.pptCP5-Dr1.ppt
CP5-Dr1.ppt
 
Ética no trabalho
Ética no trabalhoÉtica no trabalho
Ética no trabalho
 
01. ética, moral e valores
01. ética, moral e valores01. ética, moral e valores
01. ética, moral e valores
 
ÉTica e moral
ÉTica e moralÉTica e moral
ÉTica e moral
 
Ética e Moral
Ética e Moral   Ética e Moral
Ética e Moral
 
Ética e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso SocialÉtica e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso Social
 
Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)
Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)
Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)
 
Ética moral e valores
Ética moral e valoresÉtica moral e valores
Ética moral e valores
 
Texto25 P7
Texto25 P7Texto25 P7
Texto25 P7
 
Filosofia em-pronto
Filosofia em-prontoFilosofia em-pronto
Filosofia em-pronto
 
Construção do ser Ético.pptx
Construção do ser Ético.pptxConstrução do ser Ético.pptx
Construção do ser Ético.pptx
 
Reflexões sobre ética e moral Janaira Franca
Reflexões sobre ética e moral Janaira FrancaReflexões sobre ética e moral Janaira Franca
Reflexões sobre ética e moral Janaira Franca
 
éTica (1) lucero 15 tp
éTica  (1) lucero 15 tpéTica  (1) lucero 15 tp
éTica (1) lucero 15 tp
 
Texto ética e moral - leitura básica
Texto    ética e moral - leitura básicaTexto    ética e moral - leitura básica
Texto ética e moral - leitura básica
 
Filosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro anoFilosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro ano
 
Valor
ValorValor
Valor
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Último (20)

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

Apresentacao filosofia

  • 1. Inversão de valores Ana Ribeiro, Camila Cidreira, Camila Marinho, Fernando Astolfo, Israel Santana, Rafael Freitas
  • 2. Valor Quando decidimos fazer algo, estamos realizando uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas em vez de outras. Evocamos então certos motivos para justificar as nossas decisões. Essas justificativas para nossas decisões são nossos valores. Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.
  • 3. Valor Fatos e valores Fato Um fato é algo que algo que pode ser comprovado, sobre o qual podemos dizer que a afirmação é verdadeira ou falsa. Os fatos são igualmente susceptíveis de gerarem consensos universais. Valor Podemos definir os valores partindo das várias dimensões em que usamos: a) os valores são critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as coisas; b) Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.
  • 4. Valor Tipos de valores Valores éticos: os que se referem às normas ou critérios de conduta que afetam todas as áreas da nossa atividade. Ex.: Solidariedade, Honestidade, Verdade, etc Valores estéticos: os valores de expressão. Ex.: Harmonia, Belo, Feio. Valores religiosos: os que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição. Valores políticos: Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade. Valores vitais: Saúde, Força.
  • 5. Defesa de Sócrates No diálogo platônico Críton(ou do dever), que é um dialogo entre Sócrates e seu amigo rico Críton em matéria de justiça, injustiça, e a resposta apropriada a injustiça, Sócrates recebe de seu amigo Críton a notícia de que se ele quiser fugir, sua fuga será facilitada. Valor
  • 6. Valor O argumento de Críton a Sócrates O diálogo começa com Sócrates acordando com a presença de Críton em na sua cela da prisão. Críton informa Sócrates que é realmente cedo. Sócrates expressa surpresa que o guarda deixou Críton entrar em uma hora tão cedo ao que ele lhe informa que está bem familiarizado com a guarda porque lhe deu um benefício. Sócrates pergunta porque ele optou por deixá-lo dormir em paz em vez de acordá-lo e este explica que preferiu não fazê-lo tendo em conta a atual circunstância angustiante de Sócrates a espera de sua própria execução. Críton explica que admira a forma pacífica em que Sócrates viveu até agora e o nível de calma que exibe em face da morte. Sócrates responde que é justo ele reagir dessa forma dada a sua idade e indaga porque ele veio tão cedo.
  • 7. Valor Valor Absoluto Sócrates através do seu método faz com que Críton perceba que fugir seria cometer injustiça com a cidade, e ser injusto não é ser bom. Sócrates ao se submeter às leis da cidade, colocando a sua vida em risco, prova a verdade de sua atitude filosófica e o VALOR ABSOLUTO da intenção moral e de tudo o que ele pensava.
  • 8. Axiologia A palavra "axiologia" é formada pelos termos gregos "axios" (valor, preço, dignidade) + "logos" (estudo, teoria). Termo geralmente definido como "ciência dos valores" ou "teoria do valor".
  • 9. Axiologia É a abordagem filosófica do valor em sentido amplo, se propõe a refletir sobre o fundamento valorativo de questões econômicas, éticas, estéticas e lógica. Originalmente, o termo valor referia-se principalmente ao valor de troca.
  • 10. Axiologia De acordo com o filósofo alemão Max Scheler, os valores morais obedecem a uma hierarquia, surgindo em primeiro plano os valores positivos relacionados com o que é bom, depois ao que é nobre, depois ao que é belo, e assim por diante.
  • 11. Axiologia Escala de Scheler: ➢ ÚTEIS: adequado, inconveniente (Economia). ➢ VITAIS: forte, fraco, saúde (Medicina). ➢ LÓGICOS: verdade, falsidade (Educação). ➢ ESTÉTICOS: belo, sublime (Artes). ➢ ÉTICOS: justo, injusto (Virtudes). ➢ SAGRADOS: santo, profano (Fé, Religião)
  • 13. Ética e Moral ➢ O que é ética? ➢ O que é moral? ➢ Ética e Moral são as mesmas coisas?
  • 14. Ética e Moral ➢ A palavra “ética” vem do Grego “ethos” , e significa “modo de ser” ou “conduta”, ➢ A palavra “moral” vem do Latim “morales” e significa “relativo a costumes”.
  • 15. Ética ➢ Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, é “o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. ➢ O Dicionário Básico de Filosofia de Hilton Japiassú, define como “Parte da filosofia prática que tem por objetivo elaborar uma reflexão sobre os problemas fundamentais da moral (finalidade e sentido da vida humana, os fundamentos da obrigação e do dever, natureza do bem e do mal, etc.), mas fundada num estudo metafísico do conjunto das regras de conduta consideradas como universalmente válidas.
  • 16. Moral ➢ Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, é “conjunto de regras e princípios que regem um determinado grupo. Que procede com justiça.” ➢ No Dicionário Básico de Filosofia de Hilton Japiassú: “Em um sentido mais estrito, a moral diz respeito aos costumes, valores e normas de conduta específicos de uma sociedade ou cultura.”
  • 17. Ética x Moral ➢ Durkeim explica Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A moral tem caráter obrigatório; ➢ Nair Motta define Ética como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, ética é a forma que o homem deve se comportar no meio social; ➢ “... este estudo não é teórico como os outros, pois estudamos não para saber o que é a virtude, mas para sermos bons, que de outra maneira não tiraríamos nenhum benefício dela”, fala Aristóteles sobre a Ética, no Livro II da Ética a Nicômaco;
  • 18. Ética x Moral ➢ Para Fernando Savater, “Moral é o conjunto de comportamentos e normas que você, eu e algumas das pessoas que nos cercam costumamos aceitar como válidos; Ética é a reflexão sobre por que os consideramos válidos e a comparação com outras ‘morais’ de pessoas diferentes.” ➢ Segundo Mário Sérgio Cortella, “ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder as três grandes questões da vida:(1) quero?; (2) devo?; (3) posso?. Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve. Moral é a prática de uma ética. Concepção ética é o princípio, moral é a prática...”
  • 19. Ética x Moral ➢ Ética é o principio, Moral são aspectos de condutas específicas; ➢ Ética é permanente, Moral é temporal; ➢ Ética é universal, Moral é cultural; ➢ Ética é regra, Moral é a conduta da regra; ➢ Ética é a teoria, Moral é a prática.
  • 20. Formação dos Indivíduos ➢ Formação de Valores ➢ Criticidade
  • 21. Ética Empresarial Se refere a conduta Ética das empresas, ou seja, a forma, moralmente correta com que as empresas interagem com seu meio envolvente.
  • 22. Ética Empresarial ➢ É aplicada a empresas públicas e privadas ➢ Benefícios de sua aplicação
  • 23. Valores Éticos ➢ Valores Utilitários ➢ Valores Morais ➢ Valores de Justiça
  • 24. Código de Ética 1. O que é? 2. Pra que serve? 3. Quando funciona?
  • 25. Inversão de Valores Onde o certo e o errado se confundem, onde as pessoas desenvolvem a capacidade de aceitar o errado como certo ou simplesmente se omitir a perceber isso e a reagir diante de tais fatos.
  • 26. Inversão de Valores Ao longo dos anos, a sociedade vem se mostrando mais receptiva às mudanças e conceitos propagados pela mídia de um modo geral. Esta é uma geração consumidora de informações, mas que não aprendeu reter o que é bom e lançar fora o que não se aproveita.
  • 27. Inversão de Valores Hoje nada mais é surpresa, pois com quebra de paradigmas e falta de discernimento tudo parece normal. Normal a política que vivemos, normal a falta de amor e credibilidade com o próximo, normal as mentiras, normal a desonestidade, enfim tudo parece dentro da normalidade. Incrível a aceitação de inversão de valores.
  • 28. Inversão de Valores Somos todos culpados por essa crise de valores, vez que permitimos e contribuímos para isso. Precisamos ser o exemplo, fazer a diferença para então cobrarmos os valores a serem resgatados do próximo.
  • 29. Exemplo Um aluno, representado por sua progenitora, acionou judicialmente o professor Odilon Alves Oliveira Neto, requerendo reparação por danos morais porque, este houve por bem retirar um aparelho de telefone celular das mãos daquele, que ouvia música com fones de ouvido durante a aula. Segundo os autos do processo, a ação proposta visava a reparar o “sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional” do autor.
  • 30. Exemplo Felizmente, nesse caso, o processo foi parar nas mãos de um juiz sensato, o doutor Eliezer Siqueira de Sousa Junior, que não apenas julgou improcedente a ação, como deu uma bela espinafrada no autor e em sua mãe. Seguem alguns trechos da sentença:
  • 31. Exemplo “Mas fico a pensar, também, naquele que nasce vocacionado para ensinar, que se prepara anos a fio para isso, e, quando chega o grande momento, depara-se com uma plateia desinteressada, ávida pelos últimos capítulos da novela ou pela fofoca da semana, menos com a regência verbal ou a equação de segundo grau (…).
  • 32. Exemplo “(…) porque julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os “realitys shows”, a ostentação, o “bullying” intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira.
  • 33. Exemplo “No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu “múnus” com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor.”
  • 34. Inversão de Valores A transformação da sociedade se dará a partir da mudança de cada indivíduo. A RESPONSABILIDADE É DE TODOS!!! Devemos cumprir a Lei, bem como espelhar os dias nas Salvaguardas Poéticas de Paulo César Gutierres Guggiana:
  • 35. Inversão de Valores “Art. 1º - Obrigatório passear aos domingos de mãos dadas e, displicentemente, pisar na grama, ter olhos para flores, semear esperanças e colher sonhos silvestres. Parágrafo único – Assegurar aos seres humanos a visão azul dos céus e o infinito das revoadas. Art. 2º - Fica proibido pensar em guerras, pena agravada quando se afaga os cabelos da (o) amada (o). Art. 3º - Pena de banimento ao desejo sem amor. Parágrafo único – Vedado cativar a esmo e quebrar encantos.
  • 36. Inversão de Valores Art.4º - É delito imperdoável sentir-se só e espalhar a solidão. Art. 5º - Obrigatório lavrar autos de soltura e declarar absurdas as gaiolas. Art. 6º - Pena de eterna sedução a quem seduz. Art. 7º - Fica desativado o império do medo e proclamada a república do amor maior. Parágrafo único – Revogam-se as inúteis disposições em contrário.”