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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.050 – Melbourne (Vic) - sexta-feira, 13 de maio de 2016
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 – IrVandi Dogado – Alimentação, Somo e Ginástica (Coluna do Irmão ) -
Bloco 3 - IrAquiles Garcia (in memoriam) O Escocismo
Bloco 4 - IrPlínio Gomes da Silva/Ir Geraldo Ribeiro da Fonseca – 13 de Maio; data maçônica a ser...
Bloco 5 – IrMaurício José Girardi – Baruch Spinoza –deus e (ou) Natureza
Bloco 6 – IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Irmão Luiz Felipe Mello (Realengo – RJ)
Bloco 7 - Destaques JB – Maçonaria na Austrália, versos do Poeta e Irmão Adilson Zotovici em louvor à
Abolição da Escravatura & outros informes.
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 2/38
 O Nosso Lado da Escada, para que os Maçons de todos os Ritos conheçam a
lenda de Hiram na íntegra, tal como apresentada pelas Lojas, nos primórdios da
Maçonaria!
 Bandeiras que contam histórias, sobre todas as que tremularam no Brasil desde
1500: as nacionais, as estaduais, as históricas e mais os brasões estaduais e
insígnias militares.
 Tudo tem razão de ser, porque as joias usadas nas Lojas maçônicas não
surgiram do nada. Como todos os símbolos maçônicos, têm origem e
significado!
Faça seu pedido: www.artedaleitura.com / www.atrolha.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 134º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente às 14h02 )
Faltam 232 dias para terminar este ano bissexto
Dia da Abolição da Escravatura, dia do Automóvel,
dia da Estrada da Rodagem e dia do Zootecnista
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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13 de maio de 1926: inauguração da Ponte Hercílio Luz - Florianópolis
Arquitetura e construção
Design Ponte pênsil
Início da construção 14 de novembro de 1922
Data de abertura 13 de maio de 1926 (90anos)
 1408 — Yusuf III torna-se o 13º rei nasrida de Granada. Reinará até à sua morte em 1417.
 1501 — João da Nova descobre a Ilha de Ascensão.
 1798 — Inauguração do Teatro Nacional de São João, no Porto
 1809 — O exército francês, comandado por Napoleão Bonaparte, ocupa Viena.
 1809 — Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil é fundada a Divisão Militar da Guarda
Real de Polícia, predecessora da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro;
 1830 — Equador alcança sua independência.
 1846 — Estados Unidos começa guerra contra o México.
 1883 — Santa Teresa de Lisieux relatou que neste dia ela começou a se recuperar da doença de
tremores nervosos após ter recebido uma visão da Virgem Maria.
 1888 — Sanção da Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil.
 1889 — Foi fundado o bairro do Méier na cidade do Rio de Janeiro.
 1896 — Acontece na Rússia a Tragédia de Khodynka.
 1899 — Fundação do Esporte Clube Vitória (Salvador, Bahia, Brasil).
 1905 — Fundação do Sport Club do Recife (Recife, Pernambuco, Brasil).
 1917 — Três crianças (pastorinhos) declaram ter visto uma aparição da Virgem Maria sobre uma
azinheira, na Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal.
 1926 — Foi inaugurado a Ponte Hercílio Luz na cidade de Florianópolis capital do estado de SC.
 1947 — Fundação do Criciúma Esporte Clube, com o nome de Comerciário Esporte
Clube (Criciúma, Santa Catarina, Brasil).
 1958 — Instala-se em Teresina o 2º Batalhão de Engenharia de Construção
 1958 — Durante uma visita a Caracas, Venezuela, o carro do vice-presidente Richard M. Nixon é
atacado por manifestantes anti-americanos. [1] [2]
 1967 — Entra no ar, em São Paulo, a TV Bandeirantes.
 1981 — O Papa João Paulo II sofre um atentado na Praça de São Pedro, no Vaticano.
 1982 — João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima.
 2007 — O Papa Bento XVI inaugura a Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do
Caribe, em Aparecida, no último dia da sua visita ao Brasil.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 4/38
1760 O Bispo do Rio de Janeiro, em ato desta data, concede autorização à beata Joana de Gusmão
para erguer uma capela dedicada ao Menino Deus, na vila de Desterro.
1846 Lei provincial, desta data, criou as freguesias de Garopaba e São Joaquim da Costa da Serra
1874 Lei provincial nr. 732, desta data, autoriza um contrato pelo prazo de dois anos, com firma
particular, para prover a capital de Santa Catarina de iluminação a petróleo.
1888 Circula, na capital da província, o primeiro número do jornal intitulado “ O Mosquito”, que
subsistiu até o ano seguinte.
1902 Circula, em Lages, o primeiro número do jornal intitulado “Cruzeiro do Sul”. que teve duração
até o ano de 1905..
1915 Circula, em Florianópolis, o primeiro número do Jornal “O Estado” fundado por Henrique
Rupp Júnior. Diário matutino tendo passado por vários proprietários e editores.
1916 Nasce, em Florianópolis, Wilson Laus Schmidt. Seguiu carreira eclesiástica, sendo sagrado
Bispo em 1957, na Catedral de Florianópolis.
1926 Inaugurada, em Florianópolis, a majestosa ponte metálica ligando a ilha de Santa Catarina ao
Continente e denominada “Hercílio Luz”.
1967 Promulgada, nesta data, a oitava Constituição do Estado de Santa Catarina.
1745 O Capítulo Stirling Rock, Escócia, estipula taxas para Exaltação aos Graus de Excelente ou
Super Excelente
1822 Domingos Alves Branco Muniz Barreto, do grupo de Ledo e Januáriuo, apresenta proposta
para ao príncipe D. Pedro oi título de Defensor Perpétuo do Brasil
1832 Surge a primeira Loja Maçônica da capital paulista, ”Amizade” fundada neste 13 de maio, a
qual adotou o Rito Moderno, passando, depois, para o Escocês Antigo e Aceito --- cuja
primeira Loja, no país, é de 1829 --- e se colocou sob a jurisdição do Grande Oriente
Brasileiro, só passando para o Grande Oriente do Brasil em 1861, recebendo o número 141, no
Registro Geral da Obediência. Foram sete os fundadores da Loja Amizade: José Augusto Gomes
de Menezes e Vasconcellos Drumond --- em cuja residência ocorreu a reunião de fundação ---
Constâncio José Xavier Soares, Bento Joaquim de Souza, João Manoel Lopes Pimentel,
Luiz Fortunato de Brito, Bernardino José de Queiroga e Manoel de Jesus Valdetaro. Desses
sete, cinco eram estudantes de Direito, mostrando, bem, a importância que a nova Academia teve
no desenvolvimento da Maçonaria em S. Paulo, principalmente na capital.
1868 Primeira Sessão Maçônica nas Pedreiras do Rei Salomão, em Jerusalém, dirigida por Robert
Morris, Past GM da GL de Kentucky
1888 Libertação dos Escravos: a Lei Áurea apaga a mancha que envergonhava os brasileiros. A
Monarquia pagaria um alto preço pelo altruísmo de proclamar a liberdade.
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
Fatos históricos de santa Catarina
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O Irmão Vandi Dogado escreve às sextas-feiras.
É Mestre Maçom da Loja Arquiteto do Progresso 2434 –
Rito Moderno – São Paulo - GOSP/GOB, professor de Língua Portuguesa e
autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente Colapso de
Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca
Esteve Lá" (contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios
mentais" (psicologia cognitiva), "Escrita e Leitura: novas tecnologias da
informação e comunicação" (educacional) e Mentalux : técnicas de estudo e
otimização do tempo" (Guia de instruções).
site do seu blog: http://www.vandidogado.com.br
e-mail vand16@gmail.com
Telefone: (11) 976963273
Alimentação,
Sono e Ginástica
Para ter saúde corporal e mental é preciso dormir entre 7 e 8 horas por noite, embora a
ciência afirme cada um possui diferenças temporais na satisfação do sono, não é aconselhável
fugir da regra das 7 ou 8 horas. Dormir demasiadamente torna o cérebro lento e atrapalha a
memória de longo prazo, já dormir pouco causa irritação e compromete o raciocínio lógico e a
memória de curto prazo. Outra importante dica sobre o sono é os cientistas constataram que
dormir após estudar melhora a assimilação do conteúdo lido, por isso, à noite é um bom horário
para estudar, mas não se esqueça pare de estudar 1 hora antes de dormir, senão poderá ter agitação
e má qualidade do sono.
Além dos já conhecidos efeitos para a saúde física, sabe-se que a prática de atividades físicas
de três vezes de 1 hora por semana já é o suficiente para melhorar o raciocínio e a memória, os
exercícios aeróbicos são os mais indicados, pois provocam a neurogênese (nascimento de novas
células cerebrais) e liberam substâncias que funcionam como calmante natural do cérebro e, como
já é sabido, menos ansiedade mais proveito nos estudos.
Sem dúvidas nenhuma, a alimentação adequada é muito importante para o funcionamento
cerebral, alimentos como verduras, legumes, castanhas, nozes, ovos, linhaça, farinha de aveia,
farelo de trigo, gérmen de trigo, amaranto, quinoa, chocolate amargo em pó, maca e peixes são
essenciais para o bom funcionamento do cérebro. Não é nossa intenção mencionar as substâncias
2 –Coluna do Irmão Vandi Dogado : Alimentação,
Sono e Ginástica
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 6/38
de cada produto e suas ações em nosso organismo, mas há uma vasta quantidade de sites
fidedignos que tratam desses alimentos. Logo abaixo segue uma receita de ração humana, bastar
comprar e misturar tudo e depois consumir duas colheres por dia.
Receita de Ração Humana:
01 saquinho de 500 gramas de farinha de aveia;
01 saquinho de 500 gramas de farelo de trigo;
02 saquinhos de linhaça moída de 250 gramas;
01 caixinha de amaranto de 250 gramas;
01 saquinho de gérmen de trigo de 100g;
01 saquinho de chocolate amargo puro de 100 gramas
01 lata de maca de 250 gramas;
01 pote de guaraná em pó 50 gramas.
Outros alimentos que devem ser consumidos com a ração humana:
01 ovo por dia;
01 castanha por dia;
03 cápsula de ômega 3 (peixes das águas frias)
01 maçã por dia;
01 xícara de chá verde por dia (manhã);
01 xícara de café por dia (manhã)
01 xícara de chá de alecrim por dia (ao anoitecer).
Lembrando que esses alimentos devem ser consumidos distributivamente durante todo o dia,
mas não à noite. Além do mais, não basta consumir os produtos mencionados acima sem uma
alimentação adequada e balanceada. De preferência com a orientação médica, pois alguns nem
todos podem consumir tais alimentos. Ainda, recomenda-se consumi-los antes dos exercícios
físicos, que podem ser até mesmo caminhadas ou corrida. Para fechar esse capítulo, devo salientar
que a maior parte do nosso cérebro é consumido por água, portanto devemos beber no mínimo
entre 08 e 10 copos diariamente.
Não podemos nos esquecer também dos elementos prejudiciais aos cérebros, como alimentos
gordurosos, drogas, álcool e cigarro. Quer ter um cérebro eficiente, fique longe deles.
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 7/38
Nr. 624 de 13.05.2012
A edição de hoje do JB News
Reprisa o texto da lavra do saudoso Irmão Aquiles Garcia,
publicado com exclusividade na edição nr. 624 de 13 de maio de 2012,
quando em vida era o Grande Instrutor Litúrgico da GLSC.
Uma preciosidade que vale reviver.
Onde teve origem o REAA :
França ou Escócia ?
Há escritores maçônicos que remontam a origem do Rito Escocês Antigo e Aceito a um
fato histórico-político ocorrido na Inglaterra, no final da primeira metade do Século XVII.
O rei Jaime I, que foi o primeiro rei da Casa dos Stuarts, faleceu em 1625, vindo a ser
sucedido por seu filho, que subiu ao trono ainda naquele ano como CARLOS I.
Sua arrogância o conduziu a sérios atritos com os Puritanos e os líderes da oposição
parlamentarista. Embrenhando-se em guerra contra a França, fez-se sentir de imediato a
necessidade de dinheiro, cuja arrecadação passou a ser efetivada à custa de uma
tributação ilegal e escorchante, de par com expedientes outros de duvidosa moral e
legalidade, acabando por desencadear perigosas tensões religiosas que desaguaram no
antagonismo dos Calvinistas radicais, isto é, dos presbiterianos escoceses, os quais se
armaram em rebelião contra o rei, preparando o terreno para uma guerra civil – política,
econômica e religiosa – que acabou sendo deflagrada, durando de 1642 a 1649.
Aliados ao rei mantiveram-se os nobres, latifundiários, católicos e anglicanos fiéis. Junto
ao Parlamento rebelde ficaram os pequenos proprietários de terra, os comerciantes e os
manufatureiros, cuja maioria era puritana ou presbiteriana.
Após algumas vitórias, veio o rei e suas forças a serem derrotados, rendendo-se em 1646.
Posteriormente restaurado no trono inglês, recomeçou a guerra civil em 1648, mas logo
3 – O Escocismo
Aquiles Garcia
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 8/38
em seguida voltou a ser vencido pelos insurretos, então comandados pelo LORD OLIVER
CROMWELL.
Depois de uma reforma política e de um expurgo no Parlamento, foi eliminada a
Monarquia Absolutista. Constituída e instalada uma Alta Corte de Justiça para julgar
CARLOS I, foi ele condenado à morte, sendo decapitado em 30 de janeiro de 1649 em
frente ao seu palácio de Whitehall.
É este último acontecimento que teria sido o recuado ponto de partida do Escocismo, ao
ver de alguns escritores maçônicos, entre eles o ilustre e culto Irmão JOSÉ CASTELLANI 1
,
filiado ao Grande Oriente do Brasil e já passado ao Oriente Eterno.
Ante os fatos imediatamente subsequentes à morte de CARLOS I – afirma o citado
escritor – teria nascido, na França, a Maçonaria Estuartista, assim chamada por sua ligação à
dinastia dos reis Stuarts, predominante na Inglaterra e na Escócia. Assim sendo, o Rito que veio a
ser criado não teria qualquer laço com a Escócia 2
, e só estaria estabelecido definitivamente a
partir de 1801 3
.
É de ver-se e examinar-se o mesmo fato por uma outra angularidade, mas apenas
quanto à origem, ao “embrião” do Escocismo e do próprio atual REAA, mesmo
porque, segundo também é entendido com lastro em outros autores maçônicos de primeira água,
tal origem pode e deve ser analisada e discutida com um pouco mais de recuo na História da
Maçonaria, com muito mais retroatividade à morte de Carlos I. Além disso, há o aspecto
semântico do Escocismo, a ser considerado Isto, sem prejuízo das três raízes que se plantaram,
cada uma, em determinadas épocas na Inglaterra, na Escócia e na França, já situadas num distante
passado, quando começou a evolução histórica da própria Maçonaria, não parecendo estar em
1801 o marco do assentamento definitivo desse Rito, com o nome de “Escocês”, em todos os
países que o adotaram, haja vista o que a respeito definiram as Constituições de 1786.
Não se haverá de concluir, no entanto, que aqueles fatos históricos ligados à Inglaterra e
à França depois da morte de Carlos I, não tivessem prestado sua contribuição ao Rito, o qual e
então, ao que certos acontecimentos levam a admitir, já existia como “Escocês”, no sentido de
“pátria de origem”, levando-se também em consideração que naquele tempo de transição ainda
não se havia chegado oficialmente à Maçonaria Especulativa. Contribuíram, sim, e muito; mas
sem reconhecer que tais acontecimentos tenham sido a origem, a causa primeira do
REAA, que, nesta peça de arquitetura, é vista de modo opinativo como sendo até
possivelmente devida a um outro fator, que não a Escócia, podendo ter remotamente a França
como lugar de seu nascimento, tal como vai demonstrado na exposição subsequente,
1
“Curso Básico de Liturgia e Ritualística”, Ed. Maçônica “A Trolha”, 1ª ed., 1991, pp. 45/46, sem indicação
bibliográfica. “O Rito Escocês Antigo e Aceito”, 2ª ed. 1996, pp. 17/21.
2
“O rito que iria se estabelecer, definitivamente, só a partir de 1801, acabou sendo chamado de Escocês,
apesar de não ter uma ligação evidente com a Escócia; esse nome, estritamente nacional, terminou por
tornar-se universal, designando um conjunto obediencial a partir de uma organização nitidamente política
(jacobita ou stuartista). Isso aconteceu porque a maioria dos fiéis jacobitas era formada por escoceses, o que
acabou por fazer com que todos os jacobitas fossem chamados de escoceses, e, assim, com que o termo
passasse a ser um rótulo político que atingiria o rito maçônico”.
3
Ano em que foi criado o Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Jurisdição Sul dos
Estados Unidos (Charleston, Carolina do Sul).
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particularmente em face da interessante e séria hipótese heurística pessoal do abalizado escritor
maçônico, Jean Palou, como a seguir vai exposto.
O Escocismo
Se há, em Maçonaria, um tema ingrato para ser abordado, real e altamente polêmico,
este é o da origem ou surgimento do Escocismo, a começar pelo fato de cuidar-se do
envolvimento de uma filosofia, de um sistema e de um rito maçônico, mas com ranços
cavaleirescos iniciáticos, entre estes também os de cunho rosacruz.
Não sem uma pitada de fanatismo delirante, chegou-se a imputar essa origem a uma
certa “Montanha de Heredom”, que se situaria a noroeste da Escócia e onde teria se reunido a
primeira Loja Maçônica. Mas essa montanha não consta da geografia física desse país.
Há autores maçônicos, com um pouco mais de seriedade de argumentação, que ligam o
Escocismo à Escócia pelo fato de que foi ele o opositor das pretensões da Casa de Orange,
apoiada pelo Protestantismo na Inglaterra, ao tempo da Maçonaria de Londres. De fato, àquela
época a dinastia Estuartista lutava pelo retorno às tradições católicas, e assim, em confronto direto
com o protestantismo inglês, após a “Revolução Gloriosa” de 1688-89, e principalmente em
função do “Act of Settlement” (Ato de Decisão) de 1701, impondo que,
“com a morte da herdeira presuntiva Ana, irmã mais moça de Maria, a coroa
caberia à eleitora Sofia de Hanover ou ao mais velho de seus herdeiros que fosse
protestante. Havia cerca de 40 homens ou mulheres com melhores credenciais para
o trono do que Sofia, mas foram todos arbitrariamente eliminados pelo Parlamento,
por serem católicos” 4
Porém, por esse enfoque, torna-se visível que o Escocismo fica despido de suas vestes
essencialmente maçônicas para ser vestido exclusiva e inequivocamente pela roupagem política,
profana, o que faz desmerecer a Escócia como pátria originária do Escocismo, que se liga ao Rito
Escocês e este à Maçonaria.
Uma outra corrente de historiadores maçônicos sustenta que o nascimento do
Escocesismo está na França e remonta aos fatos que levaram Carlos I, rei inglês da dinastia
estuartista, a ser decapitado em 1649 e em conseqüência da vitória do Puritanismo, que levou ao
comando da Inglaterra o Lord Oliver Cromwell. A viúva e ex-rainha, Henriqueta de França, filha
de Henrique IV e Maria de Médicis, aceitara o convite de Luís XIV, rei da França, para exilar-se
nesse país, indo residir em Saint-Germain-en-Laye. Acompanharam-na fieis nobres ingleses e
escoceses que desejavam o retorno dos Stuarts ao trono britânico e para isso, ao abrigo de lojas
maçônicas então existentes, exerciam a conspiração, que resultou exitosa em 1688 com Carlos II
reassumindo a monarquia estuartista na Inglaterra, a partir de quando teriam passado a existir as
chamadas Lojas “orangistas” (da Casa de Orange, com William III) e “jacobitas”, termo aplicado
pelos ingleses aos regimentos militares escoceses e irlandeses, que eram católicos fieis aos
Stuarts. Dentro desse enfoque, o Escocismo teria nascido na França, por volta de 1689. Outros,
entre eles o mesmo saudoso JOSÉ CASTELLANI, com lastro em vários nomes bem conhecidos
na Maçonaria – ALEC MELLOR, PAUL NAUDON, JEAN BAYLOT, GUSTAVE BORD, etc. –
4
Burns, Edward McNall et allii, “História da Civilização Ocidental”, vol. 2, p. 434, Editora Globo, 41ª edição.
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 10/38
comungam da opinião de que esse sistema realmente nasceu e se desenvolveu na França, mas a
partir da Grande Loja de Londres, em 1717. Quanto à expressão “escocismo” ou “escocesismo”,
derivaria ela do Grau “Mestre Escocês”, praticado em Loja parisiense desde 1735, e que, segundo
OSWALD WIRTH, compunha o quarto Grau desse sistema; e daí o nome “escocês” acabou se
generalizando não apenas para designar as sessões de lojas, mas também como sinônimo de um
rótulo político, já que, de acordo com MELLOR, a maioria dos fiéis católicos jacobitas era
constituída por cidadãos escoceses.
Também já foi dito, no passado, ser o Escocismo o fruto da criação dos Graus
Superiores por Ramsay que, para diferencia-los dos Graus ingleses, os chamou de “escoceses”, e
daí a generalização para “Maçonaria Escocesa”, mesmo porque o Rito teria se originado na
Escócia, o que não parece ser compatível com a realidade. Mas essa história merece ser contada,
por que real e verdadeira, de um outro modo e forma, já que ela daria explicação justificada, não
apenas à causa originária do Escocismo, como também ao seu aparecimento e desenvolvimento na
França.
Com efeito, tão logo consolidou-se a criação da Grande Loja da Inglaterra, em 1717,
uma das suas primeiras medidas foi tomada no sentido de estabelecer que as Lojas a si
subordinadas não poderiam conferir senão o Grau de Aprendiz, ficando a ela reservados os de
Companheiro e Mestre para a concessão deles.
Embora os Graus de Aprendiz e Companheiro fossem essencialmente operativos, o de Mestre
que foi por ela adotado era uma criação rosacruz. Mas, mesmo assim, a junção desses três
Graus é que veio constituir o que dali para a frente passou a ser chamado Sistema Inglês da
Maçonaria, ou simplesmente “Maçonaria Simbólica”.
O inegável sucesso e importância considerável de que se revestiu a Grande Loja de Londres
seqüentemente à sua fundação, teve a virtude de trazer oficialmente para seu seio um grande
número de personagens que, além de cultos, detinham relevantes poderes políticos. Os maçons
irlandeses, entusiasmados com a nova Maçonaria instalada na Inglaterra, já em 1729 obtinham
da Grande Loja Londrina a concessão para, filiada a esta, ser fundada a Grande Loja da Irlanda.
À sua vez e em 1736, os maçons escoceses fundaram a Grande Loja de São João da Escócia.
Acontece que, ao ser fundada esta última Grande Loja, ela esbarra, nesse mesmo país, com uma
outra Loja que já existia desde 1150 – a Loja-Mãe de Kilwinning, que continuou a existir
independentemente da já criada Grande Loja da Escócia, mas com ela se atritando em várias
ocasiões e por inúmeras vezes.
Essas desinteligências acabaram levando a Loja Real de Kilwinning a transferir sua sede, em
1743, para Edimburgo, mas sob o novo título de “Grande Loja Real e Grande Capítulo
Soberano da Ordem de Heredom de Kilwinning e dos Cavaleiros Rosa Cruz”, e debaixo desse
pálio veio a fundar outras Lojas e Capítulos no Continente Europeu.
Esses três fatos – atritos, mudança de sede e abertura de lojas no exterior – deram o motivo para
a cisão entre ela e a Grande Loja de São João da Escócia, o que veio a consumar a divisão da
Maçonaria em dois grandes ramos, perfeitamente distintos: (1) O Sistema inglês com os seus
três Graus, mais tarde, em 1744, o 4° Grau ou “Real Arco”, ao qual acabaram sendo
intercalados os de “Mark Master”, “Past Master” e “Most Excelent Master”; (2) o Sistema
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 11/38
escocês, com uma série de Graus que deram origem ao nome “Escocismo”, no qual o
REAA veio a nascer e também a grande maioria de seus Graus.
Comparados entre si os dois Sistemas, não é difícil perceber que o inglês continuou
caracterizando uma Maçonaria de ofício mesclada com Rosacrucianismo, pelo menos até a
metade do Século XVIII, ao passo que a Loja de Kilwinning e as dela derivadas constituindo o
Sistema escocês, inclinaram-se para uma Maçonaria de escol, aberta à nobreza e à burguesia,
cujos Graus, além daqueles três operativos, absorveria também os que lhe teriam sido passados
em tempos idos, a partir de 1286, pelas Ordens de Cavalaria, isto é, hipoteticamente a dos
Templários e, mais tarde, a de Heredom, como também e efetivamente, a dos Rosa Cruz.
Assim, em face dessa cisão, nos outros países as Lojas Maçônicas fundadas, aderiram e se
subordinaram, ou ao Sistema inglês, ou ao Sistema Escocês, que são os únicos reconhecidos em
toda a Maçonaria dita Universal.
Na França, em Bordeaux ou Lyon, o Escocismo, já com as vestes maçônicas, veio a surgir em
data imprecisa, mas com certeza nos anos do Século XVIII (anos 1700).
Por último, para uma outra elite de autores, a origem escocesa do Escocismo e do Rito Escocês
teriam suas raízes efetivamente na Escócia, mas numa Ordem de Cavalaria conhecida como
“Ordem do Cardo e da Arruda”, fundada, para uns, pelo rei escocês Jaime V, em 1534; para
outros, em 1363, por Luiz II, cognominado “Bom Duque de Bourbon”, o que deve ser
prontamente descartado porque esse monarca pertencia à dinastia Carolíngea da Francia
Ocidental, reinando de 877 a 879, sendo que naquele ano de 1363 quem reinava era João, da
dinastia de Valois (1350 a 1364). Além disso, Luís II nem mesmo poderia ter aquele cognome
pelo simples fato de que a dinastia Bourbon iniciou-se em 1589 e se estendeu até 1792, quando
veio a surgir a Primeira República, após a Queda da Bastilha. Por fim, também é afirmado que
fora Roberto I (Roberto Bruce) quem, na Escócia e após a Batalha de Bannockburns, para
retribuir aos Cavaleiros Templários o auxílio militar que deles houvera recebido naquela
Batalha (?), fundara para eles, em 24 de junho de 1334, essa “Ordem do Cardo” ou “Ordem de
Santo André” porque seu cerimonial era celebrado na Igreja de mesmo nome, em Edimburgo, e
ainda porque seria uma forma de oculta-los ao apetite francês de “caça às bruxas” após a
dispersão deles a partir de 1314.
Na verdade, essa “Ordem do Cardo” tem origens muito controvertidas, não se conhecendo com
exatidão, ou mesmo aproximativamente, a época em que nasceu, não sendo possível afirmar-se
ou negar-se categoricamente tudo que lhe diz respeito. Apenas se sabe que
“É com os destroços dessa sociedade [“a Ordem do Cardo”] que foi criada mais
tarde a Ordem secreta estuartista de ‘Mestre escocês de Santo André’, a qual, em
seguida, foi enxertada nas lojas maçônicas” 5
JEAN PALOU 6
apresenta uma hipótese toda sua a respeito da expressão “escocês” – e, por
extensão, “escocismo” -, que não se ajustaria à Escócia, isoladamente considerada como país,
mas sim a outros fatores, entre eles o semântico, que conduziriam à França a origem remota do
5
E. de Ribeaucourt, citado por A. Lantoine em “La Franc-Maçonnerie chez elle”, p. 409, apud J.Palou, ob. cit.,
nota 63, p. 91.,
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escocismo”, mas então despregado de “maçonaria” ‘stricto sensu’, podendo ser assim
resumidos os argumentos:
Havia em certo lugar da França 7
um castelo que datava do final do Século XVIII (anos 1700)
com o nome de “Écosse”, cuja tradição local dava o seu atestado que nele habitara um
refugiado ligado à Maria Stuart. Esse “Écosse”, entretanto, não se ligaria à Escócia, mas sim a
uma corruptela das expressões “Cosse”, “La Cosse”, “Les Cosses” (“Casca”, “A Casca”, “As
Cascas”; em francês, o verbo “écosser” traduz-se por “descascar”, “desbastar”, “debulhar”).
Próxima àquela localidade se encontrava uma Abadia Cistercense, numa região coberta de
florestas, entre as quais a “Floresta de Cosset”, cujo desbastamento (“descascamento”) era feito
por lenhadores, à ordem e supervisão daqueles Abades.
Afirma esse respeitável autor, ilustrativamente, que
“Nos Rituais dos Lenhadores, que possuímos, vemos que é exigido dos iniciados
que se “despojem da casca”, do mesmo modo que junto aos maçons “se desbasta a
pedra bruta”.
Outros lugares na mesma região eram conhecidos pelos nomes de “Les Écossais” – que,
realmente, é traduzido por “Os Escoceses” -, ou “Bois de Écossais” – “Bosque de Escoceses”.
Mas se esse “écossais” for aquela adulteração semântica de “écosse” ou “cosse”, então a
tradução daquelas expressões “Les Écossais” e “Bois de Écossais” haveriam de ser “As Cascas”
– por extensão, “As Árvores” - e “Bosque de Cascas” ou, também pelo mesmo modo, “Bosque
de Árvores”, e portanto, visivelmente ligados à florestas, em cujas árvores sempre haveria o
lenho para descascar, desbastar, por aqueles lenhadores que, parece, já estavam iniciados nessa
arte, pelo menos até o entremeio dos Séculos V e VI (anos 400 e 500), quando foi interditado
aos Celtas o culto das árvores, o que está histórica e documentalmente comprovado 8
.
Não há o que contestar quanto a esse culto florestal, afirmando SALOMON REINACH 9
que
“Havia na Gália florestas sagradas, compostas principalmente de carvalhos, árvores
que eram protegidas com veneração religiosa. Essas florestas serviam como locais
de reunião e templos; seus ‘espíritos’ eram adorados. Entre estas (florestas) haviam
“Abnoba”, a Floresta Negra, e “Arduína”, a floresta das Ardenas. (...) O visco do
carvalho, que é um parasito um tanto raro, era ceifado pelos Druidas com grande
cerimônia, vestidos com paramentos brancos; separavam-no com uma foicinha de
ouro, após sacrificar um touro branco aos deuses, e o envolviam em panos brancos,
6
Ob. cit., pp. 94-96.
7
Haute-Marche, Departamento de Creuse, Comuna de Bétète, Cantão de Chatelus-Malvaleix, nota 71 da
ob.cit..
8
Lamas, Maria, “Mitologia Geral”, vol. II, p. 119, Editorial Estampa, Lisboa, ed. 1991.
9
“Orpheus: A History of Religions”, pp. 121/22, Kessinger Publishing, LLC, Kila, USA: “There were in Gaul
sacred forests, consisting principally of oaks, the trees of which were protected by a religious reverence.
These forests served as meeting-places and temples; their ‘spirits’ were worshipped. Among these were
‘Abnoba’, the Black Forest, and ‘Arduinna’, the forest of Ardennes. (…) The mistletoe of the oak, which is a
somewhat rare parasite, was gathered with great ceremony by the Druids, dressed in white robes; they
detached it with a golden sickle, after sacrificing a white bull to the gods, and caught it in white cloths as it
fell from the tree”
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como (se tivessem) caído da árvore. Até hoje o visco 10
é objeto de reverência
supersticiosa na Inglaterra”.
GEORG OLIVER 11
, detalha mais e melhor o mesmo culto florestal, com esta narrativa:
“O carvalho era um símbolo para espírito desenvolvido; o junco, de falsidade; e a
folha do álamo, da instabilidade. Essa árvore era a representação visível de (deus)
Don ou Daron, e era considerada como peculiarmente santificada pelos deuses, se
não a sua residência imediata. O carvalho mais belo no bosque era, então,
solenemente consagrado a esse deus com muitas cerimônias supersticiosas. Às
vezes era despido de seus galhos, e o que fosse maior era então fixado para compor
a forma de uma cruz gigantesca, o que provavelmente viria da velha tradição da
“árvore da Sabedoria e da Vida” no Jardim do Éden. O visco do carvalho era um
símbolo de proteção para todos os perigos e dificuldades, fossem espirituais ou
corpóreas. Suas propriedades medicinais eram tão altamente consideradas que
adquiriu o nome de “Cura Tudo”, e havido como remédio infalível para todas as
doenças. Sua eficácia dependia, porém, em grande medida, das crendices usadas na
cerimônia para separa-lo do carvalho. O arquidruida, ele mesmo, considerava-se a
única pessoa digna para retirar o visco; e, a fim de que não fosse contaminado o ato
de retira-lo, e assim expor toda a nação (celta) à vingança divina, ele muito
cuidadosamente purificava a si mesmo com água consagrada. Dois touros brancos,
segurados pela primeira vez pelos chifres, eram providenciados como uma oferenda
propiciatória, e quando já haviam decorridos seis dias lunares, o arquidruida,
vestido com sua roupagem branca e tiara vermelha, subia o carvalho com pés
desnudos, seccionava o visco com um gancho dourado que nunca fora
anteriormente usado, segurava-o em sua mão esquerda, e o colocava no “sagus” ou
recipiente sagrado, entre os gritos e aclamações do povo. Os touros eram então
sacrificados com orações oferecidas aos deuses para que santificassem as oferendas
a si feitas.”.
Sem embargo, é altamente imaginável que tais lenhadores manuais possuíssem ritos iniciáticos,
e assim, por força ou como decorrência dessa toponímia, o “escocismo” teria sido um rito
10
O “visco” é uma planta parasitária utilizada como decoração de Natal.
11
“The History of Initiation”, pp. 157/58, Kissinger Publishing, LLC – Kila, USA.: “The oak was a symbol of an
expanded mind; the Reed, of deceitfulness; and the Aspen leef, of instability. The oak tree was the visible
representative of Don or Daron, and was considered as peculiarly sanctified by the gods, if no their immediate
residence. The fairest tree in the grove was, therefore, solemnly consecrated to this god with many
superstitious ceremonies. Sometimes it was divested of its collateral branches, and one of the largest so fixed
as to preserve the form of a gigantic cross, probably from an old tradition of the “tree of knowledge and life”
in the garden of Eden. The Mistletoe of the oak was a symbol of protection in all dangers and difficulties,
whether mental or corporeal. Its medicinal properties were so highly estimated, that it acquired the
comprehensive name fo “All Heal”, and was considered a never-failing remedy for all diseases. Its efficacy
depended, however, in a great measure, of the superstitions used at the ceremony of detaching it from the
tree. The archdruid, himself, was alone deemed worthy to pluck the mistletoe; and, lest it should sustain
pollution in the act of gathering, and thus expose the whole nation to divine vengeance, he very carefully
purified himself with consecrated water. Two white bulls, secured for the first time by the horns, were
provided as an offering of propitiation, and when the moon was six days old, the archdruid, clad in his white
vestiment and red tiara, ascended the tree with naked feet, severed the plant with a golden hook, held in his
left hand, which had never before been used, and received it in the “sagus” or sacred vest, amidst the shouts
and acclamations of the people. The bulls were then sacrificed, and prayers offered to the gods, that they
would sanctify they own gift”
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florestal praticado pelos Celtas, que então habitavam uma vasta região geográfica, isto é, a
Escócia, a Irlanda, parte da Inglaterra e a Península Armoricana (parte da Gália, antiga
Bretanha e França atual), cuja religião era a que se chamava “culdense”, praticada como “rito
escocês” ou “florestal”, no qual os pedreiros eram construtores de igrejas de madeira, sendo
suspeitável que por detrás delas existisse algo de ordem iniciática.
Admite PALOU, baseado em RENÉ GUÉNON, que esses lenhadores foram um prolongamento
do escocismo florestal primitivo, mas acabaram desaparecendo no seio dos Carbonários, cujos
rituais encerravam vestígios iniciáticos.
A tradição conta – diz PALOU – que o rei Francisco I, da dinastia de Valois, reinando entre
1515 e 1547, foi iniciado no “Rito dos Lenhadores” na Floresta de Fontainebleau. Esse fato
meramente tradicional estaria a revelar que na França, naquele Século XVI, independentemente
de qualquer rito então praticado pela Maçonaria, também era utilizado esse outro, dos
Lenhadores.
O Grau maçônico “Cavaleiro do Real Machado”, conquanto ligado aos cedros do Líbano,
conserva bem lá no seu íntimo, a reminiscência da iniciação florestal, de par com elementos de
cavalaria. Com efeito, a alegoria do ato de segurar um machado com as duas mãos e eleva-lo
para golpear uma árvore, evoca muito bem aquele rito iniciático de outrora.
É ainda o mesmo STEINBACH 12
quem expõe, com a necessária síntese, que em
“Certos monumentos (formados) por grandes (blocos) de pedra, notadamente na
Bretanha e na Irlanda, são entalhados com signos de um caráter religioso, (como)
machados, serpentes e linhas espirais que se assemelham às dobras dos dedos das
mãos. Naquela época, quando os metais eram desconhecidos ou muito raros, o
machado (de pedra) rematado era utensílio de uso comum, mas, como muitas
outras armas entre os povos antigos e modernos, era um objeto de adoração e
talvez um talismã contra tempestades (trovões, raios). A adoração do machado é
encontrada na Babilônia, Ásia Menor, Creta e Roma; e também existiu na Gália”.
Conclui o autor já mencionado, Jean Palou, que
“dois fatos são certos: O Escocismo é uma forma de Maçonaria regular, a forma
mais antiga, sem dúvida, pois suas origens estão no ofício de pessoas que
trabalhavam com madeira, antes de talhar a pedra. O Escocismo, no correr dos
séculos, incorporou elementos iniciáticos de diferentes origens, que constituíram o
sistema dos Graus Superiores. Estes últimos apareceram num determinado dia do
século XVIII, porque essa semi-exteriorização tinha-se tornado necessária. É
possível que isso correspondesse a uma necessidade histórica – que nada tem a ver
com a lenda estuartista...”
12
Ob. cit., p. 120. : “Certain monuments of large stones, notably in Britany and Ireland, are engraved with
signs of a religious character, axes, serpents, and spiral lines which resemble the creases in the fingers of the
hand. At this period, when metals were unknown, or very scarce, the polished axe was an implement of
common use, but, like many other weapons among both ancient and modern peoples, it was an object of
worship and perhaps a talisman against thunderbolts. The worship of the axe is attested in Babylonia, Asia
Minor, Crete and Rome; it also existed in Gaul”.
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Aí está uma explicação plausível das origens do Escocismo que merece aplauso, até
mesmo aceitável em nível elevado como hipótese heurística, que não deixa de ser uma
investigação à base de antecipação de características prováveis; logo, uma proposição que se pode
admitir provisoriamente como princípio de onde é possível deduzir um conjunto dado de
proposições.
Tem-se, assim, que, hipoteticamente, o Escocismo não teria sido originado pela
Maçonaria Escocesa, isto é, a maçonaria praticada na Escócia, e nem pela Francesa, na França,
mas sim em decorrência bastante remota de um rito florestal exercitado por lenhadores celtas, que
também habitavam a Gália (França) peninsular. Desse rito, ao que parece, teria nascido a
inspiração para fundar a “Ordem do Cardo e da Arruda”, sem que se possa precisar, por ausência
de documentação escorreita, quem foi o seu fundador: Luiz II (?), Roberto I (Bruce) ou James V.
Aliás, há uma suspeitável correspondência, senão uma derivação, entre essa Ordem e a dos
Lenhadores, pois “cardo” (planta da família das compostas (Centaurea melitensis), considerada
praga da lavoura, de flores amarelas, folhas com espinho, acinzentadas, e caule ereto, revestido de
pêlos). e “arruda” (designação comum a várias espécies da família das rutáceas, nativas da
Europa meridional, aromáticas e medicinais, das quais a mais comum é a Ruta graveolens) são
vegetais, e assim, estão ligados de alguma forma, ainda que indireta, às florestas, que pertencem
ao mesmo reino da Natureza.
A admitir-se esse raciocínio, a Maçonaria Escocesa terá sido, embrionariamente, uma
“Maçonaria Florestal”, uma Maçonaria “Écossaise”, que ao longo dos anos veio evoluindo até
chegar ao patamar em que chegou, onde se abandonou o “rito dos lenhadores” para criar-se um
outro rito, que – quem sabe ? –, sem delírio algum, até pode ter-se inspirado nele e passar a ser
conhecido como “rito escocês”, mais tarde “antigo e aceito”.
Mesmo assim, para concluir-se esta despretenciosa peça de arquitetura, não há negar
que um número acentuado de historiadores maçons têm impregnado a literatura maçônica com a
afirmação de que o “escocesismo” é originário da Escócia, tipificando-o como uma Maçonaria
dedicada aos Altos Graus, elitizada pela e para a Nobreza de então e que, malgrado a inexistência
de documentação, vinha tradicionalmente assim marcada desde as Lojas de Kilwinning, nos
últimos anos do Século XIII, quando elas se abriram para o ingresso dessas nobreza e burguesia,
diferenciando-a, assim, da Maçonaria profissional, operativa, mesclada com a filosofia esotérica
do Rosacrucianismo, que caracterizou o Sistema inglês, pelo menos até o início do Século XVIII,
ou seja, até 1717.
Por conseguinte, falar-se em “escocesismo” ou “escocismo” – que são expressões
havidas como sinônimas entre si – é falar-se dos Altos Graus implantados na Maçonaria e que
caracterizam o Sistema escocês - onde eles têm origem -, inicialmente traduzido num Rito
igualmente denominado “Escocês”, e mais tarde, “Rito Escocês Antigo e Aceito”, que também
tem a sua história. Portanto, um Sistema e um Rito desligados daquela bela e notável semiótica de
que se valeu J. PALOU para expor sua muito ponderável e crível hipótese para explicar a origem
do “escocismo”.
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Ir. Geraldo Ribeiro Da Fonseca M.I.
Loja Regeneração Barbacenense
Oriente de Barbacena-Minas Gerais.
fondisca@gmail.com
Aos oradores de Lojas e irmãos maçons
para leitura atenta desta peça de oratória
e comparação com as atuais manifestações em Loja.
DIA 13 DE MAIO
DATA MAÇÔNICA A SER COMEMORADA
Irmão Venerável
Caros irmãos;
Distintos e Poderosos irmãos visitantes
Mais uma vez, meus irmãos, esquecendo-me da minha personalidade e do obscurantismo da
minha inteligência, ouso erguer-me entre vós, a fim de proporcionar-vos o desprazer de suportar
as desarmonias das minhas palavras nesta pálida oração.
Perdão, meus irmãos! Perdão para o ousado, que sendo o menor dentre vós, todavia sente-
se orgulhoso em cultivar o opulento jardim de nossa História Pátria, e que, de quando em vez, não
trepida em formar ramalhetes, imperfeitos embora, de fatos que se relacionem com nossa Sublime
Ordem e que, nesse jardim maravilhoso, proliferam exuberantemente, convidando-nos ao estudo e
à meditação.
Perdão para o ousado, meus irmãos! Perdão porque, certo entre nós, artistas haverá que,
com talento, precisão e maestria pintariam, com justas cores e em toda sua pujante beleza trágica,
este quadro da história de nossa Pátria e sobre o qual eu apenas poderei palidamente bocejar...
Refiro-me, meus irmãos, à data magna de nossa história:
Maior do que o sete de setembro; maior do que o 15 de novembro; maior que todas,
porque representa a ressurreição de uma raça:
13 de maio de 1888!
Na adolescência , quando sentimos abrir na alma o livro da criação , e que o pensamento
descerra as asas e, num primeiro surto, adeja, sobe e percorre o espaço azul do firmamento: é num
supremo êxtase (cuja saudade nos punge por todo o sempre) que nos deslumbramos ante as
4 – 13 de maio: data maçônica a ser comemorada
Plínio Gomes da Silva/Geraldo Ribeiro da Fonseca
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maravilhas da criação toda embebida em luz __ toda resplandecente em excelsa bondade de Deus,
nesse banho de luz e da mais ampla liberdade tomado na amplidão do infinito, é ele o elixir que
nos fortifica a alma para lutas da existência; elixir cujos doces eflúvios só se extinguem quando
um último raio de esperança nos foge como um derradeiro sopro de vida...
Irmãos! Dentre todas as maravilhosas conquistas do engenho humano __ e particularmente
pela maçonaria__ empreendidas pela senda luminosa do progresso __ nenhuma, seguramente, é
tão grandiosa e bela, tão belamente majestática e tão auspiciosa como a que se realizou em prol da
Liberdade: e tal grandeza, e tal bem aventurança aviltam quando, transpondo as raias das coisas
materiais, se constituem num bem altamente moral de efeitos duradouros, isto é , quando a
liberdade conquistada é a liberdade do próprio Eu , ou a liberdade de crer, de pensar e de
querer, ou a liberdade de consciência; essa liberdade peregrina, que um mavioso poeta do século
passado chamou de “esposa do porvir” __ noiva do sol” __ Essa Liberdade sem par, da qual o
gênio relutante de Ruy Barbosa, numa das mais belas sensibilizações__ prefaciando” O Papa e o
Concílio”, disse:
“de todas as liberdades sociais, nenhuma é tão justificativa e tão civilizadora e tão filha do
Evangelho, como a Liberdade religiosa”.
É a liberdade, meus irmãos, o ar e sol da bem aventurança do Criador; é a maior de todas
as graças que ele legou a todas as criaturas e que estas, no entanto, para gozá-la conquistam-na
através de dificuldades sem conta e de mil perigos...
E como é sempre grato e nobre e edificante lembrar uma dessas conquistas e honrar os
heróis que a levaram ao triunfo, qual seja essa página brilhante da Abolição da escravatura no
Brasil, escrita com amor, desvelo e abnegação pelos nossos maiores, por essa plêiade de maçons
que brilharem em todo o século passado.
Justo é que a Aug. Resp. Subl e Ben. Loja Capitular Regeneração Barbacenense, pela boca
de um de seus menores obreiros, embora tardiamente, aproveitando-se dessa reunião, com seus
fulgores de uma reunião comemorativa, renda justo e merecido preito de homenagem aos heróis
magnânimos que, não medindo sacrifícios, lutaram sem descanso em prol da fraternização
brasileira, consubstanciada na aurora majestosa e sem igual de 13 de maio de 1888!
Foi a l3 de maio de 1888, meus irmãos, que o abolicionismo triunfou depois de uma titânica
luta de mais de meio século na qual os escravos, envelhecidos pelo castigo, sentiram o pulso livre,
a vontade, o trabalho e até o pensamento livre.
Toda uma legião de homens cujos direitos estavam delimitados pelo trabalho bruto e pela
crueldade dos feitores carrascos, vivendo sob o regime feroz de um código draconiano que
decretava a penalidade aviltante do açoite e a tortura degradante ao tronco, senão um martírio
supremo da cruz negra, em cujos braços santos se cometia a hedionda profanação do assassinato,
plantado no meio do lenho que haveria dentro de pouco, de incendiar-se. Todos esses pobres
escravos humildes, com os olhos sempre cheios de lágrimas e com a boca sempre cheia de prece
ou do canto da senzala para se apartarem da mágoa e do soluço que lhes oprimia o peito, tiveram,
nesse dia, a suprema ventura de amar segundo as verdadeiras leis do direito natural.
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Ah irmãos meus, o que vos poderei contar dessas emoções! Algumas velhas pretas
morreram de alegria quando souberam que eram livres. Também os corações delas, sempre
murchos de tristeza, não podiam ter forças para suportar tanta felicidade. Como haveriam de
resistir se até a imaculada presença do afeto maternal os senhores impiedosos ultrajaram,
arrancando-lhes da alma e do coração os ternos filhinhos para o tráfico e para a desonra?
Ah, meus amigos, quanta iniqüidade, quanta ignomia, quanto vilipêndio sofreram essas
criaturas, filhos do mesmo Deus de bondade, nossos irmãos, e cujo crime era terem tido a triste
sorte de nascerem com a pele negra!
O grande e inolvidável tribuno Torres Homem, defendendo na câmara vitalícia, o projeto
Rio Branco, com a eloqüência que lhe era inata, arrebata e vence com sua palavra cheia de amor,
numa invocação sublime, as almas daqueles que, consultando interesses partidários, mesquinhos e
vis, esposaram a triste causa da escravatura:
“Ao longe arrancava o tráfico nos sertões africanos, o filho selvagem do gentio, vítima de
garras bárbaras, de que não tínhamos notícias, para o mercado da cana e da lavoura”.
“Outro processo não é menos atroz: Esperam-se a porta da entrada da vida as criaturas novas
que apraz à providência enviar a esse mundo e aí são seqüestradas para o cativeiro embora
nascidas no mesmo solo junto ao lar da família em frente ao templo do mesmo Deus, e no meio
dos espetáculos da liberdade, que tornam mais sensíveis a sua degradação e miséria.”
“Oh senhores, continua Torres Homem, a pirataria exercida à roda dos berços, nas águas da
jurisdição divina e debaixo das vistas imediatas de um povo cristão”.
“Oh céus”! Quanto horror! Onde vegetavas tu, oh Caridade Excelsa! Oh meigo filho do
grande rabino da Galiléia que não amparavas esses míseros estigmatizados pela cor maldita! Ah!
estavas banido dos empedernidos corações dos homens sem fé, obcecados pelo egoísmo, pela
usura, pela grandeza e pelo orgulho... Felizmente deram-te guarida algumas almas educadas na
escola salutar da maçonaria e nelas pudestes realizar a grande missão da confraternização dos
homens, escrevendo pelas mãos dos pedreiros livres a grandiosa, estupenda e cegante página de
nossa História Pátria: A abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888.
Ave Excelsa Ordem Maçônica! Teus ideais, os mais nobres, que são os ideais de teus filhos
diletos, têm sido realizados! Estamos satisfeitos porque sempre vencemos: pelo direito e pela
razão.
Ave heróis passados, mártires das grandiosas causas nobres!
Nossa mãe comum, a Maçonaria, reconhecida não se cansa de procurar nossos frutos
sublimes e, em cada etapa que transcorre, ela faz colocar no meio de nossa fronte a coroa de
louros imarcescíveis de nossa admiração e respeito. Estamos satisfeitos... Basta !
A maçonaria foi é e será força gigantesca que amplia os domínios da liberdade, que alia a fé
à razão, que confraterniza classes, nivelando todos os homens.
É a mão caridosa que ampara a viúva, socorrendo-a no momento intraduzível em que o
marido, rodeado de seus filhos, tomba varado por uma bala covarde, em meio de uma estrada
silenciosa; é o gênio do bem quebrando os grilhões da escravidão do corpo e da alma espantando
as trevas da ignorância com o facho da instrução.
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Ela é o apelo veemente, vivíssimo, que levanta conclamando os homens para a grandiosa obra da
divulgação da ciência, amparando os ginásios para que a sua luz se eternize e se transforme em
felicidade eterna para a humanidade. Tenho concluído... Oriente de Barbacena –Minas Gerais.
Manifestação pronunciada em Loja na Sessão Econômica do dia
18 de maio de 1925.
Cópia da fala do Irmão Plínio Gomes da Silva
Orador da Centenária Loja Maçônica Regeneração Barbacenense.
Estudo e reprodução, com a grafia atual, efetuados pelo irmão
Geraldo Ribeiro da Fonseca, membro do quadro da Loja referenciada.
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Baruch Spinoza
Deus e (ou) Natureza
Ir Maurício José Girardi
Loja Acácia Riosulense nr. 95 (GLSC)
Rio do Sul - SC
Baruch de Spinoza, ou Benedito (Bento) de Spinoza, nasceu em Amsterdam no ano de 1632 e
faleceu em Haia em 1677, portanto com 45 anos. Seus antepassados, por terem emigrado para Portugal,
foram obrigados a converterem-se ao Cristianismo, porém ao voltarem para a Holanda, Baruch teve
educação judaica. Por ter vivido numa época bastante conturbada social e politicamente nos Países
Baixos, questionou o modelo de Deus defendido por sua religião.
Aos 24 anos foi chamado pelo chefe da comunidade espiritual de Amsterdã para discutir suas
idéias, que eram incompatíveis com o espírito religioso judaico, já que mesmo com pouca idade,
influenciava fortemente a comunidade pensante da região. Spinoza achava que os dogmas rígidos e os
rituais vazios eram as únicas coisas que mantinham o cristianismo e o judaísmo vivos. Ele foi o primeiro
a fazer uma interpretação "histórico-crítica"da bíblia. Como a Sinagoga tentava de todas as formas provar
seu "ateísmo", Baruch, que não era ateu, redigiu um texto com o nome de "Apologia para Justificar uma
Ruptura com a Sinagoga", a qual lhe custou o cherém (excomunhão, para os judaicos), com os seguintes
dizeres: "Pela decisão dos anjos e julgamento dos santos, excomunhamos, expulsamos, execremos e
maldizemos Baruch de Spinoza... Maldito seja de dia e maldito seja de noite; maldito seja quando se
deita e maldito seja quando se levanta; maldito seja quando sai, maldito seja quando regressa...
Ordenamos que ninguém mantenha com ele comunicação oral ou escrita, que ninguém lhe preste favor
algum, que ninguém permaneça com ele sob o mesmo teto ou a menos de quatro jardas (3,6 metros), que
ninguém leia algo escrito ou transcrito por ele".
À medida que sua situação foi piorando, ele foi abandonado até por sua família, que queriam
deserdá-lo por sua heresia. Todas estas resistências que ele teve que enfrentar, levaram-no à uma vida
reclusa, modesta e quase totalmente dedicada à filosofia. Ele ganhava seu pão polindo lentes, o que
simbolicamente pode significar que ele queria ver o mundo sob uma ótica diferente, que é uma das
grandes tarefas dos filósofos.
Entender o conceito de Deus (ou Deuses) e de tudo que este (s) representa (m), modo de
interferência na vida das pessoas e de como entendemos isto, sempre foi um dos grandes atrativos dos
filósofos, teólogos e outros pensadores ao longo de toda a história da humanidade.
Para discutirmos a visão espinoseana de Deus, precisamos primeiramente definir alguns conceitos
propostos por Spinoza em sua filosofia cartesiana, bastante baseada em um de seus precursores, o filósofo
René Descartes. A diferença é que o primeiro é considerado monista, ou seja, para ele a substância é uma
"mesma e única coisa", enquanto o segundo considera substância como sendo duas coisas separadas:
pensamento e extensão (dualismo).
Para melhor entendermos esta questão de monismo, temos que verificar alguns conceitos definidos
na Parte I de Ética de Spinoza, aonde ele descreve três importantes pontos para definir substância,
atributo e modo:
5 – Baruch Spinoza – Deus e (ou) Natureza
Maurício José Girardi
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 21/38
- "Por substância compreendo aquilo que existe em si mesmo e que por si mesmo é concebido, isto
é, aquilo cujo conceito não exige o conceito de outra coisa do qual deva ser formado".
- "(...) aquilo que, de uma substância, o intelecto percebe como constituindo a sua essência".
(definição de atributo)
-"(...) as afecções de uma substância, ou seja, aquilo que existe em outra coisa, por meio da qual
também é concebido". (definição de modo)
Spinoza consegue, com estas definições, mostrar que a relação substância - atributos - modos
representam a maneira da existência das coisas, ou seja, representam a essência da existência, e ainda que
a substância existe por si só. Assim como Descartes, Spinoza também concluía que somente Deus tem o
poder de existir por si mesmo, porém quando este diz que a substância, a qual também chama de natureza,
pode existir como causa incausada, é que ele compara Deus à Natureza.
Diz ele: "Por Deus compreendo um ente absolutamente infinito, isto é, uma substância que consiste
de infinitos atributos, cada um dos quais exprime uma essência eterna e infinita". Com esta definição, ele
chega à sua clássica afirmação "Deus Sive Natura" (Deus, ou seja, Natureza), que em outras palavras
corresponde à idéia da totalidade de Deus como única substância existente.
Com esta interpretação de Deus imanente, Spinoza rompe com as mais importantes organizações
religiosas, como o judaísmo, catolicismo e as emergentes religiões protestantes na sua época, já que estas
religiões consideram Deus como transcendente, ou seja, encontra-Se em um certo universo separado, e o
mundo uma criação Sua. Em suas palavras: "Deus não é um manipulador de fantoches".
A esta definição de Spinoza chamamos de panteísmo, pois como Deus e o mundo são a mesma
coisa, o mundo então é a expressão absoluta da potência de Deus.
Desde os primórdios, a religião, ciência e filosofia sempre tiveram conceitos, convergentes ou
divergentes, sobre os mais complexos assuntos, dentre eles o princípio criador da humanidade. Quando
em outubro de 2013 foi anunciada a descoberta do bóson de Higgs, também chamada de partícula de
Deus, o Modelo Padrão foi comprovado, o que ajuda a explicar tudo o que sabemos sobre a formação do
universo. Apesar da nomenclatura utilizada para esta partícula ter sido modificada ao longo do tempo
(inicialmente era Goddam particle - Maldita partícula), ela foi batizada com o atual nome, pois é
considerada a partícula fundamental para a formação de toda e qualquer matéria. Em última instância,
sem esta partícula não teríamos átomos, moléculas, não teríamos vida.
Na busca do conhecimento, uma célebre citação de Spinoza diz: "Nada estimo mais, entre
todas as coisas que não estão em meu poder, do que contrair uma aliança de amizade com homens que
amem sinceramente a Verdade".
Perguntado, certa vez, se acreditava em Deus, Albert Einstein respondeu: Acredito no Deus de
Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe
Desta forma, acredito que na busca da verdade, podemos analisar este conceito de criação de tudo
que existe e nos cerca.
A maçonaria tem como exigência a crença em um princípio criador, o qual chamamos de Grande
Arquiteto do Universo, independente qual seja este princípio. Desta maneira acredito na importância de
estudarmos os diversos conceitos desenvolvidos pelos importantes filósofos que tentaram analisar a
relação entre Deus e a humanidade.
Bibliografia
Gaarder, Jostein. O Mundo de Sofia: romance da história da filosofia. Tradução João Azenha Jr. - São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA - Complemento I à 1a Instrução de Mestre- Maçom. 3a Ed. 2009
Spinoza, Benedict de. Ethics Elwes - Part 1. e-Book Version. Phoenix, USA. 2001. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2686. Acesso em
03/01/2014
GIRARDI, João Ivo – Do Meio-dia à Meia-noite – Vade-mecum Maçônico. 2ª Ed., Blumenau: Nova Letra
Gráfica e Editora Ltda, 2008.
GIRARDI, João Ivo - Maçonaria: Bóson de Higgs (A Partícula de Deus). Disponível em:
http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20834:maconaria-
boson-de-higgs-a-particula-de-deus&catid=66:templo&Itemid=136. Acesso em 07 de janeiro de 2014.
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 22/38
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Posição do compasso
Em 03/10/2015 o Irmão Luiz Felipe Mello, Loja Floriano Peixoto, 39, sem declinar o nome do Rito,
GLMERJ, Oriente de Realengo, Estado do Rio de Janeiro, formula a questão seguinte:
lfmello79@gmail.com
Seguindo meu caminho na busca pela Verdade, me deparei com o seguinte
questionamento no blog do Irmão:
"Com mais de 35 anos de Ordem me deparei com uma duvida, isso após a pergunta de um
Mestre recente sobre a posição do esquadro e compasso na Loja de Companheiro. E que a
descrição no ritual dá a entender diferente do que eu aprendi então eu tive duvidas se mudou
algo e eu não havia me atentado. Bom eu aprendi assim: A posição do aprendiz - Compasso em
baixo do esquadro. A posição de Mestre - Compasso em cima do esquadro. A minha duvida é a
seguinte: A posição do Companheiro: Compasso com a sua haste esquerda em cima do
esquadro, ou seja, é o lado que os companheiros se assentam em Loja o lado sul do Templo.
Estando o Orador de frete ao livro da lei como em um espelho e o lado da mão direita do Orador,
assim como mostra no Painel de Loja de Companheiro publicado no ritual? O posto está errado
e em algumas literaturas antigas diz ser loja fechada. Sabendo que serei atendido desde já
agradeço."
Eu com minhas pesquisas e um pouco de raciocínio lógico mesmo sendo Aprendiz Maçom já
consigo entender que em cada grau simbólico o esquadro e compasso ficam em posições
diferentes. O que me chamou atenção, foi que o Irmão citou que em algumas literaturas antigas
diz ser loja fechada a posição do Grau de Companheiro Maçom, li sua resposta meu Irmão
Pedro e tenho outras dúvidas sobre a posição de "Loja Fechada".
Já ouvi de tudo e nenhum irmão crava uma resposta. Esta é uma dúvida porque, já fui orientado
que a posição do esquadro e compasso no Painel Alegórico de Aprendiz determina Loja
Fechada. Apenas a título de lembrança a posição nestes painéis é invertida, ou seja, de "cabeça
para baixo". Já reparei que em alguns adesivos e estandartes de lojas a posição do Esquadro e
Compasso está como do Grau de Companheiro Maçom. Quando eu pergunto me dizem serem
questionamentos de graus superiores. Eu na minha humilde ignorância achava que a posição
quando em "público" deveria ser sempre a de Aprendiz Maçom.
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 23/38
Considerações:
Cabe aqui primeiro um reparo. Eu nunca dei e nem mencionei respostas que envolvam
posição simbólica de Esquadro e Compasso em Loja Fechada. Isso é no mínimo um verdadeiro
absurdo. Posso até já ter comedido equívocos; sou humano, portanto passível de
aperfeiçoamento. Agora cometer uma barbaridade dessas, eu posso lhe garantir que jamais eu
cometi um destempero dessa magnitude (se é que eu entendi as suas colocações).
Em relação à vossa questão, vamos às respostas.
1 - Em se tratando do Esquadro que vai sobre o Livro da Lei unido ao Compasso, esse
Esquadro é autenticamente composto por ramos iguais – ele não é instrumento operativo. O
Esquadro que possui ramos desiguais (com cabo e graduação) é aquele presente como a joia
do Venerável Mestre, pois o mesmo representa o antigo Mestre da Obra. Assim esse
instrumento era literalmente manuseado durante as construções nos canteiros. Daí ser ele
designado o Esquadro Operativo, enquanto que o outro (de ramos iguais) é símbolo de uma das
Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria.
2 – No que diz respeito ao Grau de Companheiro e o entrelaçamento do Esquadro com
o Compasso sobre o Livro da Lei, tanto faz o lado para qual aponte a haste do Compasso ou o
ramo do Esquadro (esse tem ramos iguais). É puro mito e invenção essa “estória” de se
mencionar que o objeto esteja apontando para o lado dos Aprendizes ou Companheiros.
O racional é apenas que eles se entrelacem para representar que houve evolução de
um para o outro Grau, sobretudo tomando-se em conta a materialidade e a espiritualidade
representada na alegoria dessas duas Luzes Emblemáticas.
3 – Verdadeiramente no REAA só existe um Painel da Loja (aquele que mostra logo na
frente às Colunas B e J). O Rito em questão é de origem francesa, daí o uso do Painel
francês. O Painel dito “alegórico”, infelizmente foi colocado indevidamente no REAA. Esse
Painel (que tem as três Colunas e a Escada) é de outro Rito (York americano), daí a sua doutrina
não se encaixar com o escocesismo – trocando em miúdos esse Painel tradicionalmente não
existe no Rito Escocês. Assim ele não poderia ser tomado para definir símbolos da liturgia de
outro Rito.
4 – Não existe o termo “de cabeça para baixo” para definir posições em Loja. O que
tem amparado esse engano é o uso indevido de dois Painéis, já que como explicado no item 3,
um é da vertente inglesa e outro da francesa.
Nesse sentido os símbolos em muitos casos se apresentam posicionados de modo
diferenciado. No REAA, o Livro da Lei fica posicionado para leitura pelo protagonista que fica de
costas para o Ocidente na oportunidade, por conseguinte as hastes do Compasso ficam
voltadas para o Ocidente enquanto que o Esquadro assume posição oposta (ângulo interno
voltado para o Oriente).
Já nos Trabalhos de Emulação (inglês), por exemplo, a posição das Três Grandes
Luzes se inverte em relação ao Escocês (o Livro fica voltado para o Venerável). Assim, esse dito
Painel Alegórico é Inglês e, não raras vezes os instrumentos emblemáticos mencionados
parecem estar “de cabeça para baixo”, o que na verdade ele está simplesmente posicionado
conforme a disposição de leitura do Livro da Lei.
Ocorre que quando da busca de reconhecimento nas Grandes Lojas americanas pela
Grande Loja recém-fundada à época por Béhring no Brasil, muitos costumes da Maçonaria
americana, que é originária da Inglaterra, acabaram paulatinamente aportando indevidamente no
REAA – é o caso da mistura de Painéis.
Graças a essa combinação, dentre outras que não cabem ser aqui mencionadas, é
abrolham respostas absurdas, a exemplo da que menciona a tal “posição em Loja Fechada”.
5 – Não existe posição litúrgica que mencione qualquer alegoria que corresponda aos
instrumentos emblemáticos para se posicionarem em Loja fechada.
Encerrados os trabalhos da Oficina, simplesmente fecha-se o Livro da Lei e,
geralmente ao seu lado ficam descansando o Compasso, agora com as hastes unidas, junto
com o Esquadro. Não há nenhuma prática litúrgica nesse sentido – esse é simplesmente um ato
de simplicidade.
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 24/38
Ainda em se tratando de Loja Fechada e Loja Aberta os termos aludem
respectivamente a uma Loja que tenha encerrado os seus trabalhos na Sessão estando fechado
o Livro da Lei, e o termo Loja aberta alude àquela assim declarada pelo Venerável na presença
das Três Grandes Luzes Emblemáticas.
Isso não significa posicionar o Esquadro e o Compasso “de cabeça para baixo” para
simbolizar essa atitude.
Finalizando, devo salientar que essas considerações não possuem nenhum intuito de
afrontar rituais legalmente aprovados. O aqui mencionado apenas vai de encontro com as
verdadeiras tradições, usos e costumes,
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Nov/2015
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição.
www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo –
Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação –
Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear.
Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia).
Extenso roteiro bibliográfico.
www.atrolha.com.br
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 25/38
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis
04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis
05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar
06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis
08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis
10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque
13.05.1999 Libertação - 3228 São José
13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis
15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha
19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis
19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema
20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira
20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema
21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis
22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú
25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis
28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros
28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville
30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra
30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú
30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí
31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de maio
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 26/38
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis
04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça
07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul
08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages
09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode
09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul
10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú
11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages
12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó
23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul
27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial
27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Loja Oriente
03/05/1982 Templários do Vale Indaial
07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode
09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau
11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão
13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó
13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis
15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú
16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu
20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis
23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis
25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis
26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga
30/05/1990 Obreiros da Luz Lages
30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José
30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
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Maçonaria na Austrália:
Nesta sexta-feira, 13 de maio, tem sessão nas seguintes Lojas em Melbourne:
Sunbury Lodge No.854
Where: Sunbury (Goonawarra Community Centre)
When: 7:00pm on Friday the 13th of May 2016
Temple: Dornoch Dr (Grau de Aprendiz)
Wodonga Lodge No.156
 Where: Wodonga (Masonic Centre)
 When: 7:30pm on Friday the 13th of May 2016
 Temple: 15 Elgin Blvd (Grau de Aprendiz)
The Lodge of the Golden Fleece No.300
 3rd Degree
 Where: Melbourne (Coppin Centre)
 When: 6:15pm on Friday the 13th of May 2016
Temple: 45 Moubray St (em Grau de Mestre Maçom)
Brae Dale Lodge No.936
1st Degree
 Where: Belgrave (Masonic Centre)
 When: 7:30pm on Friday the 13th of May 2016
 Temple: 33 Bayview Rd (Grau de Aprendiz)
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 28/38
A Universidade de Melbourne
(Na foto JB News a entrada principal da Universidade)
A Universidade de Melbourne (University of Melbourne) fundada em 1853 por ato do
Parlamento Vitoriano, dois anos após a fundação da Universidade de Sydney, tornou-se a segunda
universidade mais antiga da Austrália e a mais antiga do estado de Victoria. O seu principal
campus é em Parkville, um subúrbio ao norte do centro financeiro da cidade.
Nos últimos anos, outros campi na própria Melbourne e no estado de Victoria foram criados com
a junção entre a universidade e centros menores de educação superior. A Universidade de
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 29/38
Melbourne é membro do "Grupo dos Oito" australianos (um grupo seleto de instituições de nível
superior), junto com as Universidades Sandstone.
A universidade situa-se entre as melhores universidades da Austrália e do mundo e é muito
respeitada nas áreas Artes, Humanas e Biomédicas.
Possui pouco mais de 47.000 estudantes, que são amparados por quase 6.500 funcionários (em
tempo integral ou parcial) tendo 270 cursos de pós-graduação
Possui mais de 12 mil alunos internacionais, originários de mais de 130 países, incluindo o Brasil.
É a Universidade número um em pesquisa na Austrália. Gasta anualmente 850 milhões de dólares
australianos em pesquisas (um dólar australiano está equivalente a R$ 2,50 ).
Das 280 mil pessoas formadas em graduação ou pós-graduação, 15% residem e vivem fora da
Austrália em 150 países.
Muitas figuras importantes já passaram pela Universidade da Austrália como primeiros ministros,
juízes, governadores, deputados, premiados nobéis, primeira dama do Timor Leste, etc.
Em 15 de novembro de 2005, o vice-reitor Glyn Davis anunciou um programa de reforma
intitulado Growing Esteem ('auto-estima crescente', numa tradução livre para o português). Com
ele, a universidade visa à consolidação de suas três atividades-base - pesquisa, aprendizado e
transferência de conhecimento -, a fim de que se torne um dos melhores instituições do mundo. A
estrutura de graduação da universidade será mudada para o "Modelo Melbourne", uma
combinação de várias práticas das universidades americanas e europeias, o que os administradores
acreditam a deixará em conformidade com o Acordo de Bolonha, assegurando que suas
graduações tenham relevância internacional.
Uma das conquistas mais importantes em pesquisas da Universidade de Melbourne foi na área de
implante no popularmente chamado ouvido biônico (Cóclea) e desde 1984 mais de 220 mil
pessoas já receberam esse implante para poderem voltar a ouvir.
Em 2010 a Universidade foi beneficiada pelo Conselho de Pesquisas da Austrália com 21 milhões
de dólares australianos, para estabelecer o Centro de Pesquisas de células-tronco, sendo hoje a
maior da Austrália, e o maior produtor em pesquisa de célula-tronco do mundo.
Para se ter ideia da qualidade do ensino, 8 prêmios nobéis foram destacados para 7 pesquisadores
da Universidade de Melbourne, entre eles alguns poucos estrangeiros, a serviço da Universidade.
Abaixo, a relação dos professores ou pesquisadores da Universidade de Melbourne, com suas
respectivas áreas e ano de premiação:
(que contraste! O Brasil jamais ganhou algum Prêmio Nobel. Alguém escreveu que é mais
valoroso ganhar uma Copa do Mundo de Futebol do que ter algum Prêmio Nobel. Carlos Chagas
foi indicado em 1921 para medicina, mas não levou. Outro indicado foi Dom Helder Câmara
para o da Paz e também não levou. Intrigante como o mundo olha o Brasil)
Nobel Laureates (Nobéis Laureados)
Many Nobel Laureates have taught, studied and researched at the University of Melbourne.
Graduates include (Muitos ganhadores de nobéis lecionaram, estudaram e pesquisaram na
Universidade de Melbourne):
 Professor Elizabeth Blackburn, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 2009
 Professor Sir James Mirrlees, Nobel Prize in Economic Science, 1996
 Sir John Eccles, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1963
 Sir Frank Macfarlane Burnet, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1960
 Professor Joshua Lederberg, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1958
 Lord Howard Florey, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1945
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 30/38
 Sir James Mirrlees, Nobel Prize in Economic Science, 1996
 Professor Bert Sakmann, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1991
Um dos inúmeros bicicletários para os estudantes e os lindos pés de acácias flagradas pelo JB News
bem em frente à entrada da Biblioteca Central. Será por que?
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 31/38
Um dos estacionamentos cobertos da Universidade.
Quase vazio, pois o registro foi no último domingo.
A maravilha da Universidade de Melbourne, que proporciona neste edifício hospedagem para estudantes e
visitantes, com quartos particulares, compatilhados e apartamentos, principalmente para professores
egressos de outras localidades do País e do estrangeiro.
JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 32/38
APJ FAZ SESSÃO ESPECIAL NA LOJA PROFESSOR MÂNCIO DA COSTA,
Na última segunda-feira (9), no Templo da FAR, a Associação Paramaçônica Juvenil - APJ
realizou uma Sessão especial em Homenagem às Mães da Loja Professor Mâncio da Costa.
Tomaram parte na Cerimônia os sobrinhos: Fernando Barros Daussen - Ductor NACS., Bruno
Lima - Ductor NAGP, João Castagnel de Brum - Escriba NACS, Maria Izabel - Preletora NACS,
Vitor Becker - Coletor NACS, Marcos de Brum - Núncio NACS, Sofia iwersen - Nomenclator
NACS, Conrado Filipe - Arauto NACS, Vitor Oliveira - Guardião NACS, Johann Reguse -
Regente NACS, Renato Barreto - Frater Apejotista NAAGP, Thaylize Kroetz - Apejotista
Convidado NAAGP, Vanderleia Castagnel De Brum - Preceptora NACS, Leonardo Brognoli
Lopes - Diretor Executivo Estadual do NACS.
Presentes na Cerimônia também o Irmão Walmor Backes, Grão Mestre Honorário do GOB Santa
Catarina, representando o Grão Mestre do GOB-SC, o Eminente Irmão Adalberto Aluizio Eyng, o
Venerável Mestre da Loja Prof. Mâncio da Costa, Irmão Paulo Velloso, o Grande Secretário de
Finanças do GOB-SC, Irmão Edson Regis, o Deputado Estadual da Loja Prof.'. Mâncio da Costa,
Irmão Vilmar Felisbino Silva, além dos Obreiros da Loja Mâncio Costa, as Mães, sobrinhos e
sobrinhas.
Após a Sessão foi servido um delicioso Ágape preparado pelo Irmão Walter Urso da Loja União
Brasileira e a Cunhada Rô. As fotos da Sessão e do Ágape, podem ser vistas acessando o link:
https://plus.google.com/photos/111683640450683414114/albums/6282908014283653889?auth
key=CKiZ2NOcpfi6dQ

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  • 1. Este informativo está sendo editado em Melbourne. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.050 – Melbourne (Vic) - sexta-feira, 13 de maio de 2016 Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 – IrVandi Dogado – Alimentação, Somo e Ginástica (Coluna do Irmão ) - Bloco 3 - IrAquiles Garcia (in memoriam) O Escocismo Bloco 4 - IrPlínio Gomes da Silva/Ir Geraldo Ribeiro da Fonseca – 13 de Maio; data maçônica a ser... Bloco 5 – IrMaurício José Girardi – Baruch Spinoza –deus e (ou) Natureza Bloco 6 – IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Irmão Luiz Felipe Mello (Realengo – RJ) Bloco 7 - Destaques JB – Maçonaria na Austrália, versos do Poeta e Irmão Adilson Zotovici em louvor à Abolição da Escravatura & outros informes.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 2/38  O Nosso Lado da Escada, para que os Maçons de todos os Ritos conheçam a lenda de Hiram na íntegra, tal como apresentada pelas Lojas, nos primórdios da Maçonaria!  Bandeiras que contam histórias, sobre todas as que tremularam no Brasil desde 1500: as nacionais, as estaduais, as históricas e mais os brasões estaduais e insígnias militares.  Tudo tem razão de ser, porque as joias usadas nas Lojas maçônicas não surgiram do nada. Como todos os símbolos maçônicos, têm origem e significado! Faça seu pedido: www.artedaleitura.com / www.atrolha.com 1 – ALMANAQUE Hoje é o 134º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente às 14h02 ) Faltam 232 dias para terminar este ano bissexto Dia da Abolição da Escravatura, dia do Automóvel, dia da Estrada da Rodagem e dia do Zootecnista Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 3/38 13 de maio de 1926: inauguração da Ponte Hercílio Luz - Florianópolis Arquitetura e construção Design Ponte pênsil Início da construção 14 de novembro de 1922 Data de abertura 13 de maio de 1926 (90anos)  1408 — Yusuf III torna-se o 13º rei nasrida de Granada. Reinará até à sua morte em 1417.  1501 — João da Nova descobre a Ilha de Ascensão.  1798 — Inauguração do Teatro Nacional de São João, no Porto  1809 — O exército francês, comandado por Napoleão Bonaparte, ocupa Viena.  1809 — Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil é fundada a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, predecessora da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro;  1830 — Equador alcança sua independência.  1846 — Estados Unidos começa guerra contra o México.  1883 — Santa Teresa de Lisieux relatou que neste dia ela começou a se recuperar da doença de tremores nervosos após ter recebido uma visão da Virgem Maria.  1888 — Sanção da Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil.  1889 — Foi fundado o bairro do Méier na cidade do Rio de Janeiro.  1896 — Acontece na Rússia a Tragédia de Khodynka.  1899 — Fundação do Esporte Clube Vitória (Salvador, Bahia, Brasil).  1905 — Fundação do Sport Club do Recife (Recife, Pernambuco, Brasil).  1917 — Três crianças (pastorinhos) declaram ter visto uma aparição da Virgem Maria sobre uma azinheira, na Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal.  1926 — Foi inaugurado a Ponte Hercílio Luz na cidade de Florianópolis capital do estado de SC.  1947 — Fundação do Criciúma Esporte Clube, com o nome de Comerciário Esporte Clube (Criciúma, Santa Catarina, Brasil).  1958 — Instala-se em Teresina o 2º Batalhão de Engenharia de Construção  1958 — Durante uma visita a Caracas, Venezuela, o carro do vice-presidente Richard M. Nixon é atacado por manifestantes anti-americanos. [1] [2]  1967 — Entra no ar, em São Paulo, a TV Bandeirantes.  1981 — O Papa João Paulo II sofre um atentado na Praça de São Pedro, no Vaticano.  1982 — João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima.  2007 — O Papa Bento XVI inaugura a Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida, no último dia da sua visita ao Brasil. Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 4/38 1760 O Bispo do Rio de Janeiro, em ato desta data, concede autorização à beata Joana de Gusmão para erguer uma capela dedicada ao Menino Deus, na vila de Desterro. 1846 Lei provincial, desta data, criou as freguesias de Garopaba e São Joaquim da Costa da Serra 1874 Lei provincial nr. 732, desta data, autoriza um contrato pelo prazo de dois anos, com firma particular, para prover a capital de Santa Catarina de iluminação a petróleo. 1888 Circula, na capital da província, o primeiro número do jornal intitulado “ O Mosquito”, que subsistiu até o ano seguinte. 1902 Circula, em Lages, o primeiro número do jornal intitulado “Cruzeiro do Sul”. que teve duração até o ano de 1905.. 1915 Circula, em Florianópolis, o primeiro número do Jornal “O Estado” fundado por Henrique Rupp Júnior. Diário matutino tendo passado por vários proprietários e editores. 1916 Nasce, em Florianópolis, Wilson Laus Schmidt. Seguiu carreira eclesiástica, sendo sagrado Bispo em 1957, na Catedral de Florianópolis. 1926 Inaugurada, em Florianópolis, a majestosa ponte metálica ligando a ilha de Santa Catarina ao Continente e denominada “Hercílio Luz”. 1967 Promulgada, nesta data, a oitava Constituição do Estado de Santa Catarina. 1745 O Capítulo Stirling Rock, Escócia, estipula taxas para Exaltação aos Graus de Excelente ou Super Excelente 1822 Domingos Alves Branco Muniz Barreto, do grupo de Ledo e Januáriuo, apresenta proposta para ao príncipe D. Pedro oi título de Defensor Perpétuo do Brasil 1832 Surge a primeira Loja Maçônica da capital paulista, ”Amizade” fundada neste 13 de maio, a qual adotou o Rito Moderno, passando, depois, para o Escocês Antigo e Aceito --- cuja primeira Loja, no país, é de 1829 --- e se colocou sob a jurisdição do Grande Oriente Brasileiro, só passando para o Grande Oriente do Brasil em 1861, recebendo o número 141, no Registro Geral da Obediência. Foram sete os fundadores da Loja Amizade: José Augusto Gomes de Menezes e Vasconcellos Drumond --- em cuja residência ocorreu a reunião de fundação --- Constâncio José Xavier Soares, Bento Joaquim de Souza, João Manoel Lopes Pimentel, Luiz Fortunato de Brito, Bernardino José de Queiroga e Manoel de Jesus Valdetaro. Desses sete, cinco eram estudantes de Direito, mostrando, bem, a importância que a nova Academia teve no desenvolvimento da Maçonaria em S. Paulo, principalmente na capital. 1868 Primeira Sessão Maçônica nas Pedreiras do Rei Salomão, em Jerusalém, dirigida por Robert Morris, Past GM da GL de Kentucky 1888 Libertação dos Escravos: a Lei Áurea apaga a mancha que envergonhava os brasileiros. A Monarquia pagaria um alto preço pelo altruísmo de proclamar a liberdade. Fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal) Fatos históricos de santa Catarina
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 5/38 O Irmão Vandi Dogado escreve às sextas-feiras. É Mestre Maçom da Loja Arquiteto do Progresso 2434 – Rito Moderno – São Paulo - GOSP/GOB, professor de Língua Portuguesa e autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente Colapso de Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca Esteve Lá" (contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios mentais" (psicologia cognitiva), "Escrita e Leitura: novas tecnologias da informação e comunicação" (educacional) e Mentalux : técnicas de estudo e otimização do tempo" (Guia de instruções). site do seu blog: http://www.vandidogado.com.br e-mail vand16@gmail.com Telefone: (11) 976963273 Alimentação, Sono e Ginástica Para ter saúde corporal e mental é preciso dormir entre 7 e 8 horas por noite, embora a ciência afirme cada um possui diferenças temporais na satisfação do sono, não é aconselhável fugir da regra das 7 ou 8 horas. Dormir demasiadamente torna o cérebro lento e atrapalha a memória de longo prazo, já dormir pouco causa irritação e compromete o raciocínio lógico e a memória de curto prazo. Outra importante dica sobre o sono é os cientistas constataram que dormir após estudar melhora a assimilação do conteúdo lido, por isso, à noite é um bom horário para estudar, mas não se esqueça pare de estudar 1 hora antes de dormir, senão poderá ter agitação e má qualidade do sono. Além dos já conhecidos efeitos para a saúde física, sabe-se que a prática de atividades físicas de três vezes de 1 hora por semana já é o suficiente para melhorar o raciocínio e a memória, os exercícios aeróbicos são os mais indicados, pois provocam a neurogênese (nascimento de novas células cerebrais) e liberam substâncias que funcionam como calmante natural do cérebro e, como já é sabido, menos ansiedade mais proveito nos estudos. Sem dúvidas nenhuma, a alimentação adequada é muito importante para o funcionamento cerebral, alimentos como verduras, legumes, castanhas, nozes, ovos, linhaça, farinha de aveia, farelo de trigo, gérmen de trigo, amaranto, quinoa, chocolate amargo em pó, maca e peixes são essenciais para o bom funcionamento do cérebro. Não é nossa intenção mencionar as substâncias 2 –Coluna do Irmão Vandi Dogado : Alimentação, Sono e Ginástica
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 6/38 de cada produto e suas ações em nosso organismo, mas há uma vasta quantidade de sites fidedignos que tratam desses alimentos. Logo abaixo segue uma receita de ração humana, bastar comprar e misturar tudo e depois consumir duas colheres por dia. Receita de Ração Humana: 01 saquinho de 500 gramas de farinha de aveia; 01 saquinho de 500 gramas de farelo de trigo; 02 saquinhos de linhaça moída de 250 gramas; 01 caixinha de amaranto de 250 gramas; 01 saquinho de gérmen de trigo de 100g; 01 saquinho de chocolate amargo puro de 100 gramas 01 lata de maca de 250 gramas; 01 pote de guaraná em pó 50 gramas. Outros alimentos que devem ser consumidos com a ração humana: 01 ovo por dia; 01 castanha por dia; 03 cápsula de ômega 3 (peixes das águas frias) 01 maçã por dia; 01 xícara de chá verde por dia (manhã); 01 xícara de café por dia (manhã) 01 xícara de chá de alecrim por dia (ao anoitecer). Lembrando que esses alimentos devem ser consumidos distributivamente durante todo o dia, mas não à noite. Além do mais, não basta consumir os produtos mencionados acima sem uma alimentação adequada e balanceada. De preferência com a orientação médica, pois alguns nem todos podem consumir tais alimentos. Ainda, recomenda-se consumi-los antes dos exercícios físicos, que podem ser até mesmo caminhadas ou corrida. Para fechar esse capítulo, devo salientar que a maior parte do nosso cérebro é consumido por água, portanto devemos beber no mínimo entre 08 e 10 copos diariamente. Não podemos nos esquecer também dos elementos prejudiciais aos cérebros, como alimentos gordurosos, drogas, álcool e cigarro. Quer ter um cérebro eficiente, fique longe deles.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 7/38 Nr. 624 de 13.05.2012 A edição de hoje do JB News Reprisa o texto da lavra do saudoso Irmão Aquiles Garcia, publicado com exclusividade na edição nr. 624 de 13 de maio de 2012, quando em vida era o Grande Instrutor Litúrgico da GLSC. Uma preciosidade que vale reviver. Onde teve origem o REAA : França ou Escócia ? Há escritores maçônicos que remontam a origem do Rito Escocês Antigo e Aceito a um fato histórico-político ocorrido na Inglaterra, no final da primeira metade do Século XVII. O rei Jaime I, que foi o primeiro rei da Casa dos Stuarts, faleceu em 1625, vindo a ser sucedido por seu filho, que subiu ao trono ainda naquele ano como CARLOS I. Sua arrogância o conduziu a sérios atritos com os Puritanos e os líderes da oposição parlamentarista. Embrenhando-se em guerra contra a França, fez-se sentir de imediato a necessidade de dinheiro, cuja arrecadação passou a ser efetivada à custa de uma tributação ilegal e escorchante, de par com expedientes outros de duvidosa moral e legalidade, acabando por desencadear perigosas tensões religiosas que desaguaram no antagonismo dos Calvinistas radicais, isto é, dos presbiterianos escoceses, os quais se armaram em rebelião contra o rei, preparando o terreno para uma guerra civil – política, econômica e religiosa – que acabou sendo deflagrada, durando de 1642 a 1649. Aliados ao rei mantiveram-se os nobres, latifundiários, católicos e anglicanos fiéis. Junto ao Parlamento rebelde ficaram os pequenos proprietários de terra, os comerciantes e os manufatureiros, cuja maioria era puritana ou presbiteriana. Após algumas vitórias, veio o rei e suas forças a serem derrotados, rendendo-se em 1646. Posteriormente restaurado no trono inglês, recomeçou a guerra civil em 1648, mas logo 3 – O Escocismo Aquiles Garcia
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 8/38 em seguida voltou a ser vencido pelos insurretos, então comandados pelo LORD OLIVER CROMWELL. Depois de uma reforma política e de um expurgo no Parlamento, foi eliminada a Monarquia Absolutista. Constituída e instalada uma Alta Corte de Justiça para julgar CARLOS I, foi ele condenado à morte, sendo decapitado em 30 de janeiro de 1649 em frente ao seu palácio de Whitehall. É este último acontecimento que teria sido o recuado ponto de partida do Escocismo, ao ver de alguns escritores maçônicos, entre eles o ilustre e culto Irmão JOSÉ CASTELLANI 1 , filiado ao Grande Oriente do Brasil e já passado ao Oriente Eterno. Ante os fatos imediatamente subsequentes à morte de CARLOS I – afirma o citado escritor – teria nascido, na França, a Maçonaria Estuartista, assim chamada por sua ligação à dinastia dos reis Stuarts, predominante na Inglaterra e na Escócia. Assim sendo, o Rito que veio a ser criado não teria qualquer laço com a Escócia 2 , e só estaria estabelecido definitivamente a partir de 1801 3 . É de ver-se e examinar-se o mesmo fato por uma outra angularidade, mas apenas quanto à origem, ao “embrião” do Escocismo e do próprio atual REAA, mesmo porque, segundo também é entendido com lastro em outros autores maçônicos de primeira água, tal origem pode e deve ser analisada e discutida com um pouco mais de recuo na História da Maçonaria, com muito mais retroatividade à morte de Carlos I. Além disso, há o aspecto semântico do Escocismo, a ser considerado Isto, sem prejuízo das três raízes que se plantaram, cada uma, em determinadas épocas na Inglaterra, na Escócia e na França, já situadas num distante passado, quando começou a evolução histórica da própria Maçonaria, não parecendo estar em 1801 o marco do assentamento definitivo desse Rito, com o nome de “Escocês”, em todos os países que o adotaram, haja vista o que a respeito definiram as Constituições de 1786. Não se haverá de concluir, no entanto, que aqueles fatos históricos ligados à Inglaterra e à França depois da morte de Carlos I, não tivessem prestado sua contribuição ao Rito, o qual e então, ao que certos acontecimentos levam a admitir, já existia como “Escocês”, no sentido de “pátria de origem”, levando-se também em consideração que naquele tempo de transição ainda não se havia chegado oficialmente à Maçonaria Especulativa. Contribuíram, sim, e muito; mas sem reconhecer que tais acontecimentos tenham sido a origem, a causa primeira do REAA, que, nesta peça de arquitetura, é vista de modo opinativo como sendo até possivelmente devida a um outro fator, que não a Escócia, podendo ter remotamente a França como lugar de seu nascimento, tal como vai demonstrado na exposição subsequente, 1 “Curso Básico de Liturgia e Ritualística”, Ed. Maçônica “A Trolha”, 1ª ed., 1991, pp. 45/46, sem indicação bibliográfica. “O Rito Escocês Antigo e Aceito”, 2ª ed. 1996, pp. 17/21. 2 “O rito que iria se estabelecer, definitivamente, só a partir de 1801, acabou sendo chamado de Escocês, apesar de não ter uma ligação evidente com a Escócia; esse nome, estritamente nacional, terminou por tornar-se universal, designando um conjunto obediencial a partir de uma organização nitidamente política (jacobita ou stuartista). Isso aconteceu porque a maioria dos fiéis jacobitas era formada por escoceses, o que acabou por fazer com que todos os jacobitas fossem chamados de escoceses, e, assim, com que o termo passasse a ser um rótulo político que atingiria o rito maçônico”. 3 Ano em que foi criado o Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Jurisdição Sul dos Estados Unidos (Charleston, Carolina do Sul).
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 9/38 particularmente em face da interessante e séria hipótese heurística pessoal do abalizado escritor maçônico, Jean Palou, como a seguir vai exposto. O Escocismo Se há, em Maçonaria, um tema ingrato para ser abordado, real e altamente polêmico, este é o da origem ou surgimento do Escocismo, a começar pelo fato de cuidar-se do envolvimento de uma filosofia, de um sistema e de um rito maçônico, mas com ranços cavaleirescos iniciáticos, entre estes também os de cunho rosacruz. Não sem uma pitada de fanatismo delirante, chegou-se a imputar essa origem a uma certa “Montanha de Heredom”, que se situaria a noroeste da Escócia e onde teria se reunido a primeira Loja Maçônica. Mas essa montanha não consta da geografia física desse país. Há autores maçônicos, com um pouco mais de seriedade de argumentação, que ligam o Escocismo à Escócia pelo fato de que foi ele o opositor das pretensões da Casa de Orange, apoiada pelo Protestantismo na Inglaterra, ao tempo da Maçonaria de Londres. De fato, àquela época a dinastia Estuartista lutava pelo retorno às tradições católicas, e assim, em confronto direto com o protestantismo inglês, após a “Revolução Gloriosa” de 1688-89, e principalmente em função do “Act of Settlement” (Ato de Decisão) de 1701, impondo que, “com a morte da herdeira presuntiva Ana, irmã mais moça de Maria, a coroa caberia à eleitora Sofia de Hanover ou ao mais velho de seus herdeiros que fosse protestante. Havia cerca de 40 homens ou mulheres com melhores credenciais para o trono do que Sofia, mas foram todos arbitrariamente eliminados pelo Parlamento, por serem católicos” 4 Porém, por esse enfoque, torna-se visível que o Escocismo fica despido de suas vestes essencialmente maçônicas para ser vestido exclusiva e inequivocamente pela roupagem política, profana, o que faz desmerecer a Escócia como pátria originária do Escocismo, que se liga ao Rito Escocês e este à Maçonaria. Uma outra corrente de historiadores maçônicos sustenta que o nascimento do Escocesismo está na França e remonta aos fatos que levaram Carlos I, rei inglês da dinastia estuartista, a ser decapitado em 1649 e em conseqüência da vitória do Puritanismo, que levou ao comando da Inglaterra o Lord Oliver Cromwell. A viúva e ex-rainha, Henriqueta de França, filha de Henrique IV e Maria de Médicis, aceitara o convite de Luís XIV, rei da França, para exilar-se nesse país, indo residir em Saint-Germain-en-Laye. Acompanharam-na fieis nobres ingleses e escoceses que desejavam o retorno dos Stuarts ao trono britânico e para isso, ao abrigo de lojas maçônicas então existentes, exerciam a conspiração, que resultou exitosa em 1688 com Carlos II reassumindo a monarquia estuartista na Inglaterra, a partir de quando teriam passado a existir as chamadas Lojas “orangistas” (da Casa de Orange, com William III) e “jacobitas”, termo aplicado pelos ingleses aos regimentos militares escoceses e irlandeses, que eram católicos fieis aos Stuarts. Dentro desse enfoque, o Escocismo teria nascido na França, por volta de 1689. Outros, entre eles o mesmo saudoso JOSÉ CASTELLANI, com lastro em vários nomes bem conhecidos na Maçonaria – ALEC MELLOR, PAUL NAUDON, JEAN BAYLOT, GUSTAVE BORD, etc. – 4 Burns, Edward McNall et allii, “História da Civilização Ocidental”, vol. 2, p. 434, Editora Globo, 41ª edição.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 10/38 comungam da opinião de que esse sistema realmente nasceu e se desenvolveu na França, mas a partir da Grande Loja de Londres, em 1717. Quanto à expressão “escocismo” ou “escocesismo”, derivaria ela do Grau “Mestre Escocês”, praticado em Loja parisiense desde 1735, e que, segundo OSWALD WIRTH, compunha o quarto Grau desse sistema; e daí o nome “escocês” acabou se generalizando não apenas para designar as sessões de lojas, mas também como sinônimo de um rótulo político, já que, de acordo com MELLOR, a maioria dos fiéis católicos jacobitas era constituída por cidadãos escoceses. Também já foi dito, no passado, ser o Escocismo o fruto da criação dos Graus Superiores por Ramsay que, para diferencia-los dos Graus ingleses, os chamou de “escoceses”, e daí a generalização para “Maçonaria Escocesa”, mesmo porque o Rito teria se originado na Escócia, o que não parece ser compatível com a realidade. Mas essa história merece ser contada, por que real e verdadeira, de um outro modo e forma, já que ela daria explicação justificada, não apenas à causa originária do Escocismo, como também ao seu aparecimento e desenvolvimento na França. Com efeito, tão logo consolidou-se a criação da Grande Loja da Inglaterra, em 1717, uma das suas primeiras medidas foi tomada no sentido de estabelecer que as Lojas a si subordinadas não poderiam conferir senão o Grau de Aprendiz, ficando a ela reservados os de Companheiro e Mestre para a concessão deles. Embora os Graus de Aprendiz e Companheiro fossem essencialmente operativos, o de Mestre que foi por ela adotado era uma criação rosacruz. Mas, mesmo assim, a junção desses três Graus é que veio constituir o que dali para a frente passou a ser chamado Sistema Inglês da Maçonaria, ou simplesmente “Maçonaria Simbólica”. O inegável sucesso e importância considerável de que se revestiu a Grande Loja de Londres seqüentemente à sua fundação, teve a virtude de trazer oficialmente para seu seio um grande número de personagens que, além de cultos, detinham relevantes poderes políticos. Os maçons irlandeses, entusiasmados com a nova Maçonaria instalada na Inglaterra, já em 1729 obtinham da Grande Loja Londrina a concessão para, filiada a esta, ser fundada a Grande Loja da Irlanda. À sua vez e em 1736, os maçons escoceses fundaram a Grande Loja de São João da Escócia. Acontece que, ao ser fundada esta última Grande Loja, ela esbarra, nesse mesmo país, com uma outra Loja que já existia desde 1150 – a Loja-Mãe de Kilwinning, que continuou a existir independentemente da já criada Grande Loja da Escócia, mas com ela se atritando em várias ocasiões e por inúmeras vezes. Essas desinteligências acabaram levando a Loja Real de Kilwinning a transferir sua sede, em 1743, para Edimburgo, mas sob o novo título de “Grande Loja Real e Grande Capítulo Soberano da Ordem de Heredom de Kilwinning e dos Cavaleiros Rosa Cruz”, e debaixo desse pálio veio a fundar outras Lojas e Capítulos no Continente Europeu. Esses três fatos – atritos, mudança de sede e abertura de lojas no exterior – deram o motivo para a cisão entre ela e a Grande Loja de São João da Escócia, o que veio a consumar a divisão da Maçonaria em dois grandes ramos, perfeitamente distintos: (1) O Sistema inglês com os seus três Graus, mais tarde, em 1744, o 4° Grau ou “Real Arco”, ao qual acabaram sendo intercalados os de “Mark Master”, “Past Master” e “Most Excelent Master”; (2) o Sistema
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 11/38 escocês, com uma série de Graus que deram origem ao nome “Escocismo”, no qual o REAA veio a nascer e também a grande maioria de seus Graus. Comparados entre si os dois Sistemas, não é difícil perceber que o inglês continuou caracterizando uma Maçonaria de ofício mesclada com Rosacrucianismo, pelo menos até a metade do Século XVIII, ao passo que a Loja de Kilwinning e as dela derivadas constituindo o Sistema escocês, inclinaram-se para uma Maçonaria de escol, aberta à nobreza e à burguesia, cujos Graus, além daqueles três operativos, absorveria também os que lhe teriam sido passados em tempos idos, a partir de 1286, pelas Ordens de Cavalaria, isto é, hipoteticamente a dos Templários e, mais tarde, a de Heredom, como também e efetivamente, a dos Rosa Cruz. Assim, em face dessa cisão, nos outros países as Lojas Maçônicas fundadas, aderiram e se subordinaram, ou ao Sistema inglês, ou ao Sistema Escocês, que são os únicos reconhecidos em toda a Maçonaria dita Universal. Na França, em Bordeaux ou Lyon, o Escocismo, já com as vestes maçônicas, veio a surgir em data imprecisa, mas com certeza nos anos do Século XVIII (anos 1700). Por último, para uma outra elite de autores, a origem escocesa do Escocismo e do Rito Escocês teriam suas raízes efetivamente na Escócia, mas numa Ordem de Cavalaria conhecida como “Ordem do Cardo e da Arruda”, fundada, para uns, pelo rei escocês Jaime V, em 1534; para outros, em 1363, por Luiz II, cognominado “Bom Duque de Bourbon”, o que deve ser prontamente descartado porque esse monarca pertencia à dinastia Carolíngea da Francia Ocidental, reinando de 877 a 879, sendo que naquele ano de 1363 quem reinava era João, da dinastia de Valois (1350 a 1364). Além disso, Luís II nem mesmo poderia ter aquele cognome pelo simples fato de que a dinastia Bourbon iniciou-se em 1589 e se estendeu até 1792, quando veio a surgir a Primeira República, após a Queda da Bastilha. Por fim, também é afirmado que fora Roberto I (Roberto Bruce) quem, na Escócia e após a Batalha de Bannockburns, para retribuir aos Cavaleiros Templários o auxílio militar que deles houvera recebido naquela Batalha (?), fundara para eles, em 24 de junho de 1334, essa “Ordem do Cardo” ou “Ordem de Santo André” porque seu cerimonial era celebrado na Igreja de mesmo nome, em Edimburgo, e ainda porque seria uma forma de oculta-los ao apetite francês de “caça às bruxas” após a dispersão deles a partir de 1314. Na verdade, essa “Ordem do Cardo” tem origens muito controvertidas, não se conhecendo com exatidão, ou mesmo aproximativamente, a época em que nasceu, não sendo possível afirmar-se ou negar-se categoricamente tudo que lhe diz respeito. Apenas se sabe que “É com os destroços dessa sociedade [“a Ordem do Cardo”] que foi criada mais tarde a Ordem secreta estuartista de ‘Mestre escocês de Santo André’, a qual, em seguida, foi enxertada nas lojas maçônicas” 5 JEAN PALOU 6 apresenta uma hipótese toda sua a respeito da expressão “escocês” – e, por extensão, “escocismo” -, que não se ajustaria à Escócia, isoladamente considerada como país, mas sim a outros fatores, entre eles o semântico, que conduziriam à França a origem remota do 5 E. de Ribeaucourt, citado por A. Lantoine em “La Franc-Maçonnerie chez elle”, p. 409, apud J.Palou, ob. cit., nota 63, p. 91.,
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 12/38 escocismo”, mas então despregado de “maçonaria” ‘stricto sensu’, podendo ser assim resumidos os argumentos: Havia em certo lugar da França 7 um castelo que datava do final do Século XVIII (anos 1700) com o nome de “Écosse”, cuja tradição local dava o seu atestado que nele habitara um refugiado ligado à Maria Stuart. Esse “Écosse”, entretanto, não se ligaria à Escócia, mas sim a uma corruptela das expressões “Cosse”, “La Cosse”, “Les Cosses” (“Casca”, “A Casca”, “As Cascas”; em francês, o verbo “écosser” traduz-se por “descascar”, “desbastar”, “debulhar”). Próxima àquela localidade se encontrava uma Abadia Cistercense, numa região coberta de florestas, entre as quais a “Floresta de Cosset”, cujo desbastamento (“descascamento”) era feito por lenhadores, à ordem e supervisão daqueles Abades. Afirma esse respeitável autor, ilustrativamente, que “Nos Rituais dos Lenhadores, que possuímos, vemos que é exigido dos iniciados que se “despojem da casca”, do mesmo modo que junto aos maçons “se desbasta a pedra bruta”. Outros lugares na mesma região eram conhecidos pelos nomes de “Les Écossais” – que, realmente, é traduzido por “Os Escoceses” -, ou “Bois de Écossais” – “Bosque de Escoceses”. Mas se esse “écossais” for aquela adulteração semântica de “écosse” ou “cosse”, então a tradução daquelas expressões “Les Écossais” e “Bois de Écossais” haveriam de ser “As Cascas” – por extensão, “As Árvores” - e “Bosque de Cascas” ou, também pelo mesmo modo, “Bosque de Árvores”, e portanto, visivelmente ligados à florestas, em cujas árvores sempre haveria o lenho para descascar, desbastar, por aqueles lenhadores que, parece, já estavam iniciados nessa arte, pelo menos até o entremeio dos Séculos V e VI (anos 400 e 500), quando foi interditado aos Celtas o culto das árvores, o que está histórica e documentalmente comprovado 8 . Não há o que contestar quanto a esse culto florestal, afirmando SALOMON REINACH 9 que “Havia na Gália florestas sagradas, compostas principalmente de carvalhos, árvores que eram protegidas com veneração religiosa. Essas florestas serviam como locais de reunião e templos; seus ‘espíritos’ eram adorados. Entre estas (florestas) haviam “Abnoba”, a Floresta Negra, e “Arduína”, a floresta das Ardenas. (...) O visco do carvalho, que é um parasito um tanto raro, era ceifado pelos Druidas com grande cerimônia, vestidos com paramentos brancos; separavam-no com uma foicinha de ouro, após sacrificar um touro branco aos deuses, e o envolviam em panos brancos, 6 Ob. cit., pp. 94-96. 7 Haute-Marche, Departamento de Creuse, Comuna de Bétète, Cantão de Chatelus-Malvaleix, nota 71 da ob.cit.. 8 Lamas, Maria, “Mitologia Geral”, vol. II, p. 119, Editorial Estampa, Lisboa, ed. 1991. 9 “Orpheus: A History of Religions”, pp. 121/22, Kessinger Publishing, LLC, Kila, USA: “There were in Gaul sacred forests, consisting principally of oaks, the trees of which were protected by a religious reverence. These forests served as meeting-places and temples; their ‘spirits’ were worshipped. Among these were ‘Abnoba’, the Black Forest, and ‘Arduinna’, the forest of Ardennes. (…) The mistletoe of the oak, which is a somewhat rare parasite, was gathered with great ceremony by the Druids, dressed in white robes; they detached it with a golden sickle, after sacrificing a white bull to the gods, and caught it in white cloths as it fell from the tree”
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 13/38 como (se tivessem) caído da árvore. Até hoje o visco 10 é objeto de reverência supersticiosa na Inglaterra”. GEORG OLIVER 11 , detalha mais e melhor o mesmo culto florestal, com esta narrativa: “O carvalho era um símbolo para espírito desenvolvido; o junco, de falsidade; e a folha do álamo, da instabilidade. Essa árvore era a representação visível de (deus) Don ou Daron, e era considerada como peculiarmente santificada pelos deuses, se não a sua residência imediata. O carvalho mais belo no bosque era, então, solenemente consagrado a esse deus com muitas cerimônias supersticiosas. Às vezes era despido de seus galhos, e o que fosse maior era então fixado para compor a forma de uma cruz gigantesca, o que provavelmente viria da velha tradição da “árvore da Sabedoria e da Vida” no Jardim do Éden. O visco do carvalho era um símbolo de proteção para todos os perigos e dificuldades, fossem espirituais ou corpóreas. Suas propriedades medicinais eram tão altamente consideradas que adquiriu o nome de “Cura Tudo”, e havido como remédio infalível para todas as doenças. Sua eficácia dependia, porém, em grande medida, das crendices usadas na cerimônia para separa-lo do carvalho. O arquidruida, ele mesmo, considerava-se a única pessoa digna para retirar o visco; e, a fim de que não fosse contaminado o ato de retira-lo, e assim expor toda a nação (celta) à vingança divina, ele muito cuidadosamente purificava a si mesmo com água consagrada. Dois touros brancos, segurados pela primeira vez pelos chifres, eram providenciados como uma oferenda propiciatória, e quando já haviam decorridos seis dias lunares, o arquidruida, vestido com sua roupagem branca e tiara vermelha, subia o carvalho com pés desnudos, seccionava o visco com um gancho dourado que nunca fora anteriormente usado, segurava-o em sua mão esquerda, e o colocava no “sagus” ou recipiente sagrado, entre os gritos e aclamações do povo. Os touros eram então sacrificados com orações oferecidas aos deuses para que santificassem as oferendas a si feitas.”. Sem embargo, é altamente imaginável que tais lenhadores manuais possuíssem ritos iniciáticos, e assim, por força ou como decorrência dessa toponímia, o “escocismo” teria sido um rito 10 O “visco” é uma planta parasitária utilizada como decoração de Natal. 11 “The History of Initiation”, pp. 157/58, Kissinger Publishing, LLC – Kila, USA.: “The oak was a symbol of an expanded mind; the Reed, of deceitfulness; and the Aspen leef, of instability. The oak tree was the visible representative of Don or Daron, and was considered as peculiarly sanctified by the gods, if no their immediate residence. The fairest tree in the grove was, therefore, solemnly consecrated to this god with many superstitious ceremonies. Sometimes it was divested of its collateral branches, and one of the largest so fixed as to preserve the form of a gigantic cross, probably from an old tradition of the “tree of knowledge and life” in the garden of Eden. The Mistletoe of the oak was a symbol of protection in all dangers and difficulties, whether mental or corporeal. Its medicinal properties were so highly estimated, that it acquired the comprehensive name fo “All Heal”, and was considered a never-failing remedy for all diseases. Its efficacy depended, however, in a great measure, of the superstitions used at the ceremony of detaching it from the tree. The archdruid, himself, was alone deemed worthy to pluck the mistletoe; and, lest it should sustain pollution in the act of gathering, and thus expose the whole nation to divine vengeance, he very carefully purified himself with consecrated water. Two white bulls, secured for the first time by the horns, were provided as an offering of propitiation, and when the moon was six days old, the archdruid, clad in his white vestiment and red tiara, ascended the tree with naked feet, severed the plant with a golden hook, held in his left hand, which had never before been used, and received it in the “sagus” or sacred vest, amidst the shouts and acclamations of the people. The bulls were then sacrificed, and prayers offered to the gods, that they would sanctify they own gift”
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 14/38 florestal praticado pelos Celtas, que então habitavam uma vasta região geográfica, isto é, a Escócia, a Irlanda, parte da Inglaterra e a Península Armoricana (parte da Gália, antiga Bretanha e França atual), cuja religião era a que se chamava “culdense”, praticada como “rito escocês” ou “florestal”, no qual os pedreiros eram construtores de igrejas de madeira, sendo suspeitável que por detrás delas existisse algo de ordem iniciática. Admite PALOU, baseado em RENÉ GUÉNON, que esses lenhadores foram um prolongamento do escocismo florestal primitivo, mas acabaram desaparecendo no seio dos Carbonários, cujos rituais encerravam vestígios iniciáticos. A tradição conta – diz PALOU – que o rei Francisco I, da dinastia de Valois, reinando entre 1515 e 1547, foi iniciado no “Rito dos Lenhadores” na Floresta de Fontainebleau. Esse fato meramente tradicional estaria a revelar que na França, naquele Século XVI, independentemente de qualquer rito então praticado pela Maçonaria, também era utilizado esse outro, dos Lenhadores. O Grau maçônico “Cavaleiro do Real Machado”, conquanto ligado aos cedros do Líbano, conserva bem lá no seu íntimo, a reminiscência da iniciação florestal, de par com elementos de cavalaria. Com efeito, a alegoria do ato de segurar um machado com as duas mãos e eleva-lo para golpear uma árvore, evoca muito bem aquele rito iniciático de outrora. É ainda o mesmo STEINBACH 12 quem expõe, com a necessária síntese, que em “Certos monumentos (formados) por grandes (blocos) de pedra, notadamente na Bretanha e na Irlanda, são entalhados com signos de um caráter religioso, (como) machados, serpentes e linhas espirais que se assemelham às dobras dos dedos das mãos. Naquela época, quando os metais eram desconhecidos ou muito raros, o machado (de pedra) rematado era utensílio de uso comum, mas, como muitas outras armas entre os povos antigos e modernos, era um objeto de adoração e talvez um talismã contra tempestades (trovões, raios). A adoração do machado é encontrada na Babilônia, Ásia Menor, Creta e Roma; e também existiu na Gália”. Conclui o autor já mencionado, Jean Palou, que “dois fatos são certos: O Escocismo é uma forma de Maçonaria regular, a forma mais antiga, sem dúvida, pois suas origens estão no ofício de pessoas que trabalhavam com madeira, antes de talhar a pedra. O Escocismo, no correr dos séculos, incorporou elementos iniciáticos de diferentes origens, que constituíram o sistema dos Graus Superiores. Estes últimos apareceram num determinado dia do século XVIII, porque essa semi-exteriorização tinha-se tornado necessária. É possível que isso correspondesse a uma necessidade histórica – que nada tem a ver com a lenda estuartista...” 12 Ob. cit., p. 120. : “Certain monuments of large stones, notably in Britany and Ireland, are engraved with signs of a religious character, axes, serpents, and spiral lines which resemble the creases in the fingers of the hand. At this period, when metals were unknown, or very scarce, the polished axe was an implement of common use, but, like many other weapons among both ancient and modern peoples, it was an object of worship and perhaps a talisman against thunderbolts. The worship of the axe is attested in Babylonia, Asia Minor, Crete and Rome; it also existed in Gaul”.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 15/38 Aí está uma explicação plausível das origens do Escocismo que merece aplauso, até mesmo aceitável em nível elevado como hipótese heurística, que não deixa de ser uma investigação à base de antecipação de características prováveis; logo, uma proposição que se pode admitir provisoriamente como princípio de onde é possível deduzir um conjunto dado de proposições. Tem-se, assim, que, hipoteticamente, o Escocismo não teria sido originado pela Maçonaria Escocesa, isto é, a maçonaria praticada na Escócia, e nem pela Francesa, na França, mas sim em decorrência bastante remota de um rito florestal exercitado por lenhadores celtas, que também habitavam a Gália (França) peninsular. Desse rito, ao que parece, teria nascido a inspiração para fundar a “Ordem do Cardo e da Arruda”, sem que se possa precisar, por ausência de documentação escorreita, quem foi o seu fundador: Luiz II (?), Roberto I (Bruce) ou James V. Aliás, há uma suspeitável correspondência, senão uma derivação, entre essa Ordem e a dos Lenhadores, pois “cardo” (planta da família das compostas (Centaurea melitensis), considerada praga da lavoura, de flores amarelas, folhas com espinho, acinzentadas, e caule ereto, revestido de pêlos). e “arruda” (designação comum a várias espécies da família das rutáceas, nativas da Europa meridional, aromáticas e medicinais, das quais a mais comum é a Ruta graveolens) são vegetais, e assim, estão ligados de alguma forma, ainda que indireta, às florestas, que pertencem ao mesmo reino da Natureza. A admitir-se esse raciocínio, a Maçonaria Escocesa terá sido, embrionariamente, uma “Maçonaria Florestal”, uma Maçonaria “Écossaise”, que ao longo dos anos veio evoluindo até chegar ao patamar em que chegou, onde se abandonou o “rito dos lenhadores” para criar-se um outro rito, que – quem sabe ? –, sem delírio algum, até pode ter-se inspirado nele e passar a ser conhecido como “rito escocês”, mais tarde “antigo e aceito”. Mesmo assim, para concluir-se esta despretenciosa peça de arquitetura, não há negar que um número acentuado de historiadores maçons têm impregnado a literatura maçônica com a afirmação de que o “escocesismo” é originário da Escócia, tipificando-o como uma Maçonaria dedicada aos Altos Graus, elitizada pela e para a Nobreza de então e que, malgrado a inexistência de documentação, vinha tradicionalmente assim marcada desde as Lojas de Kilwinning, nos últimos anos do Século XIII, quando elas se abriram para o ingresso dessas nobreza e burguesia, diferenciando-a, assim, da Maçonaria profissional, operativa, mesclada com a filosofia esotérica do Rosacrucianismo, que caracterizou o Sistema inglês, pelo menos até o início do Século XVIII, ou seja, até 1717. Por conseguinte, falar-se em “escocesismo” ou “escocismo” – que são expressões havidas como sinônimas entre si – é falar-se dos Altos Graus implantados na Maçonaria e que caracterizam o Sistema escocês - onde eles têm origem -, inicialmente traduzido num Rito igualmente denominado “Escocês”, e mais tarde, “Rito Escocês Antigo e Aceito”, que também tem a sua história. Portanto, um Sistema e um Rito desligados daquela bela e notável semiótica de que se valeu J. PALOU para expor sua muito ponderável e crível hipótese para explicar a origem do “escocismo”.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 16/38 Ir. Geraldo Ribeiro Da Fonseca M.I. Loja Regeneração Barbacenense Oriente de Barbacena-Minas Gerais. fondisca@gmail.com Aos oradores de Lojas e irmãos maçons para leitura atenta desta peça de oratória e comparação com as atuais manifestações em Loja. DIA 13 DE MAIO DATA MAÇÔNICA A SER COMEMORADA Irmão Venerável Caros irmãos; Distintos e Poderosos irmãos visitantes Mais uma vez, meus irmãos, esquecendo-me da minha personalidade e do obscurantismo da minha inteligência, ouso erguer-me entre vós, a fim de proporcionar-vos o desprazer de suportar as desarmonias das minhas palavras nesta pálida oração. Perdão, meus irmãos! Perdão para o ousado, que sendo o menor dentre vós, todavia sente- se orgulhoso em cultivar o opulento jardim de nossa História Pátria, e que, de quando em vez, não trepida em formar ramalhetes, imperfeitos embora, de fatos que se relacionem com nossa Sublime Ordem e que, nesse jardim maravilhoso, proliferam exuberantemente, convidando-nos ao estudo e à meditação. Perdão para o ousado, meus irmãos! Perdão porque, certo entre nós, artistas haverá que, com talento, precisão e maestria pintariam, com justas cores e em toda sua pujante beleza trágica, este quadro da história de nossa Pátria e sobre o qual eu apenas poderei palidamente bocejar... Refiro-me, meus irmãos, à data magna de nossa história: Maior do que o sete de setembro; maior do que o 15 de novembro; maior que todas, porque representa a ressurreição de uma raça: 13 de maio de 1888! Na adolescência , quando sentimos abrir na alma o livro da criação , e que o pensamento descerra as asas e, num primeiro surto, adeja, sobe e percorre o espaço azul do firmamento: é num supremo êxtase (cuja saudade nos punge por todo o sempre) que nos deslumbramos ante as 4 – 13 de maio: data maçônica a ser comemorada Plínio Gomes da Silva/Geraldo Ribeiro da Fonseca
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 17/38 maravilhas da criação toda embebida em luz __ toda resplandecente em excelsa bondade de Deus, nesse banho de luz e da mais ampla liberdade tomado na amplidão do infinito, é ele o elixir que nos fortifica a alma para lutas da existência; elixir cujos doces eflúvios só se extinguem quando um último raio de esperança nos foge como um derradeiro sopro de vida... Irmãos! Dentre todas as maravilhosas conquistas do engenho humano __ e particularmente pela maçonaria__ empreendidas pela senda luminosa do progresso __ nenhuma, seguramente, é tão grandiosa e bela, tão belamente majestática e tão auspiciosa como a que se realizou em prol da Liberdade: e tal grandeza, e tal bem aventurança aviltam quando, transpondo as raias das coisas materiais, se constituem num bem altamente moral de efeitos duradouros, isto é , quando a liberdade conquistada é a liberdade do próprio Eu , ou a liberdade de crer, de pensar e de querer, ou a liberdade de consciência; essa liberdade peregrina, que um mavioso poeta do século passado chamou de “esposa do porvir” __ noiva do sol” __ Essa Liberdade sem par, da qual o gênio relutante de Ruy Barbosa, numa das mais belas sensibilizações__ prefaciando” O Papa e o Concílio”, disse: “de todas as liberdades sociais, nenhuma é tão justificativa e tão civilizadora e tão filha do Evangelho, como a Liberdade religiosa”. É a liberdade, meus irmãos, o ar e sol da bem aventurança do Criador; é a maior de todas as graças que ele legou a todas as criaturas e que estas, no entanto, para gozá-la conquistam-na através de dificuldades sem conta e de mil perigos... E como é sempre grato e nobre e edificante lembrar uma dessas conquistas e honrar os heróis que a levaram ao triunfo, qual seja essa página brilhante da Abolição da escravatura no Brasil, escrita com amor, desvelo e abnegação pelos nossos maiores, por essa plêiade de maçons que brilharem em todo o século passado. Justo é que a Aug. Resp. Subl e Ben. Loja Capitular Regeneração Barbacenense, pela boca de um de seus menores obreiros, embora tardiamente, aproveitando-se dessa reunião, com seus fulgores de uma reunião comemorativa, renda justo e merecido preito de homenagem aos heróis magnânimos que, não medindo sacrifícios, lutaram sem descanso em prol da fraternização brasileira, consubstanciada na aurora majestosa e sem igual de 13 de maio de 1888! Foi a l3 de maio de 1888, meus irmãos, que o abolicionismo triunfou depois de uma titânica luta de mais de meio século na qual os escravos, envelhecidos pelo castigo, sentiram o pulso livre, a vontade, o trabalho e até o pensamento livre. Toda uma legião de homens cujos direitos estavam delimitados pelo trabalho bruto e pela crueldade dos feitores carrascos, vivendo sob o regime feroz de um código draconiano que decretava a penalidade aviltante do açoite e a tortura degradante ao tronco, senão um martírio supremo da cruz negra, em cujos braços santos se cometia a hedionda profanação do assassinato, plantado no meio do lenho que haveria dentro de pouco, de incendiar-se. Todos esses pobres escravos humildes, com os olhos sempre cheios de lágrimas e com a boca sempre cheia de prece ou do canto da senzala para se apartarem da mágoa e do soluço que lhes oprimia o peito, tiveram, nesse dia, a suprema ventura de amar segundo as verdadeiras leis do direito natural.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 18/38 Ah irmãos meus, o que vos poderei contar dessas emoções! Algumas velhas pretas morreram de alegria quando souberam que eram livres. Também os corações delas, sempre murchos de tristeza, não podiam ter forças para suportar tanta felicidade. Como haveriam de resistir se até a imaculada presença do afeto maternal os senhores impiedosos ultrajaram, arrancando-lhes da alma e do coração os ternos filhinhos para o tráfico e para a desonra? Ah, meus amigos, quanta iniqüidade, quanta ignomia, quanto vilipêndio sofreram essas criaturas, filhos do mesmo Deus de bondade, nossos irmãos, e cujo crime era terem tido a triste sorte de nascerem com a pele negra! O grande e inolvidável tribuno Torres Homem, defendendo na câmara vitalícia, o projeto Rio Branco, com a eloqüência que lhe era inata, arrebata e vence com sua palavra cheia de amor, numa invocação sublime, as almas daqueles que, consultando interesses partidários, mesquinhos e vis, esposaram a triste causa da escravatura: “Ao longe arrancava o tráfico nos sertões africanos, o filho selvagem do gentio, vítima de garras bárbaras, de que não tínhamos notícias, para o mercado da cana e da lavoura”. “Outro processo não é menos atroz: Esperam-se a porta da entrada da vida as criaturas novas que apraz à providência enviar a esse mundo e aí são seqüestradas para o cativeiro embora nascidas no mesmo solo junto ao lar da família em frente ao templo do mesmo Deus, e no meio dos espetáculos da liberdade, que tornam mais sensíveis a sua degradação e miséria.” “Oh senhores, continua Torres Homem, a pirataria exercida à roda dos berços, nas águas da jurisdição divina e debaixo das vistas imediatas de um povo cristão”. “Oh céus”! Quanto horror! Onde vegetavas tu, oh Caridade Excelsa! Oh meigo filho do grande rabino da Galiléia que não amparavas esses míseros estigmatizados pela cor maldita! Ah! estavas banido dos empedernidos corações dos homens sem fé, obcecados pelo egoísmo, pela usura, pela grandeza e pelo orgulho... Felizmente deram-te guarida algumas almas educadas na escola salutar da maçonaria e nelas pudestes realizar a grande missão da confraternização dos homens, escrevendo pelas mãos dos pedreiros livres a grandiosa, estupenda e cegante página de nossa História Pátria: A abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888. Ave Excelsa Ordem Maçônica! Teus ideais, os mais nobres, que são os ideais de teus filhos diletos, têm sido realizados! Estamos satisfeitos porque sempre vencemos: pelo direito e pela razão. Ave heróis passados, mártires das grandiosas causas nobres! Nossa mãe comum, a Maçonaria, reconhecida não se cansa de procurar nossos frutos sublimes e, em cada etapa que transcorre, ela faz colocar no meio de nossa fronte a coroa de louros imarcescíveis de nossa admiração e respeito. Estamos satisfeitos... Basta ! A maçonaria foi é e será força gigantesca que amplia os domínios da liberdade, que alia a fé à razão, que confraterniza classes, nivelando todos os homens. É a mão caridosa que ampara a viúva, socorrendo-a no momento intraduzível em que o marido, rodeado de seus filhos, tomba varado por uma bala covarde, em meio de uma estrada silenciosa; é o gênio do bem quebrando os grilhões da escravidão do corpo e da alma espantando as trevas da ignorância com o facho da instrução.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 19/38 Ela é o apelo veemente, vivíssimo, que levanta conclamando os homens para a grandiosa obra da divulgação da ciência, amparando os ginásios para que a sua luz se eternize e se transforme em felicidade eterna para a humanidade. Tenho concluído... Oriente de Barbacena –Minas Gerais. Manifestação pronunciada em Loja na Sessão Econômica do dia 18 de maio de 1925. Cópia da fala do Irmão Plínio Gomes da Silva Orador da Centenária Loja Maçônica Regeneração Barbacenense. Estudo e reprodução, com a grafia atual, efetuados pelo irmão Geraldo Ribeiro da Fonseca, membro do quadro da Loja referenciada. Baixe Agora: iOS: http://fraternalhug.com/baixar-apple Android: http://fraternalhug.com/baixar-android Blog (fraternalhug.com/blog):
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 20/38 Baruch Spinoza Deus e (ou) Natureza Ir Maurício José Girardi Loja Acácia Riosulense nr. 95 (GLSC) Rio do Sul - SC Baruch de Spinoza, ou Benedito (Bento) de Spinoza, nasceu em Amsterdam no ano de 1632 e faleceu em Haia em 1677, portanto com 45 anos. Seus antepassados, por terem emigrado para Portugal, foram obrigados a converterem-se ao Cristianismo, porém ao voltarem para a Holanda, Baruch teve educação judaica. Por ter vivido numa época bastante conturbada social e politicamente nos Países Baixos, questionou o modelo de Deus defendido por sua religião. Aos 24 anos foi chamado pelo chefe da comunidade espiritual de Amsterdã para discutir suas idéias, que eram incompatíveis com o espírito religioso judaico, já que mesmo com pouca idade, influenciava fortemente a comunidade pensante da região. Spinoza achava que os dogmas rígidos e os rituais vazios eram as únicas coisas que mantinham o cristianismo e o judaísmo vivos. Ele foi o primeiro a fazer uma interpretação "histórico-crítica"da bíblia. Como a Sinagoga tentava de todas as formas provar seu "ateísmo", Baruch, que não era ateu, redigiu um texto com o nome de "Apologia para Justificar uma Ruptura com a Sinagoga", a qual lhe custou o cherém (excomunhão, para os judaicos), com os seguintes dizeres: "Pela decisão dos anjos e julgamento dos santos, excomunhamos, expulsamos, execremos e maldizemos Baruch de Spinoza... Maldito seja de dia e maldito seja de noite; maldito seja quando se deita e maldito seja quando se levanta; maldito seja quando sai, maldito seja quando regressa... Ordenamos que ninguém mantenha com ele comunicação oral ou escrita, que ninguém lhe preste favor algum, que ninguém permaneça com ele sob o mesmo teto ou a menos de quatro jardas (3,6 metros), que ninguém leia algo escrito ou transcrito por ele". À medida que sua situação foi piorando, ele foi abandonado até por sua família, que queriam deserdá-lo por sua heresia. Todas estas resistências que ele teve que enfrentar, levaram-no à uma vida reclusa, modesta e quase totalmente dedicada à filosofia. Ele ganhava seu pão polindo lentes, o que simbolicamente pode significar que ele queria ver o mundo sob uma ótica diferente, que é uma das grandes tarefas dos filósofos. Entender o conceito de Deus (ou Deuses) e de tudo que este (s) representa (m), modo de interferência na vida das pessoas e de como entendemos isto, sempre foi um dos grandes atrativos dos filósofos, teólogos e outros pensadores ao longo de toda a história da humanidade. Para discutirmos a visão espinoseana de Deus, precisamos primeiramente definir alguns conceitos propostos por Spinoza em sua filosofia cartesiana, bastante baseada em um de seus precursores, o filósofo René Descartes. A diferença é que o primeiro é considerado monista, ou seja, para ele a substância é uma "mesma e única coisa", enquanto o segundo considera substância como sendo duas coisas separadas: pensamento e extensão (dualismo). Para melhor entendermos esta questão de monismo, temos que verificar alguns conceitos definidos na Parte I de Ética de Spinoza, aonde ele descreve três importantes pontos para definir substância, atributo e modo: 5 – Baruch Spinoza – Deus e (ou) Natureza Maurício José Girardi
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 21/38 - "Por substância compreendo aquilo que existe em si mesmo e que por si mesmo é concebido, isto é, aquilo cujo conceito não exige o conceito de outra coisa do qual deva ser formado". - "(...) aquilo que, de uma substância, o intelecto percebe como constituindo a sua essência". (definição de atributo) -"(...) as afecções de uma substância, ou seja, aquilo que existe em outra coisa, por meio da qual também é concebido". (definição de modo) Spinoza consegue, com estas definições, mostrar que a relação substância - atributos - modos representam a maneira da existência das coisas, ou seja, representam a essência da existência, e ainda que a substância existe por si só. Assim como Descartes, Spinoza também concluía que somente Deus tem o poder de existir por si mesmo, porém quando este diz que a substância, a qual também chama de natureza, pode existir como causa incausada, é que ele compara Deus à Natureza. Diz ele: "Por Deus compreendo um ente absolutamente infinito, isto é, uma substância que consiste de infinitos atributos, cada um dos quais exprime uma essência eterna e infinita". Com esta definição, ele chega à sua clássica afirmação "Deus Sive Natura" (Deus, ou seja, Natureza), que em outras palavras corresponde à idéia da totalidade de Deus como única substância existente. Com esta interpretação de Deus imanente, Spinoza rompe com as mais importantes organizações religiosas, como o judaísmo, catolicismo e as emergentes religiões protestantes na sua época, já que estas religiões consideram Deus como transcendente, ou seja, encontra-Se em um certo universo separado, e o mundo uma criação Sua. Em suas palavras: "Deus não é um manipulador de fantoches". A esta definição de Spinoza chamamos de panteísmo, pois como Deus e o mundo são a mesma coisa, o mundo então é a expressão absoluta da potência de Deus. Desde os primórdios, a religião, ciência e filosofia sempre tiveram conceitos, convergentes ou divergentes, sobre os mais complexos assuntos, dentre eles o princípio criador da humanidade. Quando em outubro de 2013 foi anunciada a descoberta do bóson de Higgs, também chamada de partícula de Deus, o Modelo Padrão foi comprovado, o que ajuda a explicar tudo o que sabemos sobre a formação do universo. Apesar da nomenclatura utilizada para esta partícula ter sido modificada ao longo do tempo (inicialmente era Goddam particle - Maldita partícula), ela foi batizada com o atual nome, pois é considerada a partícula fundamental para a formação de toda e qualquer matéria. Em última instância, sem esta partícula não teríamos átomos, moléculas, não teríamos vida. Na busca do conhecimento, uma célebre citação de Spinoza diz: "Nada estimo mais, entre todas as coisas que não estão em meu poder, do que contrair uma aliança de amizade com homens que amem sinceramente a Verdade". Perguntado, certa vez, se acreditava em Deus, Albert Einstein respondeu: Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe Desta forma, acredito que na busca da verdade, podemos analisar este conceito de criação de tudo que existe e nos cerca. A maçonaria tem como exigência a crença em um princípio criador, o qual chamamos de Grande Arquiteto do Universo, independente qual seja este princípio. Desta maneira acredito na importância de estudarmos os diversos conceitos desenvolvidos pelos importantes filósofos que tentaram analisar a relação entre Deus e a humanidade. Bibliografia Gaarder, Jostein. O Mundo de Sofia: romance da história da filosofia. Tradução João Azenha Jr. - São Paulo: Companhia das Letras, 1995. GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA - Complemento I à 1a Instrução de Mestre- Maçom. 3a Ed. 2009 Spinoza, Benedict de. Ethics Elwes - Part 1. e-Book Version. Phoenix, USA. 2001. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2686. Acesso em 03/01/2014 GIRARDI, João Ivo – Do Meio-dia à Meia-noite – Vade-mecum Maçônico. 2ª Ed., Blumenau: Nova Letra Gráfica e Editora Ltda, 2008. GIRARDI, João Ivo - Maçonaria: Bóson de Higgs (A Partícula de Deus). Disponível em: http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20834:maconaria- boson-de-higgs-a-particula-de-deus&catid=66:templo&Itemid=136. Acesso em 07 de janeiro de 2014.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 22/38 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Posição do compasso Em 03/10/2015 o Irmão Luiz Felipe Mello, Loja Floriano Peixoto, 39, sem declinar o nome do Rito, GLMERJ, Oriente de Realengo, Estado do Rio de Janeiro, formula a questão seguinte: lfmello79@gmail.com Seguindo meu caminho na busca pela Verdade, me deparei com o seguinte questionamento no blog do Irmão: "Com mais de 35 anos de Ordem me deparei com uma duvida, isso após a pergunta de um Mestre recente sobre a posição do esquadro e compasso na Loja de Companheiro. E que a descrição no ritual dá a entender diferente do que eu aprendi então eu tive duvidas se mudou algo e eu não havia me atentado. Bom eu aprendi assim: A posição do aprendiz - Compasso em baixo do esquadro. A posição de Mestre - Compasso em cima do esquadro. A minha duvida é a seguinte: A posição do Companheiro: Compasso com a sua haste esquerda em cima do esquadro, ou seja, é o lado que os companheiros se assentam em Loja o lado sul do Templo. Estando o Orador de frete ao livro da lei como em um espelho e o lado da mão direita do Orador, assim como mostra no Painel de Loja de Companheiro publicado no ritual? O posto está errado e em algumas literaturas antigas diz ser loja fechada. Sabendo que serei atendido desde já agradeço." Eu com minhas pesquisas e um pouco de raciocínio lógico mesmo sendo Aprendiz Maçom já consigo entender que em cada grau simbólico o esquadro e compasso ficam em posições diferentes. O que me chamou atenção, foi que o Irmão citou que em algumas literaturas antigas diz ser loja fechada a posição do Grau de Companheiro Maçom, li sua resposta meu Irmão Pedro e tenho outras dúvidas sobre a posição de "Loja Fechada". Já ouvi de tudo e nenhum irmão crava uma resposta. Esta é uma dúvida porque, já fui orientado que a posição do esquadro e compasso no Painel Alegórico de Aprendiz determina Loja Fechada. Apenas a título de lembrança a posição nestes painéis é invertida, ou seja, de "cabeça para baixo". Já reparei que em alguns adesivos e estandartes de lojas a posição do Esquadro e Compasso está como do Grau de Companheiro Maçom. Quando eu pergunto me dizem serem questionamentos de graus superiores. Eu na minha humilde ignorância achava que a posição quando em "público" deveria ser sempre a de Aprendiz Maçom. Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 23/38 Considerações: Cabe aqui primeiro um reparo. Eu nunca dei e nem mencionei respostas que envolvam posição simbólica de Esquadro e Compasso em Loja Fechada. Isso é no mínimo um verdadeiro absurdo. Posso até já ter comedido equívocos; sou humano, portanto passível de aperfeiçoamento. Agora cometer uma barbaridade dessas, eu posso lhe garantir que jamais eu cometi um destempero dessa magnitude (se é que eu entendi as suas colocações). Em relação à vossa questão, vamos às respostas. 1 - Em se tratando do Esquadro que vai sobre o Livro da Lei unido ao Compasso, esse Esquadro é autenticamente composto por ramos iguais – ele não é instrumento operativo. O Esquadro que possui ramos desiguais (com cabo e graduação) é aquele presente como a joia do Venerável Mestre, pois o mesmo representa o antigo Mestre da Obra. Assim esse instrumento era literalmente manuseado durante as construções nos canteiros. Daí ser ele designado o Esquadro Operativo, enquanto que o outro (de ramos iguais) é símbolo de uma das Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria. 2 – No que diz respeito ao Grau de Companheiro e o entrelaçamento do Esquadro com o Compasso sobre o Livro da Lei, tanto faz o lado para qual aponte a haste do Compasso ou o ramo do Esquadro (esse tem ramos iguais). É puro mito e invenção essa “estória” de se mencionar que o objeto esteja apontando para o lado dos Aprendizes ou Companheiros. O racional é apenas que eles se entrelacem para representar que houve evolução de um para o outro Grau, sobretudo tomando-se em conta a materialidade e a espiritualidade representada na alegoria dessas duas Luzes Emblemáticas. 3 – Verdadeiramente no REAA só existe um Painel da Loja (aquele que mostra logo na frente às Colunas B e J). O Rito em questão é de origem francesa, daí o uso do Painel francês. O Painel dito “alegórico”, infelizmente foi colocado indevidamente no REAA. Esse Painel (que tem as três Colunas e a Escada) é de outro Rito (York americano), daí a sua doutrina não se encaixar com o escocesismo – trocando em miúdos esse Painel tradicionalmente não existe no Rito Escocês. Assim ele não poderia ser tomado para definir símbolos da liturgia de outro Rito. 4 – Não existe o termo “de cabeça para baixo” para definir posições em Loja. O que tem amparado esse engano é o uso indevido de dois Painéis, já que como explicado no item 3, um é da vertente inglesa e outro da francesa. Nesse sentido os símbolos em muitos casos se apresentam posicionados de modo diferenciado. No REAA, o Livro da Lei fica posicionado para leitura pelo protagonista que fica de costas para o Ocidente na oportunidade, por conseguinte as hastes do Compasso ficam voltadas para o Ocidente enquanto que o Esquadro assume posição oposta (ângulo interno voltado para o Oriente). Já nos Trabalhos de Emulação (inglês), por exemplo, a posição das Três Grandes Luzes se inverte em relação ao Escocês (o Livro fica voltado para o Venerável). Assim, esse dito Painel Alegórico é Inglês e, não raras vezes os instrumentos emblemáticos mencionados parecem estar “de cabeça para baixo”, o que na verdade ele está simplesmente posicionado conforme a disposição de leitura do Livro da Lei. Ocorre que quando da busca de reconhecimento nas Grandes Lojas americanas pela Grande Loja recém-fundada à época por Béhring no Brasil, muitos costumes da Maçonaria americana, que é originária da Inglaterra, acabaram paulatinamente aportando indevidamente no REAA – é o caso da mistura de Painéis. Graças a essa combinação, dentre outras que não cabem ser aqui mencionadas, é abrolham respostas absurdas, a exemplo da que menciona a tal “posição em Loja Fechada”. 5 – Não existe posição litúrgica que mencione qualquer alegoria que corresponda aos instrumentos emblemáticos para se posicionarem em Loja fechada. Encerrados os trabalhos da Oficina, simplesmente fecha-se o Livro da Lei e, geralmente ao seu lado ficam descansando o Compasso, agora com as hastes unidas, junto com o Esquadro. Não há nenhuma prática litúrgica nesse sentido – esse é simplesmente um ato de simplicidade.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 24/38 Ainda em se tratando de Loja Fechada e Loja Aberta os termos aludem respectivamente a uma Loja que tenha encerrado os seus trabalhos na Sessão estando fechado o Livro da Lei, e o termo Loja aberta alude àquela assim declarada pelo Venerável na presença das Três Grandes Luzes Emblemáticas. Isso não significa posicionar o Esquadro e o Compasso “de cabeça para baixo” para simbolizar essa atitude. Finalizando, devo salientar que essas considerações não possuem nenhum intuito de afrontar rituais legalmente aprovados. O aqui mencionado apenas vai de encontro com as verdadeiras tradições, usos e costumes, T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Nov/2015 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. www.atrolha.com.br
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 25/38 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis 04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis 05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar 06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis 08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis 10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque 13.05.1999 Libertação - 3228 São José 13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis 15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha 19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis 19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema 20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira 20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema 21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis 22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú 25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis 28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros 28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville 30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra 30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú 30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí 31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de maio 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 26/38 GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis 04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça 07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul 08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages 09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode 09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul 10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú 11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages 12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó 23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul 27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial 27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial GOSC https://www.gosc.org.br Data Loja Oriente 03/05/1982 Templários do Vale Indaial 07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode 09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau 11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão 13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó 13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis 15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú 16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu 20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis 23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis 25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis 26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga 30/05/1990 Obreiros da Luz Lages 30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José 30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 27/38 Maçonaria na Austrália: Nesta sexta-feira, 13 de maio, tem sessão nas seguintes Lojas em Melbourne: Sunbury Lodge No.854 Where: Sunbury (Goonawarra Community Centre) When: 7:00pm on Friday the 13th of May 2016 Temple: Dornoch Dr (Grau de Aprendiz) Wodonga Lodge No.156  Where: Wodonga (Masonic Centre)  When: 7:30pm on Friday the 13th of May 2016  Temple: 15 Elgin Blvd (Grau de Aprendiz) The Lodge of the Golden Fleece No.300  3rd Degree  Where: Melbourne (Coppin Centre)  When: 6:15pm on Friday the 13th of May 2016 Temple: 45 Moubray St (em Grau de Mestre Maçom) Brae Dale Lodge No.936 1st Degree  Where: Belgrave (Masonic Centre)  When: 7:30pm on Friday the 13th of May 2016  Temple: 33 Bayview Rd (Grau de Aprendiz)
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 28/38 A Universidade de Melbourne (Na foto JB News a entrada principal da Universidade) A Universidade de Melbourne (University of Melbourne) fundada em 1853 por ato do Parlamento Vitoriano, dois anos após a fundação da Universidade de Sydney, tornou-se a segunda universidade mais antiga da Austrália e a mais antiga do estado de Victoria. O seu principal campus é em Parkville, um subúrbio ao norte do centro financeiro da cidade. Nos últimos anos, outros campi na própria Melbourne e no estado de Victoria foram criados com a junção entre a universidade e centros menores de educação superior. A Universidade de
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 29/38 Melbourne é membro do "Grupo dos Oito" australianos (um grupo seleto de instituições de nível superior), junto com as Universidades Sandstone. A universidade situa-se entre as melhores universidades da Austrália e do mundo e é muito respeitada nas áreas Artes, Humanas e Biomédicas. Possui pouco mais de 47.000 estudantes, que são amparados por quase 6.500 funcionários (em tempo integral ou parcial) tendo 270 cursos de pós-graduação Possui mais de 12 mil alunos internacionais, originários de mais de 130 países, incluindo o Brasil. É a Universidade número um em pesquisa na Austrália. Gasta anualmente 850 milhões de dólares australianos em pesquisas (um dólar australiano está equivalente a R$ 2,50 ). Das 280 mil pessoas formadas em graduação ou pós-graduação, 15% residem e vivem fora da Austrália em 150 países. Muitas figuras importantes já passaram pela Universidade da Austrália como primeiros ministros, juízes, governadores, deputados, premiados nobéis, primeira dama do Timor Leste, etc. Em 15 de novembro de 2005, o vice-reitor Glyn Davis anunciou um programa de reforma intitulado Growing Esteem ('auto-estima crescente', numa tradução livre para o português). Com ele, a universidade visa à consolidação de suas três atividades-base - pesquisa, aprendizado e transferência de conhecimento -, a fim de que se torne um dos melhores instituições do mundo. A estrutura de graduação da universidade será mudada para o "Modelo Melbourne", uma combinação de várias práticas das universidades americanas e europeias, o que os administradores acreditam a deixará em conformidade com o Acordo de Bolonha, assegurando que suas graduações tenham relevância internacional. Uma das conquistas mais importantes em pesquisas da Universidade de Melbourne foi na área de implante no popularmente chamado ouvido biônico (Cóclea) e desde 1984 mais de 220 mil pessoas já receberam esse implante para poderem voltar a ouvir. Em 2010 a Universidade foi beneficiada pelo Conselho de Pesquisas da Austrália com 21 milhões de dólares australianos, para estabelecer o Centro de Pesquisas de células-tronco, sendo hoje a maior da Austrália, e o maior produtor em pesquisa de célula-tronco do mundo. Para se ter ideia da qualidade do ensino, 8 prêmios nobéis foram destacados para 7 pesquisadores da Universidade de Melbourne, entre eles alguns poucos estrangeiros, a serviço da Universidade. Abaixo, a relação dos professores ou pesquisadores da Universidade de Melbourne, com suas respectivas áreas e ano de premiação: (que contraste! O Brasil jamais ganhou algum Prêmio Nobel. Alguém escreveu que é mais valoroso ganhar uma Copa do Mundo de Futebol do que ter algum Prêmio Nobel. Carlos Chagas foi indicado em 1921 para medicina, mas não levou. Outro indicado foi Dom Helder Câmara para o da Paz e também não levou. Intrigante como o mundo olha o Brasil) Nobel Laureates (Nobéis Laureados) Many Nobel Laureates have taught, studied and researched at the University of Melbourne. Graduates include (Muitos ganhadores de nobéis lecionaram, estudaram e pesquisaram na Universidade de Melbourne):  Professor Elizabeth Blackburn, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 2009  Professor Sir James Mirrlees, Nobel Prize in Economic Science, 1996  Sir John Eccles, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1963  Sir Frank Macfarlane Burnet, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1960  Professor Joshua Lederberg, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1958  Lord Howard Florey, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1945
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 30/38  Sir James Mirrlees, Nobel Prize in Economic Science, 1996  Professor Bert Sakmann, Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1991 Um dos inúmeros bicicletários para os estudantes e os lindos pés de acácias flagradas pelo JB News bem em frente à entrada da Biblioteca Central. Será por que?
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 31/38 Um dos estacionamentos cobertos da Universidade. Quase vazio, pois o registro foi no último domingo. A maravilha da Universidade de Melbourne, que proporciona neste edifício hospedagem para estudantes e visitantes, com quartos particulares, compatilhados e apartamentos, principalmente para professores egressos de outras localidades do País e do estrangeiro.
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 32/38 APJ FAZ SESSÃO ESPECIAL NA LOJA PROFESSOR MÂNCIO DA COSTA, Na última segunda-feira (9), no Templo da FAR, a Associação Paramaçônica Juvenil - APJ realizou uma Sessão especial em Homenagem às Mães da Loja Professor Mâncio da Costa. Tomaram parte na Cerimônia os sobrinhos: Fernando Barros Daussen - Ductor NACS., Bruno Lima - Ductor NAGP, João Castagnel de Brum - Escriba NACS, Maria Izabel - Preletora NACS, Vitor Becker - Coletor NACS, Marcos de Brum - Núncio NACS, Sofia iwersen - Nomenclator NACS, Conrado Filipe - Arauto NACS, Vitor Oliveira - Guardião NACS, Johann Reguse - Regente NACS, Renato Barreto - Frater Apejotista NAAGP, Thaylize Kroetz - Apejotista Convidado NAAGP, Vanderleia Castagnel De Brum - Preceptora NACS, Leonardo Brognoli Lopes - Diretor Executivo Estadual do NACS. Presentes na Cerimônia também o Irmão Walmor Backes, Grão Mestre Honorário do GOB Santa Catarina, representando o Grão Mestre do GOB-SC, o Eminente Irmão Adalberto Aluizio Eyng, o Venerável Mestre da Loja Prof. Mâncio da Costa, Irmão Paulo Velloso, o Grande Secretário de Finanças do GOB-SC, Irmão Edson Regis, o Deputado Estadual da Loja Prof.'. Mâncio da Costa, Irmão Vilmar Felisbino Silva, além dos Obreiros da Loja Mâncio Costa, as Mães, sobrinhos e sobrinhas. Após a Sessão foi servido um delicioso Ágape preparado pelo Irmão Walter Urso da Loja União Brasileira e a Cunhada Rô. As fotos da Sessão e do Ágape, podem ser vistas acessando o link: https://plus.google.com/photos/111683640450683414114/albums/6282908014283653889?auth key=CKiZ2NOcpfi6dQ
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 33/38 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Avenida Prefeito Osmar Cunha, N. 183 Edifício Ceisa Center – Bloco B – sala 111 CEP 88015-100 – Florianópolis – Santa Catarina C O N V O C A Ç Ã O ASSEM BLÉIA GERAL ORDINÁRIA Convocamos, através de seu Presidente – Acadêmico Edy Genovêz Luft, em conformidade com o artigo 17 do Estatuto da Academia Catarinense Maçônica de Letras, tem o prazer de convocar o Ilustre Confrade, para a Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no próximo dia 09 de junho, quinta- feira, no horário das 18,00 horas em primeira convocação e as 18,30 horas em segunda convocação. Será realizada no Templo Maçônico da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Regeneração Catarinense”, N. 138, sito a Rua Vidal Ramos, N. 310, Centro, na Cidade de Florianópolis, Santa Catarina, PAUTA: 01. Aprovação das Indicações de novos Acadêmicos; 02. Aprovação de Comissão para Homenagem aos Fundadores da Academia Catarinense Maçônica de Letras; 03. Entrega de Fichas Cadastrais; 04. Assuntos Gerais. Florianópolis = SC =, 09 de maio de 2.016 Acadêmico Edy Genovêz Luft
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 34/38 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS FUNDADA EM 21/04/1989 FLORIANÓPOLIS – SANTA CATARINA Convite A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS através de seu Presidente Acadêmico Edy Genovez Luft e as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas “Fraternidade Catarinense”, N. 9 e “Pitágoras”, N. 15, do Oriente de Florianópolis / SC, através de seus Veneráveis Mestres Irmãos José Ricardo Menezes e Alberto Vitor, respectivamente, tem o prazer de convidar os Caríssimos Irmãos, distintas famílias, Maçons independente de Obediência ou Ritos, Acadêmicos e a Sociedade, para a Solenidade Pública de posse de dois novos Acadêmicos, a realizar-se no Templo Maçônico da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Fraternidade Catarinense”, N. 9, na Rodovia José Carlos Daux (SC 401), km 4, n° 3.803 - CEP 88032-005 - no Bairro Saco Grande, nesta capital, no: Dia 20 de junho do ano de 2.016 (segunda feira), no horário das 20:00hs. Tomarão posse como novos Acadêmicos os Irmãos MAURO DOS SANTOS FIUZA (Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Fraternidade Catarinense”, N. 9), na Cadeira N. 15, cujo Patrono é o pranteado Irmão Lauro Severiano Muller, e PAULO ROBERTO PINTO, (Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Pitágoras”, N. 15), na Cadeira N. 14, cujo Patrono é o pranteado Irmão Ottokar Doerfel. Antecipadamente agradecemos sua indispensável e honrosa presença. Oriente de Florianópolis, 06 de maio de 2.016 Acadêmico Edy Genoeêz Luft Presidente OBS:- 1. Para os Maçons traje social sem Paramentos 2. Informações: (048) 3333.6095 / 9972.5934 – e-mail: rubenluzcosta@gmail.com
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 35/38 Um dos grupos dos “Bodes do Asfalto” dos Estados Unidos
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 36/38 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Calcanhares Rachados? Use Estes Remédios Caseiros! 2 – 22 Fotos Que Capturaram Importantes Momentos Históricos 3 – Já Ouviu Estas? Humor da Melhor Idade 4 – Você Vai Se Encantar Com Os Corações Da Natureza! NÃO ESQUEÇA DE ABRIR O DOIS ÚLTIMOS SITES: 5 - Processo dos Templários: o maior Julgamento da Idade Média – Por Vitor Manuel Adrião «Lusophia - Vitor Manuel Adrião Lusophia – Vitor Manuel Adrião https://lusophia.wordpress.com/2015/07/21/processo-dos-templarios-o-maior- julgamento-da-idade-media-por-vitor-manuel-adriao/ 6 – Filme do dia: “Os Mistérios da Maçonaria” – (documentário): https://www.youtube.com/watch?v=qbZdcRrm7fw
  • 37. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 37/38 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados neste espaço. Mas hoje, excepcionalmente, homenageia o Dia 13 de Maio. adilsonzotovici@gmail.com 13 de MAIO ! Mais de um século passado ! Nada ainda que abrande O desmedido pecado... Uma dívida tão grande ! Enquanto isso, se expande, Tristeza, por revolutos motivos Esperando que ainda demande Atos resolutos, efetivos ! Mas só erros sucessivos Pela pouca importância dada Com atos paliativos Que de bom não trazem nada ! Pura patriotada ! Tratar alguém “por favor” Com igualdade controlada, Quem na verdade é credor! Ora vejam que horror ! Não bastasse a morosidade Dos últimos a dispor A ansiada “liberdade” ! Basta da falsa “igualdade “! Homens pacientes, ordeiros... Reparação já, fraternidade, Negros, brancos....brasileiros !
  • 38. JB News – Informativo nr. 2.050 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 13 de maio de 2016 Pág. 38/38