Este documento discute o turismo internacional em três seções principais. A primeira seção conceitua o turismo e discute tipos de turismo classificados por origem do país e balança de pagamentos. A segunda seção examina tendências de crescimento do turismo, incluindo fatores que moldam o desenvolvimento. A terceira seção explora os impactos econômicos, sociais, culturais e ambientais do turismo, como geração de emprego e receita de exportação, mas também pressões sobre recursos e culturas locais.
O documento discute normas internacionais de viagens, incluindo documentação necessária para viagens dentro da União Europeia, como passaportes e vistos, bem como informações sobre moedas, como o euro, e transporte de bens entre países da UE.
O documento discute a logística do comércio exterior brasileiro, abordando os principais modais de transporte internacional (marítimo e hidroviário), tipos e medidas de contêineres, taxas e tarifas, processos aduaneiros e armazenagem portuária.
O documento descreve os principais procedimentos e documentos necessários para importação e exportação de mercadorias, incluindo: (1) documentos comerciais como fatura proforma, fatura comercial e lista de embarque; (2) documentos de transporte como conhecimento de embarque; e (3) documentos alfandegários e financeiros como licença de importação/exportação e carta de crédito.
1) A logística internacional envolve colocar produtos nos países e locais certos na hora, quantidade e frequência corretas a preços competitivos. 2) Inclui melhorar os sistemas logísticos externos que ligam fabricantes a parceiros. 3) Razões para ingressar no mercado internacional incluem alternativas de mercado, redução de custos, melhoria na qualidade e tecnologia e tendências de mercado.
O documento discute o turismo sustentável e seu relacionamento com o desenvolvimento sustentável. Primeiro, destaca a importância de se levar em conta os impactos futuros do turismo no planejamento para harmonizar crescimento econômico e preservação ambiental, cultural e social. Segundo, diferencia turismo sustentável, que preserva recursos e culturas locais, de modelos como o turismo de enclave, voltado apenas para grupos multinacionais. Por fim, ressalta que o poder público deve liderar a implementação de turismo sustentável que benefic
O documento discute o turismo sustentável, definindo-o como uma forma de fazer turismo que contempla práticas socioambientais para garantir benefícios a longo prazo para todos os envolvidos. Apresenta sete diretrizes do turismo sustentável e explica que ele não se resume ao ecoturismo, devendo ser aplicado em diferentes tipos de viagens. Destaca o impacto do setor no PIB global e a importância de todos os agentes da cadeia turística adotarem práticas sustentáveis.
O documento discute conceitos básicos de comércio exterior, como a importância das importações e exportações para o desenvolvimento econômico de um país. Também apresenta dados sobre o comércio exterior brasileiro, órgãos governamentais envolvidos, documentos e processos de importação e exportação.
O documento discute os direitos dos consumidores no Brasil, mencionando a legislação, jurisprudências e súmulas vinculantes que os protegem, bem como os direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor, como informação adequada, proteção contra publicidade enganosa e práticas abusivas. Também aborda questões como responsabilidade por objetos deixados em veículos em estacionamentos e a proibição de estabelecimentos impedirem clientes de levarem alimentos de casa para o cinema.
O documento discute normas internacionais de viagens, incluindo documentação necessária para viagens dentro da União Europeia, como passaportes e vistos, bem como informações sobre moedas, como o euro, e transporte de bens entre países da UE.
O documento discute a logística do comércio exterior brasileiro, abordando os principais modais de transporte internacional (marítimo e hidroviário), tipos e medidas de contêineres, taxas e tarifas, processos aduaneiros e armazenagem portuária.
O documento descreve os principais procedimentos e documentos necessários para importação e exportação de mercadorias, incluindo: (1) documentos comerciais como fatura proforma, fatura comercial e lista de embarque; (2) documentos de transporte como conhecimento de embarque; e (3) documentos alfandegários e financeiros como licença de importação/exportação e carta de crédito.
1) A logística internacional envolve colocar produtos nos países e locais certos na hora, quantidade e frequência corretas a preços competitivos. 2) Inclui melhorar os sistemas logísticos externos que ligam fabricantes a parceiros. 3) Razões para ingressar no mercado internacional incluem alternativas de mercado, redução de custos, melhoria na qualidade e tecnologia e tendências de mercado.
O documento discute o turismo sustentável e seu relacionamento com o desenvolvimento sustentável. Primeiro, destaca a importância de se levar em conta os impactos futuros do turismo no planejamento para harmonizar crescimento econômico e preservação ambiental, cultural e social. Segundo, diferencia turismo sustentável, que preserva recursos e culturas locais, de modelos como o turismo de enclave, voltado apenas para grupos multinacionais. Por fim, ressalta que o poder público deve liderar a implementação de turismo sustentável que benefic
O documento discute o turismo sustentável, definindo-o como uma forma de fazer turismo que contempla práticas socioambientais para garantir benefícios a longo prazo para todos os envolvidos. Apresenta sete diretrizes do turismo sustentável e explica que ele não se resume ao ecoturismo, devendo ser aplicado em diferentes tipos de viagens. Destaca o impacto do setor no PIB global e a importância de todos os agentes da cadeia turística adotarem práticas sustentáveis.
O documento discute conceitos básicos de comércio exterior, como a importância das importações e exportações para o desenvolvimento econômico de um país. Também apresenta dados sobre o comércio exterior brasileiro, órgãos governamentais envolvidos, documentos e processos de importação e exportação.
O documento discute os direitos dos consumidores no Brasil, mencionando a legislação, jurisprudências e súmulas vinculantes que os protegem, bem como os direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor, como informação adequada, proteção contra publicidade enganosa e práticas abusivas. Também aborda questões como responsabilidade por objetos deixados em veículos em estacionamentos e a proibição de estabelecimentos impedirem clientes de levarem alimentos de casa para o cinema.
O documento discute a importância da participação popular no orçamento público e na fiscalização do dinheiro público para garantir que ele seja bem aplicado e atenda às necessidades da população. Também enfatiza o papel da educação fiscal na conscientização dos cidadãos sobre seus direitos e deveres relacionados aos tributos e ao orçamento do governo.
1) Portugal desenvolveu políticas públicas de acolhimento para promover a igualdade e integração de imigrantes com base em sete princípios-chave: igualdade, hospitalidade, cidadania, co-responsabilidade, interculturalidade, consenso e participação.
2) Estas políticas reconhecem a contribuição significativa dos imigrantes para a economia portuguesa e o enriquecimento cultural que trouxeram.
3) A coordenação das políticas de imigração é feita pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias
1) O documento estabelece os princípios do Código Mundial de Ética do Turismo adotado pela Organização Mundial do Turismo em 1999 para promover um turismo responsável e sustentável.
2) Ele afirma o direito ao turismo e à liberdade de viagem, buscando uma ordem turística mundial equitativa que beneficie a todos.
3) Os princípios incluem a contribuição do turismo para a compreensão mútua entre povos, o respeito pelas culturas locais, e as respons
Direito internacional- introdução ao direito [Guardado automaticamente].pdfdircesofiaAlves1
Este documento aborda vários tópicos do direito, incluindo direito internacional, direito do trabalho, direito comercial, direito fiscal, direito do consumidor e direito comunitário. Discutem-se conceitos como normas jurídicas, características do direito, meios de tutela do direito e estrutura das normas jurídicas.
Apresentação organização e controle de documentos grupoYure Dias
O documento apresenta um plano para organizar os documentos de uma empresa de forma eficiente e segura. O plano inclui classificar, identificar e higienizar os documentos; criar um sistema padronizado com pastas separadas por ordem alfabética e códigos para armazenamento digital; e realizar listagens impressas para localização rápida. O documento também descreve os principais departamentos da empresa e as especificações para a sala de arquivo, incluindo mobiliário, acessórios, instalações e responsabilidades do setor de recursos humanos.
1) O documento discute os diferentes tipos de tratados e acordos internacionais reconhecidos pelo direito internacional, como tratados, convenções, protocolos e memorandos de entendimento.
2) A Constituição Brasileira reconhece que tratados internacionais de direitos humanos aprovados no Congresso têm nível constitucional no ordenamento jurídico.
3) Há debates sobre como ampliar o círculo de intérpretes da Constituição para além das autoridades, incluindo todos os cidadãos, por meio de figuras como amicus curiae
O documento discute o turismo como uma indústria importante para a economia. Define turismo como deslocamento voluntário de pessoas por mais de 24 horas para fora de sua residência ou trabalho. Explora os tipos de turismo internacional e nacional e discute os principais destinos turísticos globais como Europa, Ásia Oriental e América do Norte. Também discute os impactos sociais, econômicos e ambientais do turismo em Portugal.
O documento apresenta o programa da matéria de Comércio Exterior, abordando seus principais tópicos ao longo de 11 seções. A seção 1 introduz o tema das relações internacionais e o ambiente do comércio exterior. A seção 2 discute os precursores históricos do estudo do comércio entre países, incluindo as teorias de Adam Smith, David Ricardo e Ohlin-Hecksher. A seção 3 trata da logística no comércio internacional.
O documento discute conceitos fundamentais do turismo, como a evolução do conceito de turismo ao longo do tempo, os componentes do sistema turístico, a demanda e a oferta turística, a segmentação e os impactos do turismo. Também aborda temas como a cadeia produtiva, arranjos produtivos e tendências futuras do setor turístico.
O documento discute diversos tópicos relacionados a pluralismo religioso e diálogo inter-religioso. Aborda conceitos como pluralismo, tolerância e a importância da escuta do outro. Também apresenta resumos sobre diferentes religiões como Hinduísmo, Candomblé, Santo Daime, Budismo, Judaísmo, Islamismo e Igrejas Evangélicas.
Este documento descreve várias organizações internacionais de turismo como a UNESCO, OCDE, OMT, IATA e outras. Também discute organizações nacionais portuguesas de turismo como o Turismo de Portugal, CTP, ENATUR, APECATE e APAVT.
O documento discute o Estado e sua intervenção na atividade econômica. Aborda as noções e funções do Estado, seus objetivos de intervenção econômica e social, instrumentos de intervenção e políticas econômicas e sociais.
Coletânea de exercícios teoria geral do processo (1)Leonardo Chagas
O documento apresenta um resumo de 13 aulas sobre Teoria Geral do Processo. A primeira aula aborda conceitos como compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo, natureza das leis processuais e suas relações com outros ramos do direito. A segunda aula discute jurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades e limitações, além de princípios fundamentais e poderes. A terceira aula trata da estrutura judiciária brasileira, justiças especiais e órgãos da justiça estadual.
O documento fornece informações sobre perfis e descrições de funções para cargos de atendimento receptivo, gestor de equipa de informática, responsável de loja feminina e assistente de loja.
Este documento fornece informações sobre vários tipos de documentação comercial e administrativa, incluindo facturas, notas de crédito, guias de remessa, cartas comerciais e atas. Ele também descreve os elementos essenciais que devem constar em cada um desses documentos.
O documento descreve os principais fluxos migratórios ao longo da história, incluindo as grandes ondas de migração dos séculos XIX e XX da Europa para as Américas e outros continentes, assim como os fluxos pós-guerra da Europa meridional para a Europa Ocidental. Também discute as características atuais da migração em Portugal, com cerca de 80-100 mil portugueses emigrando anualmente e 20-40 mil imigrando.
O documento discute arquivos empresariais, definindo-os como locais de armazenamento de documentos que organizam informações para a administração e preservação histórica da empresa. Apresenta problemas comuns como falta de especialistas, espaço inadequado e dificuldade de acesso à informação, além de possíveis soluções como investimento em recursos humanos e tecnologia.
O documento discute a importância do diálogo inter-religioso, enfatizando a necessidade de apreciar os aspectos positivos de outras crenças religiosas, respeitar todas as religiões e reconhecer que a verdade resulta da experiência compartilhada, não de uma religião única.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à cultura, incluindo diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, interculturalismo e multiculturalismo. Explora como as culturas se transmitem de geração em geração e diferem em costumes, vestuário, linguagem e religião. Argumenta que nenhuma cultura é superior à outra e que precisamos ter uma visão menos etnocêntrica em um mundo globalizado.
O documento discute o Direito Empresarial no Brasil, definindo-o como a regulamentação da atividade econômica da produção e circulação de bens e serviços. Apresenta a evolução histórica do Direito Empresarial desde a Idade Média e no Brasil a partir do Código Comercial de 1850. Também define o que caracteriza uma atividade empresarial e as formas de organização empresarial.
O documento descreve oportunidades de investimento em Angola, destacando: 1) Angola como uma das maiores economias de África com vastos recursos naturais e taxas de crescimento elevadas; 2) Os setores prioritários de investimento incluem construção, turismo, telecomunicações, energia, agricultura e indústria de bens essenciais; 3) Há incentivos fiscais e alfandegários para investidores privados.
Este documento fornece um resumo do sistema legal e dos incentivos para investimento em Angola. A nova Lei do Investimento Privado visa atrair investimentos maiores e diversificar a economia, concedendo incentivos fiscais para projetos nos setores prioritários e localizados em zonas de desenvolvimento. Os investidores podem obter isenções ou reduções de impostos e direitos aduaneiros por períodos que variam entre 1 a 10 anos, dependendo da zona do projeto.
O documento discute a importância da participação popular no orçamento público e na fiscalização do dinheiro público para garantir que ele seja bem aplicado e atenda às necessidades da população. Também enfatiza o papel da educação fiscal na conscientização dos cidadãos sobre seus direitos e deveres relacionados aos tributos e ao orçamento do governo.
1) Portugal desenvolveu políticas públicas de acolhimento para promover a igualdade e integração de imigrantes com base em sete princípios-chave: igualdade, hospitalidade, cidadania, co-responsabilidade, interculturalidade, consenso e participação.
2) Estas políticas reconhecem a contribuição significativa dos imigrantes para a economia portuguesa e o enriquecimento cultural que trouxeram.
3) A coordenação das políticas de imigração é feita pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias
1) O documento estabelece os princípios do Código Mundial de Ética do Turismo adotado pela Organização Mundial do Turismo em 1999 para promover um turismo responsável e sustentável.
2) Ele afirma o direito ao turismo e à liberdade de viagem, buscando uma ordem turística mundial equitativa que beneficie a todos.
3) Os princípios incluem a contribuição do turismo para a compreensão mútua entre povos, o respeito pelas culturas locais, e as respons
Direito internacional- introdução ao direito [Guardado automaticamente].pdfdircesofiaAlves1
Este documento aborda vários tópicos do direito, incluindo direito internacional, direito do trabalho, direito comercial, direito fiscal, direito do consumidor e direito comunitário. Discutem-se conceitos como normas jurídicas, características do direito, meios de tutela do direito e estrutura das normas jurídicas.
Apresentação organização e controle de documentos grupoYure Dias
O documento apresenta um plano para organizar os documentos de uma empresa de forma eficiente e segura. O plano inclui classificar, identificar e higienizar os documentos; criar um sistema padronizado com pastas separadas por ordem alfabética e códigos para armazenamento digital; e realizar listagens impressas para localização rápida. O documento também descreve os principais departamentos da empresa e as especificações para a sala de arquivo, incluindo mobiliário, acessórios, instalações e responsabilidades do setor de recursos humanos.
1) O documento discute os diferentes tipos de tratados e acordos internacionais reconhecidos pelo direito internacional, como tratados, convenções, protocolos e memorandos de entendimento.
2) A Constituição Brasileira reconhece que tratados internacionais de direitos humanos aprovados no Congresso têm nível constitucional no ordenamento jurídico.
3) Há debates sobre como ampliar o círculo de intérpretes da Constituição para além das autoridades, incluindo todos os cidadãos, por meio de figuras como amicus curiae
O documento discute o turismo como uma indústria importante para a economia. Define turismo como deslocamento voluntário de pessoas por mais de 24 horas para fora de sua residência ou trabalho. Explora os tipos de turismo internacional e nacional e discute os principais destinos turísticos globais como Europa, Ásia Oriental e América do Norte. Também discute os impactos sociais, econômicos e ambientais do turismo em Portugal.
O documento apresenta o programa da matéria de Comércio Exterior, abordando seus principais tópicos ao longo de 11 seções. A seção 1 introduz o tema das relações internacionais e o ambiente do comércio exterior. A seção 2 discute os precursores históricos do estudo do comércio entre países, incluindo as teorias de Adam Smith, David Ricardo e Ohlin-Hecksher. A seção 3 trata da logística no comércio internacional.
O documento discute conceitos fundamentais do turismo, como a evolução do conceito de turismo ao longo do tempo, os componentes do sistema turístico, a demanda e a oferta turística, a segmentação e os impactos do turismo. Também aborda temas como a cadeia produtiva, arranjos produtivos e tendências futuras do setor turístico.
O documento discute diversos tópicos relacionados a pluralismo religioso e diálogo inter-religioso. Aborda conceitos como pluralismo, tolerância e a importância da escuta do outro. Também apresenta resumos sobre diferentes religiões como Hinduísmo, Candomblé, Santo Daime, Budismo, Judaísmo, Islamismo e Igrejas Evangélicas.
Este documento descreve várias organizações internacionais de turismo como a UNESCO, OCDE, OMT, IATA e outras. Também discute organizações nacionais portuguesas de turismo como o Turismo de Portugal, CTP, ENATUR, APECATE e APAVT.
O documento discute o Estado e sua intervenção na atividade econômica. Aborda as noções e funções do Estado, seus objetivos de intervenção econômica e social, instrumentos de intervenção e políticas econômicas e sociais.
Coletânea de exercícios teoria geral do processo (1)Leonardo Chagas
O documento apresenta um resumo de 13 aulas sobre Teoria Geral do Processo. A primeira aula aborda conceitos como compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo, natureza das leis processuais e suas relações com outros ramos do direito. A segunda aula discute jurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades e limitações, além de princípios fundamentais e poderes. A terceira aula trata da estrutura judiciária brasileira, justiças especiais e órgãos da justiça estadual.
O documento fornece informações sobre perfis e descrições de funções para cargos de atendimento receptivo, gestor de equipa de informática, responsável de loja feminina e assistente de loja.
Este documento fornece informações sobre vários tipos de documentação comercial e administrativa, incluindo facturas, notas de crédito, guias de remessa, cartas comerciais e atas. Ele também descreve os elementos essenciais que devem constar em cada um desses documentos.
O documento descreve os principais fluxos migratórios ao longo da história, incluindo as grandes ondas de migração dos séculos XIX e XX da Europa para as Américas e outros continentes, assim como os fluxos pós-guerra da Europa meridional para a Europa Ocidental. Também discute as características atuais da migração em Portugal, com cerca de 80-100 mil portugueses emigrando anualmente e 20-40 mil imigrando.
O documento discute arquivos empresariais, definindo-os como locais de armazenamento de documentos que organizam informações para a administração e preservação histórica da empresa. Apresenta problemas comuns como falta de especialistas, espaço inadequado e dificuldade de acesso à informação, além de possíveis soluções como investimento em recursos humanos e tecnologia.
O documento discute a importância do diálogo inter-religioso, enfatizando a necessidade de apreciar os aspectos positivos de outras crenças religiosas, respeitar todas as religiões e reconhecer que a verdade resulta da experiência compartilhada, não de uma religião única.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à cultura, incluindo diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, interculturalismo e multiculturalismo. Explora como as culturas se transmitem de geração em geração e diferem em costumes, vestuário, linguagem e religião. Argumenta que nenhuma cultura é superior à outra e que precisamos ter uma visão menos etnocêntrica em um mundo globalizado.
O documento discute o Direito Empresarial no Brasil, definindo-o como a regulamentação da atividade econômica da produção e circulação de bens e serviços. Apresenta a evolução histórica do Direito Empresarial desde a Idade Média e no Brasil a partir do Código Comercial de 1850. Também define o que caracteriza uma atividade empresarial e as formas de organização empresarial.
O documento descreve oportunidades de investimento em Angola, destacando: 1) Angola como uma das maiores economias de África com vastos recursos naturais e taxas de crescimento elevadas; 2) Os setores prioritários de investimento incluem construção, turismo, telecomunicações, energia, agricultura e indústria de bens essenciais; 3) Há incentivos fiscais e alfandegários para investidores privados.
Este documento fornece um resumo do sistema legal e dos incentivos para investimento em Angola. A nova Lei do Investimento Privado visa atrair investimentos maiores e diversificar a economia, concedendo incentivos fiscais para projetos nos setores prioritários e localizados em zonas de desenvolvimento. Os investidores podem obter isenções ou reduções de impostos e direitos aduaneiros por períodos que variam entre 1 a 10 anos, dependendo da zona do projeto.
Este documento apresenta os resultados de um estudo sobre a internacionalização do turismo rural em Portugal, com o objetivo de definir estratégias para que o país possa competir com sucesso no mercado europeu. O estudo analisou o mercado europeu de turismo rural, caracterizou o perfil do turismo rural em Portugal e propôs uma visão 2020 para o setor, além de definir diretrizes estratégicas e um modelo de negócios para desenvolver o potencial competitivo de Portugal.
Este documento apresenta as linhas orientadoras do plano diretor do turismo de Angola. Discute (1) a indústria do turismo global e em Angola, (2) o programa PARTENON para desenvolver o turismo em Angola, (3) o estado atual do turismo no país, (4) a visão estratégica para o desenvolvimento do turismo, e (5) os eixos de desenvolvimento propostos. O objetivo é atrair entre 4,5-5 milhões de turistas até 2020 e aumentar a receita do turismo para 5,5 bilhões
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...A. Rui Teixeira Santos
Conferência organizada pela Associação dos Estudantes Angolanos em Portugal, com o patrocínio do Ministério da Hotelaria e Turismo de Angola (Lisboa, Março de 2014)
Este documento discute a segmentação do turismo e o mercado. Ele aborda o conceito de mercado turístico, a oferta de produtos turísticos, a demanda turística, a segmentação turística, a competitividade no mercado turístico, pesquisas de mercado e estratégias de preço e produto. O objetivo é fornecer informações atualizadas para influenciar a percepção daqueles que atuam no desenvolvimento, promoção e comercialização de destinos e roteiros turísticos no Brasil
O documento discute a evolução do turismo como uma atividade econômica e social importante desde meados do século XX. Ele descreve o crescimento do número de turistas internacionais de 25 milhões em 1950 para 750 milhões em 2007, devido ao desenvolvimento dos transportes, férias pagas, infraestrutura turística, e marketing. A Europa foi historicamente o principal destino, mas a Ásia-Pacífico está crescendo rapidamente. As principais áreas emissoras e receptoras de turistas são a América do Norte, Europa e Sudeste
O PTD é o Plano de Trabalho Docente, que deve conter os elementos essenciais do planejamento pedagógico de um professor como conteúdos, metodologia, avaliação e referências. Sua construção requer conhecimento da Proposta Pedagógica Curricular e reflexão sobre a prática educativa. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná orientam a elaboração do PTD e organização dos conteúdos de acordo com cada série/ano letivo.
Originalmente, a pedagogia se refere à condução ao saber, preocupando-se com os meios de levar o indivíduo ao conhecimento. Ser um pedagogo escolar significa assumir o processo educativo de forma política para oferecer resistência aos aspectos opressivos da sociedade e promover a dignidade humana, comprometendo-se com as classes populares para recriar o processo educativo de acordo com seus interesses. A posição do educador reflete seus saberes e cultura adquiridos ao longo da vida a partir de diversas influências sociais.
O documento discute a evolução do conceito de turismo ao longo do tempo. Inicialmente, turismo era definido como viagens por prazer, mas definições posteriores incluíram atividades econômicas relacionadas e estadas temporárias em outros lugares. A OMT agora define turismo como atividades realizadas durante viagens que não excedam um ano, incluindo lazer, negócios e outros. O documento também discute definições básicas de termos como visitante, turista, excursionista e tipos de turismo.
As organizações internacionais podem ser classificadas de acordo com seu escopo geográfico, objetivo, estrutura jurídica, facilidade de ingresso e origem de seus membros. Algumas são universais enquanto outras são regionais, variam entre fins gerais ou específicos, podem ter estruturas de cooperação ou integração, ter abertura ou fechamento para novos membros e ter membros governamentais ou não-governamentais.
O documento descreve os principais tipos de turismo: de negócios, religioso, histórico, balneário e ecoturismo. Cada um é definido brevemente com exemplos de destinos turísticos que ilustram cada categoria.
O documento discute a pedagogia como ciência da educação. Argumenta que a pedagogia deve ter um papel político ao refletir e propor valores educacionais. Também defende que a pedagogia deve se definir como uma ciência autônoma capaz de libertar-se de outras ciências e promover a formação de consciências de forma democrática e inclusiva.
O documento descreve a história do turismo desde a antiguidade até o século XIX. Thomas Cook é apontado como pioneiro na organização de viagens em grupo e na criação da primeira agência de turismo, tornando o turismo acessível às classes média e trabalhadora através de pacotes completos de transporte e hospedagem. O documento também lista e descreve diferentes tipos de turismo.
O documento discute os impactos econômicos do turismo, incluindo seus efeitos positivos como aumento da urbanização, demanda por mão-de-obra e arrecadação de impostos, bem como seus possíveis custos como inflação e distorções na economia local. Também menciona que o turismo pode representar uma oportunidade para geração de renda e desenvolvimento regional se bem planejado e controlado.
Importância dos eventos para a economia da UEEdnaEngenheiro
Este documento discute a importância da organização de eventos para a economia. Em 3 frases:
1) A organização de eventos pode aumentar significativamente o PIB regional através do aumento do turismo e emprego.
2) Eventos criam empregos temporários e permanentes em vários setores como hotelaria, restauração, comércio e serviços.
3) Além de benefícios econômicos, eventos trazem promoção, marketing, e reconhecimento para as regiões anfitriãs.
O documento define turismo de acordo com a Organização Mundial do Turismo como deslocações temporárias de pessoas para fora de seu local habitual de residência ou trabalho, independentemente do motivo, duração ou destino. Também inclui a oferta turística de produtos e serviços para satisfazer as necessidades das pessoas durante as viagens. Discute os impactos econômicos, sociais e ambientais do turismo e a importância do desenvolvimento sustentável para garantir o sucesso a longo prazo.
O turismo é um setor importante de serviços que envolve viagens e estadias temporárias fora de casa. Até o século XX, era uma atividade exclusiva para ricos, mas após a Segunda Guerra Mundial tornou-se mais acessível. Fatores como transporte, salários e férias contribuíram para seu crescimento. Hoje, o turismo é uma grande indústria geradora de empregos e receitas.
O documento discute a importância do turismo no Brasil e no mundo. Apresenta dados mostrando que o turismo vem crescendo globalmente nos últimos anos e gera bilhões de dólares em receita. No Brasil, o turismo também tem crescido e se tornou uma importante fonte de divisas, apesar de ainda haver espaço para atrair mais visitantes internacionais. Grandes eventos como a Copa e Olimpíadas devem impulsionar ainda mais o setor no país.
O documento discute conceitos fundamentais do turismo, incluindo: (1) O turismo é um importante setor econômico que contribui para a criação de riqueza e bem-estar; (2) Existem vários tipos de turismo classificados por origem dos visitantes, duração da estadia e organização da viagem; (3) A qualidade é essencial para o desenvolvimento sustentável do turismo.
O documento discute conceitos fundamentais do turismo, incluindo: (1) O turismo é um importante setor econômico que contribui para a criação de riqueza e bem-estar; (2) Existem vários tipos de turismo classificados por origem dos visitantes, duração da estadia e organização da viagem; (3) A qualidade é essencial para o desenvolvimento sustentável do turismo.
O documento discute conceitos fundamentais de turismo, incluindo definições de turismo, visitantes e tipos de turismo. É destacado que o turismo é um dos mais relevantes setores econômicos e contribui para a criação de riqueza através da geração de empregos e investimentos. Além disso, o turismo estimula o desenvolvimento de infraestruturas e a preservação do patrimônio cultural e ambiental.
O documento discute a história e importância econômica do turismo. Começou com os Jogos Olímpicos na Grécia antiga e cresceu durante a Revolução Industrial na Inglaterra. Após a 2a Guerra Mundial, tornou-se mais acessível com o barateamento dos transportes. Atualmente, movimenta mais de US$ 4 trilhões por ano globalmente e é vital para a economia de muitas cidades pequenas e médias ao redor do mundo.
O documento discute conceitos e tipos de turismo. Ele define turismo como deslocamento e permanência temporária de pessoas fora de sua residência habitual, não relacionada a trabalho. O turismo é um importante setor econômico que contribui para a criação de riqueza e empregos através de investimentos, infraestrutura e preservação cultural. Existem diferentes tipos de turismo classificados por origem dos visitantes, impacto na balança de pagamentos e duração da estadia.
O documento discute o turismo de negócios no estado do Espírito Santo no Brasil. Apresenta uma introdução sobre a importância econômica do turismo e do turismo de negócios na região. Também discute os desafios para o desenvolvimento do setor, como falta de investimento e apoio. O texto será dividido em três capítulos, abordando conceitos de turismo, panorama do setor e análise do turismo de negócios no Espírito Santo.
Intervento marcello baroni regione toscana ptBrasil_Proximo
Marcello Baroni apresentou sobre o crescimento do turismo internacional e a importância da sustentabilidade no setor. Ele destacou que o Brasil recebe apenas 5 milhões de turistas por ano, apesar de gastarem mais, e que os megaeventos esportivos de 2014 e 2016 podem aumentar o turismo, mas requerem esforços para infraestrutura e preservação ambiental.
1) O turismo é definido como atividades de lazer realizadas por pessoas fora de suas residências habituais por períodos menores que um ano.
2) A Organização Mundial de Turismo promove o desenvolvimento sustentável do turismo globalmente.
3) O turismo é uma importante fonte de renda para muitos países através do consumo e empregos gerados em serviços como hotelaria e transporte.
O documento discute como países podem se recuperar como destinos turísticos após períodos de instabilidade política. Estabilidade política e segurança pública são pré-requisitos para o desenvolvimento do turismo. Governos podem tomar medidas como reduzir preços, focar em novos segmentos de visitantes, e coordenar esforços entre partes interessadas para renovar a indústria do turismo após crises.
O documento discute a definição e tipologias do turismo. Apresenta três tipos primários de turismo - doméstico, emissivo e receptivo - e discute vários outros tipos como ecoturismo, turismo de negócios, gastronômico e religioso. Destaca que o Brasil tem grande diversidade de tipos de turismo, com destaque para o carnaval, réveillon e turismo de sol e praia.
Este documento discute o turismo em Portugal. Ele define turismo, explora a evolução do turismo e tipos de turismo. Também analisa fatores que influenciam o turismo, principais destinos turísticos, impactos do turismo e o potencial turístico de Portugal.
Primeiro: o documento discute a evolução histórica do turismo desde a antiguidade até os dias atuais, destacando os principais marcos e fatores que influenciaram o surgimento e desenvolvimento dessa atividade ao longo do tempo.
Segundo: também são abordados conceitos importantes como a definição de turismo e turista segundo a Organização Mundial do Turismo, os impactos causados pelo turismo, os diferentes tipos de turismo existentes e a importância econômica dessa atividade.
Terceiro: por fim, o documento
Este documento discute os principais conceitos relacionados ao turismo:
1) Define turismo como o movimento de pessoas para destinos fora de sua residência por tempo determinado, conforme as definições da OMT e do Ministério do Turismo brasileiro;
2) Explica que o turismo é um sistema econômico composto por empresas que oferecem serviços e bens para turistas, gerando empregos e divisas para muitos países;
3) Aponta que o marketing turístico é essencial nesse cenário competitivo global para prom
1) O documento discute as diferentes empresas turísticas, incluindo operadores turísticos, transportadoras aéreas e ferroviárias, agências de viagem, unidades hoteleiras, empresas de organização de eventos e empresas de animação turística.
2) É descrito que os operadores turísticos compram serviços como transporte, alojamento e outras atividades em atacado e os combinam em pacotes turísticos para venda.
3) Transportadoras aéreas operam voos regulares em rotas fixas e voos charter que podem
Semelhante a Internacionalizacao em turismo_i_desenvolvido (20)
3. Turismo: actividades realizadas pelas pessoas durante as suas viagens
e permanência em lugares distintos do seu local de residência
habitual, por um período de tempo consecutivo inferior a um ano por
motivos de lazer, negócios e outros, não relacionados com o exercício
de uma actividade remunerada.
Todas as actividades dos visitantes, incluindo turistas
(visitantes que pernoitam) e visitantes do dia
(excursionistas que não pernoitam). (OMT)
Turismo entre países
Turismo dentro do próprio país
I. Conceitos
4. I. Conceitos: Tipos de Turismo (origem do país)
Doméstico ou Interno
(deslocações internas dos
residentes de um país no
próprio país).
Receptor ou Inbound
(Visitas a um país por não
residentes).
Emissor ou Outbound
(Visitas de residentes de
um país a outro(s)
país(es).
Interior
(Turismo dentro das
fronteiras de um país).
Nacional
(Movimentos dos residentes
de um dado país).
Internacional
(Deslocações que obrigam a atravessar
uma fronteira).
5. I. Conceitos: Tipos de Turismo (origem do país)
O turismo emissor e receptor dão origem à classificação dos países em emissores e
receptores. Todos os países são simultaneamente receptores e emissores, ainda
que alguns tenham uma das vertentes mais desenvolvidas.
Os países menos desenvolvidos
economicamente mas que possuem
recursos naturais e/ou histórico-
culturais excepcionais e que dispõem
de boas infra-estruturas turísticas
recebem mais visitantes do que
aqueles que enviam para o
estrangeiro (são maioritariamente
receptores).
Muitos países com elevado
desenvolvimento económico, mesmo
dispondo de atractivos e boas infra-
estruturas turísticas recebem
visitantes estrangeiros em número
inferior aos seus residentes que
efectuam viagens ao estrangeiro
(países maioritariamente emissores).
6. I. Conceitos: Tipos de Turismo (origem do país)
A forma mais simples e eficaz
para classificar os países como
eminentemente emissores e
receptores é a partir dos
elementos económicos das
receitas e das despesas.
O saldo é positivo
(receitas superiores às
despesas )
País
eminentemente
receptor.
O saldo é negativo
(despesas ultrapassam as
receitas)
País
eminentemente
emissor.
7. I. Conceitos: Tipos de Turismo (origem do país)
Estas posições de país eminentemente emissor ou receptor tendem a
alterar-se ao longo dos tempos. Exemplo, à medida que o nível de vida
e bem-estar se vai elevando o país tende a transformar-se em emissor.
O turismo emissor e receptor deveriam ser equilibrados, pois
considerando o caso de um turista que sai de um país A para o país B,
C e D: o primeiro país é emissor, o segundo, o terceiro e quarto são
receptores (1 emissor = 3 receptores).
Assim, à escala mundial, o número de visitantes do turismo receptor é
superior ao número total de visitantes do turismo emissor.
8. I. Conceitos: Tipos de Turismo
(segundo a balança de pagamentos)
As viagens de um residente
num país X a outro país
obriga-o à aquisição de uma
grande variedade de bens e
serviços nos países visitados o
que se traduz em
gastos/despesas no país de
origem.
Saída de divisas
débitos
Passivo
Quando os residentes noutros
países visitam o país X
procedem a aquisições que
dão origem a receitas para
esse país.
Entrada de divisas
créditos
Activo
9. I. Conceitos: Tipos de Turismo
(segundo a balança de pagamentos)
Turismo externo passivo:
conjunto das viagens que os
residentes de um dado país
realizam no estrangeiro.
Turismo de
importação
Outgoing
Turismo externo activo:
viagens que os estrangeiros
realizam nos países de visitam.
Turismo de
exportação
Incoming
10. I. Conceitos: Tendências de Crescimento
Factores que moldam o desenvolvimento do turismo (OMT)
Mudança demográfica e
social
Infra-estruturas de
transportes
Desenvolvimentos
comerciais
Desenvolvimento de
produto de destino
Desenvolvimento
operacional de bens e
serviços
Estrutura da empresa de
viagens
Desenvolvimentos
económicos e
financeiros
FACTORES EXÓGENOS
FORÇAS DE MERCADO
Mudanças políticas,
legislativas e reguladoras
Desenvolvimentos
tecnológicos
Segurança da viagem
Marketing
Sistemas de reserva
computadorizados e
banco de dados do
destino
Desenvolvimento dos
recursos humanos
11. II. Impactos
A actividade turística internacional é
caracterizada pela deslocação de pessoas entre
países.
Provém de um fenómeno social muito
relacionado com o factor económico.
Tem como base o consumo de bens e serviços
oferecidos em determinados espaços físicos que
não correspondem ao país de residência do
turista.
13. II. Impactos: Económico
O turismo é um elemento estruturante da dinâmica da economia global, em larga medida
traduzida no desenvolvimento da componente de serviços. A crescente importância do
turismo na economia resulta da cada vez maior mobilidade e prosperidade das
sociedades.
16. II. Impactos: Económico
O turismo internacional moveu em 2007 quase 900 milhões
de turistas (733 mil milhões de dólares de receitas em 2006).
O turismo internacional é assim, um dos principais sectores
de exportação ao nível global, representando cerca de 30%
das exportações mundiais de serviços, alcançando mesmo
percentagens superiores a 50% em países onde o turismo
tem um papel económico muito mais importante como
sejam as ilhas.
17. Até 2020 a OMT prevê:
• Taxa de crescimento média anual: 4%
• Crescimento médio das receitas: 6% a 7%.
• Receita superior a um trilião de dólares
II. Impactos: Económico
18. Deslocação de turistas internacionais em todo o mundo e receitas associadas (1950-
2009)
Fonte: OMT
II. Impactos: Económico
19. Em termos económicos, as receitas do turismo internacional têm que ser
analisadas como exportações e as despesas como importações.
Para muitos países, o turismo internacional é uma fonte indispensável de
divisas.
De acordo com a OMT, o turismo situa-se entre as 5 principais categorias
de exportações para 83% dos países e é a principal fonte de divisas para
pelo menos 38% dos países.
Em 1998 o turismo internacional correspondia a 6,6% das exportações
mundiais de bens e serviços.
As receitas totais do turismo internacional ascenderam a um montante de
442 mil milhões de dólares (USD), tornando o turismo num dos principais
itens do comércio internacional
II. Impactos: Económico
20. De acordo com a OMT, no final do milénio, o ingresso por turismo internacional
esteve entre as três principais actividades económicas no comércio exterior,
superando em termos de receitas sectores já tradicionais.
Ingressos mundiais por exportações, 1999 (bilhões US$)
Fonte: Banco Mundial
II. Impactos: Económico
21. Fonte: OMT
II. Impactos: Económico
Receitas do Turismo Internacional VS outras categorias de exportações (1990-2010)
23. Este facto põe em evidência as profundas assimetrias que este sector representa.
Num país de renda elevada, este mesmo montante gasto por um turista estrangeiro irá
representar uma quantia inferior à 10% de seu respectivo PIB/per capita.
Basta considerar que se um turista visitar a um dos países considerados como de renda baixa
pelo BANCO MUNDIAL e gastar um montante acima de US$ 750 terá deixado pelo menos o
equivalente ao PIB/per capita deste país, sendo que em alguns casos este valor pode representar
o dobro ou até mesmo o triplo deste indicador.
Embora a participação da maioria destes países no fluxo de turistas internacionais seja pouco
representativa, os benefícios económicos são relevantes.
Ainda que haja uma forte concentração do fluxo de viagens em países desenvolvidos, é uma
actividade significativa na geração de renda e emprego em diversos países em desenvolvimento.
II. Impactos: Económico
26. O turismo oferece um importante contributo para a economia, contudo deve ser
considerado apenas como um componente de um conjunto mais amplo de iniciativas de
desenvolvimento. Pode ser o contribuinte principal para um sistema económico, mas não
deve ser o único tendo em conta a variabilidade muito elevada desta actividade económica
devido a inúmeros factores:
O turismo responde a várias
motivações que se alteram
ao longo do tempo;
A popularidade dos destinos
passa por períodos de
ascensão e queda;
Guerras civis, atentados
terroristas, catástrofes
naturais podem ameaçar
destinos ou regiões
turísticas.
II. Impactos: Económico
27. Parte significante das economias industrializadas tem demonstrado ao
longo do último século uma tendência para o crescimento do sector de
serviços na composição ocupacional.
Dado que o turismo é fundamentalmente caracterizado como um sector
de serviços, intensivo em mão de obra, esta actividade passa a ser de
grande interesse para as economias face ao problema dos elevados
índices de desemprego.
Emprega mais de 100 milhões de pessoas, só no que respeita a
empregos directos.
II. Impactos: Económico
28. Apesar de sua relevância, pouco se sabe sobre o funcionamento e as
características do mercado de trabalho no sector. Mesmo em
economias desenvolvidas, o número real de trabalhos promovidos pela
actividade turística representa um valor estimado.
Sabe-se que directamente os empregos proporcionados pelo turismo
estão concentrados no sector de serviços, embora indirectamente
existam repercussões em inúmeras outras actividades.
Praticamente é impossível medir o impacto real do turismo no emprego
visto que influencia muitas outras actividades económicas.
II. Impactos: Económico
29. Circulação dos gastos em turismo e procura de profissionais
Baptista (1990)
II. Impactos: Económico
31. II. Impactos: Socioculturais
Factor associado ao
turismo
Impacto positivo Impacto negativo
Uso da cultura como
atracção turística
Maior apoio para culturas
tradicionais e expressões de
identidade étnica.
Revitalização de artes,
festivais e linguagem
tradicionais.
Mudanças nas actividades e artes
tradicionais para adequar-se à
produção para turistas (deturpação do
bem cultural e social). Desagregação e
aglomeração em actividades
tradicionais. Invasão da privacidade.
Contacto directo entre
turistas e populações
receptoras
Quebra de estereótipos
negativos , aumento das
oportunidades sociais.
Reforço dos estereótipos negativos.
Introdução de doenças. Efeito
demonstração (imitação do outro) e
comercialização da cultura. Arrogância
cultural.
Mudanças na
estrutura económica e
do emprego
Novas oportunidades
económicas e sociais que
diminuem a desigualdade
social.
Conflito e tensão na comunidade
provocada por uma alteração da
estrutura e tradições. Aumento da
desigualdade social.
32. II. Impactos: Socioculturais
Factor associado ao
turismo
Impacto positivo Impacto negativo
Desenvolvimento de
instalações e
empresas turísticas.
Maiores oportunidades
recreativas.
Impossibilidade de acesso a locais e
actividades recreativas. Disputa
pelos negócios turísticos e aumento
das assimetrias sociais e
económicas.
População maior em
função do turismo e
do desenvolvimento
associado
Apoio e ampliação de
instalações médicas,
educacionais e outras que
melhoram a qualidade de
vida das populações locais
e turistas.
Superpopulação e
congestionamentos. Aumento do
crime e insegurança.
34. Os turistas árabes são menos activos (em termos desportivos e físicos)
devido ao seu lema de relaxamento total e absoluto (“raha”)
Os serviços de alimentação são um critério de escolha de destino mais
ponderado para turistas japoneses, chineses, italianos ou franceses do
que para canadianos ou norte-americanos. Os primeiros mantêm a
preferência pela sua cozinha, os últimos são mais curiosos e
“experimentalistas”.
No que diz respeito a comportamentos gregários e de relacionamento
com as populações receptoras, os chineses, japoneses e franceses são
mais reservados, enquanto que os italianos, portugueses e americanos
são mais comunicativos.
Os turistas japoneses viajam em grandes grupos tipo excursão, os
franceses são mais individualistas não se misturando nem com as
populações locais nem com os seus compatriotas.
II. Impactos: Socioculturais
35. II. Impactos: Socioculturais
Impactos
culturais no
turismo
receptivo –
Cultura como
atractivo
Cultura popular
(culturas e
tradições).
Museus (Louvre,
British Museum,
Prado…)
Ambientes
urbanos (Nova
Iorque, Londres…)
Ícones culturais
(torre Eiffel, Torre
de Londres,
Coliseu de Roma…)
36. II. Impactos: Ambientais
Impactos negativos Impactos positivos
Danos ambientais
Ex: o Mediterrâneo sofreu um desenvolvimento
hoteleiro excessivo e intensivo (danos nas dunas,
superlotação das praias e destruição de locais
históricos). No Quénia o desenvolvimento turístico
está a destruir várias reservas naturais.
Conservação e protecção
Restauração, conservação e protecção dos
espaços físicos, proporcionado os incentivos e a
renda necessários À recuperação de locais
históricos e a criação e manutenção de locais
naturais.
Poluição
O transporte é uma grande fonte de poluição
sonora e do ar. Estimou-se que são queimadas a
cada ano cerca de 2 milhões de toneladas de
combustível, produzindo 550 milhões de toneladas
de gases que provocam o efeito estufa de 3,5
milhões de toneladas de substâncias químicas
responsáveis pela chuva ácida. A poluição da água
gerada pelo esgoto, uso de pesticidas, herbicidas e
fertilizantes no ambiente natural de resorts também
é um grande problema em muitos destinos
turísticos.
Infra-estruturas
Pode ser também um motor para a criação de
melhores infra-estruturas para conservar o
meio ambiente (tratamento de esgotos,
lixos…).
39. A deslocação do
consumidor e não do
produto, faz com que
algumas variáveis não
consideradas no comércio
de bens se tornem
relevantes na
comercialização de serviços
turísticos.
Factores que não são
considerados ou são
menos relevantes para o
consumidor de bens e
mercadorias importadas
no seu local de residência,
mas que se tornam
extremamente
importantes numa viagem
internacional.
Segurança,
Clima,
Infraestrutura;
Atractivos
naturais;
Proximidade
cultural…
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional
40. Por se tratar de um produto composto, um destino turístico internacional tende a
diferenciar-se por alguns dos factores que o compõe. Seja pelo clima, arquitectura,
cultura, alimentação, paisagem, localização, enfim, há sempre um diferencial entre eles,
ainda que sejam considerados como produtos substitutos próximos.
Nesta actividade, quanto maior a distância, maior tende a ser a participação dos custos
de transporte no total dos gastos com viagens, bem como o tempo gasto na viagem.
Ainda que esta regra também seja válida para o caso das mercadorias, a diferença é que
o custo com transporte de pessoas e o tempo gasto por elas tende a ser mais relevante
que o de bens.
Importância do factor tempo
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional
41. As variáveis explicativas mais utilizadas por outros autores foram: renda, custo da
viagem e custo do destino. Além destas, também foram utilizadas a população, taxa de
câmbio, custo de destino substituto, custo de viagem substituto, gastos em marketing e
outras variáveis dummy (ex. CROUCH, 1996).
Dentre as variáveis explicadas utilizadas pelos autores estão: gastos com turismo, gasto
per capita em lazer, turistas a negócios, receitas turísticas, visitantes per capita, turistas
por noite, todas referindo-se a países.
Ao longo das últimas décadas, alguns estudos têm procurado compreender melhor os
determinantes da actividade turística no intuito de realizar previsões WITT & WITT
(1995) fizeram um levantamento sobre as análises empíricas da procura turística
internacional:
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional
42. FRECHTLING (1996) propõe uma divisão dos factores divididos em três categorias:
Factores de emissão
Forças centrífugas, levam os
cidadãos de determinados
países a saírem do seu para
visitar outros.
Factores de atracção
Actuam sobre indivíduos
relativamente a um destino
internacional.
Factores de resistência
Forças centrípetas, afastam os
indivíduos de viajar
internacionalmente, induzindo
à concentração do fluxo no
turismo doméstico.
Para a compreensão dos determinantes do fluxo de turismo internacional existe um
estudo mais específico.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional
43. Há, portanto, duas variáveis fundamentais a serem explicadas para a identificação dos
determinantes do fluxo de turismo internacional e para a classificação dos países como
emissores ou receptores.
As relacionadas com os factores de
emissão, i.e., quantidade de turistas
emitidos por um dado país.
As relacionadas com os factores de
atracção, i.e., quantidade de turistas
estrangeiros que chegam ao país.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional
44. É importante responder de
onde surge o turista
internacional, para em
seguida, explicar para onde
ele irá e porquê.
Isto, basicamente refere-se à identificação dos
factores de emissão, (FRECHTLING, 1996),
demonstrando quais os determinantes, que
possibilitam identificar os países ou regiões
que satisfazem as condições necessárias para
se tornarem num centro emissor de turistas
internacionais.
Posteriormente, com base nos factores de
atracção e resistência, é possível explicar o
êxito da actividade turística em alguns países e
as dificuldades encontradas por outros na
busca de uma maior inserção no fluxo
internacional.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão
45. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão
No caso da análise dos factores de emissão, a análise per capita é interessante para
demonstrar quais países que apresentam as condições mais favoráveis ao consumo de
viagens internacionais.
Saídas de turistas internacionais por países – valores absolutos (1998)
46. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão
A emissão de turistas internacionais está centrada no hemisfério norte, não
havendo praticamente países que apresentem uma emissão de turistas superior
a 6,8 milhões, que esteja localizado abaixo da linha do Equador.
47. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão
Com base nesta análise
espacial, é possível
identificar que os países do
hemisfério Norte são os
principais emissores de
turistas. Porém, o que
estes países satisfazem
para ocupar esta posição?
Tamanho da população
Dimensão do País
Renda per capita e
tendência da renda
Distribuição de renda
Factores sócio-
demográficos:
Distribuição
educacional
Distribuição etária
Tempo destinado ao
lazer
Estrutura familiar
48. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Tamanho da População
Um país com uma enorme população tende a gerar uma maior
quantidade de viagens internacionais do que outro com uma
população menor, nas mesmas condições. Por isso, quando a emissão
de turistas é analisada em termos absolutos, o tamanho da população
torna-se relevante positivamente.
O facto é que esta variável deve ser considerada, sobretudo porque
junto com a renda, pode explicar em muito o fluxo receptivo. Isto é,
fazer fronteira com um país populoso com renda elevada é uma
condição que favorece em muito para que um determinado país se
torne um centro receptivo de turistas internacionais (ex: Portugal e
Espanha).
49. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Dimensão do País
O facto de um país possuir uma maior extensão reflectirá uma maior
quantidade de opções para que sua população viaje por destinos
internos (ex.Austrália).
A relação inversa entre a emissão de turistas internacionais e o
tamanho do país, é válida também para os países pequenos (ex.
Luxemburgo)
Ou seja, quanto menor o país, menores serão as opções de viagem à
população local e consequentemente maior será a tendência ao
consumo com viagens internacionais.
50. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
A variável renda é a principal determinante para explicar os gastos com
viagens internacionais. As viagens internacionais são compostas de
bens e serviços que podem ser classificados como gastos com bens
superiores. Um aumento da renda real possibilita ao consumidor um
maior poder de compra, que irá resultar no aumento da procura por
bens normais e superiores.
No caso das viagens e lazer, apenas indivíduos que obtenham uma
renda capaz de suprir as suas necessidades básicas, se tornam como
elementos da procura deste mercado, o que garante aos países de
renda elevada o posto de principais centros emissores de turistas.
Dado que a renda é um determinante da procura por viagens
internacionais, os países classificados como de renda alta são os que
tendem a oferecer condições mais favoráveis para que sua população
consuma viagens internacionais.
Contudo, a renda não deve ser analisada em termos absolutos, mas em
termos de distribuição da renda, i.e., um país pode ser de renda
elevada, mas se a sua distribuição não for equilibrada não torna este
país como grande emissor (ex. Rússia).
51. O mundo através da Classificação de Renda dada pelo Banco Mundial (2012)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
Fonte: Banco Mundial (2013)
52. O mundo através da Classificação económica dada pelo Banco Mundial (2013)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
Fonte: Banco Mundial (2013)
Economias avançadas
Economias emergentes
Economias subdesenvolvidas
53. Principais mercados emissores (2006)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
54. Principais mercados emissores (2010-2011)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
55. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
Gastos pessoais em Viagem e Turismo preços vs PIB (1990-2010)
56. Proporção entre população e renda/tamanho da economia (2013)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
Fonte: Banco Mundial (2013)
57. Distribuição da renda por década (2006)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Renda
Fonte: Banco Mundial (2013)
58. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
Outros factores, tais como distribuição educacional, distribuição da
idade, tempo de lazer e estrutura familiar, apesar de relevantes na
emissão de turistas, por vezes são difíceis de medir devido à
dificuldade de encontrar dados a nível internacional, sobretudo em
alguns países.
No caso da variável tempo destinado a lazer, alguns autores sugerem
a consideração dos dias do ano menos os dias trabalhados, ou então o
número de dias de férias pagos. O facto é que com a actual inserção
da informalidade na composição ocupacional, a fiabilidade destas
variáveis podem ser questionadas. Da mesma forma, a estrutura
familiar e a educação encontra problemas idênticos para a
mensuração a nível internacional.
59. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
Distribuição educacional: a educação é um factor positivo para a
emissão de turistas, contudo este indicador não tem influência na
recepção de turistas.
Os países industrializados, mais uma vez apresentam melhores
condições.
60. Distribuição educacional - literacia nos jovens(2011)
Fonte: EdStats (2011)
Country-Land
ILATE
< - 50
50 - 80
80 - <
No data available
Source: UNESCO Institute for Statistics in EdStats, 2011
Note: Data displayed is for the latest available year
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
61. Distribuição educacional - literacia nos adultos (2011)
Fonte: EdStats (2011)
Country-Land
ILATE
< - 50
50 - 80
80 - <
No data available
Source: UNESCO Institute for Statistics in EdStats, 2011
Note: Data displayed is for the latest available year
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
62. Distribuição educacional – frequência do ensino secundário (2011)
Fonte: EdStats (2011)
Country-Land
ILATE
< - 50
50 - 80
80 - <
No data available
Source: UNESCO Institute for Statistics in EdStats, 2011
Note: Data displayed is for the latest available year
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
63. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sócio-demográficos
Com relação à distribuição da idade, pode-se partir da suposição de
que países com maior percentual da população em idade activa
tendem a apresentar melhores condições para emissão de turistas.
Porém, não se deve desconsiderar a relevância do público acima de 65
anos, o qual geralmente tende a apresentar condições mais propícias
às viagens.
64. Distribuição etária (2006)
Fonte: Wikipedia (2013)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sócio-demográficos
65. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sócio-demográficos
No caso da variável tempo destinado a lazer, naturalmente, quanto mais
dias de férias existem para a população activa de um dado país, mais
viabilidade existe para que esse país seja fortemente emissor.
66. Fonte: OECD (2009)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
Horas de trabalho e dias de
férias (2009)
67. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
A estrutura familiar é outra variável importante. A diminuição dos núcleos
familiares e o reduzido nascimento de crianças por casal nos países
industrializados favorece igualmente a emissão de turistas.
68. Fonte: WorldFamily (20010)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Emissão: Factores sociodemográficos
N.º de crianças nascidas, em média, por região
(2010)
69. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Atracção
São muitos os factores que podem
determinar a viagem de um turista a
determinado destino. Porém, é possível
compilar através de algumas variáveis
alguns dos principais determinantes do
fluxo de turismo receptivo
Desenvolvimento Humano
Amigos e parentes
Clima
Relações comerciais
Relações sócio-culturais
Programas de marketing e
promoção do destino
Condições de oferta e tecnologia
turística
Atractividade do destino
Eventos especiais
Destinos complementares
70. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Índice de Desenvolvimento Humano
O objectivo básico do desenvolvimento deve ser o de criar condições
favoráveis para o bem estar das pessoas, condições estas relacionadas
com a saúde, educação e renda, ou seja, qualidade de vida.
Países nos quais as necessidades básicas de desenvolvimento humano
estão satisfeita, tendem a apresentar uma melhor estrutura turística,
estimulada pelo turismo interno.
Se as pessoas consideram estas questões importante no país em que
fixam residência, existe uma grande probabilidade de que as
considerem também, directa ou indirectamente, ao escolherem um
destino turístico.
Com base nesta correlação, não se quer dizer que o visitante irá
considerar o IDH como uma informação relevante ao decidir por um
destino turístico, mas sim que isto estará implícito nas suas escolhas.
71. Fonte: UNDP (2011)
Índice de Desenvolvimento Humano (2011)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Índice de Desenvolvimento Humano
72. Fonte: BANCO MUNDIAL (2001), OMT (2003) e ONU (2002).
Relação entre fluxo receptor de turistas internacionais e desenvolvimento económico
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Índice de Desenvolvimento Humano
73. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Amigos e Familiares
A existência de amigos e familiares
no destino é um factor muito
importante de atracção pois pode
funcionar como um factor
motivador quando a visita a amigos
e familiares é o motivo principal
para a viagem. Pode ser também um
factor facilitador que poderá
contrariar alguns factores de
resistência, nomeadamente:
Factor preço: amigos e familiares
podem diminuir o custo da viagem
oferecendo alojamento,
alimentação…
Factor segurança: a existência de
indivíduos próximos no destino pode
ajudar o turistas a sentir-se mais
seguro, mesmo existindo factores de
insegurança.
74. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Proximidade Cultural
A proximidade cultural entre
países é um factor de
atractividade. Quanto mais
similar é a cultura maior
sensação de segurança os
turistas sentem. Entre os
factores de proximidade cultural
destacam-se:
Língua oficial, entre outras proximidades
culturais tendem a ter efeito sobre as
viagens internacionais (ex: Portugal e Brasil,
RU e EUA).
Religião, nomeadamente no turismo
religioso (ex.Fátima, Jerusalém, Meca).
Percepção de que os seus direitos serão
garantidos (se o indivíduo tiver
informações de que os seus direitos
individuais correm algum tipo de risco esta
regra irá actuar de forma negativa na sua
decisão) (ex: alguns países africanos).
Contacto com a sua própria cultura. Por
exemplo, visita a locais relacionados com a
sua própria cultura (ex.Roma, Atenas…).
75. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Condições de oferta e tecnologia turística
O destino turístico por si só
determina uma diferenciação na
composição dos pacotes de bens e
serviços consumidas por um turista,
uma vez que bens públicos tais
como clima, atractivos naturais,
arquitectura, língua, localização
geográfica e nome da localidade,
oferecem algum grau de monopólio
sobre o conjunto destas variáveis ao
destino.
Factores que caracterizam um
determinado local tendo como
externalidade a atractividade
turística, sem que necessariamente
estejam subjacentes ela. Ou seja,
um município ou uma determinada
região pode deter um conjunto de
factores que atrai turistas, sem que
haja investimentos voltados
especificamente a este objectivo.
76. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Condições de oferta e tecnologia turística
Começando pela
análise das
condições da
oferta, os destinos
podem ser
avaliados:
Atractividade: investimento que tenham como objectivo
final atrair o turista a uma determinada localidade:
parques, resort´s, museus, centros de compra, centros de
entretenimento, monumentos, etc.
Complementaridade: um investimento turístico pode ter
como objectivo ampliar ou melhorar as condições de
oferta de bens e serviços procurados por turistas que
são atraídos por outros factores, referindo-se
basicamente à infra-estrutura. Neste caso, este tipo de
investimento tem uma função de complementar a
estrutura turística do destino, sem que necessariamente
funcione como um atractivo individual, porém,
contribuindo para a atractividade do destino de forma
agregada. Exemplo destes investimentos podem ser:
aeroportos, pavimentação de estradas, condução
eléctrica, portos, rodoviárias, hotéis, restaurantes, etc.
77. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Condições de oferta e tecnologia turística
A tecnologia turística pode
ser analisada sob três
dimensões:
Grau de atractividade
natural e construída
Diversificação da oferta
turística
Acessibilidade ao destino
78. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Condições de oferta e tecnologia turística
Atractividade
natural e
construída
Os atractivos turísticos naturais
somados àqueles construídos com
esta finalidade respondem por uma
parte importante da atractividade
de um turista para uma
determinada localidade. São bens
públicos puros:
Clima;
Costa Litoral;
Riqueza de Fauna e Flora;
Belezas Naturais, etc.
Já os atractivos construídos de um
destino tendem a ser mais
diversificados, sendo identificados
como bens públicos ou privados,
por exemplo:
Monumentos e edificações
Parques temáticos e de diversão;
Hotéis e resort´s;
Museus;
Centros de compra e lazer,
Parques ecológicos;
Centros gastronómicos;
Centros de convenções.
79. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Condições de oferta e tecnologia turística
Acessibilidade: o
acesso ao destino
turístico é
fundamental no
processo de decisão
de um turista.
Acesso às informações referentes
ao local e a intensidade do
contacto com estas informações.
Neste sentido, os canais de
distribuição, bem como a
promoção do destino podem ser
considerados como facilitadores
ao acesso. Contudo, não há a
disponibilidade destas
informações de forma completa.
Acesso físico do turista ao destino,
tratando-se, basicamente de três
tipos de acesso:
Aéreo: voos
comerciais, aluguer,
etc.
Terrestre: autocarro,
carro, comboio;
Fluvial/Marítimo:
embarcações directas,
cruzeiros marítimos,
etc.
80. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Condições de oferta e tecnologia turística
Diversificação e
Oferta
Em princípio, com todos os
outros elementos constantes,
nomeadamente custo do
destino e acessibilidade,
quanto mais diversidade
turística oferece o destino,
mais atractivo será:
Atrai mais tipos de
turistas,
Os turistas vêm no
destino mais
potencial turístico.
81. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Relações Comerciais
Indicadores do índice de competitividade viagens e turismo segundoo
Fórum Económico Mundial
82. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Relações Comerciais
Competitividade dos países
europeus em termos turísticos
(2011) segundo o Fórum
Económico Mundial
83. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Relações Comerciais
Países que apresentam uma maior inserção
no comércio internacional e principalmente
aqueles onde estão instaladas as sedes de
grandes corporações, tendem a receber uma
maior quantidade de turistas atraídos pela
realização de negócios.
84. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Eventos Especiais
Os eventos de cunho
internacional num determinado
país, podem ser representativos
nos resultados relacionados ao
fluxo receptivo de turistas no
período de realização do
mesmo.
Na atracção de turistas internacionais,
podemos considerar feiras, festivais,
convenções, eventos desportivos de
grande porte e concertos. Neste caso, um
facto importante a ser considerado, é que
um evento de mesmo porte pode ser
classificado de carácter intra-regional ou
internacional, dependendo do contexto de
regionalização.
85. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Eventos Especiais
Imagine-se um festival de música denominado EVENTO X, com bandas internacionalmente
famosas que apresente uma capacidade de atracção, definida pelo quadro a seguir:
Definição do espaço para determinar a atractividade do EVENTO X
86. II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Recepção: Eventos Especiais
Definição do espaço para determinar a atractividade do EVENTO X
87. II. Determinantes do fluxo do Turismo
Internacional: Factores de Resistência
Factores que
afastam os turistas
de determinados
destinos
Preços
i. preço do
produto
ii. preço dos
substituto
iii. preço dos
complementares
iv. preço de
necessidades
v. taxa de câmbio
vi. taxa e encargos
Acções da concorrência
Capacidade de oferta
Distância e Tempo de
viagem
Formalidades de fronteira
Insegurança
Barreiras físicas à entrada
88. Os principais centros
emissores de turistas
internacionais são os países
de renda mais elevada.
Dado que o custo de locomoção é
relevante, o consumidor analisa o custo
de se deslocar a determinado destino
somado à perda da oportunidade de não
se deslocar a outro qualquer, em
contraposição ao benefício esperado que
o destino analisado poderá proporcionar.
Dado que se trata de uma actividade
composta geralmente por bens e serviços
superiores, os países de renda elevada
apresentam em princípio preços mais
elevados pelo que pode ser um factor de
resistência.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Preço
89. O câmbio real tem um peso
importante nos resultados das
viagens internacionais, pois está
relacionado com os preços relativos
destas viagens. Porém, dado que o
custo de transporte tem um peso
proporcionalmente relevante ao custo
total da viagem, tendo uma relação
directa com a distância percorrida, o
impacto da taxa de câmbio é mais
complexo do que na relação
comercial, pelo facto de que nas
viagens internacionais há dois custos
relevantes:
Custo da viagem e
Custo do destino.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Preço
90. Como com qualquer outro produto, se ele se torna
mais atractivo, de alguma forma diminui a
atractividade dos produtos concorrentes. Assim, se
um determinado destino aumenta os seus factores
de atracção, esses tornam-se em factores de
resistência para os seus concorrentes directos.
Ex: Quando as Caraíbas se tornaram destinos
fortemente atractivos, a procura de destinos
similares, como por exemplo algumas ilhas do
Pacífico , sofreram perdas, até porque já possuíam
um factor de resistência adicional: o preço.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Acções da Concorrência
91. Um determinado destino pode ter vários factores de atracção como atractivos naturais e
construídos, tempo de viagem, preço, etc. Contudo, se a oferta turística básica não existir
(alojamento de qualidade, transportes aceitáveis e oferta gastronómica segura…) os turistas
considerarão estes factores como de resistência.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Capacidade da Oferta
92. A distância e tempo de viagem em si, são geralmente factores de resistência pois interferem
com outro factor negativo, preço. Isto é, quanto mais distante é o destino, mais cara será a
viagem. Por outro lado, o destino terá que oferecer factores de atracção excepcionais para
que o tempo de viagem deixe de ser um factor de resistência (em viagens de lazer).
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Distância e Tempo de Viagem
93. Se para viajar para um destino, o turista percebe que existem formalidades a que não está
sujeito no país de origem ou que lhe pareçam demasiado extensas e invasivas, considerará o
esforço demasiado para uma viagem. Na prática terá a sensação que a viagem “não vale o
esforço”.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Formalidades de Fronteira
94. Relativamente à segurança ou ao risco
relacionados com as viagens internacionais, ,
considera-se este factor como a aversão ao risco
do agente turista em ser vítima de violência no
destino ao qual se propõe.
Esta aversão ao risco de vida está presente em
todas as decisões do indivíduo, permanecendo
no momento da decisão por um destino
turístico. Partindo deste pressuposto, será a
percepção de risco com a qual o indivíduo se
depara, que irá determinar o efeito da
segurança na escolha de um destino turístico.
Quanto maior a percepção de risco
relacionado com uma localidade,
maior será a relevância da questão
da segurança na tomada de decisão
do indivíduo. Ou seja, caso um
indivíduo tenha a percepção de que
uma determinada localidade oferece
100% de risco, isto terá uma
relevância de 100% na sua tomada
de decisão, fazendo com que o
indivíduo decida não ir até esta
localidade.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Segurança
95. O risco pode advir
de várias fontes:
Criminalidade e
violência no
destino,
Guerras e
instabilidade
política,
Terrorismo,
Catástrofes
naturais ou
humanas,
Doenças e
epidemias…
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Segurança
96. De acordo com o BANCO MUNDIAL (2001) nos países em desenvolvimento
concentraram-se a maior parte das guerras e conflitos ocorridos na primeira metade da
década de 1990. Havendo uma maior proporção na região da África Subsaariana, que se
apresenta como uma região com elevada proporção da população abaixo da linha de
pobreza. Porém, é necessário considerar que os países de alta renda são poucos, quando
comparados à quantidade de países em desenvolvimento.
http://www.nationmaster.com/graph/cri_tot_cri-crime-total-crimes
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Segurança
97. Índice de criminalidade nos 10 países com principais fluxos financeiros relacionados com a
actividade turística
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Segurança
98. Índice de criminalidade de países em desenvolvimento
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Segurança
99. Não se quer dizer que os indivíduos
consultem estes índices para escolher
por um destino turístico, mas, parte-se
do pressuposto de que quanto maior a
criminalidade, maior a probabilidade
de que esta seja promovida através de
informações com as quais o indivíduo
tem um contacto maior.
A aversão ao risco de vida na tomada
de decisão relacionada com o destino
turístico tende a ter maior efeito nos
países em desenvolvimento, devido a
uma maior probabilidade de aumentar
a percepção de risco. Dada a maior
incidência de criminalidade, maior
tende a ser a propagação destas
informações, aumentando assim, a
relevância da insegurança na tomada
de decisão quanto ao destino turístico.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Segurança
100. Os destinos cujo acesso é dificultado, por exemplo pela
existência de barreiras naturais ou físicas, ilhas,
montanhas, locais demasiado isolados… Criam insegurança
e sensação de dificuldade ao turista, pelo que ele deixará
de considerar o destino.
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Barreiras Físicas à Entrada
101. Índice de Acessibilidade dos destinos pelo Fórum Económico Mundial (2011)
II. Determinantes do fluxo do Turismo Internacional:
Factores de Resistência: Barreiras à Entrada
104. Apesar da procura turística global estar a aumentar, o número de
destinos e a capacidade global estão a crescer ainda mais
rapidamente.
Os países em desenvolvimento, em particular, enfrentam grandes
desafios. Para conservarem a sua quota de mercado, os destinos mais
desenvolvidos e mais dependentes do turismo terão que responder à
concorrência aumentando a qualidade e diversificando os seus
produtos e mercados alvo.
Os destinos emergentes e potenciais terão que encontrar os seus
nichos neste mercado competitivo, reforçando a sua especificidade e
novidade e evitando os erros cometidos por outros destinos,
designadamente o esgotamento de recursos.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional
105. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
106. O desenvolvimento de
produtos competitivos
é, muitas vezes
dificultado por
factores:
Má acessibilidade
Infra-estruturas desadequadas
Insuficiências crónicas nos transportes
Inadequação de instalações
Falta de fundos para investimento
Tecnologia rudimentar
Problemas de gestão
Escassez de pessoal qualificado
Falta de estratégia comercial e de marketing
Instabilidade política
Dificuldades económicas
Má imagem do destino.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
107. Contudo, a procura é mais
determinada por questões
relacionadas com os turistas do que
com os destinos.
Em termos gerais, pode dizer-se que
a procura de turismo é influenciada,
principalmente, por três factores:
• Rendimento das famílias
• Número de dias de férias
• Estrutura etária da população
A maior parte das despesas em
turismo no mundo são efectuadas
por países da tríade (EUA, UE e
Japão), onde o rendimento
disponível é mais elevado, os
períodos de férias são mais longos e
a população está mais envelhecida.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
108. Contudo, a procura é mais
determinada por questões
relacionadas com os turistas do que
com os destinos.
Em termos gerais, pode dizer-se que
a procura de turismo é influenciada,
principalmente, por três factores:
• Rendimento das famílias
• Número de dias de férias
• Estrutura etária da população
A maior parte das despesas em
turismo no mundo são efectuadas
por países da tríade (EUA, UE e
Japão), onde o rendimento
disponível é mais elevado, os
períodos de férias são mais longos e
a população está mais envelhecida.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
109. A maior parte das despesas em turismo no mundo são efectuadas por países da tríade
(EUA, UE e Japão), onde o rendimento disponível é mais elevado, os períodos de férias
são mais longos e a população está mais envelhecida.
Top 10 dos países que mais
gastam em turismo internacional
(2011)
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Fonte: Wikipedia, 2013
110. Top 10 dos países que mais gastam em turismo internacional (%variação 2008-2009)
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Fonte: UNTWO, 2010
111. De forma geral, o processo de
escolha do indivíduo por um destino
turístico internacional, inicia-se
antes do contacto com os serviços e
produtos a serem consumidos.
Existem inúmeros factores que
têm peso na procura de turismo
internacional.
Vários autores centraram a sua
investigação nos factores que
influenciam o turista na
predisposição para viajar
internacionalmente e,
especificamente na escolha dos
destinos a visitar.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
112. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Reconhecimento do
problema
Busca de informação
Avaliação das alternativas
Compra
Consumo e avaliação
Detecção de uma carência
Etapa de pré-compra
Etapa de compra
Etapa de pós-compra
Processo de decisão de compra genérico
113. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Variáveis influenciadoras do processo de decisão de compra
genérico
Personalidade
Motivos
Percepção
Emoções Grupos de
referênciaLar
Status social
Aspectos
demográficos
Actividades de
Marketing e
factores
económicos
Aprendizagem
(memória)
Valores
Cultura
Situações
Reconhecimento do
Problema
Busca de informação
Avaliação e selecção
Eleição do estabelecimento
e compra
Processos de pós-venda
Atitudes/Necessidades
Experiências
Estilo de vida do
consumidor
114. Com base na teoria da análise custo/benefício
Frank (1997) defende que no caso do turismo
internacional o indivíduo irá analisar o custo
para fazer uma viagem para fora do país que
fixa residência, em detrimento do benefício
advindo da mesma.
Esta viagem ocorrerá caso o benefício seja
maior ou no mínimo igual ao
custo/oportunidade de realizá-la e o indivíduo
tenha renda e tempo disponível para este
consumo.
Quanto mais distante é o destino a ser visitado,
mais cara será a opção, fazendo com que as
restrições de tempo e renda favoreçam a
procura pela opção mais próxima, o que
explica a característica regional desta
actividade.
Num primeiro momento o turista internacional
escolhe por um determinado país, seguido da
escolha por regiões (localidades) dentro desse
país. Muitas das vezes, o processo ocorre de
forma directa, ou seja, uma vez que o produto
turístico é oferecido numa cidade, o turista
pode escolher directamente a região a ser
visitada, estando implícito o país, no qual esta
se localiza.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
115. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Processo de escolha do destino
Fonte: Frank (1997)
116. Na perspectiva de Crompton & Ankhoma
(1993), a busca do turista em obter o
máximo de satisfação do processo de
compra, envolvendo produtos turísticos,
terá como barreira a falta de informações
perfeitas, fazendo com que, a sua
racionalidade seja limitada.
Os autores chamam a atenção para a
importância das fontes de informação e
das percepções/expectativas criadas por
elas. Não há um domínio total das
informações sobre o conjunto de
características contidas no produto
turístico, contudo as organizações devem
ter em atenção a sua importância.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
117. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
O turista age através de cinco estágios:
118. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
A evolução registada na última década evidencia que a rápida expansão do poder de compra
nos países asiáticos se traduziu num aumento significativo da sua importância na procura
turística mundial. As nações ocidentais perderam peso relativo, embora em valor absoluto
também tenham crescido.
119. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
120. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
No que respeita aos destinos turísticos, verifica-se que a Europa tem vindo igualmente a
perder peso, principalmente em termos de chegadas, a favor das restantes regiões.
121. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
As regiões que mais têm crescido são os destinos não tradicionais.
122. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
123. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Esta tendência manter-se-á no futuro, segundo a WTO.
124. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Em todas as regiões, a maioria dos turistas viaja dentro da sua própria região .
125. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Para o horizonte 2020 prevê-se, no entanto, um reforço do turismo de longa distância. Este
elemento destaca-se porque associa fortemente o crescimento turístico de uma região à sua
dependência em relação ao transporte aéreo.
126. A diversidade de actividades que estão
relacionadas com o turismo permite que se
considerem muitos segmentos diferentes, ainda
que não sejam muito claros os limites de cada
um.
Turismo de natureza
Turismo rural
Turismo urbano
Turismo cultural
Turismo náutico
Turismo de negócios
Turismo de sol e mar
Turismo gastronómico
Turismo de aventura
Ecoturismo
Turismo de natureza
Enoturismo
Turismo étnico
Turismo religioso
Turismo desportivo
Turismo de saúde, etc.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
127. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Classificação de actividades
turísticas
Fonte: Nelwawondo (2009)
128. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
129. Pela sua importância relativa, o
sol/praia e as viagens de negócios
são os dois segmentos que mais
se destacam.
As actividades turísticas
continuam a estar concentradas
em certas regiões, geralmente à
beira-mar e nas montanhas.
O turismo urbano, que inclui
cidades históricas e culturais, é
outro segmento relevante do
turismo mais tradicional que
continua a expandir-se.
No entanto, as mais elevadas
taxas de expansão comercial
registam-se nos nichos de
mercado, constituídos, por
exemplo, pelo turismo aventura
ou o ecoturismo.
O turismo de negócios representa também um segmento em acentuado
crescimento, merecendo uma atenção especial por parte dos operadores
turísticos. Este segmento é fundamental para a aviação comercial e
hotelaria. Em virtude do crescimento da economia mundial e da
crescente globalização, as viagens de negócios deverão continuar a
aumentar o seu peso relativo na procura turística.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
130. Os destinos turísticos tendem a ser cada vez mais
longínquos, uma vez que os avanços tecnológicos e a
concorrência internacional têm reduzido o custo real
de viajar, quer em termos de tempo, quer em termos
monetários. Verifica-se, aliás, uma crescente atenção
aos preços por parte dos turistas.
Uma das consequências mais directas deste
facto é a cada vez maior importância das
viagens aéreas de mais baixo custo,
competindo mesmo com o transporte
terrestre e marítimo/fluvial em distâncias
relativamente curtas.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
131. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Top 10 das cidades mais visitadas (2011)
Fonte: Wikipedia (2013)
132. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Top 10 dos países mais visitados (2011)
Fonte: Wikipedia (2013)
133. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
Prevêem-se algumas alterações: Top 10 das cidades mais visitadas (2020)
134. Novas exigências e
alterações de
comportamento dos
turistas
Se é verdade que os turistas estão cada vez mais
atentos aos preços, também se constata que existe
uma crescente diversidade das necessidades e
expectativas dos turistas.
Para manter a competitividade do sector é
necessário ajustar a oferta turística à procura, tendo
em atenção que esta está em mutação e a tornar-se
particularmente exigente no que respeita à
qualidade.
A rapidez de resposta por parte da oferta turística,
bem como a sua flexibilidade, serão, cada vez mais,
factores competitivos fundamentais, até porque um
número crescente de turistas apresenta uma forte
vertente individualista, constituindo nichos de
mercado claramente distintos do turismo
massificado, mas cada vez mais importantes.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
135. Outra tendência
sustentada da procura
turística é uma redução
da sazonalidade, expressa
através do número
crescente de pacotes de
férias no período de
Inverno, em comparação
com as vendas no período
de Verão.
Este fenómeno deve-se,
por um lado, ao aumento
da idade média dos
turistas e, por outro, à
generalização da prática
de férias repartidas.
Tem-se assistido a uma redução da duração média das
estadas, bem como a um período de antecedência da
marcação em relação à deslocação cada vez mais curto.
Os problemas da
concentração e da
sazonalidade do turismo
continuam a exigir
soluções apropriadas em
termos de uma gestão
integrada da qualidade.
As respostas encontram-
se, por um lado, ao nível
da organização da oferta
turística, através de uma
gestão dos fluxos
turísticos, da promoção
de novos produtos e de
formas alternativas de
turismo. Por outro,
impõe-se fazer um esforço
no sentido de desfasar a
procura, que está
directamente ligada aos
sistemas de férias laborais
e escolares.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Procura
136. A despesa realizada pelos turistas abrange uma variedade
considerável de produtos que vão dos serviços de transporte ao
alojamento, passando pelas refeições, vestuário, artesanato,
produtos alimentares, equipamentos desportivos, espectáculos e
museus, etc.
Aquilo que determina se um dado ramo de actividade deve ser
considerado como característico do turismo varia de país para país,
mas o critério fundamental é, em geral, a importância da parte da
sua produção que é adquirida pelos turistas.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta
137. De acordo com a OMT, produtos característicos do turismo são
exactamente aqueles que, na maior parte dos países, deixariam de
existir em quantidade significativa, ou cujo consumo diminuiria de
forma significativa, caso não houvesse turismo. A definição deste
critério permite comparações internacionais, embora admita que
países diferentes definam actividades características diferentes.
Apesar disso, uma caracterização da oferta turística terá
necessariamente que referir um conjunto de actividades ou de
subsectores, cuja integração no sector do turismo é bastante
consensual, designadamente a hotelaria e a restauração, a aviação
comercial, os operadores turísticos e as agências de viagens.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta
138. A liberalização do espaço europeu estimulou a constituição de diversas alianças
estratégicas entre as companhias aéreas. Os seus principais objectivos são a
eficiência, a redução de custos, a obtenção de economias de escala e o
aproveitamento de sinergias, através do acesso a passageiros das companhias
aliadas sem necessidade de criar novos serviços, a melhoria da gestão das rotas
e da capacidade instalada, e ainda um maior poder negocial junto das agências e
operadores turísticos.
São também cada vez mais vulgares estratégias de fidelização do cliente, como
os programas designados frequent flyer, em que um viajante acumula pontos
em cada viagem que faz com uma determinada companhia (ou mais do que uma
a funcionar em parceria para este efeito), podendo depois trocá-los por viagens
para destinos à sua escolha.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Aviação Comercial
139. O segmento premium (de primeira classe e de negócios) é um
mercado cada vez mais importante segundo o World Economic
Forum, particularmente para hotéis e redes de companhias aéreas,
mas também para outros sectores na cadeia de valor das Viagens e
Turismo. Por exemplo, passageiros aéreos internacionais a viajar em
assentos premium representam 8 por cento do tráfego mas 26 por
cento da receita de passageiros em termos mundiais.
Este segmento está fortemente ligado ao segmento de turistas de
negócios. Um estudo revelou que 70% dos passageiros em assentos
premium estavam a viajar para fazer negócios. Consequentemente, a
dimensão e o potencial deste segmento entre países revela o
potencial de transacções e negócios entre esses mesmos países.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Aviação Comercial
140. Chegadas premium no Top 50 de economias desenvolvidas (2009)
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Aviação Comercial
141. N.º de passageiros premium por par de países (2009)
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Aviação Comercial
142. Constituem, de longe e na generalidade dos países, a
principal componente do turismo, chegando a atingir 3/4
do VAB das actividades características do turismo em
alguns dos destinos mais procurados.
A hotelaria caracteriza-se, em geral, pela elevada
fragmentação da oferta, competindo um número limitado
de empresas globais com muitos concorrentes de base
local e/ou regional.
Nas áreas de hotelaria e restauração na UE, 96% do
tecido empresarial é constituído por micro empresas. Por
outro lado, embora existam cadeias que possuem hotéis
localizados em cidades e em zonas balneares, a norma
consiste na especialização numa das vertentes da
procura, conquistando dessa forma um posicionamento
bem definido.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Hotelaria e Restauração
143. Os maiores concorrentes a nível mundial no subsector dos hotéis
são originários dos principais países emissores de turistas,
beneficiando assim da notoriedade alcançada no mercado
doméstico para expandir para o exterior.
Algumas cadeias criam mesmo marcas próprias para níveis de
qualidade distintos, servindo deste modo uma grande
diversidade de clientes sem afectar a imagem global.
No subsector da hotelaria, os maiores grupos europeus estão a
tentar competir com os grupos americanos, líderes no mercado
mundial, através de fusões e aquisições. O investimento em
grande escala em estâncias turísticas emergentes é uma prática
corrente no subsector.
Para os hotéis e estabelecimentos similares, a tendência global é
de uma evolução no sentido da concentração e um acréscimo
gradual na capacidade de alojamento em termos absolutos e em
termos de dimensão média.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Hotelaria e Restauração
144. Mesmo em situações de crise económica este sector revelou-se ser um dos que mais rápida e
facilmente emerge
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Hotelaria e Restauração
Performance global de revPar* na crise económica mundial (2006-2010)
*Rooms Revenue per Available Room: receita por hospedagem por UH disponível.
145. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Hotelaria e Restauração
Performance global absoluto de revPar mundial (2010)
146. III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Hotelaria e Restauração
Variação da performance global absoluto de revPar mundial (2010)
147. Segundo o World Economic Forum existem sete áreas chave para o desenvolvimento deste
sector até 2015
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Hotelaria e Restauração
148. Desempenham um papel fundamental no sector turístico, fazendo a
ligação entre a oferta e a procura. Basicamente constroem
programas de férias, combinando o alojamento, o transporte e
outros serviços, em pacotes integrados.
Em muitas situações, o preço surge quase como o único elemento
diferenciador destes produtos turísticos, sobretudo quando
respeitam a destinos massificados. Quanto maior for o volume de
turistas, maior será a capacidade negocial dos operadores junto de
hotéis e companhias de aviação e, consequentemente, mais
competitivos serão os preços praticados.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Operadores Turísticos
149. Os operadores turísticos destacam-se ainda pelo seu efeito
estruturante da oferta do sector ao integrarem em estratégias
comuns, a montante e a jusante, os restantes subsectores. A sua
dinâmica de crescimento, para alcançar a dimensão crítica que o
acréscimo de concorrência exige, conduz com frequência a
reposicionamentos dos diversos agentes turísticos e mesmo ao
desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Cada vez mais se fala, não especificamente de operadores turísticos,
mas sim de grupos estratégicos no sector, sendo de destacar o grupo
Accor, líder mundial, e o Grupo TUI, assim como o grupo Sol Meliá,
embora o âmbito de actuação deste último seja menos abrangente,
quer em termos geográficos, quer em termos de integração.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Operadores Turísticos
150. Constituem o elo de ligação entre os produtores e
os consumidores de produtos turísticos.
Tradicionalmente, a principal fonte de receitas das
agências de viagens é a venda de passagens aéreas,
mas disponibilizam igualmente pacotes turísticos
padronizados e, frequentemente, concebem
programas de férias personalizados, beneficiando
de uma relação directa com o cliente.
No que respeita às viagens de negócios, a grande
maioria das empresas trabalha com uma agência
habitual, constituindo muitas vezes o seu principal
cliente. Dependendo do volume de negócios que
represente este tipo de clientes, a agência pode
conseguir obter descontos significativos a este
nível.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Agências de Viagem
151. A criação dos sistemas centrais de reservas, ao
permitir aos consumidores a compra dos bilhetes
de avião directamente às companhias aéreas, tem-
lhes proporcionado um maior controlo sobre as
suas vendas e distribuição, o que contribuiu para
exercer pressão sobre as agências de viagens e
reduzir as comissões pagas.
O sistema de reservas, aliado à emissão electrónica
de bilhetes, que permite reduzir os custos de
emissão e de transacção, constitui na prática um
duplo problema para agências e operadores: por
um lado, vêem as suas receitas afectadas e, por
outro, perdem clientes na área mais significativa do
negócio, a venda de bilhetes de avião.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Agências de Viagem
152. As agências de viagens começam também a ver as
suas comissões na venda de pacotes de férias
reduzidas pelos operadores turísticos, com graves
repercussões ao nível da rentabilidade.
Em consequência, as agências de viagens têm
vindo a modernizar-se, adoptando e investindo
também em novas tecnologias, sobretudo ao
nível da informática, criando sistemas próprios e
interfaces para lidar com os sistemas centrais de
reservas das companhias de aviação e hotéis,
essenciais a uma melhor prestação de serviços e
à manutenção da base de clientes.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Agências de Viagem
153. O processo de desintermediação a que o comércio
electrónico conduz coloca a questão de qual o novo papel
das agências de viagens tradicionais:
O turismo é um dos sectores que mais rapidamente se
integrou na dinâmica da nova economia,
Assenta a sua actuação nas tecnologias de informação e
comunicação, com a divulgação e comercialização dos
seus produtos pela Internet, onde assumiu desde logo
uma posição destacada.
Analistas apontam mesmo para que cerca de 35% dos
produtos e serviços transaccionados on line em 2020
estejam relacionados com o turismo.
III. Estrutura do Mercado Turístico Internacional:
Determinantes da Oferta: Serviços Turísticos
156. Turismo Internacional
IV. Turismo Regional
• Tendências e Padrões de
Desenvolvimento do Turismo
Regional
• Europa
• Américas
• Ásia e Pacífico
• Médio Oriente e Norte de África
• África sub-sariana
157. No que diz respeito ao turismo, o globo pode ser dividido em cinco grandes regiões: Europa,
Américas, Ásia e Pacífico, Médio Oriente e Norte de África e África sub-sariana.
Américas
Europa
África sub-sariana
Médio Oriente e
Norte de África
Ásia e Pacífico
IV. Turismo Regional
158. Apesar da relevância na economia mundial e do
importante efeito multiplicador económico quanto à
geração de emprego, renda, receita tributária e
cambial, o crescimento da actividade turística foi
bastante desproporcional nas diversas regiões do
mundo.
É possível constatar uma clara concentração do
fluxo de turismo internacional nos países
desenvolvidos, ou em regiões próximas a estes
países.
IV. Turismo Regional
159. Chegadas de turistas internacionais por região (1950-2007)
IV. Turismo Regional
160. Quota de chegadas de turistas internacionais por região (1950-2007)
IV. Turismo Regional
161. Chegadas de turistas internacionais por regiões (1950-2007)
IV. Turismo Regional
162. Factores de
atracção dos
países
desenvolvidos
Proximidade geográfica dos demais países desenvolvidos, os
quais apresentam uma maior capacidade de procura.
Índices elevados de desenvolvimento humano, condições
favoráveis quanto à capacidade de oferta, relacionadas com a
atractividade turística (principalmente atractivos turísticos
construídos).
Acessibilidade (através de tecnologias relacionadas com os
meios de locomoção, reduzindo o tempo e o custo das viagens,
bem como a um melhor acesso às informações do destino).
Diversificação da oferta (relacionada com uma maior
quantidade de opções de composição de cestas de bens e
serviços num determinado destino).
Articulação do sector com uma maior competência de ligação
entre os vários serviços de distribuição e oferta.
Maior segurança nos destinos.
IV. Turismo Regional
163. Os países em desenvolvimento têm alcançado pouca inserção no fluxo de
viagens internacionais, salvo algumas excepções. Embora a década de 1990
tenha demonstrado maiores taxas de crescimento desta actividade a nível
internacional nos países pobres e em desenvolvimento, em termos
proporcionais esta participação ainda é pouco representativa.
Ainda que apresentem vantagens comparativas quanto aos atractivos naturais,
faltam aos países em desenvolvimento outras condições necessárias para
transformar estas vantagens em benefício ao bem-estar social da comunidade
local através dos efeitos económicos gerados pela actividade turística.
Se somadas, as regiões da América do Sul, África e Sul da Ásia, representam
aproximadamente 1/3 do território mundial, e conjuntamente receberam
menos do que 7% dos turistas internacionais e aproximadamente 10% da
receita turística no ano 2000, conforme OMT (2003).
Contudo, as tendências de evolução estão a sofrer algumas alterações.
IV. Turismo Regional
166. Variação 2000-2009 de chegadas e receitas de turismo internacional por região
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
167. Chegadas de turistas internacionais por regiões (2003-2009)
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
168. Chegadas de Turistas Internacionais por região 2008-2009 (% variação)
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
169. Variação 2010-2011 de chegadas de turistas internacionais por região
IV. Turismo Regional
170. Criação de Riqueza do turismo internacional por regiões (2006)
IV. Turismo Regional
171. Receitas do turismo internacional por região (2003-2009)
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
172. Receitas do turismo internacional por região 2007-2009 (% variação)
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
173. Receitas por chegada do turismo internacional em 2009
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
174. IV. Turismo Regional
No que respeita aos destinos turísticos, verifica-se que a
Europa tem vindo igualmente a perder peso, quer em
termos de chegadas, quer em termos de receitas, a favor
das restantes regiões.
A evolução registada na última década evidencia
que a rápida expansão do poder de compra nos
países asiáticos se traduziu num aumento
significativo da sua importância na procura
turística mundial. Em contrapartida, as nações
ocidentais perderam peso relativo, embora em
valor absoluto também tenham crescido.
175. Top 10 das chegadas e receitas do turismo internacional por país (2008-2009)
IV. Turismo Regional
176. Top 10 das chegadas e receitas do turismo internacional por país - %variação (2008-2009)
Fonte: UNTWO (2010)
IV. Turismo Regional
177. IV. Turismo Regional
No que respeita aos investimentos turísticos, verificam-se
igualmente algumas alterações.
Em termos globais o investimento tem diminuído.
Contudo alguns países e regiões têm apostado
fortemente nesta actividade de onde se destacam:
• Médio Oriente
• Ásia do Sul
• Sudoeste Asiático
• América Latina
179. Fonte: World Economic Forum(2011)
Alterações no investimentosem Viagens e Turismo por região em %
IV. Turismo Regional
180. Fonte: World Economic Forum(2011)
Alterações nos investimentos em Viagens e Turismo por país (1995-2010)
IV. Turismo Regional
181. Para analisar o ambiente de competitividade turística, o World Economic Forum elabora
todos os anos o WEF: Travel & Tourism Competitiveness Report. Esse ambiente de
competitividade é analisado através de 3 sub-índices principais:
Fonte: World Economic Forum(2011)
IV. Turismo Regional
185. IV. Turismo Regional
Vários índices de competitividade turística por país - Europa (2011)
Fonte: World Economic Forum(2011)
186. Fonte: World Economic Forum(2011)
Vários índices de competitividade turística por país - Américas (2011)
IV. Turismo Regional
187. Fonte: World Economic Forum(2011)
Vários índices de competitividade turística por país - Ásia/Pacífico (2011)
IV. Turismo Regional
188. Fonte: World Economic Forum(2011)
Vários índices de competitividade turística por país - Médio Oriente e Norte de África
(2011)
IV. Turismo Regional
191. IV. Turismo Regional: Europa
Ao nível da União Europeia (UE), as actividades
directamente ligadas aos produtos e serviços de turismo
representavam, de acordo com os últimos dados
conhecidos, uma contribuição chave para o PIB (em
média 5,5%), para o emprego (6% do emprego total na
UE) e para o comércio externo de serviços (cerca de
30%)(5).
Estudos da própria UE indicam que o turismo
deverá crescer acima da média da economia nos
próximos 10 anos, apontando-se para aumentos
médios anuais de 2,5% a 4% em termos de volume
de negócios e de 1% a 1,5% em termos de
emprego. O turismo poderá criar entre 2,2 e 3,3
milhões de postos de trabalho na UE, até 2020.
193. IV. Turismo Regional: Ásia e Pacífico
Os significativos ganhos de quota de mercado apresentados
pela Ásia resultam, fundamentalmente, do aumento dos
fluxos internacionais regionais. Ou seja, o boom económico
registado a partir da década de 70 nalguns países daquela
região é o principal responsável pelos resultados alcançados.
Para além disso, a Ásia tem vindo a ganhar quota de
mercado noutras regiões emissoras. No caso concreto dos
fluxos turísticos com origem na Europa, a quota de mercado
da Ásia passou de 2,4%, em 1985, para 3,8%, em 1996 (WTO,
1997).
Relativamente aos resultados por países, a principal
alteração prevista para 2020 é a ascensão da China à
liderança mundial na captação de fluxos turísticos
internacionais. É ainda de registar a subida no ranking por
parte de Hong – Kong.
194. IV. Turismo Regional: Ásia e Pacífico
Propensão para viajar vs. PIB per capita: China, média mundial e EUA ,(2010)
195. País Chegadas Taxa de crescimento anual
1995-2020
China 137,1 8,0%
Estados Unidos 102,4 3,5%
França 93,3 1,8%
Espanha 71,0 2,4%
Hong – kong 59,3 7,3%
Itália 52,9 2,2%
Reino Unido 52,8 3,0%
México 48,9 3,6%
Rússia 47,1 6,7%
República Checa 44,0 4,0%
Fonte: WTO (1998)
IV. Turismo Regional: Ásia e Pacífico
Previsão de chegadas internacionais , por países, em 2020
197. IV. Turismo Regional: Américas
Os Estados Unidos da América lideram, em termos de receitas obtidas e de gastos
efectuados, o turismo internacional.
198. Fonte: WTO
IV. Turismo Regional: Américas
Receitas e Gastos do turismo internacional(2007)
Receitas Gastos
Estados Unidos Estados Unidos
Itália Alemanha
França Japão
Espanha Reino Unido
Reino Unido França
Alemanha Itália
Áustria Áustria
Hong – Kong Holanda
China Canadá
Suíça Rússia
199. IV. Turismo Regional: Américas
A América do Sul é composta por, estes países
classificados como de renda média baixa e renda
média alta, de acordo com a classificação do BANCO
MUNDIAL. Dentre estes, Argentina, Chile e Uruguai
fazem parte do grupo de países considerados como
de elevado Índice de Desenvolvimento Humano, de
acordo com a classificação da ONU.
Aproximadamente 77% dos turistas
internacionais que chegam à América do Sul
tem como origem o próprio continente
americano. Porém, numa análise mais
aprofundada é possível observar que grande
parte deste fluxo é sul-americana, havendo
pouca incidência das Américas Central e do
Norte, destacando-se apenas a participação dos
Estados Unidos.
200. IV. Turismo Regional: Américas
Participação sul-americana e dos principais emissores no fluxo turístico receptivo dos
países da América do Sul (2002)
201. IV. Turismo Regional: Américas
De forma geral, a capacidade de emissão de turistas internacionais dos
países da América do Sul é bastante limitada no curto prazo. O Brasil que
poderia ser considerado como o maior mercado potencial em virtude da
sua população e por fazer fronteira com quase todos os demais países,
contudo a desigual distribuição da renda torna esta situação utópica.
Junta-se à extensão territorial brasileira que oferece maiores opções ao
turismo interno e um aspecto cultural e institucional que mantém certa
distância dos países da região, pelo facto de ser o único país a ter o
português como língua oficial, daí a fraca participação do Brasil como
fluxo emissivo na América do Sul.
O principal centro emissor de turistas para a América do Sul é a
Argentina. Este país destaca-se como sendo o maior emissor de turistas
para quatro dos doze países que compõe a região, sendo três destes os
maiores receptores, com excepção da própria Argentina.
202. IV. Turismo Regional: Américas
Dados para análise da capacidade de emissão de turistas internacionais dos países da
América do Sul (2003)
204. IV. Turismo Regional: Médio Oriente e Norte de África
A região do Médio Oriente e Norte de África é uma
das regiões com mais dificuldades em atrair turistas
pelas situações de conflito e insegurança constantes.
Contudo, perspectiva-se no curto prazo uma
alteração neste cenário. Esperando-se um forte
crescimento.
205. IV. Turismo Regional: Médio Oriente e Norte de África
De modo geral, os países africanos são classificados como sendo de
baixa renda, havendo apenas cinco classificados como de renda média
baixa e seis como de renda média alta. Em relação ao desenvolvimento
humano, a maior parte deles é considerado como “menos
desenvolvido”, com IDH abaixo de 0,5. O único IDH acima de 0,8 é o de
Seicheles, formado por pequenas ilhas no Oceano Índico.
Assim como a América do Sul, África mantém espaços representativos
caracterizados por atractivos naturais. Basta observar as revistas
especializadas em turismo, ou mesmo em páginas oficiais da web sobre
países da região para constatar que os principais recursos de atracção
deste continente é formado por belezas naturais. Porém, os problemas
de insegurança tanto física quanto de saúde, apresentam índices mais
alarmantes do que a América do Sul. Além disso, os conflitos civis
permanecem em diversos países. Apesar de tudo, espera-se algum
crescimento.