2. Sistema Extensivo
Muito praticado no Brasil, principalmente na criação de corte, em regiões
pouco povoadas, com grandes extensões de terras, onde as terras são
baratas, geralmente distantes do grandes centros consumidores, e a mão-
de-obra é mais escassa
As pastagens naturais são abundantes e podem sustentar o gado com um
mínimo de despesas
Os recursos naturais são aproveitados ao máximo, com pequeno dispêndio
de capital e de mão-de-obra
3. Sistema Extensivo
Finalidade é a produção de terneiros de sobreano ou bois magros para
venda a recriadores ou invernistas
O gado em geral é cruzado e os criadores procuram introduzir no rebanho
touros que possibilitam o melhoramento – princ. ao tipo e ao peso dos
animais
Cuidados relativos à alimentação e ao trato dos animais são reduzidos –
em geral se resume na distribuição periódica de sal
4. Sistema Extensivo
Existem fazendas devidamente exploradas com melhoramentos, formação
e manutenção de pastagens e reserva de alimentação para o período de
inverno ou de seca – Feno ou silagens
Pastagens naturais
Sem alimentação suplementar
Ausência de boas aguadas
Cercas
Gado vivendo em comum
Sem assistência técnica
Os investimentos são mais baixos – pode dar lucro, mas o desfrute
no rebanho é mais baixo
5. Sistema Extensivo
Instalações se restringem à casa do encarregado – galpão ou depósito
rústicos – cachos de sal...
Praticamente não é submetido a qualquer trabalho de seleção, salvo a
conservação de melhores fêmeas p/ reposição
Dependendo da região, este sistema pode ser indicado
para o gado de corte, mas exige um manejo correto das
pastagens e do rebanho
6. Sistema Semi-Intensivo
É um sistema mais praticado em propriedade de menor extensão de terras,
geralmente mais próximas de grandes centros consumidores
Princ. em regiões de SP, MG, RJ, PR, SC, RS
Obedecendo ao aumento da população, ao desenvolvimento industrial, à
elevada procura por produtos pecuários e às terras mais valorizadas
Caracteriza-se pelo emprego de mais capital e mão-de-obra – frequent.
envolve gado de melhor qualidade e caracterização racial, destinado à
venda p/ reprodução
7. Sistema Semi-Intensivo
Exige maior empate de capital com animais, a formação e divisão de
pastagens, culturas forrageiras, benfeitorias, empregados, alimentação
etc...
Ao mesmo tempo – requer direção mais capacitada e escrituração
zootécnica – criação de novilhos e novilhas p/ venda – Reprodução
Finalidade da criação não é apenas a multiplicação dos animais, puro de
origem ou por cruza, mas o constante melhoramento do rebanho
Conhecimentos zootécnicos
• Seleção
• Alimentação
• Sanidade
8. Sistema Semi-Intensivo
Introdução de bons reprodutores, assim como é indispensável a correta
alimentação do gado – princ. na fase de crescimento – exterioriza sua
aptidão produtiva
Seleção, nutrição e manejo = importantes neste sistema mais intensivo –
Rendimento da exploração > ao capital elevado
Bem sucedido qdo consegue formar uma sólida reputação – Qualidade
dos produtos
9. Sistema Semi-Intensivo
É um sistema que deve obedecer a uma técnica racional, permitindo a
exploração com:
melhoramento e conservação das pastagens e das reservas
suplementação mineral constante no cocho
melhoramento e conservação dos pastos para recuperar as
forragens
separação do rebanho de acordo com a idade, sexo e finalidade
medidas higiênicas e sanitárias adequadas
medidas para evitar superpopulação animal
pessoal qualificado
10. Sistema
Intensivo/Confinamento
Confinamento em grupos livres
Piquetes
-Todo ano
-50-100 m2/ animal
-Áreas com maior declividade evitam lama e permite trabalhar nos
limites inferiores
-Ideal é mais de um piquete
11. Sistema
Intensivo/Confinamento
Confinamento em grupos livres
Estábulos coletivos
1- Com áreas de camas coletivas
-Menor custo de implantação, mas com problemas:
Maior índice de injúrias provocadas por animais
Incidência de mastites por deitarem em camas sujas
Maior volume – maior custo com material
12. Sistema
Intensivo/Confinamento
Confinamento em grupos livres
Estábulos coletivos
2- Áreas de camas individualizadas
-Camas divididas por contenções de madeira ou tubos
- Preferência por materiais inorgânicos
13. Sistema
Intensivo/Confinamento
Confinamento com os animais individualizados
Maior custo de implantação
Visam maximizar a produtividade individual
Maior mão-de-obra
Problemas de limpeza
14.
15. Fases do Sistema de
Exploração
CRIA – do acasalamento ao desmame
RECRIA – do desmame ao acasalamento p/ FÊMEAS
- do desmame ao início da terminação p/ MACHOS
TERMINAÇÃO – do final da recria ao abate p/
MACHOS e VAQUILHONAS DE DESCARTE
- após descarte até abate p/ VACAS DE DESCARTE
16. Características Gerais
Mau uso do Campo Nativo
Lotações excessivas
Ausência de Pastagens Cultivadas
Ausência de Mineralização
Sanidade deficiente
Falta de especialização
Falta de prioridades e metas
Raças não adaptadas
17. CRIA
Geralmente feita em sistema extensivo – CNativo
I.A. pouco utilizada – novilhas de 1 cria e falhadas
Tx de Prenhez média entre 40-60%
Proporção de touros 4-5% (até 8% em lotes grandes)
Touros velhos e sem raça definida – sem seleção por
fertilidade
Entore somente de vacas falhadas – 50% natalidade
Vacas vazias permanecem no rodeio
Tx de Reposição de novilhas abaixo de 20% -
envelhecimento do rodeio
3 indicadores técnicos = influem na Tx de Desfrute
18. CRIA
Época de acasalamento
Touro todo ano 5 meses 90 dias Entore de
outono
Idade de 1 acasalamento – 2-4 anos (3 anos)
Peso médio p/ entore – acima 300 kg
Diagnóstico de gestação pouco utilizado
Mortalidade = 6% nascim até desmame – 10% até 1 ano
19. CRIA
Profilaxia
Ao nascer
Vacinas obrigatórias
Vermífugo p/ terneiros ao desmame
20. CRIA
Desmame
6-7 meses (60 dias – 1 ano)
• Lento (tabuleta)
• Rápido (Mangueira – troca de rodeio – à campo)
21. CRIA
Castração
na macega (ao nascer) – melhor sistema
6-7 meses (Abr-Maio) – em CN peso baixo
1 ano (Ago-Set) – cicatriz. rápida sem mosca
• À faca
• Bordizzo/ Emasculador
• Borracha
22. CRIA
Castração
Animais menos agressivos e fáceis de lidar
Evita acasalamentos indesejáveis
Obtenção de carcaças mais equilibradas – melhor
forma e gordura bem distribuída
Melhor aproveitamento do alimento – extensivamente
23. CRIA
Castração
Retarda a ossidificação dos ossos longos, que se
tornam mais delicados e mais compridos
Cabeça fica mais larga e mais fina
Músculos menos desenvolvidos – princ. no trem
anterior
Carne mais tenra, sem odor e sabor caract.
27. CRIA
Marcação
Na entrada do inverno ou no final (evitar moscas)
6 meses
1 ano
28. CRIA
Descorna
Chifres são inúteis
Animais descornados mais mansos, manejo mais
fácil e menos perigosos
Couros e carcaças de melhor qualidade
Transporte
descornadeira – ferro quente – bastão de
soda (10 dias) - GENÉTICA
30. RECRIA
Dos 6-7 meses (1 ano) – até 2,5 a 3,5
Normalmente em campos longes da propriedade
Campos de < qualidade
Acúmulo de animais – alta lotação
Mortalidade = 2%
Normalmente animais magros – ganhando tamanho e
idade
‘’Crise do sobreano’’ – troca de dentes, má alimentação,
alta infestação verminose
31. TERMINAÇÃO
Engorda extensiva - pastagem (6-11 meses)
Engorda mista – past + suplemento
Engorda intensiva – 10m2/cab (3-4 meses)
Predomina o sistema extensivo
Feita em solos bons e melhores pastagens
Mortalidade 1,5-2%
Boi x Vaca
33. TERMINAÇÃO
Exige maior dinamismo do
produtor p/ que seja
rentável
34. TERMINAÇÃO
Características a serem observadas:
Raça e tipo – o resultado da engorda depende dos atributos da raça
aptidão p/ engorda e tipos menos imperfeitos
Procedência – qualidade da terra e das pastagens
Regime de criação – o gado sente qdo muda de regime de vida
Tamanho e peso – ocupam menos espaço e comem menos
35. TERMINAÇÃO
Características a serem observadas:
Sexo – 1 novilhos, 2 novilhas, vacas novas, velhas, bois velhos e touros
Idade – 2 – 3,5 anos (média 3 anos)
Saúde – animais doentes
Condição corporal – boi magro = bastante tempo p/ chegar ao estado normal
de carnes e só depois começa engordar
Conformação