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Sistemas de Exploração

Sistema Extensivo
Sistema Semi-intensivo
Sistema Intensivo/Confinamento
Sistema Extensivo

Muito praticado no Brasil, principalmente na criação de corte, em regiões
pouco povoadas, com grandes extensões de terras, onde as terras são
baratas, geralmente distantes do grandes centros consumidores, e a mão-
de-obra é mais escassa

As pastagens naturais são abundantes e podem sustentar o gado com um
mínimo de despesas

Os recursos naturais são aproveitados ao máximo, com pequeno dispêndio
de capital e de mão-de-obra
Sistema Extensivo

Finalidade é a produção de terneiros de sobreano ou bois magros para
venda a recriadores ou invernistas

O gado em geral é cruzado e os criadores procuram introduzir no rebanho
touros que possibilitam o melhoramento – princ. ao tipo e ao peso dos
animais

Cuidados relativos à alimentação e ao trato dos animais são reduzidos –
em geral se resume na distribuição periódica de sal
Sistema Extensivo
Existem fazendas devidamente exploradas com melhoramentos, formação
e manutenção de pastagens e reserva de alimentação para o período de
inverno ou de seca – Feno ou silagens

   Pastagens naturais
   Sem alimentação suplementar
   Ausência de boas aguadas
   Cercas
   Gado vivendo em comum
   Sem assistência técnica



 Os investimentos são mais baixos – pode dar lucro, mas o desfrute
   no rebanho é mais baixo
Sistema Extensivo

Instalações se restringem à casa do encarregado – galpão ou depósito
rústicos – cachos de sal...

Praticamente não é submetido a qualquer trabalho de seleção, salvo a
conservação de melhores fêmeas p/ reposição


Dependendo da região, este sistema pode ser indicado
para o gado de corte, mas exige um manejo correto das
pastagens e do rebanho
Sistema Semi-Intensivo

É um sistema mais praticado em propriedade de menor extensão de terras,
geralmente mais próximas de grandes centros consumidores

Princ. em regiões de SP, MG, RJ, PR, SC, RS

Obedecendo ao aumento da população, ao desenvolvimento industrial, à
elevada procura por produtos pecuários e às terras mais valorizadas

Caracteriza-se pelo emprego de mais capital e mão-de-obra – frequent.
envolve gado de melhor qualidade e caracterização racial, destinado à
venda p/ reprodução
Sistema Semi-Intensivo

Exige maior empate de capital com animais, a formação e divisão de
pastagens, culturas forrageiras, benfeitorias, empregados, alimentação
etc...
Ao mesmo tempo – requer direção mais capacitada e escrituração
zootécnica – criação de novilhos e novilhas p/ venda – Reprodução

Finalidade da criação não é apenas a multiplicação dos animais, puro de
origem ou por cruza, mas o constante melhoramento do rebanho

   Conhecimentos zootécnicos
     • Seleção
     • Alimentação
     • Sanidade
Sistema Semi-Intensivo

Introdução de bons reprodutores, assim como é indispensável a correta
alimentação do gado – princ. na fase de crescimento – exterioriza sua
aptidão produtiva

Seleção, nutrição e manejo = importantes neste sistema mais intensivo –
Rendimento da exploração > ao capital elevado

Bem sucedido qdo consegue formar uma sólida reputação – Qualidade
dos produtos
Sistema Semi-Intensivo
É um sistema que deve obedecer a uma técnica racional, permitindo a
exploração com:


   melhoramento e conservação das pastagens e das reservas
   suplementação mineral constante no cocho
   melhoramento e conservação dos pastos para recuperar as
   forragens
   separação do rebanho de acordo com a idade, sexo e finalidade
   medidas higiênicas e sanitárias adequadas
   medidas para evitar superpopulação animal
   pessoal qualificado
Sistema
     Intensivo/Confinamento
Confinamento em grupos livres

                               Piquetes

    -Todo ano
    -50-100 m2/ animal
    -Áreas com maior declividade evitam lama e permite trabalhar nos
  limites inferiores
    -Ideal é mais de um piquete
Sistema
     Intensivo/Confinamento
Confinamento em grupos livres

                        Estábulos coletivos

1- Com áreas de camas coletivas
    -Menor custo de implantação, mas com problemas:

  Maior índice de injúrias provocadas por animais
  Incidência de mastites por deitarem em camas sujas
  Maior volume – maior custo com material
Sistema
     Intensivo/Confinamento
Confinamento em grupos livres

                        Estábulos coletivos

2- Áreas de camas individualizadas

    -Camas divididas por contenções de madeira ou tubos
    - Preferência por materiais inorgânicos
Sistema
     Intensivo/Confinamento
Confinamento com os animais individualizados

  Maior custo de implantação
  Visam maximizar a produtividade individual
  Maior mão-de-obra
  Problemas de limpeza
Fases do Sistema de
          Exploração
CRIA – do acasalamento ao desmame

RECRIA – do desmame ao acasalamento p/ FÊMEAS
    - do desmame ao início da terminação p/ MACHOS


TERMINAÇÃO – do final da recria ao abate p/
MACHOS e VAQUILHONAS DE DESCARTE
  - após descarte até abate p/ VACAS DE DESCARTE
Características Gerais

Mau uso do Campo Nativo
Lotações excessivas
Ausência de Pastagens Cultivadas
Ausência de Mineralização
Sanidade deficiente
Falta de especialização
Falta de prioridades e metas
Raças não adaptadas
CRIA

Geralmente feita em sistema extensivo – CNativo
I.A. pouco utilizada – novilhas de 1 cria e falhadas
Tx de Prenhez média entre 40-60%
Proporção de touros 4-5% (até 8% em lotes grandes)
Touros velhos e sem raça definida – sem seleção por
fertilidade
Entore somente de vacas falhadas – 50% natalidade
Vacas vazias permanecem no rodeio
Tx de Reposição de novilhas abaixo de 20% -
envelhecimento do rodeio
  3 indicadores técnicos = influem na Tx de Desfrute
CRIA

Época de acasalamento
  Touro todo ano   5 meses      90 dias   Entore de
  outono


Idade de 1 acasalamento – 2-4 anos (3 anos)
Peso médio p/ entore – acima 300 kg
Diagnóstico de gestação pouco utilizado
Mortalidade = 6% nascim até desmame – 10% até 1 ano
CRIA

Profilaxia

   Ao nascer
   Vacinas obrigatórias
   Vermífugo p/ terneiros ao desmame
CRIA

Desmame

 6-7 meses (60 dias – 1 ano)

  • Lento (tabuleta)
  • Rápido (Mangueira – troca de rodeio – à campo)
CRIA

Castração

  na macega (ao nascer) – melhor sistema
  6-7 meses (Abr-Maio) – em CN peso baixo
  1 ano (Ago-Set) – cicatriz. rápida sem mosca

   • À faca
   • Bordizzo/ Emasculador
   • Borracha
CRIA

Castração

  Animais menos agressivos e fáceis de lidar
  Evita acasalamentos indesejáveis
  Obtenção de carcaças mais equilibradas – melhor
  forma e gordura bem distribuída
  Melhor aproveitamento do alimento – extensivamente
CRIA

Castração

  Retarda a ossidificação dos ossos longos, que se
  tornam mais delicados e mais compridos
  Cabeça fica mais larga e mais fina
  Músculos menos desenvolvidos – princ. no trem
  anterior
  Carne mais tenra, sem odor e sabor caract.
CRIA
CRIA
CRIA
CRIA

Marcação

  Na entrada do inverno ou no final (evitar moscas)

           6 meses
           1 ano
CRIA

Descorna

  Chifres são inúteis
  Animais descornados mais mansos, manejo mais
  fácil e menos perigosos
  Couros e carcaças de melhor qualidade
  Transporte

         descornadeira – ferro quente – bastão de
  soda (10 dias) - GENÉTICA
CRIA



Fase que exige mais dedicação
     do produtor dentro da
          propriedade
RECRIA
Dos 6-7 meses (1 ano) – até 2,5 a 3,5
Normalmente em campos longes da propriedade
Campos de < qualidade
Acúmulo de animais – alta lotação
Mortalidade = 2%
Normalmente animais magros – ganhando tamanho e
idade
‘’Crise do sobreano’’ – troca de dentes, má alimentação,
alta infestação verminose
TERMINAÇÃO
           Engorda extensiva - pastagem (6-11 meses)
           Engorda mista – past + suplemento
           Engorda intensiva – 10m2/cab (3-4 meses)



Predomina o sistema extensivo
Feita em solos bons e melhores pastagens
Mortalidade 1,5-2%
Boi x Vaca
TERMINAÇÃO

          Boi         Vaca
- rápido        + rápido
> valor         < valor
> mercado       < mercado
< risco         > risco
- agilidade     + agilidade
TERMINAÇÃO


  Exige maior dinamismo do
      produtor p/ que seja
           rentável
TERMINAÇÃO
               Características a serem observadas:

Raça e tipo – o resultado da engorda depende dos atributos da raça
                     aptidão p/ engorda e tipos menos imperfeitos


Procedência – qualidade da terra e das pastagens

Regime de criação – o gado sente qdo muda de regime de vida

Tamanho e peso – ocupam menos espaço e comem menos
TERMINAÇÃO
               Características a serem observadas:

Sexo – 1 novilhos, 2 novilhas, vacas novas, velhas, bois velhos e touros

Idade – 2 – 3,5 anos (média 3 anos)

Saúde – animais doentes

Condição corporal – boi magro = bastante tempo p/ chegar ao estado normal
   de carnes e só depois começa engordar


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  • 1. Sistemas de Exploração Sistema Extensivo Sistema Semi-intensivo Sistema Intensivo/Confinamento
  • 2. Sistema Extensivo Muito praticado no Brasil, principalmente na criação de corte, em regiões pouco povoadas, com grandes extensões de terras, onde as terras são baratas, geralmente distantes do grandes centros consumidores, e a mão- de-obra é mais escassa As pastagens naturais são abundantes e podem sustentar o gado com um mínimo de despesas Os recursos naturais são aproveitados ao máximo, com pequeno dispêndio de capital e de mão-de-obra
  • 3. Sistema Extensivo Finalidade é a produção de terneiros de sobreano ou bois magros para venda a recriadores ou invernistas O gado em geral é cruzado e os criadores procuram introduzir no rebanho touros que possibilitam o melhoramento – princ. ao tipo e ao peso dos animais Cuidados relativos à alimentação e ao trato dos animais são reduzidos – em geral se resume na distribuição periódica de sal
  • 4. Sistema Extensivo Existem fazendas devidamente exploradas com melhoramentos, formação e manutenção de pastagens e reserva de alimentação para o período de inverno ou de seca – Feno ou silagens Pastagens naturais Sem alimentação suplementar Ausência de boas aguadas Cercas Gado vivendo em comum Sem assistência técnica Os investimentos são mais baixos – pode dar lucro, mas o desfrute no rebanho é mais baixo
  • 5. Sistema Extensivo Instalações se restringem à casa do encarregado – galpão ou depósito rústicos – cachos de sal... Praticamente não é submetido a qualquer trabalho de seleção, salvo a conservação de melhores fêmeas p/ reposição Dependendo da região, este sistema pode ser indicado para o gado de corte, mas exige um manejo correto das pastagens e do rebanho
  • 6. Sistema Semi-Intensivo É um sistema mais praticado em propriedade de menor extensão de terras, geralmente mais próximas de grandes centros consumidores Princ. em regiões de SP, MG, RJ, PR, SC, RS Obedecendo ao aumento da população, ao desenvolvimento industrial, à elevada procura por produtos pecuários e às terras mais valorizadas Caracteriza-se pelo emprego de mais capital e mão-de-obra – frequent. envolve gado de melhor qualidade e caracterização racial, destinado à venda p/ reprodução
  • 7. Sistema Semi-Intensivo Exige maior empate de capital com animais, a formação e divisão de pastagens, culturas forrageiras, benfeitorias, empregados, alimentação etc... Ao mesmo tempo – requer direção mais capacitada e escrituração zootécnica – criação de novilhos e novilhas p/ venda – Reprodução Finalidade da criação não é apenas a multiplicação dos animais, puro de origem ou por cruza, mas o constante melhoramento do rebanho Conhecimentos zootécnicos • Seleção • Alimentação • Sanidade
  • 8. Sistema Semi-Intensivo Introdução de bons reprodutores, assim como é indispensável a correta alimentação do gado – princ. na fase de crescimento – exterioriza sua aptidão produtiva Seleção, nutrição e manejo = importantes neste sistema mais intensivo – Rendimento da exploração > ao capital elevado Bem sucedido qdo consegue formar uma sólida reputação – Qualidade dos produtos
  • 9. Sistema Semi-Intensivo É um sistema que deve obedecer a uma técnica racional, permitindo a exploração com: melhoramento e conservação das pastagens e das reservas suplementação mineral constante no cocho melhoramento e conservação dos pastos para recuperar as forragens separação do rebanho de acordo com a idade, sexo e finalidade medidas higiênicas e sanitárias adequadas medidas para evitar superpopulação animal pessoal qualificado
  • 10. Sistema Intensivo/Confinamento Confinamento em grupos livres Piquetes -Todo ano -50-100 m2/ animal -Áreas com maior declividade evitam lama e permite trabalhar nos limites inferiores -Ideal é mais de um piquete
  • 11. Sistema Intensivo/Confinamento Confinamento em grupos livres Estábulos coletivos 1- Com áreas de camas coletivas -Menor custo de implantação, mas com problemas: Maior índice de injúrias provocadas por animais Incidência de mastites por deitarem em camas sujas Maior volume – maior custo com material
  • 12. Sistema Intensivo/Confinamento Confinamento em grupos livres Estábulos coletivos 2- Áreas de camas individualizadas -Camas divididas por contenções de madeira ou tubos - Preferência por materiais inorgânicos
  • 13. Sistema Intensivo/Confinamento Confinamento com os animais individualizados Maior custo de implantação Visam maximizar a produtividade individual Maior mão-de-obra Problemas de limpeza
  • 14.
  • 15. Fases do Sistema de Exploração CRIA – do acasalamento ao desmame RECRIA – do desmame ao acasalamento p/ FÊMEAS - do desmame ao início da terminação p/ MACHOS TERMINAÇÃO – do final da recria ao abate p/ MACHOS e VAQUILHONAS DE DESCARTE - após descarte até abate p/ VACAS DE DESCARTE
  • 16. Características Gerais Mau uso do Campo Nativo Lotações excessivas Ausência de Pastagens Cultivadas Ausência de Mineralização Sanidade deficiente Falta de especialização Falta de prioridades e metas Raças não adaptadas
  • 17. CRIA Geralmente feita em sistema extensivo – CNativo I.A. pouco utilizada – novilhas de 1 cria e falhadas Tx de Prenhez média entre 40-60% Proporção de touros 4-5% (até 8% em lotes grandes) Touros velhos e sem raça definida – sem seleção por fertilidade Entore somente de vacas falhadas – 50% natalidade Vacas vazias permanecem no rodeio Tx de Reposição de novilhas abaixo de 20% - envelhecimento do rodeio 3 indicadores técnicos = influem na Tx de Desfrute
  • 18. CRIA Época de acasalamento Touro todo ano 5 meses 90 dias Entore de outono Idade de 1 acasalamento – 2-4 anos (3 anos) Peso médio p/ entore – acima 300 kg Diagnóstico de gestação pouco utilizado Mortalidade = 6% nascim até desmame – 10% até 1 ano
  • 19. CRIA Profilaxia Ao nascer Vacinas obrigatórias Vermífugo p/ terneiros ao desmame
  • 20. CRIA Desmame 6-7 meses (60 dias – 1 ano) • Lento (tabuleta) • Rápido (Mangueira – troca de rodeio – à campo)
  • 21. CRIA Castração na macega (ao nascer) – melhor sistema 6-7 meses (Abr-Maio) – em CN peso baixo 1 ano (Ago-Set) – cicatriz. rápida sem mosca • À faca • Bordizzo/ Emasculador • Borracha
  • 22. CRIA Castração Animais menos agressivos e fáceis de lidar Evita acasalamentos indesejáveis Obtenção de carcaças mais equilibradas – melhor forma e gordura bem distribuída Melhor aproveitamento do alimento – extensivamente
  • 23. CRIA Castração Retarda a ossidificação dos ossos longos, que se tornam mais delicados e mais compridos Cabeça fica mais larga e mais fina Músculos menos desenvolvidos – princ. no trem anterior Carne mais tenra, sem odor e sabor caract.
  • 24. CRIA
  • 25. CRIA
  • 26. CRIA
  • 27. CRIA Marcação Na entrada do inverno ou no final (evitar moscas) 6 meses 1 ano
  • 28. CRIA Descorna Chifres são inúteis Animais descornados mais mansos, manejo mais fácil e menos perigosos Couros e carcaças de melhor qualidade Transporte descornadeira – ferro quente – bastão de soda (10 dias) - GENÉTICA
  • 29. CRIA Fase que exige mais dedicação do produtor dentro da propriedade
  • 30. RECRIA Dos 6-7 meses (1 ano) – até 2,5 a 3,5 Normalmente em campos longes da propriedade Campos de < qualidade Acúmulo de animais – alta lotação Mortalidade = 2% Normalmente animais magros – ganhando tamanho e idade ‘’Crise do sobreano’’ – troca de dentes, má alimentação, alta infestação verminose
  • 31. TERMINAÇÃO Engorda extensiva - pastagem (6-11 meses) Engorda mista – past + suplemento Engorda intensiva – 10m2/cab (3-4 meses) Predomina o sistema extensivo Feita em solos bons e melhores pastagens Mortalidade 1,5-2% Boi x Vaca
  • 32. TERMINAÇÃO Boi Vaca - rápido + rápido > valor < valor > mercado < mercado < risco > risco - agilidade + agilidade
  • 33. TERMINAÇÃO Exige maior dinamismo do produtor p/ que seja rentável
  • 34. TERMINAÇÃO Características a serem observadas: Raça e tipo – o resultado da engorda depende dos atributos da raça aptidão p/ engorda e tipos menos imperfeitos Procedência – qualidade da terra e das pastagens Regime de criação – o gado sente qdo muda de regime de vida Tamanho e peso – ocupam menos espaço e comem menos
  • 35. TERMINAÇÃO Características a serem observadas: Sexo – 1 novilhos, 2 novilhas, vacas novas, velhas, bois velhos e touros Idade – 2 – 3,5 anos (média 3 anos) Saúde – animais doentes Condição corporal – boi magro = bastante tempo p/ chegar ao estado normal de carnes e só depois começa engordar Conformação