SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
CROMOBLASTOMICOSECROMOBLASTOMICOSE
Conceição PedrozoConceição Pedrozo
•Infecção causada por fungos negros
(demáceos).
•A família Dematiaceae apresenta
pigmentação escura em sua parede
celular.
•O pigmento é a melanina, que tem dois
papéis: fotoprotetor e virulência do
fungo.
CROMOBLASTOMICOSE
Exame direto do fungo da
cromoblastomicose
HISTÓRICOHISTÓRICO
•Rudolph (1914) – relato dos 6 primeiros casos
na literatura
•Lane & Medlar (1915) – 1º caso norte-
americano
•Pedroso & Gomes (1920) – relataram 4 casos
de dermatite verrucosa causada por
Phialophora verrucosa
•Brumpt (1922) – criou a denominação
Hormodendrum pedrosoi
•Negroni (1936) – criou o gênero Fonsecaea,
revalidando a espécie pedrosoi de Brumpt.
CROMOBLASTOMICOSECROMOBLASTOMICOSE
•INTRODUÇÃO
Destaca-se na população rural por sua morbidade.
De evolução clínica lenta e com manutenção do estado geral
do paciente.
Produz deformidade e impotência funcional do membro
acometido, levando a incapacitação permanente para o
trabalho.
Melhor seria surpreender e tratar adequadamente com exérese
cirúrgica.
ECOEPIDEMIOLOGIAECOEPIDEMIOLOGIA
•Infecção crônica, granulomatosa da pele e tecido
subcutâneo.
•Resulta da implantação traumática transcutânea de
propágulos originários de diversas espécies de fungos da
família Dematiaceae.
•É de caráter endêmico, ocorrendo principalmente entre a
população rural de zonas tropicais e subtropicais.
•Maior incidência na ilha de Madagascar (1/6.819 hab).
•No Brasil, 1/196.000hab.
•> no sexo masculino (15:1).
Casos de cromoblastomicose no BrasilCasos de cromoblastomicose no Brasil
19141914 aa 20032003
1032 casos1032 casos
publicadospublicados
Ferreira et al. (1981)- 14 casosFerreira et al. (1981)- 14 casos
Pedrozo e Silva et al.- 150 casosPedrozo e Silva et al.- 150 casos
MaranhãoMaranhão
Total – 164 casos
ÁREA GEOGRÁFICAÁREA GEOGRÁFICA
78,75%
10%
5%6,25%
ECOEPIDEMIOLOGIA (2)ECOEPIDEMIOLOGIA (2)
•Várias espécies de fungos demáceos são
relacionados à etiologia: Fonsecaea pedrosoi,
Cladophialophora carrioni, Phialophora verrucosa,
Fonsecaea compacta, Rhinocladiella aquaspersa,
Exophiala jeanselmei, E. spinifera e E. castellanii.
•Popularmente conhecida por “figueira” ou
“formigueiro”.
HISTÓRIA NATURALHISTÓRIA NATURAL
•A infecção é desencadeada pelo agente etiológico,
transportado de sua vida saprofítica na natureza para a
pele do hospedeiro.
•Macro ou microtraumatismo causados pelas atividades
agrícolas, veiculam o agente através de solução de
continuidade epidérmica.
•O fungo se transforma da fase filamentosa em estruturas
arredondadas de paredes espessas e acastanhadas, com
4 a 12 micra de diâmetro(células muriformes).
•A evolução depende de fatores inerentes ao parasita
(virulência, viabilidade e inóculo)e ao hospedeiro (sexo,
idade, genética, resistência natural e imunulógica).
EpidemiologiaEpidemiologia
•Trabalhadores Rurais – 88,7%
•Agricultura não mecanizada
•Idade - 8 a 83 anos ( 30 a 60 anos)
•Sexo (masculino/feminino) – 7 : 1
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
•Inicialmente, no local de implantação, as lesões são
papulares de superfície eritematosa e descamativa que
gradualmente aumentam em tamanho.
•Posteriormente, as lesões podem evoluir com polimorfismo.
•Tipos básicos de lesão: nodular, verruciforme, em placa
(infiltrativa e verrucosa), tumoral e cicatricial.
•A disseminação ocorre por contiguidade, linfática
•Há referência de dor e prurido .
•Infecção bacteriana e edema são complicações que surgem
na falta de manejo terapêutico adequado.
1,1%
16,4%
82,4%
Localização das lesões
TIPOS LESIONAISTIPOS LESIONAIS
Lesões tumorais
Lesão cicatricial
Lesão verruciforme
Lesão em placa
Lesão em placa
GRAVIDADE DAS LESÕESGRAVIDADE DAS LESÕES
Forma leveForma leve
Forma moderada
Forma grave
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
•Presença de elementos muriforme no exame
micológico direto e/ou histopatológico.
•Cultura e microcultivo são necessários para o
diagnóstico etiológico, após análise micromorfológicas.
•Histopatológico: reação inespecífica, com hiperplasia
pseudoepiteliomatosa ou acantose, na epiderme; na
derme, nódulos granulomatosos, com células gigantes
tipo Langhans e corpo estranho; microabscessos com
neutrófilos e células muriformes no interior de células
gigantes ou livres.
Exame diretoExame direto
 Positivo em 94,5% dosPositivo em 94,5% dos
91 exames realizados.91 exames realizados.
Queiroz-Telles (1996): 92,9%Queiroz-Telles (1996): 92,9%
Bonifaz, Carrasco-Gerard e Saul (2001):Bonifaz, Carrasco-Gerard e Saul (2001):
96%96%
Fonsecaea pedrosoiCultura
Phialophora verrucosa
Rhinocladiella aquaspersa
Exame histopatológico, com células
muriformes
DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
•
Verrugas e papilomas virais. .Neoplasias
•Tuberculose .Psoríase
•Hanseníase .Sarcoidose
•Sífilis
•Leishmaniose cutânea
•Esporotricose
•Micetomas
•Lobomicoses
•Paracoccidiomicose
•Histoplasmose
TRATAMENTOTRATAMENTO
•Lesões iniciais – exérese cirúrgica.
•Lesões irressecáveis- drogas antifúngicas: Combinação
de anfotericina B com a 5-fluorcitosina, itraconazol e
terbinafina.
•Itraconazol: formas leves e moderadas- 200mg/dia de 8
a 12 meses (90% de cura clínica e micológica); formas
graves- 400mg/dia (40% de cura clínica e micológica)
BOA PROVA!BOA PROVA!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISpauloalambert
 
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Vânia Caldeira
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Infecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes molesInfecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes molesProfessor Robson
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaJosé Alexandre Pires de Almeida
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas dapab
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...João Marcos
 
Síndromes Abdominais
Síndromes AbdominaisSíndromes Abdominais
Síndromes Abdominaisdapab
 
Micoses superficiais
Micoses superficiais Micoses superficiais
Micoses superficiais dapab
 
Infeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesInfeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesDalila_Marcao
 

Mais procurados (20)

ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
8.2 antibióticos 2
8.2 antibióticos 28.2 antibióticos 2
8.2 antibióticos 2
 
Icterícias 2016
Icterícias 2016Icterícias 2016
Icterícias 2016
 
Artrite reumatóide
Artrite reumatóideArtrite reumatóide
Artrite reumatóide
 
Diarréia aguda
Diarréia agudaDiarréia aguda
Diarréia aguda
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
 
Infecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes molesInfecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes moles
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 
Micoses sistemicas
Micoses sistemicasMicoses sistemicas
Micoses sistemicas
 
Enterobactérias
EnterobactériasEnterobactérias
Enterobactérias
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
Síndromes Abdominais
Síndromes AbdominaisSíndromes Abdominais
Síndromes Abdominais
 
PANCREATITE AGUDA
PANCREATITE AGUDAPANCREATITE AGUDA
PANCREATITE AGUDA
 
Micoses superficiais
Micoses superficiais Micoses superficiais
Micoses superficiais
 
Infeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesInfeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos moles
 
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICAINFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
 

Destaque (20)

Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneasMicoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
 
Micologia 2° parte
Micologia 2° parteMicologia 2° parte
Micologia 2° parte
 
Feohifomicose
FeohifomicoseFeohifomicose
Feohifomicose
 
Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008
Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008
Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008
 
Caso Clínico de Histología
Caso Clínico de HistologíaCaso Clínico de Histología
Caso Clínico de Histología
 
Micosis subcutanea LuisjoMD - UNISUCRE
Micosis subcutanea  LuisjoMD - UNISUCREMicosis subcutanea  LuisjoMD - UNISUCRE
Micosis subcutanea LuisjoMD - UNISUCRE
 
Doencas causadas fungos_micose
Doencas causadas fungos_micoseDoencas causadas fungos_micose
Doencas causadas fungos_micose
 
Caso clinico plect
Caso clinico  plectCaso clinico  plect
Caso clinico plect
 
HISTOPLASMA CAPSULATUM
HISTOPLASMA CAPSULATUMHISTOPLASMA CAPSULATUM
HISTOPLASMA CAPSULATUM
 
Micetoma
Micetoma Micetoma
Micetoma
 
04 técnica histopatológica ii
04 técnica histopatológica ii04 técnica histopatológica ii
04 técnica histopatológica ii
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Cromomicosis
CromomicosisCromomicosis
Cromomicosis
 
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃODIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
 
Chuva Ácida
Chuva ÁcidaChuva Ácida
Chuva Ácida
 
Relato de caso clínico
Relato de caso clínicoRelato de caso clínico
Relato de caso clínico
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoApresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
 
Mycology 2016
Mycology 2016Mycology 2016
Mycology 2016
 

Semelhante a [Infectologia] cromoblastomicose

Artigo de Revisão de Histoplasmose
Artigo de Revisão de HistoplasmoseArtigo de Revisão de Histoplasmose
Artigo de Revisão de HistoplasmoseFlávia Salame
 
Feo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Feo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de GoiásFeo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Feo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de GoiásErik Ricardo Gonçalves Araújo
 
Micologia
MicologiaMicologia
MicologiaTamiris
 
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...Ítalo Arrais
 
Micologia
MicologiaMicologia
MicologiaTamiris
 
Micologia
MicologiaMicologia
MicologiaTamiris
 
Parasitologia Fungos
Parasitologia FungosParasitologia Fungos
Parasitologia FungosLudmila Alem
 
Feohifomicoses
FeohifomicosesFeohifomicoses
FeohifomicosesItalobvs
 
Apres de fungosm
Apres de fungosmApres de fungosm
Apres de fungosmAnnah012
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaITPAC PORTO
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodiumGildo Crispim
 
slides Larva migrans
slides Larva migransslides Larva migrans
slides Larva migransNETTO Santtos
 

Semelhante a [Infectologia] cromoblastomicose (20)

Artigo de Revisão de Histoplasmose
Artigo de Revisão de HistoplasmoseArtigo de Revisão de Histoplasmose
Artigo de Revisão de Histoplasmose
 
Micologia
MicologiaMicologia
Micologia
 
Feo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Feo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de GoiásFeo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
Feo-hifomicose - Infectologia - Universidade Estadual de Goiás
 
Micologia
MicologiaMicologia
Micologia
 
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
 
Micologia
MicologiaMicologia
Micologia
 
Micologia
MicologiaMicologia
Micologia
 
Helmintos-2014.pdf
Helmintos-2014.pdfHelmintos-2014.pdf
Helmintos-2014.pdf
 
Micoses
MicosesMicoses
Micoses
 
Parasitologia Fungos
Parasitologia FungosParasitologia Fungos
Parasitologia Fungos
 
Feohifomicoses
FeohifomicosesFeohifomicoses
Feohifomicoses
 
Apres de fungosm
Apres de fungosmApres de fungosm
Apres de fungosm
 
Microbiologia05
Microbiologia05Microbiologia05
Microbiologia05
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
 
Reino monera, protista
Reino monera, protistaReino monera, protista
Reino monera, protista
 
Plasmodium,malaria
Plasmodium,malaria Plasmodium,malaria
Plasmodium,malaria
 
Ancilostomideos
AncilostomideosAncilostomideos
Ancilostomideos
 
slides Larva migrans
slides Larva migransslides Larva migrans
slides Larva migrans
 
Malaria.
Malaria. Malaria.
Malaria.
 

[Infectologia] cromoblastomicose