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Relato de Caso clínico
Como fazer

www.oficinadamente.com
Prof. Dr. Mauricio A. P. Peixoto
Definição

“Relatos são a descrição detalhada de casos
clínicos, contendo características importantes
sobre os sinais, sintomas e outras
características do paciente e relatando os
procedimentos terapêuticos utilizados, bem
como o desenlace do caso.”
PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de
Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of
Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
Importância
“Relatos de caso e séries de casos constituem o método de
eleição pelo qual médicos praticantes ordenam
cientificamente sua experiência contribuindo com isso para
o progresso do conhecimento médico.”
KIENLE, G. S.; KIENE, H. Como escrever um relato de caso. Arte Med. Ampl., v.
XXI, n. 2, p. 34–37, 2011. Acesso em: 4/10/2013.

“...meio de eleição para se descobrir algo
novo, encontrar novas ideias, para possibilitar um
progresso intelectual, mostrar novos problemas e
soluções e contribuir com isso para o progresso da
medicina .”
Vandenbroucke JP. Case reports in an evidence-based
world.J R Soc Med , 92(4):159-63, 1999
Justificativa
Doença frequente, porém com aspectos de interesse clínico
ou evolução incomum*.
Dilemas éticos, morais ou situações com implicações legais*.
Casos raros, para as quais tanto o diagnóstico como a
terapêutica não estão claramente estabelecidos na literatura
científica**.
Detecção de epidemias**.
(*)JÚLIO ARAGÃO; MAURO TAVARES. Como Preparar Um Relato De Caso Clínico. Cadernos UNIFOA, , n. 9, p.
59–61, 2009. Acesso em: 4/10/2013.
(**) PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina
Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em:
4/10/2013.
Indicações
Descrição de características de novas doenças.
Formulação de hipóteses sobre possíveis causas para
doenças.
Descrição de resultados de terapias propostas para
doenças raras.
Efeitos adversos raros em doenças comuns.
Casos inéditos com potencial de alterar a atual teoria
sobre a etiopatogenia da doença ou que tragam uma
terapêutica inovadora.
PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada
em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
Desvantagens

Conclusões baseiam-se em poucos casos.
Não possuem amostragem representativa.
Não possuem metodologia capaz de validar
associação causal.
Não há grupo controle para comparação.
Não quantifica a prevalência na população.
Metodologia de diagnóstico não é padronizada.
PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada
em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
Níveis de evidência segundo os tipos de
estudos para terapias e programas
preventivos
Yusuf S. Evidence-Based Cardiology. London: BMJ Publishing Group, 1998.

Nível

Tipo de estudo

1a

Revisões sistemáticas homogêneas de ensaios clínicos randomizados

1b

Ensaios clínicos randomizados com intervalo de confiança estreito

2a

Revisões sistemáticas homogêneas de estudos de coorte

2b

Estudo de coorte ou ensaios clínicos de baixa qualidade metodológica

2c

Estudos ecológicos

3a

Revisões sistemáticas homogêneas de estudos de caso-controle

3b

Estudo de caso-controle

4

Relato de series de casos ou estudos de coorte e caso-controle de baixa
qualidade metodológica

5

Opinião de especialistas
PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada
em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
Critérios de qualidade
1.
2.
3.

Critérios diagnósticos claramente definidos.
Consentimento informado de todos os pacientes descritos.
Aprovação de Comitê de Ética para série de casos em estudos
prospectivos.
4. Detalhes da intervenção (drogas ou cirurgias, por exemplo)
são descritos.
5. Desfechos clínicos relevantes e claramente definidos.
6. Descrição da percepção do paciente quanto ao desfecho e à
intervenção nele efetuada.
7. Descrição de riscos associados com a intervenção.
8. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente
citados.
PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de
Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of
Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
Características
1. Uma questão relevante como tema.
2. Uma questão claramente definida para ser
respondida, ser único e interessante.
3. Uma apresentação que siga um roteiro lógico: Introdução
> Descrição do Caso > Discussão > Conclusões.
4. Escrita compatível com o jornal escolhido para
publicação.
5. Apresentar conclusões e respostas compatíveis com as
limitações de um relato de caso.
Jenicek M. Clinical case reports and case series research in
evaluating surgery. Med Sci Monit, 2008; 14(10): RA149-162.
Postulado central do
Relato de caso

“...o postulado central do relato de caso deve ser
claro, tal como a mensagem primária. Facilidade na
leitura, estilo, transparência e estrutura são essenciais, o
relato de caso é escrito para o leitor e não para o autor.”

KIENLE, G. S.; KIENE, H. Como escrever um relato de caso. Arte Med.
Ampl., v. XXI, n. 2, p. 34–37, 2011. Acesso em: 4/10/2013.
Consentimento Informado

“O consentimento do paciente para o relato é
imprescindível e deve ser obtido por meio formal, ou
seja, pela assinatura de um Consentimento Informado
pelo paciente ou seu representante legal. A ausência
desse documento acarretará na impossibilidade de
aceitação pelo comitê de ética local e a consequente
rejeição do manuscrito pela maioria dos periódicos
científicos.”
JÚLIO ARAGÃO; MAURO TAVARES. Como Preparar Um Relato De Caso
Clínico. Cadernos UNIFOA, , n. 9, p. 59–61, 2009. Acesso em: 4/10/2013.
As etapas de construção

1

2

3

4

5

• Escolher um caso clínico raro .

• Realizar pesquisa bibliográfica.
• Coletar informações relacionadas ao caso, incluindo o consentimento do
paciente para a publicação do caso.
• Sumarizar e redigir.

• Revisar, editar e traduzir (se for o caso).
C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em:
<http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
A estrutura básica

1

• Título e resumo.

2

• Introdução com objetivo.

3

•Descrição do caso, técnica ou situação.

• Discussão com revisão da literatura.
4

• Conclusão e bibliografia.
C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em:
<http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
A Introdução deve conter:
Informação disponível sobre o assunto, o contexto, o
mérito e o objetivo do relato.
É recomendável que se faça uma revisão extensa da
literatura.
Citações em pequeno número apresentam-se , em ordem
cronológica ou, se em maior número; pode-se agrupá-las
por algum critério.
Descrição do conteúdo principal e do contexto.
Informação de fundo com sinopse e singularidade do
relato de caso (por que é válida a sua leitura?).
YOSHIDA, W. B. Redação do relato de caso. Jornal Vascular
Brasileiro, v. 6, n. 2, p. 112–113, 2007. Acesso em: 4/10/2013.
Pesquisa bibliográfica (1)

Bases bibliográficas tais como
MEDLINE, EMBASE, LILACS e SciELO.
Referências de artigos de revisão, de revisões
sistemáticas e de metanálises.
Se o número de citações encontradas for
pequeno, pode-se colocá-las em ordem cronológica
ou, se forem em grande número, pode-se agrupá-las
por algum critério.
YOSHIDA, W. B. Redação do relato de caso. Jornal Vascular
Brasileiro, v. 6, n. 2, p. 112–113, 2007. Acesso em: 4/10/2013.
Pesquisa bibliográfica (2)

“A revisão da literatura sempre deverá ser
individualizada quanto aos aspectos que estão sendo
relacionados. Um caso cirúrgico que apresenta
complicação rara deverá ter a revisão mais focada neste
aspecto, e não na técnica cirúrgica utilizada ou nas
indicações da cirurgia, por exemplo.”
JÚLIO ARAGÃO; MAURO TAVARES. Como Preparar Um Relato De Caso
Clínico. Cadernos UNIFOA, , n. 9, p. 59–61, 2009. Acesso em: 4/10/2013.
A coleta de informações

“Utilize o prontuário do paciente para reunir os detalhes
de todos os registros dos cuidados prestados ao
indivíduo, ...Tire cópias - não utilize os originais - eles são
os únicos registros do paciente para referência futura.”

C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em:
<http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
Descrição do caso (1)

“Uma forma comum de apresentação é dividir
esta parte em dois parágrafos. No primeiro
parágrafo inclua histórico, exames, investigação e
tratamento; no segundo, os resultados.”
C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em:
<http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
Descrição do caso (2)

Organizar: detalhes suficientes para que o leitor estabeleça sua interpretação.
Eliminar: dados supérfluos, detalhes de datas dos exames, dados confusos ou
não confirmados.
Redigir: Frases e parágrafos concatenados e completos, sem informações
truncadas ou soltas.
Incluir: dados demográficos (idade, peso, sexo, cor, ocupação), história
clínica, exame físico e exames complementares alterados.
Evitar: Evolução diária, interconsultas e exames rotineiros normais.
Estabelecer: relação temporal e causal com a situação relatada. As datas de
referência ou de ocorrência de eventos devem ser relativas à internação ou
intervenção principal, evitando-se colocar como referência a data de
nascimento ou data real do atendimento (Sugestão: “... cinco anos antes do
procedimento, o paciente começou a apresentar....”).
YOSHIDA, W. B. Redação do relato de caso. Jornal Vascular
Brasileiro, v. 6, n. 2, p. 112–113, 2007. Acesso em: 4/10/2013.
Discussão

Descrever: Sucintamente os dados da literatura
Comparar e avaliar: contrastes e nuances com o caso
relatado.
Resumir: artigos em tabelas comparativas visando o
entendimento (os detalhes de cada artigo devem, na
verdade, ser objeto de outro tipo de
publicação, como os artigos de revisão).
Cohen H. How to write a patient case report. Am J Health Syst
Pharm. 2006;63:1888-92.
Discussão - Enfatizar

Prioridade e singularidade do relato.
Acurácia do diagnóstico.
Validade em comparação com os dados da literatura.
Subsídios para se levantar novas perspectivas, aplicações ou
conhecimentos com o mesmo.
Descrever sucintamente os dados da literatura, comparando e
avaliando contrastes e nuances com o caso relatado. Havendo
muitos artigos, estes podem ser resumidos em tabelas
comparativas entendimento (os detalhes de cada artigo devem,
na verdade, ser objeto de outro tipo de publicação, como os
artigos de revisão2).
Cohen H. How to write a patient case report. Am J Health Syst
Pharm. 2006;63:1888-92.
Discussão
Perguntas a responder
Substanciar: a mensagem a ser transmitida. Assim:
1. Qual a causa da condição ?
2. Porque um procedimento particular ou aspecto
clínico foi escolhido?
3. Como isto influenciou o resultado?
4. Como isto difere do habitual e quais são as suas
recomendações?
5. Existe alguma lição a ser aprendida?
C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em:
<http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
Discussão Crítica

“É importante considerar possíveis confounders, quer
dizer, fatores que podem adicionalmente influenciar a
evolução da doença ou podem simular êxitos terapêuticos
-por exemplo, outros tratamentos, outras
circunstâncias, possibilidades de erros”
KIENLE, G. S.; KIENE, H. Como escrever um relato de caso. Arte Med.
Ampl., v. XXI, n. 2, p. 34–37, 2011. Acesso em: 4/10/2013.
O Relato de Caso

“O relato de caso é o estudo que mais se identifica
com o médico clínico. Aguça a interpretação de sinais
e sintomas e é farto material para discussões que
solavancam o aprendizado de jovens médicos.”

PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada
em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
O Relato de Caso
“Eles têm um valor central no descobrimento de novas
doenças, tratamentos, efeitos inesperados, efeitos
colaterais e para o ensino. Eles constituem pedras
angulares do progresso da medicina; praticamente todas
as inovações terapêuticas se iniciam com o relato de
poucas evoluções clínicas de pacientes”
• Vandenbroucke JP. Case reports in an evidence-based world.J R Soc Med , 92(4):15963, 1999.
• Horrobin DF. Are large clinical trials in rapidly lethal diseases usually unethical? Lancet,
361: 695-7, 2003.
• Vandenbroucke JP. In defense of case reports and case series. Ann Intern Med , 134:
330-4, 2001.
A principal pergunta

Estou contribuindo de forma
substancial para a
compreensão e tratamento
desta doença ou de uma NOVA
doença?
O Prof. Mauricio A. P. Peixoto é:
Professor Adjunto do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Professor responsável pelas disciplinas Metodologia Científica,
Metodologia da Pesquisa e Bioestatística em nível de Pós-Graduação.
Ministra ainda a disciplina “Aprenda a Aprender na área da saúde” para
alunos de graduação da Faculdade de Medicina da UFRJ e da Escola de
Enfermagem Anna Nery.
Líder do GEAC (Grupo de Estudos em Aprendizagem e Cognição), grupo
de pesquisas reconhecido pela UFRJ e pelo Conselho Nacional de
Pesquisa (CNPq).
Orientador de dissertações e teses de mestrado e doutorado.
Pesquisador em Aprendizagem e Metacognição.
Autor de livros e artigos científicos publicados em revistas especializadas.

Para ver o currículo do Prof. Mauricio no CNPq digite:
http://lattes.cnpq.br/8108933402510969
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você encontra:

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Técnicas de Estudo
Orientação de Monografias,
Teses e Trabalhos de Conclusão
de Curso
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Janeiro

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Relato de caso clínico

  • 1. Relato de Caso clínico Como fazer www.oficinadamente.com Prof. Dr. Mauricio A. P. Peixoto
  • 2. Definição “Relatos são a descrição detalhada de casos clínicos, contendo características importantes sobre os sinais, sintomas e outras características do paciente e relatando os procedimentos terapêuticos utilizados, bem como o desenlace do caso.” PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 3. Importância “Relatos de caso e séries de casos constituem o método de eleição pelo qual médicos praticantes ordenam cientificamente sua experiência contribuindo com isso para o progresso do conhecimento médico.” KIENLE, G. S.; KIENE, H. Como escrever um relato de caso. Arte Med. Ampl., v. XXI, n. 2, p. 34–37, 2011. Acesso em: 4/10/2013. “...meio de eleição para se descobrir algo novo, encontrar novas ideias, para possibilitar um progresso intelectual, mostrar novos problemas e soluções e contribuir com isso para o progresso da medicina .” Vandenbroucke JP. Case reports in an evidence-based world.J R Soc Med , 92(4):159-63, 1999
  • 4. Justificativa Doença frequente, porém com aspectos de interesse clínico ou evolução incomum*. Dilemas éticos, morais ou situações com implicações legais*. Casos raros, para as quais tanto o diagnóstico como a terapêutica não estão claramente estabelecidos na literatura científica**. Detecção de epidemias**. (*)JÚLIO ARAGÃO; MAURO TAVARES. Como Preparar Um Relato De Caso Clínico. Cadernos UNIFOA, , n. 9, p. 59–61, 2009. Acesso em: 4/10/2013. (**) PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 5. Indicações Descrição de características de novas doenças. Formulação de hipóteses sobre possíveis causas para doenças. Descrição de resultados de terapias propostas para doenças raras. Efeitos adversos raros em doenças comuns. Casos inéditos com potencial de alterar a atual teoria sobre a etiopatogenia da doença ou que tragam uma terapêutica inovadora. PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 6. Desvantagens Conclusões baseiam-se em poucos casos. Não possuem amostragem representativa. Não possuem metodologia capaz de validar associação causal. Não há grupo controle para comparação. Não quantifica a prevalência na população. Metodologia de diagnóstico não é padronizada. PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 7. Níveis de evidência segundo os tipos de estudos para terapias e programas preventivos Yusuf S. Evidence-Based Cardiology. London: BMJ Publishing Group, 1998. Nível Tipo de estudo 1a Revisões sistemáticas homogêneas de ensaios clínicos randomizados 1b Ensaios clínicos randomizados com intervalo de confiança estreito 2a Revisões sistemáticas homogêneas de estudos de coorte 2b Estudo de coorte ou ensaios clínicos de baixa qualidade metodológica 2c Estudos ecológicos 3a Revisões sistemáticas homogêneas de estudos de caso-controle 3b Estudo de caso-controle 4 Relato de series de casos ou estudos de coorte e caso-controle de baixa qualidade metodológica 5 Opinião de especialistas PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 8. Critérios de qualidade 1. 2. 3. Critérios diagnósticos claramente definidos. Consentimento informado de todos os pacientes descritos. Aprovação de Comitê de Ética para série de casos em estudos prospectivos. 4. Detalhes da intervenção (drogas ou cirurgias, por exemplo) são descritos. 5. Desfechos clínicos relevantes e claramente definidos. 6. Descrição da percepção do paciente quanto ao desfecho e à intervenção nele efetuada. 7. Descrição de riscos associados com a intervenção. 8. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente citados. PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 9. Características 1. Uma questão relevante como tema. 2. Uma questão claramente definida para ser respondida, ser único e interessante. 3. Uma apresentação que siga um roteiro lógico: Introdução > Descrição do Caso > Discussão > Conclusões. 4. Escrita compatível com o jornal escolhido para publicação. 5. Apresentar conclusões e respostas compatíveis com as limitações de um relato de caso. Jenicek M. Clinical case reports and case series research in evaluating surgery. Med Sci Monit, 2008; 14(10): RA149-162.
  • 10. Postulado central do Relato de caso “...o postulado central do relato de caso deve ser claro, tal como a mensagem primária. Facilidade na leitura, estilo, transparência e estrutura são essenciais, o relato de caso é escrito para o leitor e não para o autor.” KIENLE, G. S.; KIENE, H. Como escrever um relato de caso. Arte Med. Ampl., v. XXI, n. 2, p. 34–37, 2011. Acesso em: 4/10/2013.
  • 11. Consentimento Informado “O consentimento do paciente para o relato é imprescindível e deve ser obtido por meio formal, ou seja, pela assinatura de um Consentimento Informado pelo paciente ou seu representante legal. A ausência desse documento acarretará na impossibilidade de aceitação pelo comitê de ética local e a consequente rejeição do manuscrito pela maioria dos periódicos científicos.” JÚLIO ARAGÃO; MAURO TAVARES. Como Preparar Um Relato De Caso Clínico. Cadernos UNIFOA, , n. 9, p. 59–61, 2009. Acesso em: 4/10/2013.
  • 12. As etapas de construção 1 2 3 4 5 • Escolher um caso clínico raro . • Realizar pesquisa bibliográfica. • Coletar informações relacionadas ao caso, incluindo o consentimento do paciente para a publicação do caso. • Sumarizar e redigir. • Revisar, editar e traduzir (se for o caso). C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em: <http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
  • 13. A estrutura básica 1 • Título e resumo. 2 • Introdução com objetivo. 3 •Descrição do caso, técnica ou situação. • Discussão com revisão da literatura. 4 • Conclusão e bibliografia. C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em: <http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
  • 14. A Introdução deve conter: Informação disponível sobre o assunto, o contexto, o mérito e o objetivo do relato. É recomendável que se faça uma revisão extensa da literatura. Citações em pequeno número apresentam-se , em ordem cronológica ou, se em maior número; pode-se agrupá-las por algum critério. Descrição do conteúdo principal e do contexto. Informação de fundo com sinopse e singularidade do relato de caso (por que é válida a sua leitura?). YOSHIDA, W. B. Redação do relato de caso. Jornal Vascular Brasileiro, v. 6, n. 2, p. 112–113, 2007. Acesso em: 4/10/2013.
  • 15. Pesquisa bibliográfica (1) Bases bibliográficas tais como MEDLINE, EMBASE, LILACS e SciELO. Referências de artigos de revisão, de revisões sistemáticas e de metanálises. Se o número de citações encontradas for pequeno, pode-se colocá-las em ordem cronológica ou, se forem em grande número, pode-se agrupá-las por algum critério. YOSHIDA, W. B. Redação do relato de caso. Jornal Vascular Brasileiro, v. 6, n. 2, p. 112–113, 2007. Acesso em: 4/10/2013.
  • 16. Pesquisa bibliográfica (2) “A revisão da literatura sempre deverá ser individualizada quanto aos aspectos que estão sendo relacionados. Um caso cirúrgico que apresenta complicação rara deverá ter a revisão mais focada neste aspecto, e não na técnica cirúrgica utilizada ou nas indicações da cirurgia, por exemplo.” JÚLIO ARAGÃO; MAURO TAVARES. Como Preparar Um Relato De Caso Clínico. Cadernos UNIFOA, , n. 9, p. 59–61, 2009. Acesso em: 4/10/2013.
  • 17. A coleta de informações “Utilize o prontuário do paciente para reunir os detalhes de todos os registros dos cuidados prestados ao indivíduo, ...Tire cópias - não utilize os originais - eles são os únicos registros do paciente para referência futura.” C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em: <http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
  • 18. Descrição do caso (1) “Uma forma comum de apresentação é dividir esta parte em dois parágrafos. No primeiro parágrafo inclua histórico, exames, investigação e tratamento; no segundo, os resultados.” C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em: <http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
  • 19. Descrição do caso (2) Organizar: detalhes suficientes para que o leitor estabeleça sua interpretação. Eliminar: dados supérfluos, detalhes de datas dos exames, dados confusos ou não confirmados. Redigir: Frases e parágrafos concatenados e completos, sem informações truncadas ou soltas. Incluir: dados demográficos (idade, peso, sexo, cor, ocupação), história clínica, exame físico e exames complementares alterados. Evitar: Evolução diária, interconsultas e exames rotineiros normais. Estabelecer: relação temporal e causal com a situação relatada. As datas de referência ou de ocorrência de eventos devem ser relativas à internação ou intervenção principal, evitando-se colocar como referência a data de nascimento ou data real do atendimento (Sugestão: “... cinco anos antes do procedimento, o paciente começou a apresentar....”). YOSHIDA, W. B. Redação do relato de caso. Jornal Vascular Brasileiro, v. 6, n. 2, p. 112–113, 2007. Acesso em: 4/10/2013.
  • 20. Discussão Descrever: Sucintamente os dados da literatura Comparar e avaliar: contrastes e nuances com o caso relatado. Resumir: artigos em tabelas comparativas visando o entendimento (os detalhes de cada artigo devem, na verdade, ser objeto de outro tipo de publicação, como os artigos de revisão). Cohen H. How to write a patient case report. Am J Health Syst Pharm. 2006;63:1888-92.
  • 21. Discussão - Enfatizar Prioridade e singularidade do relato. Acurácia do diagnóstico. Validade em comparação com os dados da literatura. Subsídios para se levantar novas perspectivas, aplicações ou conhecimentos com o mesmo. Descrever sucintamente os dados da literatura, comparando e avaliando contrastes e nuances com o caso relatado. Havendo muitos artigos, estes podem ser resumidos em tabelas comparativas entendimento (os detalhes de cada artigo devem, na verdade, ser objeto de outro tipo de publicação, como os artigos de revisão2). Cohen H. How to write a patient case report. Am J Health Syst Pharm. 2006;63:1888-92.
  • 22. Discussão Perguntas a responder Substanciar: a mensagem a ser transmitida. Assim: 1. Qual a causa da condição ? 2. Porque um procedimento particular ou aspecto clínico foi escolhido? 3. Como isto influenciou o resultado? 4. Como isto difere do habitual e quais são as suas recomendações? 5. Existe alguma lição a ser aprendida? C. S. LYRA. Como escrever um Relato de Caso ou Case Report. Disponível em: <http://www.freewebs.com/infinitetrans/casereport.html>. Acesso em: 4/10/2013.
  • 23. Discussão Crítica “É importante considerar possíveis confounders, quer dizer, fatores que podem adicionalmente influenciar a evolução da doença ou podem simular êxitos terapêuticos -por exemplo, outros tratamentos, outras circunstâncias, possibilidades de erros” KIENLE, G. S.; KIENE, H. Como escrever um relato de caso. Arte Med. Ampl., v. XXI, n. 2, p. 34–37, 2011. Acesso em: 4/10/2013.
  • 24. O Relato de Caso “O relato de caso é o estudo que mais se identifica com o médico clínico. Aguça a interpretação de sinais e sintomas e é farto material para discussões que solavancam o aprendizado de jovens médicos.” PARENTE, R. C. M.; DE OLIVEIRA, M. A. P.; CELESTE, R. K. Relatos e Série de Casos na Era da Medicina Baseada em Evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, v. 3, n. 2, p. 67–70, 2010. Acesso em: 4/10/2013.
  • 25. O Relato de Caso “Eles têm um valor central no descobrimento de novas doenças, tratamentos, efeitos inesperados, efeitos colaterais e para o ensino. Eles constituem pedras angulares do progresso da medicina; praticamente todas as inovações terapêuticas se iniciam com o relato de poucas evoluções clínicas de pacientes” • Vandenbroucke JP. Case reports in an evidence-based world.J R Soc Med , 92(4):15963, 1999. • Horrobin DF. Are large clinical trials in rapidly lethal diseases usually unethical? Lancet, 361: 695-7, 2003. • Vandenbroucke JP. In defense of case reports and case series. Ann Intern Med , 134: 330-4, 2001.
  • 26. A principal pergunta Estou contribuindo de forma substancial para a compreensão e tratamento desta doença ou de uma NOVA doença?
  • 27. O Prof. Mauricio A. P. Peixoto é: Professor Adjunto do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor responsável pelas disciplinas Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Bioestatística em nível de Pós-Graduação. Ministra ainda a disciplina “Aprenda a Aprender na área da saúde” para alunos de graduação da Faculdade de Medicina da UFRJ e da Escola de Enfermagem Anna Nery. Líder do GEAC (Grupo de Estudos em Aprendizagem e Cognição), grupo de pesquisas reconhecido pela UFRJ e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Orientador de dissertações e teses de mestrado e doutorado. Pesquisador em Aprendizagem e Metacognição. Autor de livros e artigos científicos publicados em revistas especializadas. Para ver o currículo do Prof. Mauricio no CNPq digite: http://lattes.cnpq.br/8108933402510969 www.oficinadamente.com (021) 2278-2835
  • 28. Na Officina da Mente você encontra: Psicoterapia Técnicas de Estudo Orientação de Monografias, Teses e Trabalhos de Conclusão de Curso www.oficinadamente.com (021) 2278-2835
  • 29. Para encontrar a Officina da Mente: Ligue (021) 2278-2835 ou (021) 8869-9542 Acesse www.oficinadamente.com.br R. Gen. Espírito Santo Cardoso, 197-A – Tijuca – Rio de Janeiro www.oficinadamente.com (021) 2278-2835
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