1) O documento discute como os aspectos geomorfológicos e de uso do solo afetam o clima urbano e a qualidade ambiental na cidade de São Paulo, usando imagens de satélite e mapeamento temático.
2) É analisada criticamente a legislação municipal sobre planejamento urbano em relação ao clima e uma metodologia é proposta para avaliar a qualidade ambiental nos distritos centrais da cidade baseada em indicadores como desenho de ilha de calor, rugosidade, uso do solo, vegetação e relevo.
CLIMA URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL NA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO ...UNAERP
presente trabalho foca-se na análise qualitativa de como se dispõem o desenho da ilha de calor sob o aspecto da
distribuição espacial do ambiente construído, uma vez que os atributos adotados: rugosidade, uso do solo, vegetação e hipsometria, traduzem uma indicação perceptível
do seu conteúdo. Esta percepção é mais claramente definida na forma de mapas temáticos tendo como pano de fundo a análise interativa das condicionantes
geoecológicas e morfológicos observados nas imagens de satélite do sensor IKONOS II
(20/08/2002) dos distritos que fazem parte do núcleo central da cidade de São Paulo,
como um estudo de caso. As regulamentações municipais nesta área normalmente ainda
se remetem as exigências de projeto para as normas brasileiras, mas que não
contemplam estratégias de adequação climática nas áreas urbanas, por isso da
importância da avaliação da qualidade ambiental setorial como forma de propor
melhores condições ambientais de conforto térmico nas áreas urbanas.
O documento discute o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) no Brasil, apresentando seu marco legal, objetivos, vantagens e como é realizado. O ZEE tem como objetivo organizar o território de forma sustentável, compatibilizando desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental. É realizado por meio de diagnóstico, prognóstico e proposição de diretrizes considerando potencialidades, vulnerabilidades e tendências futuras.
Este projeto visa desenvolver um zoneamento ecológico-econômico para o distrito de Mocuba na província da Zambézia que identifique as potencialidades econômicas da região com base em critérios ecodesenvolvimentistas e determine zonas com vocações específicas considerando fatores ecológicos, econômicos e sociais. O projeto será desenvolvido em fases de levantamento de dados, mapeamento das sub-regiões e identificação de suas potencialidades e limitações para orientar o planejamento territorial sustent
1. O documento apresenta a metodologia geral e diretrizes básicas para o Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Mato Grosso do Sul (ZEE-MS). 2. A metodologia utilizará a matriz Pressão-Estado-Impacto-Resposta (PEIR) para identificar zonas com características e problemáticas específicas. 3. Serão analisados fatores ecológicos, econômicos e sociais para delimitar as áreas a serem preservadas e aquelas liberadas para exploração econômica de
O documento discute o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) de Resende, no Rio de Janeiro, Brasil. O ZEE de Resende foi implementado entre 2008-2010 para definir diretrizes de planejamento territorial sustentável. No entanto, enfrentou obstáculos como falta de dados locais e descoordenação entre órgãos. O documento argumenta que o ZEE pode ser uma ferramenta útil quando desenvolvido de forma contínua e coordenada a nível regional.
O documento discute a aplicação de geoindicadores para avaliar as condições ambientais de conforto térmico na área central de São Paulo utilizando SIG e sensoriamento remoto. Os geoindicadores incluem mapas temáticos de hipsometria, corpos d'água, orientação de vias, temperatura superficial e uso do solo. As técnicas identificaram que as temperaturas mais elevadas estão nos distritos de Belém, Brás, Mooca e Pari, enquanto as menores estão em Bela Vista, Consolação e Santa Cecília.
Desenho ambiental. ilhas de calor, sustentabilidade, estruturação de áreas verdes, Córrego do Tiquatira. Pensamento da professora Pérola Brocaneli, Mackenzie 2014
1) A ecologia de paisagem é uma ciência que estuda as inter-relações horizontais entre as diversas unidades espaciais de uma paisagem e como a atividade humana influencia sua organização.
2) O documento discute os conceitos-chave da ecologia de paisagem e apresenta métodos para a análise e modelagem da estrutura e dinâmica das paisagens, incluindo índices descritores e o programa de simulação DINAMICA.
3) O texto fornece uma visão integrada entre os aspectos físicos, e
CLIMA URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL NA CIDADE DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO ...UNAERP
presente trabalho foca-se na análise qualitativa de como se dispõem o desenho da ilha de calor sob o aspecto da
distribuição espacial do ambiente construído, uma vez que os atributos adotados: rugosidade, uso do solo, vegetação e hipsometria, traduzem uma indicação perceptível
do seu conteúdo. Esta percepção é mais claramente definida na forma de mapas temáticos tendo como pano de fundo a análise interativa das condicionantes
geoecológicas e morfológicos observados nas imagens de satélite do sensor IKONOS II
(20/08/2002) dos distritos que fazem parte do núcleo central da cidade de São Paulo,
como um estudo de caso. As regulamentações municipais nesta área normalmente ainda
se remetem as exigências de projeto para as normas brasileiras, mas que não
contemplam estratégias de adequação climática nas áreas urbanas, por isso da
importância da avaliação da qualidade ambiental setorial como forma de propor
melhores condições ambientais de conforto térmico nas áreas urbanas.
O documento discute o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) no Brasil, apresentando seu marco legal, objetivos, vantagens e como é realizado. O ZEE tem como objetivo organizar o território de forma sustentável, compatibilizando desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental. É realizado por meio de diagnóstico, prognóstico e proposição de diretrizes considerando potencialidades, vulnerabilidades e tendências futuras.
Este projeto visa desenvolver um zoneamento ecológico-econômico para o distrito de Mocuba na província da Zambézia que identifique as potencialidades econômicas da região com base em critérios ecodesenvolvimentistas e determine zonas com vocações específicas considerando fatores ecológicos, econômicos e sociais. O projeto será desenvolvido em fases de levantamento de dados, mapeamento das sub-regiões e identificação de suas potencialidades e limitações para orientar o planejamento territorial sustent
1. O documento apresenta a metodologia geral e diretrizes básicas para o Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Mato Grosso do Sul (ZEE-MS). 2. A metodologia utilizará a matriz Pressão-Estado-Impacto-Resposta (PEIR) para identificar zonas com características e problemáticas específicas. 3. Serão analisados fatores ecológicos, econômicos e sociais para delimitar as áreas a serem preservadas e aquelas liberadas para exploração econômica de
O documento discute o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) de Resende, no Rio de Janeiro, Brasil. O ZEE de Resende foi implementado entre 2008-2010 para definir diretrizes de planejamento territorial sustentável. No entanto, enfrentou obstáculos como falta de dados locais e descoordenação entre órgãos. O documento argumenta que o ZEE pode ser uma ferramenta útil quando desenvolvido de forma contínua e coordenada a nível regional.
O documento discute a aplicação de geoindicadores para avaliar as condições ambientais de conforto térmico na área central de São Paulo utilizando SIG e sensoriamento remoto. Os geoindicadores incluem mapas temáticos de hipsometria, corpos d'água, orientação de vias, temperatura superficial e uso do solo. As técnicas identificaram que as temperaturas mais elevadas estão nos distritos de Belém, Brás, Mooca e Pari, enquanto as menores estão em Bela Vista, Consolação e Santa Cecília.
Desenho ambiental. ilhas de calor, sustentabilidade, estruturação de áreas verdes, Córrego do Tiquatira. Pensamento da professora Pérola Brocaneli, Mackenzie 2014
1) A ecologia de paisagem é uma ciência que estuda as inter-relações horizontais entre as diversas unidades espaciais de uma paisagem e como a atividade humana influencia sua organização.
2) O documento discute os conceitos-chave da ecologia de paisagem e apresenta métodos para a análise e modelagem da estrutura e dinâmica das paisagens, incluindo índices descritores e o programa de simulação DINAMICA.
3) O texto fornece uma visão integrada entre os aspectos físicos, e
O documento discute a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) em Minas Gerais. A AIA tem limitações ao não considerar impactos cumulativos e sinérgicos, enquanto a AAE avalia impactos de políticas, planos e programas de forma mais abrangente. O ZEE em Minas Gerais busca equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Este documento analisa os microclimas em duas áreas da Bacia Aérea II do Rio de Janeiro, comparando as diferenças de temperatura e umidade em função do uso do solo. Ele propõe que o crescimento urbano desordenado leva ao aumento da temperatura e diminuição da umidade, criando "ilhas de calor". Sugere que o planejamento urbano sustentável e o aumento de áreas verdes podem ajudar a minimizar esses efeitos.
Este documento analisa as diferenças microclimáticas entre os bairros da Taquara e Recreio no Rio de Janeiro, medindo temperatura e umidade. Propõe que o planejamento urbano com mais áreas verdes, construções sustentáveis e transporte público melhor pode ajudar a minimizar os efeitos das ilhas de calor urbanas causadas pelo crescimento desordenado.
O documento discute a importância do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) como instrumento do planejamento ambiental para promover o desenvolvimento sustentável. O ZEE permite identificar fragilidades e potencialidades ambientais e estabelecer normas de uso da terra, contribuindo para a proteção dos recursos naturais e ocupação ordenada do território.
Planejamento ambiental cap. ii etapas , estrutura e instrumentos do planejame...Paulo Orlando
O documento discute os principais aspectos do planejamento ambiental, incluindo suas etapas (pesquisa, análise e síntese), fases comuns (definição de objetivos, diagnóstico e prognóstico), e instrumentos como zoneamentos e planos diretores que podem ser usados. Ele enfatiza a importância de um processo contínuo e integrado que considere a dinâmica do meio ambiente e as necessidades da sociedade.
Este artigo analisa a evolução histórica da política ambiental brasileira desde a década de 1930 até os dias atuais. Identifica quatro abordagens estratégicas principais: 1) administração dos recursos naturais na década de 1930 focada em regulamentar o uso de recursos para industrialização, 2) controle da poluição industrial na década de 1970 com a criação da SEMA, 3) planejamento territorial nos anos 1980, 4) Política Nacional do Meio Ambiente nos anos 1990 centrada no licenciamento ambiental.
O documento discute conceitos fundamentais de planejamento urbano, como o que é urbano, aglomerado urbano, objetivos do planejamento urbano, quem faz o planejamento urbano e as etapas do processo de planejamento. Também aborda conceitos como zoneamento, uso e ocupação do solo, problemas urbanos e legislação sobre planejamento urbano no Brasil.
Temáticas e temas usados no planejamento ambientalPaulo Orlando
O documento discute os principais conceitos e abordagens do planejamento ambiental, incluindo a necessidade de uma visão holística e interdisciplinar que considere múltiplos aspectos do meio ambiente. Ele explica que o planejamento ambiental envolve o levantamento e análise de diversos temas como clima, geologia, solo e uso da terra para diagnosticar o estado atual do território.
O documento discute os principais aspectos considerados no planejamento ambiental, incluindo o uso de múltiplas disciplinas para compreender o território de forma holística. Aborda temas como geologia, clima, geomorfologia, solos, hidrografia, vegetação, fauna, uso da terra e aspectos populacionais que fornecem informações sobre o meio físico e socioeconômico. O objetivo é realizar um diagnóstico global do território para orientar decisões de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Temáticas e temas usados no planejamento ambientalPaulo Orlando
O documento discute os temas e temáticas usados no planejamento ambiental. Ele explica que o planejamento ambiental usa uma abordagem interdisciplinar e transdisciplinar para compreender o território de forma holística, coletando dados sobre aspectos físicos, biológicos, sociais e de uso da terra. A geologia é um dos principais temas, fornecendo informações sobre a formação rochosa e evolução da área.
O documento discute como a interação entre fatores climáticos como temperatura, umidade e radiação levam à formação de regiões bioclimáticas. A vegetação influencia o clima urbano através do controle da temperatura, umidade e poluição do ar. A arquitetura bioclimática busca prover conforto interior utilizando disposições arquitetônicas que considerem fatores como radiação solar, temperatura e vento.
Este documento resume um parecer sobre um estudo de impacto ambiental para a construção de uma barragem. O parecer critica o resumo não técnico do estudo por fornecer uma descrição deficiente da flora e vegetação local. Além disso, o parecer aponta contradições no estudo e falta de discussão significativa dos impactos negativos projetados na flora e paisagem. O autor sugere que os resultados apresentados no estudo não correspondem à abrangente metodologia descrita.
Este documento discute projetos de urbanização em áreas de proteção de mananciais na Região Metropolitana de São Paulo. Analisa como dois projetos exemplares incorporaram diretrizes de novas leis ambientais visando melhorar a qualidade urbana e ambiental. Conclui que os projetos permitem moradias na área e são mais completos do que apenas infraestrutura, beneficiando ambiente e população.
O documento fornece um resumo sobre planejamento ambiental e inventários ambientais. Ele explica que planejamento ambiental envolve estabelecer objetivos e políticas para guiar uma comunidade em direção a um futuro desejado, levando em conta fatores naturais, culturais e humanos. Também descreve os passos para realizar inventários ambientais, como coletar e mapear dados sobre uso do solo, recursos, infraestrutura e outros aspectos para fornecer uma visão completa da área.
PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana ...Cláudio Carneiro
Este documento apresenta os estudos de fundamentação técnica realizados para o Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML). Analisa diversas questões ambientais como a conservação da natureza, os solos, os recursos hídricos, a poluição do ar e o ruído, com o objetivo de definir uma Estrutura Metropolitana de Protecção e Valorização Ambiental. Pretende-se promover o desenvolvimento sustentável da região através da proteção dos seus valores ecol
Este documento descreve a elaboração de Planos Diretores Municipais no Brasil utilizando abordagens geoecológicas e cartografia temática. Os autores ajudaram a desenvolver planos diretores para 13 municípios no Ceará, com destaque para o plano de Forquilha. O plano de Forquilha incluiu mapas temáticos produzidos com participação da comunidade e mapas de zoneamento propondo projetos municipais e demandas comunitárias.
Mudanças Climáticas: o desafio do século - Novas formas de governança na área do clima.
O objetivo deste artigo é explorar o papel da governança para que as questões relacionadas à adaptação sejam incorporadas nas diversas agendas setoriais que dão sustentação à estratégia nacional de desenvolvimento e, mais que isso,
sejam um indutor de integração e coerência nas políticas públicas. Embora não seja uma solução para o financiamento de todas ações necessárias à adaptação, as ideias apresentadas a seguir visam contribuir para a busca da eficiência no uso dos recursos públicos que no planejamento convencional já seriam alocados na execução de planos e projetos setoriais para apoiar uma estratégia de desenvolvimento.
Por: Guarany Ipê do Sol Osório
Inaiê Takaes Santos
Este documento apresenta exemplos de planos diretores de drenagem urbana, incluindo o plano diretor de Guarulhos. Discute definições, objetivos, organização e elementos comuns de planos diretores, como fatores que causam inundações, impactos, e medidas preventivas e de monitoramento. O plano diretor de Guarulhos é analisado em mais detalhes devido ao crescimento populacional e urbanização da cidade.
Este documento discute a natureza e produção da Geografia Física no contexto da ciência geográfica. Analisa trabalhos de encontros de geógrafos e mostra que a maioria aborda questões ambientais, como impactos ambientais. Isso sugere que a Geografia Física precisa ser repensada para incorporar melhor a interface natureza-sociedade.
O documento discute conceitos e métodos de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), incluindo sua definição, objetivos de identificar e mitigar impactos ambientais de projetos, e aspectos metodológicos para avaliação de impactos potenciais como indicadores, natureza, magnitude e duração dos efeitos.
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesUNAERP
O documento discute a implementação de políticas habitacionais de interesse social em cidades médias brasileiras. Ele propõe estudar a cidade de Ribeirão Preto como caso, mapeando áreas para Zonas Especiais de Interesse Social e avaliando indicadores de qualidade urbana nessas áreas.
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos DeputadosDrica Guzzi
O documento descreve dados sobre geração e coleta de resíduos sólidos no Brasil, incluindo que a coleta urbana coleta 94,44% dos resíduos gerados e as 13 maiores cidades são responsáveis por 32% do lixo urbano. Também apresenta os percentuais de destinação final dos resíduos nos municípios, com a maioria indo para lixões.
O documento discute a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) em Minas Gerais. A AIA tem limitações ao não considerar impactos cumulativos e sinérgicos, enquanto a AAE avalia impactos de políticas, planos e programas de forma mais abrangente. O ZEE em Minas Gerais busca equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Este documento analisa os microclimas em duas áreas da Bacia Aérea II do Rio de Janeiro, comparando as diferenças de temperatura e umidade em função do uso do solo. Ele propõe que o crescimento urbano desordenado leva ao aumento da temperatura e diminuição da umidade, criando "ilhas de calor". Sugere que o planejamento urbano sustentável e o aumento de áreas verdes podem ajudar a minimizar esses efeitos.
Este documento analisa as diferenças microclimáticas entre os bairros da Taquara e Recreio no Rio de Janeiro, medindo temperatura e umidade. Propõe que o planejamento urbano com mais áreas verdes, construções sustentáveis e transporte público melhor pode ajudar a minimizar os efeitos das ilhas de calor urbanas causadas pelo crescimento desordenado.
O documento discute a importância do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) como instrumento do planejamento ambiental para promover o desenvolvimento sustentável. O ZEE permite identificar fragilidades e potencialidades ambientais e estabelecer normas de uso da terra, contribuindo para a proteção dos recursos naturais e ocupação ordenada do território.
Planejamento ambiental cap. ii etapas , estrutura e instrumentos do planejame...Paulo Orlando
O documento discute os principais aspectos do planejamento ambiental, incluindo suas etapas (pesquisa, análise e síntese), fases comuns (definição de objetivos, diagnóstico e prognóstico), e instrumentos como zoneamentos e planos diretores que podem ser usados. Ele enfatiza a importância de um processo contínuo e integrado que considere a dinâmica do meio ambiente e as necessidades da sociedade.
Este artigo analisa a evolução histórica da política ambiental brasileira desde a década de 1930 até os dias atuais. Identifica quatro abordagens estratégicas principais: 1) administração dos recursos naturais na década de 1930 focada em regulamentar o uso de recursos para industrialização, 2) controle da poluição industrial na década de 1970 com a criação da SEMA, 3) planejamento territorial nos anos 1980, 4) Política Nacional do Meio Ambiente nos anos 1990 centrada no licenciamento ambiental.
O documento discute conceitos fundamentais de planejamento urbano, como o que é urbano, aglomerado urbano, objetivos do planejamento urbano, quem faz o planejamento urbano e as etapas do processo de planejamento. Também aborda conceitos como zoneamento, uso e ocupação do solo, problemas urbanos e legislação sobre planejamento urbano no Brasil.
Temáticas e temas usados no planejamento ambientalPaulo Orlando
O documento discute os principais conceitos e abordagens do planejamento ambiental, incluindo a necessidade de uma visão holística e interdisciplinar que considere múltiplos aspectos do meio ambiente. Ele explica que o planejamento ambiental envolve o levantamento e análise de diversos temas como clima, geologia, solo e uso da terra para diagnosticar o estado atual do território.
O documento discute os principais aspectos considerados no planejamento ambiental, incluindo o uso de múltiplas disciplinas para compreender o território de forma holística. Aborda temas como geologia, clima, geomorfologia, solos, hidrografia, vegetação, fauna, uso da terra e aspectos populacionais que fornecem informações sobre o meio físico e socioeconômico. O objetivo é realizar um diagnóstico global do território para orientar decisões de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Temáticas e temas usados no planejamento ambientalPaulo Orlando
O documento discute os temas e temáticas usados no planejamento ambiental. Ele explica que o planejamento ambiental usa uma abordagem interdisciplinar e transdisciplinar para compreender o território de forma holística, coletando dados sobre aspectos físicos, biológicos, sociais e de uso da terra. A geologia é um dos principais temas, fornecendo informações sobre a formação rochosa e evolução da área.
O documento discute como a interação entre fatores climáticos como temperatura, umidade e radiação levam à formação de regiões bioclimáticas. A vegetação influencia o clima urbano através do controle da temperatura, umidade e poluição do ar. A arquitetura bioclimática busca prover conforto interior utilizando disposições arquitetônicas que considerem fatores como radiação solar, temperatura e vento.
Este documento resume um parecer sobre um estudo de impacto ambiental para a construção de uma barragem. O parecer critica o resumo não técnico do estudo por fornecer uma descrição deficiente da flora e vegetação local. Além disso, o parecer aponta contradições no estudo e falta de discussão significativa dos impactos negativos projetados na flora e paisagem. O autor sugere que os resultados apresentados no estudo não correspondem à abrangente metodologia descrita.
Este documento discute projetos de urbanização em áreas de proteção de mananciais na Região Metropolitana de São Paulo. Analisa como dois projetos exemplares incorporaram diretrizes de novas leis ambientais visando melhorar a qualidade urbana e ambiental. Conclui que os projetos permitem moradias na área e são mais completos do que apenas infraestrutura, beneficiando ambiente e população.
O documento fornece um resumo sobre planejamento ambiental e inventários ambientais. Ele explica que planejamento ambiental envolve estabelecer objetivos e políticas para guiar uma comunidade em direção a um futuro desejado, levando em conta fatores naturais, culturais e humanos. Também descreve os passos para realizar inventários ambientais, como coletar e mapear dados sobre uso do solo, recursos, infraestrutura e outros aspectos para fornecer uma visão completa da área.
PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana ...Cláudio Carneiro
Este documento apresenta os estudos de fundamentação técnica realizados para o Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML). Analisa diversas questões ambientais como a conservação da natureza, os solos, os recursos hídricos, a poluição do ar e o ruído, com o objetivo de definir uma Estrutura Metropolitana de Protecção e Valorização Ambiental. Pretende-se promover o desenvolvimento sustentável da região através da proteção dos seus valores ecol
Este documento descreve a elaboração de Planos Diretores Municipais no Brasil utilizando abordagens geoecológicas e cartografia temática. Os autores ajudaram a desenvolver planos diretores para 13 municípios no Ceará, com destaque para o plano de Forquilha. O plano de Forquilha incluiu mapas temáticos produzidos com participação da comunidade e mapas de zoneamento propondo projetos municipais e demandas comunitárias.
Mudanças Climáticas: o desafio do século - Novas formas de governança na área do clima.
O objetivo deste artigo é explorar o papel da governança para que as questões relacionadas à adaptação sejam incorporadas nas diversas agendas setoriais que dão sustentação à estratégia nacional de desenvolvimento e, mais que isso,
sejam um indutor de integração e coerência nas políticas públicas. Embora não seja uma solução para o financiamento de todas ações necessárias à adaptação, as ideias apresentadas a seguir visam contribuir para a busca da eficiência no uso dos recursos públicos que no planejamento convencional já seriam alocados na execução de planos e projetos setoriais para apoiar uma estratégia de desenvolvimento.
Por: Guarany Ipê do Sol Osório
Inaiê Takaes Santos
Este documento apresenta exemplos de planos diretores de drenagem urbana, incluindo o plano diretor de Guarulhos. Discute definições, objetivos, organização e elementos comuns de planos diretores, como fatores que causam inundações, impactos, e medidas preventivas e de monitoramento. O plano diretor de Guarulhos é analisado em mais detalhes devido ao crescimento populacional e urbanização da cidade.
Este documento discute a natureza e produção da Geografia Física no contexto da ciência geográfica. Analisa trabalhos de encontros de geógrafos e mostra que a maioria aborda questões ambientais, como impactos ambientais. Isso sugere que a Geografia Física precisa ser repensada para incorporar melhor a interface natureza-sociedade.
O documento discute conceitos e métodos de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), incluindo sua definição, objetivos de identificar e mitigar impactos ambientais de projetos, e aspectos metodológicos para avaliação de impactos potenciais como indicadores, natureza, magnitude e duração dos efeitos.
Projeto de Pesquisa: Intervenção e o Desenho Urbano no Planejamento das CidadesUNAERP
O documento discute a implementação de políticas habitacionais de interesse social em cidades médias brasileiras. Ele propõe estudar a cidade de Ribeirão Preto como caso, mapeando áreas para Zonas Especiais de Interesse Social e avaliando indicadores de qualidade urbana nessas áreas.
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos DeputadosDrica Guzzi
O documento descreve dados sobre geração e coleta de resíduos sólidos no Brasil, incluindo que a coleta urbana coleta 94,44% dos resíduos gerados e as 13 maiores cidades são responsáveis por 32% do lixo urbano. Também apresenta os percentuais de destinação final dos resíduos nos municípios, com a maioria indo para lixões.
O documento discute aspectos teóricos e a etapa do estudo de caso do planejamento urbano. Ele aborda: 1) As críticas marxistas iniciais ao planejamento urbano; 2) A distinção entre planejamento e gestão, sendo o planejamento voltado para o futuro e a gestão para o presente; 3) As etapas do planejamento urbano incluindo diagnóstico, prognóstico, propostas, execução e avaliação.
O documento discute o planejamento urbano no Brasil, abordando a Constituição de 1988, os conceitos de planejamento urbano, urbanismo e gestão urbana. Também apresenta as etapas do planejamento urbano, incluindo diagnóstico, prognóstico e propostas, além da gestão urbana. Por fim, analisa a urbanização no Brasil e o caso de Brasília.
Conceitos e instrumentos de planejamento urbanoPaulo Orlando
O documento discute conceitos e instrumentos de planejamento urbano, como o parcelamento do solo e a lei de uso e ocupação do solo, que fazem parte do plano diretor municipal. Apresenta os conceitos de perímetro urbano, gleba, loteamento e condomínio urbanístico. Também explica como a lei regula o uso e a ocupação do solo urbano, com parâmetros como taxa de ocupação, coeficiente de edificação e recuos.
O documento discute conceitos e etapas do planejamento urbano, incluindo a formação de equipes multidisciplinares, estudos prévios, legislação, participação popular, zoneamento e projetos. O planejamento urbano visa resolver problemas sociais de forma ordenada e antecipar consequências por meio de pesquisas e mapeamentos físicos, socioeconômicos e históricos.
O documento discute o planejamento urbano, definido como o processo de organização e desenho de assentamentos humanos, desde vilas até grandes cidades. Explica que visa melhorar a qualidade de vida através de programas e planejamento de novas áreas, embora envolva conflitos políticos. Também diferencia planejamento urbano de urbanismo e discute a história do planejamento urbano.
Oportunidades e barreiras para políticas locais e subnacionais de enfrentamen...Rafael Martins
Este documento discute as oportunidades e barreiras para políticas locais e subnacionais de enfrentamento das mudanças climáticas em áreas urbanas. Primeiro, apresenta o contexto do debate sobre mudanças climáticas e seus impactos nas cidades. Em seguida, destaca que as cidades são centros de emissão de gases de efeito estufa, mas também são afetadas pelas mudanças climáticas, o que requer ações de mitigação e adaptação. Por fim, o objetivo é analisar os fatores que influenciam polí
1. A ecologia da paisagem é uma disciplina interdisciplinar que estuda as relações entre processos ecológicos e a estrutura da paisagem.
2. A estrutura da paisagem modula as interações ecológicas e deve ser considerada para entender a heterogeneidade ambiental.
3. A ecologia da paisagem pode ser uma importante ferramenta de gestão ambiental e planejamento territorial se levar em conta múltiplas escalas espaciais e temporais.
1) O documento apresenta um método de análise climática para arquitetura aplicado à cidade de Belo Horizonte que transforma dados climáticos médios mensais em dados horários e usa índices de conforto térmico e ferramentas gráficas.
2) É discutida a aplicação regional de índices de conforto térmico no Brasil considerando sua diversidade climática. Alguns índices podem ser aplicados em diferentes regiões como o Diagrama Bioclimático de Givoni.
3) O método prepara a base
Este documento analisa a relação entre a provisão de habitação e as condições de infraestrutura urbana na Região Metropolitana de Aracaju entre 2009-2014. Os resultados mostram que o aumento na produção de moradias pelos programas governamentais não foi acompanhado por melhorias na infraestrutura, que já era insuficiente. As novas habitações foram construídas em áreas com declives, mangues e outros ecossistemas naturais, gerando fragmentação territorial e desigualdades socioambientais.
O documento discute a importância do uso do diagrama morfológico para projetar edifícios sustentáveis no Brasil. Ele explica que o diagrama morfológico permite estudar as condições climáticas e como usar iluminação e ventilação naturais de forma eficiente. Além disso, destaca a necessidade de projetar edifícios que considerem o conforto dos usuários, a eficiência energética e a estética, sempre levando em conta as características de cada local.
Governança climática nas cidades: reduzindo vulnerabilidades e aumentando res...Rafael Martins
O documento discute a governança climática em cidades e o papel dos governos locais na adaptação às mudanças climáticas. Primeiro, explora como a governança climática ocorre em diferentes níveis, do global ao local. Em seguida, analisa como governos locais podem implementar ações de adaptação e como fatores como vulnerabilidade e resiliência influenciam esses esforços. Por fim, discute três grupos de fatores que apoiam ou limitam as ações de adaptação dos governos locais.
O documento discute o conceito de geossistema, definindo-o como um sistema terrestre composto por componentes naturais em interação. Apresenta diferentes definições de geossistema propostas por diversos autores ao longo do tempo, desde a concepção original de Sotchava na década de 1960 até definições mais recentes que incorporam elementos antrópicos. Discutem-se também conceitos relacionados como ecossistema e unidades da paisagem.
1) O documento discute conceitos fundamentais relacionados a ordenamento do território, ambiente, planejamento, conservação da natureza e desenvolvimento sustentável.
2) Define ordenamento do território como um processo integrado de organização do espaço biofísico tendo como objetivo o uso e transformação do território de acordo com suas capacidades e vocações.
3) Discutem a relação entre ordenamento do território e planejamento, e como atividades de planejamento regulam as forças de perturbação que afetam o ordenamento do território.
Slides, referentes ao trabalho de dissertação em Geografia defendido no Instituto de Estudos Socioambientais - IESA, da Universidade Federal de Goiás - UFG.
Maiores detalhes sobre o trabalho, acesso o link abaixo:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8074
Este documento apresenta o plano de curso para o 2o ano do ensino médio da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores para o ano de 2024. No primeiro bimestre, os alunos estudarão os temas "Vida, Terra e Cosmos" e "Matéria e Energia" no componente curricular de Biologia, analisando ecossistemas, impactos ambientais e relações entre matéria e energia.
Comportamento Térmico de Cobertura Verde2016arqmiriam
COMPORTAMENTO TÉRMICO DE COBERTURA
VERDE UTILIZANDO A GRAMA BRACHIARIA
HUMIDICOLA NA CIDADE DE SÃO CARLOS, SP
Autores: Nixon César de Andrade, Maurício Roriz
Planejamento e monitoramento do uso do soloAndre Vinicius
O documento discute as mudanças no uso e cobertura do solo e seus impactos ambientais. Aborda a importância de monitorar essas mudanças por meio de sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica para entender o funcionamento do sistema terrestre e apoiar o planejamento ambiental. A agricultura e pecuária são apontadas como principais causas das alterações no uso da terra no Brasil.
Integração de critérios objectivos de sustentabilidade ambiental nos PROTsNuno Quental
Este documento discute a integração de critérios de sustentabilidade ambiental nos planos regionais de ordenamento do território em Portugal. Ele analisa as estratégias da União Europeia e nacional relacionadas ao desenvolvimento sustentável e ordenamento do território, e propõe a introdução de padrões baseados em critérios de sustentabilidade e avaliações ambientais estratégicas nos planos regionais.
Francisco Rasia - PPGTE - projeto de dissertaçãochicorasia
Este documento apresenta uma proposta de dissertação de mestrado que avaliará as condições de ventilação e dispersão de poluentes nos eixos estruturais de Curitiba usando simulações computacionais. O objetivo é diagnosticar o impacto dos atributos urbanísticos nestas avenidas quanto à qualidade do ar e vida dos usuários.
1) O documento analisa a evolução do uso e ocupação da terra na Bacia Hidrográfica do Médio/Baixo Rio Araguari entre 1973 e 2009 utilizando conceitos de ecodinâmica e ecologia política.
2) Foram identificados e caracterizados os diferentes usos do solo nos dois períodos e correlacionados com problemas ambientais recorrentes.
3) Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) foram utilizados para mapear as mudanças e fornecer informações para gestão e planejamento territorial.
RECURSOS NATURAIS DE CONFORTO TÉRMICO: UM ENFOQUE URBANO - Artigo194 publicacao Resgate Cambuí
1) O documento discute os recursos naturais de conforto térmico em ambientes urbanos, especificamente a influência positiva da vegetação e ventilação natural.
2) A vegetação pode proporcionar sombreamento, umidade e evapotranspiração, atenuando a radiação solar e reduzindo as temperaturas.
3) A ventilação natural promove a renovação do ar e dissipação de calor, melhorando o conforto térmico quando a velocidade do vento está entre 0,2-0,8 m/s.
(1) O documento discute as tendências de compactação e dispersão na configuração territorial das cidades brasileiras e como elas expressam novas interações entre sociedade e natureza. (2) Ele analisa criticamente a produção socioespacial das cidades no contexto ambiental contemporâneo, considerando casos como a Região Metropolitana de São Paulo. (3) O objetivo é verificar a relação entre qualidade ambiental e densidade populacional urbana e seu papel no planejamento e gestão urbanística.
(1) O documento discute as tendências de compactação e dispersão na configuração territorial das cidades brasileiras e como elas expressam novas interações entre sociedade e natureza. (2) Ele analisa criticamente a produção socioespacial das cidades no contexto ambiental contemporâneo, focando na região da Grande São Paulo. (3) O autor argumenta que modelos compactos de cidades podem promover a sustentabilidade melhor do que modelos dispersos, desde que incorporem novas tecnologias.
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Semelhante a Indicadores qualidade ambiental na cidade de são paulo (20)
Desarrollo de un Modelo de Red Neural Artificial para la Predicción de la Con...UNAERP
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Aula patologias e revestimentos material para exercício e relatórioUNAERP
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Simpósio Universidade Federal de São Carlos UNAERP
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3. The third summarizes a paper comparing indigenous rights and conservation policy implementation in protected areas that are also indigenous homelands in Arctic Sweden and Outback Australia.
4. The fourth summarizes a mixed-methods study of racialization and its contribution to poor health outcomes for Indigenous Australians in New South Wales public hospitals
Cap 8 - o uso de imagem termal gerada pelos satélites - issn 0100-7912 a2UNAERP
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2) As imagens térmicas permitem mapear as diferenças de temperatura entre áreas urbanas e rurais e correlacioná-las com padrões de uso do solo.
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O documento discute diversos tópicos relacionados à qualidade e execução de obras de construção civil, incluindo a importância do planejamento, gerenciamento e organização do canteiro de obra. Também aborda patologias comuns em revestimentos como eflorescência, mofo, bolor e deslocamentos, apresentando suas possíveis causas e soluções. Por fim, explica procedimentos para a colagem e betumação correta de cerâmicas.
Aula Arquitetura: patologias e revestimentos UNAERP
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Indicadores qualidade ambiental na cidade de são paulo
1. VII Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP – Campus Rio Claro
27 a 30 de Novembro de 2007
CLIMA URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL NA CIDADE DE
SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO ATRAVÉS DAS
CONDICIONANTES GEOECOLÓGICAS E MORFOLÓGICAS
Mônica Kofler Freitas1
Magda Adelaide Lombardo2
RESUMO
O clima urbano e o bem-estar humano estão fortemente ligados, dessa forma o
planejamento municipal deve considerar como um requisito a organização do espaço
urbano para as condições ambientais de conforto térmico. O presente trabalho foca-se
na análise qualitativa de como se dispõem o desenho da ilha de calor sob o aspecto da
distribuição espacial do ambiente construído, uma vez que os atributos adotados:
rugosidade, uso do solo, vegetação e hipsometria, traduzem uma indicação perceptível
do seu conteúdo. Esta percepção é mais claramente definida na forma de mapas
temáticos tendo como pano de fundo a análise interativa das condicionantes
geoecológicas e morfológicos observados nas imagens de satélite do sensor IKONOS II
(20/08/2002) dos distritos que fazem parte do núcleo central da cidade de São Paulo,
como um estudo de caso. As regulamentações municipais nesta área normalmente ainda
se remetem as exigências de projeto para as normas brasileiras, mas que não
contemplam estratégias de adequação climática nas áreas urbanas, por isso da
importância da avaliação da qualidade ambiental setorial como forma de propor
melhores condições ambientais de conforto térmico nas áreas urbanas.
Palavras-chave (5 no máx): Clima Urbano, Políticas Públicas, Sensoriamento Remoto,
Qualidade Ambiental.
INTRODUÇÃO
Atualmente a questão ambiental tornou-se uma temática que desperta todos os
setores de pesquisa de forma multi e inter-disciplinar, porém, como salienta
Chritofoletti (1999), a maioria dos problemas ambientais tornam-se questões inerentes à
análise geográfica devido a representatividade espacial do ambiente físico nos estudos
de impacto.
A Geografia nos possibilita estudar as organizações espaciais sob uma
abordagem sistêmica, buscando a compreensão da relação entre a natureza e
a organização espacial do meio, de forma mais integrada, através de novos
enfoques e conceitos que subsidiam as pesquisas ambientais
(CHRITOFOLETTI, 1999).
1
Arquiteta, Pós-Doutoranda (Bolsa FAPESP) no Programa de Pós-Graduação em Geografia UNESP –
Rio Claro. E-mail: mkofler@universia.com.br
2
Geógrafa, Supervisora da Pesquisa - Profa. Dra. no Programa de Pós-Gradução em Geografia UNESP –
Rio Claro. E-mail: lombardo@rc.unesp.br
2. VII Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP – Campus Rio Claro
27 a 30 de Novembro de 2007
O emprego da cartografia e mapeamento das condicionantes geoecológicas e
morfológicas intra-urbanos para análise das condições ambientais de conforto ambiental
ainda não é convenientemente utilizado para dar suporte ao planejamento urbano. A
análise espacial do clima urbano pode envolver diferentes abordagens devido a
complexidade de informações referente aos aspectos geoecológicos e morfológicos
tanto em escalas regionais como locais.
O mapeamento de dados climáticos envolve tanto informações da
geomorfologia do sítio urbano: hipsometria, declividade e orientação de vertentes; como
informações meteorológicas: direção e velocidade de ventos predominantes,
temperatura, pluviometria, e até mesmo informações morfológicas representativas do
ambiente urbano, como: formas de uso e ocupação do solo, verticalidade
(MENDONÇA, 1994). À partir da análise da representação cartográfica do clima
urbano pode-se identificar setores homogêneos que apresentam variações meso e
topoclimáticas, de acordo com os insumos provenientes da radiação solar e da
circulação da atmosfera modificados pelo ambiente urbano (LOMBARDO, 1995).
Em países da Europa e EUA a atuação do desenho urbano e dos espaços
públicos com vegetação são bastante explorados e efetivos tanto no nível governamental
como na esfera da participação privada. Na Alemanha, por exemplo, tem se destacado
nos Planos Estratégicos desenvolvidos por bairros em cidades como Berlim,
estabelecendo áreas apropriadas para o adensamento, verticalização, áreas verdes,
localizadas em função das condicionantes locais (KATZSCHNER, 2002).
A integração da questão ambiental nas tomadas de decisões de políticas
públicas muitas vezes exige coleta mais extensiva de informações, o qual, muitas vezes
não é possível de obtê-la de forma eficiente ou de custo baixo. Entretanto, a correlação
do desenho das ilhas de calor aos aspectos morfológicos e geoecológicos pode
representar um importante instrumento de planejamento para a gestão pública
permitindo indicar ações necessárias de caráter preventivo e corretivo, até porque, o
poder público municipal não estabelece zonas prioritárias para arborização
(MENDONÇA, 1994).
No Brasil essa realidade é percebida na maioria das cidades brasileiras, onde
zoneamento urbano simplesmente obedece a padrões urbanísticos diferenciados de
acordo com a realidade sócio-econômica, nota-se, por exemplo, o favorecimento de
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bairros com poder aquisitivo mais alto com maiores porcentuais de áreas verdes e
espaços livres públicos arborizados, enquanto que nos bairros mais populares há uma
carência de praças e áreas verdes distribuídas e bem tratadas com arborização.
O município de São Paulo com o seu Plano Diretor Estratégico (PDE)
aprovado pela Lei 13.430 de 23 de setembro de 2002, menciona na legislação de
parcelamento, uso e ocupação do solo a necessidade do estabelecimento das condições
físicas e ambientais considerando, entre outras, a formação e minimização de ilhas de
calor, porém ao mesmo tempo, não é citado os critérios que devem ser utilizados. O
plano das subprefeituras não estabelece zonas prioritárias para arborização nos setores
distribuídas de forma eqüitativa.
A integração das variáveis urbano-ambientais deve ser analisada em conjunto
auxiliando como instrumentos utilizados para efetivar a qualidade ambiental municipal.
Também poderá contribuir para o zoneamento ambiental previsto no artigo 248 do
Plano Diretor como instrumento definidor das ações e medidas de promoção e
recuperação da qualidade ambiental do espaço físico-territorial e também na
identificação de áreas críticas: degradadas e subutilizadas.
CLIMA URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL
A cidade atua como fator modificador do clima regional e cria condições
ambientais diferenciadas definindo o clima urbano. Como bem define Monteiro (1976):
O Clima urbano é um sistema que abrange o clima de um dado espaço
terrestre e a sua urbanização (MONTEIRO, 1976).
As alterações na temperatura e umidade do ar são conseqüências desse
processo de urbanização, ao qual estão associados à forma de ocupação, as atividades
industriais e o aumento de veículos atingindo condições adversas na própria composição
da atmosfera, consequentemente no balanço térmico e hídrico (LOMBARDO, 1995).
No Brasil, a qualidade do clima urbano ainda não é habitualmente considerada
no planejamento urbano e na legislação. Portanto uma análise climática voltada para o
planejamento municipal, tanto na escala local como regional é importante e devem estar
concernente ao zoneamento da cidade, quanto às futuras edificações, as zonas
industriais e ao planejamento de áreas verdes. O clima urbano e o bem-estar humano
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estão fortemente ligados, de modo que, qualquer planejamento das áreas livres deve
considerar as questões climáticas.
O estudo climático deve dar subsídio às regulamentações para áreas de
intervenção e passíveis de novas edificações, compatibilizando usos, assim como
introduzindo áreas verdes de modo a melhorar as trajetórias do ar, as zonas de
ventilação, bem como reduzir a intensidade das ilhas de calor.
São diversos os métodos desenvolvidos para avaliar e definir as condições
adequadas de conforto. Uma análise pode ter diferentes abordagens, como: ser
direcionada a técnicas estatísticas de dados meteorológicos de estação fixa, ou dados de
estação móvel e de poluição atmosférica, porém deixando de lado os aspectos
geográficos. O Prof. Carlos Augusto Figueiredo Monteiro em sua tese de Livre
Docência (1976) já criticava essa questão, observando que o clima de um lugar não
pode ser entendido apenas com valores médios de seus elementos extensivos, estes
fornecem apenas parâmetros quantitativos, a preocupação maior é com o modo de
transmissão.
E dentro deste contexto, o estudo do clima urbano na visão de Monteiro (1976)
pode ter diferentes abordagens apesar de todos os seus elementos se interagirem
conjuntamente e dinâmicamente. O autor propôs vários subsistemas de articulação entre
o conforto térmico (termodinâmico), qualidade do ar (físico-químico), e o impacto
meteórico (hidrometeórico) para o Sistema Clima Urbano (SCU).
No subsistema termodinâmico as manifestações energéticas são estudadas na
matéria e suas interações com o meio. Onde:
As componentes termodinâmicas do clima não só conduzem ao referencial
básico de conforto térmico urbano como são, antes de tudo, a constituição do
nível fundamental de resolução climática para onde convergem e se associam
todas as outras componentes (MONTEIRO, 1976).
Portanto para o estudo dos vários fatores que causam a formação e intensificação
do fenômeno da ilha na cidade, há necessidade de se ter uma visão sistêmica dos
principais processos básicos de perda e ganho de calor, através do estudo dos elementos
constituintes urbanos como o fator de Rugosidade, Uso do Solo, Relevo, Cobertura
Vegetal, dentre outros (OKE, 1992). A análise desses principais elementos urbanos sob
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o enfoque da qualidade ambiental pode representar um importante instrumento de
planejamento para a gestão pública.
Tendo em vista os atuais paradigmas do desenvolvimento sustentável dentro da
temática do clima urbano, o presente trabalho apresenta uma nova abordagem de análise
qualitativa procurando envolver aspectos morfológicos do ambiente urbano e suas
relações com as condições ambientais de conforto térmico no espaço urbano. Apesar de
não se propor a realização de medições em campo referente a variáveis climáticas, o
estudo baseia-se na proposição de que os vários elementos que caracterizam a
participação urbana possuem forte influência no sistema de clima urbano – S.C.U., de
acordo com a teoria de Monteiro (1976).
ESTUDO DE CASO: ÁREA CENTRAL DE SÃO PAULO
Critério de Análise
A escolha da área central de São Paulo para o presente estudo primeiramente
foi em decorrência do desenho das ilhas de calor neste setor e dos impactos gerados
pelas atividades comerciais e de serviços, verticalização das edificações e áreas
industriais abandonadas, além da carência de praças e vegetação arbórea
(LOMBARDO, 1985). Para tanto, foram analisados os distritos da Sub-Prefeitura Sé:
Bom Retiro, Cambuci, Bela Vista, Sé, República, Liberdade e Santa Cecília e Sub-
Prefeitura Mooca: compreendendo os distritos do Brás, Pari, Mooca (Figura 1).
A análise contou com o apoio do Mapa cartográfico digital do município de
São Paulo (por quadras), disponibilizado pela SEMPLA – Secretaria Municipal de
Planejamento/PMSP; e do mosaico de imagens de satélite de alta resolução do sensor
IKONOS II, (na faixa espectral pancromática, resolução de 1 m, nas datas: 20/08/2003 e
19/07/2004), georreferenciadas e mosaicadas segundo a empresa Image Spacing.
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Figura 1 – Área Central Delimitada para o Estudo de Caso - município de São
Paulo
A sobreposição do mosaico sobre a base cartográfica de quadras permitiu
identificar os elementos intra-urbanos em escala 1:40.000, apropriada para análise
mesoclimática (MONTEIRO, 1976), para a elaboração dos mapas temáticos de
Rugosidade, uso do solo, vegetação, hipsometria e o desenho da ilha de calor.
O critério adotado para o estudo foca-se na descrição qualitativa dos aspectos
morfológicos e geoecológicos urbanos e na proposição de alguns indicadores como de
1-Desenho da ilha de calor, 2-Rugosidade, 3-Uso do Solo, 4-Hipsometria, 5-Vegetação,
no sentido de traduzir a Qualidade Ambiental (Q.A.) para conforto térmico no espaço
urbano.
Os geoindicadores escolhidos para esta análise estão intimamente ligados à
baixa ou alta qualidade para as condições ambientais de conforto térmico nos distritos
centrais. Esta avaliação baseia-se na metodologia de Nucci (1996), onde são aplicados
pontuações, de 1 a 4, aos atributos relativos à qualidade ambiental em função do
impacto produzido pelo atributo considerado por distrito analisado. Posteriormente
calcula-se a média aritmética simples das notas de cada atributo e sua classificação
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segundo uma escala de ordem de importância relativa a Q.A., adotando-se quatro
classes por faixas no cálculo, de A a D.
Classificam-se qualitativamente as condições ambientais favoráveis ao conforto
térmico para cada indicador em quatro categorias:
- Categoria 4 - Muito Favorável;
- Categoria 2 - Favorável;
- Categoria 3 - Pouco Favorável; e
- Categoria 1 - Desfavorável.
O conceito e critério de análise para cada indicador proposto é descrito a seguir:
1-Desenho da Ilha de Calor
O comportamento térmico da superfície está vinculado à emissividade dos
materiais, que é responsável pelo resfriamento e calor emitido, e determina a quantidade
de radiação térmica que é irradiada para o entorno. Neste sentido a imagem no
infravermelho termal (ETM+/LANDSAT-7) indica o calor emitido devido aos
diferentes materiais de superfícies. A Tabela 1 mostra a temperatura de superfície dos
distritos de acordo com o desenho da ilha de calor, onde se estabelece que as isotermas
definam faixas de temperaturas na área central no intervalo de 27,5ºC a > 30,5ºC
(Figura 2).
Tabela 1 – Critério Qualitativo de Ilhas de Calor
Categoria Temperatura (0
C) P
Muito favorável 27,50 - 28,50 4
Favorável 28,5 - 29,50 3
Pouco Favorável 29,50 - 30,50 2
(Mapa do Desenho da Ilha de Calor) Desfavorável > 30,50 1
P = Pontuação
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Figura 2 – Mapa o Desenho da Ilha de Calor localizada na Área Central de São
Paulo (Elaborado no ArcGis 9.2 a partir da imagem do ETM+/LANDSAT-7)
2-Rugosidade
Tendo em vista que a rugosidade da superfície exprime uma relação de
volumetria de áreas construídas (prédios altos e prédios baixos) existente na área urbana
e a sua influência direta para as condições de conforto térmico, foi adotado um índice de
rugosidade por tipologia para analisar a predominância do arranjo espacial.
Alguns conceitos espaciais podem ser medidos geometricamente, como é o caso
da proximidade, que pode ser obtida através das distâncias euclidianas, através da rotina
do software ArcGis 9.2. A partir da geometria do objeto, representada pelos prédios
altos desenhados estabelece-se os relacionamentos métricos em relação a um sistema de
coordenadas. Utiliza o par de coordenadas cartesianas dos pontos para calcular as
distâncias entre os prédios. A Figura 3 mostra o mapa que representa a concentração
espacial relativo à verticalização dos prédios altos. As classes de distâncias encontradas
nos distritos são de 0,0 m a até 345,0 m, quanto mais próximo do zero, estará mais
próxima do prédio, definindo maior concentração e vice versa. São aplicados
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pontuações para cada faixa (quatro faixas) encontrada em cada distrito onde são
atribuído as categorias (Tabela 2).
Estabelece-se que > % Construção Alta Espaçada indicam distritos com prédios
altos, porém com maiores distâncias entre eles e de alturas diferenciadas, possibilitando
sombreamento na pavimentação sem prejudicar a boa ventilação. Os distritos com > %
Construção Alta Concentrada indicam vias com prédios mais altos e densamente
agrupados, embora com menor tendência a ventilação entre eles, ainda assim são mais
favoráveis a canalização e turbulência dos ventos quando as vias estão orientadas aos
ventos predominantes, e proporcionam maior sombreamento na pavimentação. Os
distritos com >% Construção Baixa Espaçada indicam prédios baixos com maiores
distâncias entre eles, embora tendam a ter velocidades mais elevadas relativo aos ventos
regionais, considera-se uma condição desfavorável, quando não há sombreamento de
prédios e pouca vegetação, especificamente na área central degradadas.
Tabela 2 – Critério Qualitativo para Rugosidade
Categoria Rugosidade P
Muito Favorável > % Construção Alta Espaçada 4
Favorável > % Construção Alta Concentrada 3
Pouco Favorável >% Construção Baixa Espaçada 2(Mapa de Uso e Ocupação do
Solo) Desfavorável >% Construção Baixa Concentrada 1
P = Pontuação
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Figura 3 – Mapa de Concentração dos Prédios da Área Central de São Paulo
(Elaborado no ArcGis 9.2)
2-Uso do Solo
O levantamento de uso do solo considerou os efeitos do albedo ou refletância
dos materiais de superfície componentes de cada uso de edificação como sendo uma das
variáveis responsáveis por seu ganho de calor, e, portanto significativos para clima
urbano. Para as categorias de uso: residencial, comercial, industrial foram calculados os
seus respectivos índices representativos do grau de predominância de uso em relação à
área total de terrenos no distrito (Figura 4). Através da identificação da predominância
de uso foram adotadas as seguintes classes de uso do solo, classificadas de acordo com
a categoria adotada no trabalho (Tabela 3):
Tabela 3 – Critério Qualitativo de Uso do Solo
Categoria Uso do Solo P
Muito favorável Residencial 4
Favorável misto com >% residencial 3
Pouco favorável Comercial e Serviços 2
(Mapa de Uso do Solo) Desfavorável Industrial e Depósitos 1
P = Pontuação
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Figura 4 – Mapa de Uso do Solo da Área Central de São Paulo (Elaborado no
ArcGis 9.2)
3-Hipsometria
A identificação e análise da hipsometria possibilita a observação da variação
altimétrica do relevo da área, fato importante na análise de processos relativos a
dinâmica de uso e ocupação do solo e da formação de micro-ambientes da mesma
(MENDONÇA, 1994). A carta hipsométrica possibilita a observação da variação
altimétrica (amplitude altimétrica) quanto às principais feições do relevo na área
estudada. Através da base cartográfica e das curvas de nível foram adotadas as seguintes
classes altimétricas (Figura 5) e na Tabela 4 são mostradas as categorias de acordo com
as classes:
Tabela 3 – Critério Qualitativo da Hipsometria
Categoria Hipsometria (m) P
Muito favorável > 786 m 4
Favorável 764 - 786 m 3
Pouco Favorável 742 - 764 m 2
(Mapa de Hipsometria) Desfavorável 720 -742 m 1
P = Pontuação
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Figura 5 – Mapa de Hipsometria da Área Central de São Paulo (Elaborado no
ArcGis 9.2)
4-Vegetação Arbórea
Através das manchas desenhadas identificou-se somente a presença das copas
arbóreas, gerando um mapa de área vegetada (Figura 6) e através do recurso do ArcGis
obteve-se a sua quantificação em área (m2
). O critério qualitativo para o atributo
vegetação arbórea estabelece que quanto maiores porcentagens de copas arbóreas, mais
favoráveis são as condições ambientais de conforto térmico. Adotou-se as seguintes
classes de acordo com o que foi encontrado em cada distrito (Tabela 5):
Tabela 5 – Critério Qualitativo da Vegetação Arbórea
Categoria Copa Arbórea P
Muito favorável ≥12,60% 4
Favorável 6,44 – 9,52% 3
Pouco favorável 3,25 – 6,44% 2
(Mapa de Vegetação) Desfavorável 0,27% - 3,25 % 1
P = Pontuação
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Figura 6 – Mapa de Área Vegetada na Área Central de São Paulo (Elaborado no
ArcGis 9.2)
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os indicadores podem sinalizar uma condição de conforto térmico como
favoráveis ou desfavoráveis de acordo com os aspectos morfológicos e geoecológicos
considerando as variações climáticas típicas da região metropolitana. Verificou-se que
dentre os distritos analisados os distritos de BM=Belém, BR=Bom Retiro, BS=Brás,
CA=Cambuci, e SE=Sé foram classificados como pior Q.A., de acordo com os critérios
adotados. A Tabela 6 mostra a classificação por pontuação, classes de acordo com a
soma da pontuação e o Q.A..
Tabela 6 – Qualidade Ambiental para Conforto Térmico
CLASS BV BM BR BS CA CO LI MO PA RE SC SE
P 17 6 9 6 8 18 15 7 8 10 14 8
C (%) 85,00 30,00 45,00 30,00 40,00 90,00 75,00 35,00 40,00 50,00 70,00 40,00
QA A D D D D A A D D C B D
CLASS = Classificação; P = Pontuação (soma); C = Faixas em %; Q.A. = Qualidade Ambiental;
BV=Bela Vista; BM=Belém; BR=Bom Retiro; BS=Brás; CA=Cambuci; CO=Consolação; LI=Liberdade;
MO=Mooca; PA= Pari; RE=República; SC=Santa Cecília; SE=Sé;
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O desenho da ilha de calor da área central, Figura 2, apresenta maiores faixas
com temperaturas acima de 30,50o
C nos distritos de Pari, Brás, Belém, Mooca e
Cambuci, indicando condições desfavoráveis às condições de conforto térmico. Os
distritos muito favoráveis foram de Bela Vista, Santa Cecília e consolação, com
menores faixas de temperatura de 27,5 a 28,5ºC.
Na Figura 3 do mapa de concentração dos prédios, verificou-se que a
distribuição dos prédios não se dá de forma homogênea em cada distrito, onde a maior
porcentagem de construção alta concentrada se dá no centro: Sé e República; e
construção alta espaçada ocorre nos distritos de Bela Vista, Consolação, Liberdade e
Santa Cecília. Essas condições físicas favorecem as condições ambientais de conforto
térmico principalmente nos distritos de Bela Vista, Consolação e Liberdade
consideradas na avaliação de qualidade ambiental com escala de importância A.
O uso do solo apresenta-se como um indicador de forte relação de impacto no
comportamento térmico de cada distrito. Os distritos que se apresentaram pouco
favoráveis às condições de conforto térmico foram os que apresentaram maior
predominância de uso comercial e serviços e industrial, o mapa da Figura 4 mostra
claramente isso.
A carta hipsométrica possibilitou observar a variação altimétrica das feições de
relevo da área central de São Paulo. A Figura 5 mostra claramente as áreas planas e de
fundo de vale nos distritos de Brás, Pari, Bom Retiro, Belém e Cambuci, criando
condições ambientais de conforto pouco favoráveis, mesmo que essas condições pouco
favoráveis possam variar conforme a dinâmica entre as massas de ar da região e das
mudanças na orientação dos ventos predominantes, considerou-se áreas de impacto
negativo devido principalmente à ausência da vegetação natural e urbanização informal
dentro das faixas de preservação. As várzeas do Tietê e Tamanduateí constituem uma
unidade climática semelhante de maior aquecimento, na cota de 720 - 742m, marcada
pela poluição das grandes avenidas e da ausência de vegetação natural. Os distritos mais
favorecidos são de Bela Vista e Consolação com cotas acima de 786m.
O mapa da área vegetada, Figura 6, apresenta a participação da massa arbórea
(arvores) nos distritos. A pior condição observada foi no distrito de Brás com 0,27% de
vegetação arbórea, além de apresentar pouquíssima área permeável. O distrito da
consolação, considerado Muito Favorável à condição de conforto térmico por apresentar
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maior participação de vegetação arbórea, 12,60%, melhor distribuída. A Tabela 7
apresenta a participação da vegetação arbórea nos distritos.
Tabela 7 – Participação da Vegetação Arbórea nos distritos da área central de
São Paulo
Distritos Área de Vegetação Arbórea (m2
) Área Total do Distrito (m2
) Vegetação/AreaTotal (%)
Bela Vista 184.500,41 2.705.544,05 6,82%
Belém 148.805,51 6.066.820,13 2,45%
Bom Retiro 266.459,57 4.104.623,47 6,49%
Brás 10.014,97 3.643.426,09 0,27%
Cambuci 172.058,85 3.920.074,61 4,39%
Consolação 476.396,31 3.779.720,40 12,60%
Liberdade 244.212,39 3.644.721,90 6,70%
Mooca 152.433,58 7.933.939,12 1,92%
Pari 113.509,02 2.709.773,82 4,19%
Republica 113.760,96 2.418.854,92 4,70%
Santa Cecilia 146.932,25 3.838.835,40 3,83%
Sé 117.066,31 2.213.064,65 5,29%
Fonte: Dados calculado pelo ArcGis 9.2
As Figuras 7, 8 e 9 mostram a realidade destes distritos, onde a presença das
arvores é um fator relevante no favorecimento das condições de conforto térmico.
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Figura 7 – (a) Consolação, (b) Distrito de Bela Vista, (c) Liberdade (Fotos da
autora)
Figura 8 – (a) Distrito de Belém, (b) Distrito de Bom Retiro, (c) Distrito da
Mooca, (d) Distrito do Brás (Fotos da autora)
Figura 9 – Distrito do Centro - República e Sé (Fotos da autora)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados apresentados sobre a avaliação da qualidade ambiental das
condições ambientais de conforto térmico da área central de São Paulo, sob a
abordagem da organização físico-espacial da estrutura urbana permite verificar o estado
de Qualidade Ambiental em relação ao ambiente construído em cada distrito. Esta
proposta metodológica pode ser útil tanto como medidas de programas específicos de
gestão urbana apoiada em indicadores quanto para subsidiar discussões na sociedade,
inclusive Agenda 21 sobre uma dada situação do meio ambiente.
AGRADECIMENTOS
A FAPESP – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo pelo
financiamento da Bolsa de Pós-doutorado; A SEMPLA – Secretaria de Planejamento da
Prefeitura Municipal de São Paulo e SVMA – Secretaria do Verde e Meio Ambiente de
São Paulo pelo apoio.
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