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   Para compreender um território com uma
    visão holística, o planejamento ambienta I faz
    uso das diversas disciplinas construídas ao
    longo da história da Ciência,
   o objetivo do planejamento ambiental é
    estabelecer normas para territórios
    complexos e, para tanto, ele precisa estar
    suficientemente ligado à realidade em seus
    múltiplos aspectos.
   Tem que interpretar o meio em relação à sua
    composição, estrutura, processo e função,
    como um todo continuo no espaço;
   Por essa razão, seu diagnóstico procura
    compreender o meio de forma global, por
    intermédio do levantamento de dados
    ligados a diversas disciplinas.
   Assim, o inventário principia pelos elementos
    climáticos e geológicos e caminha em direção
    às disciplinas que falam da ação do homem
    no espaço;
   Existem dois níveis de informação a serem
    considerados:
     o das temáticas e;
     o dos temas.
   O tema refere-se a uma determinada matéria
    que contém conceitos e métodos
    particulares;
   Cada tema é um núcleo próprio de dados que
    gera uma composição especifica de
    informações.
   Exemplo de temas:
     o clima,
     a geologia,
     a vegetação,
     o uso da terra,
     a renda;
     a educação da população;
     Etc..
   Exemplo de temas:
       o clima,
       a geologia,
       a vegetação,
       o uso da terra,
       a renda;
       a educação da população;
       Etc..
   Algumas vezes, o tema é subdividido em subtemas, como, por
    exemplo, o clima, dividido em precipitação e temperatura.
 Conceitua-se temática como um conjunto de temas que,
  quando associados, permitem uma análise que é a síntese de
  uma fração particular do meio.
 Exemplo de temática:
     Aspectos do meio físico;
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   Interdisciplinaridade: reunião de vários conhecimentos particulares para
    se entender melhor o todo – visão global;
   Transdisciplinaridade: exige procedimentos e conceitos simples, comuns
    e pré-estruturados, de forma que possam ser entendidos pelas diferentes
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        ▪   demografia,
        ▪   condições de vida da população,
        ▪   infraestrutura de serviços,
        ▪   Etc.
   Já as respostas da sociedade às pressões podem ser
    observadas pelos:
      aspectos jurídicos,
     institucionais e
     de organização política.
   Geologia:
     A maior parte dos planejamentos ambientais apresenta dados referentes à geologia,
      quase sempre espacializados em mapas ;
     O objetivo é fornecer informações litológicas e estruturais do substrato rochoso da área
      planejada e subsidiar os estudos relativos à ocorrência de minerais e materiais de
      importância econômica;
     De forma geral, o substrato rochoso e o clima são os primeiros tópicos a serem tratados
      em planejamento.
   Geologia:
       Os estudos geológicos apresentam as informações mais remotas sobre a formação, a
        evolução e a estabilidade terrestre, e auxiliam muito na construção dos cenários
        passados e atuais;
       Os planejamentos utilizam dados secundários e, algumas vezes, sistematizam e
        ajustam mapas geológicos existentes por meio da interpretação de imagens de
        sensores remotos e trabalhos de campo
       No Brasil, o padrão é compilar cartas topográficas e geológicas, ajustando-as com
        imagens de radar ou satélite;
       Os estudos costumam indicar as unidades geológicas, sua estrutura, estratigrafia,
        litologia e evolução.
       As informações servem para a análise dos tipos e da dinâmica superficial dos terrenos.
       Elas subsidiam as interpretações sobre o relevo, solo e processos de erosão, entre
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       permitem ao pesquisador deduzir a permeabilidade do solo, o tipo de vegetação e a
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   Clima:
     O clima, o substrato rochoso e o relevo são os temas de maior hierarquia para
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       clima sobre o solo, a fauna e a flora, auxiliando na compreensão do cenário
       atual;
     O clima deve ser relacionado aos outros temas e, para tanto, são necessários
       dados de longo prazo e inúmeras variáveis.
     A maioria dos trabalhos prende-se a duas variáveis apresentadas como
       subtemas: a precipitação e a temperatura;
   Geomorfologia:
     Para estudos integrados da paisagem, os dados de geomorfologia são
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       A análise do relevo permite sintetizar a história das interações dinâmicas que
        ocorreram entre o substrato Iitólico, a tectônica e as variações climáticas;
        Associados a outros elementos do meio, os dados de geomorfologia podem
        auxiliar na interpretação de fenõmenos como inundações e variações climáticas
        locais;
       São informações vitais para avaliar movimentos de massa e instabilidades dos
        terrenos ;
       Cada tipo ou forma do relevo está associado a um conjunto fisionõmico;
        característico e a composições especificas de cobertura vegetal e distribuição da
        fauna, permitindo ampla correlação;
       Os dados geomorfológicos permitem interpretar uma questão indispensável para
        o planejamento ambiental: a relação entre as configurações superficiais do
        terreno, a distribuição dos núcleos ou aglomerados humanos e dos usos do solo
        em função das limitações impostas pelo relevo.
   Solos:
       O solo é o suporte dos ecossistemas e das atividades humanas sobre a terra, seu
        estudo é imprescindível para o planejamento;
       Quando se analisa o solo, pode-se deduzir sua potencial idade e fragilidade
       como elemento natural, como recurso produtivo, como substrato de atividades
        construtivas ou como concentrador de impacto;
       o solo é um tema importante para explicar o fenômeno de erosão e assoreamento,
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       Em área rural, esses fenômenos estão muito ligados à agricultura, reconhecida por
        alterar substancialmente o meio, gerando impactos severos e rompendo o equilíbrio
        natural;
       Para o espaço urbano, a mesma lógica pode ser usada quando se pensa, por exemplo,
        na implantação e operação de obras civis, nas quais a característica do material de
        superfície pode definir a aptidão (ou restrição) para diferentes usos, como estradas,
        sistemas de tratamento, construção de canais, sistemas de drenagem etc;
   Capacidade de uso das terras:
     O tema derivado capacidade de uso é bastante desenvolvido em
      planejamento, pois fornece duas respostas básicas:
      ▪ O potencial de uso da área (ou o uso adequado, com práticas adequadas,
      ▪ voltadas à conservação e proteção do recurso) e;
      ▪ Ocorrência de inadequação de uso (ou a ocorrência de conflitos envolvendo o uso
        atual e o uso recomendável).
      ▪ Em suma, essa análise norteia muitas tomadas de decisão do ponto de vista da
        conservação ambiental, da vocação agropecuária, do risco de erosão, da
        produtividade, do controle de impactos ou da indicação de tecnologias adequadas.
      ▪ São usadas informações sobre as características do clima, do solo, do relevo, da
        topografia ou da declividade, que limitam o uso agricola e/ou impõem risco de
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Temáticas e temas usados no planejamento ambiental

  • 1. Para compreender um território com uma visão holística, o planejamento ambienta I faz uso das diversas disciplinas construídas ao longo da história da Ciência,
  • 2. o objetivo do planejamento ambiental é estabelecer normas para territórios complexos e, para tanto, ele precisa estar suficientemente ligado à realidade em seus múltiplos aspectos.
  • 3. Tem que interpretar o meio em relação à sua composição, estrutura, processo e função, como um todo continuo no espaço;  Por essa razão, seu diagnóstico procura compreender o meio de forma global, por intermédio do levantamento de dados ligados a diversas disciplinas.
  • 4. Assim, o inventário principia pelos elementos climáticos e geológicos e caminha em direção às disciplinas que falam da ação do homem no espaço;
  • 5. Existem dois níveis de informação a serem considerados:  o das temáticas e;  o dos temas.
  • 6. O tema refere-se a uma determinada matéria que contém conceitos e métodos particulares;  Cada tema é um núcleo próprio de dados que gera uma composição especifica de informações.
  • 7. Exemplo de temas:  o clima,  a geologia,  a vegetação,  o uso da terra,  a renda;  a educação da população;  Etc..
  • 8. Exemplo de temas:  o clima,  a geologia,  a vegetação,  o uso da terra,  a renda;  a educação da população;  Etc..  Algumas vezes, o tema é subdividido em subtemas, como, por exemplo, o clima, dividido em precipitação e temperatura.
  • 9.  Conceitua-se temática como um conjunto de temas que, quando associados, permitem uma análise que é a síntese de uma fração particular do meio.  Exemplo de temática:  Aspectos do meio físico;  Aspectos sociais;  Aspectos bióticos;  Etc.
  • 10. Interdisciplinaridade: reunião de vários conhecimentos particulares para se entender melhor o todo – visão global;  Transdisciplinaridade: exige procedimentos e conceitos simples, comuns e pré-estruturados, de forma que possam ser entendidos pelas diferentes disciplinas.  Não existe um único conjunto de temas para todos os planejamentos ambientais.
  • 11. O estado do meio costuma ser avaliado por temas:  aspectos físicos; ▪ climatologia, ▪ geologia, ▪ geomorfologia, ▪ pedologia, ▪ Hidrologia  Aspectos biológicos : ▪ vegetação e ▪ fauna  As pressões são verificadas pela avaliação das atividades humanas: ▪ uso da terra, ▪ demografia, ▪ condições de vida da população, ▪ infraestrutura de serviços, ▪ Etc.
  • 12. Já as respostas da sociedade às pressões podem ser observadas pelos:  aspectos jurídicos,  institucionais e  de organização política.
  • 13. Geologia:  A maior parte dos planejamentos ambientais apresenta dados referentes à geologia, quase sempre espacializados em mapas ;  O objetivo é fornecer informações litológicas e estruturais do substrato rochoso da área planejada e subsidiar os estudos relativos à ocorrência de minerais e materiais de importância econômica;  De forma geral, o substrato rochoso e o clima são os primeiros tópicos a serem tratados em planejamento.
  • 14. Geologia:  Os estudos geológicos apresentam as informações mais remotas sobre a formação, a evolução e a estabilidade terrestre, e auxiliam muito na construção dos cenários passados e atuais;  Os planejamentos utilizam dados secundários e, algumas vezes, sistematizam e ajustam mapas geológicos existentes por meio da interpretação de imagens de sensores remotos e trabalhos de campo  No Brasil, o padrão é compilar cartas topográficas e geológicas, ajustando-as com imagens de radar ou satélite;  Os estudos costumam indicar as unidades geológicas, sua estrutura, estratigrafia, litologia e evolução.  As informações servem para a análise dos tipos e da dinâmica superficial dos terrenos.  Elas subsidiam as interpretações sobre o relevo, solo e processos de erosão, entre outros dados;  permitem ao pesquisador deduzir a permeabilidade do solo, o tipo de vegetação e a disponibilidade de água superficial e subterrânea e de recursos minerais.
  • 15. Clima:  O clima, o substrato rochoso e o relevo são os temas de maior hierarquia para caracterizar e ordenar as paisagens;  Clima busca esclarecer a influencia desse elemento na vida, na saúde, na distribuição e nas atividades humanas da área planejada;  Em larga escala temporal, os dados permitem reconhecer a influência do clima sobre o solo, a fauna e a flora, auxiliando na compreensão do cenário atual;  O clima deve ser relacionado aos outros temas e, para tanto, são necessários dados de longo prazo e inúmeras variáveis.  A maioria dos trabalhos prende-se a duas variáveis apresentadas como subtemas: a precipitação e a temperatura;
  • 16.
  • 17.
  • 18. Geomorfologia:  Para estudos integrados da paisagem, os dados de geomorfologia são considerados imprescindíveis;  A análise do relevo permite sintetizar a história das interações dinâmicas que ocorreram entre o substrato Iitólico, a tectônica e as variações climáticas;  Associados a outros elementos do meio, os dados de geomorfologia podem auxiliar na interpretação de fenõmenos como inundações e variações climáticas locais;  São informações vitais para avaliar movimentos de massa e instabilidades dos terrenos ;  Cada tipo ou forma do relevo está associado a um conjunto fisionõmico; característico e a composições especificas de cobertura vegetal e distribuição da fauna, permitindo ampla correlação;  Os dados geomorfológicos permitem interpretar uma questão indispensável para o planejamento ambiental: a relação entre as configurações superficiais do terreno, a distribuição dos núcleos ou aglomerados humanos e dos usos do solo em função das limitações impostas pelo relevo.
  • 19.
  • 20. Solos:  O solo é o suporte dos ecossistemas e das atividades humanas sobre a terra, seu estudo é imprescindível para o planejamento;  Quando se analisa o solo, pode-se deduzir sua potencial idade e fragilidade  como elemento natural, como recurso produtivo, como substrato de atividades construtivas ou como concentrador de impacto;  o solo é um tema importante para explicar o fenômeno de erosão e assoreamento, cuja compreensão é primordial ao planejamento;  Em área rural, esses fenômenos estão muito ligados à agricultura, reconhecida por alterar substancialmente o meio, gerando impactos severos e rompendo o equilíbrio natural;  Para o espaço urbano, a mesma lógica pode ser usada quando se pensa, por exemplo, na implantação e operação de obras civis, nas quais a característica do material de superfície pode definir a aptidão (ou restrição) para diferentes usos, como estradas, sistemas de tratamento, construção de canais, sistemas de drenagem etc;
  • 21.
  • 22. Capacidade de uso das terras:  O tema derivado capacidade de uso é bastante desenvolvido em planejamento, pois fornece duas respostas básicas: ▪ O potencial de uso da área (ou o uso adequado, com práticas adequadas, ▪ voltadas à conservação e proteção do recurso) e; ▪ Ocorrência de inadequação de uso (ou a ocorrência de conflitos envolvendo o uso atual e o uso recomendável). ▪ Em suma, essa análise norteia muitas tomadas de decisão do ponto de vista da conservação ambiental, da vocação agropecuária, do risco de erosão, da produtividade, do controle de impactos ou da indicação de tecnologias adequadas. ▪ São usadas informações sobre as características do clima, do solo, do relevo, da topografia ou da declividade, que limitam o uso agricola e/ou impõem risco de degradação da terra.