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Flora Couto
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não ponha barreiras ao encontro.
 Reciprocidade: uma entrega descompromissada e confiante na
realidade do outro.
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totalidade do outro, coisa ou pessoa, deixando-se acontecer.
 Responsabilidade: uma visão do outro como vejo a mim; uma
entrega e uma resposta espontânea na certeza de quem eu sou e
na crença de quem o outro é.
EXPERIMENTO
“O experimento, em GT, é uma tentativa de fazer frente a
paralisação perifásica atráves da mobilização do sistema de
ação do indivíduo. Através do experimento, ele é levado a
confrontar as emergências de sua vida ao representar seus
sentimentos e ações abortados, numa situação de relativa
segurança, e onde a exploração ousada pode ser
apoiada[…]
Como diz Joel Latner, "A importância dos experimentos está
em como eles nos permitem examinar o que fazemos e
descobrir o que não faremos".
EXPERIMENTO
O experimento não deve se transformar num paliativo ou
substituto para um compromisso válido; […]
O experimento não é nem um ensaio para alguma coisa
futura, nem uma repetição de uma coisa passada;
O experimento visa ao coração da resistência,
transformando a rigidez em um sistema elástico de apoio.
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consciência - awareness - contato
EXPERIMENTO - Enquadramento
O paciente, enquanto parceiro ativo no experimento, concentra-se
no que está realmente sentindo, pensando, fazendo, dizendo;
procura entrar em contato com isso mais profundamente em
termos de imagem, sensação corporal, resposta motora, descrição
verbal, etc...
Trata-se de algo de interesse vital para ele, de modo que não
precisa forçar a situação; sua atenção é captada naturalmente. O
contexto pode ser escolhido pelo terapeuta a partir do que ele
conhece sobre o paciente e em conformidade com sua concepção
científica de onde se situa a resistência.
Trata-se de algo de que o paciente está vagamente consciente
('aware) e de que se vai tornando mais consciente ('aware) graças
ao exercício
EXPERIMENTO - Enquadramento
O paciente, enquanto parceiro ativo no experimento, concentra-se
no que está realmente sentindo, pensando, fazendo, dizendo;
procura entrar em contato com isso mais profundamente em
termos de imagem, sensação corporal, resposta motora, descrição
verbal, etc...
Fazendo o exercício, o paciente é encorajado a seguir suas
inclinações, a imaginar e exagerar livremente, pois é um jogo
seguro. Justapõe a atitude e a atitude exagerada a sua situação
presente: sua postura em relação a si próprio, em relação ao
terapeuta, seu comportamento cotidiano (na família, no trabalho,
em relação a sexo).
Alternadamente ele inibe com exagero a atitude e justapõe a
inibição nos mesmos contextos.
EXPERIMENTO - Enquadramento
À medida que o contato se torna mais íntimo e o conteúdo se torna
mais completo, sua ansiedade é despertada. Isto constitui uma
emergência vivencial, porém a emergência é segura, controlável, e
ambos os parceiros sabem disto.
O objetivo é o de que, na emergência segura, a intenção
subjacente (reprimida) - ação, atitude, objeto do dia presente,
memória torne-se dominante e re-forme a figura.
O paciente aceita a figura como sendo sua, e sente que "sou eu
quem sente, pensa e faz determinada coisa" (p. 335-336)
EXPERIMENTO - OBJETIVOS
Expandir o repertório de comportamentos da pessoa;
Criar condições sob as quais a pessoa possa ver sua vida como
sendo 'de sua própria criação e autoria' (tomar posse da terapia);
Estimular a aprendizagem experiencial da pessoa, bem como a
evolução de novos auto-conceitos a partir de criações
comportamentais;
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'awareness'/excitação/contato;
Integrar compreensões corticais e expressões motoras;
EXPERIMENTO - OBJETIVOS
Descobrir polarizações não conhecidas ('not in awareness’);
Estimular a integração de forças conflitivas na personalidade
Desalojar e reintegrar introjetos e rearranjar sentimentos, idéias e
ações mal colocadas na personalidade;
Estimular circunstâncias sob as quais a pessoa possa agir e
sentirse mais forte, mais competente, com um melhor auto-suporte,
podendo explorar mais e estando mais ativamente responsável
para consigo mesma (p. 126)
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Identificação/preparo do terreno/aquecimento/base
Convite/consenso
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AS CÉLULAS EXPERIMENTAIS
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organização egóica:
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2. Fortalecimento do auto-suporte;
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O QUE ACONTECE QUANDO
PARO DE FAZÊ-LO?
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MATERIAL DE SUPORTE
EXTRAS
OBRIGADA
Referência Bibliográfica
 RIBEIRO, Jorge Ponciano. Gestalt Terapia: refazendo um
caminho. São Paulo: Summus. Cap. I, 2.1, 2.2 e 2.3. ____ O Ciclo
do Contato. São Paulo: Summus.________.Gestalt Terapia: o
processo grupal – uma abordagem fenome-nológica da teoria de
campo e holística. São Paulo: Summus, 1994. ____. Psicoterapia
de Curta Duração. São Paulo: Summus, 1999
 RODRIGUES, Hugo Elídio. Introdução a Gestalt-Terapia:
conversando sobre os fundamentos da abordagem. Petrópolis, R.J.:
Vozes, 2000.
 ZINKER, J.; O processo criativo na terapia gestáltica. [1,2]
 DÁCRI, Gladys; LIMA, Patrícia; ORGLER, Scheila. Dicionário de Gestalt-
terapia. São Paulo: Summus, 2007.
 KELEMAM, Stanley. Anatomia Emocional. São Paulo: Summus, 1992.
 BOLOGNESI, Mário Fernando. O corpo como princípio. Trans/Form/Ação
, Marília, v. 24, n. 1, 2001 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
31732001000100007&lng=&nrm=iso>. Acesso em: 02 2008;
 CSA van der Broocke, MG de Macedo. O corpo como agente saudável e
mensageiro dos conflitos psíquicos em uma perspectiva gestáltica.IGT na
Rede, 2006. Disponível em: http://www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=28.
Acesso em: 19 de novembro de 2008;
• DEL PRIORI, Mary Lucy. A história do corpo e a Nova História: uma autópsia.
In: Revista da USP, nº 23, São Paulo, 1994.
• PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da história:
novas perspectivas. São Paulo: UNESP. 1992.
• SANT´ANNA, Denise. Corpo e história. In: Núcleo de estudos e Pesquisa da
Subjetividade do programa de estudos de Pós-Graduados em Psicologia
Clínica. Cadernos de Subjetividade. v. 1, nº 1, São Paulo, 1993.
• SENNET, Richard. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental.
Rio de Janeiro: Record, 1997.
• SCARPATO, A (2005). Introdução à Psicologia Formativa de Stanley Keleman,
Revista Psicologia Brasil, ano 3 n 27, p 30-31. Disponível em:
http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_intro.html
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IGT_Corporeidade_experimento corporal

  • 1. CORPOREIDADE Flora Couto psicóloga – CRP 03/02441 GESTALT-TERAPIA
  • 2.
  • 5. O TERAPEUTA E O EXPERIMENTO Terapeuta artesão: técnica x techné O terapeuta é o experimento espacializado e temporalizado O FUNDO ativador A atenção flutuante e plena O Auto cuidado e preparo para a sessão.
  • 6. O TERAPEUTA E O EXPERIMENTO Segundo Buber, o contato Autêntico é um encontro dialógico; para o contato dialógico autêntico ocorrer é necessária algumas condições:  Abertura: uma visão ingênua para o outro, na qual o conhecimento não ponha barreiras ao encontro.  Reciprocidade: uma entrega descompromissada e confiante na realidade do outro.  Presença: uma entrega à experiência imediata na aceitação da totalidade do outro, coisa ou pessoa, deixando-se acontecer.  Responsabilidade: uma visão do outro como vejo a mim; uma entrega e uma resposta espontânea na certeza de quem eu sou e na crença de quem o outro é.
  • 7. EXPERIMENTO “O experimento, em GT, é uma tentativa de fazer frente a paralisação perifásica atráves da mobilização do sistema de ação do indivíduo. Através do experimento, ele é levado a confrontar as emergências de sua vida ao representar seus sentimentos e ações abortados, numa situação de relativa segurança, e onde a exploração ousada pode ser apoiada[…] Como diz Joel Latner, "A importância dos experimentos está em como eles nos permitem examinar o que fazemos e descobrir o que não faremos".
  • 8. EXPERIMENTO O experimento não deve se transformar num paliativo ou substituto para um compromisso válido; […] O experimento não é nem um ensaio para alguma coisa futura, nem uma repetição de uma coisa passada; O experimento visa ao coração da resistência, transformando a rigidez em um sistema elástico de apoio. Experimentação: ancoragem e corporificação do fluxo de consciência - awareness - contato
  • 9. EXPERIMENTO - Enquadramento O paciente, enquanto parceiro ativo no experimento, concentra-se no que está realmente sentindo, pensando, fazendo, dizendo; procura entrar em contato com isso mais profundamente em termos de imagem, sensação corporal, resposta motora, descrição verbal, etc... Trata-se de algo de interesse vital para ele, de modo que não precisa forçar a situação; sua atenção é captada naturalmente. O contexto pode ser escolhido pelo terapeuta a partir do que ele conhece sobre o paciente e em conformidade com sua concepção científica de onde se situa a resistência. Trata-se de algo de que o paciente está vagamente consciente ('aware) e de que se vai tornando mais consciente ('aware) graças ao exercício
  • 10. EXPERIMENTO - Enquadramento O paciente, enquanto parceiro ativo no experimento, concentra-se no que está realmente sentindo, pensando, fazendo, dizendo; procura entrar em contato com isso mais profundamente em termos de imagem, sensação corporal, resposta motora, descrição verbal, etc... Fazendo o exercício, o paciente é encorajado a seguir suas inclinações, a imaginar e exagerar livremente, pois é um jogo seguro. Justapõe a atitude e a atitude exagerada a sua situação presente: sua postura em relação a si próprio, em relação ao terapeuta, seu comportamento cotidiano (na família, no trabalho, em relação a sexo). Alternadamente ele inibe com exagero a atitude e justapõe a inibição nos mesmos contextos.
  • 11. EXPERIMENTO - Enquadramento À medida que o contato se torna mais íntimo e o conteúdo se torna mais completo, sua ansiedade é despertada. Isto constitui uma emergência vivencial, porém a emergência é segura, controlável, e ambos os parceiros sabem disto. O objetivo é o de que, na emergência segura, a intenção subjacente (reprimida) - ação, atitude, objeto do dia presente, memória torne-se dominante e re-forme a figura. O paciente aceita a figura como sendo sua, e sente que "sou eu quem sente, pensa e faz determinada coisa" (p. 335-336)
  • 12. EXPERIMENTO - OBJETIVOS Expandir o repertório de comportamentos da pessoa; Criar condições sob as quais a pessoa possa ver sua vida como sendo 'de sua própria criação e autoria' (tomar posse da terapia); Estimular a aprendizagem experiencial da pessoa, bem como a evolução de novos auto-conceitos a partir de criações comportamentais; Completar situações inacabadas e superar bloqueios no ciclo 'awareness'/excitação/contato; Integrar compreensões corticais e expressões motoras;
  • 13. EXPERIMENTO - OBJETIVOS Descobrir polarizações não conhecidas ('not in awareness’); Estimular a integração de forças conflitivas na personalidade Desalojar e reintegrar introjetos e rearranjar sentimentos, idéias e ações mal colocadas na personalidade; Estimular circunstâncias sob as quais a pessoa possa agir e sentirse mais forte, mais competente, com um melhor auto-suporte, podendo explorar mais e estando mais ativamente responsável para consigo mesma (p. 126)
  • 14. AS CÉLULAS EXPERIMENTAIS Identificação/preparo do terreno/aquecimento/base Convite/consenso Gradação Awareness Localizar a Energia/Intensidade Foco
  • 15. AS CÉLULAS EXPERIMENTAIS Construção de auto-suporte Tema Escolha do experimento Insight e conclusão Assimilação, acomodação, reverberação e resignificação no/do campo existencial
  • 16. Redes interacionais no Processo Experimental Ego-sintonia - experimentos pensados no sentido da organização egóica: 1. Aproximação lenta e gradual ao tema central da angústia; 2. Fortalecimento do auto-suporte; 3. Profilaxia e intervenção em/das crises depressiva maior e/ou surto psicótico-psicose; 4. Diminuição da ansiedade/conflito de enfrentamento da cena temida; 5. Estimulo experiencial com menor intensidade, duração, frequência... Ego-distonia -experimentos pensados no sentido da desorganização egóica: 1.Aproximação lenta, mas direta ao tema central da angústia; 2. Menor grau de auto-suporte; 3.Aumento da ansiedade/conflito de enfrentamento da cena temida; 4. Estimulo experiencial com maior intensidade, duração, frequência...
  • 17. Somagramas Cartografia do corpo Metáforas corporais Os 5 Passos MRPS Técnicas de relaxamento Mindfulness, focalização… Arterapia corporal Técnicas de awareness corporal: respiração, gradação, expressão, descompressão… Bioenergética Psicoterapia corporal….
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. 5 Passos do COMO - KELEMAN O QUE ESTOU FAZENDO? COMO ESTOU FAZENDO? COMO PARO DE FAZÊ-LO? O QUE ACONTECE QUANDO PARO DE FAZÊ-LO? COMO USO O QUE APRENDI A RESPEITO?
  • 32. Referência Bibliográfica  RIBEIRO, Jorge Ponciano. Gestalt Terapia: refazendo um caminho. São Paulo: Summus. Cap. I, 2.1, 2.2 e 2.3. ____ O Ciclo do Contato. São Paulo: Summus.________.Gestalt Terapia: o processo grupal – uma abordagem fenome-nológica da teoria de campo e holística. São Paulo: Summus, 1994. ____. Psicoterapia de Curta Duração. São Paulo: Summus, 1999  RODRIGUES, Hugo Elídio. Introdução a Gestalt-Terapia: conversando sobre os fundamentos da abordagem. Petrópolis, R.J.: Vozes, 2000.  ZINKER, J.; O processo criativo na terapia gestáltica. [1,2]  DÁCRI, Gladys; LIMA, Patrícia; ORGLER, Scheila. Dicionário de Gestalt- terapia. São Paulo: Summus, 2007.  KELEMAM, Stanley. Anatomia Emocional. São Paulo: Summus, 1992.  BOLOGNESI, Mário Fernando. O corpo como princípio. Trans/Form/Ação , Marília, v. 24, n. 1, 2001 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 31732001000100007&lng=&nrm=iso>. Acesso em: 02 2008;  CSA van der Broocke, MG de Macedo. O corpo como agente saudável e mensageiro dos conflitos psíquicos em uma perspectiva gestáltica.IGT na Rede, 2006. Disponível em: http://www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=28. Acesso em: 19 de novembro de 2008;
  • 33. • DEL PRIORI, Mary Lucy. A história do corpo e a Nova História: uma autópsia. In: Revista da USP, nº 23, São Paulo, 1994. • PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP. 1992. • SANT´ANNA, Denise. Corpo e história. In: Núcleo de estudos e Pesquisa da Subjetividade do programa de estudos de Pós-Graduados em Psicologia Clínica. Cadernos de Subjetividade. v. 1, nº 1, São Paulo, 1993. • SENNET, Richard. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record, 1997. • SCARPATO, A (2005). Introdução à Psicologia Formativa de Stanley Keleman, Revista Psicologia Brasil, ano 3 n 27, p 30-31. Disponível em: http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_intro.html Referência Bibliográfica