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REVISÃO DA AULA 2
DE TBNT – CETEBES
SERRA – Prof. Eromí
Pereira Nunes
1ª TESSALONICENSES:
MANUTENÇÃO DA FÉ,
DA ESPERANÇA E DO
AMOR EM MEIO AO
SOFRIMENTO.
Conteúdo Teológico:
O contexto em que Paulo
escreve aos
Tessalonicenses é o
sofrimento decorrente do
compromisso destes com o
evangelho.
Pela análise de At 17,
sabemos que Paulo teve de
sair às pressas de Tessalônica
(At 17.10) sem concluir seus
ensinamentos aos crentes
(2.17,18).
Por que a aceitação
do evangelho em
Tessalônica trouxe
tamanho tumulto?
Perseguição de judeus
incrédulos;
Acusação de que estavam
alvoroçando a cidade;
Renúncia dos cristãos em
participar de festividades
pagãs.
Mesmo feliz com os
resultados espirituais
alcançados em sua ausência
(1.2-5; 2.13-15; 3.9), no
entender de Paulo algumas
coisas precisavam ser
trabalhadas.
1) Ele destaca a participação
deles numa nova sociedade
(2,7,8,11,12,17-20) – Aqui
Paulo realça a afeição familiar
mutua dos cristãos: somos
família de Deus.
2) Ele os assegura da
autenticidade da sua fé (1.8,9;
3.3-6; 4.1,2,9; 5.1-2). Os
tessalonicenses estavam
colocando em prática as
orientações de Paulo,
4.1,9,10.
3) Ele os encoraja a preservar
a santidade (4.1-8, 11-12;
5.14). Paulo destaca a
necessidade de pureza sexual,
4.1-8. O mundo em que vivia
os crentes de Tessalônica
estava cercado de um
imaginário sexual.
Paulo os orienta
também a buscar uma
“vida tranquila” e
trabalhar com as
próprias mãos, 4.11,12.
4) Ele os incentiva a
considerar as implicações
da esperança cristã (1.9,10;
2.12; 2.19,20, 4.13-18; 5.1-
11).
Os que creram e morreram
não seriam preteridos na vinda
do Senhor. A certeza da
ressurreição do corpo do
crente era tanta que Paulo usa
a metáfora do sono. Os
cristãos tem a esperança, 4.13.
Deus trará os crentes
mortos à vida e os cristãos
vivos serão transformados e
os dois grupos se unirão
com o Senhor. Faz sentido
a combinação fé, amor e
esperança! 1.3; 5.8.
2 TESSALONICENSES:
PERSEVERANÇA A
DESPEITO DA
PERSEGUIÇÃO E DO
FALSO ENSINO.
Conteúdo Teológico:
Após ter enviado a primeira
carta, Paulo recebeu um relato
verbal das condições
existentes ali, 3.11, e as
notícias não eram boas. A
situação tinha se deteriorado
em 3 frentes:
Primeira, a perseguição por
parte dos que ignoram a Deus
e desobedeciam o evangelho,
3.4,6,7. Paulo diz que no justo
juízo de Deus, Ele retribuirá
aos perseguidores dos
tessalonicenses com uma justa
retribuição, 3.8,9.
Segunda, de caráter
interno, era o falso ensino
acerca do tempo da vinda
do Senhor, o que gerara
confusão nos crentes de
Tessalônica 2.1-13.
Paulo reforça o que ensinara
em 1 Ts 1.9,10. Destaca os
sinais da vinda do Senhor e,
dentre esses sinais, a
manifestação do "homem do
pecado" e do "mistério da
iniquidade", 2.3,7...
... aludindo ainda à sua
capacidade de ludibriar e
enganar, 2.9,10. O v. 8
destaca que este será
vencido com o sopro da
boca do Senhor!
Terceira, também de
caráter interno, alguns
indivíduos da igreja de
Tessalônica continuavam a
negligenciar o trabalho
diário e, vivendo as custas
da comunidade...
... e estavam se tornando
inoportunos se intrometendo na
vida alheia, 3.6-16. Paulo
estabeleceu a regra do 1 Ts 4.11 e
2 Ts 3.10. Lembrando que ele
mesmo trabalhou enquanto
pregava aos tessalonicenses para
tornar-se modelo a ser seguido,
3.9.
O controle de Deus sobre a
história, o que inclui o sofrimento
e a perseguição, leva Paulo a
incentivar os crentes a sempre
dar graças a Deus, visto que Deus
os escolhera para serem os
primeiros frutos da salvação,
2.13,14.
GÁLATAS: A
GRAÇA DE DEUS E
A VERDADE DO
EVANGELHO
Por que a mescla de
fé e obras da lei é
letal para a verdade
do evangelho?
Primeiro, indica a inutilidade
da obra de Cristo, pois, se é
possível que pessoas que
realizam obras da lei sejam
aceitas na corte de Deus no
Dia Final, então Cristo morreu
inutilmente, 2.21.
Segundo, querer voltar a lei é
querer estar debaixo da lei e
ser justificado por ela, 4.21;
5.4. E ninguém pode ser
justificado pelas obras da lei,
2.16; 6.13. Visto que a lei
pronuncia uma maldição sobre
quem a infringir, 3.10.
O que o evangelho anuncia é a
iniciativa divina no
estabelecimento de um
relacionamento correto com o
homem, por meio da obra de
Jesus Cristo! Negar isso é por de
lado a graça de Deus demonstrada
na morte de Jesus, 1.6; 5.4.
Três dimensões do
evangelho
incompatíveis com o
"outro evangelho" dos
perturbadores:
A dimensão cronológica - Paulo acusa
um erro crasso! Ao voltar para a lei
mosaica, os gálatas estão trazendo o
relógio para o período no qual Deus
iniciara o cumprimento de suas
promessas registradas na Escritura,
regressando ao tempo onde
predominavam "os elementos fracos
e pobres", 4.9.
Assim, o ouvir, a fé e a obra
do Espírito tiverem lugar
entre os gentios sem a
aceitação da lei mosaica,
mostrando que a fé é o
princípio normativo do
povo de Deus.
A dimensão antropológica - Paulo não
crê que apenas o povo de Israel tenha
pecado contra Deus e necessite de
restauração escatológica divina, mas
que todos os homens, judeus e
gentios, são incapazes de observar as
ordens de Deus, e encontram-se
individual e existencialmente sob a
maldição de Deus.
Restabelecer a lei mosaica
à vida de quem Deus
chamou por sua graça
equivale a menosprezar a
graça de Deus ou cair dela,
2.21; 5.4.
A dimensão étnica - Quando os
gálatas abandonaram a idolatria e
aceitaram o evangelho, 4.8, eles
também deixaram de lado seu
estilo de vida tradicional. A família
e os amigos deles poderiam ter
cortado o contato com eles.
A lei mosaica, todavia,
provia identificação
imediata com um
respeitável grupo social e
orientações éticas
detalhadas. É a chamada
coerção social.
Em 6.2 e 5.14 Paulo fala da
"lei de Cristo“, que é o
resumo da lei mosaica e,
ao mesmo tempo, a
ampliação desta feito por
Jesus, Mt 22.37-39; Mc 12.31; Lc
10.27; Jo 13.34; 15.12,17;1 Jo 4.11.
O Espírito veio sobre eles
quando creram no
evangelho, 3.1-5,14. E Ele
conduz e guia crentes no
caminho da ética,
5.16,18,25.
Paulo nutria uma forte
convicção a respeito
da justificação pela fé
à parte das obras da
lei.
Uma vez mais, a
verdade do evangelho
preconiza o caráter
totalmente gracioso
de Deus.
1 CORÍNTIOS: UM
PEDIDO PELA
UNIDADE,
SANTIDADE E
FIDELIDADE
Conteúdo Teológico:
Uma primeira grande
ênfase e preocupação
de Paulo é a UNIDADE
DA IGREJA. Em Corinto, os
gentios eram maioria, 12.2.
A natureza dos problemas da igreja
também indica isso: facções em torno de
certos líderes: Paulo, Apolo, Céfas e Cristo,
1.11,12; incesto, 5.1-14; litígio em
tribunal pagão, 6.1-11; prostituição, 6.12-
20; abstinência sexual entre casados, 7.1-
7; idolatria, 8.1-11.1; desordem que
dividem e comprometem a adoração,
11.1-14.40 e abandono a crença da
ressurreição dos mortos, 15.1-58.
Os sintomas indicavam o cerne
do problema: entendimento
equivocado do evangelho, cuja
essência é a escolha graciosa
de Deus, à parte de qualquer
mérito pessoal, e a comunhão
em Cristo Jesus, 1.26-31.
O trabalho dos líderes que
passaram por Corinto não
tinha por objetivo conduzí-los
a si mesmos, mas, conduzí-los
em direção ao próprio Deus! E
o dia revelará a obra de cada
um, 3.9,12-14,16,17.
Em 8.1-11.1, Paulo trabalha a
questão de os crentes
deveriam participar dos
banquetes pagãos. Os cristãos
de Corinto, na sua maioria
gentios, valorizavam a
liberdade, 5.2,6; 6.12,13;
10.23.
Paulo concorda com a
convicção fundamental de que
o ídolo não significa nada, 8.4-
6, porém, resiste à conclusão
de que "tudo" é permitido,
10.23, aliás, assevera que fazer
refeição em templo pagão é
idolatria, 10.1-22.
Em síntese, Paulo argui que o
conhecimento deve submeter-se
ao amor, 8.1; 10.23. Uma coisa é
ter o direito (exousia), outra coisa
é abrir mão do direito para
evitar qualquer impedimento
ao evangelho, 8.11-13;
9.3,12,18-22.
Quanto a unidade
na adoração
corporativa, 11.2-
14.40, temos:
a) Em 11.2-16, a difícil
questão das mulheres
orarem com a cabeça
descoberta. Poucos
estudiosos responderam a
essa questão exatamente
do mesmo modo.
b) Quanto a Ceia do Senhor, ao que
se parece, imperava a imposição
social e a humilhação dos pobres,
visto que se tratava da Ceia do
Senhor junto com uma refeição
completa, e, os membros abastados
patrocinavam essas reuniões
comuns, só que comiam na frente,
11.20-22.
c) Em 12.1-14.40 temos o
problema da exaltação do dom de
línguas acima dos demais. O
ensinamento metafórico de Paulo
destaca que todos os membros
são importantes no corpo, bem
como, inexiste superioridade de
dons.
Insiste que os mesmos são
para a edificação da igreja,
apontando línguas ao fim
da lista, apontando para o
caminho de excelência que
é o amor, 12.8-10,28-30;
13.1.
Diferente dos dons exaltados
(profecia, línguas e
conhecimento), o amor
permanecerá para sempre,
13.8,13. E mais, o efeito do
amor é a unidade da
igreja.
A segunda grande ênfase e
preocupação de Paulo,
além da unidade, é a
SANTIDADE DA
IGREJA AOS OLHOS DE
DEUS E DO MUNDO.
O propósito primário é
chamar os coríntios de
volta ao entendimento
correto dos limites que
devem separá-los, como povo
escatológico de Deus, do
mundo em que vivem.
a) Paulo trata a questão do
incesto, 5.1-13 nos termos de Lv
18.8. Entretanto, e diferente da
prática judaica, no v. 5 sugere que
o tal deve ser entregue a Satanás,
para que o corpo seja destruído, e
seu espírito seja salvo no dia do
Senhor.
b) Outra questão envolvia os litígios
civis, 6 1-11, e até onde isso
comprometia a santidade. Na verdade,
o propósito desses litígios era proteger
ou destacar a posição social de alguém,
melhorando a reputação do
demandante e maculando a reputação
do demandado. Tais casos eram levados
a juízes tendenciosos que deviam
favores aos de classes superiores.
c) Quanto a questão da
prostituição, 6 12-20, que
diferencia do adultério, 6.9-10, o
que se dava em Corinto era a
prática dos jovens solteiros em
aventuras sexuais com prostitutas,
o que era costume da elite romana
para os jovens iniciados na fase
adulta.
O pano de fundo era o
conceito em voga de
que "tudo é
permitido", 6.12.
Paulo mostra a
desastrosa combinação
de banquetes, idolatria
e imoralidade sexual,
ver 10.7,8
Em 7.12-16, Paulo introduz
uma temática nova da
inclusividade do cônjuge na
santidade, 7.12-16, de sorte a
desaconselhar o repúdio,
diferente da solução de Esdras,
Ed 9.14; 10.10,11; 13.26.
Por fim, Paulo se
preocupa e apela
para a FIDELIDADE
AO EVANGELHO.
Aqui Paulo resgata a doutrina da
ressurreição, 15.1-58. Os coríntios
estavam negando o ensino, 15.12,
por não entenderem o seu
significado, 15.12-19, ou por
conceituar erroneamente como
ele se opera, 15.35.
Para Paulo a doutrina da
ressurreição do corpo era um
ponto fundamental da fé
cristã. Na sociedade greco-
romana era comum a crença
de que a morte libertava a
alma dos grilhões do corpo.
Assim, corroboravam
os coríntios para a não
existência da
ressurreição, 15.12.
Para Paulo há um VINCULO
INDISSOLÚVEL ENTRE A
RESSURREIÇÃO FUTURA DOS
CRENTES E A RESSURREIÇÃO
PASSADA DE CRISTO, ENTRE A
RESSURREIÇÃO DOS CRENTES E
SUA ESPERANÇA DE
IMORTALIDADE, 15.20-28,42-57.
Sem ressurreição, diz
Paulo, não há
imortalidade, 15.18,19,
e a morte não será
vencida, 15.26,54,55.
Essa ressurreição não se trata
de reanimação de corpo, mas,
a ressurreição para uma
existência imortal, 15.54. E até
os que estiverem vivos na
vinda do Senhor serão
transformados para a
eternidade no Reino de Deus.
Esses corpos novos serão:
imperecíveis, gloriosos e
espirituais (celestiais),
15.40,42,43,47-49,52. Assim,
como a ressurreição aponta para
a frente, faz sentido a santidade e
a vida de serviço dos crentes em
meio às dificuldades, 15.58.
Por fim, a unidade da igreja, sua
santidade perante o mundo e sua
fidelidade ao evangelho não são
tópicos teológicos que Paulo
analisa em três seções diferentes.
São facetas de um prisma
interconectado, e cada faceta é
parte do todo.

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PPT TBNT REVISÃO ESCRITOS PAULINOS 1.pptx

  • 1. REVISÃO DA AULA 2 DE TBNT – CETEBES SERRA – Prof. Eromí Pereira Nunes
  • 2. 1ª TESSALONICENSES: MANUTENÇÃO DA FÉ, DA ESPERANÇA E DO AMOR EM MEIO AO SOFRIMENTO.
  • 3. Conteúdo Teológico: O contexto em que Paulo escreve aos Tessalonicenses é o sofrimento decorrente do compromisso destes com o evangelho.
  • 4. Pela análise de At 17, sabemos que Paulo teve de sair às pressas de Tessalônica (At 17.10) sem concluir seus ensinamentos aos crentes (2.17,18).
  • 5. Por que a aceitação do evangelho em Tessalônica trouxe tamanho tumulto?
  • 6. Perseguição de judeus incrédulos; Acusação de que estavam alvoroçando a cidade; Renúncia dos cristãos em participar de festividades pagãs.
  • 7. Mesmo feliz com os resultados espirituais alcançados em sua ausência (1.2-5; 2.13-15; 3.9), no entender de Paulo algumas coisas precisavam ser trabalhadas.
  • 8. 1) Ele destaca a participação deles numa nova sociedade (2,7,8,11,12,17-20) – Aqui Paulo realça a afeição familiar mutua dos cristãos: somos família de Deus.
  • 9. 2) Ele os assegura da autenticidade da sua fé (1.8,9; 3.3-6; 4.1,2,9; 5.1-2). Os tessalonicenses estavam colocando em prática as orientações de Paulo, 4.1,9,10.
  • 10. 3) Ele os encoraja a preservar a santidade (4.1-8, 11-12; 5.14). Paulo destaca a necessidade de pureza sexual, 4.1-8. O mundo em que vivia os crentes de Tessalônica estava cercado de um imaginário sexual.
  • 11. Paulo os orienta também a buscar uma “vida tranquila” e trabalhar com as próprias mãos, 4.11,12.
  • 12. 4) Ele os incentiva a considerar as implicações da esperança cristã (1.9,10; 2.12; 2.19,20, 4.13-18; 5.1- 11).
  • 13. Os que creram e morreram não seriam preteridos na vinda do Senhor. A certeza da ressurreição do corpo do crente era tanta que Paulo usa a metáfora do sono. Os cristãos tem a esperança, 4.13.
  • 14. Deus trará os crentes mortos à vida e os cristãos vivos serão transformados e os dois grupos se unirão com o Senhor. Faz sentido a combinação fé, amor e esperança! 1.3; 5.8.
  • 15. 2 TESSALONICENSES: PERSEVERANÇA A DESPEITO DA PERSEGUIÇÃO E DO FALSO ENSINO.
  • 16. Conteúdo Teológico: Após ter enviado a primeira carta, Paulo recebeu um relato verbal das condições existentes ali, 3.11, e as notícias não eram boas. A situação tinha se deteriorado em 3 frentes:
  • 17. Primeira, a perseguição por parte dos que ignoram a Deus e desobedeciam o evangelho, 3.4,6,7. Paulo diz que no justo juízo de Deus, Ele retribuirá aos perseguidores dos tessalonicenses com uma justa retribuição, 3.8,9.
  • 18. Segunda, de caráter interno, era o falso ensino acerca do tempo da vinda do Senhor, o que gerara confusão nos crentes de Tessalônica 2.1-13.
  • 19. Paulo reforça o que ensinara em 1 Ts 1.9,10. Destaca os sinais da vinda do Senhor e, dentre esses sinais, a manifestação do "homem do pecado" e do "mistério da iniquidade", 2.3,7...
  • 20. ... aludindo ainda à sua capacidade de ludibriar e enganar, 2.9,10. O v. 8 destaca que este será vencido com o sopro da boca do Senhor!
  • 21. Terceira, também de caráter interno, alguns indivíduos da igreja de Tessalônica continuavam a negligenciar o trabalho diário e, vivendo as custas da comunidade...
  • 22. ... e estavam se tornando inoportunos se intrometendo na vida alheia, 3.6-16. Paulo estabeleceu a regra do 1 Ts 4.11 e 2 Ts 3.10. Lembrando que ele mesmo trabalhou enquanto pregava aos tessalonicenses para tornar-se modelo a ser seguido, 3.9.
  • 23. O controle de Deus sobre a história, o que inclui o sofrimento e a perseguição, leva Paulo a incentivar os crentes a sempre dar graças a Deus, visto que Deus os escolhera para serem os primeiros frutos da salvação, 2.13,14.
  • 24. GÁLATAS: A GRAÇA DE DEUS E A VERDADE DO EVANGELHO
  • 25. Por que a mescla de fé e obras da lei é letal para a verdade do evangelho?
  • 26. Primeiro, indica a inutilidade da obra de Cristo, pois, se é possível que pessoas que realizam obras da lei sejam aceitas na corte de Deus no Dia Final, então Cristo morreu inutilmente, 2.21.
  • 27. Segundo, querer voltar a lei é querer estar debaixo da lei e ser justificado por ela, 4.21; 5.4. E ninguém pode ser justificado pelas obras da lei, 2.16; 6.13. Visto que a lei pronuncia uma maldição sobre quem a infringir, 3.10.
  • 28. O que o evangelho anuncia é a iniciativa divina no estabelecimento de um relacionamento correto com o homem, por meio da obra de Jesus Cristo! Negar isso é por de lado a graça de Deus demonstrada na morte de Jesus, 1.6; 5.4.
  • 29. Três dimensões do evangelho incompatíveis com o "outro evangelho" dos perturbadores:
  • 30. A dimensão cronológica - Paulo acusa um erro crasso! Ao voltar para a lei mosaica, os gálatas estão trazendo o relógio para o período no qual Deus iniciara o cumprimento de suas promessas registradas na Escritura, regressando ao tempo onde predominavam "os elementos fracos e pobres", 4.9.
  • 31. Assim, o ouvir, a fé e a obra do Espírito tiverem lugar entre os gentios sem a aceitação da lei mosaica, mostrando que a fé é o princípio normativo do povo de Deus.
  • 32. A dimensão antropológica - Paulo não crê que apenas o povo de Israel tenha pecado contra Deus e necessite de restauração escatológica divina, mas que todos os homens, judeus e gentios, são incapazes de observar as ordens de Deus, e encontram-se individual e existencialmente sob a maldição de Deus.
  • 33. Restabelecer a lei mosaica à vida de quem Deus chamou por sua graça equivale a menosprezar a graça de Deus ou cair dela, 2.21; 5.4.
  • 34. A dimensão étnica - Quando os gálatas abandonaram a idolatria e aceitaram o evangelho, 4.8, eles também deixaram de lado seu estilo de vida tradicional. A família e os amigos deles poderiam ter cortado o contato com eles.
  • 35. A lei mosaica, todavia, provia identificação imediata com um respeitável grupo social e orientações éticas detalhadas. É a chamada coerção social.
  • 36. Em 6.2 e 5.14 Paulo fala da "lei de Cristo“, que é o resumo da lei mosaica e, ao mesmo tempo, a ampliação desta feito por Jesus, Mt 22.37-39; Mc 12.31; Lc 10.27; Jo 13.34; 15.12,17;1 Jo 4.11.
  • 37. O Espírito veio sobre eles quando creram no evangelho, 3.1-5,14. E Ele conduz e guia crentes no caminho da ética, 5.16,18,25.
  • 38. Paulo nutria uma forte convicção a respeito da justificação pela fé à parte das obras da lei.
  • 39. Uma vez mais, a verdade do evangelho preconiza o caráter totalmente gracioso de Deus.
  • 40. 1 CORÍNTIOS: UM PEDIDO PELA UNIDADE, SANTIDADE E FIDELIDADE
  • 41. Conteúdo Teológico: Uma primeira grande ênfase e preocupação de Paulo é a UNIDADE DA IGREJA. Em Corinto, os gentios eram maioria, 12.2.
  • 42. A natureza dos problemas da igreja também indica isso: facções em torno de certos líderes: Paulo, Apolo, Céfas e Cristo, 1.11,12; incesto, 5.1-14; litígio em tribunal pagão, 6.1-11; prostituição, 6.12- 20; abstinência sexual entre casados, 7.1- 7; idolatria, 8.1-11.1; desordem que dividem e comprometem a adoração, 11.1-14.40 e abandono a crença da ressurreição dos mortos, 15.1-58.
  • 43. Os sintomas indicavam o cerne do problema: entendimento equivocado do evangelho, cuja essência é a escolha graciosa de Deus, à parte de qualquer mérito pessoal, e a comunhão em Cristo Jesus, 1.26-31.
  • 44. O trabalho dos líderes que passaram por Corinto não tinha por objetivo conduzí-los a si mesmos, mas, conduzí-los em direção ao próprio Deus! E o dia revelará a obra de cada um, 3.9,12-14,16,17.
  • 45. Em 8.1-11.1, Paulo trabalha a questão de os crentes deveriam participar dos banquetes pagãos. Os cristãos de Corinto, na sua maioria gentios, valorizavam a liberdade, 5.2,6; 6.12,13; 10.23.
  • 46. Paulo concorda com a convicção fundamental de que o ídolo não significa nada, 8.4- 6, porém, resiste à conclusão de que "tudo" é permitido, 10.23, aliás, assevera que fazer refeição em templo pagão é idolatria, 10.1-22.
  • 47. Em síntese, Paulo argui que o conhecimento deve submeter-se ao amor, 8.1; 10.23. Uma coisa é ter o direito (exousia), outra coisa é abrir mão do direito para evitar qualquer impedimento ao evangelho, 8.11-13; 9.3,12,18-22.
  • 48. Quanto a unidade na adoração corporativa, 11.2- 14.40, temos:
  • 49. a) Em 11.2-16, a difícil questão das mulheres orarem com a cabeça descoberta. Poucos estudiosos responderam a essa questão exatamente do mesmo modo.
  • 50. b) Quanto a Ceia do Senhor, ao que se parece, imperava a imposição social e a humilhação dos pobres, visto que se tratava da Ceia do Senhor junto com uma refeição completa, e, os membros abastados patrocinavam essas reuniões comuns, só que comiam na frente, 11.20-22.
  • 51. c) Em 12.1-14.40 temos o problema da exaltação do dom de línguas acima dos demais. O ensinamento metafórico de Paulo destaca que todos os membros são importantes no corpo, bem como, inexiste superioridade de dons.
  • 52. Insiste que os mesmos são para a edificação da igreja, apontando línguas ao fim da lista, apontando para o caminho de excelência que é o amor, 12.8-10,28-30; 13.1.
  • 53. Diferente dos dons exaltados (profecia, línguas e conhecimento), o amor permanecerá para sempre, 13.8,13. E mais, o efeito do amor é a unidade da igreja.
  • 54. A segunda grande ênfase e preocupação de Paulo, além da unidade, é a SANTIDADE DA IGREJA AOS OLHOS DE DEUS E DO MUNDO.
  • 55. O propósito primário é chamar os coríntios de volta ao entendimento correto dos limites que devem separá-los, como povo escatológico de Deus, do mundo em que vivem.
  • 56. a) Paulo trata a questão do incesto, 5.1-13 nos termos de Lv 18.8. Entretanto, e diferente da prática judaica, no v. 5 sugere que o tal deve ser entregue a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor.
  • 57. b) Outra questão envolvia os litígios civis, 6 1-11, e até onde isso comprometia a santidade. Na verdade, o propósito desses litígios era proteger ou destacar a posição social de alguém, melhorando a reputação do demandante e maculando a reputação do demandado. Tais casos eram levados a juízes tendenciosos que deviam favores aos de classes superiores.
  • 58. c) Quanto a questão da prostituição, 6 12-20, que diferencia do adultério, 6.9-10, o que se dava em Corinto era a prática dos jovens solteiros em aventuras sexuais com prostitutas, o que era costume da elite romana para os jovens iniciados na fase adulta.
  • 59. O pano de fundo era o conceito em voga de que "tudo é permitido", 6.12.
  • 60. Paulo mostra a desastrosa combinação de banquetes, idolatria e imoralidade sexual, ver 10.7,8
  • 61. Em 7.12-16, Paulo introduz uma temática nova da inclusividade do cônjuge na santidade, 7.12-16, de sorte a desaconselhar o repúdio, diferente da solução de Esdras, Ed 9.14; 10.10,11; 13.26.
  • 62. Por fim, Paulo se preocupa e apela para a FIDELIDADE AO EVANGELHO.
  • 63. Aqui Paulo resgata a doutrina da ressurreição, 15.1-58. Os coríntios estavam negando o ensino, 15.12, por não entenderem o seu significado, 15.12-19, ou por conceituar erroneamente como ele se opera, 15.35.
  • 64. Para Paulo a doutrina da ressurreição do corpo era um ponto fundamental da fé cristã. Na sociedade greco- romana era comum a crença de que a morte libertava a alma dos grilhões do corpo.
  • 65. Assim, corroboravam os coríntios para a não existência da ressurreição, 15.12.
  • 66. Para Paulo há um VINCULO INDISSOLÚVEL ENTRE A RESSURREIÇÃO FUTURA DOS CRENTES E A RESSURREIÇÃO PASSADA DE CRISTO, ENTRE A RESSURREIÇÃO DOS CRENTES E SUA ESPERANÇA DE IMORTALIDADE, 15.20-28,42-57.
  • 67. Sem ressurreição, diz Paulo, não há imortalidade, 15.18,19, e a morte não será vencida, 15.26,54,55.
  • 68. Essa ressurreição não se trata de reanimação de corpo, mas, a ressurreição para uma existência imortal, 15.54. E até os que estiverem vivos na vinda do Senhor serão transformados para a eternidade no Reino de Deus.
  • 69. Esses corpos novos serão: imperecíveis, gloriosos e espirituais (celestiais), 15.40,42,43,47-49,52. Assim, como a ressurreição aponta para a frente, faz sentido a santidade e a vida de serviço dos crentes em meio às dificuldades, 15.58.
  • 70. Por fim, a unidade da igreja, sua santidade perante o mundo e sua fidelidade ao evangelho não são tópicos teológicos que Paulo analisa em três seções diferentes. São facetas de um prisma interconectado, e cada faceta é parte do todo.