2. Estado Nacional: Conceito e formação
Idade Média
- Fragmentação Política
- Descentralização do poder
Crises do Feudalismo - Formação dos Estados Nacionais
- Nascimento da Burguesia
- Centralização do Poder
Estado-nação - Aliança entre Rei e Burguesia
- Surgimento dos "Teóricos Absolutistas" - estudavam a concentração de poder
nas mãos dos monarcas
3. Absolutismo e seus teóricos
Absolutismo: Concentração total de poder na mão de uma única pessoa
- Monarca: absolutista
- Burguesia, Nobreza e Clero: máquinas administrativas
- Povo: maior segurança e criação de valores
Teóricos Absolutistas
- Membros da Baixa Nobreza, Clero e Burguesia
- Defendem o poder centralizado
Principais Teóricos Absolutistas:
4. Jean Bodin / Jacques Bossuet – França
- Teoria do "Direito Divino“
- Entendimento do poder político no mesmo nível de abstração que o
entendimento a Deus
- O Estado era da vontade
de Deus
Thomas Hobbes - Inglaterra
- Principal obra "Leviatã“
- Homem selvagem por seu estado de natureza
- Encontra a Paz somente se trocar a "liberdade individual" pelo "bem comum“,
ou seja, em prol do estado os indivíduos abririam a mão de sua natureza
"selvagem“
5. Nicolau Maquiavel – Itália
- Principal obras "O Príncipe“
- Diferenças de classes apresenta interesses distintos
- Defende a criação de um exército nacional
- Governante deve tomar atitudes condenáveis
- "Os fins justificam os meios" - utilizar de qualquer meio para atingir seus
objetivos
Situação das diversas Classes, diante do novo modelo de Estado:
- Monarquia: “Rei reinava, mas não governava”
- Imposição de sua autoridade sobre a Nobreza e o Clero
- Burguesia: Interesses em unificar os territórios (fim dos pedágios, moeda
única e ampliação do mercado consumidor)
- Presença de um exército garantiria maior segurança
6. - Nobreza: Organização do exercito abriu espaço para nobres ocuparem postos
de comando
- Surgimento das “Cortes”
- Clero: Enfraqueceu lentamente a partir do período (Reforma e
Contrarreforma)
- Povo: Trabalhadores livres com maiores encargos
7. As reformas religiosas e a contrarreforma
Condições e razões da reforma
Efervescência cultural do Renascimento:
- Novas artes, arquitetura, ciência e ideologias religiosas
- Perigoso e arriscado mexer com os dogmas da Igreja
Formação das Monarquias Nacionais
- Fortalecimento do poder real
- Sistema feudal em ruinas
- Igreja passou a ser considerada
um empecilho
8. Monarquia passa a confiscar e/ou expropriar bens da Igreja
Igreja pregava o "justo preço" e condenava a usura, juros e lucros
- Inibia o progresso burguês
Necessidade de uma religião que estimulasse o acúmulo de capitais,
atendendo os novos ideais da produção capitalista
Causas da Reforma Protestante: Crise moral - descompromisso e abuso do
clero para o povo
- Opulência e Luxúria
- Venda de indulgências
- Escândalos dos supremos mandatários (Prostituição; entrega de cargos
religiosos para amantes e filhos; conquistas militares; Inquisição...)
9. Surgimento de Críticos da Igreja
- Erasmo de Rotterdam: condenou a ignorância e a imoralidade do Clero
- John Wyclif e John Huss (séc. XIV): Criticavam as vendas de indulgências,
pregando as sagradas escrituras como única fonte de fé
Principais Reformadores:
- Martinho Lutero – 1483/ 1546 (Luteranismo) – Sacro Império Romano
Germânico:
- Igreja era proprietária de 2/3 das terras do território
- Iniciou suas pregações na faculdade de Wittenberg (95 teses)
- Revoltou-se contra a venda de indulgências
- Foi julgado como herege, mas não punido pela “Dieta de Worms” (Carlos V)
- Tinha a Bíblia como base da religião Cristã
- “Somente a fé salva”
10. - João Calvino – 1489 / 1531 (Calvinismo) – França:
- Escreveu “Instituição da religião Cristã”
- Pregava a predestinação – Salvação depende só de Deus – O sucesso do
negócio era um sinal da salvação
- Estimulava o lucro e a propriedade privada
- Santificou o sábado como dia sagrado
- Simplificou os cultos com a leitura da Bíblia
- Igrejas sem imagens e sem "pompas“
- Rei Henrique VIII– 1509 / 1547 (Anglicanismo) – Inglaterra:
- Rompeu com o papado por problemas pessoais (Queria anular seu casamento
com Catarina de Aragão [que era tia de Carlos V] para se casar com Ana
Bolena.
- “Ato da Supremacia” – Separação completa da Igreja, tornando-se chefe
religioso
- Excomungado, confiscou os bens da Igreja católica
11. - CONTRARREFORMA RELIGIOSA – Séc. XVI:
- Reação violenta do catolicismo ao protestantismo
- 1534 - fundou a Companhia de Jesus - Ignácio de Loyola
- Restauração dos Tribunais de Inquisição
- Congregação do "Index" - obras proibidas
Concílio de Trento (1545 a 1563):
- Estudaria os problemas da "fé" entre Católicos e Protestantes
- Confirmou os já estabelecidos Dogmas (Culto a Virgem Maria, Purgatório,
Celibato, indissolubilidade do Casamento)
- Proibiu a venda de indulgencias
- Criação de seminários para a formação de Eclesiásticos, Catecismo e Missal
- Confirmou a prática da Inquisição e o Index
12. Medida de combate aos protestantes em 3 Frentes:
- Frente1: Recuperação das áreas sobre influencia dos protestantes
- Frente 2: Difusão do catolicismo entre os povos não cristão (Presença de
Jesuítas nas expansões marítimas e coloniais)
- Frente 3: Contenção e Repressão do Protestantismo