O documento descreve a história da psicologia no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. Começa com a educação dos jesuítas e o uso de conhecimentos psicológicos por Padre Antônio Vieira. Depois, fala sobre o desenvolvimento da psicologia nas faculdades de medicina no século XIX e a criação dos primeiros laboratórios. Por fim, aborda a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil a partir da década de 1960.
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
A apresentação faz parte da Aula 2 de Psicologia Aplicada. Conteúdo elaborado tendo como referência o livro: Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia, da professora Ana Bock.
A Psicologia teve suas bases filosóficas e fisiológicas no século 19 e se desenvolveu como ciência experimental a partir do laboratório de Wundt na Alemanha em 1879. No Brasil, a Psicologia esteve presente inicialmente nas faculdades de medicina a partir de 1900 e se expandiu para a educação. Após a regulamentação da profissão em 1962, a Psicologia cresceu nas universidades, instituições e clínicas privadas, embora tenha enfrentado desafios durante a ditadura militar de 1964-1985.
O documento apresenta um projeto sobre psicologia clínica realizado por alunos de psicologia. Aborda os objetivos e atuação da psicologia clínica, incluindo uma entrevista com uma psicóloga clínica sobre sua experiência profissional.
Este documento traça a história da psicologia desde os gregos antigos até o século XX. Ele descreve como a psicologia foi influenciada pelos contextos históricos em que surgiu e como foi evoluindo de uma abordagem filosófica para o estabelecimento de métodos científicos. Também apresenta os principais pensadores e correntes teóricas que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia.
Este documento fornece uma cronologia da história da psicologia no Brasil desde o período colonial até o período atual. Ele destaca marcos importantes como a criação dos primeiros laboratórios de psicologia no século 19 e a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil na década de 1960.
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e comportamento humano e suas relações com o ambiente. A palavra deriva do grego para "alma" e "estudo", significando o estudo da mente. Embora tenha suas origens nos filósofos gregos antigos, Wilhelm Wundt é considerado o pai da psicologia moderna por ter estabelecido o primeiro laboratório de psicologia em 1879.
1) A Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo se tornou a primeira sociedade psicanalítica latino-brasileira reconhecida internacionalmente em 1951.
2) Em 1957, foi criado o curso de Psicologia na USP, marcando o início institucional da psicologia no Brasil.
3) Em 1962, a profissão do psicólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei 4.119, de 27 de agosto.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemDébora Silveira
O documento discute três concepções do desenvolvimento humano: inatista (influenciado por fatores genéticos), ambientalista (determinado pelo ambiente), e interacionista (resultado da interação entre fatores internos e externos). A concepção interacionista de Piaget e Vygotsky enfatiza que a criança constrói ativamente o conhecimento por meio da experiência e da interação social.
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
A apresentação faz parte da Aula 2 de Psicologia Aplicada. Conteúdo elaborado tendo como referência o livro: Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia, da professora Ana Bock.
A Psicologia teve suas bases filosóficas e fisiológicas no século 19 e se desenvolveu como ciência experimental a partir do laboratório de Wundt na Alemanha em 1879. No Brasil, a Psicologia esteve presente inicialmente nas faculdades de medicina a partir de 1900 e se expandiu para a educação. Após a regulamentação da profissão em 1962, a Psicologia cresceu nas universidades, instituições e clínicas privadas, embora tenha enfrentado desafios durante a ditadura militar de 1964-1985.
O documento apresenta um projeto sobre psicologia clínica realizado por alunos de psicologia. Aborda os objetivos e atuação da psicologia clínica, incluindo uma entrevista com uma psicóloga clínica sobre sua experiência profissional.
Este documento traça a história da psicologia desde os gregos antigos até o século XX. Ele descreve como a psicologia foi influenciada pelos contextos históricos em que surgiu e como foi evoluindo de uma abordagem filosófica para o estabelecimento de métodos científicos. Também apresenta os principais pensadores e correntes teóricas que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia.
Este documento fornece uma cronologia da história da psicologia no Brasil desde o período colonial até o período atual. Ele destaca marcos importantes como a criação dos primeiros laboratórios de psicologia no século 19 e a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil na década de 1960.
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e comportamento humano e suas relações com o ambiente. A palavra deriva do grego para "alma" e "estudo", significando o estudo da mente. Embora tenha suas origens nos filósofos gregos antigos, Wilhelm Wundt é considerado o pai da psicologia moderna por ter estabelecido o primeiro laboratório de psicologia em 1879.
1) A Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo se tornou a primeira sociedade psicanalítica latino-brasileira reconhecida internacionalmente em 1951.
2) Em 1957, foi criado o curso de Psicologia na USP, marcando o início institucional da psicologia no Brasil.
3) Em 1962, a profissão do psicólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei 4.119, de 27 de agosto.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemDébora Silveira
O documento discute três concepções do desenvolvimento humano: inatista (influenciado por fatores genéticos), ambientalista (determinado pelo ambiente), e interacionista (resultado da interação entre fatores internos e externos). A concepção interacionista de Piaget e Vygotsky enfatiza que a criança constrói ativamente o conhecimento por meio da experiência e da interação social.
Este documento resume os principais conceitos da fenomenologia de Edmund Husserl, como a ênfase na descrição e análise consciente dos fenômenos que aparecem, o método fenomenológico de epoché ou suspensão do julgamento sobre a realidade para análise científica, e a confiança na experiência e capacidade de análise linguística para estudar os objetos de forma teórica.
O documento introduz o tema da psicologia, caracterizando-a como uma ciência que estuda a subjetividade humana. Apresenta as diferenças entre o senso comum e a psicologia científica, e discute a diversidade de objetos de estudo da psicologia, incluindo comportamentos, sentimentos, pensamentos e ações. Conclui que a subjetividade humana, construída a partir das experiências sociais e culturais de cada um, é o principal objeto de estudo da psicologia.
O documento discute os fundamentos da psicologia da educação, definindo-a como o estudo dos processos psicológicos envolvidos em situações educativas. Apresenta os principais tópicos da disciplina, incluindo os sujeitos estudados, a relação com outras áreas e a importância de compreender os processos de aprendizagem.
O documento descreve a transição do Renascimento para a Idade Moderna na Psicologia. A razão passou a ser valorizada em detrimento da fé. A Psicologia emergiu como ciência no século XIX na Alemanha sob a liderança de Wilhelm Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental de Psicologia e definiu seus métodos científicos. Escolas iniciais como o Funcionalismo e o Estruturalismo deram origem ao Behaviorismo.
O documento apresenta uma introdução à psicologia, discutindo os diferentes tipos de conhecimento como o conhecimento religioso e o senso comum, e enfatizando o conhecimento científico e o método científico. Também discute a visão do ser humano na psicologia como uma unidade biopsicossocial-espiritual e ecológica, e o ser humano como um ser dialógico.
1) O documento discute fundamentos psicológicos da educação no contexto educacional, mencionando diferentes escolas psicológicas como estruturalismo, funcionalismo e behaviorismo.
2) Também aborda teorias como a de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo por estágios, a psicanálise de Freud e a perspectiva sócio-histórica de Vygotsky.
3) Discutem-se contribuições dessas teorias para a educação, concepções de homem, aprendizagem e desenvolvimento.
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da PsicologiaRoney Gusmão
O documento discute os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia. Aborda como diferentes culturas ao longo da história buscaram explicar a mente e o comportamento humano, desde mitologias na Grécia Antiga até os primeiros filósofos pré-socráticos. Também apresenta as contribuições de filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates para o estabelecimento da psicologia como ciência, além de discutir conceitos como alma, razão e dualismo mente-corpo.
Este documento introduz os principais conceitos da psicopatologia, incluindo:
1) A psicopatologia estuda a natureza essencial da doença mental, suas causas e manifestações.
2) Existem várias abordagens à psicopatologia, como descritiva, dinâmica, médica, existencial e dimensional.
3) A semiologia psicopatológica estuda os sinais e sintomas dos transtornos mentais para identificar síndromes e entidades nosológicas.
Novas tendencias da psicologia no brasilIgor Rafailov
Este documento discute as práticas emergentes da psicologia no Brasil, incluindo sua história, definição de práticas emergentes, e como o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco (CRP-PE) têm contribuído para o desenvolvimento de novas áreas de atuação. O documento também reflete sobre os desafios atuais da psicologia e possíveis novas práticas no futuro.
1) A psicologia da educação objetiva auxiliar na aprendizagem, diagnóstico, acompanhamento e avaliação do aluno em todas as suas dimensões.
2) Há uma relação bidirecional entre ensino, aprendizagem e o desenvolvimento psicológico do aluno.
3) As teorias da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem fornecem contribuições para o processo de ensino-aprendizagem.
1) O documento discute a origem da psicologia na Grécia Antiga e seu desenvolvimento como ciência a partir do século XIX.
2) Wundt fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em 1859 na Alemanha, estabelecendo a psicologia como ciência.
3) A psicologia pode contribuir para as organizações ao estudar o comportamento humano e melhorar processos como seleção, treinamento e relações interpessoais.
SEMINÁRIO - PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO 14.09 - SLIDES.pdfMarciaCristine2
O documento resume a história da psicologia, desde os filósofos gregos até o desenvolvimento da psicologia como ciência e profissão no Brasil. Aborda os principais marcos no desenvolvimento da psicologia como disciplina científica e regulamentação da profissão de psicólogo no país, incluindo a aprovação da lei que regulamentou a profissão em 1962.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
Este documento discute a psicologia da saúde, definindo-a como a contribuição da psicologia para a promoção e manutenção da saúde. Aborda conceitos como saúde, psicologia e modelos médicos. Explora como a psicologia da saúde estuda o papel do comportamento na doença e saúde, avalia prognósticos, e aplica teorias para promover comportamentos saudáveis e prevenir doenças.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
(1) A psicologia humanista surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 em oposição ao behaviorismo e à psicanálise, focando no potencial humano e auto-realização. (2) Dois de seus principais expoentes foram Abraham Maslow e sua teoria da hierarquia das necessidades, e Carl Rogers e sua terapia centrada no cliente. (3) Rogers defendia a tendência atualizante inata em cada pessoa de se desenvolver ao máximo e a importância da congruência, empatia e aceitação incondicional no processo terapêutico.
O documento descreve a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais humanos. Seu objeto de estudo é complexo e de difícil análise devido a limitações éticas no estudo experimental com seres humanos e à subjetividade inerente ao estudo do comportamento humano. A psicologia busca compreender esses fenômenos de forma científica através de métodos rigorosos, embora reconheça a ausência de uniformidade nesse processo dado a complexidade de seu objeto.
O documento discute os conceitos de personalidade, inteligência e percepção. Apresenta definições dessas três variáveis psicológicas, seus determinantes e processos. Explica como a percepção influencia as interações pessoais e as implicações disso para a gestão de pessoas nas organizações.
O documento descreve a história da psicologia no Brasil, dividida em três períodos: pré-profissional (1833-1890), de profissionalização (1890/1906-1975) e profissional (1975 em diante). A psicologia foi se institucionalizando gradualmente, entrando nos currículos universitários e se profissionalizando com a regulamentação da profissão em 1962. Atualmente, a psicologia está consolidada no Brasil com reconhecimento legal e atuação em diversas áreas.
1) A psicologia remonta aos antigos gregos, mas se estabeleceu como ciência no século XIX com o método experimental. Forças contextuais como guerras e preconceitos influenciaram seu desenvolvimento.
2) Líderes como Wundt moldaram a nova psicologia, mas escolas de pensamento diferentes surgiram em oposição, trazendo novas abordagens.
Este documento resume os principais conceitos da fenomenologia de Edmund Husserl, como a ênfase na descrição e análise consciente dos fenômenos que aparecem, o método fenomenológico de epoché ou suspensão do julgamento sobre a realidade para análise científica, e a confiança na experiência e capacidade de análise linguística para estudar os objetos de forma teórica.
O documento introduz o tema da psicologia, caracterizando-a como uma ciência que estuda a subjetividade humana. Apresenta as diferenças entre o senso comum e a psicologia científica, e discute a diversidade de objetos de estudo da psicologia, incluindo comportamentos, sentimentos, pensamentos e ações. Conclui que a subjetividade humana, construída a partir das experiências sociais e culturais de cada um, é o principal objeto de estudo da psicologia.
O documento discute os fundamentos da psicologia da educação, definindo-a como o estudo dos processos psicológicos envolvidos em situações educativas. Apresenta os principais tópicos da disciplina, incluindo os sujeitos estudados, a relação com outras áreas e a importância de compreender os processos de aprendizagem.
O documento descreve a transição do Renascimento para a Idade Moderna na Psicologia. A razão passou a ser valorizada em detrimento da fé. A Psicologia emergiu como ciência no século XIX na Alemanha sob a liderança de Wilhelm Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental de Psicologia e definiu seus métodos científicos. Escolas iniciais como o Funcionalismo e o Estruturalismo deram origem ao Behaviorismo.
O documento apresenta uma introdução à psicologia, discutindo os diferentes tipos de conhecimento como o conhecimento religioso e o senso comum, e enfatizando o conhecimento científico e o método científico. Também discute a visão do ser humano na psicologia como uma unidade biopsicossocial-espiritual e ecológica, e o ser humano como um ser dialógico.
1) O documento discute fundamentos psicológicos da educação no contexto educacional, mencionando diferentes escolas psicológicas como estruturalismo, funcionalismo e behaviorismo.
2) Também aborda teorias como a de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo por estágios, a psicanálise de Freud e a perspectiva sócio-histórica de Vygotsky.
3) Discutem-se contribuições dessas teorias para a educação, concepções de homem, aprendizagem e desenvolvimento.
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da PsicologiaRoney Gusmão
O documento discute os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia. Aborda como diferentes culturas ao longo da história buscaram explicar a mente e o comportamento humano, desde mitologias na Grécia Antiga até os primeiros filósofos pré-socráticos. Também apresenta as contribuições de filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates para o estabelecimento da psicologia como ciência, além de discutir conceitos como alma, razão e dualismo mente-corpo.
Este documento introduz os principais conceitos da psicopatologia, incluindo:
1) A psicopatologia estuda a natureza essencial da doença mental, suas causas e manifestações.
2) Existem várias abordagens à psicopatologia, como descritiva, dinâmica, médica, existencial e dimensional.
3) A semiologia psicopatológica estuda os sinais e sintomas dos transtornos mentais para identificar síndromes e entidades nosológicas.
Novas tendencias da psicologia no brasilIgor Rafailov
Este documento discute as práticas emergentes da psicologia no Brasil, incluindo sua história, definição de práticas emergentes, e como o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco (CRP-PE) têm contribuído para o desenvolvimento de novas áreas de atuação. O documento também reflete sobre os desafios atuais da psicologia e possíveis novas práticas no futuro.
1) A psicologia da educação objetiva auxiliar na aprendizagem, diagnóstico, acompanhamento e avaliação do aluno em todas as suas dimensões.
2) Há uma relação bidirecional entre ensino, aprendizagem e o desenvolvimento psicológico do aluno.
3) As teorias da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem fornecem contribuições para o processo de ensino-aprendizagem.
1) O documento discute a origem da psicologia na Grécia Antiga e seu desenvolvimento como ciência a partir do século XIX.
2) Wundt fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em 1859 na Alemanha, estabelecendo a psicologia como ciência.
3) A psicologia pode contribuir para as organizações ao estudar o comportamento humano e melhorar processos como seleção, treinamento e relações interpessoais.
SEMINÁRIO - PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO 14.09 - SLIDES.pdfMarciaCristine2
O documento resume a história da psicologia, desde os filósofos gregos até o desenvolvimento da psicologia como ciência e profissão no Brasil. Aborda os principais marcos no desenvolvimento da psicologia como disciplina científica e regulamentação da profissão de psicólogo no país, incluindo a aprovação da lei que regulamentou a profissão em 1962.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
Este documento discute a psicologia da saúde, definindo-a como a contribuição da psicologia para a promoção e manutenção da saúde. Aborda conceitos como saúde, psicologia e modelos médicos. Explora como a psicologia da saúde estuda o papel do comportamento na doença e saúde, avalia prognósticos, e aplica teorias para promover comportamentos saudáveis e prevenir doenças.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
(1) A psicologia humanista surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 em oposição ao behaviorismo e à psicanálise, focando no potencial humano e auto-realização. (2) Dois de seus principais expoentes foram Abraham Maslow e sua teoria da hierarquia das necessidades, e Carl Rogers e sua terapia centrada no cliente. (3) Rogers defendia a tendência atualizante inata em cada pessoa de se desenvolver ao máximo e a importância da congruência, empatia e aceitação incondicional no processo terapêutico.
O documento descreve a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais humanos. Seu objeto de estudo é complexo e de difícil análise devido a limitações éticas no estudo experimental com seres humanos e à subjetividade inerente ao estudo do comportamento humano. A psicologia busca compreender esses fenômenos de forma científica através de métodos rigorosos, embora reconheça a ausência de uniformidade nesse processo dado a complexidade de seu objeto.
O documento discute os conceitos de personalidade, inteligência e percepção. Apresenta definições dessas três variáveis psicológicas, seus determinantes e processos. Explica como a percepção influencia as interações pessoais e as implicações disso para a gestão de pessoas nas organizações.
O documento descreve a história da psicologia no Brasil, dividida em três períodos: pré-profissional (1833-1890), de profissionalização (1890/1906-1975) e profissional (1975 em diante). A psicologia foi se institucionalizando gradualmente, entrando nos currículos universitários e se profissionalizando com a regulamentação da profissão em 1962. Atualmente, a psicologia está consolidada no Brasil com reconhecimento legal e atuação em diversas áreas.
1) A psicologia remonta aos antigos gregos, mas se estabeleceu como ciência no século XIX com o método experimental. Forças contextuais como guerras e preconceitos influenciaram seu desenvolvimento.
2) Líderes como Wundt moldaram a nova psicologia, mas escolas de pensamento diferentes surgiram em oposição, trazendo novas abordagens.
O documento descreve a introdução da psicanálise no Rio de Janeiro e São Paulo no início do século XX, quando médicos se interessaram pela nova doutrina, mas a viam como complementar à psiquiatria. Posteriormente, houve maior difusão entre leigos através de livros e rádio. Nos anos 1930, iniciaram-se esforços para institucionalizar a psicanálise no Brasil.
O texto discute a relação entre psicanálise e pedagogia segundo as ideias de Freud. A pedagogia se tornou um tema importante para Freud após seu encontro com o teólogo-pedagogo Oskar Pfister entre 1909-1913, período em que Freud começou a delimitar como a psicanálise poderia se aproximar da pedagogia.
Este curso de psicologia clínica abrange 60 horas e inclui história da psicologia, fundamentos teóricos, campos de atuação, transtornos psicológicos, terapia familiar, avaliação psicológica, depressão clínica e intervenções. O curso fornece uma introdução abrangente à psicologia clínica.
1. O documento discute os principais tópicos da Psicologia, incluindo sua definição, história, áreas de atuação e grandes correntes teóricas.
2. Aborda também a relação entre Psicologia e Cristianismo, o desenvolvimento humano e distúrbios psicológicos.
3. Fornece orientações sobre a leitura do material e pesquisas complementares para uma compreensão sólida dos ensinamentos cristãos.
SEMINÁRIO - PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO 14.09.ppsxMarciaCristine2
O documento resume a história da psicologia desde os gregos antigos até a consolidação como profissão no Brasil no século XX. Aborda os principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia ao longo dos séculos, como Platão, Aristóteles, Descartes, Wundt e Freud. Também descreve a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil pela lei de 1962 e a atuação do psicólogo em diversas áreas.
1) O documento descreve a produção científica na psicologia social brasileira entre 1986-1992, analisando trabalhos publicados na revista Psicologia & Sociedade.
2) Neste período, a revista funcionou mais como anais de encontros da ABRAPSO do que como uma revista científica tradicional, refletindo o contexto de consolidação de uma nova perspectiva na psicologia social brasileira.
3) A diretoria da ABRAPSO em 1992 expressava preocupação com falta de comunicação entre as regionais e a necessidade de
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
Texto 03 pesquisa psicogenética e educação escolarMABETA_
1) O documento discute as relações entre psicologia e educação a partir da perspectiva psicogenética, cujas teorias enriquecem ambos os campos.
2) Apresenta breve histórico dos estudos psicológicos do desenvolvimento humano e as principais idéias da teoria psicogenética de Piaget.
3) Discorre sobre as contribuições das pesquisas psicogenéticas contemporâneas sobre conhecimentos sociais e conteúdos escolares para a educação.
O documento discute o conceito de liberdade no pensamento de Paulo Freire até 1979. Apresenta brevemente o contexto do exílio de Freire e divide sua obra em três períodos: de 1967 a 1979, marcado pelo exílio; de 1980 a 1991, marcado pelo retorno ao Brasil; e de 1992 a 1999, marcado por uma reflexão crítica sobre seus escritos iniciais. Também apresenta brevemente o personalismo como corrente filosófica que enfatiza a noção de pessoa.
1. O documento apresenta o cronograma e ementa de uma disciplina de História da Psicologia ministrada no INESA.
2. A ementa inclui o estudo da história da psicologia, sua relação com a filosofia e seu desenvolvimento como ciência. Também aborda as principais escolas e sistemas da psicologia.
3. O cronograma detalha as datas de cada aula, que irá cobrir os tópicos apresentados na ementa ao longo do semestre.
Rivero psicologia social_estrategias_politicas_implicacoesJéssica Petersen
A psicologia social no Brasil enfrenta desafios em estabelecer sua identidade e coerência entre teoria e prática. Historicamente, privilegiou-se o modelo clínico e médico, em detrimento de abordagens preventivas e comunitárias. As universidades também priorizaram a formação clínica, distanciando-se de discussões e práticas transformadoras. É necessário que a psicologia social desenvolva uma atuação comprometida com o contexto sócio-histórico, visando ao desenvolvimento pleno da subjetividade e da liberdade dos
A autora descreve a situação atual da Psicologia no Brasil, destacando: 1) A priorização inicial da formação clínica nos cursos, em detrimento de outras áreas; 2) O alto número de formandos em Psicologia versus poucas oportunidades de trabalho, levando muitos a não viverem exclusivamente da profissão; 3) A falta de clareza sobre funções de alguns ramos da Psicologia, como a Educação. Conclui que há uma necessidade de maior coerência entre teoria e prática na formação dos profissionais.
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiroJac Muller
A psicologia hospitalar teve início no século XIX com a inserção de psicólogos em hospitais para compor equipes multiprofissionais. No Brasil, a psicologia hospitalar se desenvolveu a partir da década de 1930 associada à psiquiatria e teve crescimento nas décadas seguintes. Atualmente, a psicologia hospitalar é reconhecida como especialidade e visa entender e tratar os aspectos psicológicos relacionados ao adoecimento físico e emocional do paciente.
O documento descreve a história da psicopedagogia na Europa, Argentina e Brasil desde o século XIX. Aborda como a psicopedagogia surgiu para tratar problemas de aprendizagem e comportamento e como foi se desenvolvendo para incorporar conhecimentos de psicologia, psicanálise e pedagogia terapêutica. Também discute a criação dos primeiros cursos e associações de psicopedagogia na América Latina e no Brasil.
1) O documento descreve as bases filosóficas do positivismo de acordo com Augusto Comte, incluindo seu método de observação empírica e rejeição da metafísica e teologia. 2) Comte propôs que a humanidade passa por estágios teológico, metafísico e positivo no desenvolvimento do conhecimento. 3) Ele também estabeleceu a "Religião da Humanidade" como uma nova religião baseada nos princípios do positivismo.
O documento descreve o desenvolvimento da psicologia como uma ciência. Inicialmente, a psicologia era estudada através da filosofia e especulação. No século XIX, Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha, marcando o início da psicologia como uma ciência experimental. Posteriormente, outros avanços como a criação de revistas acadêmicas e a nomeação do primeiro professor de psicologia nos Estados Unidos consolidaram a psicologia como uma disciplina acadêmica distinta.
Este documento é uma apostila sobre pedagogia e educação espírita. Ele discute a importância da educação da criança não apenas para esta vida, mas para a sua própria evolução espiritual. Também apresenta exemplos de textos sobre desenvolvimento dos princípios da ciência espírita e a necessidade de criar um curso regular de espiritismo para propagar o estudo sério desta doutrina.
História da filosofia no brasil e na américa latinaAlanMedeiros14
Esta unidade apresenta as principais escolas filosóficas presentes no Brasil do período colonial ao final do século XIX, destacando o ecletismo como a primeira corrente filosófica estruturada no país, influenciada pelo pensamento de Victor Cousin, e seus principais representantes no Brasil como Frei Francisco do Mont'Alverne.
Semelhante a História da psicologia no Brasil.pptx (20)
Cópia de apresentação medidas avaliacao.pptxVilciele
O documento discute a ética no processo psicodiagnóstico no âmbito jurídico, abordando a inserção da psicologia nos tribunais, questões éticas e familiares, e o serviço da psicologia jurídica, realizando análises com base em habilidades. O documento é apresentado por um grupo composto por 18 membros e termina agradecendo a atenção do público.
Este documento descreve um projeto de plantão psicológico em uma escola. O projeto tem como objetivo oferecer apoio psicológico aos estudantes por meio de escuta ativa e encaminhamento de casos quando necessário. O cronograma inclui apresentações sobre o projeto na escola, sessões de plantão psicológico semanais e uma avaliação final dos casos atendidos.
O documento discute os principais aspectos da linguagem e do pensamento humanos. A linguagem é descrita como uma atividade específica do ser humano que serve para comunicação e expressão através de símbolos. O pensamento também é abordado, incluindo conceitos, juízos e raciocínio. Por fim, são descritas possíveis alterações na linguagem e no pensamento decorrentes de distúrbios neurológicos ou psiquiátricos.
O documento descreve a evolução histórica da psicologia desde a antiguidade greco-romana até o século XIX. Aborda as contribuições de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles e o desenvolvimento da psicologia como ciência a partir de Wundt e do estruturalismo de Titchener. Também discute o funcionalismo e a psicologia aplicada nos Estados Unidos.
Fundamentos psicicométricos e construção de instrumentos_alunos.pdfVilciele
[1] O documento discute os fundamentos psicométricos e a construção de instrumentos de avaliação psicológica.
[2] Apresenta a evolução histórica da psicometria desde o século XIX, com ênfase nos principais precursores como Galton, Cattell, Binet e Spearman.
[3] Discutem-se conceitos centrais como traço latente, teoria da medida, validade e fontes de evidência de validade de acordo com os standards atuais.
O documento discute o que são emoções. Define emoções como estados interiores caracterizados por pensamentos, sensações e reações fisiológicas específicas que surgem subitamente. Discutem dez emoções universais e os componentes cognitivos e fisiológicos das emoções. Explica que as emoções variam de acordo com gênero e cultura.
O documento resume os principais conceitos e processos envolvidos na percepção. A percepção é definida como o processo de organizar e interpretar dados sensoriais para desenvolver a consciência do self e do ambiente. Ela envolve várias atividades cognitivas como atenção, memória e processamento de informações. A percepção social requer julgamentos e avaliações de outras pessoas com base em indícios verbais e não verbais. O estado do percebedor influencia fortemente a percepção social.
Aula_Contribuições da fisiologia para a nova psicologia.pptxVilciele
O documento descreve as influências fisiológicas iniciais na psicologia e o surgimento da psicologia experimental. Cientistas como Muller, Hall e Flourens realizaram estudos experimentais importantes sobre o cérebro e o sistema nervoso. Fechner, Weber e Helmholtz também contribuíram com pesquisas pioneiras sobre sensação e percepção. No entanto, foi Wundt que é considerado o fundador da psicologia moderna por ter estabelecido o primeiro laboratório de psicologia experimental e ter promovido a psicologia como uma ciência independent
3. Período colonial no Brasil está articulado à expansão comercial
europeia, uma das condições para o desenvolvimento do modo
de produção capitalista.
Mais especificamente, o Brasil, sob o domínio dos
portugueses, constituiu-se como colônia de exploração.
A imensa riqueza obtida pela força de trabalho escrava na
agricultura (baseada em latifúndios) ou na mineração garantiu
às classes dominantes das metrópoles uma vida de luxo
4. A mais conhecida tarefa jesuítica no Brasil, porém, relaciona-
se com a educação, mais precisamente, com a educação
dos filhos dos colonos portugueses, com base em seu
programa de estudos, o Ratio Studiorum, que tinha a
finalidade de prepará-los para o seguimento dos estudos na
metrópole, e a educação elementar e a catequese para os
filhos dos nativos da terra.
O jesuíta Padre Antônio Vieira (1608-1697). é que o Padre
Vieira utiliza o conhecimento psicológico desenvolvido pelos
jesuítas para elaborar seus famosos sermões, tidos como
exemplo de texto argumentativo no estudo da filosofia e da
literatura. Vieira estudava como poderia atingir a percepção e
as potências dos ouvintes, despertando neles a potência
apetitiva da alma pela palavra cristã (CERQUEIRA, 2011)
5. O processo catequético e a educação das primeiras letras
para os indígenas têm sido vistos como expressão de uma
pedagogia repressiva, baseada em castigos, com vistas à
disciplinarização e controle, com base na psicologia moral da
época. Em seus estudos sobre a história da criança no Brasil,
afirma Priore (1991, p. 13)
Fortemente arraigada na psicologia de fundamento moral e
religioso comum da época, e na capacidade impressionista
que se desdobrou em autos sacramentais alegóricos,
‘musicarias’ e sermões recendendo a temor e
estremecimento religioso, a fala dos jesuítas sobre educação
e disciplina tinha gosto de sangue”
6. As limitações da Coroa portuguesa, no entanto não permitiram que
a Educação fosse muito longe: nos séculos XVII e XVIII, a
fundação de universidades estava proibida no Brasil, o que
impediu o desenvolvimento de pesquisas, incluindo a possibilidade
de surgimento de uma psicologia genuinamente brasileira. Além
disso, em 1759, os jesuítas são expulsos do Brasil e de Portugal,
levando consigo toda a sua experiência adquirida em dois séculos
de trabalho. Os jovens de famílias ricas podiam estudar no
exterior. Foi inevitável que trouxessem influências europeias para
a concretização de centros de estudos no Brasil (MASSIMI, 2007)
7. A educação é reconhecida pelos religiosos – imbuídos pelo
espírito da pedagogia humanista – como instrumento
privilegiado para criar um homem novo e uma nova sociedade
no Novo Mundo. Por isso, a educação das crianças e a criação
de escolas se constituíram os objetivos prioritários do plano
missionário da Companhia no Brasil. Esse empreendimento
acarretava a necessidade de formular conhecimentos e práticas
de caráter pedagógico e psicológico (Massimi, 2004, p. 29)
8. Em todo lugar, a busca pelo conhecimento era constante. Fosse
pela tentativa de domínio, fosse pela saúde pública, havia
pessoas preocupadas em desenvolver pesquisas e produzir
conhecimento no Brasil. Isso só aconteceu, no entanto, com a
vinda da família real portuguesa para cá em 1808.
A demanda por profissionais começou a surgir e, de 1830 a
1833, as escolas de cirurgia de Salvador e do Rio de Janeiro
são transformadas em Escolas de Medicina, passando a
funcionar como faculdades na formação de médicos (ROCHA,
2004; PEREIRA; PEREIRA NETO, 2003)
9. A faculdade começa a realizar pesquisas e publicar teses
com temas psicológicos. Aos poucos, os estudos de
Psicologia nas duas faculdades de medicina se tornam uma
realidade. Uma característica interessante que se mostra é
que as pesquisas da Faculdade da Bahia trazem uma
tendência social mais marcante, enquanto a do Rio de
Janeiro busca as compreensões psicológicas mais
relacionadas à saúde.
10. Segundo Pereira e Pereira Neto (2003), que utilizaram o
método de sociologia das profissões, a Psicologia no
Brasil pode ser dividida em três grandes períodos:
Período pré-profissional (1830-1890)
Período de profissionalização (1890/1906-1975)
Período profissional (a partir de 1975).
11. Ainda não existe, porém, a Psicologia como ciência ou
profissão independente. Dessa forma, a Psicologia está
sempre ligada a alguma outra área, como a Medicina, a
Enfermagem ou a Pedagogia. Dessa forma, dá-se o período
pré-profissional da psicologia, ou seja, época em que ela vai
se constituindo uma área específica do saber, mas ainda sem
autonomia suficiente para ser uma profissão.
Como em todo o mundo, no século XIX, a Psicologia estudada
no Brasil se dava de maneira a reproduzir os métodos das
ciências naturais e se limitava a pesquisas sobre percepção e
reações físicas, como audição, visão, reflexos etc. A
introdução do positivismo no Brasil se deu através do trabalho
de Luís Pereira Barreto (1840-1923), médico e filósofo
formado na Bélgica.
12. A disciplina de Psychologia começa a ser ensinada nos
currículos de diversos cursos de formação de outras áreas,
como o Direito, a Filosofia, a Pedagogia, a Medicina e a
Teologia. Dessa maneira, a Psicologia vai se institucionalizando
e marcando importante presença nas universidades, hospitais,
escolas, igrejas, tribunais e onde quer que se abordassem
fenômenos psicológicos (MASSIMI, 2007)
13. Na passagem do século XIX para o XX, são fundados no Rio
de Janeiro alguns laboratórios de Psicologia Experimental.
Esses laboratórios seguiam o mesmo modelo dos laboratórios
alemães que geraram os trabalhos da Psicofísica e da
Psicologia Experimental de Wilhelm Wundt, o fundador oficial
da Psicologia. O Laboratório de Psicologia Experimental mais
antigo do Brasil chamava-se Pedagogium. Fundado em 1890,
era dirigido por Manoel Bomfim (1868-1932). Em 1898, em
São Paulo, Francisco Franco da Rocha estruturou o Hospital
de Juqueri, um dos mais importantes manicômios do país,
embora em 1852 já houvesse o Hospício Pedro II no Rio de
Janeiro (MASSIMI, 2007). Esse momento marca o início do
período de profissionalização da Psicologia (PEREIRA;
PEREIRA NETO, 2003)
14. Desde então, vários laboratórios e hospícios foram construídos
no território nacional sempre, correlacionados, de alguma
forma, ao serviço médico que se especializava como saúde
mental. Algumas instituições voltavam seu trabalho para outras
finalidades específicas, como o estudo e tratamento do
alcoolismo, por exemplo (MASSIMI, 2007). Nessa época, a
ideia de um curso de Psicologia começa a ser cogitada. Dessa
forma, porém, apesar de colaborar para o desenvolvimento da
Psicologia, a Psiquiatria buscava criar a função de psicólogo
como um auxiliar subordinado ao médico, e não como um
profissional detentor de uma ciência própria. Essa impressão,
de certa forma, ainda permanece em algumas instituições
(ANTUNES, 2004)
15. Em 1934, a Faculdade de Filosofia da Universidade de São
Paulo (USP) inseriu no currículo uma disciplina chamada
Psicologia Geral, que marcou a ampla divulgação da Psicologia
como área de estudo nos diversos cursos, conforme
anteriormente mencionado. Os cursos de Sociologia e
Pedagogia aderiram à disciplina, que passou a ser obrigatória.
Em 1946, a formação do profissional de Psicologia foi instituída
por decreto. Para se tornar um especialista em psicologia, era
preciso cursar três anos de Filosofia, Biologia, Fisiologia,
Antropologia ou Estatística. Essa era a formação mais próxima
de um psicólogo na época. Dessa forma, é possível ver a
diversidade que a Psicologia traz para o pensamento científico
16. O currículo do curso de Psicologia atingiu sua estrutura básica
em 1957, o que permitiu que fossem inaugurados os primeiros
cursos de Psicologia, tanto nas faculdades – Pontifícia
Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e USP em São
Paulo – como em cursos independentes (PEREIRA; PEREIRA
NETO, 2003).
A oportunidade de alteração dessa realidade, no entanto, veio
com o processo de industrialização iniciado por Getúlio Vargas
nos anos 1940 e que, no fim dos anos 1950, começava a dar
frutos. Psicólogos eram empregados nas indústrias para que
pudessem fazer a gestão dos funcionários, como recrutamento e
seleção, treinamento, remanejamento interno, ou até mesmo
identificar possíveis psicopatologias que viessem a surgir no
ambiente de trabalho.
17. Nesse mesmo período, também começam a aumentar o número
de publicações sobre Psicologia e surgem periódicos de
divulgação científica específicos para a área (ANTUNES, 2004).
Outros campos de aplicação além da medicina e da indústria
começam a se formar: a escola, como parceira da pedagogia,
auxiliando os professores em como lidar com alunos-problema
ou compreender os mecanismos de aprendizagem; e a atuação
social nas entidades que se voltavam para o acolhimento de
crianças abandonadas (ANTUNES, 2004)
27 de agosto de 1962, foi sancionada pelo presidente João
Goulart a Lei nº 4.119, que finalmente reconheceu a profissão
de psicólogo de maneira independente de outra ciência ou
profissão, dispondo de cursos próprios, cujas exigências foram
emitidas pelo Conselho Federal de Educação no mesmo ano.
18. A prática profissional que garantiu que a Psicologia não fosse
submissa à Medicina ou à Pedagogia foram basicamente os
testes psicológicos, domínio exclusivo do psicólogo até hoje.
Nenhum médico ou pedagogo é autorizado a utilizar os testes
psicológicos. Por causa dessa aprovação, comemora-se o Dia
Nacional do Psicólogo no dia 27 de agosto (PEREIRA;
PEREIRA NETO, 2003). Nessa época, a Psicologia se
desenvolvia principalmente nas áreas da educação, do trabalho
e da clínica.
19. Como se sabe, no período de 1964-1985 o Brasil viveu uma
ditadura militar-empresarial, que realizou sérias reformas na
sociedade, principalmente na Educação, retirando do currículo
disciplinas que poderiam apresentar ameaça ao regime, como a
Filosofia e a Sociologia. Os currículos da Psicologia foram
voltados para um ensino técnico, retirando a tendência social da
área. Dessa forma, a Psicologia pôde ser direcionada, evitando a
crítica social e atendendo às demandas do governo e da
burguesia. Até hoje, há nichos da Psicologia que demonstram
uma tendência bastante conservadora, embora a classe de modo
geral lute pela participação social do profissional psicólogo em
causas progressistas em suas áreas de atuação (ANTUNES,
2004)
20. O novo problema que surgiu a caminho da profissionalização foi a
necessidade de identificar e unir os profissionais de Psicologia para
que pudessem ser assistidos e fiscalizados, tornando a profissão mais
confiável do ponto de vista ético e profissional. Somente em 1971 foi
realizado em São Paulo o I Encontro Nacional de Psicologia, no qual
os psicólogos trabalharam para a criação do Conselho Federal de
Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs).
Após alguns anos de trabalho, divulga-se em 1975 o primeiro Código
de Ética Profissional dos Psicólogos, o que consolida todas as
exigências para que a Psicologia se tornasse uma profissão
independente e consistente, passando ao período profissional.
Segundo a sociologia das profissões, as exigências são: uma área
específica e complexa de conhecimento; uma prática exclusiva da
categoria, demanda e reconhecimento da sociedade pela profissão; e
a instituição de órgãos reguladores da prática profissional (PEREIRA;
PEREIRA NETO, 2003)
21. Segundo a sociologia das profissões, a Psicologia tornou-se
uma ciência e profissão independentes porque cumpriu os
requisitos para isso: 1) ter um conhecimento complexo e uma
prática exclusivos (a Psicologia e os testes psicológicos);
2) registrar e fiscalizar os profissionais da classe através de
controle de conduta (Conselhos e Código de Ética);
3) conseguir o reconhecimento e a demanda do Estado e da
sociedade (lei de reconhecimento da profissão e demanda da
população) (PEREIRA; PEREIRA NETO, 2003)