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Fenomenologia
de Edmund Husserl
                    Prof. Ms. Adnilson José da Silva
                     Departamento de Pedagogia
                           UNICENTRO - PR
Fenomenologia de Edmund Husserl
     (matemático e filósofo alemão, 1859 – 1938)


   fenômeno

 (gr.) phainomenon :
“aquilo que aparece”

Descrição e análise consciente
do que inegavelmente aparece
A Fenomenologia se
desenvolveu como método de
estudos em um período
marcado pela valorização das
concepções modernas de
conhecimento, logo, em um
tempo marcado pela
decadência das explicações
religiosas para os fenômenos
visíveis.
Método         Fenomenologia
    cartesiano
Divisão do objeto   Combinação
em partes para      coletiva, ou
análise de cada     agrupamento de
uma delas, das      itens em
mais simples às     agregados.
mais complexas.
                    epoché
epoché
Suspensão de juízo




                                                        http://migre.me/584Pp
sobre a realidade
extramental ou
suspensão do mundo.

O objeto fica suspenso
(como congelado) para
a análise científica.

Confiança na experiência e na capacidade de análise
(consciente) e segurança na linguagem para suspender
(delimitar), analisar e explicar o objeto (teorizar).
“E mesmo se não tivermos
um interesse particular pela
ciência natural, e mesmo se
nada soubermos de seus
resultados, ainda assim, o
que existe é pré-dado a nós
por antecipação e
determinado de tal modo
que o assumimos no
mínimo como sendo em
princípio cientificamente
determinável.”
(Experiência e julgamento,
1939)
O que é pensar, se não for conhecer, representar, refletir?
    Pensar vem do verbo latino pendere, cujo particípio passado é pensum.
      Pendere significa pendurar, prender; e pensum, pendurado, pendido.
  Ainda no latim formou-se o substantivo pensum, que diz, propriamente, o
pendurado, a quantidade de lã que se pendura para a tarefa de tecer e fiar
 por um dia. Daí, em sentido metafórico, pensum dizer a tarefa, o encargo.
 É de toda esta experiência que provém o verbo pensar. A concentração da
tecelagem remete, sempre de alguma maneira, além dos fios e da tecitura,
para a totalidade do real, o universo das realizações e o todo da realidade.




         Síncrese                         Análise                 Síntese
Assim, quando, num ferimento, se rompeu o tecido das células, pensar a
ferida não diz, em primeiro lugar, refletir ou representar, nem calcular
ou raciocinar nem determinar relações e instituir funções. Diz amarrar
para restaurar o tecido, a tecelagem das células, de maneira a permitir
a passagem das várias correntes: a corrente do sangue, a corrente dos
estímulos, a corrente bio-elétrica, a corrente bio-química. É no exercício
radical desta restauração da realidade nas realizações que reside o
ofício do pensamento. Neste sentido, todo pensamento é integrador;
aglutina sempre o real com a realização.

LEÃO, Emmanuel Carneiro.
Os pensadores originários:
Anaximandro, Parmênides,
Heráclito. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1991. (p. 10)

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Fenomenologia de Husserl

  • 1. Fenomenologia de Edmund Husserl Prof. Ms. Adnilson José da Silva Departamento de Pedagogia UNICENTRO - PR
  • 2. Fenomenologia de Edmund Husserl (matemático e filósofo alemão, 1859 – 1938) fenômeno (gr.) phainomenon : “aquilo que aparece” Descrição e análise consciente do que inegavelmente aparece
  • 3. A Fenomenologia se desenvolveu como método de estudos em um período marcado pela valorização das concepções modernas de conhecimento, logo, em um tempo marcado pela decadência das explicações religiosas para os fenômenos visíveis.
  • 4. Método Fenomenologia cartesiano Divisão do objeto Combinação em partes para coletiva, ou análise de cada agrupamento de uma delas, das itens em mais simples às agregados. mais complexas. epoché
  • 5. epoché Suspensão de juízo http://migre.me/584Pp sobre a realidade extramental ou suspensão do mundo. O objeto fica suspenso (como congelado) para a análise científica. Confiança na experiência e na capacidade de análise (consciente) e segurança na linguagem para suspender (delimitar), analisar e explicar o objeto (teorizar).
  • 6. “E mesmo se não tivermos um interesse particular pela ciência natural, e mesmo se nada soubermos de seus resultados, ainda assim, o que existe é pré-dado a nós por antecipação e determinado de tal modo que o assumimos no mínimo como sendo em princípio cientificamente determinável.” (Experiência e julgamento, 1939)
  • 7. O que é pensar, se não for conhecer, representar, refletir? Pensar vem do verbo latino pendere, cujo particípio passado é pensum. Pendere significa pendurar, prender; e pensum, pendurado, pendido. Ainda no latim formou-se o substantivo pensum, que diz, propriamente, o pendurado, a quantidade de lã que se pendura para a tarefa de tecer e fiar por um dia. Daí, em sentido metafórico, pensum dizer a tarefa, o encargo. É de toda esta experiência que provém o verbo pensar. A concentração da tecelagem remete, sempre de alguma maneira, além dos fios e da tecitura, para a totalidade do real, o universo das realizações e o todo da realidade. Síncrese Análise Síntese
  • 8. Assim, quando, num ferimento, se rompeu o tecido das células, pensar a ferida não diz, em primeiro lugar, refletir ou representar, nem calcular ou raciocinar nem determinar relações e instituir funções. Diz amarrar para restaurar o tecido, a tecelagem das células, de maneira a permitir a passagem das várias correntes: a corrente do sangue, a corrente dos estímulos, a corrente bio-elétrica, a corrente bio-química. É no exercício radical desta restauração da realidade nas realizações que reside o ofício do pensamento. Neste sentido, todo pensamento é integrador; aglutina sempre o real com a realização. LEÃO, Emmanuel Carneiro. Os pensadores originários: Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. (p. 10)