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A percepção
Psicologia Geral
Prof. Daniel Abud Seabra Matos
Definição
 A percepção é o processo de
organizar e interpretar os dados
sensoriais recebidos para
desenvolver a consciência de si
mesmo e do ambiente (DAVIDOFF,
1976/ 1983). Trata-se de uma
operação ativa e complexa.
Atividades cognitivas
 A percepção envolve várias atividades
cognitivas. Exemplos:
 a atenção (uma enorme quantidade de
estímulos compete por atenção e apenas
uma pequena porção deles é selecionada,
sendo que, no início do processo
perceptivo, decide-se para o que
direcionar a atenção),
Atividades cognitivas
 a memória (armazenamento momentâneo
dos dados que se apresentam, assim
como lembranças de experiências
passadas),
 o processamento de informações
(decisão sobre que dados prestar atenção
a seguir, comparação de situações
passadas com a presente, interpretações e
avaliações), etc.
Atividades cognitivas
 Deve-se ainda destacar que esses
processos cognitivos são inter-
relacionados e envolvem outros aspectos
como a consciência e a linguagem.
Percepção social
 Uma interação social começa quando uma
pessoa percebe a outra. A percepção de
pessoas (percepção social) envolve
julgamento ou juízo avaliativo. Essa
avaliação que fazemos dos outros é
importante para ajudar a decidir como se
comportar com as outras pessoas.
Percepção social
 Assim, para efetuar essas avaliações, todos
utilizam diversos indícios, como dados do
contexto, observações do
comportamento verbal e não-verbal,
informações provenientes de experiências
anteriores, entre outros.
Percepção social
 Além disso, deve-se destacar que o
estado do percebedor é um fator
determinante na percepção social. Alguns
aspectos como as expectativas,
sentimentos e necessidades do
percebedor possuem forte influência na
sua percepção, podendo torná-la menos
exata.
Percepção social
 As pessoas podem, por exemplo, estar
mais sensíveis a determinados
acontecimentos devido ao seu estado
emocional. Um outro elemento que pode
ser citado é a questão do estereótipo, que
é a generalização de uma característica
para toda uma categoria ou grupo de
pessoas. Dessa forma, existem várias
fontes de erro na percepção social
(PISANI et al., 1994).
Subjetividade
 A percepção que as pessoas têm, por exemplo,
dos encontros interpessoais é carregada de
subjetividade. Todos possuem uma estrutura de
personalidade única e enxergam o mundo por
meio das suas “próprias lentes”. Geralmente, a
tendência é a pessoa enfatizar aspectos da
realidade que são congruentes com as suas
crenças, com a sua maneira de ver o mundo.
Daí, provavelmente, vem o ditado popular: a
gente vê aquilo que quer ver.
 Fonte:
 MATOS, D. A. S. A percepção dos alunos do
comportamento comunicativo do professor
de ciências. 2006. Dissertação (Mestrado
em Educação) - Faculdade de Educação,
Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 2006.
Podemos confiar em nossa
percepção?
Ilusão vertical-horizontal
O triângulo de Kanisza
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Princípio do fechamento - A nossa percepção
tende a fechar ou completar objetos que na
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  • 1. A percepção Psicologia Geral Prof. Daniel Abud Seabra Matos
  • 2. Definição  A percepção é o processo de organizar e interpretar os dados sensoriais recebidos para desenvolver a consciência de si mesmo e do ambiente (DAVIDOFF, 1976/ 1983). Trata-se de uma operação ativa e complexa.
  • 3. Atividades cognitivas  A percepção envolve várias atividades cognitivas. Exemplos:  a atenção (uma enorme quantidade de estímulos compete por atenção e apenas uma pequena porção deles é selecionada, sendo que, no início do processo perceptivo, decide-se para o que direcionar a atenção),
  • 4. Atividades cognitivas  a memória (armazenamento momentâneo dos dados que se apresentam, assim como lembranças de experiências passadas),  o processamento de informações (decisão sobre que dados prestar atenção a seguir, comparação de situações passadas com a presente, interpretações e avaliações), etc.
  • 5. Atividades cognitivas  Deve-se ainda destacar que esses processos cognitivos são inter- relacionados e envolvem outros aspectos como a consciência e a linguagem.
  • 6. Percepção social  Uma interação social começa quando uma pessoa percebe a outra. A percepção de pessoas (percepção social) envolve julgamento ou juízo avaliativo. Essa avaliação que fazemos dos outros é importante para ajudar a decidir como se comportar com as outras pessoas.
  • 7. Percepção social  Assim, para efetuar essas avaliações, todos utilizam diversos indícios, como dados do contexto, observações do comportamento verbal e não-verbal, informações provenientes de experiências anteriores, entre outros.
  • 8. Percepção social  Além disso, deve-se destacar que o estado do percebedor é um fator determinante na percepção social. Alguns aspectos como as expectativas, sentimentos e necessidades do percebedor possuem forte influência na sua percepção, podendo torná-la menos exata.
  • 9. Percepção social  As pessoas podem, por exemplo, estar mais sensíveis a determinados acontecimentos devido ao seu estado emocional. Um outro elemento que pode ser citado é a questão do estereótipo, que é a generalização de uma característica para toda uma categoria ou grupo de pessoas. Dessa forma, existem várias fontes de erro na percepção social (PISANI et al., 1994).
  • 10. Subjetividade  A percepção que as pessoas têm, por exemplo, dos encontros interpessoais é carregada de subjetividade. Todos possuem uma estrutura de personalidade única e enxergam o mundo por meio das suas “próprias lentes”. Geralmente, a tendência é a pessoa enfatizar aspectos da realidade que são congruentes com as suas crenças, com a sua maneira de ver o mundo. Daí, provavelmente, vem o ditado popular: a gente vê aquilo que quer ver.
  • 11.  Fonte:  MATOS, D. A. S. A percepção dos alunos do comportamento comunicativo do professor de ciências. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
  • 12. Podemos confiar em nossa percepção?
  • 14. O triângulo de Kanisza
  • 15. O cubo de Necker
  • 16.
  • 17. Princípio do fechamento - A nossa percepção tende a fechar ou completar objetos que na verdade não estão fechados.