SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Institui
coes de
arte
SUDESTE
-.
MASP/MAM-SP/MAM-RJ/BIENAIS
• Nas artes, as vanguardas começam a se institucionalizar.
• Os abstracionismos eram usados pelo governo norte-americano como
símbolos da liberdade de expressão, em oposição ao realismo socialista da
URSS.
• Foram criados nos EUA os primeiros Museus de Arte Moderna
• Em São Paulo foram fundados o MASP e o MAM-SP, e realizada a I Bienal
Internacional (esses eventos foram patrocinados por uma elite industrial
interessada na modernização do país)
• Vieram ao país artistas abstratos internacionais em grande escala e sob
estas influências (muitos artistas brasileiros se identificam com a
abstração)
MASP: Museu de arte de São Paulo Assis
Chateaubriand
• Fundado em 1947
• Foi idealizado por Assis Chateaubriand
(empresário e jornalista paraibano) e
Pietro Maria Bardi (jornalista e crítico
de arte italiano)
• Fui instalado a princípio em quatro
andares do prédio dos Diários
Associados (formado por 34 jornais, 36
emissoras de rádio, 18 estações de
televisão, editora e a revista O
Cruzeiro).
• Bardi selecionou as primeiras obras do
museu na Europa do pós-guerra, em
suas inúmeras viagens com
Chateaubriand.
http://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,masp-museu-de-arte-de-sao-paulo,7854,0.htm
MASP: Museu de arte de São Paulo Assis
Chateaubriand
• Chateaubriand, usava seu
prestígio político-empresarial
entre os grandes empresários
da época para arrecadar os
recursos para a aquisição das
obras.
• O prédio atual foi projetado
por Achilina di Enrico Bo (Lina
Bo Bardi).
• Foram 12 anos entre o
desenvolvimento do projeto
e a execução
http://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,masp-museu-de-arte-de-sao-paulo,7854,0.htm
• O doador do terreno impôs
que o museu deveria manter
a vista para o centro da
cidade e para a Serra da
Cantareira (através do vale
da avenida 9 de Julho)
• 74 metros de vão livre e 4
colunas de sustentação
• Inaugurado em 1968
• Durante o período de
construção do museu, sua
coleção foi exposta em vários
países, como França, Itália e
Japão.
MASP: Museu de arte de São Paulo Assis
Chateaubriand
MASP (década de 1980)
Disponível em:
https://vejasp.abril.com.br
/blog/memoria/o-que-ha-
de-estranho-nessa-foto-
do-masp/
• Na inauguração do novo prédio, a Rainha
Elizabeth II da Inglaterra, além das maiores
autoridades brasileiras participaram. Também
houve grande participação popular.
• Somente nos anos de 1990 os pilares de
sustentação foram pintados de vermelho
(aniversário de 40 anos), devido a uma parceria
com a Suvinil tintas.
P.M. Bardi e Chateaubriand, na inauguração do MASP em 2 de outubro de 1947:
http://masp.art.br/masp2010/
MASP: Museu de arte de São Paulo Assis
Chateaubriand
• O museu também foi berço de
outras instituições, como a
ESPM – Escola Superior de
Propaganda e Marketing e a
escola de artes da FAAP
(Fundação de Apoio Álvares
Penteado)
MASP: Museu de arte de São Paulo Assis
Chateaubriand
• O MASP hoje, conta com cerca de 8 mil obras, e custou o
equivalente a 6 milhões de dólares.
• Algumas peças do Masp nunca foram exibidas, por
exemplo uma armadura em aço e cobre (1480).
• Uma obra de Juan Miró foi doada ao MASP em 1953, em
1972 uma galeria francesa enviou uma carta contestando
a legitimidade dessa pintura:
“interpretação muito vaga de uma pintura sobre madeira de 1932”.
• Considerado hoje o mais importante museu de arte do
Hemisfério Sul, por possuir o mais rico e abrangente
acervo.
• A reserva técnica: sala cofre de 600m² no subsolo do
Masp
MASP: Museu de arte de São Paulo Assis
Chateaubriand
Juan Miró (autoria contestada), Composição,1932. Pastel sobre papelão, 76 x 54 cm. Doada por Tullio Ascarelli, Acervo MASP, São Paulo
Lina Bobardi, Sesc Pompeia, São Pau
na Bo Bardi, Casa de vidro, São Paulo (Morumbi)
Lina Bobardi, Sesc Pompeia, São Paulo (interno)
MAM/SP: Museu de Arte Moderna
• Fundado em 1948 por Cicillo Matarazzo (Francisco Matarazzo Sobrinho )
• Funciona provisoriamente na Metalúrgica Matarazzo e, no ano seguinte, vai para
o 3º andar do prédio dos Diários Associados
“Tanto a coleção como as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se
para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das
sociedades contemporâneas”
• A primeira exposição “Do Figurativismo ao Abstracionismo” aconteceu em 1949,
já no prédio do Diários Associados, e contou com nomes como: Alexander Calder,
Cícero Dias, Fernand Léger, Hans Arp, Joan Miró, Wassily Kandinsky, entre outros
http://mam.org.br/institucional/
Alexander Calder, The S
Shaped Vine (Videira em
formato de S), 1946. Folha de
metal, haste, arame e tinta,
250,19x 175,26 cm. The
Broad Art Foundation, Santa
Monica, E.U.A.
Cícero Dias, Eu vi o
mundo... Ele começava em
Recife, 1926-9. guache e
técnica mista sobre papel,
colado em tela, 198x12000
cm. (Recorte)
Fernand Léger (1881
– 1973), The
Constructors (Os
construtores), 1950.
Óleo sobre tela,
302.3 x 215.9.
Museu Fernand
Léger, Biot.
Hans Arp (Jean Harp), Pagoda Fruit,
1949. Bronze, 88,9 x 67,9 x 76,2 cm,
peso: 110kg. Tate Gallery, Reino Unido
Joan Miró, Figure, Dog, Birds (Figura, Cachorro, Pássarinhos), 1946.
Gouache e aquarela sobre papel, 21 x 31.1 cm. Guggenheim
Museum, Nova York
Wassily
Kandinsky
Composição
8,1923
MAM/SP: Museu de Arte Moderna
• Naquele momento o Parque do Ibirapuera (Oscar Niemeyer e Burle
Marx) estava em projeto (sendo inaugurado em 1954)
• Desde sua criação gestão do MAM vive em crise, fato que culmina na
transferência seu acervo, para a Universidade de São Paulo, USP, para
compor o Museu de Arte Contemporânea da USP.  Janeiro de 1963
• Essa doação de início ao Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo - MAC/USP
MAM/SP: Museu de Arte Moderna
• Em 1959 ocorreu a 5ª Bienal de Arte de São
Paulo
• Lina Bo Bardi propôs uma exposição paralela
“Bahia do Ibirapuera” e para ela, delimitou
400m² do espaço aberto da marquise do
Ibirapuera
• Após a realização da mostra, o espaço não
foi liberado, ele serviu por dez anos como
depósito de apoio para Bienal de Arte de
São Paulo.
• Em 1969 é realizada uma exposição no
antigo “Pavilhão Bahia” e essa marca o
ressurgimento do MAM e a fixação no local
atual
• Em 1982, Lina Bo Bardi junto de outros dois arquitetos fazem um
projeto para aumentar a área do MAM, para 900m² incorporando
outra parte da marquise do Ibirapuera
• Atualmente sua coleção conta com mais de 5 mil obras, sua maioria
de artistas brasileiros
• Foi inspirado na ideia de “museu vivo” do Museum of Modern Art -
MoMA em Nova York (atuação didática é o eixo principal)
• O edifício possui, além das salas de exposição (2 principais), ateliê,
biblioteca, auditório, restaurante e loja.
MAM/SP: Museu de Arte Moderna
Pavilhão das culturas brasileiras
Pavilhão das Bienais
• Também foi criado nos moldes do MoMA 
"museu vivo“
• Exposições, música, teatro e cinema, debates e vocação
educativa, com um serviço de biblioteca atuante e ateliês
abertos ao público.
• Também nasce em 1948
• Idealizado pelo colecionador e industrial
Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894 - 1968)
• A principal diferença parece ser quanto a sua
abertura as artes aplicadas
• Começa funcionando em salas cedidas pelo
Banco Boa Vista, na praça Pio X.
MAM/RJ: Museu de Arte Moderna
MAM/RJ: Museu de Arte Moderna
• O ano de 1952 marca uma nova fase do museu, inaugurada com a
exposição dos artistas premiados na 1ª Bienal Internacional de São
Paulo
• Comandado por Niomar Moniz Sodré,esposa de Paulo Bittencourt
(proprietário e diretor do jornal Correio da Manhã).
• O MAM/RJ passa a contar então com obras internacionais
• Fernand Léger (1881 - 1955), Alberto Giacometti (1901 - 1966), por exemplo
• Portinari, Di Cavalcanti (1897 - 1976), Lasar Segall (1891 - 1957) e Guignard
(1896 - 1962), por exemplo
MAM/RJ: Museu de Arte Moderna
• O novo (e atual prédio) é iniciado em
1954, numa área de 40 mil metros
quadrados doada pela prefeitura do Rio,
no aterro do Flamengo
• Seus blocos são inaugurados em
diferentes momentos:
• Bloco-Escola, em 1958;
• o Bloco de Exposições, em 1967 (com mostra
de Lasar Segall)
• Bloco-Teatro, inacabado.
• Essa época se destaca os cursos, para
adultos e crianças, a cargo de
colaboradores como Lygia Clark (1920 -
1988), Lygia Pape (1927 – 2004), Hélio
Oiticica (1937 - 1980) e Abraham Palatnik
(1928), por exemplo
Arquiteto Affonso Eduardo Reidy subindo a escada do Museu de Arte Moderna
do Rio de Janeiro durante sua construção em 1953.
Bienais de Arte – São Paulo
• Criada por Francisco Matarazzo Sobrinho (1892-
1977) em 1951
• É a primeira exposição de arte moderna de grande
porte realizada fora dos centros culturais europeus e
norte-americanos.
• Criada nos moldes da Bienal de Veneza, seu primeiro
resultado foi o rompimento do círculo fechado em
que se desenrolavam as atividades artísticas no
Brasil
• Sua origem é devido ao surgimento de outras
instituições e exibições de arte que vinha ocorrendo
em São Paulo:
• Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp
(1947),
• Teatro Brasileiro de Comédia - TBC (1948),
• Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP (1949)
• Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949)
• A 1ª Bienal é realizada em 20 de outubro de 1951 na esplanada do
Trianon, local hoje ocupado pelo MASP
• Nessa primeira mostra foram exibidas 1.800 obras de 23 países, além
do Brasil
• A 1ª Bienal traz ao Brasil, pela primeira vez, obras de:
• Pablo Picasso (1881 - 1973)
• Alberto Giacometti (1901 - 1966)
• René Magritte (1898 - 1967)
• Lasar Segall (1891 - 1957)
• Victor Brecheret (1894 - 1955)
Bienais de Arte – São Paulo
Alguns Artistas internacionais
Alguns Artistas nacionais
Pavilhão localizado na Esplanada do Trianon, Avenida Paulista São Paulo
Fotografia da abertura da primeira Bienal Internacional, São Paulo, 1951
1ª Bienal no O Diário de São Paulo (21 de outubro de 1951)
Max Bill, Unidade Tripartida, 1948-9. Aço inoxidável, 114,0 x 88,3
x 98,2 cm. Doação ao MAM, São Paulo
Ivan Serpa, Formas, 1951. Óleo sobre tela, 97x130,20 cm. Coleção Museu
de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (SP)
Bienais de Arte – São Paulo
• Em dezembro de 1953, ocorre a segunda edição
da Bienal
• Essa acontece no recém inaugurado parque do
Ibirapuera (projeto de Oscar Niemeyer, 1907-
2012, e Burle Marx, 1909 – 1994, em
comemorações do IV Centenário da cidade de São
Paulo).
• Conhecida como a Bienal de Guernica, exibiu o
quadro de Pablo Picasso, datado de 1937
• Em 8 de maio de 1962 é criada a Fundação Bienal
de São Paulo, fato que marca o desligamento do
MAM/SP.
Antônio Bandeira, Cartaz para a II Bienal Internacional ,1953
2ª Bienal na A Gazeta (11 de dezembro de 1953)
4ª Bienal no Diário Popular (21 de setembro de 1957)
Sala dedicada a Jackson Pollock, na 4ª Bienal Internacional, 1967
Cartazes de todas as edições das Bienais Internacionais de São Paulo
Disponível em: http://www.bienal.org.br/exposicoes.php
Abstracionismo
informal
• A abstração geométrica de índole construtivista e a voltada ao
abstracionismo lírico surgem no Brasil, com maior ênfase, em
meados dos anos 1950.
• Atelier abstração (São Paulo, 1951): Grupo pioneiro no estudo da
arte abstrata no Brasil, iniciado antes da I Bienal,foi fundado por
Samson Flexor em sua residência. Nas aulas, Flexor realizava
exercícios de linhas, uso das cores, e exercícios da abstração,
baseados em rígidos cálculos matemáticos. O atelier era também
palco de inúmeras discussões sobre arte e cultura na época, além de
recitais e conferências. Dentre os alunos do Atelier estão Wega Nery
e Ernestina Karman.
Manabu Mabe, década de 50

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bruno Giorgi - Artes
Bruno Giorgi - Artes Bruno Giorgi - Artes
Bruno Giorgi - Artes Rayra Santos
 
Obras dos pintores artes
Obras dos pintores  artesObras dos pintores  artes
Obras dos pintores artesLeide Centurion
 
Arte no Brasil século XIX
Arte no Brasil século XIXArte no Brasil século XIX
Arte no Brasil século XIXWagner Louza
 
Artistas e Músicos República 8ºC
Artistas e Músicos República 8ºCArtistas e Músicos República 8ºC
Artistas e Músicos República 8ºCMichele Pó
 
Trabalho de Filosofia - Arte Moderna
Trabalho de Filosofia - Arte ModernaTrabalho de Filosofia - Arte Moderna
Trabalho de Filosofia - Arte ModernaGabriel Gonçalves
 
Apostila de artes 11 dez 09
Apostila de artes 11 dez 09Apostila de artes 11 dez 09
Apostila de artes 11 dez 09Kleber Góes
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4Paula Poiet
 
Século xix no brasil a modernização da arte
Século xix no brasil  a modernização da arteSéculo xix no brasil  a modernização da arte
Século xix no brasil a modernização da arteArtesElisa
 

Mais procurados (20)

Século XIX no brasil (II)
Século XIX no brasil (II)Século XIX no brasil (II)
Século XIX no brasil (II)
 
Bruno Giorgi - Artes
Bruno Giorgi - Artes Bruno Giorgi - Artes
Bruno Giorgi - Artes
 
Obras dos pintores artes
Obras dos pintores  artesObras dos pintores  artes
Obras dos pintores artes
 
Arte no Brasil século XIX
Arte no Brasil século XIXArte no Brasil século XIX
Arte no Brasil século XIX
 
Artes rafaela camilo
Artes   rafaela camiloArtes   rafaela camilo
Artes rafaela camilo
 
Artes (7)
Artes (7)Artes (7)
Artes (7)
 
Luana lima ribeiro
Luana lima ribeiroLuana lima ribeiro
Luana lima ribeiro
 
ARTE BRASILEIRA
ARTE BRASILEIRAARTE BRASILEIRA
ARTE BRASILEIRA
 
Cândido torquato portinari
Cândido torquato portinariCândido torquato portinari
Cândido torquato portinari
 
Centro de ensino edison lobão1
Centro de ensino edison lobão1Centro de ensino edison lobão1
Centro de ensino edison lobão1
 
Artistas e Músicos República 8ºC
Artistas e Músicos República 8ºCArtistas e Músicos República 8ºC
Artistas e Músicos República 8ºC
 
Artes (2) weverton
Artes (2) wevertonArtes (2) weverton
Artes (2) weverton
 
Thiago de carvalho caique xavier
Thiago de carvalho   caique xavierThiago de carvalho   caique xavier
Thiago de carvalho caique xavier
 
Trabalho de Filosofia - Arte Moderna
Trabalho de Filosofia - Arte ModernaTrabalho de Filosofia - Arte Moderna
Trabalho de Filosofia - Arte Moderna
 
Artes (6)
Artes (6)Artes (6)
Artes (6)
 
Centro de ensino edison lobão bruno
Centro de ensino edison lobão brunoCentro de ensino edison lobão bruno
Centro de ensino edison lobão bruno
 
Apostila de artes 11 dez 09
Apostila de artes 11 dez 09Apostila de artes 11 dez 09
Apostila de artes 11 dez 09
 
Centro de ensino milton
Centro de ensino    miltonCentro de ensino    milton
Centro de ensino milton
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
 
Século xix no brasil a modernização da arte
Século xix no brasil  a modernização da arteSéculo xix no brasil  a modernização da arte
Século xix no brasil a modernização da arte
 

Semelhante a História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte

Modernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.ppt
Modernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.pptModernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.ppt
Modernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.pptDaviMarcos7
 
Semana de Arte Moderna.pdf
Semana de Arte Moderna.pdfSemana de Arte Moderna.pdf
Semana de Arte Moderna.pdfMaria Silva
 
Arte+contemporanea+brasileira
Arte+contemporanea+brasileiraArte+contemporanea+brasileira
Arte+contemporanea+brasileiraMatheus Oliveira
 
Projeto Niemeyer
Projeto NiemeyerProjeto Niemeyer
Projeto NiemeyerLigia Mello
 
Vida e Obras Candido Portinari
Vida e Obras Candido PortinariVida e Obras Candido Portinari
Vida e Obras Candido PortinariEriiclles
 
100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx
100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx
100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptxTATE9
 
Arte moderna principais artistas
Arte moderna   principais artistasArte moderna   principais artistas
Arte moderna principais artistasFátima Soares
 
Aula 3 ef - artes
Aula 3   ef - artesAula 3   ef - artes
Aula 3 ef - artesWalney M.F
 
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioMuseus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioEd de Souza
 

Semelhante a História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte (20)

Semana 22 parte 3
Semana 22  parte 3Semana 22  parte 3
Semana 22 parte 3
 
Modernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.ppt
Modernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.pptModernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.ppt
Modernismo Semana de Arte Moderna no Brasil.ppt
 
Semana de Arte Moderna.pdf
Semana de Arte Moderna.pdfSemana de Arte Moderna.pdf
Semana de Arte Moderna.pdf
 
Arte contemporanea
Arte contemporaneaArte contemporanea
Arte contemporanea
 
Modernismo Modernismo
Modernismo   ModernismoModernismo   Modernismo
Modernismo Modernismo
 
2C26_Futurismo_Pinacoteca SP_2011
2C26_Futurismo_Pinacoteca SP_20112C26_Futurismo_Pinacoteca SP_2011
2C26_Futurismo_Pinacoteca SP_2011
 
Arte+contemporanea+brasileira
Arte+contemporanea+brasileiraArte+contemporanea+brasileira
Arte+contemporanea+brasileira
 
Projeto Niemeyer
Projeto NiemeyerProjeto Niemeyer
Projeto Niemeyer
 
Vida e Obras Candido Portinari
Vida e Obras Candido PortinariVida e Obras Candido Portinari
Vida e Obras Candido Portinari
 
Modernismo2012
Modernismo2012Modernismo2012
Modernismo2012
 
100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx
100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx
100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil (1).pptx
 
Projeto Niemeyer
Projeto Niemeyer Projeto Niemeyer
Projeto Niemeyer
 
Matisse
MatisseMatisse
Matisse
 
Arte moderna principais artistas
Arte moderna   principais artistasArte moderna   principais artistas
Arte moderna principais artistas
 
Aula 3 ef - artes
Aula 3   ef - artesAula 3   ef - artes
Aula 3 ef - artes
 
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioMuseus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rio
 
Modernismo 2012
Modernismo 2012Modernismo 2012
Modernismo 2012
 
Tarsila do Amaral
Tarsila do AmaralTarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Arte moderna
Arte modernaArte moderna
Arte moderna
 

Mais de Paula Poiet

Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait Paula Poiet
 
Colours pencils strawberry
Colours pencils strawberryColours pencils strawberry
Colours pencils strawberryPaula Poiet
 
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations Paula Poiet
 
DdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpoDdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpoPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - IntroduçãoHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - IntroduçãoPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informalHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informalPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...Paula Poiet
 
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígenaPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantesHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantesPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...Paula Poiet
 
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictóricaPaula Poiet
 

Mais de Paula Poiet (20)

Pontilhismo
PontilhismoPontilhismo
Pontilhismo
 
Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait
 
Gouache
GouacheGouache
Gouache
 
Colours pencils strawberry
Colours pencils strawberryColours pencils strawberry
Colours pencils strawberry
 
White charcoal
White charcoalWhite charcoal
White charcoal
 
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
 
DdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpoDdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpo
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - IntroduçãoHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informalHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
 
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantesHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil dos jes...
 
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
 

História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte

  • 2. MASP/MAM-SP/MAM-RJ/BIENAIS • Nas artes, as vanguardas começam a se institucionalizar. • Os abstracionismos eram usados pelo governo norte-americano como símbolos da liberdade de expressão, em oposição ao realismo socialista da URSS. • Foram criados nos EUA os primeiros Museus de Arte Moderna • Em São Paulo foram fundados o MASP e o MAM-SP, e realizada a I Bienal Internacional (esses eventos foram patrocinados por uma elite industrial interessada na modernização do país) • Vieram ao país artistas abstratos internacionais em grande escala e sob estas influências (muitos artistas brasileiros se identificam com a abstração)
  • 3. MASP: Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand • Fundado em 1947 • Foi idealizado por Assis Chateaubriand (empresário e jornalista paraibano) e Pietro Maria Bardi (jornalista e crítico de arte italiano) • Fui instalado a princípio em quatro andares do prédio dos Diários Associados (formado por 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, editora e a revista O Cruzeiro). • Bardi selecionou as primeiras obras do museu na Europa do pós-guerra, em suas inúmeras viagens com Chateaubriand. http://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,masp-museu-de-arte-de-sao-paulo,7854,0.htm
  • 4. MASP: Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand • Chateaubriand, usava seu prestígio político-empresarial entre os grandes empresários da época para arrecadar os recursos para a aquisição das obras. • O prédio atual foi projetado por Achilina di Enrico Bo (Lina Bo Bardi). • Foram 12 anos entre o desenvolvimento do projeto e a execução http://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,masp-museu-de-arte-de-sao-paulo,7854,0.htm
  • 5. • O doador do terreno impôs que o museu deveria manter a vista para o centro da cidade e para a Serra da Cantareira (através do vale da avenida 9 de Julho) • 74 metros de vão livre e 4 colunas de sustentação • Inaugurado em 1968 • Durante o período de construção do museu, sua coleção foi exposta em vários países, como França, Itália e Japão. MASP: Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand
  • 6. MASP (década de 1980) Disponível em: https://vejasp.abril.com.br /blog/memoria/o-que-ha- de-estranho-nessa-foto- do-masp/
  • 7. • Na inauguração do novo prédio, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra, além das maiores autoridades brasileiras participaram. Também houve grande participação popular. • Somente nos anos de 1990 os pilares de sustentação foram pintados de vermelho (aniversário de 40 anos), devido a uma parceria com a Suvinil tintas. P.M. Bardi e Chateaubriand, na inauguração do MASP em 2 de outubro de 1947: http://masp.art.br/masp2010/ MASP: Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand
  • 8. • O museu também foi berço de outras instituições, como a ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing e a escola de artes da FAAP (Fundação de Apoio Álvares Penteado) MASP: Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand
  • 9. • O MASP hoje, conta com cerca de 8 mil obras, e custou o equivalente a 6 milhões de dólares. • Algumas peças do Masp nunca foram exibidas, por exemplo uma armadura em aço e cobre (1480). • Uma obra de Juan Miró foi doada ao MASP em 1953, em 1972 uma galeria francesa enviou uma carta contestando a legitimidade dessa pintura: “interpretação muito vaga de uma pintura sobre madeira de 1932”. • Considerado hoje o mais importante museu de arte do Hemisfério Sul, por possuir o mais rico e abrangente acervo. • A reserva técnica: sala cofre de 600m² no subsolo do Masp MASP: Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand Juan Miró (autoria contestada), Composição,1932. Pastel sobre papelão, 76 x 54 cm. Doada por Tullio Ascarelli, Acervo MASP, São Paulo
  • 10. Lina Bobardi, Sesc Pompeia, São Pau na Bo Bardi, Casa de vidro, São Paulo (Morumbi) Lina Bobardi, Sesc Pompeia, São Paulo (interno)
  • 11. MAM/SP: Museu de Arte Moderna • Fundado em 1948 por Cicillo Matarazzo (Francisco Matarazzo Sobrinho ) • Funciona provisoriamente na Metalúrgica Matarazzo e, no ano seguinte, vai para o 3º andar do prédio dos Diários Associados “Tanto a coleção como as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas” • A primeira exposição “Do Figurativismo ao Abstracionismo” aconteceu em 1949, já no prédio do Diários Associados, e contou com nomes como: Alexander Calder, Cícero Dias, Fernand Léger, Hans Arp, Joan Miró, Wassily Kandinsky, entre outros http://mam.org.br/institucional/
  • 12. Alexander Calder, The S Shaped Vine (Videira em formato de S), 1946. Folha de metal, haste, arame e tinta, 250,19x 175,26 cm. The Broad Art Foundation, Santa Monica, E.U.A. Cícero Dias, Eu vi o mundo... Ele começava em Recife, 1926-9. guache e técnica mista sobre papel, colado em tela, 198x12000 cm. (Recorte) Fernand Léger (1881 – 1973), The Constructors (Os construtores), 1950. Óleo sobre tela, 302.3 x 215.9. Museu Fernand Léger, Biot. Hans Arp (Jean Harp), Pagoda Fruit, 1949. Bronze, 88,9 x 67,9 x 76,2 cm, peso: 110kg. Tate Gallery, Reino Unido Joan Miró, Figure, Dog, Birds (Figura, Cachorro, Pássarinhos), 1946. Gouache e aquarela sobre papel, 21 x 31.1 cm. Guggenheim Museum, Nova York Wassily Kandinsky Composição 8,1923
  • 13. MAM/SP: Museu de Arte Moderna • Naquele momento o Parque do Ibirapuera (Oscar Niemeyer e Burle Marx) estava em projeto (sendo inaugurado em 1954) • Desde sua criação gestão do MAM vive em crise, fato que culmina na transferência seu acervo, para a Universidade de São Paulo, USP, para compor o Museu de Arte Contemporânea da USP.  Janeiro de 1963 • Essa doação de início ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
  • 14. MAM/SP: Museu de Arte Moderna • Em 1959 ocorreu a 5ª Bienal de Arte de São Paulo • Lina Bo Bardi propôs uma exposição paralela “Bahia do Ibirapuera” e para ela, delimitou 400m² do espaço aberto da marquise do Ibirapuera • Após a realização da mostra, o espaço não foi liberado, ele serviu por dez anos como depósito de apoio para Bienal de Arte de São Paulo. • Em 1969 é realizada uma exposição no antigo “Pavilhão Bahia” e essa marca o ressurgimento do MAM e a fixação no local atual
  • 15. • Em 1982, Lina Bo Bardi junto de outros dois arquitetos fazem um projeto para aumentar a área do MAM, para 900m² incorporando outra parte da marquise do Ibirapuera • Atualmente sua coleção conta com mais de 5 mil obras, sua maioria de artistas brasileiros • Foi inspirado na ideia de “museu vivo” do Museum of Modern Art - MoMA em Nova York (atuação didática é o eixo principal) • O edifício possui, além das salas de exposição (2 principais), ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e loja. MAM/SP: Museu de Arte Moderna
  • 16. Pavilhão das culturas brasileiras Pavilhão das Bienais
  • 17. • Também foi criado nos moldes do MoMA  "museu vivo“ • Exposições, música, teatro e cinema, debates e vocação educativa, com um serviço de biblioteca atuante e ateliês abertos ao público. • Também nasce em 1948 • Idealizado pelo colecionador e industrial Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894 - 1968) • A principal diferença parece ser quanto a sua abertura as artes aplicadas • Começa funcionando em salas cedidas pelo Banco Boa Vista, na praça Pio X. MAM/RJ: Museu de Arte Moderna
  • 18. MAM/RJ: Museu de Arte Moderna • O ano de 1952 marca uma nova fase do museu, inaugurada com a exposição dos artistas premiados na 1ª Bienal Internacional de São Paulo • Comandado por Niomar Moniz Sodré,esposa de Paulo Bittencourt (proprietário e diretor do jornal Correio da Manhã). • O MAM/RJ passa a contar então com obras internacionais • Fernand Léger (1881 - 1955), Alberto Giacometti (1901 - 1966), por exemplo • Portinari, Di Cavalcanti (1897 - 1976), Lasar Segall (1891 - 1957) e Guignard (1896 - 1962), por exemplo
  • 19. MAM/RJ: Museu de Arte Moderna • O novo (e atual prédio) é iniciado em 1954, numa área de 40 mil metros quadrados doada pela prefeitura do Rio, no aterro do Flamengo • Seus blocos são inaugurados em diferentes momentos: • Bloco-Escola, em 1958; • o Bloco de Exposições, em 1967 (com mostra de Lasar Segall) • Bloco-Teatro, inacabado. • Essa época se destaca os cursos, para adultos e crianças, a cargo de colaboradores como Lygia Clark (1920 - 1988), Lygia Pape (1927 – 2004), Hélio Oiticica (1937 - 1980) e Abraham Palatnik (1928), por exemplo Arquiteto Affonso Eduardo Reidy subindo a escada do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro durante sua construção em 1953.
  • 20. Bienais de Arte – São Paulo • Criada por Francisco Matarazzo Sobrinho (1892- 1977) em 1951 • É a primeira exposição de arte moderna de grande porte realizada fora dos centros culturais europeus e norte-americanos. • Criada nos moldes da Bienal de Veneza, seu primeiro resultado foi o rompimento do círculo fechado em que se desenrolavam as atividades artísticas no Brasil • Sua origem é devido ao surgimento de outras instituições e exibições de arte que vinha ocorrendo em São Paulo: • Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp (1947), • Teatro Brasileiro de Comédia - TBC (1948), • Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP (1949) • Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949)
  • 21. • A 1ª Bienal é realizada em 20 de outubro de 1951 na esplanada do Trianon, local hoje ocupado pelo MASP • Nessa primeira mostra foram exibidas 1.800 obras de 23 países, além do Brasil • A 1ª Bienal traz ao Brasil, pela primeira vez, obras de: • Pablo Picasso (1881 - 1973) • Alberto Giacometti (1901 - 1966) • René Magritte (1898 - 1967) • Lasar Segall (1891 - 1957) • Victor Brecheret (1894 - 1955) Bienais de Arte – São Paulo Alguns Artistas internacionais Alguns Artistas nacionais
  • 22. Pavilhão localizado na Esplanada do Trianon, Avenida Paulista São Paulo
  • 23. Fotografia da abertura da primeira Bienal Internacional, São Paulo, 1951 1ª Bienal no O Diário de São Paulo (21 de outubro de 1951)
  • 24. Max Bill, Unidade Tripartida, 1948-9. Aço inoxidável, 114,0 x 88,3 x 98,2 cm. Doação ao MAM, São Paulo Ivan Serpa, Formas, 1951. Óleo sobre tela, 97x130,20 cm. Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (SP)
  • 25. Bienais de Arte – São Paulo • Em dezembro de 1953, ocorre a segunda edição da Bienal • Essa acontece no recém inaugurado parque do Ibirapuera (projeto de Oscar Niemeyer, 1907- 2012, e Burle Marx, 1909 – 1994, em comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo). • Conhecida como a Bienal de Guernica, exibiu o quadro de Pablo Picasso, datado de 1937 • Em 8 de maio de 1962 é criada a Fundação Bienal de São Paulo, fato que marca o desligamento do MAM/SP. Antônio Bandeira, Cartaz para a II Bienal Internacional ,1953
  • 26. 2ª Bienal na A Gazeta (11 de dezembro de 1953) 4ª Bienal no Diário Popular (21 de setembro de 1957)
  • 27. Sala dedicada a Jackson Pollock, na 4ª Bienal Internacional, 1967
  • 28. Cartazes de todas as edições das Bienais Internacionais de São Paulo Disponível em: http://www.bienal.org.br/exposicoes.php
  • 30. • A abstração geométrica de índole construtivista e a voltada ao abstracionismo lírico surgem no Brasil, com maior ênfase, em meados dos anos 1950.
  • 31. • Atelier abstração (São Paulo, 1951): Grupo pioneiro no estudo da arte abstrata no Brasil, iniciado antes da I Bienal,foi fundado por Samson Flexor em sua residência. Nas aulas, Flexor realizava exercícios de linhas, uso das cores, e exercícios da abstração, baseados em rígidos cálculos matemáticos. O atelier era também palco de inúmeras discussões sobre arte e cultura na época, além de recitais e conferências. Dentre os alunos do Atelier estão Wega Nery e Ernestina Karman.

Notas do Editor

  1. Fotografia da década de 80
  2. Museus arte moderna  internacionalização as arte abstrata Proposta de transformação das artes  oposição do figurativo. 1º - MASP
  3. Predio dos diários (império de Chateoubriand)  Jornalista/Empresário/Se envolveu com política Assis Chateoubriand Bandeira de Mello  Seu avô tinha grande admiração pelo escritor francês “François-René de Chateaubriand” Faleceu em 1968, paraplégico, vítima da trombose Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello Chateaubriand que convidou Pietro para fundar e dirigir o museu  Agia social e empresarialmente com uma ética própria: chantageou empresas e irritou inimigos. Apesar disso, Chatô teve relações cordiais (e interesseiras) com pessoas influentes, como o próprio Getúlio Vargas.
  4. Chateaubriand  Chatô Vista da avenida 9 de Julho São Paulo foi escolhida para sedear o MASP devido a economia cafeeira e industrial da época Lina Bo Bardi  Italiana naturalizada brasileira. Projeta o restauro do Solar do Unhão e sua adaptação para sede do MAM Bahia Solar do Unhão :  construção do século XVI banhada pela Baia de todos os Santos
  5. O projeto original de Lina era em vermelho
  6. Única obra atribuída a Miró no acervo do MASP Essa carta havia sido redigida pela galeria a pedido do próprio Miró Grande maioria das obras do MASP são de arte ocidental, desde o século IV a.C. aos dias de hoje.
  7. Casa de vidro:  iniciada entre 1950 e 1951. Residência de Pietro e Lina Hoje sede do instituto Lina Bo e P.M. Bardi que tem como objetivo promover e divulgar a arquitetura, design, urbanismo e arte popular SESC Pompeia: Janelas
  8. prédio dos Diários Associados – Centro do SP Ibirapuera: Quarto centenário do São Paulo Burle Marx: Artista plástico mas atuava mais na área do paisagismo Kandisnky  Participa do “cavaleiro azul” grupo alemão com inspiração expressionistas
  9. Jean Arp (quando adquire nacionalidade francesa)  Até 1930 trabalha com pinturas e colagens depois volta-se as esculturas Hans Arp se dedica ao surrealismo, dadaísmo (pela poesia principalmente)
  10. Matarazzo investia bastante tempo e dinheiro nas Bienais o que prejudicou o MAM
  11. 6 anos após a dissolução do acervo, o museu ressurge
  12. Oferecem cursos variados Se pautam em instigar interesse do público pela arte No começo não há uma política de aquisição de obras de arte nem de valorização do acervo.
  13. Pavilhão Japones: Símbolo de amizade entre dois povos
  14. Exposição dos artistas das bienais começa a ocorrer regularmente graças a Niomar Até então o acervo era pequeno  4 obras doadas pela Bienal, algumas pelo MoMA e algumas de artistas particulares
  15. O projeto paisagístico também é de Burle Marx Esses e outros artistas formam o grupo Frente (estudado logo adiante) Ideia de Museu vivo é mais ativa no MAM RJ
  16. TBC  Companhia paulistana que importa diretores e técnicos da Itália para formar um conjunto de alto nível e repertório sofisticado, solidificando a experiência moderna no teatro brasileiro. atividades se estendem por 16 anos  Falta de apoio do governo Vera Cruz  produziu filmes entre 1949 e 1954. E 40 anos começa a ser revitalizada, Até 2020 é período previsto para sua revitalização, o complexo – de 45,6 mil m² – voltará a ser usado para sua finalidade original.
  17. Serpa começa a pintar nos anos 40 e migra para a pintura abstrata apenas em 47 Premiada na I Bienal Internacional de São Paulo como melhor obra de artista jovem, Formas pertence à fase concreta de Serpa  Sempre focou na experimentações Ainda em 1951 adere ao construtivismo Posteriormente torna-se um dos fundadores do grupo frente Max Bill: Foi aluno da Bauhaus Desenvolveu trabalhos na área da pintura, escultura e arquitetura No Brasil, na Bienal de 1951 e em uma exposição em 1952 no Museu de Arte de São Paulo (MASP), foram exibidos seus trabalhos. Essas exibições influenciaram na arte geométrica brasileira
  18. 2ª Bienal teve bastante foco na Abstração ´Época do abstracionismo informal no BR Em 1957, Jackson Pollock (1912 - 1956) participa da 4ª Bienal
  19. “Maior exposição de arte moderna” Mentiiiraa Na5ª Bienal é inaugurada uma área para teatro, que passa a dividir o espaço, com as mostras de filmes, com as artes plásticas