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Artistas viajantes
Artistas viajantes
• Produção ligada ao ato de viajar
• Arte documental
• Início do século XIX – Reflexo do romantismo europeu.
• Registram cenas do período colonial (diferente dos viajantes de
tempos anteriores).
• Desde o século XVI até o século XIX essas expedições acontecem
• Vale destacar a “viagem filosófica” (1783-92), Devido aos desenhos e
aquarelas de autoria de Joaquim José Codina (s.d.-1790) e José
Joaquim Freire (1760-1847). - Pará, Amazonas e Mato Grosso
Artistas viajantes
• Quando a família real veio para a colônia vários artistas também
vieram, como Maria Graham e Augustus Earle
• Nas obras a ênfase é no olhar estrangeiro, num ponto de vista
estético e desinteressado  visão superficial.
• Por outro lado, como eram estrangeiros:
• Tinham um tempo de permanência limitado;
• Maior autonomia para retratar;
• Ponto de vista diferente que revelou valores e problemas da época
Artistas viajantes
• Maria Graham
• Inglesa, veio para o Brasil com o Marido chegando em 1821, aos 36 anos,
• Foi professora e governanta da princesa D. Maria da Glória (filha de D. Pedro I).
• Em 1825 volta para a Inglaterra
• Passou por Pernambuco e Rio de Janeiro,
• Deixou seu relato na obra intitulada “Diário de uma viagem ao Brasil e de uma estada
neste país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823” (publicada em 1824 com
om ilustrações e aquarelas de sua autoria e do pintor Augustus Earle 1793 -1839) 
primeira edição traduzida para o português em 1956, sendo reeditada em 1990.
• Trabalha também com artes plásticas
Maria Graham, Panorama da Baía de Guanabara, 1825. Óleo sobre papel e tela, 20x352.7 cm. Acervo do MASP
Maria Graham, Vista da Baía de Guanabara, 1825. Óleo sobre papel e tela, 190.00 cm x 353.00 cm. Acervo do MASP (detalhe)
Artistas viajantes
• Augustus Earle
• Nasceu em Londres, Inglaterra (1793 - Idem 1838?).
• Pintor, aquarelista e desenhista
• Conheceu toda a costa do Mediterrâneo, em 1818, percorre os Estados
Unidos durante dois anos. De lá, aporta no Rio de Janeiro, em 1820,
permanecendo ate o início de 1824
• Passa 2 meses no Chile e no Peru (entre 1820-24)
• Exerce atividade artística enquanto mora no Brasil
Augustus Earle, Punição de negros no
calabouço, 1822(?). Aquarela,
23.6 x 26.3 cm. National Library of
Australia
Augustus Earle, Negro dormindo. Aquarela,
1822 (?), 19.4 x 17.8 cm,
National Library of Australia.
Augustus Earle,
Rita, uma beldade
negra
celebrada,
aquarela, 1822,
28,9 x 20 cm,
National
Library of Australia
Augustus Earle, Negros brigando, aquarela, 1822(?), 16.5
x 25.1 cm, National Library of Australia
Augustus Earle, Jogos durante o carnaval no Rio de Janeiro,
aquarela, 1822 (?), 21.6 x 34cm, National Library of Australia.
Artistas viajantes
• Expedição russa, organizada pelo barão Georg Heinrich Von Langsdorff 
Entre 1824 e 1829 (?)
• Os artistas que mais se destacam são:
• Hercule Florence (mais tarde, um dos precursores da fotografia mundial)
• Rugendas
• Hecule Florence: Nasce em Nice na França (1804 – Campinas SP 1879)
• Era desenhista, pintor, fotógrafo, tipógrafo, litógrafo, professor, inventor.
• Antes de viajar com Langsdorff, trabalha numa empresa tipográfica como
desenhista
• Também inventa um processo fotográfico em 1833, batizado de
photographie.
Ilustração feita por
Hercule Florence
Apiacás, 1828. Aquarela
sobre papel, 40,8 x 51,0
cm
Hercule
Florence,
Anhu-
Póca, s/d.
Poligrafia
Hercule
Florence,
Índio
Apiacá,
s/d.
Poligrafia
Hercule Florence.
Engenho da Caxoeira, a 5
léguas de S. Carlos,
Província de S. Paulo,
1835, nanquim sobre
papel, 25,9 x 37,7 cm.
Coleção Cyrillo Hércules
Florence, São Paulo.
Fotografia de Jorge
Bastos.
Hercule Florence. Vista
do Sítio chamado
Ibicáva, 1830, aquarela
e nanquim sobre papel
- 22,1 x 29,8 cm.
Coleção Cyrillo
Hércules Florence, São
Paulo. Fotografia de
Jorge Bastos.
Artistas viajantes
• Rugendas
• Johann Moritz Rugendas (Augsburg, Alemanha 1802 - Weilheim, Alemanha 1858)
• Pintor, desenhista, gravador. Desde criança, exercitou o desenho e a gravura com o
pai
• Vem para o Brasil em 1821, como desenhista documentarista da Expedição
Langsdorff.
• Abandona a expedição e continua, sozinho, o registro de tipos, costumes, paisagens,
fauna e flora brasileiros
• Viaja para Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo e retorna ao Rio de Janeiro ainda no
mesmo ano
• Não realiza nenhuma pintura a óleo em sua primeira estada no Brasil, privilegia o
desenho e ocasionalmente o colore à aquarela
• De 1825 a 1828 vive entre Paris, Augsburg e Munique. Nesse período, dedica-se à
publicação de sua obra Voyage Pittoresque dans le Brésil.
• Até hoje o livro é considerado um dos mais importantes documentos iconográficos
sobre o Brasil do século XIX. Contém as seguintes subdivisões: paisagens, tipos e
costumes, usos e costumes dos índios, a vida dos europeus, europeus na Bahia e
em Pernambuco, usos e costumes dos negros.
Artistas viajantes
• A partir de 1834, volta em excursão pela América do Sul, passa pelo
Chile, Argentina, Peru e Bolívia.
• Em 1845, chega ao Rio de Janeiro, onde retrata membros da família
imperial e é convidado a participar da Exposição Geral de Belas Artes.
• Em 1846 parte definitivamente para a Europa.
• Em troca de uma pensão anual e vitalícia, cede sua coleção de
desenhos e aquarelas ao Rei Maximiliano II, da Baviera.
Rugendas, Floresta virgem de
Mangaratiba no Rio de Janeiro,
1827-35. Litografia e aquarela
sobre papel, 25,6x33,6 cm
Johann Moritz
Rugendas, Índios
Flechando uma
Onça, 91.00 cm x
66.00 cm, 1830-1,
Coleção particular
Johann Moritz
Rugendas, Árvore
gigantesca na selva
tropical brasileira,
1830. Óleo sobre
tela, 46.50 cm x
38.50 cm.
Acervo
Staatliche
Schlösser und
Gärten (Potsdam,
Alamanha)
Johann Moritz Rugendas, Grupo de índios acampados, Minas Gerais, 1822-25. Nanquim e grafite sobre papel. Coleção Martha e Erico Stickel / Acervo IMS
Rugendas, Colheita de Café na Tijuca, 1935.
Coleção Particular
Rugendas, Casal de negros, 1830-31. Óleo sobre
tela, 39.00 cm x 45.00 cm. Acervo
Coleção Príncipe Thurm und Taxis
Johann Moritz Rugendas, Batuque,
1835.
Johann Moritz Rugendas, Castigo
público, 1835. Litografia. Obra
desaparecida da Biblioteca Mário
de Andrade
Missão Artística Francesa
• 1808 – coroa Portuguesa vem para o Brasil
• Em 26 de março de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de
artistas franceses, liderados por Joachim Lebreton (1760-1819)
• O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarve
• Há três versões sobre a missão:
• 1ª Por sugestão do conde da Barca, Dom João pediu ao
representante do governo português na França a contratação do
grupo de artistas para lançar as bases de uma instituição de ensino
em artes na nova capital do reino
• 2ª Os artistas oferecem seus serviços a Portugal
• 3ªA Missão como um casamento de interesses: o rei se mostrou
receptivo à criação da academia; e, Joachin Lebreton - chefe da
Missão, ex-secretário de Belas Artes do Instituto de França um dos
fundadores do Louvre - querendo sair da França, oferece seus
serviços e de outros artistas com as mesmas intenções.
Missão Artística Francesa
• Convidados ou não, em 26/03/1816 desembarcavam no RJ: Joachin
Lebreton e os pintores Nicolas-Antoine Taunay e Jean Baptiste Debret
e o arquiteto Grandjean de Montigny, entre outros artistas e artesãos
• Quando a Missão chegou, vários artistas brasileiros ainda estavam em
atividade, como Manoel da Costa Ataíde.
• A novidade com a Missão é o ensino das Belas Artes.
• A Missão tinha a finalidade de atualizar o aprendizado das artes e
ofícios na América Portuguesa pela criação de uma instituição oficial
de ensino.
Missão Artística Francesa
• Várias dificuldades para a abertura da Escola Real de
Ciências, Artes e Ofícios  é criada em 1816, mas
começa a funcionar apenas 10 anos depois
• Nesse intervalo..
• Debret realiza telas para a família imperial, leciona
pinturas em seu ateliê, trabalha com Montigny na
ornamentação das ruas do RJ em 1818 para a aclamação
de D. João VI.
• Também viaja por várias cidades, pintando paisagens e
costumes
• Na Academia Imperial de Belas artes ensina pintura
histórica
• Sua obra mais importante é “Viagem Pitoresca e Histórica
Ao Brasil”. No 1º Volume retrata Os indígenas brasileiros
(1834-36 ilustrações), 2º A sociedade do RJ (1835-48
ilustrações). 3º Assuntos diversos (1839-66 ilustrações)
Fachada da Academia, demolida em
1939, em foto de Marc Ferrez de
1891
Debret, Retrato de D. João VI,
1817, Óleo sobre tela, 60.00 cm
x 42.00 cm. Acervo Museu
Nacional de Belas Artes (MNBA)
Debret, Caboclo,
1820-30. Aqualera
sobre papel, 22.00
cm x 27.20 cm.
Acervo Museus
Castro Maya -
IPHAN/MinC (Rio
de Janeiro, RJ)
Debret, Engenho
Manual que Faz Caldo
de Cana, 1822.
Aquarela, 17.60 cm x
24.50 cm. Acervo
Museus Castro Maya -
IPHAN/MinC (Rio de
Janeiro, RJ)
Debret, Uma
Senhora Brasileira
em seu Lar, 1823.
Litografia aquarelada
a mão16.00 cm x
22.00 cm. Acervo
Banco Itaú
Debret, Funcionário a Passeio com a Família, 1824, Aquerela.
Missão Artística Francesa
• Nicolas-Antoine Taunay
• Segue como pintor de paisagens do RJ  Área que desenvolve bastante
• Permanece no Brasil de 1816 até 1821
• É contratado como pintor pensionista do reino e professor da cadeira de
pintura de paisagem na Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, futura
Academia Imperial de Belas Artes - AIBA.
• Enquanto essa não é efetivamente instituída, realiza retratos dos herdeiros do
trono a pedido da rainha e paisagens do Rio de Janeiro.
• Esforça-se em ser fiel à nova paisagem, mas é balizado por seu repertório
pictórico.  Surgem paisagens ordenadas, na qual o homem encontra-se em
harmonia contemplativa com a natureza.
Nicolas Antoine Taunay , Largo da
Carioca em 1816, 1816. Óleo
sobre tela, 45.00 cm x 56.00 cm.
Acervo Museu Nacional de Belas
Artes (MNBA)
Nicolas Antoine Taunay ,
Vista do Outeiro, Praia e
Igreja da Glória, 1817. Óleo
sobre tela, 37.00 cm x 48.50
cm Museus Castro Maya -
IPHAN/MinC (Rio de
Janeiro)
Nicolas Antoine Taunay ,
Vista do Outeiro, Entrada da
baía e da cidade do Rio a
partir do terraço do
convento de Santo Antônio
em 1816. Óleo sobre tela,
45.00 cm x 56.50 cm.
Acervo Museu Nacional de
Belas Artes (MNBA)
Missão Artística Francesa
• Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny
(Paris, França 1776 - Rio de Janeiro, RJ, 1850)
• Arquiteto e urbanista
• Ainda em 1816 é nomeado professor de
arquitetura da Escola Real de Ciências, Artes e
Ofícios.
• Montigny constrói efetivamente muito pouco no
país
• Inaugura o ensino formal de arquitetura no Brasil
• É um dos principais responsáveis pela afirmação do
neoclassicismo como a arquitetura oficial da corte
no Rio de Janeiro.
Retrato de Grandjean de Montigny ,
1843 , August Muller. Reprodução
Fotográfica Raul Lima
Projeto de Grandjean de Montigny, Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Litografia publicada em Viagem pitoresca e Histórica ao Brasil, 1834-39, de Debret
Grandjean de Montigny, Vista Interior da Praça do
Comércio, 1820. Aquarela sobre papel, 60.00 cm x
42.00 cm
Grandjean de Montigny, Projeto
da Praça do Comércio (planta
baixa, corte e fachada), s/d.
Traço e aguada de nanquin,
53.50 cm x 34.80 cm. Acervo
Biblioteca Nacional (Rio de
Janeiro, RJ)
Grandjean de Montigny,
Projeto de Chafariz para a
Rua São Clemente, s/d. bico-
de-pena e aquarela sobre
papel, 40.80 cm x 26.80 cm.
Acervo Museu Nacional de
Belas Artes (MNBA)
Academia Imperial de Belas Artes
• Arte acadêmica: define-se pela tentativa de seguir rigorosamente regras e técnicas das
academias de arte
• Formação padronizada  ensino prático - desenho de observação e cópias de modelos -
e teórico, (geometria, anatomia e perspectiva, história e filosofia
• Por um lado:rompe-se com a visão de arte = artesanato  status dos artistas (teóricos e
intelectuais)
• Por outro lado, ao defender o ensino da arte por meio exclusivo de regras, descartam a
individualidade
• Academias responsáveis pela organização de exposições, prêmios e coleções  controle
sobre o padrão estético e aversão às novidades.
• Com o tempo, na AIBA fundou-se a biblioteca, instituiram-se prêmios com bolsas no
exterior e organizaram-se as Exposições Gerais.
• Com o apoio de D. Pedro II, a Academia Imperial prospera (mesmo com problemas de
infra-estrutura, estudantes pouco instruídos e brigas administrativas e pedagógicas)
• Apesar de tudo, a AIBA vira o centro das atenções no meio artístico
Academia Imperial de Belas Artes – Gêneros e
estilos
• Academismo nacional  influenciado pelo Neoclássico francês.
• Quando a academia se estabilizou, a atenção se voltou para o Romantismo.
• No fim do século os gêneros de paisagem, natureza-morta e cena
doméstica aparecem.
• O Estado e a família imperial eram os maiores clientes dos artistas, mas
infelizmente a demanda era pequena frente a quantidade de formados.
• Dentre os principais cargos estavam: projetistas, decoradores, gravadores
na Casa da Moeda e arquitetos de obras públicas
• No fim do século surge o cliente da nobreza e da nascente burguesia  As
obras tornam-se menos nacionalistas
• Em 1875 é aberta a primeira galeria comercial de arte, no RJ.
Principais artistas: Victor Meirelles
• Victor Meirelles de Lima (Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis SC
1832 - Rio de Janeiro RJ 1903)
• Em 1849, inicia o curso de pintura histórica na AIBA
• Em 1852 ganha o prêmio de viagem ao exterior e no ano seguinte segue
para a Itália.  Estuda na Itália e em Paris
• Retorna ao Brasil em 1861 e, um ano depois, é nomeado professor de
pintura histórica da AIBA  influencia outros artistas
• Obra, marcada por quadros históricos, retratos e panoramas
• Influenciado neoclassicismo
• Destaca-se pelo desenho primoroso e a requintada combinação tonal em
telas trabalhadas com sentimento e poesia
Victor Meirelles, Primeira
Missa no Brasil, 1860. Óleo
sobre tela, 268x356 cm.
Museu Nacinal de Belas Artes,
RJ
Victor Meirelles, D. Pedro II,
1864. Óleo sobre tela,
252.00 cm x 165.00. Museu
de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriand (Masp)
Victor Meirelles, Moema, 1866. Óleo sobre tela, 129 x 190 cm. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Victor Meirelles, Batalha do Guararapes, 1875-79. Óleo sobre tela, 500x925 cm. Museu nacional de Belas Artes, RJ
Victor Meirelles, Batalha do Guararapes, 1875-79. Óleo sobre tela, 500x925 cm. Museu nacional de Belas Artes, RJ (detalhe)
Victor Meirelles, Batalha
do Guararapes, 1875-79.
Óleo sobre tela, 500x925
cm. Museu nacional de
Belas Artes, RJ
Principais artistas: Victor Meirelles
• Com a Proclamação da República em 1889 a AIBA passa a se chamar Escola
Nacional de Belas Artes - ENBA
• Surgem propostas de renovação no ensino das artes, a direção da
instituição é modificada e os antigos professores, como Victor Meirelles,
são exonerados
• Victor passa a ser marginalizado e identificado como o pintor oficial da
monarquia
• Procura alternativa à pintura histórica e às encomendas oficiais, cria uma
empresa de panoramas da cidade do Rio de Janeiro (os estuda desde 1885)
• No fim da vida, sobrevive das exibições públicas de seus panoramas e,
lamenta que o público tenha esquecido de seus quadros
Victor Meirelles, Estudo para o Panorama do Rio
de Janeiro (Morro de S. Antônio e Ilha das Cobras),
1885. Óleo sobre tela, 100.00 cm x 100.00 cm
Acervo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Victor Meirelles, Estudo para “Panorama do Rio de Janeiro”: Entrada da Barra, 1885. Óleo sobre tela, Coleção
Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM/MinC
Principais artistas: Pedro Américo
• Nasceu na Paraíba em 1843 e faleceu em Florença na Itália em 1905
• Antes de completar 10 anos, viajou para o nordeste como desenhista auxiliar em uma
expedição científica francesa
• Ganhou uma bolsa de estudos do Imperador Dom Pedro II, para estudar na Escola
Nacional Superior de Belas Artes, em Paris.
• Em 1863, visitou o Salão dos Recusados e viu Almoço na relva de Manet, a obra o
inspirou a pintar o nu “A Carioca” segundo as novas tendências realistas.
• Foi professora da AIBA de desenho, estética, história da arte e arqueologia.
• Era a favor da fotografia e da arte aplicada à indústria (portanto, radicalmente contra os
métodos das academias neoclássicas).
• Destacou-se na Pintura de História brasileira
• Usava da fotografia como modelo para pintar e suas obras sempre mostravam um toque
de romantismo
• Gerou bastante discussão entre o público.
Pedro Américo, A
carioca, 1882. Óleo
sobre tela, 208 x
135 cm. Museu
Nacional de Belas
Artes, Rio de
Janeiro
Pedro Américo,
Sócrates afastando
Alcebíades do vício,
1863. Óleo
sobre tela, 130,5 X
97 cm.
Pedro Américo, Davi e
Abisag, 1879. Óleo sobre
tela, 172x216 cm. Museu
Nacional de Belas Artes,
Rio de Janeiro
Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo
sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro (Detalhe canto
esquerdo)
Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo
sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro (Detalhe centro)
Pedro Américo, Batalha do
Avaí, 1872-77. Óleo sobre
tela, 600x1100cm. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio
de Janeiro
Pedro Américo, Independência ou Morte [O Grito do Ipiranga], 1888. Óleo sobre tela, 415x760 cm. Acervo do Museu Paulista
(São Paulo, SP)
Ernest Meissonier, "1807, Friedland“, 1875.
Principais Artistas: Pedro Américo
• Em 1890, com a queda da monarquia, há uma reforma na Aiba, que passa a
chamar-se Escola Nacional de Belas Artes - Enba.
• Pedro Américo (assim como Victor Meireles) é afastado
• No mesmo ano, ele se elege deputado pela Paraíba.
• Apesar de não ser muito presente nas sessões da Câmara, encaminha projetos de
criação de museus, galerias e universidades pelo país; de redução do mandato
presidencial e de concessão de pensão vitalícia para o imperador deposto.
• Nos intervalos da função parlamentar, Pedro Américo ainda pinta telas, como
Tiradentes Esquartejado (1893).
• Em 1894, o artista muda-se para Florença, lá escreve dois romances: Foragido,
editado em 1899, e Cidade Eterna, publicado em 1903.
• Pedro Américo falece em 1905 e até o final de sua vida, realiza várias obras
Pedro Américo, Tiradentes Esquartejado, 1888. Óleo s/ tela,
262 x 162 cm . Museu Mariano Procópio– MG
Pedro Américo, Tiradentes Esquartejado, 1888. Óleo s/ tela,
262 x 162 cm . Museu Mariano Procópio– MG (Detalhe)
Principais Artistas: Almeida Júnior
• Nasceu em Itu em 1850 faleceu em Piracicaba em 1899
• Desde criança notava-se sua inclinação as artes, aos 19 anos parte de Itu para o Rio de
Janeiro para ingressar na Aiba, onde tem enorme destaque, obtendo bolsa de estudos
em Paris.
• EM 1882 volta ao Brasil e monta ateliê em São Paulo. Promove vernissages exclusivas
para imprensa e compradores e redige textos sobre os quadros.
• Além de outros gêneros de pintura (paisagem, retrato, cena de gênero), Almeida Júnior
realiza na última década de sua vida o conjunto de telas de temática regionalista pelo
qual é mais conhecido; revela-se a admiração por pintores realistas (como Courbet ou
Corot)
• Pinta o cotidiano do homem do interior, sem filtro de fórmulas acadêmicas
• Retrata o caipira em seu ambiente pobre e simples sem ridicularizá-lo ou fazê-lo
pitoresco.
• Considerado pelos críticos como o primeiro artista relevante na pintura brasileira.
• Apresenta a temática, a luminosidade solar e a gestualidade mais livre, mas sem
abandonar o desenho e composição clássicos
Almeida Júnior, Moça com Livro, s/d. Óleo
sobre tela, 50x 61 cm. Museu de Arte de São
Paulo Assis Chateaubriand (SP)
Almeida Júnior, Depois da Festa, 1886. Óleo
sobre tela, 70x100 cm. Coleção particular
Almeida Júnior,
Leitura, 1992. Óleo
sobre tela,
95x141.00 cm.
Acervo da
Pinacoteca do
Estado São
Paulo/Brasil
Almeida Júnior,
Caipira
Negaceando, s/d.
Óleo sobre tela,
112x87cm.
Coleção particular
Almeida Júnior,
Caipira picando
fumo,1893. Óleo
sobre tela, 202.00
cm x 141.00 cm
Acervo da
Pinacoteca do
Estado de São
Paulo/Brasil
Almeida Júnior, O Violeiro,
1899. Óleo sobre tela,
141x172 cm. Acervo
Pinacoteca do Estado de
São Paulo/Brasil
Almeida Júnior, Nhá Chica,
1895. Óleo sobre tela,
109x72 cm. Acervo da
Pinacoteca do Estado de
São Paulo/Brasil
Almeida Júnior, Amolação
Interrompida, 1894. Óleo
sobre tela, 200x140 cm.
Acervo da Pinacoteca do
Estado de São Paulo/Brasil
Academia Imperial de Belas Artes: Salões e
premiações
• As primeiras exposições de artes plásticas realizadas no Brasil ocorrem em 1829 e
1830
• Tiveram iniciativa de Debret.
• Essas mostras eram restritas a alunos e professores
• São interrompidas quando Debret volta para a Europa
• Exposições Gerais de Belas Artes  instituídas por Felix Taunay.
• Implantadas em 1840
• Realizadas no interior da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), como mostras anuais
permanentes
• Mostras abertas a todos os interessados
"[...] a exposição pública de fim de ano, que até hoje tem sido particular e privativa daquele
estabelecimento (da academia), se torna geral daqui em diante para todos os artistas dessa corte,
que foram julgados dignos de serem admitidos“ (Félix Taunay, In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de
Arte e Cultura Brasileiras)
Academia Imperial de Belas Artes: Salões e
premiações
• Sobre as exposições:
• Um júri escolhe os participantes das exposições
• O júri também é responsável por promover a aquisição de obras para a pinacoteca
da academia.
• Esse júri ainda concede bolsas de estudos, prêmios de viagem no país e ao exterior.
• As exposições iniciais eram montadas nas salas de arquitetura, desenho, pintura,
entre outras
• As obras permanentes eram exibidas pelas demais dependências da escola
• A partir de 1889, as Exposições Gerais de Belas Artes continuam a se realizar na
Escola Nacional de Belas Artes (ENBA)  Com a proclamação da república a escola
troca seu nome.
• Em 1934, a mostra passa a acontecer no Salão Nacional de Belas Artes, até 1990.
Academia Imperial de Belas Artes: Salões e
premiações
• Já em 1842 tem-se a presença precoce da fotografia (os primeiros
daguerreótipos são apresentados)  É um dado significativo e se
relacionado à influência do imperador Dom Pedro II.
• Até 1884  última exposição ocorrida no período monárquico 
Predomina o retrato como gênero, e as paisagens
• Uma parte dos artistas envolve-se na construção de uma memória da
nação, em moldes românticos
• Alguns emblemas são elegidos: o índio é um dos mais importantes (por exemplo,
Moema, 1886, de Victor Meirelles).
• O material relativo às Exposições Gerais de Belas Artes, além de fornecer elementos
para a compreensão da institucionalização do universo artístico no Brasil, ensina
como a arte acadêmica no país combina com as tendências neoclássicas e
românticas.
Academia Imperial de Belas Artes: Salões e
premiações
• O mérito dos alunos era reconhecido por meio de medalhas e prêmios
• Dentre as distinções, o mais cobiçado era o prêmio de viagem ao exterior, oferecido sem
periodicidade regular, que financiava os estudos do vencedor fora do Brasil  na Europa,
nas Academias de Belas Artes da França e da Itália.
• Além desse prêmio oficial da Academia, o próprio Imperador subvencionava a viagem de
alguns artistas através de um fundo particular conhecido como o "imperial bolsinho“ 
com critérios de seleção menos transparentes.
• Na época a circulação de obras era restrita e só existia a cópia manual das obras, assim
era visco como quase que essencial a viagem à Europa para estudar obras e artistas
clássicos  Isso facilitava posteriormente as encomendas oficiais.
• Grifa-se que poucos artistas negros conquistaram o prêmio de viagem da Academia.
Houve as exceções tardias de Rafael Frederico (em 1893, já no período republicano) e de
Arthur Timótheo da Costa (que só obteve o prêmio em 1907 após a desistência de
Eduardo Bevilacqua, o primeiro colocado), além de outros pintores que obtiveram
financiamento de fontes alternativas, como Firmino Monteiro e Horácio Hora.
Arthur Timótheo da Costa, Auto
Retrato, 1908. Óleo sobre tela, 41x 33
cmAcervo da Pinacoteca do Estado de
São Paulo
Arthur Timótheo da Costa, Retrato do
Escultor Eduardo Sá, 1910. Óleo
sobre tela, 176.00 cm x 106.00 cm
Museu Nacional de Belas Artes
(MNBA)
Arthur Timótheo da Costa, Bosque,
Turim, 1911. Óleo sobre tela, 40.00
cm x 40.00 cm
Coleção particular
Breve retorno ao barroco...
Barroco Latino Americano
• Foi inserido em culturas heterogêneas e de forma bastante brusca
• Desenvolve características próprias
• De uma forma geral, se desenvolve do final do século XVI até meados do
século XVIII.
• Pré-Barroco
• Barroco
• Barroco tardio
• Maior influência foi o barroco espanhol  Espanha como um país bastante
católico, consequentemente o barroco teve muita força
• A América Espanhola praticamente é inserida no barroco praticamente
desde sua “descoberta”
• Processo de integração cultural – Cultura Europeia e indígena
Barroco Latino Americano
• O barroco foi usado como uma forma de comunicação e ensinamento
da cultura europeia aos indígenas.
• São muitos barrocos  cada país abraçou o estilo de uma maneira
diferente
• A falta de estilos para competir com o barroco permitiu que esse
aflorasse sem barreiras
Igreja da “Compañia de Jesus”
• Primeira fundação em
17 de julho de 1571
• Inicialmente era uma
capela
• Devido a um grande
tremor precisa ser
reconstruída
• Em 1654, reconstrução
é iniciada (dura 17
anos)
• A fachada é toda em
pedra
Igreja da
Companhia de
Jesus, 1654.
Cusco, Peru -
Fachada
Igreja da
Companhia de
Jesus, 1654.
Cusco, Peru -
Interior
• Altar talhado em madeira e
revestido em ouro
• Tem uma espécie de púlpito com
uma escultura de Jesus Cristo
• Traz várias imagens de santos, anjos
e querubins, anto em pinturas como
esculturas
Igreja da
Companhia de
Jesus, 1654.
Cusco, Peru –
Altar principal, 21
metros
• A esquerda está
Martín e Beatriz
• A direita a filha do
casal e seu
esposo, Juan de
Borja
• Atrás: São Ignácio
de Loyola (tio de
Martín) e São
Francisco de Borja
(avô de Juan)
• Terceiro plano:
Diferentes
culturas
representadas
Artista desconhecido,
Matrimônio de
Martín García de
Loyola e Batriz Clara
Coya, s/d. Igreja da
Companhia de Jesus
Catedral de Cusco
• Construída
com as pedras
de uma antiga
fortaleza Inca
• Começou a ser
construída em
1559 e
terminou 132
anos depois
• Foi projetada
por espanhóis
mas
construída
pelos incas
Catedral de Cusco, Séc XVI
e XVI. Cusco Peru
• Catedral feita com blocos de granito
extraídos da fortaleza inca de
Sacsayhuaman.
• Tem três naves e 12 capelas em seu
interior
• Altar mor feito em prata
Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru – Detalhes da porta e portada da lateral direita
Catedral de
Cusco, Séc XVI
e XVI. Cusco
Peru - interior
Marcos
Zapata, Última
Ceia, séc. XVII.
Catedral de
Cusco, Peru
Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru - interior
Catedral de
Cusco, Séc XVI
e XVI. Cusco
Peru – Altar
principal (feito
em prata)
Igreja de San Buenaventura - Paraguay
• Localizada na cidade
de Yaguarón
• Antiga igreja
Franciscana, uma das
mais conhecidas no
Paraguai
• Sua construção
começou em 1755 e
terminou em 1772
• A direção da
construção dessa
igreja é atribuída ao
artista português
José de Sousa
Cavadas
José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai
José de Sousa
Cavadas, Interior da
Igreja de San
Buenaventura,
Yaguarón, Paraguai
José de Sousa
Cavadas, Interior da
Igreja de San
Buenaventura,
Yaguarón, Paraguai
(detalhe)José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de
San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai
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José de Sousa
Cavadas, Interior
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  • 2. Artistas viajantes • Produção ligada ao ato de viajar • Arte documental • Início do século XIX – Reflexo do romantismo europeu. • Registram cenas do período colonial (diferente dos viajantes de tempos anteriores). • Desde o século XVI até o século XIX essas expedições acontecem • Vale destacar a “viagem filosófica” (1783-92), Devido aos desenhos e aquarelas de autoria de Joaquim José Codina (s.d.-1790) e José Joaquim Freire (1760-1847). - Pará, Amazonas e Mato Grosso
  • 3. Artistas viajantes • Quando a família real veio para a colônia vários artistas também vieram, como Maria Graham e Augustus Earle • Nas obras a ênfase é no olhar estrangeiro, num ponto de vista estético e desinteressado  visão superficial. • Por outro lado, como eram estrangeiros: • Tinham um tempo de permanência limitado; • Maior autonomia para retratar; • Ponto de vista diferente que revelou valores e problemas da época
  • 4. Artistas viajantes • Maria Graham • Inglesa, veio para o Brasil com o Marido chegando em 1821, aos 36 anos, • Foi professora e governanta da princesa D. Maria da Glória (filha de D. Pedro I). • Em 1825 volta para a Inglaterra • Passou por Pernambuco e Rio de Janeiro, • Deixou seu relato na obra intitulada “Diário de uma viagem ao Brasil e de uma estada neste país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823” (publicada em 1824 com om ilustrações e aquarelas de sua autoria e do pintor Augustus Earle 1793 -1839)  primeira edição traduzida para o português em 1956, sendo reeditada em 1990. • Trabalha também com artes plásticas Maria Graham, Panorama da Baía de Guanabara, 1825. Óleo sobre papel e tela, 20x352.7 cm. Acervo do MASP
  • 5. Maria Graham, Vista da Baía de Guanabara, 1825. Óleo sobre papel e tela, 190.00 cm x 353.00 cm. Acervo do MASP (detalhe)
  • 6. Artistas viajantes • Augustus Earle • Nasceu em Londres, Inglaterra (1793 - Idem 1838?). • Pintor, aquarelista e desenhista • Conheceu toda a costa do Mediterrâneo, em 1818, percorre os Estados Unidos durante dois anos. De lá, aporta no Rio de Janeiro, em 1820, permanecendo ate o início de 1824 • Passa 2 meses no Chile e no Peru (entre 1820-24) • Exerce atividade artística enquanto mora no Brasil
  • 7. Augustus Earle, Punição de negros no calabouço, 1822(?). Aquarela, 23.6 x 26.3 cm. National Library of Australia
  • 8. Augustus Earle, Negro dormindo. Aquarela, 1822 (?), 19.4 x 17.8 cm, National Library of Australia. Augustus Earle, Rita, uma beldade negra celebrada, aquarela, 1822, 28,9 x 20 cm, National Library of Australia
  • 9. Augustus Earle, Negros brigando, aquarela, 1822(?), 16.5 x 25.1 cm, National Library of Australia Augustus Earle, Jogos durante o carnaval no Rio de Janeiro, aquarela, 1822 (?), 21.6 x 34cm, National Library of Australia.
  • 10. Artistas viajantes • Expedição russa, organizada pelo barão Georg Heinrich Von Langsdorff  Entre 1824 e 1829 (?) • Os artistas que mais se destacam são: • Hercule Florence (mais tarde, um dos precursores da fotografia mundial) • Rugendas • Hecule Florence: Nasce em Nice na França (1804 – Campinas SP 1879) • Era desenhista, pintor, fotógrafo, tipógrafo, litógrafo, professor, inventor. • Antes de viajar com Langsdorff, trabalha numa empresa tipográfica como desenhista • Também inventa um processo fotográfico em 1833, batizado de photographie.
  • 11. Ilustração feita por Hercule Florence Apiacás, 1828. Aquarela sobre papel, 40,8 x 51,0 cm
  • 13. Hercule Florence. Engenho da Caxoeira, a 5 léguas de S. Carlos, Província de S. Paulo, 1835, nanquim sobre papel, 25,9 x 37,7 cm. Coleção Cyrillo Hércules Florence, São Paulo. Fotografia de Jorge Bastos.
  • 14. Hercule Florence. Vista do Sítio chamado Ibicáva, 1830, aquarela e nanquim sobre papel - 22,1 x 29,8 cm. Coleção Cyrillo Hércules Florence, São Paulo. Fotografia de Jorge Bastos.
  • 15. Artistas viajantes • Rugendas • Johann Moritz Rugendas (Augsburg, Alemanha 1802 - Weilheim, Alemanha 1858) • Pintor, desenhista, gravador. Desde criança, exercitou o desenho e a gravura com o pai • Vem para o Brasil em 1821, como desenhista documentarista da Expedição Langsdorff. • Abandona a expedição e continua, sozinho, o registro de tipos, costumes, paisagens, fauna e flora brasileiros • Viaja para Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo e retorna ao Rio de Janeiro ainda no mesmo ano • Não realiza nenhuma pintura a óleo em sua primeira estada no Brasil, privilegia o desenho e ocasionalmente o colore à aquarela • De 1825 a 1828 vive entre Paris, Augsburg e Munique. Nesse período, dedica-se à publicação de sua obra Voyage Pittoresque dans le Brésil. • Até hoje o livro é considerado um dos mais importantes documentos iconográficos sobre o Brasil do século XIX. Contém as seguintes subdivisões: paisagens, tipos e costumes, usos e costumes dos índios, a vida dos europeus, europeus na Bahia e em Pernambuco, usos e costumes dos negros.
  • 16. Artistas viajantes • A partir de 1834, volta em excursão pela América do Sul, passa pelo Chile, Argentina, Peru e Bolívia. • Em 1845, chega ao Rio de Janeiro, onde retrata membros da família imperial e é convidado a participar da Exposição Geral de Belas Artes. • Em 1846 parte definitivamente para a Europa. • Em troca de uma pensão anual e vitalícia, cede sua coleção de desenhos e aquarelas ao Rei Maximiliano II, da Baviera.
  • 17. Rugendas, Floresta virgem de Mangaratiba no Rio de Janeiro, 1827-35. Litografia e aquarela sobre papel, 25,6x33,6 cm
  • 18. Johann Moritz Rugendas, Índios Flechando uma Onça, 91.00 cm x 66.00 cm, 1830-1, Coleção particular Johann Moritz Rugendas, Árvore gigantesca na selva tropical brasileira, 1830. Óleo sobre tela, 46.50 cm x 38.50 cm. Acervo Staatliche Schlösser und Gärten (Potsdam, Alamanha)
  • 19. Johann Moritz Rugendas, Grupo de índios acampados, Minas Gerais, 1822-25. Nanquim e grafite sobre papel. Coleção Martha e Erico Stickel / Acervo IMS
  • 20. Rugendas, Colheita de Café na Tijuca, 1935. Coleção Particular Rugendas, Casal de negros, 1830-31. Óleo sobre tela, 39.00 cm x 45.00 cm. Acervo Coleção Príncipe Thurm und Taxis
  • 21. Johann Moritz Rugendas, Batuque, 1835.
  • 22. Johann Moritz Rugendas, Castigo público, 1835. Litografia. Obra desaparecida da Biblioteca Mário de Andrade
  • 23. Missão Artística Francesa • 1808 – coroa Portuguesa vem para o Brasil • Em 26 de março de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses, liderados por Joachim Lebreton (1760-1819) • O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve • Há três versões sobre a missão: • 1ª Por sugestão do conde da Barca, Dom João pediu ao representante do governo português na França a contratação do grupo de artistas para lançar as bases de uma instituição de ensino em artes na nova capital do reino • 2ª Os artistas oferecem seus serviços a Portugal • 3ªA Missão como um casamento de interesses: o rei se mostrou receptivo à criação da academia; e, Joachin Lebreton - chefe da Missão, ex-secretário de Belas Artes do Instituto de França um dos fundadores do Louvre - querendo sair da França, oferece seus serviços e de outros artistas com as mesmas intenções.
  • 24. Missão Artística Francesa • Convidados ou não, em 26/03/1816 desembarcavam no RJ: Joachin Lebreton e os pintores Nicolas-Antoine Taunay e Jean Baptiste Debret e o arquiteto Grandjean de Montigny, entre outros artistas e artesãos • Quando a Missão chegou, vários artistas brasileiros ainda estavam em atividade, como Manoel da Costa Ataíde. • A novidade com a Missão é o ensino das Belas Artes. • A Missão tinha a finalidade de atualizar o aprendizado das artes e ofícios na América Portuguesa pela criação de uma instituição oficial de ensino.
  • 25. Missão Artística Francesa • Várias dificuldades para a abertura da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios  é criada em 1816, mas começa a funcionar apenas 10 anos depois • Nesse intervalo.. • Debret realiza telas para a família imperial, leciona pinturas em seu ateliê, trabalha com Montigny na ornamentação das ruas do RJ em 1818 para a aclamação de D. João VI. • Também viaja por várias cidades, pintando paisagens e costumes • Na Academia Imperial de Belas artes ensina pintura histórica • Sua obra mais importante é “Viagem Pitoresca e Histórica Ao Brasil”. No 1º Volume retrata Os indígenas brasileiros (1834-36 ilustrações), 2º A sociedade do RJ (1835-48 ilustrações). 3º Assuntos diversos (1839-66 ilustrações) Fachada da Academia, demolida em 1939, em foto de Marc Ferrez de 1891
  • 26. Debret, Retrato de D. João VI, 1817, Óleo sobre tela, 60.00 cm x 42.00 cm. Acervo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
  • 27. Debret, Caboclo, 1820-30. Aqualera sobre papel, 22.00 cm x 27.20 cm. Acervo Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
  • 28. Debret, Engenho Manual que Faz Caldo de Cana, 1822. Aquarela, 17.60 cm x 24.50 cm. Acervo Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
  • 29. Debret, Uma Senhora Brasileira em seu Lar, 1823. Litografia aquarelada a mão16.00 cm x 22.00 cm. Acervo Banco Itaú
  • 30. Debret, Funcionário a Passeio com a Família, 1824, Aquerela.
  • 31. Missão Artística Francesa • Nicolas-Antoine Taunay • Segue como pintor de paisagens do RJ  Área que desenvolve bastante • Permanece no Brasil de 1816 até 1821 • É contratado como pintor pensionista do reino e professor da cadeira de pintura de paisagem na Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, futura Academia Imperial de Belas Artes - AIBA. • Enquanto essa não é efetivamente instituída, realiza retratos dos herdeiros do trono a pedido da rainha e paisagens do Rio de Janeiro. • Esforça-se em ser fiel à nova paisagem, mas é balizado por seu repertório pictórico.  Surgem paisagens ordenadas, na qual o homem encontra-se em harmonia contemplativa com a natureza.
  • 32. Nicolas Antoine Taunay , Largo da Carioca em 1816, 1816. Óleo sobre tela, 45.00 cm x 56.00 cm. Acervo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
  • 33. Nicolas Antoine Taunay , Vista do Outeiro, Praia e Igreja da Glória, 1817. Óleo sobre tela, 37.00 cm x 48.50 cm Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro)
  • 34. Nicolas Antoine Taunay , Vista do Outeiro, Entrada da baía e da cidade do Rio a partir do terraço do convento de Santo Antônio em 1816. Óleo sobre tela, 45.00 cm x 56.50 cm. Acervo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
  • 35. Missão Artística Francesa • Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (Paris, França 1776 - Rio de Janeiro, RJ, 1850) • Arquiteto e urbanista • Ainda em 1816 é nomeado professor de arquitetura da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. • Montigny constrói efetivamente muito pouco no país • Inaugura o ensino formal de arquitetura no Brasil • É um dos principais responsáveis pela afirmação do neoclassicismo como a arquitetura oficial da corte no Rio de Janeiro. Retrato de Grandjean de Montigny , 1843 , August Muller. Reprodução Fotográfica Raul Lima
  • 36. Projeto de Grandjean de Montigny, Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. Litografia publicada em Viagem pitoresca e Histórica ao Brasil, 1834-39, de Debret Grandjean de Montigny, Vista Interior da Praça do Comércio, 1820. Aquarela sobre papel, 60.00 cm x 42.00 cm
  • 37. Grandjean de Montigny, Projeto da Praça do Comércio (planta baixa, corte e fachada), s/d. Traço e aguada de nanquin, 53.50 cm x 34.80 cm. Acervo Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro, RJ) Grandjean de Montigny, Projeto de Chafariz para a Rua São Clemente, s/d. bico- de-pena e aquarela sobre papel, 40.80 cm x 26.80 cm. Acervo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
  • 38. Academia Imperial de Belas Artes • Arte acadêmica: define-se pela tentativa de seguir rigorosamente regras e técnicas das academias de arte • Formação padronizada  ensino prático - desenho de observação e cópias de modelos - e teórico, (geometria, anatomia e perspectiva, história e filosofia • Por um lado:rompe-se com a visão de arte = artesanato  status dos artistas (teóricos e intelectuais) • Por outro lado, ao defender o ensino da arte por meio exclusivo de regras, descartam a individualidade • Academias responsáveis pela organização de exposições, prêmios e coleções  controle sobre o padrão estético e aversão às novidades. • Com o tempo, na AIBA fundou-se a biblioteca, instituiram-se prêmios com bolsas no exterior e organizaram-se as Exposições Gerais. • Com o apoio de D. Pedro II, a Academia Imperial prospera (mesmo com problemas de infra-estrutura, estudantes pouco instruídos e brigas administrativas e pedagógicas) • Apesar de tudo, a AIBA vira o centro das atenções no meio artístico
  • 39. Academia Imperial de Belas Artes – Gêneros e estilos • Academismo nacional  influenciado pelo Neoclássico francês. • Quando a academia se estabilizou, a atenção se voltou para o Romantismo. • No fim do século os gêneros de paisagem, natureza-morta e cena doméstica aparecem. • O Estado e a família imperial eram os maiores clientes dos artistas, mas infelizmente a demanda era pequena frente a quantidade de formados. • Dentre os principais cargos estavam: projetistas, decoradores, gravadores na Casa da Moeda e arquitetos de obras públicas • No fim do século surge o cliente da nobreza e da nascente burguesia  As obras tornam-se menos nacionalistas • Em 1875 é aberta a primeira galeria comercial de arte, no RJ.
  • 40. Principais artistas: Victor Meirelles • Victor Meirelles de Lima (Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis SC 1832 - Rio de Janeiro RJ 1903) • Em 1849, inicia o curso de pintura histórica na AIBA • Em 1852 ganha o prêmio de viagem ao exterior e no ano seguinte segue para a Itália.  Estuda na Itália e em Paris • Retorna ao Brasil em 1861 e, um ano depois, é nomeado professor de pintura histórica da AIBA  influencia outros artistas • Obra, marcada por quadros históricos, retratos e panoramas • Influenciado neoclassicismo • Destaca-se pelo desenho primoroso e a requintada combinação tonal em telas trabalhadas com sentimento e poesia
  • 41. Victor Meirelles, Primeira Missa no Brasil, 1860. Óleo sobre tela, 268x356 cm. Museu Nacinal de Belas Artes, RJ
  • 42. Victor Meirelles, D. Pedro II, 1864. Óleo sobre tela, 252.00 cm x 165.00. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
  • 43. Victor Meirelles, Moema, 1866. Óleo sobre tela, 129 x 190 cm. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
  • 44. Victor Meirelles, Batalha do Guararapes, 1875-79. Óleo sobre tela, 500x925 cm. Museu nacional de Belas Artes, RJ
  • 45. Victor Meirelles, Batalha do Guararapes, 1875-79. Óleo sobre tela, 500x925 cm. Museu nacional de Belas Artes, RJ (detalhe)
  • 46. Victor Meirelles, Batalha do Guararapes, 1875-79. Óleo sobre tela, 500x925 cm. Museu nacional de Belas Artes, RJ
  • 47. Principais artistas: Victor Meirelles • Com a Proclamação da República em 1889 a AIBA passa a se chamar Escola Nacional de Belas Artes - ENBA • Surgem propostas de renovação no ensino das artes, a direção da instituição é modificada e os antigos professores, como Victor Meirelles, são exonerados • Victor passa a ser marginalizado e identificado como o pintor oficial da monarquia • Procura alternativa à pintura histórica e às encomendas oficiais, cria uma empresa de panoramas da cidade do Rio de Janeiro (os estuda desde 1885) • No fim da vida, sobrevive das exibições públicas de seus panoramas e, lamenta que o público tenha esquecido de seus quadros
  • 48. Victor Meirelles, Estudo para o Panorama do Rio de Janeiro (Morro de S. Antônio e Ilha das Cobras), 1885. Óleo sobre tela, 100.00 cm x 100.00 cm Acervo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
  • 49. Victor Meirelles, Estudo para “Panorama do Rio de Janeiro”: Entrada da Barra, 1885. Óleo sobre tela, Coleção Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM/MinC
  • 50. Principais artistas: Pedro Américo • Nasceu na Paraíba em 1843 e faleceu em Florença na Itália em 1905 • Antes de completar 10 anos, viajou para o nordeste como desenhista auxiliar em uma expedição científica francesa • Ganhou uma bolsa de estudos do Imperador Dom Pedro II, para estudar na Escola Nacional Superior de Belas Artes, em Paris. • Em 1863, visitou o Salão dos Recusados e viu Almoço na relva de Manet, a obra o inspirou a pintar o nu “A Carioca” segundo as novas tendências realistas. • Foi professora da AIBA de desenho, estética, história da arte e arqueologia. • Era a favor da fotografia e da arte aplicada à indústria (portanto, radicalmente contra os métodos das academias neoclássicas). • Destacou-se na Pintura de História brasileira • Usava da fotografia como modelo para pintar e suas obras sempre mostravam um toque de romantismo • Gerou bastante discussão entre o público.
  • 51. Pedro Américo, A carioca, 1882. Óleo sobre tela, 208 x 135 cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro Pedro Américo, Sócrates afastando Alcebíades do vício, 1863. Óleo sobre tela, 130,5 X 97 cm.
  • 52. Pedro Américo, Davi e Abisag, 1879. Óleo sobre tela, 172x216 cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
  • 53. Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
  • 54. Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (Detalhe canto esquerdo) Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (Detalhe centro)
  • 55. Pedro Américo, Batalha do Avaí, 1872-77. Óleo sobre tela, 600x1100cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
  • 56. Pedro Américo, Independência ou Morte [O Grito do Ipiranga], 1888. Óleo sobre tela, 415x760 cm. Acervo do Museu Paulista (São Paulo, SP)
  • 57. Ernest Meissonier, "1807, Friedland“, 1875.
  • 58. Principais Artistas: Pedro Américo • Em 1890, com a queda da monarquia, há uma reforma na Aiba, que passa a chamar-se Escola Nacional de Belas Artes - Enba. • Pedro Américo (assim como Victor Meireles) é afastado • No mesmo ano, ele se elege deputado pela Paraíba. • Apesar de não ser muito presente nas sessões da Câmara, encaminha projetos de criação de museus, galerias e universidades pelo país; de redução do mandato presidencial e de concessão de pensão vitalícia para o imperador deposto. • Nos intervalos da função parlamentar, Pedro Américo ainda pinta telas, como Tiradentes Esquartejado (1893). • Em 1894, o artista muda-se para Florença, lá escreve dois romances: Foragido, editado em 1899, e Cidade Eterna, publicado em 1903. • Pedro Américo falece em 1905 e até o final de sua vida, realiza várias obras
  • 59. Pedro Américo, Tiradentes Esquartejado, 1888. Óleo s/ tela, 262 x 162 cm . Museu Mariano Procópio– MG Pedro Américo, Tiradentes Esquartejado, 1888. Óleo s/ tela, 262 x 162 cm . Museu Mariano Procópio– MG (Detalhe)
  • 60. Principais Artistas: Almeida Júnior • Nasceu em Itu em 1850 faleceu em Piracicaba em 1899 • Desde criança notava-se sua inclinação as artes, aos 19 anos parte de Itu para o Rio de Janeiro para ingressar na Aiba, onde tem enorme destaque, obtendo bolsa de estudos em Paris. • EM 1882 volta ao Brasil e monta ateliê em São Paulo. Promove vernissages exclusivas para imprensa e compradores e redige textos sobre os quadros. • Além de outros gêneros de pintura (paisagem, retrato, cena de gênero), Almeida Júnior realiza na última década de sua vida o conjunto de telas de temática regionalista pelo qual é mais conhecido; revela-se a admiração por pintores realistas (como Courbet ou Corot) • Pinta o cotidiano do homem do interior, sem filtro de fórmulas acadêmicas • Retrata o caipira em seu ambiente pobre e simples sem ridicularizá-lo ou fazê-lo pitoresco. • Considerado pelos críticos como o primeiro artista relevante na pintura brasileira. • Apresenta a temática, a luminosidade solar e a gestualidade mais livre, mas sem abandonar o desenho e composição clássicos
  • 61. Almeida Júnior, Moça com Livro, s/d. Óleo sobre tela, 50x 61 cm. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (SP) Almeida Júnior, Depois da Festa, 1886. Óleo sobre tela, 70x100 cm. Coleção particular
  • 62. Almeida Júnior, Leitura, 1992. Óleo sobre tela, 95x141.00 cm. Acervo da Pinacoteca do Estado São Paulo/Brasil
  • 63. Almeida Júnior, Caipira Negaceando, s/d. Óleo sobre tela, 112x87cm. Coleção particular Almeida Júnior, Caipira picando fumo,1893. Óleo sobre tela, 202.00 cm x 141.00 cm Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
  • 64. Almeida Júnior, O Violeiro, 1899. Óleo sobre tela, 141x172 cm. Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
  • 65. Almeida Júnior, Nhá Chica, 1895. Óleo sobre tela, 109x72 cm. Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil Almeida Júnior, Amolação Interrompida, 1894. Óleo sobre tela, 200x140 cm. Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
  • 66. Academia Imperial de Belas Artes: Salões e premiações • As primeiras exposições de artes plásticas realizadas no Brasil ocorrem em 1829 e 1830 • Tiveram iniciativa de Debret. • Essas mostras eram restritas a alunos e professores • São interrompidas quando Debret volta para a Europa • Exposições Gerais de Belas Artes  instituídas por Felix Taunay. • Implantadas em 1840 • Realizadas no interior da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), como mostras anuais permanentes • Mostras abertas a todos os interessados "[...] a exposição pública de fim de ano, que até hoje tem sido particular e privativa daquele estabelecimento (da academia), se torna geral daqui em diante para todos os artistas dessa corte, que foram julgados dignos de serem admitidos“ (Félix Taunay, In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras)
  • 67. Academia Imperial de Belas Artes: Salões e premiações • Sobre as exposições: • Um júri escolhe os participantes das exposições • O júri também é responsável por promover a aquisição de obras para a pinacoteca da academia. • Esse júri ainda concede bolsas de estudos, prêmios de viagem no país e ao exterior. • As exposições iniciais eram montadas nas salas de arquitetura, desenho, pintura, entre outras • As obras permanentes eram exibidas pelas demais dependências da escola • A partir de 1889, as Exposições Gerais de Belas Artes continuam a se realizar na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA)  Com a proclamação da república a escola troca seu nome. • Em 1934, a mostra passa a acontecer no Salão Nacional de Belas Artes, até 1990.
  • 68. Academia Imperial de Belas Artes: Salões e premiações • Já em 1842 tem-se a presença precoce da fotografia (os primeiros daguerreótipos são apresentados)  É um dado significativo e se relacionado à influência do imperador Dom Pedro II. • Até 1884  última exposição ocorrida no período monárquico  Predomina o retrato como gênero, e as paisagens • Uma parte dos artistas envolve-se na construção de uma memória da nação, em moldes românticos • Alguns emblemas são elegidos: o índio é um dos mais importantes (por exemplo, Moema, 1886, de Victor Meirelles). • O material relativo às Exposições Gerais de Belas Artes, além de fornecer elementos para a compreensão da institucionalização do universo artístico no Brasil, ensina como a arte acadêmica no país combina com as tendências neoclássicas e românticas.
  • 69. Academia Imperial de Belas Artes: Salões e premiações • O mérito dos alunos era reconhecido por meio de medalhas e prêmios • Dentre as distinções, o mais cobiçado era o prêmio de viagem ao exterior, oferecido sem periodicidade regular, que financiava os estudos do vencedor fora do Brasil  na Europa, nas Academias de Belas Artes da França e da Itália. • Além desse prêmio oficial da Academia, o próprio Imperador subvencionava a viagem de alguns artistas através de um fundo particular conhecido como o "imperial bolsinho“  com critérios de seleção menos transparentes. • Na época a circulação de obras era restrita e só existia a cópia manual das obras, assim era visco como quase que essencial a viagem à Europa para estudar obras e artistas clássicos  Isso facilitava posteriormente as encomendas oficiais. • Grifa-se que poucos artistas negros conquistaram o prêmio de viagem da Academia. Houve as exceções tardias de Rafael Frederico (em 1893, já no período republicano) e de Arthur Timótheo da Costa (que só obteve o prêmio em 1907 após a desistência de Eduardo Bevilacqua, o primeiro colocado), além de outros pintores que obtiveram financiamento de fontes alternativas, como Firmino Monteiro e Horácio Hora.
  • 70. Arthur Timótheo da Costa, Auto Retrato, 1908. Óleo sobre tela, 41x 33 cmAcervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo Arthur Timótheo da Costa, Retrato do Escultor Eduardo Sá, 1910. Óleo sobre tela, 176.00 cm x 106.00 cm Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) Arthur Timótheo da Costa, Bosque, Turim, 1911. Óleo sobre tela, 40.00 cm x 40.00 cm Coleção particular
  • 71. Breve retorno ao barroco...
  • 72. Barroco Latino Americano • Foi inserido em culturas heterogêneas e de forma bastante brusca • Desenvolve características próprias • De uma forma geral, se desenvolve do final do século XVI até meados do século XVIII. • Pré-Barroco • Barroco • Barroco tardio • Maior influência foi o barroco espanhol  Espanha como um país bastante católico, consequentemente o barroco teve muita força • A América Espanhola praticamente é inserida no barroco praticamente desde sua “descoberta” • Processo de integração cultural – Cultura Europeia e indígena
  • 73. Barroco Latino Americano • O barroco foi usado como uma forma de comunicação e ensinamento da cultura europeia aos indígenas. • São muitos barrocos  cada país abraçou o estilo de uma maneira diferente • A falta de estilos para competir com o barroco permitiu que esse aflorasse sem barreiras
  • 74. Igreja da “Compañia de Jesus” • Primeira fundação em 17 de julho de 1571 • Inicialmente era uma capela • Devido a um grande tremor precisa ser reconstruída • Em 1654, reconstrução é iniciada (dura 17 anos) • A fachada é toda em pedra
  • 75. Igreja da Companhia de Jesus, 1654. Cusco, Peru - Fachada
  • 76. Igreja da Companhia de Jesus, 1654. Cusco, Peru - Interior
  • 77. • Altar talhado em madeira e revestido em ouro • Tem uma espécie de púlpito com uma escultura de Jesus Cristo • Traz várias imagens de santos, anjos e querubins, anto em pinturas como esculturas Igreja da Companhia de Jesus, 1654. Cusco, Peru – Altar principal, 21 metros
  • 78. • A esquerda está Martín e Beatriz • A direita a filha do casal e seu esposo, Juan de Borja • Atrás: São Ignácio de Loyola (tio de Martín) e São Francisco de Borja (avô de Juan) • Terceiro plano: Diferentes culturas representadas Artista desconhecido, Matrimônio de Martín García de Loyola e Batriz Clara Coya, s/d. Igreja da Companhia de Jesus
  • 79. Catedral de Cusco • Construída com as pedras de uma antiga fortaleza Inca • Começou a ser construída em 1559 e terminou 132 anos depois • Foi projetada por espanhóis mas construída pelos incas
  • 80. Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru
  • 81. • Catedral feita com blocos de granito extraídos da fortaleza inca de Sacsayhuaman. • Tem três naves e 12 capelas em seu interior • Altar mor feito em prata Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru – Detalhes da porta e portada da lateral direita
  • 82. Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru - interior
  • 83. Marcos Zapata, Última Ceia, séc. XVII. Catedral de Cusco, Peru
  • 84. Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru - interior
  • 85.
  • 86. Catedral de Cusco, Séc XVI e XVI. Cusco Peru – Altar principal (feito em prata)
  • 87. Igreja de San Buenaventura - Paraguay • Localizada na cidade de Yaguarón • Antiga igreja Franciscana, uma das mais conhecidas no Paraguai • Sua construção começou em 1755 e terminou em 1772 • A direção da construção dessa igreja é atribuída ao artista português José de Sousa Cavadas
  • 88. José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai
  • 89. José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai
  • 90. José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai (detalhe)José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai (detalhe)
  • 91. José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai (detalhe)
  • 92. José de Sousa Cavadas, Interior da Igreja de San Buenaventura, Yaguarón, Paraguai (detalhe)

Notas do Editor

  1. Antes vieram outros artistas de caráter documental, mas com a vinda da família real para cá, aumentou esse número Os artistas vieram para a América, e muito pintaram a respeito de outros países . Os artistas anteriores tinha aquela ideia de mundo novo muitas vezes fantástico  IMAGINÁRIO
  2. Visão soperficial  exótico, diferente,
  3. . Foi para a Inglaterra para preparar e imprimir o material de estudos da princesa.  voltou para o BR para ensiná-la
  4. Earle chega a trabalhar com Darwin  participa de expedições com ele
  5. Permanência do olhar estrangeiro Revelavam valores e problemas da época
  6. Permanência do olhar estrangeiro Revelavam valores e problemas da época
  7. Permanência do olhar estrangeiro Revelavam valores e problemas da época
  8. Langsdorff  cientista e diplomata alemão e cônsul da Prússia no RJ  Durante o 1º reinado . Photographie  Inventa na vila de São Carlos, atual Campinas Sabe-se pouco dele antes da sua vinda para o BR Provavelmente aprendeu sozinho a desenhar filho de uma família rica francesa
  9. Pouca informação sobe as obras dele Poligrafia: Sistema de impressão simultânea com todas as cores primarias
  10. Quase estilo cartoon
  11. . Logo se desentendo com Langsdorff. Também faz amizade com artistas que participam da Missa artística Francesa (viaja bastante para a capital) É um dos nomes mais importantes devido aos registros que traz Cada desenho revela um mundo de coisas Nem todos desenhos são de observação . Cem litografias com base em desenhos brasileiros são publicados  Nem sempre os desenhos são fieis
  12. Seu tema mais característico é a escravidão A dor do negro o impressiona e comove Reconhece a diversidade entre os negros Fez aquarelas, desenhos e telas
  13. Ênfase na vida e sofrimento do negro escravo Percorreu do méxico ao sul do Chile. MAIOR ROTA REALIZADA POR UM VIAJANTE DO SÉCULO XIX Fauna e flora era bastante fieis  paisagens eram um pouco estilizadas Ênfase na composição das obras
  14. O trabalho escravo é quase romantizado
  15. O negro muitas vezes era europeizado  rosto mais fino, lábios menores
  16. . Ocorreram várias mudanças: RJ torna-se capital da noite para o dia A cidade tem que passar por transformações urgentes Os portos são abertos ao comércio internacional Imprensa, Banco do Brasil, Bibliotecas Algarve: região semi-autonoma sob o domínio dos portugueses até 1910, quando foi incorporado à recém-proclamada República de Portugal.  Antes vivia sob controle dos Mouros
  17. Aleijadinho e Mestre Valentim já haviam falescido .Mestre Ataíde solicitou (Em 1818)um curso de arquitetura em mariana MG a D. Joao VI, mas foi negado .O BR deixa de ser uma mescla entre conhecimento popular, ingenuidade e soluções próprias para ideias estrangeiras  Europeizar-se por imposição .NEOCLÁSSICISMO Disputas entre os artistas franceses e portugueses pela direção da Aiba
  18. Debret foi aluno de Jacques Luiz David .Diferente do livro do rugendas
  19. Tela pequena
  20. Era impressionado pelas belezas do RJ Chega no BR com 61 anos  já era pintor de renome na França . Sua formação clássica era muito forte A presença quase sempre constante de bois em suas telas evoca a paisagem pastoril e a visão fantasiosa da natureza da arcádia (região grega)
  21. Sua sólida formação não permite que abandone os cânones clássicos de representação. Largo da Carioca e Morro de Santo Antônio  tudo indica que foram suas primeiras obras no BR
  22. Concretizada em 1826 com o nome de Academia imperial de belas artes Episódio de troca de cartas entre ele e o arquiteto português Pedro Alexandre Cavroé  Uma das maiores disputas entre os franceses e portugueses pela academia
  23. O primeiro projeto realizado pelo arquiteto no Brasil, a Aiba, Originalmente composta de um edifício central de três pavimentos e dois laterais simétricos de dois pavimentos, A simetria dá caráter ao edifício formado O edifício é demolido em 1938, e o pórtico central é remontado no Jardim Botânico.
  24. Academias de arte: (surgidas em 1562 com a Academia de Desenho de Florença e disseminadas pela Europa no século XVIII). Artista acadêmico  apenas se formou numa academia, não define estilo Atinge seu auge na segunda metade do século XIX (AIBA)
  25. .Metodologia : rigor na composição, desenho claro, apelo cívico Romantismo  Apogeu (Mantém o aspecto nacionalista) arte idealista que homenageasse o Estado era estimulada . Volta-se ao realismo .Muitos formados iam trabalhar em outras coisas Modernismo e arte acadêmica como niendertal  visão errada, rebaixa uma parte importante da arte Errado considerar a arte acadêmica como rígida, uma vez que essa se adaptou as mudanças de cada época
  26. . Entra em contato com uma arte onde o desenho é mais Delicado e as cores são suavizadas. Se comunica bastante com o diretor da AIBA nessa época em que está fora
  27. A obra conta uma história Pintada em Paris.  guarnição da armada portuguesa assistindo As pessoas se aproximando cautelosos, admirado, imitando o que via fazer. Tema nacionalista neoclássico e suave romântico Retrata a primeira missa da maneira como é descrita na carta de Pero Vaz de Caminha
  28. Exibida junto com Batalha do Avaí de Pedro Américo (também é uma obra imensa)
  29. . As academias neoclássicas visavam justamente o oposto, uma separação entre belas artes e artes aplicadas . Faz várias viagens entre BR e Europa .Foi aluno de Jean-Auguste-Dominique  Ingres . Professor em diferentes momentos Suas pinturas, hoje em museus importantes, são muito reproduzidas nos livros didáticos
  30. Ofereceu a obra ao imperador, que recusou por achá-la 'licenciosa’. A pintura gerou grande polêmica quando exposta na Exposição Geral em 1865.
  31. (história bíblica) Abisague é uma jovem de grande beleza, foi companheira do rei David na sua velhice. Quando o rei já não se aquecia, por mais que se o cobrisse, devido ao adiantado de sua idade, seus servos mandaram buscar em todo Israel uma jovem virgem para servi-lo e aquecê-lo, deitando-se em seu peito. A jovem encontrada foi Abisague.  Concubina  Adonai (filho de David) pede para se casar com a jovem após a morte de seu pai. Salomão vê esse pedido como uma provocação e ordena a morte de Adonai
  32. De um lado se tem os soldados “defendendo” a civilização e do outro os “bárbaros” paraguaios quase sem roupas o pintor “politizou” a tela, ao retratar os “ordeiros” militares brasileiros contra os “bárbaros” paraguaios. Duque de Caxias e a farda desabotoada “Desejava saber onde o pintor me viu de farda desabotoada; nem no meu quarto!” Foram enviadas roupas para ele se basear  o artista decidiu modifica-las Estética bastante movimentada  comparar a de Victor Meireles
  33. Quando assinou o contrato para pintar “A Batalha do Avaí”, Américo acertou que seu valor seria estipulado depois que a tela estivesse pronta e fosse avaliada por especialistas. Os professores da Academia de Belas Artes de Florença avaliaram a obra em 115 mil contos de réis, mas ele só recebeu 53 mil do Império. (1960  1 conto de réis = 1 mil réis  comprara 1 kg de ouro) 1 Conto de Réis - R$ 123.000,00
  34. Em 1877, expõe em Florença a Batalha de Avaí,  Posteriormente, na Exposição Geral de Belas Artes de 1879 (BR) a tela é exposta novamente ao lado da batalha dos Guararapes de Victor Meireles Ficava ao lado do governo, mas também contra ele Batalha do Avaí, que opôs brasileiros, argentinos e uruguaios, de um lado, e paraguaios, do outro, na Guerra do Paraguai (1864-1870) Quando a tela chegou ao Brasil, em 1879, foi exposta em um barracão montado especialmente para ela.
  35. Polêmica de plágio Foi encomendada por Dom Pedro II Momento em que o Br se separa de Portugal Dom Pedro 1º teria viajado em mulas ou jumentos, não a cavalo
  36. retrata a vitória de Napoleão Bonaparte em uma batalha na Rússia
  37. Semelhança de tira dentes com jesus Tiradentes era mineirador, oficial de baixo escalão do exército e dentista Queriam a independência das minas gerais para não pagar mais impostos sobre o ouro.
  38. . AIBA  Aulas de pintura com Victor Meireles Os quadros caipiras e a pintura do cotidiano burguês são bem aceitos pela burguesia empenhada na construção de uma história para si, a história do paulista.  . *Contraste de sua pintura com a pintura Européia luminosidade solar presente no clareamento da paleta e a gestualidade mais livre, Almeida Júnior não abandona as lições de desenho e composição geométrica de sua formação acadêmica.
  39. Pinturas de Gênero = Cotidiano burguês
  40. População mais pobre e simples  Temática regionalista Negaceando: Ficar de tocaia, ficar a espreita Grande parte dos críticos enalteceram suas pinturas regionalistas, Exceto  Gonzaga Duque (1863 - 1911) (crítico carioca) em texto sobre o salão de 1904, no qual lamenta o fato de Almeida Júnior ter-se transformado num pintor pastoso, amaneirado e duro, criticando a "intermitente pretensão de fundamentar uma arte nacional com a pintura de costumes".
  41. Outros artistas importantes como e Rodolfo Amoedo (1857-1941).
  42. Debret: Integrante da missão artística francesa e professor da AIBA Taunay também era integrante da Missão Artística Francesa
  43. A predominância dos retratos coloca a pintura brasileira, como uma versão aclimatada, onde os mesmo preceitos são distorcidos, muitas vezes para agradar a sociedade local. . Dom Pedro II adorava a arte fotográfica
  44. . Os negros e pobres algumas vezes conseguiam patronos financiavam sua ida ao RJ, moradia e alimentação, mesmo a taxa de matrícula da AIBA (Apenas em 1859 tornou-se gratuita) Esse sistema de patronagem explica, em grande medida, o acesso de alunos pobres à AIBA. 
  45. Trabalhou desde cedo na casa da moeda. Quando vai para Paris, se deixa influenciar pela pintura impressionista Vai para Europa em 1908 e Em 1910 retorna ao BR
  46. Nas apresentações já foi bastante comentado Alguns países diferentes e o Barroco de forma geral Lembrando que alguns historiadores consideram desde o século XV até início do século XIX  (Brasil)
  47. . Linguas diferentes Conflitos bélicos Epidemias Profecias religiosas
  48. A estrutura foi completamente demolida para a reconstrução Até hoje são rezadas missas no local Fica al lado da Catedral de Cusco Barroco Peruano  Arte própria (estilo próprio)
  49. O altar tem 21 metros de altura
  50. Ornamentaões do barroco Pilares retorcidos Aparenta certa hierarquia
  51. A tela que retrata o matrimonio de Martín García de Loyola, sobrinho do fundador da ordem jesuíta, San Ignácio de Loyola, com a herdeira da coroa dos incas, Beatriz Clara Coya. Roupas da Beatriz  Topacus (desenhos geométricos , indicam a realeza) Fica na entrada da igreja São Ignácio  Livro ( Foi ferido em uma batalha e ficou meses inválido, nesse tempo ele leu muito) São Francisco de Borja  Descendente dos Borgia da Idade média (veneno)  Nessa época a família já não tinha a mesma fama. Decidiu nunca mais servir a um senhor que me possa morrer. (Ao ver o corpo de uma imperatriz de Portugal em sua tumba)  tinha título de Duque.
  52. Nave principal e duas laterais
  53. Mistura do estilo da renascença com barroco
  54. Brasão na portada
  55. 1º: o prato que Jesus e seus 12 apóstolos estão prestes a degustar é um Cuy Peruano pequeno roedor cujo consumo é típico nas montanhas do Peru 2º Judas retratado com o rosto de Francisco Pizarro olhando para a frente 3º 2 figuras de Jesus (uma a mesa e outra crucificado numa pintura) Pizarro: Conquistador espanhol conhecido como “conquistador do Peru” -> Submeteu o império Inca ao Espanhol.
  56. Lampadário Púlpito Muitas pinturas (diferentes do barroco brasileiro  Normalmente pintados nas paredes ou em painéis fixos nas paredes) Lembra bastante a arquitura renascentista
  57. José de Sousa Cavadas  Orientou os indígenas a construírem Tem três naves
  58. O altar tem trabalhos em ouro e os retábulos são talhados em madeira e recobertos com ouro
  59. Teto decorado Púlpito com a escada a mostra Paredes bastante brancas