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ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA
MAIS UM MOVIMENTO DO PÓS-SEGUNDA GUERRA
ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA
 Recebe influência do impressionismo abstrato
 Raízes nos anos 20 e 30
 Denominada também pintura de campo de cor
 Caracteriza-se mais por áreas coloridas do que por formas não abstratas
 Independente dos modos de estruturação da pintura (até o momento)
 Um de seus fundadores, nos E.U.A. é Joseph Albers (1888-1976).
 Na Bauhaus analisava problemas de design e materiais, sua aparência e representação e, a partir dos
anos 40, dedica-se ao ensino de pintura, exclusivamente aos efeitos ópticos das cores.
 As pinceladas fortes e visíveis dão lugar à suavidade.
Josef Albers, Gitterbild (Grid Mounted), 1921. Vidro, metal e arame, 32.4 ×
28.9 cm.
Josef Albers, Falschgewickelt (enrolado incorretamente), 1931,
sandblasted flashed glass 41.3 × 41.3 cm.
Josef Albers, Sem título, 1945. Grafite e guache sobre papel, 16,2 x 25,1 cm, Tate Gallery, Reino Uni
Josef Albers, Homenagem ao quadrado: Aparição 1943.
Óleo e caseína sobre Masonite, 54.3 x 63.2 cm,
Solomon R. Guggenheim Museum, New York
Josef Albers, Homenagem ao quadrado: Aparição 1959. Óleo sobre
Masonite, 120.6 x 120.6 cm, Solomon R. Guggenheim Museum, New York
• A partir de 1950, Albers
trabalha em sua série
“Homage to square”
(homenagem ao
quadrado), essa série
serviu de inspiração para
a Op Art
Josef Albers, Homenagem ao quadrado
1961. Óleo sobre Masonite, 80,8x80,8 cm,
Solomon R. Guggenheim Museum, New York
Josef Albers, Estudo para “Homenagem ao
quadrado” 1970. Óleo sobre Masonite,
40,1x40,1 cm, Solomon R. Guggenheim
Museum, New York
Josef Albers, Estudo para Homenagem ao
quadrado: Consentimento1971. Óleo sobre
Masonite, 40,3x40,2 cm, Solomon R.
Guggenheim Museum, New York
ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA
 A obra de Albers se relaciona ainda com outros dois artistas: Max Bill e Richard Lohse
 Os três normalmente são colocados como expoentes da arte concreta.
 Max Bill:
 Também foi aluno da Bauhaus
 Desenvolveu trabalhos na área da pintura, escultura e arquitetura
 No brasil, na Bienal de 1951 e em uma exposição em 1952 no Museu de Arte de São Paulo (MASP), foram
exibidos seus trabalhos. Essas exibições influenciaram na arte geométrica brasileira
Max Bill, wegnehmen und zufügen (Tirar e adicionar),
1975. Fundação Max, Binia + Jakob Bill, CH –
Adligenswil, Suíça
Max Bill, Sem título, 1975. Fundação Max, Binia + Jakob
Bill, CH – Adligenswil, Suíça
Obras de Max Bill, exposição em Madrid (16 de Outubro de 2015 a 17 de Janeiro de 2016). Fundação Juan
Max Bill, Begrenzung geht durch das zentrum (O limite
passa pelo centro), 1972. Coleção Walter + Helga Sonanini,
Suiza
Max Bill, Unidade Tripartida, 1948-9. Aço inoxidável, 114,0 x
88,3 x 98,2 cm. Doação ao MAM, São Paulo
Richard Paul Lohse, Lata de
café, 1925. Óleo sobre tela,
53 × 96 cm. Richard Paul
Lohse Foundation, Zürich
Paul Gauguin “Jovens Taitianas com
Flores de Manga”, 1899
Tela(94x73 cm); Metropolitan Museum
of Art, Nova Iorque
Vincent Van Gogh
Retrato do Carteiro Roulin, 1888. Tela (79 x 63 cm);
Boston, Museum of Fine Arts
Richard Paul Lohse, Quadrados formados
por grupos de cores, 1944. Óleo sobre tela,
50 × 50 cm. Richard Paul Lohse Foundation,
Richard Paul Lohse, Elementos seriados concentrados
em grupos rítmicos, 1949/1956. Óleo sobre tela, 90 ×
90 cm
Richard Paul Lohse, Trinta séries de cores
sistemáticas em uma forma rômbica amarela,
1943/1970. Óleo sobre tela, 165 × 165 cm. Richard
Paul Lohse Foundation, Zürich
Richard Paul Lohse, Série temática em 18 cores A, 1982. Óleo sobre tela, 198 × 594 cm. Richard Paul Lohse Foundati
ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA
 Pode-se dizer que a abstração pós-pictórica trabalha com a percepção do que há de infinito na
existência
 “Podemos nos dar conta perfeitamente de que o olho não só serve para no proporcionar imagens
presentes em nosso exterior, mas que com o ato da percepção há algo que surge em nosso interior
que é capaz de um desenvolvimento independente por si mesmo” – Konrad Fiedler
 Observação e contemplação da imagem
ApudRUHRBERGetal,1999
Helen Frankenthaler
• Inicia como artista do
expressionismo abstrato
• Desenvolve uma visão
bastante pessoal e lírica
da pintura
• Inventa a técnica “Soak
Stain” (literalmente
Mancha Empapada): Usa
telas não preparadas
• Com essa técnica a tinta
óleo assume outras
características, se
aproximando da aquarela
Helen Frankenthaler, Mountains
and Sea (Montanhas e mar), 1952.
Óleo e carvão sobre tela não
preparada, 219,4x297,8 cm.
Coleção da artista
Helen Frankenthaler, Western
Dream (Sonho do ocidente), 1957.
Óleo e carvão sobre tela não
preparada, 219,4x297,8 cm.
Coleção da artista
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E
HAPPENINGS
 Pop arte em sentido amplo pode ser entendida como uma reação ao Expressionismo abstrato e a
Abstração pós-pictórica
 Arte criada a partir de elementos pré-existentes
 Collage – Experimentada pelos cubistas e também pelos dadaístas
 Assemblage – Ready-mades por exemplo.
 Uso de materiais aparentemente antiestéticos.
 Essas técnicas não apenas permitiram a transição do expressionismo abstrato para as preocupações
(bastante diferentes) da arte pop, mas também apontou dois outros conceitos importantes, os
Environments (Ambientes) e os Happenings
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E
HAPPENINGS
 O termo neo-dadá aplicou-se ao trabalho de artistas que trabalhavam na América nos anos 1950 e
1960, que lembrava a arte do movimento dadaísta do século XX
 Artistas como Robert Rauschenberg e Jasper Johns se destacam
 O Dadaísmo surgiu em reação negativa aos horrores e loucura da primeira guerra mundial, a arteera,
muitas vezes satírica e sem sentido na natureza.
 Na década de 1950 Rauschenberg, Johns e outros começaram a incluir imagens populares e
contraste absurdo em seu trabalho
 O termo neo-dadá tem alguma justificativa devido à presença em Nova York do grande artista francês
dada, Marcel Duchamp, cujas ideias estavam se tornando cada vez mais influentes
 O homólogo de Neo-Dadá na Europa foi o Novo Realismo
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E
HAPPENINGS
 Algumas práticas de Assemblage não foram muito
além das suas fontes originais como Joseph
Cornell (1903-72) – Série Eclipse – e Enrico Baj
(1924 - 2003) – Série Lady Fabricia Trolopp, 1964.
Enrico Baj, Lady
Fabricia Trolopp,
1964. Assemblage,
100x81 cm. Galeria
Schuarz, Milão
Joseph Cornell, Earth Eclipse, 1960. Assemblage em Caixa: madeira, vidro, aço, gesso, areia azul e fotografia. Museu de Israel
Enrico Baj, Al fuoco, al fuoco, 1963-4. Óleo sobre tela e peças de metal
sobre tecido, 128,6 x 97,2 cm, Tate Gallery, londres
Enrico Baj, Sem título, 1975-6.
Litografia sobre papel, 75,2 x 54,9
cm, Tate Gallery, londres
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E
HAPPENINGS
 Robert Rauschmberg:
 Nasceu no Texas, estudou em Paris (década de 1940)
 Nos anos de 1950 realizou uma série de pinturas totalmente brancas onde a única imagem era a sombra do
próprio espectador.
 Depois fez uma série de pinturas totalmente pretas
 Após essa experiência com o minimalismo, direciona-se à pintura combinada (mistura pintura com objetos –
tipo de assemblage)
Expressionismo abstrato:
• Pessoal
• Subjetivo
• Experiencial
Rauschenberg, desafia as formas convencionais de
pensar sobre arte moderna avançada; especialmente o
expressionismo abstrato – IRONIA
Momento de transição:
Sinceridade modernista ironia pós-moderna
Robert Rauschenberg, Bed, (cama) 1955,
Óleo e lápis sobre travesseiro, colcha e
lençol, sobre suporte de madeira 191.1 x
80 x 20.3 cm. The Museum of Modern Art.
Robert Rauschenberg, Bed, (cama) 1955, Óleo e lápis sobre travesseiro, colcha e lençol, sobre suporte de madeira 191.1 x 80 x 20.3 cm. The Museum
of Modern Art. (detalhe)
Robert
Rauschenberg,
Canyon, 1959. Óleo,
lápis, papel, metal,
fotografia, tecido,
madeira, tela,
botões, espelho,
águia taxidermizada,
papelão, travesseiro,
tinta, tubo e outros
materiais, 207.6 x
177.8 x 61 cm. The
Museum of Modern
Art, MoMA, Nova
York
Pertence a
série
chamada
“Combine”
Fez essas
misturas de
1954 a 1965
Robert Rauschenberg, Canyon, 1959. Óleo, lápis, papel, metal, fotografia, tecido, madeira, tela, botões, espelho, águia taxidermizada, papelão, travesseiro, tinta, tubo e outros
materiais, 207.6 x 177.8 x 61 cm. The Museum of Modern Art, MoMA, Nova York. (Detalhe)
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E
HAPPENINGS
 Para o crítico de arte Clement Greenberg, a chamada pintura verdadeira era explorar apenas as
propriedades inerentes à pintura: gesto, planicidade e cor. A escultura era aderir estritamente ao
delineamento do volume e da massa. Ambos seriam necessariamente abstratos, uma vez que a
máxima de verdade para materiais do modernismo pós-guerra significava que qualquer tipo de
ilusionismo (bronze que fingia ser carne ou tinta tentando se assemelhar àquilo que representava) era
um anátema.
 Rauschenberg, não apensa subverteu a ideia de abstração total, mas também trouxe de volta a
narrativa (reforçada pelo título “Canyon”).
 Canyon não é necessariamente abstrata, mas qual é o assunto?
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E
HAPPENINGS
 Uma das opções de leitura volta-se ao mito grego em que o deus Zeus, disfarçado de águia, abduz um
jovem chamado Ganiméde.
 Esse assunto não é novo na arte, já apareceu em vasos gregos, relevos romanos e pinturas a óleo
europeias, com “Abdução de Ganiméde” de Rembrandt (1635).
 Não se sabe se “Canyon” é uma obra com uma narrativa fechada ou disposta às interpretações mais
abertas
Robert Rauschenberg, Canyon, 1959. Óleo, lápis, papel, metal,
fotografia, tecido, madeira, tela, botões, espelho, águia
taxidermizada, papelão, travesseiro, tinta, tubo e outros materiais,
207.6 x 177.8 x 61 cm. The Museum of Modern Art, MoMA, Nova
Rembrandt, Abdução de Ganymede, 1635,
Óleo sobre tela, 177 x 129 cm. Gemäldegalerie
Alte Meister, Dresden, Alemanha
Ganímedes (mortal) era um
príncipe de Tróia que
pastorava e Zeus quando o
viu se apaixonou e o raptou,
tornando-se um pássaro
levou-o para viver com ele
no Olímpio, mantendo assim
com ele sua prática
homossexual, fazendo-o
assumir uma função de
servir, até então exercida
por outra deusa. Esse é o
primeiro registro de “amor
entre iguais” no mito grego
(DUARTE, 2015, p. 6)
Como artista gay durante uma era profundamente repressiva
que procurou expulsar a ameaça do comunismo e da
homossexualidade, Rauschenberg distanciou-se da ortodoxia
cultural
Robert Rauschenberg, Coca Cola Plan. Combine Painting, 67,9 x 64,1 x 12,1 cm.
The Museum of Comtemporary Art, Coleção Panza
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Jasper Johns (1930):
 Traz impressão de grande disciplina
 Assim como Rauschenberg usa de imagens e objetos banais
 Se interessa mais na ideia da pintura enquanto um objeto do que como
representação
• Usa de Encaustica nessa obra
• Não é apensa uma impressão, mas
algo trabalhado, pintado
• É possível que traga o sentimento de
uma nação, a força e o poder 
Linguagem simbólica
• Não é uma bandeira, mas uma
representação de uma bandeira
• Também não deturpa a forma
• De certa forma, volta a ideia clássica
da representação
Jasper Johns, Flag (Bandeira), 1954-55 (data no
verso 1954), encaustica óleo e colagem em
tecido sobre compensado 107.3 x 153.8 cm.
Museum of Modern Art, MoMA, Nova York
Jasper Johns, Flag (Bandeira), 1954-55 (data no
verso 1954), encaustica óleo e colagem em
tecido sobre compensado 107.3 x 153.8 cm.
Museum of Modern Art, MoMA, Nova York
(detalhes)
Jasper Johns, White Flag
(Bandeira branca), 1955.
Encaustica, óleo, jornal, e carvão
sobre tela. 198.9 x 306.7 cm, The
Metropolitan Museum of Art,
Jasper Johns, White Flag
(Bandeira branca), 1955.
Encaustica, óleo, jornal, e carvão
sobre tela (três painéis). 198.9 x
306.7 cm, The Metropolitan
Museum of Art, Nova York
Jasper Johns, Target with Four Faces (Alvo com quatro faces), 1955.
Encaustica sobre jornal e tecido sobre tela; acima, quatro faces de gesso
pintadas dentro de Caixa de madeira com dobradiça frontal. Com a Caixa
aberta: 85.3 x 66 x 7.6 cm. Tela 66 x 66 cm; Caixa fechada: 9.5 x 66 x 8.8 cm
Segundo Johns o alvo é comum de muitas
culturas, é uma das muitas "coisas que a
mente já conhece". Usar objetos familiares
"me dá espaço para trabalhar em outros
níveis", explicou.
Jasper Johns, Map (Mapa), 1961. Óleo sobre tela, 198.2 x 314.7 cm. Museum of Modern Art, MoMA, Nova York
• O artista dizia
estar interessado
na “ideia de
conhecer uma
imagem em vez
de simplesmente
vê-la no canto do
seu olho”
• O mapa dos
E.U.A. é apenas
visto, não
examinado
• Para subverter
essa ideia, o
artista apresenta
um conteúdo
familiar e
imaginário
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Edward Kienholz:
 Produziu tanto assemblages quanto instalações
 Apresentou uma tendência pelo complexo, pelo bizarro, pelo vício, pelo doente, pelo
insulto, e sexo
 Se pós a natureza impessoal da arte contemporânea (ROXI’S, 1961)
 Essa tendência foi responsável por alguns trabalhos mais “alarmantes” do século XIX
 Tornou-se mais conhecido pelos ambientes feitos de objetos encontrados e materiais
descartados diários
 Abordava questões que envolvem a cultura e as desumanidades da sociedade ocidental
do século XX
 Foi um dos pioneiros na arte da Instalação
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Datado de 1943, Roxys apresenta uma recreação de tamanho natural de um
bordel de Las Vegas.
 Em uma sala mobilada cheia de objetos e figuras, Kienholz exibe com
precisão a história e a pátina do período, com adereços vintage, como um
calendário de 1943, revistas de filmes, uma juke box tocando músicas dos
anos quarenta , uma máquina caça-níqueis, garrafas de cerveja de marca e
invólucros de cigarros, móveis e bibolôs de época
Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de
mídias/assemblage.
Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de
mídias/assemblage.
Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de
mídias/assemblage.
Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de
mídias/assemblage.
Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de
mídias/assemblage.
Edward Kienholz e Nancy Reddin Kienholz, Useful Art #5: The
Western Motel, 1992. Cadeira, abajur, tapete, sapato, rádio, sapato,
janela, letreiro luminoso, revistas, entre outros materiais. Portland
Art Museum
Edward Kienholz e
Nancy Reddin
Kienholz, Useful Art #5:
The Western Motel,
1992. Cadeira, abajur,
tapete, sapato, rádio,
sapato, janela, letreiro
luminoso, revistas,
entre outros materiais.
Portland Art Museum.
(Detalhes)
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Na Europa os Novos Realistas são equivalentes aos Neo-Dadaistas
americanos
 Fundado pelo crítico francês Pirre Restany, o artista Yves Klein e outros.
 “O Novo Realismo registra a realidade sociológica sem qualquer intenção
controversa”
 Um de seus expoentes é Arman (1928-2005), cujos trabalhos mais
característicos são formados pela acumulação de objetos de mesmo tipo
aleatoriamente (formatos de painel ou tridimensionais).
 Outro artista que se destaca em Christo (n. 1935), conhecido por suas
embalagens
Arman, Long Term Parking, 1982. Carros e concreto, 19,50 m. Parque du château de Mon
Arman, Sonny Liston, 1963. Ferros de passar roupas, Arman Studio
Arman, Les Égoistes (Os egoístas), 1964. Mãos de bibelôs agrupadas, Arman
Arman, Acumulation Renault nº 110 (Acumulação Renault nº 110), 1964. Carcaças de carros, Arman Studio
Arman, O’Clock, 1998,. Relógios sob painél. Arman Stu
Arman, More Cinderellas, (Mais Cinderelas) 1995. Sapatos. Arman Studio
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Christo
 Búlgaro nacionalizado americano.
 Estudou na Escola de Artes “National Academy of Art” em Sofia, na Bulgária
 Se muda para Paris com a esposa, Jeanne-Claude (também participa das
obras)
 Em 1958 começa a empacotar objetos
Christo, Package (Pacote), 1958. Tecido, verniz e corda, 37 x 26 x 16 cm
Christo, Wrapped Telephone (Telefone embrulhado), 1962.
Polietileno, telephone, corda e corda de telephone. 14 x 27 x 24 cm,
Miyanomori Art Museum, Sapporo, Japan
Christo, Package (Pacote), 1958. Tecido, verniz e corda, 37 x 26 x 16 cm
Christo, Wrapped Motorcycle
(motocicleta embrulhada) 1962.
Polietileno, corda e motocicleta, 97
x 170 x 50 cm. Coleção de
Philippe e Denyse Durand-Ruel,
França
Christo and Jeanne-
Claude, Wrapped
Reichstag (Reichstag
embrulhado), Berlin,
1971-95
Tecido de
Polipropileno com
superfície de
alumínio, 100,000 m².
Corda: 15.6 km.
Duração: 14 dias.
Christo and Jeanne-
Claude, Wrapped
Reichstag (Reichstag
embrulhado), Berlin,
1971-95
Christo and Jeanne-
Claude, Wrapped
Trees (Arvores
Embrulhadas), 1997-
8. Fundação Parque
Beyeler and Berower
Riehen, Suíça.
Christo and
Jeanne-Claude,
The Floating
Piers (Os piers
flutuantes), Lago
Iseo, Italia,
2014-16
Christo and
Jeanne-Claude,
The Floating
Piers (Os piers
flutuantes), Lago
Iseo, Italia,
2014-16
Projeto para o lago Iseo, Italia, 2014-16. 100,000 m² de
tecido amarelo, Sistema modular de flutuação: 220,000
cubos de Polietileno de alta densidade, Criando 3 Km de
passarela sobre a água. Largura: 16 m. Altura: 35 cm (com
a lateral inclinada). Duração: 16 dias
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
Performance X Happening
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Yves Klein
 Estudava alquimia, tocava piano, era faixa preta em Judô e inclusive
escreveu um livro sobre o assunto
 Foi tão importante pela sua arte, quanto pela sua posição enquanto artista
(artista como uma criação própria)
 Usava de métodos não ortodoxos para produzir arte como:
 Lança chamas
 Ação da chuva
 Klein antecipou várias tendências, incluindo arte corporal e aspectos da arte
conceitual.
Yves Klein, Expression of the universe of the color lead orange (Expressão
do universo da cor laranja), 1955. Pigmento seco e resina sintética em
papelão sobre painel,. 223,52x93,98x4,826 cm. ADAGP, Paris
Yves Kleinm Untitled Green
Monochrome (Verde
monocromático sem título), 1957.
Pigmento seco e resina sintética
em gaze sobre painel, 38x58x3
cm. ADAGP, Paris
Yves Klein, Untitled Pink Monochrome
(Sem título rosa monocromático), 1956.
Pigmento seco e resina sintética em
gaze sobre painel, 99x 24, cm. ADAGP,
Paris
Yves Klein, IKB 79, 1959. Tinta sobre tela sobre compensado de madeira. 139,7
x 119,7 x 3,2 cm, Tate Gallery
Yves Klein, Blue Monochrome, (azul monocromatico)
1961. Tinta sobre tela, 195.1 x 140 cm. Artists Rights
Society (ARS), New York / ADAGP, Paris
Monochrome
Painting IKB22,
1957
Monochrome
Painting IKB160
1957
Monochrome
Painting IKB13,
1960
Yves Klein, Venus of Alexandria (Venus de Alexandria), 1962. Pintada em azul IKB
em acrílico. 68x30x20 cm.
Visualização da exibição "Yves
Klein the Monochrome", (Yves
Klein o monocromático) na Dwan
Gallery, Los Angeles, 1961. Photo
© I. Serisawa © Yves Klein Estate,
Klein trabalhando em suas Fire Paintings
(pinturas com fogo), 1961
Yves Klein, Untitled Fire Painting (Pintura com fogo sem título), 1961. Papelão
queimado sobre painel, 129x248 cm. ADAGP, Paris
"O fogo para mim é o futuro sem esquecer o passado. É
a lembrança da natureza. É mansidão:" [O fogo] é
mansidão e tortura. É culinária e é apocalíptico. É um
prazer para a boa criança sentada com prudência pelo
coração, mas pune qualquer desobediência quando a
criança deseja se aproximar e brincar próxima de suas
chamas. É bem-estar e é respeito. É uma cuidadosa e
terrível divindade, tanto boa quanto ruim. Ela pode se
contradizer; portanto, é um dos princípios da explicação
universal” – Yves Klein
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Pop Art: Literalmente “Arte Popular”
 Ocorreu na Europa e Nos E.U.A. de maneiras diferentes:
 Surgiu na Inglaterra (meados de 1952)
 Cresce com as discussões de um grupo de artistas intitulado “Grupo
Independente” a respeito da cultura popular urbana e a influência americana
 Esse grupo foi responsável pela exposição “This is Tomorrow” (1956) e Richard
Hamilton (1922-2011) criou a obra da entrada da expoisção “Just what is it that
makes today’s home so diferente, so appealing?” [O que torna os lares atuais tão
diferentes, tão atraentes?]
Richard Hamilton, Just what is it that makes today’s
home so diferente, so appealing?” (O que torna os
lares atuais tão diferentes, tão atraentes?), 1956
“Ordinary cleaners reach only this far” (limpadores
comuns chegam apenas até aqui)  Escrito na
seta preta
Richard Hamilton, Interior,
1964-5. Imagens impressas
coladas em papel, 49,5 x 63,8
cm. Tate Gallery, Londres
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Desse grupo apenas Hamilton pode ser considerado como artista pop.
 Na época foi um trabalho pouco visto na Inglaterra, o que tornou mais lenta
sua difusão
 Outros dois artistas ingleses foram importantes para o movimento:
 Peter Blake: Se intitulava como realista, em suas obras, muitas vezes, acrescenta
um tom nostálgico do popular dos anos 30 e 40
 Richard Smith (1931-2016): Em 1959 vai para os E.U.A. É bastante influenciado
pelas fotografias coloridas de revistas. Trabalha em telas esticadas sobre
estruturas tridimensionais.
Peter Blake, 3765, 1969 (um de seis cartões postais franceses). Imagem
impressa sobre papel, 42,5 x 27,2 cm. Tate Gallery, Londres.
Peter Blake, The first real
target (O primeiro alvo
real), 1962. Esmalte sobre
tela e papel sobre
papelão. 53,7 x 49,3 cm
(com moldura: 81 x 77 x 7
cm). Tate Gallery, Londres
Peter Blake, The toy shop (A
loja de brinquedo), 1962.
Madeira vidro papel, plástico,
tecido e outros materiais,156,8
x 194,0 x 34,0 cm. tate Gallery,
Londres
“No bottles no canvassers”
[escrito acima da porta]
(proibido garrafas proibido
patrocinadores)
Richard Smith, Piano,
1963. Tinta PVA sobre tela,
182,6 x 277,2 x 114 cm.
Tate Gallery, Londres
Richard Smith, Gift Wrap, 1963. Óleo sobre tela, 201,9 x 529 x 80 cm. Tate Gallery, Londres
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Em 1961 ocorre a exposição “Young Contemporaries” e novos
nomes do pop Britânico são revelados, dentre eles, Allen Jones:
 Trabalhos inicialmente eram bastante alegres sem humor satírico
 Se interessa por ambiguidades metamorfoses e transformações visuais
Allen Jones, Hermaphrodite, 1963. Óleo
sobre tela, 213.4 cm x 121.9 cm. National
Museums Liverpool
Allen Jones, Chair (cadeira),
1969. Fibra de vidro pintada,
couro e cabelos, tamanho
natural. Tate Gallery,
Londres
Allen Jones, Table
(mesa), 1969. Fibra de
vidro pintada, couro e
cabelos, tamanho
natural. Tate Gallery,
Londres
Allen Jones, Hat Stand (Porta chapéu),
1969. Fibra de vidro pintada, couro e
Allen Jones, Hight Hand Lady (Moça da
mão direita), 1970. Litografia sobre papel,
57,1 x 76,5 cm. Tate Gallery, Londres
Allen Jones, Sem Título, 1976-7. Imagem
impressa sobre papel, 50,2 x 70,2 cm
(dimensão aproximada). Tate Gallery,
Londres
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Pop Art nos Estados Unidos
 O nacionalismo foi uma ferramenta que auxiliou no domínio da arte pop
americana
 Os americanos a viam como um reflexo as sociedade que os rodeava
 A arte Pop parecia mais “americana” do que o expressionismo abstrato e
também mais nova
 O cinema hollywoodiano fazia sucesso, os produtos americanos se
espalhavam pelo mundo e o jeito americano também
 Principais artistas: Roy Lichtenstein e Andy Warhol
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Roy Lichtenstein (1923-97):
 Ele descreveu pop arte como “não
pintura 'Americana’ mas, na verdade,
pintura industrial“
 Toma por base os quadrinhos e a
pigmentação usada nesse meio
 Se destaca pela técnica que utiliza
Roy Lichtenstein, Whaam!. Tinta acrílica e óleo sobre tela. 172,7 x 406,4 cm. Tate Gallery, Londres
Roy Lichtenstein, Oh, Jeff…I Love You,
Too…But… (Oh Jeff… Eu amo você
também… mas…)1964
Roy Lichtenstein, Reflections: Art
(Reflexões ou reflexos: Arte), 1988.
Óleo e acrílico sobre tela, 112,4 x
Roy Lichtenstein, Yellow and
Green Brushstrokes (pinceladas*
amarela e verde), 1966. Óleo
sobre tela. Museum Für Modern
Kunst
NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP
 Andy Warhol (1928-87)
 Mais controverso e famoso dos artistas do Pop norte
americano
 Fez filmes, dirigiu clubes noturnos (Velvet
Underground), foi notório como um astro de cinema (as
pessoas queriam vê-lo e não o produto de suas obras)
 Dizia que queria ser uma máquina, algo que
produzisse, não pinturas, mas produtos industriais.
 Warhol mais aceitava do que questionava os hábitos
das pessoas
 Muitas de suas obras usam de repetição e tratamento
de cores
Andy Warhol, Untitled from
Marilyn Monroe (Sem título para
Marilyn Monroe), 1967.
Serigrafia, 91.5 x 91.5 cm.
Andy Warhol, Untitled from
Marilyn Monroe (Sem título para
Marilyn Monroe), 1967.
Serigrafia, 91.5 x 91.5 cm.
Andy Warhol, Untitled from
Marilyn Monroe (Sem título para
Marilyn Monroe), 1967.
Serigrafia, 91.5 x 91.5 cm.
Andy Warhol, Campbell's Soup Cans (Latas da sopa Campbell)1962. Tamanho 20x16 cm (Cada tela)
Andy Warhol, Garrafas Verdes
de Coca Cola, 1962. Óleo sobre
tela, 206,6x144,8 cm. Coleção
do Museu Whitney de Arte Norte
Americana, Nova York
Andy Warhol, The Scream
(after Munch) – O Grito
(depois de Munch), 1984.
Impressão sobre tela, 101
x 81.5 cm
A ESCOLA DE ULM
 Mais importante iniciativa depois da 2ª Guerra Mundial:
Hochschule Für Gestaltung de Ulm (Escola Superior da Forma de
Ulm)
 Nos anos 20 a Bauhaus influencia fortemente a arquitetura, a
configuração dos produtos e a arte
 A Escola de Ulm influenciou principalmente a teoria, a prática e o
ensino do design, assim como a comunicação visual de diferentes
formas
 O interesse artístico era apenas instrumental e visava a
funcionalidade e utilização pelo design
A ESCOLA DE ULM
 1953 é iniciada a construção do prédio, projetado por Max Bill
 As aulas iniciaram em um prédio provisório e ex-bauhausianos (como Johannes
Itten e Josef Albers) ministravam essas aulas
 O ensino se caracterizava pela continuidade da tradição da Bauhaus, poréma
não havia pintura e escultura.
 Em 1954, Max Bil torna-se o primeiro reitor. O prédio da escola é inaugurado em
outubro de 1955
“A meta é clara: a tarefa da escola é direcionada para contribuir à construção de uma
nova cultura, com o objetivo de conseguir formas de vida adequadas ao
desenvolvimento técnico de nossa época [...] A cultura atual está tão abalada, como se
tivéssemos que começar a construir no topo da pirâmide. Precisamos começar por
baixo, precisamos rever as fundações” (Max Bill no discurso de abertura o prédio da
Escola de Ulm – SPITZ, 2001)
A ESCOLA DE ULM
 São introduzidas disciplinas como ciências e tecnologia na grade curricular
 Max Bill deixa a escola em 1957 por mais concordar com o
desenvolvimento e o rumo que a escola estava tomando em seu
desenvolvimento
 A partir de 1958 disciplinas como Ergonomia, técnicas matemáticas,
economia, física, ciência política, psicologia, semiótica, sociologia, entre
outras, passar a ter mais importância no currículo
 A escola estava claramente comprometida com o rigor e racionalismo
alemão (procurava por meio de métodos matemáticos demonstrar rigor
científico).
 De 1962 a 1966 a teoria e prática ganharam o mesmo peso no currículo
A ESCOLA DE ULM
 Nessa época a escola se dividia em institutos e desenvolvia projetos para
a indústria Alemã
 As empresas alemãs (principalmente) reconheceram que, a aplicação dos
princípios racionais, era possível.
 O problema é que nessa época a escola não era mais vista como uma
estrutura de pesquisa e desenvolvimento, o que ocasionou o corte de
verbas do governo federal
 A escola tentou garantir sua autonomia, mas sem sucesso, e ao final de
1968 ela encerrou suas atividades
 Outro fator que influenciou no fechamento, foi que, desde a metade da
década de 60 não se conseguia mais conceber conceitos modernos para
seu conteúdo
A ESCOLA DE ULM
 Em meados de 1960 se estabeleceu uma crítica ao funcionalismo e debates
sobre questões ecológicas (os quais não foram absorvidos pela escola)
 Nos institutos dominava um sentido comercial, ocasionado pelos projetos para indústria
 Assim não foi possível encontrar uma alternativa entre as exigências dos alunos,
com objetivo de se dar uma relevância social do trabalho da escola e que
correspondesse a sua autonomia.
 A partir de 1969, no prédio da escola, funcionou um instituto para o planejamento
ambiental da Universidade de Stuttgart (que deveria continuar a Escola de Ulm
mas também se libertar do limitado conceito de projeto)
 A forte dependência do Instituto para com a Universidade de Stuttgart, ocasionou
novamente seu fechamento em 1972.
A ESCOLA DE ULM: PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS
CURSO BÁSICO
 Semelhante ao da Bauhaus: visava repassar as bases gerais,
conhecimentos teóricos e culturais incluindo a introdução ao trabalho com
projetos e técnicas de representação.
 No decorrer do tempo, foram desenvolvidas metodologias matemáticas que se
afastaram da orientação da Bauhaus
CONSTRUÇÃO
 Na arquitetura o maior domínio era das construções pré-fabricadas
 Com objetivo de moradias populares em massa, eram estudados
principalmente técnicas de organização
A ESCOLA DE ULM: PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS
DESIGN DE PRODUTOS
 Desenvolvimentos e construção de produtos industriais em massa
utilizados no cotidiano
 Os temas dos projetos se direcionavam menos a produtos isolados e mais
ao sistema de produtos: Levava-se em consideração aspectos funcionais,
culturais, tecnológicos e econômicos. Eram planejados máquinas,
aparelhos e instrumentos industriais como produtos principais.
 Objetos luxuosos não pertenciam as propostas o Departamento de Design
de Produtos
A ESCOLA DE ULM: PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS
EFEITOS DA ESCOLA DE ULM
 Os empregadores do serviço público davam valor aos diplomas da Escola.
 Até 2010 pelo menos metade dos formados em Ulm estavam trabalhando
diretamente com o design
 Grande parte dos designers de produto foram a Itália; dos arquitetos foram
para a Suíça; e grande parte se envolveu com Universidades e instituições
de ensino
AUTONOVA FAM,
Design: Fritz B Busch,
Michael Conrad, Pio
Manzú (1965)
CINZEIRO
EMPILHÁVEL, Design:
Walter Zeichegg
(1967)fabricado por
Helit
LOUÇA EMPILHÁVEL
TC 100, Design: Hans
Roerich (1958-9).
Fabricado por
Thomas/Rosenthal
Ulm Stool,
(banquinho)
design: Max Bill
(designed and
produced for the
HfG Ulm), 1954,
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Catálogo Bones de Four Jeans de 24 03 2024
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Catálogo Bones de Four Jeans de 24 03 2024
 

6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica

  • 1. ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA MAIS UM MOVIMENTO DO PÓS-SEGUNDA GUERRA
  • 2. ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA  Recebe influência do impressionismo abstrato  Raízes nos anos 20 e 30  Denominada também pintura de campo de cor  Caracteriza-se mais por áreas coloridas do que por formas não abstratas  Independente dos modos de estruturação da pintura (até o momento)  Um de seus fundadores, nos E.U.A. é Joseph Albers (1888-1976).  Na Bauhaus analisava problemas de design e materiais, sua aparência e representação e, a partir dos anos 40, dedica-se ao ensino de pintura, exclusivamente aos efeitos ópticos das cores.  As pinceladas fortes e visíveis dão lugar à suavidade.
  • 3. Josef Albers, Gitterbild (Grid Mounted), 1921. Vidro, metal e arame, 32.4 × 28.9 cm. Josef Albers, Falschgewickelt (enrolado incorretamente), 1931, sandblasted flashed glass 41.3 × 41.3 cm.
  • 4. Josef Albers, Sem título, 1945. Grafite e guache sobre papel, 16,2 x 25,1 cm, Tate Gallery, Reino Uni
  • 5. Josef Albers, Homenagem ao quadrado: Aparição 1943. Óleo e caseína sobre Masonite, 54.3 x 63.2 cm, Solomon R. Guggenheim Museum, New York
  • 6. Josef Albers, Homenagem ao quadrado: Aparição 1959. Óleo sobre Masonite, 120.6 x 120.6 cm, Solomon R. Guggenheim Museum, New York • A partir de 1950, Albers trabalha em sua série “Homage to square” (homenagem ao quadrado), essa série serviu de inspiração para a Op Art
  • 7. Josef Albers, Homenagem ao quadrado 1961. Óleo sobre Masonite, 80,8x80,8 cm, Solomon R. Guggenheim Museum, New York Josef Albers, Estudo para “Homenagem ao quadrado” 1970. Óleo sobre Masonite, 40,1x40,1 cm, Solomon R. Guggenheim Museum, New York Josef Albers, Estudo para Homenagem ao quadrado: Consentimento1971. Óleo sobre Masonite, 40,3x40,2 cm, Solomon R. Guggenheim Museum, New York
  • 8. ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA  A obra de Albers se relaciona ainda com outros dois artistas: Max Bill e Richard Lohse  Os três normalmente são colocados como expoentes da arte concreta.  Max Bill:  Também foi aluno da Bauhaus  Desenvolveu trabalhos na área da pintura, escultura e arquitetura  No brasil, na Bienal de 1951 e em uma exposição em 1952 no Museu de Arte de São Paulo (MASP), foram exibidos seus trabalhos. Essas exibições influenciaram na arte geométrica brasileira
  • 9. Max Bill, wegnehmen und zufügen (Tirar e adicionar), 1975. Fundação Max, Binia + Jakob Bill, CH – Adligenswil, Suíça Max Bill, Sem título, 1975. Fundação Max, Binia + Jakob Bill, CH – Adligenswil, Suíça
  • 10. Obras de Max Bill, exposição em Madrid (16 de Outubro de 2015 a 17 de Janeiro de 2016). Fundação Juan
  • 11. Max Bill, Begrenzung geht durch das zentrum (O limite passa pelo centro), 1972. Coleção Walter + Helga Sonanini, Suiza Max Bill, Unidade Tripartida, 1948-9. Aço inoxidável, 114,0 x 88,3 x 98,2 cm. Doação ao MAM, São Paulo
  • 12. Richard Paul Lohse, Lata de café, 1925. Óleo sobre tela, 53 × 96 cm. Richard Paul Lohse Foundation, Zürich Paul Gauguin “Jovens Taitianas com Flores de Manga”, 1899 Tela(94x73 cm); Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque Vincent Van Gogh Retrato do Carteiro Roulin, 1888. Tela (79 x 63 cm); Boston, Museum of Fine Arts
  • 13. Richard Paul Lohse, Quadrados formados por grupos de cores, 1944. Óleo sobre tela, 50 × 50 cm. Richard Paul Lohse Foundation,
  • 14. Richard Paul Lohse, Elementos seriados concentrados em grupos rítmicos, 1949/1956. Óleo sobre tela, 90 × 90 cm Richard Paul Lohse, Trinta séries de cores sistemáticas em uma forma rômbica amarela, 1943/1970. Óleo sobre tela, 165 × 165 cm. Richard Paul Lohse Foundation, Zürich
  • 15. Richard Paul Lohse, Série temática em 18 cores A, 1982. Óleo sobre tela, 198 × 594 cm. Richard Paul Lohse Foundati
  • 16. ABSTRAÇÃO PÓS-PICTÓRICA  Pode-se dizer que a abstração pós-pictórica trabalha com a percepção do que há de infinito na existência  “Podemos nos dar conta perfeitamente de que o olho não só serve para no proporcionar imagens presentes em nosso exterior, mas que com o ato da percepção há algo que surge em nosso interior que é capaz de um desenvolvimento independente por si mesmo” – Konrad Fiedler  Observação e contemplação da imagem ApudRUHRBERGetal,1999
  • 17. Helen Frankenthaler • Inicia como artista do expressionismo abstrato • Desenvolve uma visão bastante pessoal e lírica da pintura • Inventa a técnica “Soak Stain” (literalmente Mancha Empapada): Usa telas não preparadas • Com essa técnica a tinta óleo assume outras características, se aproximando da aquarela
  • 18. Helen Frankenthaler, Mountains and Sea (Montanhas e mar), 1952. Óleo e carvão sobre tela não preparada, 219,4x297,8 cm. Coleção da artista
  • 19. Helen Frankenthaler, Western Dream (Sonho do ocidente), 1957. Óleo e carvão sobre tela não preparada, 219,4x297,8 cm. Coleção da artista
  • 20. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E HAPPENINGS  Pop arte em sentido amplo pode ser entendida como uma reação ao Expressionismo abstrato e a Abstração pós-pictórica  Arte criada a partir de elementos pré-existentes  Collage – Experimentada pelos cubistas e também pelos dadaístas  Assemblage – Ready-mades por exemplo.  Uso de materiais aparentemente antiestéticos.  Essas técnicas não apenas permitiram a transição do expressionismo abstrato para as preocupações (bastante diferentes) da arte pop, mas também apontou dois outros conceitos importantes, os Environments (Ambientes) e os Happenings
  • 21. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E HAPPENINGS  O termo neo-dadá aplicou-se ao trabalho de artistas que trabalhavam na América nos anos 1950 e 1960, que lembrava a arte do movimento dadaísta do século XX  Artistas como Robert Rauschenberg e Jasper Johns se destacam  O Dadaísmo surgiu em reação negativa aos horrores e loucura da primeira guerra mundial, a arteera, muitas vezes satírica e sem sentido na natureza.  Na década de 1950 Rauschenberg, Johns e outros começaram a incluir imagens populares e contraste absurdo em seu trabalho  O termo neo-dadá tem alguma justificativa devido à presença em Nova York do grande artista francês dada, Marcel Duchamp, cujas ideias estavam se tornando cada vez mais influentes  O homólogo de Neo-Dadá na Europa foi o Novo Realismo
  • 22. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E HAPPENINGS  Algumas práticas de Assemblage não foram muito além das suas fontes originais como Joseph Cornell (1903-72) – Série Eclipse – e Enrico Baj (1924 - 2003) – Série Lady Fabricia Trolopp, 1964. Enrico Baj, Lady Fabricia Trolopp, 1964. Assemblage, 100x81 cm. Galeria Schuarz, Milão
  • 23. Joseph Cornell, Earth Eclipse, 1960. Assemblage em Caixa: madeira, vidro, aço, gesso, areia azul e fotografia. Museu de Israel
  • 24. Enrico Baj, Al fuoco, al fuoco, 1963-4. Óleo sobre tela e peças de metal sobre tecido, 128,6 x 97,2 cm, Tate Gallery, londres Enrico Baj, Sem título, 1975-6. Litografia sobre papel, 75,2 x 54,9 cm, Tate Gallery, londres
  • 25. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E HAPPENINGS  Robert Rauschmberg:  Nasceu no Texas, estudou em Paris (década de 1940)  Nos anos de 1950 realizou uma série de pinturas totalmente brancas onde a única imagem era a sombra do próprio espectador.  Depois fez uma série de pinturas totalmente pretas  Após essa experiência com o minimalismo, direciona-se à pintura combinada (mistura pintura com objetos – tipo de assemblage)
  • 26. Expressionismo abstrato: • Pessoal • Subjetivo • Experiencial Rauschenberg, desafia as formas convencionais de pensar sobre arte moderna avançada; especialmente o expressionismo abstrato – IRONIA Momento de transição: Sinceridade modernista ironia pós-moderna Robert Rauschenberg, Bed, (cama) 1955, Óleo e lápis sobre travesseiro, colcha e lençol, sobre suporte de madeira 191.1 x 80 x 20.3 cm. The Museum of Modern Art.
  • 27. Robert Rauschenberg, Bed, (cama) 1955, Óleo e lápis sobre travesseiro, colcha e lençol, sobre suporte de madeira 191.1 x 80 x 20.3 cm. The Museum of Modern Art. (detalhe)
  • 28. Robert Rauschenberg, Canyon, 1959. Óleo, lápis, papel, metal, fotografia, tecido, madeira, tela, botões, espelho, águia taxidermizada, papelão, travesseiro, tinta, tubo e outros materiais, 207.6 x 177.8 x 61 cm. The Museum of Modern Art, MoMA, Nova York Pertence a série chamada “Combine” Fez essas misturas de 1954 a 1965
  • 29. Robert Rauschenberg, Canyon, 1959. Óleo, lápis, papel, metal, fotografia, tecido, madeira, tela, botões, espelho, águia taxidermizada, papelão, travesseiro, tinta, tubo e outros materiais, 207.6 x 177.8 x 61 cm. The Museum of Modern Art, MoMA, Nova York. (Detalhe)
  • 30. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E HAPPENINGS  Para o crítico de arte Clement Greenberg, a chamada pintura verdadeira era explorar apenas as propriedades inerentes à pintura: gesto, planicidade e cor. A escultura era aderir estritamente ao delineamento do volume e da massa. Ambos seriam necessariamente abstratos, uma vez que a máxima de verdade para materiais do modernismo pós-guerra significava que qualquer tipo de ilusionismo (bronze que fingia ser carne ou tinta tentando se assemelhar àquilo que representava) era um anátema.  Rauschenberg, não apensa subverteu a ideia de abstração total, mas também trouxe de volta a narrativa (reforçada pelo título “Canyon”).  Canyon não é necessariamente abstrata, mas qual é o assunto?
  • 31. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP, AMBIENTES E HAPPENINGS  Uma das opções de leitura volta-se ao mito grego em que o deus Zeus, disfarçado de águia, abduz um jovem chamado Ganiméde.  Esse assunto não é novo na arte, já apareceu em vasos gregos, relevos romanos e pinturas a óleo europeias, com “Abdução de Ganiméde” de Rembrandt (1635).  Não se sabe se “Canyon” é uma obra com uma narrativa fechada ou disposta às interpretações mais abertas
  • 32. Robert Rauschenberg, Canyon, 1959. Óleo, lápis, papel, metal, fotografia, tecido, madeira, tela, botões, espelho, águia taxidermizada, papelão, travesseiro, tinta, tubo e outros materiais, 207.6 x 177.8 x 61 cm. The Museum of Modern Art, MoMA, Nova Rembrandt, Abdução de Ganymede, 1635, Óleo sobre tela, 177 x 129 cm. Gemäldegalerie Alte Meister, Dresden, Alemanha Ganímedes (mortal) era um príncipe de Tróia que pastorava e Zeus quando o viu se apaixonou e o raptou, tornando-se um pássaro levou-o para viver com ele no Olímpio, mantendo assim com ele sua prática homossexual, fazendo-o assumir uma função de servir, até então exercida por outra deusa. Esse é o primeiro registro de “amor entre iguais” no mito grego (DUARTE, 2015, p. 6) Como artista gay durante uma era profundamente repressiva que procurou expulsar a ameaça do comunismo e da homossexualidade, Rauschenberg distanciou-se da ortodoxia cultural
  • 33. Robert Rauschenberg, Coca Cola Plan. Combine Painting, 67,9 x 64,1 x 12,1 cm. The Museum of Comtemporary Art, Coleção Panza
  • 34. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Jasper Johns (1930):  Traz impressão de grande disciplina  Assim como Rauschenberg usa de imagens e objetos banais  Se interessa mais na ideia da pintura enquanto um objeto do que como representação
  • 35. • Usa de Encaustica nessa obra • Não é apensa uma impressão, mas algo trabalhado, pintado • É possível que traga o sentimento de uma nação, a força e o poder  Linguagem simbólica • Não é uma bandeira, mas uma representação de uma bandeira • Também não deturpa a forma • De certa forma, volta a ideia clássica da representação Jasper Johns, Flag (Bandeira), 1954-55 (data no verso 1954), encaustica óleo e colagem em tecido sobre compensado 107.3 x 153.8 cm. Museum of Modern Art, MoMA, Nova York
  • 36. Jasper Johns, Flag (Bandeira), 1954-55 (data no verso 1954), encaustica óleo e colagem em tecido sobre compensado 107.3 x 153.8 cm. Museum of Modern Art, MoMA, Nova York (detalhes)
  • 37. Jasper Johns, White Flag (Bandeira branca), 1955. Encaustica, óleo, jornal, e carvão sobre tela. 198.9 x 306.7 cm, The Metropolitan Museum of Art,
  • 38. Jasper Johns, White Flag (Bandeira branca), 1955. Encaustica, óleo, jornal, e carvão sobre tela (três painéis). 198.9 x 306.7 cm, The Metropolitan Museum of Art, Nova York
  • 39. Jasper Johns, Target with Four Faces (Alvo com quatro faces), 1955. Encaustica sobre jornal e tecido sobre tela; acima, quatro faces de gesso pintadas dentro de Caixa de madeira com dobradiça frontal. Com a Caixa aberta: 85.3 x 66 x 7.6 cm. Tela 66 x 66 cm; Caixa fechada: 9.5 x 66 x 8.8 cm Segundo Johns o alvo é comum de muitas culturas, é uma das muitas "coisas que a mente já conhece". Usar objetos familiares "me dá espaço para trabalhar em outros níveis", explicou.
  • 40. Jasper Johns, Map (Mapa), 1961. Óleo sobre tela, 198.2 x 314.7 cm. Museum of Modern Art, MoMA, Nova York • O artista dizia estar interessado na “ideia de conhecer uma imagem em vez de simplesmente vê-la no canto do seu olho” • O mapa dos E.U.A. é apenas visto, não examinado • Para subverter essa ideia, o artista apresenta um conteúdo familiar e imaginário
  • 41. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Edward Kienholz:  Produziu tanto assemblages quanto instalações  Apresentou uma tendência pelo complexo, pelo bizarro, pelo vício, pelo doente, pelo insulto, e sexo  Se pós a natureza impessoal da arte contemporânea (ROXI’S, 1961)  Essa tendência foi responsável por alguns trabalhos mais “alarmantes” do século XIX  Tornou-se mais conhecido pelos ambientes feitos de objetos encontrados e materiais descartados diários  Abordava questões que envolvem a cultura e as desumanidades da sociedade ocidental do século XX  Foi um dos pioneiros na arte da Instalação
  • 42. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Datado de 1943, Roxys apresenta uma recreação de tamanho natural de um bordel de Las Vegas.  Em uma sala mobilada cheia de objetos e figuras, Kienholz exibe com precisão a história e a pátina do período, com adereços vintage, como um calendário de 1943, revistas de filmes, uma juke box tocando músicas dos anos quarenta , uma máquina caça-níqueis, garrafas de cerveja de marca e invólucros de cigarros, móveis e bibolôs de época
  • 43. Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de mídias/assemblage.
  • 44. Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de mídias/assemblage.
  • 45. Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de mídias/assemblage.
  • 46. Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de mídias/assemblage.
  • 47. Edward Kienholz, Roxy, 1961. Instalação com mistura de mídias/assemblage.
  • 48. Edward Kienholz e Nancy Reddin Kienholz, Useful Art #5: The Western Motel, 1992. Cadeira, abajur, tapete, sapato, rádio, sapato, janela, letreiro luminoso, revistas, entre outros materiais. Portland Art Museum
  • 49. Edward Kienholz e Nancy Reddin Kienholz, Useful Art #5: The Western Motel, 1992. Cadeira, abajur, tapete, sapato, rádio, sapato, janela, letreiro luminoso, revistas, entre outros materiais. Portland Art Museum. (Detalhes)
  • 50. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Na Europa os Novos Realistas são equivalentes aos Neo-Dadaistas americanos  Fundado pelo crítico francês Pirre Restany, o artista Yves Klein e outros.  “O Novo Realismo registra a realidade sociológica sem qualquer intenção controversa”  Um de seus expoentes é Arman (1928-2005), cujos trabalhos mais característicos são formados pela acumulação de objetos de mesmo tipo aleatoriamente (formatos de painel ou tridimensionais).  Outro artista que se destaca em Christo (n. 1935), conhecido por suas embalagens
  • 51. Arman, Long Term Parking, 1982. Carros e concreto, 19,50 m. Parque du château de Mon
  • 52. Arman, Sonny Liston, 1963. Ferros de passar roupas, Arman Studio Arman, Les Égoistes (Os egoístas), 1964. Mãos de bibelôs agrupadas, Arman
  • 53. Arman, Acumulation Renault nº 110 (Acumulação Renault nº 110), 1964. Carcaças de carros, Arman Studio
  • 54. Arman, O’Clock, 1998,. Relógios sob painél. Arman Stu Arman, More Cinderellas, (Mais Cinderelas) 1995. Sapatos. Arman Studio
  • 55. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Christo  Búlgaro nacionalizado americano.  Estudou na Escola de Artes “National Academy of Art” em Sofia, na Bulgária  Se muda para Paris com a esposa, Jeanne-Claude (também participa das obras)  Em 1958 começa a empacotar objetos
  • 56. Christo, Package (Pacote), 1958. Tecido, verniz e corda, 37 x 26 x 16 cm Christo, Wrapped Telephone (Telefone embrulhado), 1962. Polietileno, telephone, corda e corda de telephone. 14 x 27 x 24 cm, Miyanomori Art Museum, Sapporo, Japan
  • 57. Christo, Package (Pacote), 1958. Tecido, verniz e corda, 37 x 26 x 16 cm Christo, Wrapped Motorcycle (motocicleta embrulhada) 1962. Polietileno, corda e motocicleta, 97 x 170 x 50 cm. Coleção de Philippe e Denyse Durand-Ruel, França
  • 58. Christo and Jeanne- Claude, Wrapped Reichstag (Reichstag embrulhado), Berlin, 1971-95 Tecido de Polipropileno com superfície de alumínio, 100,000 m². Corda: 15.6 km. Duração: 14 dias.
  • 59. Christo and Jeanne- Claude, Wrapped Reichstag (Reichstag embrulhado), Berlin, 1971-95
  • 60. Christo and Jeanne- Claude, Wrapped Trees (Arvores Embrulhadas), 1997- 8. Fundação Parque Beyeler and Berower Riehen, Suíça.
  • 61. Christo and Jeanne-Claude, The Floating Piers (Os piers flutuantes), Lago Iseo, Italia, 2014-16
  • 62. Christo and Jeanne-Claude, The Floating Piers (Os piers flutuantes), Lago Iseo, Italia, 2014-16 Projeto para o lago Iseo, Italia, 2014-16. 100,000 m² de tecido amarelo, Sistema modular de flutuação: 220,000 cubos de Polietileno de alta densidade, Criando 3 Km de passarela sobre a água. Largura: 16 m. Altura: 35 cm (com a lateral inclinada). Duração: 16 dias
  • 63. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP Performance X Happening
  • 64. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Yves Klein  Estudava alquimia, tocava piano, era faixa preta em Judô e inclusive escreveu um livro sobre o assunto  Foi tão importante pela sua arte, quanto pela sua posição enquanto artista (artista como uma criação própria)  Usava de métodos não ortodoxos para produzir arte como:  Lança chamas  Ação da chuva  Klein antecipou várias tendências, incluindo arte corporal e aspectos da arte conceitual.
  • 65. Yves Klein, Expression of the universe of the color lead orange (Expressão do universo da cor laranja), 1955. Pigmento seco e resina sintética em papelão sobre painel,. 223,52x93,98x4,826 cm. ADAGP, Paris
  • 66. Yves Kleinm Untitled Green Monochrome (Verde monocromático sem título), 1957. Pigmento seco e resina sintética em gaze sobre painel, 38x58x3 cm. ADAGP, Paris Yves Klein, Untitled Pink Monochrome (Sem título rosa monocromático), 1956. Pigmento seco e resina sintética em gaze sobre painel, 99x 24, cm. ADAGP, Paris
  • 67. Yves Klein, IKB 79, 1959. Tinta sobre tela sobre compensado de madeira. 139,7 x 119,7 x 3,2 cm, Tate Gallery
  • 68. Yves Klein, Blue Monochrome, (azul monocromatico) 1961. Tinta sobre tela, 195.1 x 140 cm. Artists Rights Society (ARS), New York / ADAGP, Paris
  • 70. Yves Klein, Venus of Alexandria (Venus de Alexandria), 1962. Pintada em azul IKB em acrílico. 68x30x20 cm.
  • 71. Visualização da exibição "Yves Klein the Monochrome", (Yves Klein o monocromático) na Dwan Gallery, Los Angeles, 1961. Photo © I. Serisawa © Yves Klein Estate,
  • 72. Klein trabalhando em suas Fire Paintings (pinturas com fogo), 1961
  • 73. Yves Klein, Untitled Fire Painting (Pintura com fogo sem título), 1961. Papelão queimado sobre painel, 129x248 cm. ADAGP, Paris "O fogo para mim é o futuro sem esquecer o passado. É a lembrança da natureza. É mansidão:" [O fogo] é mansidão e tortura. É culinária e é apocalíptico. É um prazer para a boa criança sentada com prudência pelo coração, mas pune qualquer desobediência quando a criança deseja se aproximar e brincar próxima de suas chamas. É bem-estar e é respeito. É uma cuidadosa e terrível divindade, tanto boa quanto ruim. Ela pode se contradizer; portanto, é um dos princípios da explicação universal” – Yves Klein
  • 74. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Pop Art: Literalmente “Arte Popular”  Ocorreu na Europa e Nos E.U.A. de maneiras diferentes:  Surgiu na Inglaterra (meados de 1952)  Cresce com as discussões de um grupo de artistas intitulado “Grupo Independente” a respeito da cultura popular urbana e a influência americana  Esse grupo foi responsável pela exposição “This is Tomorrow” (1956) e Richard Hamilton (1922-2011) criou a obra da entrada da expoisção “Just what is it that makes today’s home so diferente, so appealing?” [O que torna os lares atuais tão diferentes, tão atraentes?]
  • 75. Richard Hamilton, Just what is it that makes today’s home so diferente, so appealing?” (O que torna os lares atuais tão diferentes, tão atraentes?), 1956 “Ordinary cleaners reach only this far” (limpadores comuns chegam apenas até aqui)  Escrito na seta preta
  • 76. Richard Hamilton, Interior, 1964-5. Imagens impressas coladas em papel, 49,5 x 63,8 cm. Tate Gallery, Londres
  • 77. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Desse grupo apenas Hamilton pode ser considerado como artista pop.  Na época foi um trabalho pouco visto na Inglaterra, o que tornou mais lenta sua difusão  Outros dois artistas ingleses foram importantes para o movimento:  Peter Blake: Se intitulava como realista, em suas obras, muitas vezes, acrescenta um tom nostálgico do popular dos anos 30 e 40  Richard Smith (1931-2016): Em 1959 vai para os E.U.A. É bastante influenciado pelas fotografias coloridas de revistas. Trabalha em telas esticadas sobre estruturas tridimensionais.
  • 78. Peter Blake, 3765, 1969 (um de seis cartões postais franceses). Imagem impressa sobre papel, 42,5 x 27,2 cm. Tate Gallery, Londres.
  • 79. Peter Blake, The first real target (O primeiro alvo real), 1962. Esmalte sobre tela e papel sobre papelão. 53,7 x 49,3 cm (com moldura: 81 x 77 x 7 cm). Tate Gallery, Londres
  • 80. Peter Blake, The toy shop (A loja de brinquedo), 1962. Madeira vidro papel, plástico, tecido e outros materiais,156,8 x 194,0 x 34,0 cm. tate Gallery, Londres “No bottles no canvassers” [escrito acima da porta] (proibido garrafas proibido patrocinadores)
  • 81. Richard Smith, Piano, 1963. Tinta PVA sobre tela, 182,6 x 277,2 x 114 cm. Tate Gallery, Londres
  • 82. Richard Smith, Gift Wrap, 1963. Óleo sobre tela, 201,9 x 529 x 80 cm. Tate Gallery, Londres
  • 83. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Em 1961 ocorre a exposição “Young Contemporaries” e novos nomes do pop Britânico são revelados, dentre eles, Allen Jones:  Trabalhos inicialmente eram bastante alegres sem humor satírico  Se interessa por ambiguidades metamorfoses e transformações visuais
  • 84. Allen Jones, Hermaphrodite, 1963. Óleo sobre tela, 213.4 cm x 121.9 cm. National Museums Liverpool
  • 85. Allen Jones, Chair (cadeira), 1969. Fibra de vidro pintada, couro e cabelos, tamanho natural. Tate Gallery, Londres Allen Jones, Table (mesa), 1969. Fibra de vidro pintada, couro e cabelos, tamanho natural. Tate Gallery, Londres Allen Jones, Hat Stand (Porta chapéu), 1969. Fibra de vidro pintada, couro e
  • 86. Allen Jones, Hight Hand Lady (Moça da mão direita), 1970. Litografia sobre papel, 57,1 x 76,5 cm. Tate Gallery, Londres Allen Jones, Sem Título, 1976-7. Imagem impressa sobre papel, 50,2 x 70,2 cm (dimensão aproximada). Tate Gallery, Londres
  • 87. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Pop Art nos Estados Unidos  O nacionalismo foi uma ferramenta que auxiliou no domínio da arte pop americana  Os americanos a viam como um reflexo as sociedade que os rodeava  A arte Pop parecia mais “americana” do que o expressionismo abstrato e também mais nova  O cinema hollywoodiano fazia sucesso, os produtos americanos se espalhavam pelo mundo e o jeito americano também  Principais artistas: Roy Lichtenstein e Andy Warhol
  • 88. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Roy Lichtenstein (1923-97):  Ele descreveu pop arte como “não pintura 'Americana’ mas, na verdade, pintura industrial“  Toma por base os quadrinhos e a pigmentação usada nesse meio  Se destaca pela técnica que utiliza
  • 89. Roy Lichtenstein, Whaam!. Tinta acrílica e óleo sobre tela. 172,7 x 406,4 cm. Tate Gallery, Londres
  • 90. Roy Lichtenstein, Oh, Jeff…I Love You, Too…But… (Oh Jeff… Eu amo você também… mas…)1964
  • 91. Roy Lichtenstein, Reflections: Art (Reflexões ou reflexos: Arte), 1988. Óleo e acrílico sobre tela, 112,4 x Roy Lichtenstein, Yellow and Green Brushstrokes (pinceladas* amarela e verde), 1966. Óleo sobre tela. Museum Für Modern Kunst
  • 92. NEO-DADÁ, NOVO REALISMO, POP  Andy Warhol (1928-87)  Mais controverso e famoso dos artistas do Pop norte americano  Fez filmes, dirigiu clubes noturnos (Velvet Underground), foi notório como um astro de cinema (as pessoas queriam vê-lo e não o produto de suas obras)  Dizia que queria ser uma máquina, algo que produzisse, não pinturas, mas produtos industriais.  Warhol mais aceitava do que questionava os hábitos das pessoas  Muitas de suas obras usam de repetição e tratamento de cores
  • 93. Andy Warhol, Untitled from Marilyn Monroe (Sem título para Marilyn Monroe), 1967. Serigrafia, 91.5 x 91.5 cm. Andy Warhol, Untitled from Marilyn Monroe (Sem título para Marilyn Monroe), 1967. Serigrafia, 91.5 x 91.5 cm. Andy Warhol, Untitled from Marilyn Monroe (Sem título para Marilyn Monroe), 1967. Serigrafia, 91.5 x 91.5 cm.
  • 94. Andy Warhol, Campbell's Soup Cans (Latas da sopa Campbell)1962. Tamanho 20x16 cm (Cada tela)
  • 95. Andy Warhol, Garrafas Verdes de Coca Cola, 1962. Óleo sobre tela, 206,6x144,8 cm. Coleção do Museu Whitney de Arte Norte Americana, Nova York
  • 96. Andy Warhol, The Scream (after Munch) – O Grito (depois de Munch), 1984. Impressão sobre tela, 101 x 81.5 cm
  • 97. A ESCOLA DE ULM  Mais importante iniciativa depois da 2ª Guerra Mundial: Hochschule Für Gestaltung de Ulm (Escola Superior da Forma de Ulm)  Nos anos 20 a Bauhaus influencia fortemente a arquitetura, a configuração dos produtos e a arte  A Escola de Ulm influenciou principalmente a teoria, a prática e o ensino do design, assim como a comunicação visual de diferentes formas  O interesse artístico era apenas instrumental e visava a funcionalidade e utilização pelo design
  • 98. A ESCOLA DE ULM  1953 é iniciada a construção do prédio, projetado por Max Bill  As aulas iniciaram em um prédio provisório e ex-bauhausianos (como Johannes Itten e Josef Albers) ministravam essas aulas  O ensino se caracterizava pela continuidade da tradição da Bauhaus, poréma não havia pintura e escultura.  Em 1954, Max Bil torna-se o primeiro reitor. O prédio da escola é inaugurado em outubro de 1955 “A meta é clara: a tarefa da escola é direcionada para contribuir à construção de uma nova cultura, com o objetivo de conseguir formas de vida adequadas ao desenvolvimento técnico de nossa época [...] A cultura atual está tão abalada, como se tivéssemos que começar a construir no topo da pirâmide. Precisamos começar por baixo, precisamos rever as fundações” (Max Bill no discurso de abertura o prédio da Escola de Ulm – SPITZ, 2001)
  • 99. A ESCOLA DE ULM  São introduzidas disciplinas como ciências e tecnologia na grade curricular  Max Bill deixa a escola em 1957 por mais concordar com o desenvolvimento e o rumo que a escola estava tomando em seu desenvolvimento  A partir de 1958 disciplinas como Ergonomia, técnicas matemáticas, economia, física, ciência política, psicologia, semiótica, sociologia, entre outras, passar a ter mais importância no currículo  A escola estava claramente comprometida com o rigor e racionalismo alemão (procurava por meio de métodos matemáticos demonstrar rigor científico).  De 1962 a 1966 a teoria e prática ganharam o mesmo peso no currículo
  • 100. A ESCOLA DE ULM  Nessa época a escola se dividia em institutos e desenvolvia projetos para a indústria Alemã  As empresas alemãs (principalmente) reconheceram que, a aplicação dos princípios racionais, era possível.  O problema é que nessa época a escola não era mais vista como uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento, o que ocasionou o corte de verbas do governo federal  A escola tentou garantir sua autonomia, mas sem sucesso, e ao final de 1968 ela encerrou suas atividades  Outro fator que influenciou no fechamento, foi que, desde a metade da década de 60 não se conseguia mais conceber conceitos modernos para seu conteúdo
  • 101. A ESCOLA DE ULM  Em meados de 1960 se estabeleceu uma crítica ao funcionalismo e debates sobre questões ecológicas (os quais não foram absorvidos pela escola)  Nos institutos dominava um sentido comercial, ocasionado pelos projetos para indústria  Assim não foi possível encontrar uma alternativa entre as exigências dos alunos, com objetivo de se dar uma relevância social do trabalho da escola e que correspondesse a sua autonomia.  A partir de 1969, no prédio da escola, funcionou um instituto para o planejamento ambiental da Universidade de Stuttgart (que deveria continuar a Escola de Ulm mas também se libertar do limitado conceito de projeto)  A forte dependência do Instituto para com a Universidade de Stuttgart, ocasionou novamente seu fechamento em 1972.
  • 102. A ESCOLA DE ULM: PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS CURSO BÁSICO  Semelhante ao da Bauhaus: visava repassar as bases gerais, conhecimentos teóricos e culturais incluindo a introdução ao trabalho com projetos e técnicas de representação.  No decorrer do tempo, foram desenvolvidas metodologias matemáticas que se afastaram da orientação da Bauhaus CONSTRUÇÃO  Na arquitetura o maior domínio era das construções pré-fabricadas  Com objetivo de moradias populares em massa, eram estudados principalmente técnicas de organização
  • 103. A ESCOLA DE ULM: PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS DESIGN DE PRODUTOS  Desenvolvimentos e construção de produtos industriais em massa utilizados no cotidiano  Os temas dos projetos se direcionavam menos a produtos isolados e mais ao sistema de produtos: Levava-se em consideração aspectos funcionais, culturais, tecnológicos e econômicos. Eram planejados máquinas, aparelhos e instrumentos industriais como produtos principais.  Objetos luxuosos não pertenciam as propostas o Departamento de Design de Produtos
  • 104. A ESCOLA DE ULM: PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS EFEITOS DA ESCOLA DE ULM  Os empregadores do serviço público davam valor aos diplomas da Escola.  Até 2010 pelo menos metade dos formados em Ulm estavam trabalhando diretamente com o design  Grande parte dos designers de produto foram a Itália; dos arquitetos foram para a Suíça; e grande parte se envolveu com Universidades e instituições de ensino
  • 105. AUTONOVA FAM, Design: Fritz B Busch, Michael Conrad, Pio Manzú (1965) CINZEIRO EMPILHÁVEL, Design: Walter Zeichegg (1967)fabricado por Helit LOUÇA EMPILHÁVEL TC 100, Design: Hans Roerich (1958-9). Fabricado por Thomas/Rosenthal Ulm Stool, (banquinho) design: Max Bill (designed and produced for the HfG Ulm), 1954, re-edition 1990s.

Notas do Editor

  1. Reflete imaterialidade Albers nasceu em Bottrop (Alemanha) Estudou na Academia Real de Berlim e na Bauhaus, onde também foi professor Emigrou para os EUA em 1933 (Também atuou como professor)
  2. Caseína (proteína do leite): pintura com leite. Mistura entre cal, leite e água. Permite a pureza das cores: como aglutinante não causa modificação de cor.
  3. Influência o op art Masonite é tipo um compensado Enquanto Rotko trabalha com sensações por meio de quadrados coloridos, Albers busca o estudo do espaço Josef Albers Homage to the Square: Apparition Albers was a professor at the Bauhaus before leaving his native Germany in 1933 for the United States, where he taught at Yale University and Black Mountain College, among other art schools. As a teacher, his influence in this country was enormous and can be detected in the works of a diverse range of artists, including Peter Halley, Donald Judd, and Robert Rauschenberg. Impossibles (1931) dates from Albers’s years at the Bauhaus and represents his experiments with nontraditional materials and techniques. The mechanical means of producing such glass pieces allowed him to achieve the discipline and detachment that he considered necessary to create nonrepresentational forms. Like other artists of his generation, Albers moved from a figurative style of picture making to geometrically based abstraction. Homage to the Square: Apparition, painted in 1959, is a disarmingly simple work, composed of four superimposed squares of oil color applied with a palette knife directly from the tube onto a white, primed Masonite panel. It is part of a series that Albers began in 1950 and that occupied him for 25 years. The series is defined by an unmitigating adherence to one pictorial formula: the square. The optical effects Albers created—shimmering color contrasts and the illusion of receding and advancing planes—were meant not so much to deceive the eye as to challenge the viewer’s faculties of visual reception. This shift in emphasis from perception willed by the artist to reception engineered by the viewer is the philosophical root of the Homage to the Square series. Albers tried to teach the mechanics of vision and show even the uninformed viewer how to see. He was always proud that many nonart students took his classes at Yale. The Homage to the Square series is also distinguished by the carefully recorded inscriptions of technical details on the back of each panel. This codification of the making of the painting, along with the reductively systematic application of colors, anticipated much of the art of the mid-1960s, when painting was stripped of the transcendental, and (in the case of Conceptual art) the paint was often left out altogether. Cornelia Lauf
  4. Expoentes da arte concreta: Apesar de Albers se aproximar do op art
  5. https://www.march.es/arte/madrid/exposiciones/maxbill/?l=1
  6. Não tem as placas com nome das obras
  7. http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo1/construtivismo/max_bill/index.html Fita de????
  8. 1925: Já havia uma exploração maior de cor
  9. Uma imagem que existe num mundo físico pode comunicar algo infinito quando percebida e contemplada Rotko era bastante rígido e monótono, figuras com margens borradas
  10. A tela não preparada modifica o deslizar do pincel e a forma de aderência dessa no suporte Imprimação: primeiro se sela a tela com um meio acrílico para a tinta não ultrapassar o tecido (fecha os “poros” do tecido), Depois de seco, aplica-se uma tinta acrílica branca especial (chamado gesso acrílico – mistura de gesso com tinta branca) – Também se pode misturar com tintas acrílicas para dar outros efeitos
  11. Ela muitas vezes trás inspiração em paisagens
  12. http://www.frankenthalerfoundation.org/artworks/paintings
  13. Assemblage: marca uma mudança de uma arte subjetiva e abstrata para um associação com o ambiente Todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente  as fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo
  14. Tradução literal de Assemblage: Montagem Trolopp: Francês – Mulher desleixada ou mesmo prostituta
  15. Fuoco: Em italiano – FOGO “Para o fogo” Baj: Italiano. Alguns de seus trabalhos mostram obsessão com guerras nucleares (se aproximava do surrealismo e do dadáismo)
  16. De certa forma ele até trouxe a questão da interação na obra Pintura combinada = termo específico desse artista (série com esse nome)
  17. Combina arte e objetos da vida – Questionando o que é arte e o que é vida Ao mesmo tempo que se tem a cama, se tem lápis e tintas O expressionismo abstrato usa o Gotejamento, fortes pinceladas, quase como um emblema. Aqui o artista usa disso, mas num tom irônico Copia um estilo que seria único
  18. Desenho de uma criança a lápis
  19. Águia prestes a sair de uma caixa e a caixa está quase caindo
  20. A palavra "Combinar" não tem origem conhecida em um contexto de arte, descreve a abordagem híbrida do artista
  21. Anátema: Maldição
  22. Em homenagem ao belíssimo jovem, Zeus colocou-o na constelação de Aquário. O mito era um modelo para o costume social grego de pederastia, a relação sexual socialmente aceitável entre um homem adulto e um adolescente do sexo masculino. Canto superior direito : Caixa de papelão que provavelmente seria descartada, uma embalagem  Antecipa o pop Respingos do expressionismo abstrato Travesseiro como saco da águia
  23. A palavra "Combinar" não tem origem conhecida em um contexto de arte, descreve a abordagem híbrida do artista Acabou aqui
  24. Encaustica: Técnica de pigmentação com cera, provoca um efeito translúcido, deve ser aplicado quente ou diluído em terebintina (resina ) – Técnica de pintura do antigo Egito Patriotismo americano
  25. Segundo Johns, a ideia de pintar uma bandeira Americana veio para ele num sonho Cada estrela foi recortada e colada na superfície Quase como uma escultura devido a textura da pintura Um dos possíveis significados dessa pintura é o fato de não se ter total acesso ao que acontece no país
  26. Escurece os círculos Devido a encaustica a pintura torna-se “tátil” (são vistos os relevos) As quatro faces de gesso foram tiradas de uma única modelo durante um período de vários meses Cada uma esta mais relaxada – boca mais aberta Uma pequena porta de madeira permite retirar os pequenos nichos que tampam os olhos das esculturas. Inicialmente ele queria organizar na ordem em que foram feitos, Mas foi obrigado a reorganizar para não dar a ideia de progressão ou de que o rosto ia falar alguma coisa
  27. Cores interagem entre sim, apesar de ser uma bagunça Coloca a tinta de diversas maneiras na tela Na costa leste a pintura fica mais respingada Segundo o site do MoMA, Colorado é repetido em diferentes locais (Entrevista)
  28. A sala é povoada por figuras perturbadoras e provocativas que representam os restos da experiência humana. Evoca as brutalidades da condição humana: oferecendo uma experiência sensorial visceral, que é visível, o espectador é totalmente e inevitavelmente confrontado com as sombrias realidades de sua matéria. Figuras: um "homem" e sete "mulheres", feitas de partes do corpo manequim combinadas com objetos absurdos e surreais, demonstram as sombrias realidades sociais da prostituição O dono do bordel, que tem uma crânio de javali como cabeça e está vestido com roupas escuras Fez isso baseado em uma experiência real (Quando criança foi para Idaho, num prostíbulo)
  29. Todas figuras tem um nome: Quando você entra na instalação se depara com “The madam” A medida que se adentra no espaço a cena torna-se mais perturbadora, cada figura, manchada de tinta, ilustra um retrato grotesco da prostituição. Five Dollar Billy, repousa horizontalmente em cima de um suporte de máquina de costura; seu torso está manchado e esculpido com nomes (presumivelmente daqueles que a possuíam). A rosa em sua garganta pode representar a inocência, a separação de sua mente do que seu corpo está fazendo.
  30. Todas figuras tem um nome: A medida que se adentra no espaço a cena torna-se mais perturbadora, cada figura, manchada de tinta, ilustra um retrato grotesco da prostituição. Five Dollar Billy, repousa horizontalmente em cima de um suporte de máquina de costura; seu torso está manchado e esculpido com nomes (presumivelmente daqueles que a possuíam). A rosa em sua garganta pode representar a inocência, a separação de sua mente do que seu corpo está fazendo. Fifi, Um anjo perdido, no qual o rosto de uma criança é combinado com o tronco e as pernas de uma mulher madura. Um relógio está embutido em seu estômago, sugerindo um método de calcular o tempo de cada cliente e a passagem do tempo em geral
  31. Efeito do tempo também é algo bastante forte nessa obra (todo o cenário) O único homem representado é Ben Brown, o menino toalha. Escrito em sua cabeça são as palavras “See No-Hear No-Speak No", referindo-se aos três macacos sábios. Embalado em torno de sua cintura é um cinto de castidade metálico, sugerindo que ele está protegido dos clientes do estabelecimento. Todas as figuras representadas na instalação são feitas para serem repulsivas
  32. Vídeo
  33. Sociedade cotidiana, Ameaça de bombas (Hiroshima e Nagazaki, Agora Guerra fria). Sociedade do consumo em massa e o lixo deixado
  34. Sonny Liston:  pugilista, foi campeão mundial dos pesos pesados.
  35. Agrupava carros, carrinhos de supermercados, panelas, chaleiras..
  36. Polietileno é o plástico
  37. Palácio de Reichstag: prédio do parlamento federal da Alemanha
  38. Vídeo
  39. Performance: arte de desempenho, uma forma de arte interdisciplinar que reúne elementos de tempo, espaço, corpo e público. No final da década de 1950 e início da década de 1960, o artista Allan Kaprow (18 Happenings in 6 Parts. – FINAL de 50) preparou o cenário para happenings, eventos teatrais que ocorreram em uma galeria ou instalação e utilizaram luz, som e desempenho corporal, muitas vezes fazendo uso da participação do público Os Happenings prepararam o cenário para o desenvolvimento das Performances, ao se afastar das instalações estáticas para colocar mais e mais ênfase nas ações dos próprios artistas.
  40. A filosofia e prática do judô trazem impacto em sua arte  conexão entre mente e do corpo, aumento da receptividade Não tinha móveis na galeria, nem obras, apensa o branco das paredes e um guarda na porta. Os visitantes causaram quase uma revolta  São as ações que são a arte
  41. Usava um rolo em vez de um pincel para eliminar qualquer vestígio da mão do artista no aplicativo de pintura A ideia dele nessa época também era exaltar a cor, o profundo e as sensações que as cores passavam Não São apenas planos, mas campos de cor
  42. No início ele fez vários monocromáticos não azuis Exposição de arte vasia Coquetel com composto azul que fazia as pessoas urinarem azul
  43. IKB – International Klein Blue
  44. Ficou bastante conhecido pelo pigmento azul bastante intenso que ele mesmo desenvolveu junto a uma amigo químico. Azul que não da pra ser reproduzido digitalmente
  45. No Brasil e em outros países também aconteceu posteriormente Após a 2 G.M. Os E.U.A. parecia um eldorado de coisas boas
  46. Presunto em cima da mesa Lua no teto Abajur na cabeça da moça Homem segurando um pirulito gigante Outra moça limpando a escada
  47. Próximo artistas: Richard Smith
  48. Smith faz bastante sucesso nos E.U.A. E isso influencia a arte britânica Lembra os pintores de Campo de cor  abstração pós pictórica
  49. * Não tem tradução literal: Maneira como a tinta se espalha numa superfície
  50. Sua personalidade tocava a performance Como se aceitasse que era inevitável esses hábitos Características industriais chamavam a atenção e também tornavam o produto totalmente descartável
  51. Algumas de suas obras era mórbidas: Marilyn Monroe (feita após seu suicídio e Sra. Kennedy, após o assassinato de seu marido)
  52. . Não tinham aulas de artes livres, A Ulm tinha apenas interesses instrumentais, que, por exemplo eram utilizados nos trabalhos
  53. . Não tinham aulas de artes livres, A Ulm tinha apenas interesses instrumentais, que, por exemplo eram utilizados nos trabalhos Muitas disciplinas eram ministradas por docentes visitantes e acabavam não tendo continuidade
  54. . A indústria foi valorizando, cada vez mais, o design
  55. Buscava-se certa autonomia de trabalho
  56. Voltava-se ao experimentalismo das técnicas por isso abria-se mais à arte livre. Visavam por meio do treinamento manual obter disciplina intelectual
  57. A identidade corporativa de empresa deveria ser alcançada
  58. Os rígidos princípios matemáticos garantiam que não haveriam tendências divergentes, INFLUÊNCIAS NO MUNDO Influência na criação da ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial) no Rio de Janeiro Influenciou no NID (National Institute of Design) em Ahmedabad e no IDC (Industrial Design Center) em Bombaim (ambos na Índia) Seus alunos espalharam os preceitos e conceitos pelo design mundial