Este documento apresenta biografias resumidas de importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, além de escultores como Victor Brecheret e pintores como Alfredo Volpi.
1. Centro de Ensino Edison Lobão
Alunos: Weverton Cesar e Mariany
Marinho
3º Ano ‘A’ Nº: 41 e 28
2. Lasar Segall
Lasar Segall - em russo, Лазарь Сегал;
em lituano, Lozarius Segalas (Vilnius, 21 de
julho de 1891 — São Paulo, 2 de agosto de 1957) foi
um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro
nascido na Lituânia. O trabalho de Segall tem
influências do impressionismo, expressionismo e
modernismo. Seus temas mais significativos foram
representações pictóricas do sofrimento humano: a
guerra, a perseguição e a prostituição.
No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se
definitivamente para o Brasil. Já era um artista
conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas
próprias palavras, sua arte ficou como o "milagre
da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas
modernistas a expor no Brasil.
3. Anita Malfatti
Filha do engenheiro italiano Samuel Malfatti e de mãe
norte-americana Betty Krug, Anita Malfatti nasceu no
ano de 1889, em São Paulo .
Segunda filha do casal, nasceu com atrofia no braço e na
mão direita. Aos três anos de idade foi levada pelos pais
a Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito
congênito. Os resultados do tratamento médico não
foram animadores e Anita teve que carregar essa
deficiência pelo resto da sua vida. Voltando ao Brasil,
teve a sua disposição Miss Browne, uma governanta
inglesa, que a ajudou no desenvolvimento do uso da mão
esquerda e no aprendizado da arte e da escrita.
Iniciou seus estudos em 1897 no Colégio São José de
freiras católicas, situado à rua da Glória. Aí foi
alfabetizada. Posteriormente passa a estudar em escolas
protestantes: na Escola Americana e em seguida
no Mackenzie College onde, em 1906, recebe o diploma
de normalista.
4. Vicente do Rego Monteiro
Nascido em Recife, em 1899, numa família de artistas. já
em 1911 Vicente do Rego Monteiro estava em Paris (em
companhia da irmã mais velha), cursando, por pouco
tempo, a Academia Julian. Talento precoce, em 1913
participou do Salão dos Independentes, na capital
francesa. De volta ao Brasil em 1917, dois anos mais
tarde realizou, em Recife, sua primeira mostra
individual; em 1920 e 1921, apresentou-se no Rio de
Janeiro, em São Paulo e Recife.
Em São Paulo entrou em contato com os artistas e
intelectuais que desencadeariam a Semana de Arte
Moderna, da qual participou com dez de pinturas. Logo
em seguida retornou a Paris, e integrou-se a tal ponto
na vida artística e cultural da capital francesa que nos
anos 20, era um dos pintores estrangeiros mais
conceituados na França, com assídua e notável
participação em mostras duais e coletivas.
5. Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de
setembro de 1886 — São Paulo, 17 de
janeiro de 1973) foi
uma pintora e desenhista brasileira e uma
das figuras centrais da pintura brasileira e da
primeira fase do
movimento modernista brasileiro, ao lado
de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu,
de 1928, inaugura o movimento
antropofágico nas artes plásticas.
6. Victor Brecheret
Victor Brecheret (Farnese, 22 de fevereiro de 1894 — São
Paulo, 17 de dezembro de 1955) foi um escultor ítalo-
brasileiro, considerado um dos mais importantes do país.
É responsável pela introdução
do modernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou
marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando
uma imagem tradicional do "artista".
Nascido "Vittorio Breheret" (sem a letra 'c' no sobrenome)
numa pequena localidade não distante de Roma, filho de
Augusto Breheret e Paolina Nanni, esta última falecida
quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de
idade. Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico
Nanni, e com sua família emigrou para o Brasil ainda na
infância.
7. Cícero Dias
Cícero Dias (Escada, 5 de março de 1907 — Paris, 28 de
janeiro de 2003) foi um pintor do modernismo brasileiro.
Sétimo entre os onze filhos do casal Pedro dos Santos
Dias e Maria Gentil de Barros Dias, Cícero passou a
infância num engenho da Zona da Mata pernambucana.
Em 1920, com treze anos, foi para o Rio de Janeiro. Entre
os anos de 1925 a 1927, Cícero conheceu os modernistas e
estudou pintura.
Em 1927, realizou sua primeira exposição individual, no
Rio de Janeiro e, em 1928, abandonou a Escola de Belas
Artes, passando a dedicar-se exclusivamente à pintura.
8. Cândido Portinari
Cândido Portinari (Brodowski, 29 de
dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de
fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro.
Portinari pintou quase cinco mil obras (de
pequenos esboços e pinturas de proporções padrão
como O Lavrador de Café à gigantescos murais, como
os painéisGuerra e Paz, presenteados à sede
da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em
dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho,
retornaram para exibição no Teatro Municipal do
Rio de Janeiro). Portinari hoje é considerado um dos
artistas mais prestigiados do país e foi o pintor
brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
9. Francisco Rebolo
Viveu intensamente duas trajetórias. Primeiramente, foi jogador de futebol,
de 1917 a 1932. Atuou no Corinthians de 1921 a 1927 e no Ypiranga, ambos
clubes da cidade de São Paulo. A partir de 1934, tornou-se pintor.
Fez parte do Grupo Santa Helena, juntamente com Fulvio Pennacchi, Aldo
Bonadei, Humberto Rosa, Manuel Martins, Clóvis Graciano, Mario
Zanini, Alfredo Volpi e Alfredo Rizzotti.
Rebolo é considerado um dos mais importantes paisagistas da pintura
brasileira. Sua obra, com um total estimado superior a 3.000 pinturas,
centenas de desenhos e um conjunto de cinqüenta diferentes gravuras, de
variadas técnicas, além das paisagens, envolve também como temática um
expressivo conjunto de retratos, figuras, naturezas-mortas e flores. Hoje, os
trabalhos de Rebolo estão nos principais museus brasileiros, no acervo de
órgãos culturais e governamentais e em coleções particulares em todo o
Brasil.
Rebolo é também o criador do atual escudo do Sport Club Corinthians
Paulista, desenhado na década de 1930.
10. Bruno Giorgi
Bruno Giorgi (Mococa, 13 de agosto de 1905 — Rio de
Janeiro, 1993) foi um escultor e professor brasileiro.
Filho de imigrantes italianos, em 1911, mudou-se com a
família para Roma e, no início da década de 1920, estudou
desenho e escultura. Na Itália, participou de movimentos
antifascistas, tendo sido preso e condenado a sete anos de
prisão. Após ter cumprido quatro anos da pena, foi
extraditado para o Brasil, por intervenção do embaixador
brasileiro na Itália.
Em 1937, em Paris, frequentou as academias "La Grande
Chaumière" e "Ranson", tendo conhecido, nessa
última, Aristide Maillol, que passa a orientá-lo. Conviveu
com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau.
11. Alfredo Volpi
Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896 — São
Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-
brasileiro considerado pela crítica como um dos
artistas mais importantes da segunda geração
do modernismo. Uma das características de suas
obras são as bandeirinhas e os casarios.
Autodidata, começou a pintar em 1911,
executando murais decorativos. Em seguida,
trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se
como mestre utilizador de têmpera sobre tela.