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E.E. PROF. SALATIEL DE ALMEIDA - MUZAMBINHO – MG
Prof. Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães
MATEMÁTICA – 1ºNA - Curso Normal
História da Educação
30 de março de 2016
Capítulo 3 – Educação na Antiguidade Ocidental
Explicar que estudaremos a História do MUNDO OCIDENTAL
1. PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA
A História pode ser dividida em “Eras” ou “Idades”: Antiga, Média, Moderna e
Contemporânea.
Ela existe apenas para fins didáticos e é muito criticada por historiadores contemporâneos
por diversos motivos, especialmente pela falsa idéia de progresso e linearidade da história
(conforme a Escola dos Annalles). Também há dois motivos para criticar tal periodização: (a) não
existem divisões bem delimitadas entre os períodos históricos, sendo os marcos arbitrários; (b)
trata-se de um ponto de vista Eurocêntrico, focado apenas no Mundo Ocidental Judaico-Cristão.
A divisão é basicamente em:
HISTÓRIA ANTIGA – 4.000 aC-476
HISTÓRIA MEDIEVAL – 476-1453
HISTÓRIA MODERNA – 1453-1789
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – 1789 em diante
Periodização da História é um método cronológico usado para contar e separar o tempo histórico da
humanidade. A periodização é o estudo da História Geral da Humanidade que costuma dividir a história humana, por
convenção e exclusivamente para fins didáticos, em cinco períodos, épocas ou idades - ao que se
denomina periodização clássica da história - como a Pré-história, a Idade Antiga, Idade Média, a Idade Moderna e
a Idade Contemporânea. As ocorrências significativas para a História Geral, tomando como referência a Europa, e que
delimitaram essa divisão são a Invenção da Escrita (4000 a.C.); a queda do Império Romano (476); a tomada de
Constantinopla pelos Turcos Otomanos e o fim da Guerra dos Cem Anos na Europa (1453); e a Revolução
Francesa (1789).
Pré-História
A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4000 a.C., com o
surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se, grosso modo,
pelo nomadismo e atividades de caça e de re-coleção. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens
pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades.
Foram feitas grandes descobertas sem as quais hoje seria muito difícil viver:
* No Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo;
* No Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais, e começou-
se a praticar a domesticação de espécies vegetais;
* Na Idade dos Metais: fundição dos metais e utilização deste no fabrico de instrumentos, o último período da Pré-
Historia demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da
Antiguidade, Egito e Mesopotâmia.
Após o homem pré-histórico descobrir a existência de outros povos (civilizações), eles começam a disputar
entre si, para determinar quem era o mais forte, onde o grupo perdedor serviria como escravo. Nasce, então, o primeiro
método de escravidão.
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Idade Antiga
A Antiguidade compreende-se de cerca de 4000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano
do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde surgiram as primeiras civilizações, sobretudo
no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes
do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações
clássicas: Grécia e Roma.
Idade Média
A Idade Média é entre o ano de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos
otomanos e consequentemente a queda do Império Romano do Oriente. É estudada com relação às três culturas em
confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões
da Europa.
Idade Moderna
A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa.
Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo
nascimento do modo de produção capitalista.
Idade Contemporânea
A chamada Idade Contemporânea compreende-se de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão
diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.
Críticas à periodização clássica.
Os críticos dessa fórmula de periodização, baseada em eventos ou fatos históricos, apontam diversos inconvenientes
em seus "recortes", entre os quais:
* o advento da escrita ocorreu em diferentes períodos em diferentes culturas, tornando imprecisa uma comparação
puramente cronológica, por exemplo, entre as culturas do Crescente Fértil com as diferentes culturas pré-Colombianas;
* as mudanças ocorridas entre períodos registraram-se gradualmente, e em velocidades variáveis conforme as
culturas/regiões, como por exemplo, o fim de um modo de produção como o feudalismo.
* Mesmo nesta periodização há críticas sobre quais seriam os marcos para o fim e começo dos períodos; assim, alguns
autores assinalam o fim da Antiguidade em 395, como Joaquim Silva e J. B. Damasco Penna, informando que "há
historiadores que preferem considerar o fim da Antiguidade em 476..."; estes autores colocam o fim da Idade Média
em 1453, ano da queda de Constantinopla, enquanto "nem por todos é aceita; alguns colocam o fim da Idade Média
em 1492, data do descobrimento da América". Já para a Era Contemporânea, trazem que "também há críticas de
historiadores, vários dos quais entendem que a História Contemporânea começa realmente em 1914, início da Primeira
Guerra Mundial..."
Fonte: Wikipédia
Veja também: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_hist%C3%B3ria_do_mundo
2. CONTEXTO HISTÓRICO DA ANTIGUIDADE
Esse quadro trata-se da ANTIGUIDADE CLÁSSICA, onde temos mais registros de práticas
educativas, especificamente na Grécia e em Roma.
Antes disso várias civilizações foram importantes na história, especialmente a Egípcia e a
Mesopotâmica.
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Fonte: http://hperci.blogspot.com.br/2014/11/mapas-da-grecia-antiga.html
3. A EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE
PALMA FILHO, João Cardoso. A Educação Através dos Tempos. Disponível em:
<http://ruipaz.pro.br/textos/educacao_atraves_tempos.pdf>
A Educação na Antiguidade A Grécia é o berço de nossa civilização, logo se justifica que comecemos nossas
reflexões, considerando a contribuição dos gregos na área da Educação, mais especificamente, no âmbito dos ideais
de formação humana.
O mundo grego foi pródigo em tendências educacionais, mas os ensinamentos de Sócrates, Platão e
Aristóteles prevaleceram, sem dúvida, sobre os demais pensadores daquela época. Duas cidades-estado rivalizavam-
se: Esparta e Atenas. Elas representavam dois paradigmas de organização social, duas concepções de educação.
Esparta, uma sociedade guerreira, glorificava, sobretudo, os heróis guerreiros. Defendia uma educação totalitária, uma
educação militar e cívica repressiva, em que todos os interesses eram sacrificados à razão do Estado. Atenas, uma
cidade-estado democrática, nos moldes daquela época, usava o processo educativo como um meio para que o
indivíduo alcançasse o conhecimento da verdade, do belo e do bem.
Sócrates inventou o método pedagógico do diálogo, envolvendo a ironia e a maiêutica. Desse modo,
distanciava-se tanto de Esparta, onde a educação atendia aos interesses do Estado, quanto dos sofistas, com a sua
educação voltada apenas para o sucesso individual. Sócrates foi pioneiro em reconhecer, como fim da educação, o
valor da personalidade humana, não a individual subjetiva, mas a de caráter universal.
Em Roma, vamos encontrar muitos pontos de convergência e de divergência com o ideal educacional dos
gregos.
De acordo com Lorenzo Luzuriaga (1983), a cultura e a educação romanas destacavam-se pelo apego aos
seguintes princípios:
• Necessidade do estudo individual, psicológico do aluno.
• Consideração da vida familial, sobretudo, do pai no exercício da educação.
• Humanos: valorização da ação, da vontade, sobre a reflexão e a contemplação.
• Políticos: acentuação do poder, do afã de domínio, de império.
• Sociais: afirmação do individual e da vida familial, ante ou junto ao Estado.
• Culturais: falta de filosofia, de investigação desinteressada, mas, em compensação, criação das normas
jurídicas, do direito.
• Educacionais: acentuação do poder volitivo do hábito e do exercício, como atitude realista, ante a intelectual
e idealista grega.
Não obstante a existência desses princípios, em época mais avançada, a criação do primeiro sistema de
educação estatal, estendia a educação para fora de Roma aos confins do Império.
Marco Fábio Quintiliano foi o maior pedagogo romano. A sua pedagogia reconhecia a importância do estudo
psicológico do aluno, por isso enfatizava o valor humanístico e espiritual da educação, atribuindo requinte ao ensino
das letras e reconhecendo o valor do educador. De acordo com Luzuriaga (1983, p.68), Quintiliano fez o primeiro
4. 4
estudo de caráter psicológico, de que se tem notícia, sobre a figura do educador. Até hoje, muitos dos princípios
educativos defendidos por Quintiliano permanecem válidos.
• Sócrates - nasceu em Atenas em 470/469 a.C. e morreu na mesma cidade em 399 a.C., condenado devido a uma
acusação de “impiedade”: ele foi acusado de ateísmo e de corromper os jovens com a sua filosofia. Desde a juventude,
Sócrates tinha o hábito de debater e dialogar com as pessoas de sua cidade. Ao contrário de seus predecessores,
Sócrates não fundou uma escola, preferindo também realizar seu trabalho em locais públicos, agindo informalmente
(pelo menos na aparência), dialogando com todas as pessoas, o que fascinava jovens, mulheres e políticos de sua
época. http://geocities.yahoo.com.br/carlos.guimaraes/socrates.html
• Platão - nasceu em Atenas, em 428/427 a.C., e lá morreu em 347 a.C. [...] Platão parece ter sido discípulo de Crátilo,
seguidor de Heráclito, um dos grandes filósofos pré-Socráticos. Posteriormente, Platão entra em contato com Sócrates,
tornando-se seu discípulo com aproximadamente vinte anos de idade e com o objetivo de se preparar melhor para a
vida política. Mas os acontecimentos acabariam por orientar sua vida para a filosofia tendo sido o criador de um vasto
conjunto de obras sobre diferentes temas estudados pela filosofia.
http://geocities.yahoo.com.br/carlos.guimaraes/platao.html
• Aristóteles - (384 - 322 a. C.) - nasceu em Estagira, colônia greco-jônica, na península macedônica da Calcídia. Foi
um filósofo Grego, cientista e educador. Aos 18 anos, Aristóteles transferiu-se para a escola de Platão em Atenas,
centro intelectual. Permaneceu nessa Academia como estudante, assistente de pesquisa, conferencista e cientista de
pesquisa. http://www.jcwilke.hpg.ig.com.br/aristo.htm
• Maiêutica - [Do gr. maieutiké ( téchne).] S. f. 1. Processo dialético e pedagógico socrático, em que se multiplicam as
perguntas a fim de obter, por indução dos casos particulares e concretos, um conceito geral do objeto em questão. [Cf.
ironia socrática.] 2. Obst. V. obstetrícia. (Aurélio Eletrônico).
• Marco Fabio Quintiliano (35-96). Orador e escritor romano, nascido em Calagurris Nassica, hoje Calahorra,
Espanha[...]. Estudou retórica em Roma com os maiores mestres de seu tempo, retornou à Espanha (57) e transferiu-
se definitivamente para Roma (68), onde fundou uma escola particular de ensino de retórica, transformada depois em
escola pública pelo imperador Vespasiano [...]. Professor por cerca de vinte anos, pioneiro como mestre do ensino
oficial [...], sua mais significativa obra foi De institutione oratoria (95), publicada em 12 volumes, onde o autor apresentou
diretrizes para a formação cultural dos romanos, da infância à maturidade.
• Trivium e Quadrivium - concepções que a Idade Média tinha de suas disciplinas curriculares (e de seu ensino e
valor educativo), as “artes liberais”: o trivium (Gramática, Retórica e Dialética) e o quadrivium (Aritmética, Geometria,
Música e Astronomia). http://www.hottopos.com.br/mirand9/currref.htm
Artes liberais é o termo que define uma metodologia de ensino, organizada na Idade Média, cujo conceito foi herdado
da antiguidade clássica.
Referem-se aos ofícios, disciplinas acadêmicas ou profissões ("artes") desempenhadas pelos homens livres.
São compostas do Trivium (lógica, gramática, retórica) e do Quadrivium (aritmética, música, geometria, astronomia).
Tal conceito foi posto em oposição às Artes Mechanicae (artes mecânicas) [1] consideradas próprias aos servos ou
escravos.
A personificação das Sete Artes Liberais (Trivium et Quadrivium) foi um tema iconográfico muito comum nas
artes medieval e moderna.
Fonte: Wikipédia
4. OS SOFISTAS, A PAIDÉIA E A CRÍTICA DE PLATÃO
Os sofistas se compunham de grupos de mestres que viajavam de cidade em cidade realizando aparições
públicas (discursos, etc) para atrair estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O foco central
de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco em estratégias de argumentação. Os mestres
sofistas alegavam que podiam "melhorar" seus discípulos, ou, em outras palavras, que a "virtude" seria passível de ser
ensinada.
Protágoras (481 a.C.-420 a.C.) e Górgias (483 a.C.-376 a.C.) estão entre os primeiros sofistas conhecidos.
Protágoras foi o primeiro sofista a aceitar dinheiro (pagamento) por seus ensinamentos.
Fonte: Wikipédia
Paideia (em grego antigo: παιδεία) é a denominação do sistema de educação e formação ética da Grécia
Antiga, que incluía temas como ginástica, gramática, retórica, música, matemática, geografia, história natural e filosofia,
objetivando a formação de um cidadão perfeito e completo, capaz de liderar e ser liderado e desempenhar um papel
positivo na sociedade. O conceito surgiu nos tempos homéricos e permaneceu em sua essência inalterado ao longo
dos séculos, embora variando suas formas de aplicação e as disciplinas envolvidas, e continua a interessar muitos
educadores e pensadores contemporâneos.
Platão pensava que "a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o desejo e a
ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como
fundamento". Aristófanes disse mais ou menos o mesmo, declarando em As Nuvens que o objetivo da educação não
5. 5
era simplesmente adquirir o domínio sobre as matérias ministradas, mas produzir igualmente a excelência moral,
enlaçando as potencialidades mentais e físicas em um caráter bem formado, de tal maneira que o homem pudesse ser
um melhor cidadão.
Fonte: Wikipédia
SILVA, Maria Aparecida de Oliveira. Práticas de Educação na Antiguidade: Um olhar sobre a Paidéa de Plutarco.
Disponível em:
<http://www.unioeste.br/prppg/mestrados/letras/revistas/travessias/ed_001/educacao/PR%C1TICAS%20%20DE%20
EDUCA%C7%C3O%20NA%20ANTIG%DCIDADE.pdf>
Os primórdios da educação na Grécia antiga No mundo antigo, diversos autores debruçaram-se sobre as
questões relacionadas à pedagogia. Sabemos que, no séc. V a.C., o ensino de política, matemática e retórica era
incumbência dos sofistas, os quais recebiam grandes quantias de dinheiro para ensinar os jovens aristocratas
atenienses. Os maiores expoentes desse grupo eram Protágoras, Górgias e Hípias, todos retratados por Platão em
seus diálogos. Nos textos platônicos, percebemos que Sócrates e Platão sustentavam uma querela contra os sofistas,
criticando não somente a cobrança pelo ensino, como também indagando sobre a pertinência do conteúdo disseminado
por esses “manipuladores da palavra”. Embora não existisse muito cientificismo ou racionalidade em suas conclusões,
foram os sofistas que cunharam a palavra paidéia, ou educação, para definir a natureza de seus ensinamentos. Em
uma época de desenvolvimento da justiça e da democracia em Atenas, com a formação de conselhos e tribunais, o
papel dos sofistas torna-se relevante aos interessados em aprender a arte retórica. Daí a origem judiciária da retórica,
o que levou ao aprendizado de discursos infundados, preocupados apenas com a derrocada da argumentação do
acusador ou do acusado sem observar a veracidade do afirmado, pois sua finalidade era a de vencer as ações nos
tribunais. Sócrates opõe-se aos sofistas com sua maiêutica, ou parturição das idéias, método criado pelo filósofo com
o escopo de incentivar os indivíduos à produção de suas próprias idéias. Na narrativa platônica denominada Defesa
de Sócrates, Platão registrou as seguintes palavras do filósofo Sócrates, quando de seu julgamento em 399 a.C.:
“Eu nunca fui mestre de ninguém, conquanto nunca me opusesse a moço ou velho que me quisesse ouvir no
desempenho de minha tarefa. Tampouco falo se me pagam, e se não pagam, não; estou igualmente à disposição do
rico e do pobre, para que me interroguem ou, se preferirem ser interrogados, para que ouçam o que digo. Se algum
deles vira honesto ou não, não é justo que eu responda pelo que jamais prometi nem ensinei a ninguém. Quem afirmar
que de mim aprendeu ou ouviu em particular alguma coisa que não todos os demais, estai certos de que não diz a
verdade. Então, por que será que alguns gostam de se entreter comigo tanto tempo? Vós o ouvistes, Atenienses; eu
vos disse toda a verdade; eles gostam de me ouvir examinar os que supõem ser sábios e não o são; e isso não deixa
de ter o seu gosto. (32 A-C)”
Em 387 a.C., na cidade de Atenas, Platão fundou a primeira instituição grega dedicada aos estudos científicos
e filosóficos, a Academia. A Akademeia platônica localizava-se em um bosque de oliveiras nas proximidades da cidade
ática, onde havia sido enterrado o herói Academo. Akademos tornou-se conhecido por ter revelado aos Dióscuros,
Castor e Pólux, o paradeiro de sua irmã Helena, quando Teseu a raptou. No local, além das instalações escolares para
o estudo de assuntos relacionados à matemática, à filosofia, à ciência política ou moral, havia ainda um ginásio
destinado à realização de exercícios físicos. O ginásio (gýmnasion), que significa lugar em que os homens se
exercitavam nus, desempenhava um papel importante na educação dos gregos, atuando como complemento
fundamental para a formação intelectual e física de seus freqüentadores. Nesse espaço, havia um pátio cercado por
colunas reservado à meditação filosófica, uma pista para a realização de corridas e saltos, além de um local coberto
para a prática de lutas, com salas de banho. A filosofia de Platão ocupava-se, em especial, dos elementos morais e
metafísicos, voltados para a busca da virtude ou do conhecimento. Platão, como Sócrates, via no desenvolvimento da
virtude um elemento básico para a edificação de um regime político justo e de um corpo social coeso. Somente com o
império da virtude na cidade, ela poderia tornar-se mais equânime e justa com seus cidadãos. O conceito platônico de
virtude encontra-se interligado ao processo educativo pelo qual todo cidadão deve ter ciência do funcionamento e da
aplicação das leis. N’A República (427 E), Platão explicita as influências dos sofistas na disseminação de atos injustos,
propondo uma educação virtuosa pautada em quatro pontos essenciais; a saber: coragem (andreía), sabedoria
(sophía), temperança (sophrosýne) e justiça (diké). A convicção platônica de que a educação constitui-se em um
caminho para a formação dos indivíduos pode ser vista neste trecho de seu diálogo:
“A presente discussão indica a existência dessa faculdade na alma e de um órgão pelo qual se aprende; como
um olho que não fosse possível voltar das trevas para a luz, senão juntamente com todo o corpo, do mesmo modo
esse órgão deve ser desviado, juntamente com a alma toda, das coisas que se alteram, até ser capaz de suportar a
contemplação do Ser e da parte mais brilhante do Ser. A isso chamamos o bem. Ou não? - Chamamos. - A educação
seria, por conseguinte, a arte desse desejo, a maneira mais fácil e mais eficaz de fazer dar a volta a esse órgão, não
a de fazer obter a visão, pois já a tem, mas, uma vez que ele não está na posição correcta e não olha para onde deve,
dar-lhe os meios para isso. (A República, 518 C-D).”
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Conforme observamos nas palavras do filósofo ateniense, a educação de um indivíduo perpassa as finalidades
retórica, matemática ou filosófica, pois o objetivo maior da pedagogia platônica concentra-se no desenvolvimento das
potencialidades do Ser. A consistência de sua concepção de educação contribuiu para a conservação de suas idéias,
estimulando a reedição de seus pensamentos nos séculos posteriores por intermédio dos gramáticos alexandrinos,
dos filósofos neoplatônicos do período romano, dos religiosos da Idade Média, alcançando os nossos dias. Não por
acaso, em um estudo de fôlego realizado por Werner Jaeger, o autor dedicou quase metade de seu extenso livro à
análise dos diálogos platônicos à luz de sua contribuição para a história da pedagogia no mundo ocidental (JAEGER,
1995, p. 581-998).
A Academia de Platão sustentou-se durante muitos séculos como um dos grandes centros de discussão
filosófica e científica das sociedades do mediterrâneo antigo. O prestígio da escola platônica ateniense manteve-se até
o final do primeiro século de nossa era, época em que ainda se podiam notar uns poucos alunos romanos nas escolas
de Atenas (RAWSON, 1985, p. 56).
Nesse período, em 67 d.C., o jovem Plutarco deixa sua cidade natal, Queronéia, localizada na região da Beócia,
em direção à cidade de Atenas, onde estuda as lições do mestre Amônio. O mestre de Plutarco havia nascido no Egito
e era reconhecido em Atenas como um discípulo ardoroso do pensamento filosófico de Platão (FLACELIÈRE e IRIGON,
1987, p. XIV). As volumosas referências plutarquianas às idéias de Platão, ao longo de sua obra biográfica,
demonstram a concordância de Plutarco com a sua filosofia. Nos escritos plutarquianos, como notou Hammond
(HAMMOND, 1993, p. 49), o nome de Platão é citado seiscentas e cinqüenta e oito vezes. Nessas passagens,
percebemos que o autor beócio revela suas impressões sobre a filosofia platônica em detrimento dos detalhes da vida
particular de Platão. Tal fato revela que a vida privada de suas fontes somente interessa a Plutarco quando um
acontecimento em particular interfere nas ações da personagem, de maneira que sua atuação em seu espaço público
sofra a interferência de um fato ocorrido na esfera privada.
O principal ponto de contato entre a economia textual de Plutarco e a filosofia platônica está na preocupação
de ambos com a vida pública da cidade e aparece como o fio condutor de suas referências ao filósofo ateniense. As
idéias platônicas contidas na obra de
Plutarco exercem uma relação diacrônica em que o leitor pode analisar o seu presente, séculos I e II d.C., e
ainda remeter-se ao século IV a. C, no qual Aristóteles e Platão debateram sobre a questão do público e privado,
centrados na discussão entre os objetivos do indivíduo e os da coletividade, ou seja, do cidadão e da pólis.
Assim, como fizera Platão, o escritor beócio escolhe a defesa do interesse público em detrimento do privado,
por isso a preferência de Plutarco pelo pensamento platônico. Para compreender as relações estabelecidas entre
Plutarco e Platão, lembramos o estudo de Gambi sobre as nuances da pedagogia na história da humanidade, no qual
resume a discussão dos antigos sobre a paidéia com as palavras abaixo transcritas:
“a idéia de paidéia, da formação do homem através do contato orgânico com a cultura, organizada em curso de estudos,
com o centro dedicado aos studis humanitatis, que amadurece por intermédio da reflexão estética e filosófica e encontra
na pedagogia – na teorização da educação subtraída à influência única do costume – seu próprio guia. Todo o mundo
grego e helenístico, de Platão a Plotino, até Juliano, o Apóstata, e, no âmbito cristão, até Orígenes, elaborará com
constância e segundo diversos modelos este ideal de formação humana, que virá a constituir, como salientou Jaeger,
o produto mais alto e complexo, mais típico da elaboração cultural grega e um dos legados mais ricos da cultura
ocidental por parte do mundo antigo” (CAMBI, 1999, p. 49).
Você sabe o que significa?
APÓSTATA – HELENÍSTICO - ESTÉTICA
5 A ESCOLA DE RETÓRICA DE ISÓCRATES
Isócrates (436 - 338 a. C.) - Retórico, pedagogo e político teórico grego, nascido em Atenas, criador da escola de
oratória mais importante da antiga Grécia que exerceria poderosa influência na vida intelectual e política da época, e a
luta pela unidade do povo helênico. Estudou com o célebre sofista Górgias, que incentivou no discípulo o ideal da
união de todas as cidades gregas como única forma de deter o inimigo comum, o império persa. De família rica cuja
fortuna familiar foi perdida na guerra do Peloponeso, trabalhou como logógrafo, isto é, redator de discursos jurídicos,
até criar sua própria escola. Sua prosa artística influenciou muitas gerações de autores. A estrutura especial por ele
criada chegou a Cícero e, através deste, a toda a literatura ocidental. Escreveu sobre política, educação, ética e crítica
literária, de cujos assuntos são conhecidas 21 discursos e nove cartas sobre opiniões políticas pessoais e endereçadas
a reis e ao público. São conhecidos 21 de seus discursos, entre eles A Nicocles (c. 372 a.C.),Nicocles (c. 368 a.C.)
e Evágoras (c. 365 a.C.), exercícios de retórica para a educação dos alunos. Seu estilo oratório, caracterizado pela
perfeição da prosa e a ênfase na persuasão, encontrou expressão plena no Panegírico (380 a.C.), em que conclamava
à harmonia entre as cidades gregas para que, reunidas em torno de Atenas e sua rival, Esparta, conseguissem vencer
definitivamente os persas. A derrota sofrida pelos exércitos tebano e ateniense para Filipe II da Macedônia na batalha
de Queronéia e o crescente poderio macedônico o decepcionaram profundamente, que, vendo destruídos seus sonhos
políticos, deixou-se morrer de fome em Atenas (338 a. C.). Escreveu em grego.
Fonte: Universidade Castelo Branco
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E.E. PROF. SALATIEL DE ALMEIDA - MUZAMBINHO – MG
Prof. Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães
MATEMÁTICA – 1ºNA - Curso Normal
História da Educação
30 de março de 2016
NOME:_________________________________________ - Data:_____________
(Entregar até 14 de abril)
PARTE FUNDAMENTAL
1) Ainda que arbitrária e criticada, para fins didáticos é interessante conhecer a divisão da História
em Eras ou Idades, chamada Periodização da História.
HISTÓRIA ANTIGA ou ANTIGUIDADE.
Início:__________ - Marco Inicial (evento):____________________________________________
HISTÓRIA MEDIEVAL ou IDADE MÉDIA
Início:__________ - Marco Inicial (evento):____________________________________________
HISTÓRIA MODERNA
Início:__________ - Marco Inicial (evento):____________________________________________
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
Início:__________ - Marco Inicial (evento):____________________________________________
2) A Pré História também é dividida em 3 períodos, considerando-se apenas a presença do homem
na terra (num período geológico chamado Quaternário). A Pré-História se divide em
IDADE DA PEDRA LASCADA OU ____________
Explique:_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
IDADE DA PEDRA POLIDA OU ____________
Explique:_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
IDADE DOS METAIS
Explique:_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3) O que era o Crescente Fértil?
______________________________________________________________________________
4) Quais são as chamadas civilizações clássicas da antiguidade? __________ e _____________
5) Quais são os principais motivos contrários à periodização da História?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
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6) Os Jogos do Lyceu (espécie de Jogos Azul e Vermelho) chamam-se Esparta X Atenas. Fale
brevemente sobre essas cidades.
a) Atenas
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b) Esparta
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
7) O que significa a frase O homem é a medida de todas as coisas?
O homem é a medida de todas as coisas é um trecho de uma conhecida frase do sofista grego Protágoras,
que expressa a noção do relativismo, que cada pessoa compreende uma coisa da sua maneira específica.
A frase na íntegra é: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas
que não são, enquanto não são."
Esta frase é fundamentada na teoria do filósofo Heráclito que descreveu o fluir incessante da realidade,
revelando que o conhecimento pode ser alterado graças às circunstâncias mutáveis da percepção humana.
Com base na Filosofia, é possível estabelecer uma relação desta frase de Protágoras com a concepção de
verdade dos sofistas. Esta frase se enquadra nas doutrinas sofistas, que defendem o relativismo e a subjetividade, ou
seja, cada pessoa constrói a sua própria verdade. O que é verdade para uma pessoa, poderá não ser verdade para
outra.
É possível afirmar que Protágoras foi o precursor do relativismo existencial presente em autores como Luigi
Pirandello.
Esta frase se opunha à filosofia de Sócrates, que defendia a verdade absoluta e as verdades de valor universal.
Sócrates foi muito crítico em relação ao sofismo, na medida em que usava a retórica e o relativismo como instrumentos
para atingirem objetivos particulares. Os sofistas cobravam dinheiro aos seus alunos para ensinar técnicas de discurso,
para que pudessem persuadir os seus ouvintes.
Esta frase é considerada por muitos como uma máxima ou axioma sofista.
Sabe o que é um axioma?
Fonte: Significados.Com.
Fonte: https://caravelanibble.wordpress.com/2015/03/30/sofistas-ontem-e-hoje/
a)O que é um axioma? .
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b) O que significa “O homem é a medida de todas as coisas”?
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8) Escreva uma pequena biografia, com data de nascimento e morte, principais obras, onde viveu,
e por qual motivo foram importantes:
Sócrates
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Platão
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Aristóteles
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PARTE ESPECÍFICA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
9) No que diferenciava a concepção de Educação de Esparta da de Atenas?
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10) Por qual motivo dizemos que a Grécia é o “berço da democracia”?
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11) Nos diálogos, método pedagógico de Sócrates, ele se utilizava da “maiêutica” e da “ironia”.
Explique esses métodos.
Maiêutica
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Ironia
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12) Qual é a concepção de Educação para os sofistas? (resposta breve)
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13) Por qual motivos podemos dizer que o método pedagógico de Sócrates o levou a morte?
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14) Qual era a concepção da Educação para o romano Quintiliano? (resposta breve)
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15) O que eram as Artes Liberais?
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16) No que as Artes Liberais se diferenciavam das Artes Mecânicas?
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17) O que eram o Trivium e o Quadrivium?
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18) Do que se tratava a Paidéia?
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19) Para Aristófanes, qual era o objetivo da Educação?
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20) a) Quais foram os principais sofistas?____________________
b) Como os sofistas eram chamados por Sócrates e Platão? ___________________
c) Platão e Sócrates aceitavam dinheiro para ensinar? ________ E os Sofistas? _______
d) Como se chamava a escola de Platão? ______________________
e) Qual é a origem da palavra Academia?____________________________________________
f) Qual é a origem da palavra Ginásio?_____________________________________________
g) Para Platão os quatro pontos essenciais de uma educação virtuosa eram ______________,
_______________, _________________ e ________________.
21) Quem foi Plutarco e qual sua contribuição para Educação?
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22) O que é Metafísica?
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23) O que é Retórica?
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24) O que é Dialética?
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25) Quem foi Isócrates?
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TEMAS DE APROFUNDAMENTO E ACULTURAÇÃO
26) Onde fica atualmente a Mesopotâmia? Por qual motivo tem esse nome?
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27) Do que se tratava a Biblioteca de Nínive?
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28) Um dos faraós do Egito, Aquenatón, se destacou por ser o primeiro homem da história a dizer
que existe apenas um único Deus. Fale brevemente sobre.
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29) Quem conseguiu desvendar os hieróglifos, a escrita antiga dos egípcios? Explique brevemente
como ele conseguiu fazer isso.
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30) Por qual motivo podemos dizer que Alexandre, O Grande, foi um Faraó do Egito? Fale
brevemente sobre Alexandre e responda a pergunta.
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31) Qual foi o último faraó do Egito e como foi derrubado o Egito dos faraós?
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32) São Paulo divulgou o cristianismo pela Grécia Antiga. Liste as localidades para onde foram
enviadas as epístolas paulinas contidas na Bíblia e diga em que localidade elas ficavam na época.
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33) Onde São Pedro estabeleceu como sede do Catolicismo, segundo a crença cristã? __________
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34) Faça um resumo de no máximo 5 linhas sobre a lendária Guerra de Tróia, narrada na Ilíada,
por Homero. Helena era esposa de quem? Morava em que cidade?
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35) Qual é a origem atribuída aos Jogos Olímpicos? Fale brevemente.
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A REPÚBLICA
República (em grego: Πολιτεία, transl. Politeía) é um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV
a.C.. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, porSócrates. O tema central da obra é a justiça.
No decorrer da obra é imaginada uma república na cidade de Calípole, Kallipolis, que significa "cidade bela".
O diálogo tem uma extensão considerável, articulada pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos.
Exteriormente, está dividido em dez livros, subdividida em capítulos e com a numeração de páginas do
humanista Stéphanus da tradição manuscrita e impressa.
Fonte: Wikipédia