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Governos: Marechal Hermes até
Wenceslau Braz
1910 até 1918
Marechal Hermes da Fonseca:
• As oligarquias paulistas e mineiras não
chegaram a um acordo para escolher um
candidato para sucessão do presidente Nilo
Peçanha. Então, São Paulo aliou-se à Bahia
apoiando a candidatura de Rui Barbosa,
• enquanto Minas Gerais aliou-se ao Rio Grande
do Sul apoiando a candidatura do marechal
Hermes da Fonseca; a campanha política
destas eleições foi chamada de Campanha
Civilista.
• O Marechal Hermes da Fonseca ganhou as
eleições.
• Em seu mandato, o presidente Hermes da
Fonseca julgou ser possível alterar a o
equilíbrio das forças políticas entre as
oligarquias dominantes tradicionais,
beneficiando aliados políticos que eram
ligados às oligarquias menos influentes que
apoiavam seu governo.
• Tendo com o pleno apoio de boa parte dos
militares importantes, e políticos de sua
família, Hermes da Fonseca idealizou a política
salvacionista. Ela baseou-se em intervenções
militares nos Estados, para tirar os
governadores e substituí-los por outros que
seriam nomeados pelo próprio presidente da
República.
• Para defender a política salvacionista, Hermes
da Fonseca usou argumentos de que seu
objetivo era limpar as instituições
republicanas e acabar de vez com a
corrupção. Mas seus objetivos eram outros.
Na prática, a política salvacionista refletia
claramente o modo como se travava a luta
pelo poder político na Primeira República.
• As intervenções militares nos Estados
desrespeitava abertamente os princípios
republicanos e a constituição brasileira. Além
disso, a política salvacionista causou mais
instabilidade e crise política, por causa das
revoltas e rebeliões armadas que
aconteceram nos Estados que se revoltaram
contra os interventores.
• O Nordeste foi principal alvo das intervenções
do governo federal. Ao interferir nos Estados
da região, o presidente Hermes da Fonseca
teve como principal objetivo neutralizar
politicamente o senador gaúcho Pinheiro
Machado, que na época era um dos mais
políticos mais influentes do Brasil.
Senador Pinheiro Machado:
• Em dezembro de 1913, Hermes da Fonseca
decretou Estado de Sítio no estado do Ceará.
Foi uma medida para controlar e enfraquecer
o movimento social conhecido como Revolta
de Juazeiro, que teve como líder o Padre
Cícero.
A Revolta da Chibata:
• O governo de Hermes da Fonseca também
enfrentou outro movimento de revolta social
e uma rebelião militar. Em novembro de 1910,
portanto, logo no início do seu mandato,
ocorreu a Revolta da Chibata. Foi a maior e
mais expressiva revolta de marinheiros
ocorrida no Brasil.
• Entre as principais causas da Revolta da
Chibata estão as péssimas condições de
trabalho nas embarcações e o código
disciplinar em vigor, que previa a aplicação de
castigos corporais, as chibatadas, para
disciplinar os marinheiros.
• Indignados com a situação, os marinheiros
reivindicaram tratamento mais digno por
parte dos comandantes e melhores condições
de trabalho. Como não foram atendidos, os
marinheiros se revoltaram.
• Liderados pelo cabo negro João Cândido, os
marinheiros se amotinaram assumindo o
comando do navio Minas Gerais. Em seguida,
receberam apoio dos marinheiros dos navios
São Paulo e Bahia.
• Os revoltosos manobraram as embarcações e
ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro caso
o governo não atendesse suas reivindicações.
Exigiram também uma anistia a todos os
envolvidos na revolta.
• Incapaz de reprimir os revoltosos, o governo
federal solicitou ao Congresso a votação de
uma lei abolindo a chibata e concedendo
anistia. Os marinheiros encerram a revolta
acreditando que seus objetivos foram
alcançados.
• Porém, o governo e as autoridades militares
não cumpriram com suas promessas, e na
primeira oportunidade os revoltosos foram
presos e castigados.
• Diante da atitude do governo, os marinheiros
se rebelaram novamente. Mas desta vez, o
governo reagiu militarmente e massacrou os
revoltosos na Ilha das Cobras. Muitos
marinheiros morreram e os que sobreviveram
foram presos e enviados para prisões na
Amazônia.
• O líder da Revolta da Chibata, o marinheiro
negro João Cândido, sobreviveu e foi
internado num hospital para loucos. A revolta
fracassou, mas gerou muitas pressões sobre
as autoridades políticas e militares que
modificaram o código disciplinar da marinha e
aboliram as chibatadas.
A Guerra do Contestado:
• Em 1912, começou a Guerra Santa
do Contestado. Em muitos aspectos, esse
grande movimento de revolta social pareceu
com a Guerra de Canudos, porque envolveu
beatos e sertanejos que pegaram em armas
para lutar pela posse da terra. O conflito
ocorreu nas fronteiras dos Estados do Paraná
e Santa Catarina.
• A região do conflito, localizada entre os dois
Estados, era disputada pelos governos
paranaense e catarinense. Afinal, era uma
área rica em erva-mate e, sobretudo, madeira.
Os moradores da região eram posseiros
caboclos e pequenos fazendeiros que viviam
da comercialização desses produtos.
• No final do século XIX (19), o governo
brasileiro autorizou a construção de uma
ferrovia ligando os Estados de São Paulo e Rio
Grande do Sul. Para isso, desapropriou uma
faixa de terra, de aproximadamente 30 km de
largura, que atravessava os Estados do Paraná
e de Santa Catarina - uma espécie de
"corredor" por onde passaria a linha férrea.
• A responsável pela construção foi a empresa
norte-americana Brazil Railway Company, de
propriedade do empresário Percival Farquhar,
que também era dono da Southern Brazil
Lumber and Colonization Company, uma
empresa de extração madeireira.
• A construção da estrada acabou atraindo
muitos trabalhadores para a região onde
ocorreria a Guerra do Contestado. Com o fim
das obras, o grande número de migrantes que
se deslocou para o local ficou sem emprego e,
consequentemente, numa situação
econômica bastante precária.
• Ao mesmo tempo, os posseiros que viviam na
região entre o Paraná e Santa Catarina foram
expulsos de suas terras. Isso porque, embora
estivessem ali já há bastante tempo, o
governo brasileiro, no contrato firmado com a
Brazil Railway, declarou a área como devoluta,
ou seja, como se ninguém ocupasse aquelas
terras.
• Além de construir a estrada de ferro,
Farquhar, por meio da Southern Brazil
Lumber, passou a exportar para os Estados
Unidos a madeira extraída ao longo da faixa
de terra doada pelo governo brasileiro.
• Havia também um outro elemento importante
para o início do conflito: o messianismo. A
região era frequentada por monges que
faziam trabalhos sociais e espirituais e, vez ou
outra, envolviam-se também com questões
políticas - o que lhes dava certo destaque
entre os moradores daquela localidade.
• Em 1912, apareceu na região um monge
chamado José Maria de Santo Agostinho,
nome que mais tarde a polícia descobriria ser
falso. José Maria foi saudado pelos habitantes
do local como a ressurreição de outro monge
que vivera ali até 1908, o monge João Maria:
era como se o antigo líder espiritual tivesse
voltado.
• José Maria rapidamente ganhou fama na
região por seu suposto dom de cura. Em meio
aos problemas político-econômicos
provocados pelas atividades das empresas da
região, o monge passou a envolver-se
também com questões que estavam muito
além dos problemas espirituais dos seus
seguidores.
• Sob a liderança de José Maria, os camponeses
expulsos de suas terras e os antigos
trabalhadores da Brazil Railway organizaram
uma comunidade no intuito de solucionar os
problemas ocasionados pela tomada das
terras e pelo desemprego.
• A mobilização na região passou a incomodar o
governo federal não apenas por crescer
rapidamente, com a formação de novas
comunidades, mas também porque os
rebeldes passaram a associar os problemas
econômicos e sociais à República.
• Ao mesmo tempo, os coroneis locais ficaram
incomodados com o surgimento de lideranças
paralelas, como José Maria. Já a Igreja, diante
do messianismo que envolvia o movimento,
também defendeu a intervenção na região.
• Os governos do Paraná e de Santa Catarina,
com o apoio do presidente Hermes da
Fonseca, começaram a combater os rebeldes.
Nos dois primeiros anos do conflito, as forças
oficiais não conseguiram muito sucesso. Mas,
a partir de 1914, as violentas tropas do
governo começaram a derrotar os sertanejos.
• A Guerra do Contestado superou até mesmo
Canudos em duração e número de mortes.
Famintos e com cada vez mais baixas, diante
do conflito prolongado, da força e crueldade
das tropas oficiais e da epidemia de tifo, os
revoltosos foram derrotados em agosto de
1916 com a prisão de Deodato Manuel
Ramos, último líder do Contestado.
• Na campanha para sucessão do presidente
Hermes da Fonseca, os Estados de São Paulo e
Minas Gerais retomaram a política do "café-
com-leite". A reaproximação dos dois Estados
mais importantes da federação foi ocasionada
pela candidatura do gaúcho Pinheiro
Machado
• . Para se opor a ela, o Partido Republicano
Paulista (PRP) se aproximou do Partido
Republicano Mineiro (PRM) lançando a
candidatura do mineiro Wenceslau Braz. Com
o apoio das influentes oligarquias paulista e
mineira, Venceslau Brás venceu a disputa
eleitoral e governou o Brasil de 1914 a 1918.
Wenceslau Brás :
• Mineiro, advogado. Seu governo foi marcado
por alguns fatos interessantes que ocorreram
no Brasil. Em 1916, Venceslau Brás sancionou
o primeiro Código Civil brasileiro, aprovado
pelo Congresso em 1915. Foi sob o comando
de Venceslau Brás que o Brasil decidiu
também entrar na 1ª Guerra Mundial, após
navios brasileiros terem sido afundados pela
marinha alemã.
Declaração de Guerra à Alemanha:
• No entanto, a participação brasileira no
conflito se restringiu ao envio de um corpo de
médicos e um grupo expedicionário para
patrulhar parte da costa africana e o Atlântico
Norte.
• Mas internamente às fronteiras do país,
Venceslau Brás teve que enfrentar conflitos
sociais de forma mais intensa. O primeiro foi a
Guerra do Contestado, que começou em 1912
e só terminou em 1916.
• O segundo conflito foram as greves operárias que
tiveram seu auge em 1917, na cidade de São
Paulo. Com um processo de industrialização
acelerado em decorrência das dificuldades de
fornecimento pelo mercado mundial, durante a
Primeira Guerra Mundial, o Brasil viu crescer o
número de operários entre seus habitantes. Com
forte influência do anarquismo, os operários
brasileiros já vinham realizando várias greves
desde o início do século.
• Entretanto, em 1917, a cidade de São Paulo
viu a eclosão de uma greve geral que foi
duramente reprimida, causando a morte de
um operário cujo enterro paralisou a cidade e
a transformou em um campo de batalha.
• Outro fato que se pode mencionar sobre o
governo de Venceslau Brás foi o surgimento
da Gripe Espanhola no Brasil, que causou a
morte de 15000 pessoas. Venceslau Brás foi
substituído na presidência por Delfim Moreira,
em 1918.
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Governos da Primeira República entre 1910-1918

  • 1. Governos: Marechal Hermes até Wenceslau Braz 1910 até 1918
  • 3. • As oligarquias paulistas e mineiras não chegaram a um acordo para escolher um candidato para sucessão do presidente Nilo Peçanha. Então, São Paulo aliou-se à Bahia apoiando a candidatura de Rui Barbosa,
  • 4.
  • 5.
  • 6. • enquanto Minas Gerais aliou-se ao Rio Grande do Sul apoiando a candidatura do marechal Hermes da Fonseca; a campanha política destas eleições foi chamada de Campanha Civilista. • O Marechal Hermes da Fonseca ganhou as eleições.
  • 7. • Em seu mandato, o presidente Hermes da Fonseca julgou ser possível alterar a o equilíbrio das forças políticas entre as oligarquias dominantes tradicionais, beneficiando aliados políticos que eram ligados às oligarquias menos influentes que apoiavam seu governo.
  • 8.
  • 9. • Tendo com o pleno apoio de boa parte dos militares importantes, e políticos de sua família, Hermes da Fonseca idealizou a política salvacionista. Ela baseou-se em intervenções militares nos Estados, para tirar os governadores e substituí-los por outros que seriam nomeados pelo próprio presidente da República.
  • 10.
  • 11. • Para defender a política salvacionista, Hermes da Fonseca usou argumentos de que seu objetivo era limpar as instituições republicanas e acabar de vez com a corrupção. Mas seus objetivos eram outros. Na prática, a política salvacionista refletia claramente o modo como se travava a luta pelo poder político na Primeira República.
  • 12. • As intervenções militares nos Estados desrespeitava abertamente os princípios republicanos e a constituição brasileira. Além disso, a política salvacionista causou mais instabilidade e crise política, por causa das revoltas e rebeliões armadas que aconteceram nos Estados que se revoltaram contra os interventores.
  • 13. • O Nordeste foi principal alvo das intervenções do governo federal. Ao interferir nos Estados da região, o presidente Hermes da Fonseca teve como principal objetivo neutralizar politicamente o senador gaúcho Pinheiro Machado, que na época era um dos mais políticos mais influentes do Brasil.
  • 15.
  • 16. • Em dezembro de 1913, Hermes da Fonseca decretou Estado de Sítio no estado do Ceará. Foi uma medida para controlar e enfraquecer o movimento social conhecido como Revolta de Juazeiro, que teve como líder o Padre Cícero.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. A Revolta da Chibata: • O governo de Hermes da Fonseca também enfrentou outro movimento de revolta social e uma rebelião militar. Em novembro de 1910, portanto, logo no início do seu mandato, ocorreu a Revolta da Chibata. Foi a maior e mais expressiva revolta de marinheiros ocorrida no Brasil.
  • 21.
  • 22.
  • 23. • Entre as principais causas da Revolta da Chibata estão as péssimas condições de trabalho nas embarcações e o código disciplinar em vigor, que previa a aplicação de castigos corporais, as chibatadas, para disciplinar os marinheiros.
  • 24.
  • 25.
  • 26. • Indignados com a situação, os marinheiros reivindicaram tratamento mais digno por parte dos comandantes e melhores condições de trabalho. Como não foram atendidos, os marinheiros se revoltaram.
  • 27.
  • 28. • Liderados pelo cabo negro João Cândido, os marinheiros se amotinaram assumindo o comando do navio Minas Gerais. Em seguida, receberam apoio dos marinheiros dos navios São Paulo e Bahia.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. • Os revoltosos manobraram as embarcações e ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro caso o governo não atendesse suas reivindicações. Exigiram também uma anistia a todos os envolvidos na revolta.
  • 34. • Incapaz de reprimir os revoltosos, o governo federal solicitou ao Congresso a votação de uma lei abolindo a chibata e concedendo anistia. Os marinheiros encerram a revolta acreditando que seus objetivos foram alcançados.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. • Porém, o governo e as autoridades militares não cumpriram com suas promessas, e na primeira oportunidade os revoltosos foram presos e castigados.
  • 39. • Diante da atitude do governo, os marinheiros se rebelaram novamente. Mas desta vez, o governo reagiu militarmente e massacrou os revoltosos na Ilha das Cobras. Muitos marinheiros morreram e os que sobreviveram foram presos e enviados para prisões na Amazônia.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. • O líder da Revolta da Chibata, o marinheiro negro João Cândido, sobreviveu e foi internado num hospital para loucos. A revolta fracassou, mas gerou muitas pressões sobre as autoridades políticas e militares que modificaram o código disciplinar da marinha e aboliram as chibatadas.
  • 44.
  • 45. A Guerra do Contestado:
  • 46. • Em 1912, começou a Guerra Santa do Contestado. Em muitos aspectos, esse grande movimento de revolta social pareceu com a Guerra de Canudos, porque envolveu beatos e sertanejos que pegaram em armas para lutar pela posse da terra. O conflito ocorreu nas fronteiras dos Estados do Paraná e Santa Catarina.
  • 47.
  • 48. • A região do conflito, localizada entre os dois Estados, era disputada pelos governos paranaense e catarinense. Afinal, era uma área rica em erva-mate e, sobretudo, madeira. Os moradores da região eram posseiros caboclos e pequenos fazendeiros que viviam da comercialização desses produtos.
  • 49.
  • 50. • No final do século XIX (19), o governo brasileiro autorizou a construção de uma ferrovia ligando os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Para isso, desapropriou uma faixa de terra, de aproximadamente 30 km de largura, que atravessava os Estados do Paraná e de Santa Catarina - uma espécie de "corredor" por onde passaria a linha férrea.
  • 51.
  • 52. • A responsável pela construção foi a empresa norte-americana Brazil Railway Company, de propriedade do empresário Percival Farquhar, que também era dono da Southern Brazil Lumber and Colonization Company, uma empresa de extração madeireira.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. • A construção da estrada acabou atraindo muitos trabalhadores para a região onde ocorreria a Guerra do Contestado. Com o fim das obras, o grande número de migrantes que se deslocou para o local ficou sem emprego e, consequentemente, numa situação econômica bastante precária.
  • 58. • Ao mesmo tempo, os posseiros que viviam na região entre o Paraná e Santa Catarina foram expulsos de suas terras. Isso porque, embora estivessem ali já há bastante tempo, o governo brasileiro, no contrato firmado com a Brazil Railway, declarou a área como devoluta, ou seja, como se ninguém ocupasse aquelas terras.
  • 59.
  • 60. • Além de construir a estrada de ferro, Farquhar, por meio da Southern Brazil Lumber, passou a exportar para os Estados Unidos a madeira extraída ao longo da faixa de terra doada pelo governo brasileiro.
  • 61. • Havia também um outro elemento importante para o início do conflito: o messianismo. A região era frequentada por monges que faziam trabalhos sociais e espirituais e, vez ou outra, envolviam-se também com questões políticas - o que lhes dava certo destaque entre os moradores daquela localidade.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. • Em 1912, apareceu na região um monge chamado José Maria de Santo Agostinho, nome que mais tarde a polícia descobriria ser falso. José Maria foi saudado pelos habitantes do local como a ressurreição de outro monge que vivera ali até 1908, o monge João Maria: era como se o antigo líder espiritual tivesse voltado.
  • 66. • José Maria rapidamente ganhou fama na região por seu suposto dom de cura. Em meio aos problemas político-econômicos provocados pelas atividades das empresas da região, o monge passou a envolver-se também com questões que estavam muito além dos problemas espirituais dos seus seguidores.
  • 67. • Sob a liderança de José Maria, os camponeses expulsos de suas terras e os antigos trabalhadores da Brazil Railway organizaram uma comunidade no intuito de solucionar os problemas ocasionados pela tomada das terras e pelo desemprego.
  • 68.
  • 69.
  • 70. • A mobilização na região passou a incomodar o governo federal não apenas por crescer rapidamente, com a formação de novas comunidades, mas também porque os rebeldes passaram a associar os problemas econômicos e sociais à República.
  • 71. • Ao mesmo tempo, os coroneis locais ficaram incomodados com o surgimento de lideranças paralelas, como José Maria. Já a Igreja, diante do messianismo que envolvia o movimento, também defendeu a intervenção na região.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. • Os governos do Paraná e de Santa Catarina, com o apoio do presidente Hermes da Fonseca, começaram a combater os rebeldes. Nos dois primeiros anos do conflito, as forças oficiais não conseguiram muito sucesso. Mas, a partir de 1914, as violentas tropas do governo começaram a derrotar os sertanejos.
  • 80.
  • 81. • A Guerra do Contestado superou até mesmo Canudos em duração e número de mortes. Famintos e com cada vez mais baixas, diante do conflito prolongado, da força e crueldade das tropas oficiais e da epidemia de tifo, os revoltosos foram derrotados em agosto de 1916 com a prisão de Deodato Manuel Ramos, último líder do Contestado.
  • 82.
  • 83. • Na campanha para sucessão do presidente Hermes da Fonseca, os Estados de São Paulo e Minas Gerais retomaram a política do "café- com-leite". A reaproximação dos dois Estados mais importantes da federação foi ocasionada pela candidatura do gaúcho Pinheiro Machado
  • 84. • . Para se opor a ela, o Partido Republicano Paulista (PRP) se aproximou do Partido Republicano Mineiro (PRM) lançando a candidatura do mineiro Wenceslau Braz. Com o apoio das influentes oligarquias paulista e mineira, Venceslau Brás venceu a disputa eleitoral e governou o Brasil de 1914 a 1918.
  • 86. • Mineiro, advogado. Seu governo foi marcado por alguns fatos interessantes que ocorreram no Brasil. Em 1916, Venceslau Brás sancionou o primeiro Código Civil brasileiro, aprovado pelo Congresso em 1915. Foi sob o comando de Venceslau Brás que o Brasil decidiu também entrar na 1ª Guerra Mundial, após navios brasileiros terem sido afundados pela marinha alemã.
  • 87. Declaração de Guerra à Alemanha:
  • 88. • No entanto, a participação brasileira no conflito se restringiu ao envio de um corpo de médicos e um grupo expedicionário para patrulhar parte da costa africana e o Atlântico Norte.
  • 89.
  • 90. • Mas internamente às fronteiras do país, Venceslau Brás teve que enfrentar conflitos sociais de forma mais intensa. O primeiro foi a Guerra do Contestado, que começou em 1912 e só terminou em 1916.
  • 91. • O segundo conflito foram as greves operárias que tiveram seu auge em 1917, na cidade de São Paulo. Com um processo de industrialização acelerado em decorrência das dificuldades de fornecimento pelo mercado mundial, durante a Primeira Guerra Mundial, o Brasil viu crescer o número de operários entre seus habitantes. Com forte influência do anarquismo, os operários brasileiros já vinham realizando várias greves desde o início do século.
  • 92.
  • 93. • Entretanto, em 1917, a cidade de São Paulo viu a eclosão de uma greve geral que foi duramente reprimida, causando a morte de um operário cujo enterro paralisou a cidade e a transformou em um campo de batalha.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98. • Outro fato que se pode mencionar sobre o governo de Venceslau Brás foi o surgimento da Gripe Espanhola no Brasil, que causou a morte de 15000 pessoas. Venceslau Brás foi substituído na presidência por Delfim Moreira, em 1918.