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Governos Delfim Moreira até
Arthur Bernardes
Delfim Moreira:
• Delfim Moreira era advogado e nasceu em
Minas Gerais. Foi candidato a Vice Presidente
na chapa de Rodrigues Alves durantes as
eleições de 1918.
• Ele assumiu a Presidência da República
porque Rodrigues Alves morreu de Gripe
Espanhola. E governou até serem convocadas
novas eleições – o Vice só podia ficar no cargo
se tivessem passado dois anos de mandato-
Gripe Espanhola:
Covas Coletivas – 1918:
• Dias após sua posse, em novembro de 1918,
enfrentou uma greve geral na capital da
República, Rio de Janeiro, e também em
Niterói. No dia 22 de novembro determinou o
fechamento de todos os sindicatos, em sua
maioria anarquista, como forma de repressão
à luta dos operários.
• A formação do Partido Comunista Brasileiro
por militantes operários vindos do
sindicalismo levou, em 1919, o governo de
Delfim Moreira a expulsar cem destes
militantes do Brasil, afirmando que estavam
tramando contra o governo federal.
• O presidente manteve o país na Conferência
de Paz em Paris, após o término da I Guerra
Mundial. Trabalhou pela reforma do estado
do Acre, corrigiu o texto do Código Civil de
1916, além de ter decretado a intervenção no
estado de Goiás.
Conferência de Paz - 1919
• Delfim Moreira não chegou a terminar seu
curto mandato por causa de uma doença que
limitava suas capacidades intelectuais. Foi
sucedido por Afrânio de Melo Franco, que
ficou por dois meses no cargo até a posse de
Epitácio Pessoa.
Epitácio Pessoa
• Advogado, nascido na cidade de Umbuzeiro,
no estado da Paraíba, em 23 de maio de 1865.
Foi deputado à Assembléia Nacional
Constituinte (1890-1893), deputado federal
(1891-1893), e ministro da Justiça e Negócios
Interiores (1898-1901).
• A partir de 1902, acumulou os cargos de
procurador da República até 1905 e de
ministro do Supremo Tribunal de Federal até
1912. Presidiu a Junta Internacional de
Jurisconsultos que analisou os projetos do
Código de Direito Internacional Público e
Privado.
• Foi senador pela Paraíba (1912-1919) e
chefiou a delegação brasileira n Conferência
da Paz (1918-1919), em Versalhes.
• Assumiu como presidente do Brasil em 28 de
julho de 1919.
• Embora tenha encontrado o Brasil com uma
situação econômico-financeira bem melhor do
que nos anos anteriores, seu governo foi um
dos mais conturbados da República Velha.
Trabalhadores em Greve:
• Por ser nordestino, Epitácio Pessoa realizou
obras de infraestrutura na região, como a
construção de vários açudes e de ferrovias
que proporcionassem o acesso ao sertão
nordestino.
Açude:
• Epitácio Pessoa tentou fazer uma política de
controle de gastos, uma vez que a cada novo
governo o Brasil se endividava mais e mais. No
entanto, isso não foi possível, pois teve que se
render aos interesses dos Estados de Minas e
São Paulo e dos cafeicultores na política de
valorização do café.
• O final de seu mandato foi marcado por sérias
perturbações políticas. Enquanto os Estados
de Minas Gerais e São Paulo indicavam Artur
Bernardes para a sucessão presidencial, Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e
Pernambuco não concordaram e lançaram a
candidatura de Nilo Peçanha, desencadeando
a segunda crise política das oligarquias.
Artur Bernardes:
Nilo Peçanha:
• Mesmo com as insatisfações dos outros
Estados e dos militares contra a indicação de
Artur Bernardes, ele foi eleito. No entanto,
essas insatisfações serviram para comprovar a
crise do sistema oligárquico e a mudança
política que o Brasil começava a passar.
Artur Bernardes: 1922 a 1926:
• Nas eleições de 1922, em plena República
Oligárquica, fazendeiros mineiros e paulistas
se reuniram para apoiar o candidato à
presidência Artur Bernardes. Nascido em
Minas, esse político seria o próximo
responsável na tarefa de representar o
interesse das elites cafeeiras no país.
• As vozes de oposição à ordem oligárquica
realizaram uma campanha defendendo a
moralização das eleições. Dessa forma,
conquistariam o apoio do crescente eleitorado
das cidades brasileiras.
• Em outubro de 1921, o jornal Correio da
Manhã publicou uma carta falsa na qual Artur
Bernardes supostamente dirigia uma série de
injúrias contra os militares. Apesar de ter
comprovado que a carta era falsa, o episódio
das cartas acirrou os ânimos de vários
membros de nossas instituições militares.
• Mesmo com a forte agitação política nas
cidades, Artur Bernardes conseguiu vencer as
eleições e assim preservar o interesse das
oligarquias. Reagindo à derrota, um grupo de
oficiais do exército se revoltou no Forte de
Copacabana.
• A intenção dos revoltosos era obrigar o novo
presidente a renunciar do cargo. Os chamados
“18 do Forte” acabaram sendo presos.
• Apesar do fracasso desse primeiro levante
militar, o evento serviu para que outros
membros das Forças Armadas também
acreditassem no fim da ordem oligárquica.
• Durante seu governo, Artur Bernardes tomou
decisões de caráter autoritário como forma de
resolver os problemas políticos do país.
• Decretou estado de sítio por várias vezes.
• Diminuiu a liberdade de imprensa.
• Fortaleceu o poder executivo.
• Em 1923, ocorreu a Revolução Gaúcha no Rio
Grande do Sul. O motivo foi a reeleição de
Borges de Medeiros para o governo do
estado.
• Em 1924, Artur Bernardes teve que enfrentar
outra revolta tenentista: A Revolução Paulista
de 1924. Tendo como foco a cidade de São
Paulo, a revolta foi violentamente reprimida
pelas forças do governo federal.
• Sob a liderança do general Isidoro Dias Lopes,
e do comandante da Força Pública do Estado
de São Paulo, major Miguel Costa, vários
quartéis se revoltaram contra o governo
federal.
Isidoro Dias Lopes:
Miguel Costa:
• O movimento tenentista defendia as seguintes
mudanças:
- Fim do voto de cabresto (sistema de votação
baseado em violência e fraudes que só
beneficiava os coronéis);
• - Reforma no sistema educacional público do
país;
- Mudança no sistema de voto aberto para
voto secreto;
• Eles eram a favor da liberdade de imprensa;
• Exigiam que o poder Executivo tivesse seus
poderes diminuídos, maior autonomia às
autoridades judiciais e a moralização dos
representantes que compunham as cadeiras
do Poder Legislativo.
Revolução Paulista de 1924:
A Coluna Prestes:
• Depois de serem derrotados pelo governo
federal, os militares paulistas liderados pelo
general Isidoro Dias Lopes, Miguel Costa e
também pelos tenentes Eduardo Gomes,
Joaquim Távora e Juarez Távora fugiram de
São Paulo
• se uniram, no estado do Paraná, às tropas
gaúchas, que vieram do Rio Grande do Sul. Os
gaúchos tinham como líderes: Siqueira
Campos, João Alberto e Luís Carlos Prestes.
• Depois de convencer os líderes paulistas da
possibilidade da vitória contra o governo e as
tropas fiéis a ele, Prestes iniciou a longa
marcha percorrendo o interior do Brasil.
• Durante dois anos e meio, os tenentes
percorreram a pé e a cavalo cerca de 25.000
km. O número de integrantes da coluna
variava bastante: normalmente eram 300
integrantes, mas eles chegaram a ter 1.500.
• Na região nordeste os rebeldes percorreram
praticamente todos os estados, chegando a
ameaçar a cidade de Teresina. Em todos os
momentos a maior resistência foi das tropas
organizadas pelos coronéis.
• A grande marcha realizada pela Coluna por
vários estados do Brasil não conseguia
realmente atrair a simpatia da opinião
pública; apenas em algumas ocasiões cidades
ou grupos de homens apoiaram o movimento.
• A ideia de que o movimento cresceria em
número e em força ao longo da marcha foi se
desfazendo durante o trajeto na região
nordeste.
• No final, em fevereiro de 1927, a maior parte
da Coluna retirou-se para a Bolívia, e, em
março do mesmo ano, uma parte menor
entrou no Paraguai.
• Em sua marcha pelo Brasil, os tenentes
denunciavam a miséria da população e
constataram de perto a exploração das
camadas populares pelos líderes políticos
locais. Confirmaram que era preciso mudar a
situação socioeconômica do Brasil e substituir
o governo.
Eleições presidenciais:
• Mesmo enfrentando graves problemas de
natureza econômica e política que
ameaçavam as bases do republicanismo
oligárquico, o presidente Artur Bernardes
conseguiu terminar seu mandato.
• Os estados de São Paulo e Minas Gerais ainda
tiveram condições e força políticas suficientes
para elegerem um presidente dentro dos
princípios da política do "café-com-leite".
O sucessor de Artur Bernardes na presidência
da República foi o político Washington Luís.
Governos da República Velha desde Delfim Moreira até Artur Bernardes

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Governos da República Velha desde Delfim Moreira até Artur Bernardes

  • 1. Governos Delfim Moreira até Arthur Bernardes
  • 3. • Delfim Moreira era advogado e nasceu em Minas Gerais. Foi candidato a Vice Presidente na chapa de Rodrigues Alves durantes as eleições de 1918.
  • 4. • Ele assumiu a Presidência da República porque Rodrigues Alves morreu de Gripe Espanhola. E governou até serem convocadas novas eleições – o Vice só podia ficar no cargo se tivessem passado dois anos de mandato-
  • 6.
  • 8. • Dias após sua posse, em novembro de 1918, enfrentou uma greve geral na capital da República, Rio de Janeiro, e também em Niterói. No dia 22 de novembro determinou o fechamento de todos os sindicatos, em sua maioria anarquista, como forma de repressão à luta dos operários.
  • 9. • A formação do Partido Comunista Brasileiro por militantes operários vindos do sindicalismo levou, em 1919, o governo de Delfim Moreira a expulsar cem destes militantes do Brasil, afirmando que estavam tramando contra o governo federal.
  • 10. • O presidente manteve o país na Conferência de Paz em Paris, após o término da I Guerra Mundial. Trabalhou pela reforma do estado do Acre, corrigiu o texto do Código Civil de 1916, além de ter decretado a intervenção no estado de Goiás.
  • 12. • Delfim Moreira não chegou a terminar seu curto mandato por causa de uma doença que limitava suas capacidades intelectuais. Foi sucedido por Afrânio de Melo Franco, que ficou por dois meses no cargo até a posse de Epitácio Pessoa.
  • 14. • Advogado, nascido na cidade de Umbuzeiro, no estado da Paraíba, em 23 de maio de 1865. Foi deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1890-1893), deputado federal (1891-1893), e ministro da Justiça e Negócios Interiores (1898-1901).
  • 15. • A partir de 1902, acumulou os cargos de procurador da República até 1905 e de ministro do Supremo Tribunal de Federal até 1912. Presidiu a Junta Internacional de Jurisconsultos que analisou os projetos do Código de Direito Internacional Público e Privado.
  • 16. • Foi senador pela Paraíba (1912-1919) e chefiou a delegação brasileira n Conferência da Paz (1918-1919), em Versalhes. • Assumiu como presidente do Brasil em 28 de julho de 1919.
  • 17. • Embora tenha encontrado o Brasil com uma situação econômico-financeira bem melhor do que nos anos anteriores, seu governo foi um dos mais conturbados da República Velha.
  • 19. • Por ser nordestino, Epitácio Pessoa realizou obras de infraestrutura na região, como a construção de vários açudes e de ferrovias que proporcionassem o acesso ao sertão nordestino.
  • 21.
  • 22. • Epitácio Pessoa tentou fazer uma política de controle de gastos, uma vez que a cada novo governo o Brasil se endividava mais e mais. No entanto, isso não foi possível, pois teve que se render aos interesses dos Estados de Minas e São Paulo e dos cafeicultores na política de valorização do café.
  • 23. • O final de seu mandato foi marcado por sérias perturbações políticas. Enquanto os Estados de Minas Gerais e São Paulo indicavam Artur Bernardes para a sucessão presidencial, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco não concordaram e lançaram a candidatura de Nilo Peçanha, desencadeando a segunda crise política das oligarquias.
  • 26. • Mesmo com as insatisfações dos outros Estados e dos militares contra a indicação de Artur Bernardes, ele foi eleito. No entanto, essas insatisfações serviram para comprovar a crise do sistema oligárquico e a mudança política que o Brasil começava a passar.
  • 28. • Nas eleições de 1922, em plena República Oligárquica, fazendeiros mineiros e paulistas se reuniram para apoiar o candidato à presidência Artur Bernardes. Nascido em Minas, esse político seria o próximo responsável na tarefa de representar o interesse das elites cafeeiras no país.
  • 29. • As vozes de oposição à ordem oligárquica realizaram uma campanha defendendo a moralização das eleições. Dessa forma, conquistariam o apoio do crescente eleitorado das cidades brasileiras.
  • 30. • Em outubro de 1921, o jornal Correio da Manhã publicou uma carta falsa na qual Artur Bernardes supostamente dirigia uma série de injúrias contra os militares. Apesar de ter comprovado que a carta era falsa, o episódio das cartas acirrou os ânimos de vários membros de nossas instituições militares.
  • 31.
  • 32.
  • 33. • Mesmo com a forte agitação política nas cidades, Artur Bernardes conseguiu vencer as eleições e assim preservar o interesse das oligarquias. Reagindo à derrota, um grupo de oficiais do exército se revoltou no Forte de Copacabana.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. • A intenção dos revoltosos era obrigar o novo presidente a renunciar do cargo. Os chamados “18 do Forte” acabaram sendo presos.
  • 40. • Apesar do fracasso desse primeiro levante militar, o evento serviu para que outros membros das Forças Armadas também acreditassem no fim da ordem oligárquica.
  • 41. • Durante seu governo, Artur Bernardes tomou decisões de caráter autoritário como forma de resolver os problemas políticos do país. • Decretou estado de sítio por várias vezes. • Diminuiu a liberdade de imprensa. • Fortaleceu o poder executivo.
  • 42. • Em 1923, ocorreu a Revolução Gaúcha no Rio Grande do Sul. O motivo foi a reeleição de Borges de Medeiros para o governo do estado.
  • 43.
  • 44.
  • 45. • Em 1924, Artur Bernardes teve que enfrentar outra revolta tenentista: A Revolução Paulista de 1924. Tendo como foco a cidade de São Paulo, a revolta foi violentamente reprimida pelas forças do governo federal.
  • 46. • Sob a liderança do general Isidoro Dias Lopes, e do comandante da Força Pública do Estado de São Paulo, major Miguel Costa, vários quartéis se revoltaram contra o governo federal.
  • 49. • O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: - Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis);
  • 50. • - Reforma no sistema educacional público do país; - Mudança no sistema de voto aberto para voto secreto; • Eles eram a favor da liberdade de imprensa;
  • 51. • Exigiam que o poder Executivo tivesse seus poderes diminuídos, maior autonomia às autoridades judiciais e a moralização dos representantes que compunham as cadeiras do Poder Legislativo.
  • 52.
  • 53.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 59. • Depois de serem derrotados pelo governo federal, os militares paulistas liderados pelo general Isidoro Dias Lopes, Miguel Costa e também pelos tenentes Eduardo Gomes, Joaquim Távora e Juarez Távora fugiram de São Paulo
  • 60. • se uniram, no estado do Paraná, às tropas gaúchas, que vieram do Rio Grande do Sul. Os gaúchos tinham como líderes: Siqueira Campos, João Alberto e Luís Carlos Prestes.
  • 61.
  • 62. • Depois de convencer os líderes paulistas da possibilidade da vitória contra o governo e as tropas fiéis a ele, Prestes iniciou a longa marcha percorrendo o interior do Brasil.
  • 63. • Durante dois anos e meio, os tenentes percorreram a pé e a cavalo cerca de 25.000 km. O número de integrantes da coluna variava bastante: normalmente eram 300 integrantes, mas eles chegaram a ter 1.500.
  • 64.
  • 65.
  • 66. • Na região nordeste os rebeldes percorreram praticamente todos os estados, chegando a ameaçar a cidade de Teresina. Em todos os momentos a maior resistência foi das tropas organizadas pelos coronéis.
  • 67.
  • 68. • A grande marcha realizada pela Coluna por vários estados do Brasil não conseguia realmente atrair a simpatia da opinião pública; apenas em algumas ocasiões cidades ou grupos de homens apoiaram o movimento.
  • 69. • A ideia de que o movimento cresceria em número e em força ao longo da marcha foi se desfazendo durante o trajeto na região nordeste.
  • 70.
  • 71.
  • 72. • No final, em fevereiro de 1927, a maior parte da Coluna retirou-se para a Bolívia, e, em março do mesmo ano, uma parte menor entrou no Paraguai.
  • 73.
  • 74. • Em sua marcha pelo Brasil, os tenentes denunciavam a miséria da população e constataram de perto a exploração das camadas populares pelos líderes políticos locais. Confirmaram que era preciso mudar a situação socioeconômica do Brasil e substituir o governo.
  • 75.
  • 76. Eleições presidenciais: • Mesmo enfrentando graves problemas de natureza econômica e política que ameaçavam as bases do republicanismo oligárquico, o presidente Artur Bernardes conseguiu terminar seu mandato.
  • 77. • Os estados de São Paulo e Minas Gerais ainda tiveram condições e força políticas suficientes para elegerem um presidente dentro dos princípios da política do "café-com-leite". O sucessor de Artur Bernardes na presidência da República foi o político Washington Luís.