3. • Washington Luís Pereira de Sousa nasceu em
Macaé, no Rio de Janeiro, mas se considerava
um paulista, pois construiu boa parte de sua
carreira por lá. Último governante da
chamada República Velha, assumiu a
presidência em 15 de novembro de 1926, com
apoio dos cafeicultores que representavam
a política do “café-com-leite”.
4.
5. • Em seu governo, Washington Luís tinha a
missão de ampliar a base de apoio do governo
federal e enfraquecer as resistências mineiras
a sua gestão. A nomeação de Getúlio Vargas,
então deputado federal gaúcho, para o
Ministério da Fazenda cumpria com esta
meta.
6.
7. • Ficou conhecido na história política brasileira
como um presidente “moderno”, ao
incentivar o desenvolvimento de técnicas para
aperfeiçoar a burocracia administrativa e o
gerenciamento técnico-científico, além de
fomentar estudos científicos em
historiografia, museologia e ciências sociais.
8. • Ele rompeu com o “estado de sítio”
do governo de Artur Bernardes e trouxe
otimismo à nação, aproximando-se da
população ao andar nas ruas do Rio de
Janeiro. Apesar da aparente calma do início de
mandato, com o fim da Coluna Prestes e a
promessa de investir em estradas (“Governar,
pois, é fazer estradas“, disse ele certa vez)
9.
10. • Washington Luís não deu anistia aos
refugiados políticos e promulgou a Lei
Celerada em 1927 para evitar greves de
operários, combater o espírito revolucionário
do comunismo e conter a oposição da
imprensa.
35. • A atitude provocou a insatisfação do
presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos
Ribeiro de Andrada, que esperava ser o
próximo presidente.
36. • Os políticos mineiros se aliaram aos do Rio
Grande do Sul e da Paraíba para formar a
Aliança Liberal, que recebeu o apoio dos
grupos de oposição dos outros estados, além
dos militares do movimento tenentista.
37.
38. • Para as eleições de 1930, lançaram a
candidatura de Getúlio Vargas, gaúcho, que
tinha como vice o paraibano João Pessoa.
39.
40. • Mas, como de costume, as eleições foram
fraudadas. Como já sabiam dessa manipulação
de resultados, Minas Gerais logo percebeu
que a vitória do candidato Júlio Prestes, da
chapa paulista, foi garantida devido às fraudes
eleitorais.