O documento discute o governo brasileiro de Ernesto Geisel (1974-1979) e a relação com os Estados Unidos durante esse período. O governo Geisel estava se aproximando diplomaticamente da China e de Cuba, o que diminuiu o prestígio dos EUA no Brasil. Quando veio à tona denúncias de tortura no Brasil, o embaixador americano recomendou aos EUA que não interferissem para não piorar ainda mais as relações, apesar de saber das violações aos direitos humanos. A Folha de São Paulo apresenta isso como se
Aqui, o autor faz uma análise psico-política do governante Lula e de seu governo. Tenta compreender sua trajetória política a partir de uma personalidade que, graças a sua inteligência e aptidões, somadas a uma persistente busca de ascensão social, levaram-no à presidência da República.
O autor apresenta um livro crítico ao governo Lula e ao PT após um ano de governo. Ele começou a escrever o livro em 2003, decepcionado com a mudança de orientação política do governo. O livro analisa a trajetória de Lula e do PT, as promessas não cumpridas e a continuidade com o governo anterior. Busca entender o momento político por meio de uma análise psicopolítica do presidente e do partido.
1. A prova avalia os conhecimentos do aluno sobre o período da República Velha no Brasil, marcado pelo domínio das oligarquias cafeeiras e a alternância no poder entre Minas Gerais e São Paulo através da Política do Café-com-Leite.
2. As questões abordam temas como a Proclamação da República em 1889, a primeira Constituição de 1891, o Coronelismo, a Revolução de 1930 e o fim da República Velha.
3. A prova avalia a compreensão
Reveses da Democracia Brasileira: a Historia do Golpe de 2016SamueldeJesus24
O livro escrito entre 2017 e 2018, publicado em 2019, narra a História do Golpe de 2016. Aquilo que o autor professor Samuel de Jesus, doutor em Sociologia pela UNESP e professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso Sul, DENOMINOU de golpe Jurídico-parlamentar-midiático-militar de 2016.
Este documento fornece uma introdução sobre Che Guevara e apresenta algumas contradições entre sua vida e a admiração que ele inspira atualmente. O texto argumenta que Che lutou contra bandeiras como a paz, os direitos humanos e o bem-estar dos mais pobres, apesar de ser amplamente admirado por esses ideais.
Este documento faz uma série de acusações sobre a esquerda e o governo brasileiro, alegando que há uma "tomada de poder" em curso no país por meio da manipulação da juventude, infiltração na mídia e divisão da sociedade em grupos. Também critica gastos públicos, manifestações e a tentativa de desarmamento da população civil.
O documento discute a necessidade de se impedir a implantação do comunismo no Brasil e defende que as forças armadas têm o dever sagrado de fazer isso a qualquer custo. Ele também resume alguns outros artigos do jornal, incluindo um que discute a existência de uma oligarquia internacional hostil que busca dissolver as nações por meio da guerra cultural.
O documento descreve 3 cenários possíveis para a crise política no Brasil: 1) Dilma permanece no poder com apoio do Congresso até ser impedida; 2) Dilma sofre impeachment e Temer assume sem condições de resolver a crise; 3) Intervenção militar diante da incapacidade do governo em manter a ordem social.
Aqui, o autor faz uma análise psico-política do governante Lula e de seu governo. Tenta compreender sua trajetória política a partir de uma personalidade que, graças a sua inteligência e aptidões, somadas a uma persistente busca de ascensão social, levaram-no à presidência da República.
O autor apresenta um livro crítico ao governo Lula e ao PT após um ano de governo. Ele começou a escrever o livro em 2003, decepcionado com a mudança de orientação política do governo. O livro analisa a trajetória de Lula e do PT, as promessas não cumpridas e a continuidade com o governo anterior. Busca entender o momento político por meio de uma análise psicopolítica do presidente e do partido.
1. A prova avalia os conhecimentos do aluno sobre o período da República Velha no Brasil, marcado pelo domínio das oligarquias cafeeiras e a alternância no poder entre Minas Gerais e São Paulo através da Política do Café-com-Leite.
2. As questões abordam temas como a Proclamação da República em 1889, a primeira Constituição de 1891, o Coronelismo, a Revolução de 1930 e o fim da República Velha.
3. A prova avalia a compreensão
Reveses da Democracia Brasileira: a Historia do Golpe de 2016SamueldeJesus24
O livro escrito entre 2017 e 2018, publicado em 2019, narra a História do Golpe de 2016. Aquilo que o autor professor Samuel de Jesus, doutor em Sociologia pela UNESP e professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso Sul, DENOMINOU de golpe Jurídico-parlamentar-midiático-militar de 2016.
Este documento fornece uma introdução sobre Che Guevara e apresenta algumas contradições entre sua vida e a admiração que ele inspira atualmente. O texto argumenta que Che lutou contra bandeiras como a paz, os direitos humanos e o bem-estar dos mais pobres, apesar de ser amplamente admirado por esses ideais.
Este documento faz uma série de acusações sobre a esquerda e o governo brasileiro, alegando que há uma "tomada de poder" em curso no país por meio da manipulação da juventude, infiltração na mídia e divisão da sociedade em grupos. Também critica gastos públicos, manifestações e a tentativa de desarmamento da população civil.
O documento discute a necessidade de se impedir a implantação do comunismo no Brasil e defende que as forças armadas têm o dever sagrado de fazer isso a qualquer custo. Ele também resume alguns outros artigos do jornal, incluindo um que discute a existência de uma oligarquia internacional hostil que busca dissolver as nações por meio da guerra cultural.
O documento descreve 3 cenários possíveis para a crise política no Brasil: 1) Dilma permanece no poder com apoio do Congresso até ser impedida; 2) Dilma sofre impeachment e Temer assume sem condições de resolver a crise; 3) Intervenção militar diante da incapacidade do governo em manter a ordem social.
1) O documento discute terroristas dos anos 60-70 que hoje ocupam cargos políticos de alto nível no Brasil.
2) Um ex-terrorista afirma que o objetivo da luta armada da época era implantar uma ditadura revolucionária, não defender a democracia.
3) Vários nomes de políticos do PT são listados junto com suas biografias, incluindo suas atividades como terroristas na juventude.
Tal artigo visa propor a explanação do perfil político adotado por uma das figuras mais controversas que já esteve à frente do governo brasileiro. Getúlio Vargas foi um Presidente capaz de despertar ao mesmo tempo o clamor público por suas realizações em prol da população e o ódio dos adversários talvez pelo mesmo motivo, chamado pelos opositores de pai dos pobres, trouxe ao ordenamento do país inovações que sequer eram cogitadas à época, como, por exemplo, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e o Código Penal em vigor atualmente. É também na sua gestão que ocorram as censuras da imprensa e das publicações contra o governo, assim como a criminalização do direito a greve. Alçado ao poder por meio de sua liderança civil na revolução de 1930 que depõe o Presidente ainda em exercício Washington Luís, pondo fim a hegemonia criada pelo acordo firmado entre mineiros e paulistas na chamada política do Café com Leite. Vargas permanece por quase duas décadas a frente do Catete, durante sua trajetória o regime governamental passa de democrático a ditatorial, quando decide realizar o fechamento do Congresso Nacional em 1937. O menino que cresce ouvindo as narrativas bélicas do pai, veterano da guerra do Paraguai, tenta seguir a carreira militar, esta é interrompida ao aderir ao motim que se inicia na escola preparatória de cadetes. Sua vida voltada a politica tem inicio com sua eleição para deputado estadual, à época era formado em Direito e atuava como advogado na cidade gaúcha em que nascera: São Borja. A base politica que lhe pautava era o caudilhismo rio-grandense que o influenciara desde a infância pela preferência paterna, combinada com a formação filosófica positivista que empregaria na sua gerência, o governo de Getúlio Dornelles Vargas é marcado pelo populismo e pelo nacionalismo, como definiria Max Weber, e seria um exemplo típico de um líder carismático.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 por membros da organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) que deixou um homem mutilado. Quarenta anos depois, o homem recebe uma pequena pensão enquanto um dos terroristas responsáveis pelo ataque recebeu uma indenização maior do governo. O documento questiona a justiça dessas ações.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 por membros da organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) que deixou um homem mutilado. Quarenta anos depois, o homem recebe uma pensão menor do que o bombardeiro Diógenes, que foi reconhecido como vítima da ditadura militar e recebe indenização do governo. O documento questiona esta disparidade no tratamento das vítimas.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 no Brasil realizado por membros da organização de esquerda VPR que feriu gravemente Orlando Lovecchio. Anos depois, o governo concedeu uma aposentadoria maior ao bombista Diógenes do que a pensão recebida pela vítima Lovecchio, gerando questionamentos sobre a justiça das indenizações da época da ditadura militar no Brasil.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 no Brasil realizado por membros da organização de esquerda VPR que feriu gravemente Orlando Lovecchio. Relata que enquanto Lovecchio recebe uma pensão menor, Diógenes Carvalho Oliveira, um dos responsáveis pelo atentado, recebeu indenização maior da Comissão da Anistia por ter sido torturado na prisão. Critica a contradição nas indenizações entre vítima e agressor.
Carta pessoal de Martha de Freitas Azevedo Pannunzio, criticando a vida polít...Caetano
Carta escrita e registrada em cartório pela cidadã Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
marthapannunzio@gmail.com, endereçada ao ex-presidente Lula, analisando a vida política do mesmo.
O documento discute como as teorias eugenistas e darwinistas do passado influenciaram a segregação e discriminação no Brasil. Essas teorias justificavam a segregação dos pobres e menos "aptos" em favelas e periferias, enquanto a elite vivia em bairros nobres com melhores serviços públicos. Essas concepções preconceituosas ainda influenciam a sociedade brasileira moderna.
O documento discute os entraves históricos que impedem a realização do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) e do artigo 3o da Constituição Federal de 1988 no Brasil. Teorias eugenistas e darwinistas sociais do passado levaram a discriminações e justificaram a segregação dos pobres, doentes e minorias étnicas. Essas ideias preconceituosas ainda influenciam concepções no Brasil moderno e criam obstáculos para a construção de uma sociedade livre de preconceitos
O documento descreve a estratégia do filósofo Antonio Gramsci para a instauração do comunismo por meios pacíficos e graduais ao invés da força. Ele preconizava a conquista da "hegemonia" através da influência de intelectuais para moldar a opinião pública e a "ocupação de espaços" por meio de nomeações em cargos públicos. O texto argumenta que o PT aplicou com sucesso essas táticas no Brasil.
Significado do protesto popular na Bolívia - Luis EstenssoroLuis E R Estenssoro
O documento discute o significado do protesto popular na Bolívia, analisando questões sociais, nacionais e indígenas subjacentes. A reivindicação central é reter 50% das riquezas do gás natural para a população, para promover o desenvolvimento nacional. O presidente Mesa aceita apenas 18% de royalties, enquanto o MAS defende intransigentemente os interesses históricos do povo boliviano. A resolução democrática do conflito depende de viabilizar as reivindicações populares.
O jornal defende intervenção militar para salvar o Brasil da implantação do comunismo e da sabotagem do governo. Apoia Sérgio Moro e a Lava Jato, e critica a oposição por orquestrar ataques para derrubar Moro, soltar Lula e devolver o país aos corruptos. Promove evento com general da 4a Região Militar.
O documento discute a história da mídia e como as redes sociais trouxeram uma nova era de comunicação em que as pessoas podem se comunicar diretamente, sem depender da mídia tradicional. Isso enfraqueceu o monopólio da mídia sobre a formação da opinião pública e criou as condições para a vitória de Bolsonaro, que não teve apoio da mídia. As redes sociais podem estabelecer uma autêntica democracia similar à democracia ateniense, onde todos podem debater livremente.
O documento resume quatro períodos históricos brasileiros: a Era Vargas, a Ditadura Militar, o Impeachment de Collor e o Impeachment de Dilma. Todos envolveram mudanças de poder não democráticas, exceto o impeachment de Collor, que seguiu os procedimentos constitucionais.
O documento discute um atentado terrorista realizado em 1968 por membros da organização de esquerda Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) contra o consulado americano que deixou Orlando Lovecchio mutilado. Quarenta anos depois, o autor critica o fato de que o responsável pelo atentado, Diógenes Carvalho Oliveira, recebe uma aposentadoria maior do que a pensão de Lovecchio. O texto também descreve o passado violento de Diógenes na luta armada e sua posterior filiação ao PT.
O documento faz um resumo da situação política no Brasil nas décadas de 1960 e 1970, comparando a repressão no Brasil com outros países da América Latina e do mundo. Aponta que a ditadura militar no Brasil foi menos violenta do que regimes como Cuba e que a opção na época era entre autoritarismo de direita ou esquerda. Defende também que figuras como Lamarca eram terroristas, não heróis.
Este documento descreve três assassinatos cometidos por grupos terroristas de esquerda no Brasil entre 1968-1970: 1) O assassinato do capitão americano Charles Chandler em 1968. 2) A execução do tenente Mendes em 1970 depois de se render. 3) O assassinato do tenente Mendes após um "tribunal revolucionário" o condenar à morte.
João Goulart assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros em 1961, mas enfrentou oposição de quem acreditava que ele tinha ligações com o comunismo. Em 1964, um golpe militar derrubou Goulart e iniciou um regime ditatorial que durou até 1985, reprimindo a oposição e suspendendo direitos civis. A abertura política gradual ocorreu nos governos Geisel e Figueiredo, até a eleição direta de Tancredo Neves pôr fim à ditadura.
Ditadura tortura e resistencia ( armada e movimentos sociais)Lola Lisbeth
A ditadura militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando generais assumiram o poder através de um golpe e governaram sob um regime repressivo. Eles justificavam a ditadura como forma de combater problemas, mas na verdade promoveram censura, tortura e violação dos direitos humanos. A resistência contra o regime veio de movimentos como estudantes, sindicatos e igreja, até que a redemocratização gradual ocorreu a partir de 1974.
1) O documento discute terroristas dos anos 60-70 que hoje ocupam cargos políticos de alto nível no Brasil.
2) Um ex-terrorista afirma que o objetivo da luta armada da época era implantar uma ditadura revolucionária, não defender a democracia.
3) Vários nomes de políticos do PT são listados junto com suas biografias, incluindo suas atividades como terroristas na juventude.
Tal artigo visa propor a explanação do perfil político adotado por uma das figuras mais controversas que já esteve à frente do governo brasileiro. Getúlio Vargas foi um Presidente capaz de despertar ao mesmo tempo o clamor público por suas realizações em prol da população e o ódio dos adversários talvez pelo mesmo motivo, chamado pelos opositores de pai dos pobres, trouxe ao ordenamento do país inovações que sequer eram cogitadas à época, como, por exemplo, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e o Código Penal em vigor atualmente. É também na sua gestão que ocorram as censuras da imprensa e das publicações contra o governo, assim como a criminalização do direito a greve. Alçado ao poder por meio de sua liderança civil na revolução de 1930 que depõe o Presidente ainda em exercício Washington Luís, pondo fim a hegemonia criada pelo acordo firmado entre mineiros e paulistas na chamada política do Café com Leite. Vargas permanece por quase duas décadas a frente do Catete, durante sua trajetória o regime governamental passa de democrático a ditatorial, quando decide realizar o fechamento do Congresso Nacional em 1937. O menino que cresce ouvindo as narrativas bélicas do pai, veterano da guerra do Paraguai, tenta seguir a carreira militar, esta é interrompida ao aderir ao motim que se inicia na escola preparatória de cadetes. Sua vida voltada a politica tem inicio com sua eleição para deputado estadual, à época era formado em Direito e atuava como advogado na cidade gaúcha em que nascera: São Borja. A base politica que lhe pautava era o caudilhismo rio-grandense que o influenciara desde a infância pela preferência paterna, combinada com a formação filosófica positivista que empregaria na sua gerência, o governo de Getúlio Dornelles Vargas é marcado pelo populismo e pelo nacionalismo, como definiria Max Weber, e seria um exemplo típico de um líder carismático.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 por membros da organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) que deixou um homem mutilado. Quarenta anos depois, o homem recebe uma pequena pensão enquanto um dos terroristas responsáveis pelo ataque recebeu uma indenização maior do governo. O documento questiona a justiça dessas ações.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 por membros da organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) que deixou um homem mutilado. Quarenta anos depois, o homem recebe uma pensão menor do que o bombardeiro Diógenes, que foi reconhecido como vítima da ditadura militar e recebe indenização do governo. O documento questiona esta disparidade no tratamento das vítimas.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 no Brasil realizado por membros da organização de esquerda VPR que feriu gravemente Orlando Lovecchio. Anos depois, o governo concedeu uma aposentadoria maior ao bombista Diógenes do que a pensão recebida pela vítima Lovecchio, gerando questionamentos sobre a justiça das indenizações da época da ditadura militar no Brasil.
O documento discute um atentado terrorista ocorrido em 1968 no Brasil realizado por membros da organização de esquerda VPR que feriu gravemente Orlando Lovecchio. Relata que enquanto Lovecchio recebe uma pensão menor, Diógenes Carvalho Oliveira, um dos responsáveis pelo atentado, recebeu indenização maior da Comissão da Anistia por ter sido torturado na prisão. Critica a contradição nas indenizações entre vítima e agressor.
Carta pessoal de Martha de Freitas Azevedo Pannunzio, criticando a vida polít...Caetano
Carta escrita e registrada em cartório pela cidadã Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
marthapannunzio@gmail.com, endereçada ao ex-presidente Lula, analisando a vida política do mesmo.
O documento discute como as teorias eugenistas e darwinistas do passado influenciaram a segregação e discriminação no Brasil. Essas teorias justificavam a segregação dos pobres e menos "aptos" em favelas e periferias, enquanto a elite vivia em bairros nobres com melhores serviços públicos. Essas concepções preconceituosas ainda influenciam a sociedade brasileira moderna.
O documento discute os entraves históricos que impedem a realização do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) e do artigo 3o da Constituição Federal de 1988 no Brasil. Teorias eugenistas e darwinistas sociais do passado levaram a discriminações e justificaram a segregação dos pobres, doentes e minorias étnicas. Essas ideias preconceituosas ainda influenciam concepções no Brasil moderno e criam obstáculos para a construção de uma sociedade livre de preconceitos
O documento descreve a estratégia do filósofo Antonio Gramsci para a instauração do comunismo por meios pacíficos e graduais ao invés da força. Ele preconizava a conquista da "hegemonia" através da influência de intelectuais para moldar a opinião pública e a "ocupação de espaços" por meio de nomeações em cargos públicos. O texto argumenta que o PT aplicou com sucesso essas táticas no Brasil.
Significado do protesto popular na Bolívia - Luis EstenssoroLuis E R Estenssoro
O documento discute o significado do protesto popular na Bolívia, analisando questões sociais, nacionais e indígenas subjacentes. A reivindicação central é reter 50% das riquezas do gás natural para a população, para promover o desenvolvimento nacional. O presidente Mesa aceita apenas 18% de royalties, enquanto o MAS defende intransigentemente os interesses históricos do povo boliviano. A resolução democrática do conflito depende de viabilizar as reivindicações populares.
O jornal defende intervenção militar para salvar o Brasil da implantação do comunismo e da sabotagem do governo. Apoia Sérgio Moro e a Lava Jato, e critica a oposição por orquestrar ataques para derrubar Moro, soltar Lula e devolver o país aos corruptos. Promove evento com general da 4a Região Militar.
O documento discute a história da mídia e como as redes sociais trouxeram uma nova era de comunicação em que as pessoas podem se comunicar diretamente, sem depender da mídia tradicional. Isso enfraqueceu o monopólio da mídia sobre a formação da opinião pública e criou as condições para a vitória de Bolsonaro, que não teve apoio da mídia. As redes sociais podem estabelecer uma autêntica democracia similar à democracia ateniense, onde todos podem debater livremente.
O documento resume quatro períodos históricos brasileiros: a Era Vargas, a Ditadura Militar, o Impeachment de Collor e o Impeachment de Dilma. Todos envolveram mudanças de poder não democráticas, exceto o impeachment de Collor, que seguiu os procedimentos constitucionais.
O documento discute um atentado terrorista realizado em 1968 por membros da organização de esquerda Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) contra o consulado americano que deixou Orlando Lovecchio mutilado. Quarenta anos depois, o autor critica o fato de que o responsável pelo atentado, Diógenes Carvalho Oliveira, recebe uma aposentadoria maior do que a pensão de Lovecchio. O texto também descreve o passado violento de Diógenes na luta armada e sua posterior filiação ao PT.
O documento faz um resumo da situação política no Brasil nas décadas de 1960 e 1970, comparando a repressão no Brasil com outros países da América Latina e do mundo. Aponta que a ditadura militar no Brasil foi menos violenta do que regimes como Cuba e que a opção na época era entre autoritarismo de direita ou esquerda. Defende também que figuras como Lamarca eram terroristas, não heróis.
Este documento descreve três assassinatos cometidos por grupos terroristas de esquerda no Brasil entre 1968-1970: 1) O assassinato do capitão americano Charles Chandler em 1968. 2) A execução do tenente Mendes em 1970 depois de se render. 3) O assassinato do tenente Mendes após um "tribunal revolucionário" o condenar à morte.
João Goulart assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros em 1961, mas enfrentou oposição de quem acreditava que ele tinha ligações com o comunismo. Em 1964, um golpe militar derrubou Goulart e iniciou um regime ditatorial que durou até 1985, reprimindo a oposição e suspendendo direitos civis. A abertura política gradual ocorreu nos governos Geisel e Figueiredo, até a eleição direta de Tancredo Neves pôr fim à ditadura.
Ditadura tortura e resistencia ( armada e movimentos sociais)Lola Lisbeth
A ditadura militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando generais assumiram o poder através de um golpe e governaram sob um regime repressivo. Eles justificavam a ditadura como forma de combater problemas, mas na verdade promoveram censura, tortura e violação dos direitos humanos. A resistência contra o regime veio de movimentos como estudantes, sindicatos e igreja, até que a redemocratização gradual ocorreu a partir de 1974.
O documento discute a passividade da comunidade judaica brasileira em relação à campanha de desarmamento civil no país. O autor argumenta que o desarmamento da população civil sempre precedeu perseguições e genocídios contra judeus ao longo da história, como ocorreu na Alemanha nazista. Ele acredita que a comunidade judaica deveria se posicionar contra o desarmamento no Brasil para evitar que a história se repita.
O documento resume os principais acontecimentos da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo o golpe que derrubou o governo de João Goulart em 1964, a repressão política e a censura impostas pelo regime, e os protestos crescentes da oposição que levaram ao processo de redemocratização no final da década de 1970.
1) Ao longo da história, governos que proibiram armas de civis cometeram grandes atrocidades e massacres, como Stalin na Rússia e Hitler contra os judeus
2) Políticas de desarmamento em países como Austrália, Canadá e Reino Unido não reduziram a criminalidade de forma significativa
3) Aumentar o encarceramento de criminosos é mais eficaz para reduzir a criminalidade do que políticas de desarmamento
O CONTROVERSO E FORJADO MEMORANDO DA CIA - artigo do historiador coronel Cláu...Lucio Borges
1) O documento discute um memorando controverso da CIA sobre a ditadura militar no Brasil que foi divulgado pela Rede Globo. 2) O autor argumenta que o memorando é falso e faz parte de uma campanha política contra os militares e a favor da esquerda. 3) Muitos especialistas citados no texto também acreditam que o memorando é falso e sua divulgação prejudicou injustamente a imagem dos militares e do governo da época.
O artigo discute o caso de Orlando Lovecchio, que perdeu a perna em um atentado terrorista em 1968 realizado por membros da Vanguarda Popular Revolucionária antes do AI-5. Quarenta anos depois, Lovecchio recebe uma pensão menor do que Diógenes Carvalho Oliveira, um dos responsáveis pelo atentado, recebe como indenização da ditadura militar. O artigo questiona a justiça desta situação.
O documento discute como a propaganda nazista foi usada para disseminar ideologias como o antissemitismo e a supremacia alemã, mobilizando o povo alemão em apoio à guerra e ocultando os horrores dos campos de extermínio. A propaganda usou vários meios como filmes, jornais e até campos de concentração encenados para enganar o público sobre os crimes nazistas.
1) O documento descreve o período de 1930 a 1945 no Brasil, marcado pela ascensão de Getúlio Vargas ao poder e o estabelecimento de um governo populista e autoritário.
2) Vargas implementou leis trabalhistas e deu início à industrialização do país, mas também suprimiu liberdades civis e perseguiu opositores políticos.
3) Seu governo oscilou entre períodos constitucionais e de exceção, enfrentando revoltas e tentativas de golpe de diferentes grupos políticos.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964-1985. Resume os principais eventos como o golpe de 1964 que derrubou o governo de João Goulart e instaurou um regime autoritário sob o marechal Castelo Branco. Detalha as características desse período como a censura, repressão política, tortura e exílio de opositores do regime.
O documento fornece um resumo da ditadura civil-militar brasileira entre 1964-1985, descrevendo seus principais governos, a repressão política e os pilares do aparelho repressivo, incluindo espionagem, polícia política, censura e propaganda.
Este documento descreve as ditaduras militares no Brasil e no Chile entre 1964-1973. Resume os golpes militares que derrubaram os governos democraticamente eleitos de Salvador Allende no Chile e João Goulart no Brasil, e estabeleceram regimes autoritários liderados por Augusto Pinochet no Chile e uma série de presidentes indicados pelos militares no Brasil. Explora as semelhanças e diferenças entre os dois golpes, incluindo o nível de violência envolvido.
O documento é um resumo detalhado do livro "O que é isso, companheiro?" de Fernando Gabeira. O livro é um relato memorialístico da experiência de Gabeira como militante da esquerda durante a ditadura militar no Brasil na década de 1960-1970, incluindo seu sequestro do embaixador americano em 1969 e subsequente tortura e exílio. O resumo descreve o contexto histórico, personagens, estrutura em capítulos, e estilo narrativo do livro.
O documento resume o livro "O que é isso, companheiro?" de Fernando Gabeira, que narra sua experiência como militante contra a ditadura militar no Brasil nos anos 1960-1970. O livro descreve seu envolvimento com grupos de esquerda, sua prisão, tortura e exílio após participar do sequestro do embaixador americano. O resumo fornece detalhes sobre a estrutura da obra em 16 capítulos, personagens principais e eventos históricos cobertos no memorial.
Este documento descreve os principais presidentes e acontecimentos políticos do Brasil no período da República, desde Eurico Gaspar Dutra até José Sarney. Inclui detalhes sobre os governos militares entre 1964-1985 e a transição para a democracia.
1) O documento defende que as forças armadas têm o dever de impedir o comunismo no Brasil.
2) Anuncia uma solenidade em homenagem à contrarrevolução de 1964 contra o comunismo.
3) Avisa que o jornal publicará uma edição especial sobre a revolução de 1964 para difundir a "verdade histórica" e alertar sobre a ameaça comunista.
Getúlio Vargas foi um político brasileiro que liderou a Revolução de 1930 e serviu como presidente do Brasil de 1930 a 1945 e novamente de 1951 a 1954. Ele implementou muitas leis sociais e trabalhistas e foi lembrado como "o pai dos pobres", mas também governou sob um regime autoritário conhecido como Estado Novo. Vargas cometeu suicídio em 1954.
O documento discute um atentado terrorista em 1968 no Brasil, realizado por militantes de esquerda incluindo Dilma Rousseff, que deixou um homem mutilado. Anos depois, o homem recebe uma pensão menor do que o bombista recebeu do governo como "vítima da ditadura".
O documento descreve o golpe militar de 1964 no Brasil e os governos militares subsequentes. O golpe ocorreu devido aos temores de que João Goulart se alinhasse com a União Soviética ou China, e as reformas de esquerda que ele propunha ameaçavam os setores conservadores. Os governos militares impuseram um regime autoritário centralizado e repressivo com censura, tortura e suspensão de direitos civis. Apesar do crescimento econômico inicial, o regime perdeu legitimidade ao longo do tempo dev
Semelhante a Governo Geisel (1974 – 1979); Olavo de Carvalho (20)
Apresentação de Slides sobre a disputa global entre o Islâmismo, Comunismo e o Ocidente pelo domínio de populações. A apresentação faz uma história dos principais impérios tradicionais. Por fim, apresenta as principais características dos poderes globais atuais.
Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga sobre o livro de Daniel capítulo 5. Neste capítulo, vemos a soberba do Rei Belsazar e sua queda.
O documento discute como as redes sociais afetam a leitura e o comportamento humano. A leitura online é mais superficial e sem concentração, prejudicando a formação de conhecimento. Também aborda como as redes sociais podem aproximar pessoas com interesses em comum, porém a "vida perfeita" mostrada pode afetar a saúde mental ao gerar expectativas irreais.
Joaquim Nabuco analisa a escravidão no Brasil do século XIX. Ele acredita que a escravidão degrada a humanidade e causa dor para o Brasil. A escravidão também tem custos econômicos ruins e efeitos futuros indefinidos se continuar indefinidamente. Os escravos sentem a dureza de sua condição, mesmo que muitos não saibam ler. A escravidão está em toda parte da sociedade brasileira.
Karl Marx analisa a importância econômica da escravidão no desenvolvimento industrial e comercial. Ele argumenta que (1) a escravidão foi fundamental para o crescimento da indústria de algodão e do comércio mundial, (2) sem a escravidão, a América do Norte não teria se desenvolvido como nação progressista, e (3) embora disfarçada, a escravidão sempre existiu em todas as nações como categoria econômica.
O documento discute a natureza dual da humanidade entre soberania individual e relações sociais, e como vários fatores sociais como civilização, religião e tecnologia influenciam os indivíduos de forma independente. Também apresenta duas grandes narrativas para compreender a sociedade: o marxismo, que enfatiza conflitos sociais, e o conservadorismo, que critica o globalismo.
O documento descreve a oposição dos samaritanos à reconstrução do Templo e dos muros de Jerusalém pelos judeus após o cativeiro na Babilônia. Os samaritanos enviaram cartas aos reis da Pérsia acusando os judeus e tentando paralisar as obras. No entanto, os reis permitiram que as obras continuassem, mostrando que Deus protege Seu povo apesar da resistência de seus inimigos.
Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga. O estudo é sobre o segundo capítulo de Esdras que lista todos os judeus que retornariam à Judá do exílio babilônico.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido de US$799.
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoralProfessor Belinaso
O documento descreve as ações coordenadas de entidades estudantis e professores das escolas técnicas federais em maio e junho de 2022 para desgastar o governo Bolsonaro, controladas por partidos de esquerda. A mobilização teve como alvo a mentalidade dos mais de 1,5 milhão de estudantes da rede federal, visando transmitir ideias contrárias ao governo e seu suposto desejo de fechar as escolas, apesar de cortes mínimos no orçamento. A greve terminou no início de julho após esgotar os recursos para
Este documento fornece conselhos baseados no capítulo 10 de Eclesiastes. Contém 5 seções: 1) cuidado com pequenos pecados que podem influenciar outros; 2) respeito à autoridade, mas não temor à perseguição; 3) trabalho com sabedoria e não confiança excessiva; 4) uso responsável de recursos e evitar excessos; 5) evitar a maledicência.
O documento discute a relação entre cristãos e política. Afirma que todo poder emana de Deus, não do povo, e que governos foram estabelecidos por Deus para preservar a ordem social, não pela violência contra todos, mas contra os maus. Também argumenta que cristãos podem se envolver com política de acordo com princípios bíblicos, embora o estado seja laico.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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Governo Geisel (1974 – 1979); Olavo de Carvalho
1. Governo Geisel (1974 – 1979)
Texto transcrito de Olavo de Carvalho, com ajustes e notas, no True Outspeak n° 5 de
15/01/2007
Por: Rodrigo Belinaso Guimarães
O assunto da semana, pelo menos no Brasil, foi esta “denúncia” da Folha de São
Paulo de que o governo dos EUA sabendo dos casos de tortura no Brasil, durante o
governo Geisel, se absteve de usar um dispositivo de lei, o artigo 32 da Lei de Assistência
ao Estrangeiro, que permitiria ao governo cortar créditos comerciais para países acusados
de violação aos direitos humanos.1 Isto de fato aconteceu, o embaixador sabendo o que
estava acontecendo aqui recomendou ao governo Nixon que não interviesse no assunto.
Mas, a Folha de São Paulo apresenta isto como se fosse uma grande denúncia, um grande
crime de omissão praticado pelos EUA, que podendo parar com estes abusos contra os
direitos humanos, nada fez.
A Folha de São Paulo explica isso dizendo que os EUA tinham interesses
comerciais em vender armas ao Brasil. Então, por dinheiro, eles deixaram que aqueles
coitadinhos dos terroristas presos continuassem sofrendo horrores na cadeia.2 Assim,
1 Trata-se da reportagem: “Governo dos EUA sabia de tortura no Brasil”, publicada na edição de domingo
da Folha de São Paulo no dia 14/01/2007. Diz a reportagemque: “Num dos telegramas liberados, intitulado
‘Presos Políticos’, o embaixador em Brasília, John Hugh Crimmins, hoje com 87 anos e vivendo em
Maryland (EUA), recomendou que o governo Nixon não usasse contra o governo brasileiro o art. 32 da Lei
de Assistência ao Estrangeiro, embora o próprio relatório reconhecesse que isso era legalmente possível.
Por essa regra, os EUA poderiam cortar créditos financeiros ao Brasil em retaliação a supostos abusos
contra direitos humanos. Na época, os EUA financiavam programas de cooperação militar e de combate a
narcóticos. ‘Negar assistência não faria [fará] com que o Brasil mudasse de idéia ou abandonasse seus
esforços de segurança interna na esperança de reconquistar nossas boas graças; levaria [levará] um Brasil
indignado a rejeitar de vez quaisquer esforços dos EUA para melhorar a situação’, escreveu Crimmins em
seu relatório de 1974.” O telegrama parece demonstrar que as relações políticas entre Brasil e os EUA não
eram tão próximas na época e que os EUA desejam uma reaproximação para melhorar a “situação”.
Certamente, o corte nas relações comerciais pelos americanos faria com que o Brasil se aproximasse ainda
mais do bloco e dos interesses soviéticos e, tampouco, melhoraria o sentimento antiamericano alimentado
pela esquerda.
Ver: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1401200706.htm>.
2 A reportagem citada relata que ‘militantes de esquerda’ foram brutalmente assassinados neste período e
que ‘integrantes do Cebrap’ foram perseguidos e torturados,conforme o depoimento de outro membro do
Cebrap. Como destaca Carvalho (2007, nº 5), a ênfase da reportagem não está no número de mortos pelo
regime militar em confronto ou em perseguição a terroristas, mas na forma como supostamente estes
‘militantes’ foram mortos: torturados nos “porões”.Opeso está,portanto,numa narrativa das mortes e não
em sua quantidade e contexto. Assim, a reportagem apresenta o seguinte relato de uma suposta fonte
americana: “Ele também fez um relato em primeira mão sobre a morte de um suspeito de subversão,o que
ele designou como ‘costurar’ o suspeito, isto é, disparar uma arma automática contra ele formando uma
trilha de balas da cabeça aos pés.” A reportagem não faz referência às atividades terroristas ou sobre as
reais intenções políticas destes ‘militantes de esquerda’e,também, toma como certa a tortura de intelectuais
do Cebrap, sendo que tudo teria a complacência dos EUA. É bastante visívelque a reportagemquer modelar
a opinião pública, principalmente dos “intelectuais”. Assim, como a grande maioria deles, os que realizam
alguma atividade cultural, possuem vínculos ideológicos com a esquerda e têm reservas morais
antiamericanas, eles acabam por se inscreverem emocionalmente nos “porões”, imaginando a si mesmos
2. entre 1974, o começo do governo Geisel e a posse do Jimmy Carter que foi em 1977,
foram considerados mortos ou desparecidos pelo menos 89 “militantes” de esquerda no
Brasil. Então, o governo americano, por ter interesse comercial em vender armas, achou
melhor não interferir.
Ora, tudo que sai na Folha de São Paulo a respeito deste período da nossa história
é mentira. Ou é mentira substantiva, a alteração direta dos fatos, ou é mentira qualitativa,
onde você pega fatos verdadeiros e coloca numa perspectiva totalmente falsa, mudando
a sua posição no conjunto, mudando o seu valor, mudando a perspectiva, as proporções,
etc.3 É exatamente o caso do que está acontecendo aqui. O memorando do embaixador ao
presidente Nixon recomendando que não interviesse, de fato existe. Também, os casos
destes 89 militantes parecem que sucederam, não que eles tenham sido realmente
como alvos certos e abandonados para serem assassinados por militares, se estes pudessemfazê-lo. É esse
o imaginário construído e reforçado nesta reportagem.
3 É comum que a mídia reforce a imagem de sofrimento dos “militantes” de esquerda durante o regime
militar brasileiro e não seus crimes, isto inclusive no exterior. Assim, a Folha de São Paulo em 11/04/2007
reporta que: “Outro diário espanhol,‘El Mundo’,traz reportagem relatando o caso de João Carlos Grabois,
que em fevereiro obteve da Justiça brasileira uma indenização de R$ 39 mil por conta das torturas sofridas
por sua mãe em 1972, quando estava grávida dele. ‘Torturado antes de nascer: O Estado brasileiro de São
Paulo indeniza com quase 15 mil euros o filho de uma ex-guerrilheira que há 35 anos foi torturada durante
sua gravidez’, diz a chamada da reportagem. ‘Criméia Grabois tinha 25 anos quando foi presa por agentes
do CODI, a temida polícia política da ditadura militar brasileira. Apesarda gravidez avançada,não tiveram
piedade com ela’, relata o jornal. ‘Ela foi encarcerada, interrogada e torturada durante meses. Os métodos
foram os habituais naquela época de ditaduras no Cone Sul: eletrodos nos genitais e no ânus, barras de
ferro, luxações e ameaças. E apesar de seu horror, seu filho nasceu, nas dependências do Exército, com
vida’, diz o texto. Segundo relato de Criméia ao jornal, o filho foi levado pelos torturadores logo após o
nascimento e recebia tranqüilizantes para parar de chorar, o que provocava diarréias e vômitos e que o levou
a perder um quilo e ficar desnutrido no primeiro mês de vida. Em outro texto que acompanha a reportagem,
o jornal observa que a ditadura brasileira ficou marcada pela impunidade e que ninguém nunca foi julgado
pelos crimes cometidos pelas forças de segurança no período. ‘As vítimas, em sua maioria pertencentes a
grupos de esquerda,esperavam que, com a chegada de Lula ao poder fosse feita justiça. Vários membros
de seu governo participaram de ações de guerrilha e foram torturados.Mas os julgamentos aos torturadores
ainda não aconteceram’” Ver: <https://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u61840.shtml>. Além do
jornal cobrar do governo Lula em 2007 uma postura ainda mais esquerdista, ela encobre que havia um
conflito entre forças de segurança e terroristas combaixas e possíveis crimes de ambos os lados. Da mesma
forma, a mensagem transmite a ideia de que o regime militar era criminoso e autoritário, sendo que, quem
lutava contra este na época, só podia estar no polo oposto, ou seja, do lado de um Estado de direito e
democrático. Este símbolo democrático associado aos guerrilheiros brasileiros das décadas de 1960 e 1970
é de especialimportância para os governos de esquerda que chegaramao podercomo fim do regime militar.
Essa é uma fonte de legitimidade para estes governos,pois no Brasil a massa popular é refratária a políticas
socializantes. Então, as narrativas da imprensa sobre o regime militar precisavamcriar uma linha sucessória
entre os antigos guerrilheiros e aqueles que estavam no poder com a esquerda, como se fossem os
“guerreiros” que lutaram contra uma ordem injusta e que prepararam o caminho para a possibilidade da
justiça com a esquerda no poder. Os guerrilheiros mortos e desaparecidos seriam os “guerreiros” que
possibilitaram uma nova ordem de justiça no Brasil, com a chegada da esquerda ao poder em 1995 e
aprofundada com Lula em 2003. Assim nada mais justo que recebam o dinheiro e o reconhecimento desse
novo “reino” de justiça. É claro que esta simbologia auxiliava na época a camuflagem democrática do
governo Lula e escondia a concentração socialista de poder que este operava na América Latina através do
Foro de São Paulo.
3. assassinados pelo governo, pelo menos na época foi denunciado que era, isso de fato foi
denunciado e isso chegou ao conhecimento da embaixada americana.
Agora vamos para a parte que a Folha de São Paulo esconde. Em 1974, o prestígio
do governo americano em Brasília estava chegando ao seu ponto mais baixo. O General
Geisel havia nomeado como ministro das relações exteriores o Azeredo da Silveira que
era um esquerdista notório. Ele superlotou o Itamaraty com os chamados “barbudinhos”,
os colegas os chamavam de “barbudinhos” em uma alusão às barbas cubanas, porque
estavam empreendendo a cubanização de nossas relações exteriores.4 O general Geisel
estava numa aproximação diplomática veloz com a China. Ele havia dado preferência à
Alemanha para a construção daquela malfadada usina nuclear de Angra dos Reis.
Sobretudo, foi o sujeito que deu ajuda financeira e militar para Cuba invadir Angola e
matar 15 mil angolanos.5
Note bem, essa ajuda à Cuba para a invasão de Angola foi o ato mais hostil aos
EUA já praticado por algum presidente brasileiro. Comparado com isso, toda aquela
conversa mole nacionalista e antiamericana do Jânio Quadros e do João Goulart são
apenas flatulências diplomáticas, nada mais. O único que fez alguma coisa efetiva contra
os EUA foi o Geisel.6 Seria o caso de perguntar: nesta conjuntura, que poder, que prestígio
4 O próprio Marco Aurélio Garcia que era assessor internacional do presidente Lula em 2007 e que tinha
sido um dos elaboradores do Foro de São Paulo afirmou em entrevista à Folha de São Paulo em2003 que:
“É, na década de 1970. Mas poroutras razões. O governo Geisel naquele momento tinha uma percepção da
situação internacional muito particular. Ele se enfrentou com os EUA, denunciou o acordo militar Brasil-
EUA e passou pela crise do petróleo. Ele teve, então,de fazer uma inflexão do tipo terceiromundista, rumo
aos países africanos e aos países árabes que tinham potencial petrolífero. Enfim, ele assumiu o
terceiromundismo muito mais por pragmatismo do que por ideologia. Em realidade, a política do
pragmatismo responsável, em grande medida e em substância, é a política externa independente que a
esquerda defendia na década de 60. E que teve formuladores no Itamaraty muito importantes.” Ver:
<https://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult681u101.shtml>.
5 Um artigo das pesquisadoras Sandra Aparecida Cardoso e Shiguenoli Miyamoto, publicado na Revista de
Economia e Relações Internacionais da FAAP em 2012, sobre as relações exteriores do governo Geisel
comparadas as de Lula, querfazer crer que o Brasil poderia promover uma postura internacional totalmente
independente de qualquer centro de poder internacional, claro que a independência significa oposição aos
americanos. A falta de referência sobre os projetos reais de poder global parece impedir que observemque
se o Brasil não se aproximar do Estado norte-americano estará automaticamente se alinhando,na atualidade,
às esferas de poder comunistas ou Russo-chinesas, ou às esferas de governança global aliadas às grandes
corporações,ou aos Estados mulçumanos. Ao meu ver, a afirmação da possibilidade de independência das
relações exteriores do Brasil visa encobrir, de alguma forma, seu alinhamento com os interesses Russo-
chineses, situação exposta por Carvalho (2007, nº 5). Os objetivos da política exterior de Geisel foram
definidos assim pelas pesquisadoras: “afirmar a autonomia em relação ao eixo Leste-Oeste, estabelecer
vínculos com nações socialistas, definir e ampliar laços com Estados do Sul bilateralmente e em foros
multilaterais (...).” (p. 35). Obviamente, a suposta autonomia em relação ao Leste (comunismo), logo entra
em contradição com os outros dois objetivos, que procuravam por uma maior aproximação com os países
socialistas e com o eixo terceiromundista, também criado por Moscou.
Ver: <http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/REVISTA_ECONOMIA_21.pdf>.
6 Marco Aurélio Garcia, na entrevista citada afirmou que: “o Brasil teve um processo de intervenção nesses
países durante os processos de descolonização. Tanto Angola quanto Moçambique e Guiné Bissau, na
4. tinha o governo de Washington perante o governo brasileiro? Nada, absolutamente nada.7
As relações estavam por um fio. Então, por que a venda de armas nessa altura ao exército
brasileiro era tão importante? Não venham me dizer que era por importância comercial,
que os americanos estavam interessados em dinheiro, porque se você tiver uma ideia do
que é a indústria de armas nos EUA, verá que achar que a venda de armas para o Brasil
tem algum peso comercial é absolutamente ridículo. As nossas compras de material bélico
em comparação com a escala americana eram absolutamente irrisórias. Agora, elas eram
importantes porque se tratavam do último ponto de contato nas relações entre os EUA e
o Brasil. Eles precisam manter aquilo de qualquer maneira porque, se não fosse isso, eles
perderiam o contato que tinham com os milicos brasileiros. Daí a relação entre o Brasil e
os EUA iria para as cucuias.
Então, o governo americano não detinha nenhum poder de pressão sobre o Brasil
naquela conjuntura. Se ameaçasse, não digo nem cortar crédito comercial, apenas se
ameaçasse cortar o crédito comercial, terminavam as relações entre Brasil e EUA do dia
pra noite. Então, o que os EUA poderiam fazer? Absolutamente nada e, de fato, qualquer
embaixador com QI superior a 12 recomendaria ao seu governo exatamente isso: “Não
interfira porque nós não temos retaguarda, não estamos com esta bola toda.”
A Folha de São Paulo omite tudo isto. O mais bonito é que dentro da mesma
notícia, ela dá os números das chamadas vítimas da ditadura naquele período. Ela dá o
número total de 376, dando como fonte entidades de Direitos Humanos, entidades
religiosas. Depois, ela dá as vítimas do terrorismo, as pessoas que foram mortas por estes
mesmos indivíduos, mas dá como fonte “os críticos da esquerda”. Então, os números das
vítimas da ditadura vêm de fontes ideologicamente neutras, mas os números do outro lado
já vêm com o rótulo ideológico. Isso na Folha de São Paulo é sistemático, ela não diz:
verdade quase todos os países de língua portuguesa tiveram apoio muito forte do governo brasileiro na
época do chamado pragmatismo responsável (política externa de Geisel).”
7 A afirmação de Carvalho (2007, nº 5) é corroborada pela descrição da literatura especializada citada das
relações exteriores do governo Geisel: “Os contornos concretos, ou seja, pragmáticos, encontram-se
especificamente nas relações de divergências com os EUA, como a denúncia em 1977 do Acordo Militar
firmado em 1952, e na assinatura do Acordo Nuclear com a República Federal da Alemanha em 1975; no
abandono do apoio ao colonialismo português na África e, mais especificamente, no reconhecimento da
independência de Angola, de Moçambique e da Guiné-Bissau. Com a China continental houve o
restabelecimento das relações diplomáticas em detrimento de Taiwan, e na América Latina ocorreu uma
procura de estreitamento nas relações com os países vizinhos, inclusive com a criação do Tratado de
Cooperação Amazônica (TCA) em 1978. No conflito árabe-israelense, o Brasil assumiu uma postura em
favor dos árabes votando na ONU a proposta que considerava o sionismo uma forma de racismo e
discriminação racial e, também, a condenação do apartheid sul-africano.” (p. 40). O problema é que as
pesquisadoras não retiram desta descrição a conclusão de que o Brasil do governo Geisel se alinhava em
sua política exterior com os interesses soviéticos. Assim, elas qualificam esta política como pragmática,
encobrindo tal alinhamento.
5. “A esquerda afirma que morreram tanto e a direita diz tanto.” Não, nunca é assim. Ora,
isso é jornalismo? isso é fraude.8
Também, o curioso é quando se menciona a morte de guerrilheiros, parece que
todos morreram na prisão. Eram jovens idealistas combatendo o governo de peito aberto
e o governo matando os caras escondido nos porões. Quando na verdade, os terroristas
também mataram prisioneiros. Me recordo agora, o famoso caso no tenente Alberto
Mendes Júnior que era um prisioneiro que foi morto a coronhadas pelo Carlos Lamarca.
Houve outros casos de prisioneiros que eles assassinaram, inclusive militantes deles que
consideraram traidores e que torturaram e executaram os caras. Mas fica sempre assim:
uns eram guerrilheiros que combatiam de peito aberto e os outros eram torturadores
torcionários que matavam gente escondida nos porões.
Essa imagem vai se impregnando na mente do povo até o pessoal acreditar que
foi assim mesmo. É incrível, mas o fato é que, enquanto isso, o governo Geisel estava
ajudando Cuba a matar os africanos, com a cumplicidade de toda essa gente, com o
aplauso da esquerda internacional. Isso de matar 15 mil angolanos pode, o que não pode
é matar 376 terroristas brasileiros, isso é um escândalo.
Outra coisa que também não se deve esquecer é que esse número de 376 é
altamente duvidoso. 376 vítimas da ditadura é altamente duvidoso, porque para produzir
esse número existe organizações bilionárias fuçando e forçando dia e noite. Ao passo que
as vítimas do terrorismo, só quem está tentando contar é o pessoal do Ternuma que não
tem onde cair morto.9 São apenas alguns oficiais da reserva que com seu próprio dinheiro
mantém aquele site. Então, a concorrência é desleal. Se você procurar direitinho, você vai
acabar achando muito mais vítimas do terrorismo.
Por outro lado, qual é a importância desses acontecimentos? Veja que 376 mortos,
em 20 anos de combate, num país de dimensões continentais, é quase nada. O Fidel Castro
matava 376 pessoas a cada dois meses nas prisões dele e ninguém falava nada. Matava
com a ajuda desses mesmos caras. É o mesmo negócio, matar 100 mil cubanos pode, não
8 Carvalho (2007, nº 5) refere-se a nota Saiba Mais que foi publicada como informação complementar da
reportagem principal comentada em sua transmissão. A nota diz o seguinte: “De 1967 a 1974, grupos de
esquerda se engajaram na luta armada contra a ditadura. Nesse período se concentram as mortes e
desaparecimentos de integrantes de grupos de esquerda, assimcomo as vítimas de ações da guerilha (sic).
Ao todo, 376 teriam sido mortas pelo regime militar, somando-se as vítimas apontadas pelo Dossiê dos
Mortos e Desaparecidos Políticos e pela Comissão Especial de Reconhecimento dos Mortos e
Desaparecidos Políticos. Os críticos dos grupos de esquerda,por sua vez, afirmam que estes mataram 119
pessoas em confrontos ou atentados entre 1964 e 1974, dos quais 43 civis.” Ver:
<https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1401200707.htm>.
9 Carvalho (2007, nº 5) refere-se ao Grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma). Em 2019 o site continuava
ativo, ver: <http://www.ternuma.com.br/>. Porém, a última atualização parece ser de 2015.
6. há problema nenhum, mas matar 376 desses vagabundos da esquerda é um crime
inominável. Portanto, o fato é o seguinte, as proporções dos acontecimentos são
totalmente falseadas e isso é o procedimento sistemático da Folha de São Paulo. Isto
porque o Octavio Frias quer o socialismo para todo mundo e o capitalismo só para ele,
acha que o Brasil inteiro vai ser comunista, e ali na Alameda Barão de Limeira vai reinar
o capitalismo e ele vai continuar enchendo o cu de dinheiro. Quero ver como ele vai fazer
isso.