1. AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
BELO HORIZONTE, 23 DE DEZEMBRO DE 2019 - ANO XXV - Nº 272
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Jornalista Aristóteles Drummond
Maria Lucia Victor Barbosa
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Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
O Presidente do Grupo Inconfidência, Cel Reynaldo De
Biasi e a sua Diretoria, desejam aos seus integrantes,
leitores e colaboradores Boas Festas e um 2020 pleno
de realizações e que o Presidente Jair Bolsonaro, seu
Vice, o General Hamilton Mourão e o seu Ministério
continuem com o seu brilhante trabalho reconduzindo
o Brasil ao seu merecido lugar e que os criminosos
indiciados na Operação Lava Jato em 2ª Instância,
protegidos pelo STF, sejam julgados,
condenados, permaneçam presos e
restituam o que foi furtado, para a
felicidade da Nação Brasileira.
FFFFFeliz Neliz Neliz Neliz Neliz Natal e Boas Fatal e Boas Fatal e Boas Fatal e Boas Fatal e Boas Festas!estas!estas!estas!estas! INTENT NAINTENT NAINTENT NAINTENT NAINTENT NA
C MUNISTC MUNISTC MUNISTC MUNISTC MUNISTA / 1935A / 1935A / 1935A / 1935A / 1935
Em Belo Horizonte, no Cemitério do Bonfim, a homenagem prestada
pelo Grupo Inconfidência, AREB, Reserva do Exército e civis, na
manhã de 27 de novembro, ao Capitão Benedicto Lopes Bragança,
assassinado no Rio de Janeiro LEIA NA PÁGINA 22
MAIS UMA VEZ MANIFESTANTES DEFENDEM PRISÃO
APÓS 2ª INSTÂNCIA NA PRAÇA DA LIBERDADE
INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ!
PÁGINAS 14 E 15
QUEREMOS DISTÂNCIA DA...
2ª INSTÂNCIA
A “DITADURA” MILITAR E O AI-5 DA PTV GLOBO
FOI NUMA sexta-feira 13 que o Brasil mergulhou mais fundo na ditadura
militar, por meio do AI-5. Fez 51 anos ontem.
DEVE SER recordado, para que não ocorra jamais qualquer tipo de ruptu-
ra institucional. Não importa de que lado venha.
MILHÕES DE brasileiros não viveram aquela época. Outra razão para a
data ser lembrada. (O Globo - 12/12)
OPINIÃO DO GLOBO
NUNCA MAIS
IMPUNIDADE É QUE
PODEREVOLTAR
POLÍCIA FEDERAL ACUSA
RODRIGO MAIA DE
CORRUPÇÃO, CAIXA 2 E
LAVAGEM DE DINHEIRO
LAVA JATO
PARTIDOS POLÍTICOS E
MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO
AAMAZÔNIAÉ NOSSA,
CARAS-PÁLIDAS!
General Hamilton Bonat
Domingo, 8 de dezembro
PÁGINA 22
LULA
O PRÍNCIPE DAS TREVAS
Ipojuca Pontes
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2. 8Nº 272 - Dezembro/2019 22
* A. C. Portinari
Greggio
* Economista
No último artigo, di-
zíamos – ou melhor,
repetíamos pela enésima
vez nesses vinte anos – que o moderno
conceito de “democracia” não tem nada
que ver com o modelo clássico da antiga
Atenas, nem com a constituição dos Es-
tados Unidos, nem muito menos com a
Revolução Francesa:
O regime instituído pela constitui-
ção de 1988 se intitula “democracia” por-
que, diferente das ditaduras, não se im-
põe pela força. Legitima-se pelo voto po-
pular e se impõe pela persuasão. Em paí-
ses como o Brasil, regimes desse tipo de-
pendem de consentimento obtido por meio
do controle da opinião pública; e o prin-
cipal instrumento de controle da opi-
nião pública é a mídia. As democracias
modernas não têm nada que ver com o
clássico modelo da democracia de Ate-
nas nos séculos 5 e 4 AC, nem com a res
publica da Constituição dos Estados
Unidos, baseadas no consenso de vonta-
des de cidadãos livres e conscientes. Lon-
ge disso, as democracias modernas são
fajutas porque se baseiam na manipula-
ção da opinião pública pela mídia. São,
portanto, modelos modernos de “gover-
nança” que somente o poder da mídia po-
de sustentar.
A vitória de Bolsonaro, portan-
to, foi a derrota da mídia. Mais do que
isso, ela marcou o fim de quase dois
séculos em que o poder da mídia pre-
dominou como o principal sustentácu-
lo do poder político.
O poder da grande mídia só sub-
siste porque ela dispõe de monopólio
da comunicação que lhe permite distor-
cer a percepção dos fatos, omitir notícias
desfavoráveis, destacar aspectos aces-
sórios para desviar a atenção dos prin-
cipais, confundir causas e efeitos, falsi-
ficar emoções, elaborar sofismas e, pior
de tudo, disfarçar propaganda ideológi-
ca nas mensagens.
Esse monopólio se impôs quando,
em meados do século 19, surgiram jornais
diários de grande circulação que elimina-
ram os concorrentes, estabeleceram re-
des nacionais e demonstraram ser capa-
zes de controlar a opinião pública.
Nessa mesma época o capitalismo
liberal baseado na livre concorrência do
mercado cedeu lugar aos grandes mono-
pólios cujos negócios extravasavam as
fronteiras nacionais e passavam a depen-
der do mercado mundial. Para defender
seus negócios no exterior, os monopólios
necessitavam de poderosas retaguardas
políticas e militares. Ora, as únicas reta-
guardas possíveis eram as nações onde
os monopólios tinham suas sedes cen-
trais. Mas não era tão fácil persuadir os
governos e os povos a apoiar as aventu-
ras internacionais dos monopólios. As na-
PORQUE A MÍDIA DEFENDE TANTO A “DEMOCRACIA”
As redes sociais podem tirar as aspas e estabelecer uma autêntica Democracia
ções tinham seus próprios interesses, que
divergiam das estratégias dos monopó-
lios. Seus povos, alertados pela imprensa
livre, dificilmente aceitariam engajar-se
em guerras imperialistas.
Para resolver essa contradição, os
monopólios se associaram às grandes ca-
deias de jornais, as quais passaram, meto-
dicamente, a manipular a opinião pública
e a influir na política, favorecendo os po-
líticos amigos e difamando os inimigos
com o objetivo estratégico de substituir
os legítimos interesses nacionais pelo im-
perialismo.
Esse termo foi popularizado
em 1902 pelo jornalista britânico
John A. Hobson, no folheto Im-
perialism – a Study, no qual des-
crevia o imperialismo como nega-
ção do nacionalismo e do interes-
se nacional, na qual o patriotismo
era confundido com os interesses
das grandes empresas cosmopoli-
tas, alheias à nação, mas a servir-
se dela como instrumento de seus
negócios. Evidentemente a nova
classe política ignorou o libelo de
Hobson. Mas o exilado russo Vla-
dimir Lênin, na Suíça, não. Leu
Hobson com toda a atenção e, com
base nele, em 1916, às vésperas
da revolução na Rússia, elaborou
a nova estratégia da revolução
comunista no livro Imperialismo,
o Último Estágio do Capitalismo,
o qual viria a ter enorme influên-
cia na política internacional do
século 20.
Voltando ao nosso assun-
to. No novo arranjo imperialista,
a função da mídia era coadjuvar a
oligarquia política e controlar a
opinião pública de modo que as
razões de Estado coincidissem
com os interesses dos monopó-
lios imperialistas. A vontade po-
pular era ignorada.
O esquema possibilitava que as prin-
cipais nações civilizadas fossem gover-
nadas por oligarquias ligadas a interes-
ses internacionais, as quais alienavam o
poder nacional em busca de objetivos
estranhos às respectivas nações. Acima
dos povos, formava-se uma oligarquia
cosmopolita que nos seus conchavos já
cogitava de um futuro governo mundial.
Os esquemas estratégicos imperia-
listas, instáveis e perigosos, resultaram
na hecatombe da I Guerra Mundial. As
oligarquias pagaram caro pelo erro de
ignorar a vontade popular nos seus es-
quemas políticos. Certo, podiam alienar o
povo das grandes decisões. Mas quando
tais decisões envolviam guerras, as oli-
garquias não tinham autoridade moral para
exigir que o povo sacrificasse sua vida em
defesa de interesses alheios. Como resul-
tado da Guerra, três grandes e orgulho-
sos impérios – Alemanha, Áustria-Hun-
gria e Otomano – desapareceram, o colo-
nialismo entrou em crise terminal e a geo-
política mudou. Mas a oligarquia cos-
mopolita sobreviveu, fortalecida. As li-
ções da I Guerra valeram. Elaboraram-
se novos planos de domínio mundial.
Os erros acumulados da I Guerra, po-
rém, atrasaram a agenda.
Para poupar o leitor, vamos acionar
o fast forward, como nesses aparelhos de
vídeo, e pular as cenas. Estamos em 1990.
O império soviético implodiu. Os Estados
Unidos e a Europa Ocidental são as úni-
cas potências mundiais. O globalismo
está na crista da onda. As universidades
ensinam que as nações estão condena-
das a desaparecer. Segundo elas, teremos
um mundo sem fronteiras, com popula-
ções sem “gênero” definido, sem famíli-
as, vegetarianas e ecológicas, todos de-
vidamente ensinados a pensar de acordo
com as sociologias e antropologias ato-
chadas na FFLCH-USP, divulgadas pela
grande mídia. Esse destino é inexorável, e
precisamos nos preparar. As fraudes da
Escola de Frankfurt, fortalecidas por imen-
sa bibliografia pós-moderna, viraram
moeda corrente nos arraiais intelectuais e
fazem parte da cultura geral. A esquer-
da pós-moderna predomina na mídia,
nas artes, em tudo.
O Brasil, recém saído dum regime
militar, adotou a constituição de 1988,
profundamente influenciada por tudo isso
aí acima. O regime por ela inventado – pre-
sidencialismo de coalizão – é, como já
mostramos em artigo anterior, a fórmula
perfeita para a corrupção institucional.
Trinta anos de corrupção sistemáti-
ca quase destruíram o Brasil.
Mas em 2007 algumas inovações
tecnológicas criaram as redes sociais,
que por sua vez criaram as condições para
que Bolsonaro, sem dinheiro, sem apoio,
sem nada, vencesse as eleições. A revo-
lução não foi a eleição de Bolsonaro, foi
o surgimento das redes. Dizíamos:
Qual a chave, o segredo do
tremendo poder da mídia? Volte-
mos ao caso da democracia de Ate-
nas. Ela funcionava porque o povo
se reunia num mesmo local e todos
falavam com todos. Por isso, as opi-
niões e os fatos eram examinados,
criticados, desmentidos ou confir-
mados. Não é o caso da grande mí-
dia. Ela transmite suas mensagens
a milhões de pessoas dispersas e
isoladas que não se comunicam en-
tre si. Se for notícia falsa e alguém
souber, como desmentir? Impossí-
vel. Cada indivíduo só se comuni-
ca com seus vizinhos. Só a mídia
fala, enquanto milhões de indiví-
duos isolados assistem. Esse é o
forte da grande mídia: o monopó-
lio do discurso.
Assim foi por mais de século e
meio. Na década de 1980 surgiu a
Internet. A grande mídia se apropriou
dos portais e provedores. Aparece-
ram os e-mails e chats. O público co-
meçou a se intercomunicar. Em 2007
– doze anos atrás, apareceram os
smartphones, ou celulares inteligen-
tes. Na mesma ocasião, surgiram
as plataformas tipo Facebook ou
Whatsapp. Estava deflagrada a maior
revolução do século 21: a expansão
das redes sociais. Sem querer, e sem que
a oligarquia percebesse, criaram-se as
mesmas condições da democracia ate-
niense: o povo passou a se reunir na mes-
ma rede onde todos falam com todos. As
opiniões e os fatos são examinados, cri-
ticados, desmentidos ou confirmados pe-
lo público, que assim passou a formar
sua própria opinião, independente da
grande mídia.
Diante dessa cornucópia de no-
vos fatos, a obrigação do INCONFIDÊN-
CIA é colocar as coisas em perspectiva
e arrumar as ideias com todo o rigor pos-
sível.
É o que tentaremos fazer nos próxi-
mos artigos neste jornal.
Enquanto isso, ótimo Natal e feliz
Ano Novo a todos os nossos leitores e
amigos.
Charge publicada em 1892 sobre a questão da África
do Sul, na qual aparece, como símbolo do
imperialismo, o milionário britânico Cecil Rhodes. Na
verdade Rhodes, apresentado como colosso, não
passava de pau-mandado dos banqueiros Rothschild
Mais uma vez, vamos comemorar o que acontece desde
1980, de 5 em 5 anos. Em 2015, nos 60 anos de forma-
tura, foi proposto e aceito que a Turma, a partir daquela data,
se reunisse anualmente, considerando que todos estão no
Quadro de Acesso, sem querer dar carona, e alguns deverão
se ausentar até 2020. Para este encontro, o organizador é o Cel
Ronaldo Pimenta de Carvalho. Para maiores informações fazer
contato pelo e-mail: pimenta_34@yahoo.com.br
Turma aspiranTe méga2020 - 15 DE FEVEREIRO DE 1955 - 65 ANOS
14/02 - 08:00h - Saída de ônibus da sede do
Clube Militar/Lagoa para a AMAN
Inauguração na AMAN da Placa Comemorativa
dos 65 anos de formatura
Almoço em Resende e retorno ao Rio.
15/02 - 13:00h - Almoço de confraternização no
Clube Militar/Lagoa
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3. Nº 272 - Dezembro/2019 33
ÉIncrível tudo isto...!!! Mais incrí-
vel é quem consegue enxergar a
nossa nova história e tudo de maravi-
lhoso que está acontecendo...!!!
O Brasil nunca ouviu tantas ver-
dades e, para alguns, isso é difícil.
O caso brasileiro é único no mun-
do. É muito maior do que o Brexit, é
gigante perto da eleição de Trump.
Não tivemos o impacto de uma
mudança radical, como a entrada em
massa dos muçulmanos no Reino Uni-
do. Não elegemos um
bilionário numa elei-
ção com dois partidos,
como nos EUA. Ele-
gemos um capitão do
Exército, sem dinhei-
ro, sem televisão, sem
apoio, sem celebrida-
des. Mostramos ao
mundo a quintessên-
cia da democracia.
Bolsonaro não
baixou a cabeça. Pei-
tou uma das maiores empresas de mídia
do planeta, os artistas formadores de
opinião, a elite acadêmica, as milícias
sociais, a máquina Estatal, o Stablish-
ment.
Todo o poder estabelecido con-
vulsionava contra o candidato, numa
tentativa desesperada de manter seus
benefícios escusos. E, ainda assim, ele
venceu.
Gramsci, na década de 40, disse:
PRA FRENTE, BRASIL!!
GRUPO INCONFIDÊNCIA
25 Anos de Lutas na Defesa do Brasil
NR: Texto circulando pela internet faz tempo. Não sabemos quem
é o autor, mas merece divulgação. Realmete é o que está acontecendo
nesta Pátria Amada Brasil!
"Não tomem quartéis, tomem escolas.
Não ataquem tanques, ataquem idéi-
as". O filósofo Socialista esqueceu, po-
rém, que o capitalismo evolui e, com sua
evolução, DEU VOZ AO POVO. A gran-
de mídia não é mais o principal propa-
gador de notícias.
A escola não é mais o principal
propagador de conhecimento.
Com o advento da internet, pode-
mos nos informar, podemos pesquisar
e, principalmente, PODEMOS FALAR.
Atentaram con-
tra a vida do presiden-
te, deixaram-no fora
dos compromissos de
campanha e, de pija-
mas e pantufas, NÓS O
ELEGEMOS.
Derrubamos um
plano de poder de 3 dé-
cadas, detentor de uma
militância violenta e um
Estado aparelhado,
sem encostar em armas,
sem NENHUMA intervenção.
Tristes dos "artistas" que não
vêem a beleza do movimento. Tristes
dos estudantes que não vêem a impor-
tância do momento.
Vocês se orgulham de fazer parte
da "resistência".
EU ME ORGULHO DE FAZER
PARTE DA HISTÓRIA!
BRASIL ACIMA DE TUDO
DEUS ACIMA DE TODOS!!
CRIAÇÃO DE UM NOVO PARTIDO QUE TERÁ
CRUCIAL IMPORTÂNCIA NO FUTURO DO BRASIL
OBrasil, em quatro oportunidades, correu um grande risco
de tornar-se um Estado comunista.
Em 1935, numa rebelião sangrenta comandada por Luís
Carlos Prestes, que atingiu Natal, Recife e Rio de Janeiro; em
1964, em uma violenta subversão da ordem chefiada por João
Goulart com o apoio de Brizola; na década de 1970, quando as
guerrilhas urbana e rural aterrorizaram várias Unidades da Fede-
ração; e, mais recentemente e de maior perigo, a revolução gramscista
liderada por Lula e Dilma.
De três décadas atrás até o final de 2018, dominaram os Partidos de linha
marxista sob a orientação do PT, acompanhados pelo alheamento e fisiologis-
mo dos Partidos de centro, todos eles concentrados em atingir seus escu-
sos objetivos, sem revelar o menor interesse pelo desenvolvimento e progres-
so da Nação e a felicidade de seu povo.
Surge agora
a tentativa de cri-
ação de um novo
Partido, inspira-
do pelo Presiden-
te Bolsonaro e que luta por seu registro – a “Aliança pelo Brasil”.
Constitui-se em um verdadeiro Par-
tido conservador, alicerçado em três pila-
res: Deus, Pátria e Família.
Será uma trincheira na defesa dos
valores judaico-cristãos, da soberania na-
cional, da democracia e do empreende-
dorismo como mola propulsora de nossa
economia.
Seu valor para o futuro será modifi-
car a figura do atual homem público, ge-
rando integrantes do Executivo e Legis-
lativo, em todos os níveis, voltados para
projetar a imagem do Brasil em âmbito mun-
dial, a de um País sério, progressista e des-
tacado.
Há uma meta ambiciosa de reunir
500 mil Fichas de Apoiamento devidamen-
te preenchidas, assinadas e encaminha-
das à Justiça Eleitoral até 04 de abril de 2020, para registrar o Partido em
questão. Se realizado, seus candidatos poderão participar das próximas
eleições para os cargos de Prefeito e Vereador.
Quando estamos determinados a atingir um objetivo, o que é difícil tor-
na-se possível.
A cruzada acima é decisiva para iniciarmos um mudança interna, que há
tanto almejamos.
VOCÊ ESTARIA DISPOSTO(A) A DELA PARTICIPAR? CASO PO-
SITIVO, ENTRE NO SITE ABAIXO E FAÇA SEU CADASTRO.
https://www.aliancapelobrasil.com.br/
Reynaldo De Biasi Silva Rocha – Coronel Reformado do Exército
Presidente do Grupo Inconfidência
Mais um ano que se finda. Muito
melhor do que os dos governos
FHC, Lula, Dilma e Temer. Editamos 13
jornais (nº 260/272) sendo 3 edições
históricas – 31 de Março – Duque de
Caxias e Intentona Comunista. E todos
com uma tiragem de somente 2 mil exem-
plares.
Eis aqui o último número do In-
confidência em 2019. Temos a certeza
de que alcançamos o nosso objetivo,
apesar do permanente fogo amigo da 4ª
Região Militar, graças aos nossos com-
petentes e patriotas articulistas: Aileda,
Aristóteles, Barros, Bonat, Caruso,
Donner, Graça, Ipojuca, Luis Mauro,
Marco Felício, Marcos Renault, Ma-
ria Lucia, Portinari Schittini, Soriano
e Rogério Medeiros.
Duvidamos que qualquer outra
publicação (impressa, falada ou eletrô-
nica) possa reunir um grupo intelectual
tão seleto de pessoas verdadeiramente
cultas, corajosas, competentes, idea-
listas, independentes, sem qualquer in-
teresses subalternos e principalmente
patriotas, que só desejam e exigem um
destino digno para a nossa PÁTRIA AMA-
DA BRASIL.
Em nome do Grupo Inconfidência
e no meu próprio, como Editor, agra-
decemos aos nossos articulistas, assi-
nantes, associados e colaboradores pe-
lo importante apoio, sem os quais não
teríamos alcançado o tamanho sucesso
ao completarmos 25 anos de existência
(não é autopromoção e sim a pura cons-
tatação da realidade).
Mas, nem tudo, são flores e ale-
grias. Nossa atual situação financeira é
trágica! Nos bons tempos eram edições
com 30 mil exemplares, distribuídos prin-
cipalmente para as escolas do Exército
de formação, especialização, aperfei-
çoamento e de Altos Estudos, Colégios
Militares, NPOR e CPORs e durante um
certo tempo para 1.450 escolas estadu-
ais de Minas Gerais.
Hoje, temos somente 474 destina-
tários cadastrados. Recentemente dei-
xamos de enviar jornais para a Polícia
Militar de Minas Gerais (40 batalhões,
Colégios Tiradentes e demais organiza-
ções) e cancelamos 59 inadimplentes.
Mesmo assim continuamos rece-
bendo mensagens, artigos, cartas e mails
diariamente e não damos conta do reca-
do. Parece que somos o Salvador da Pá-
tria. Em consequência, levamos ao co-
nhecimento de nossos leitores que a par-
tir do próximo ano, em janeiro, só terão
publicação em nosso jornal, quando
assinantes/associados ou então pagan-
do pelo espaço ocupado.
Lamentamos a impossibilidade
de publicar todas as cartas/mensagens
e os votos de Boas Festas, recebidos
de nossos parentes, amigos e leitores
(via postal e por e-mail), por absoluta
falta de espaço e de tempo. São mais
de 300 cartas/artigos/cumprimentos
e telefonemas. Esperando contar com
a compreensão de todos, agradece-
mos e retribuímos, desejando felici-
dades e dias melhores em 2020 para
nós e para o Brasil.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
NR: O PSL deverá perder milhares de filiados
que apoiarão o Presidente Bolsonaro no novo
partido Aliança pelo Brasil.
Vivemosnumpaís
ondeaSuprema
Cortedestróia
justiça,
Universidades
destroemo
conhecimentoea
Imprensadestrói
ainformação.
4. 8Nº 272 - Dezembro/2019 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do
Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido",
Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
4
Nossos partidos são verdadeiros clubes de interesse sem nenhuma consistência nacional.
Entre as funções
de um partido
político pode-se ci-
tar: enquadramento
ideológico ou doutrinal dos candida-
tos; recrutamento e seleção dos can-
didatos; coerência interna no que diz
respeito a disciplina do voto.
Contudo, pode-se notar com cla-
reza, que nossa realidade partidária
passa longe dessas características.
Nossos partidos são verdadeiros clu-
bes de interesse sem nenhuma con-
sistência nacional, organizados ao sa-
bor das ambições de poder pelo po-
der, de interesses eleitoreiros e de con-
veniências imediatistas.
A Constituição de 1988 acabou
sendo uma “colcha de retalhos”. Mes-
mo porque, naquela época os parti-
dos já se encontravam totalmente des-
caracterizados como representantes
da opinião pública ou segmentos so-
ciais. Para além de uma reacomodação
dos políticos antes contidos no bipar-
tidarismo, surgiu um processo acen-
PARTIDOS POLÍTICOS E MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO
tuado de trocas de siglas que sugeria
o oportunismo da caça às vagas nas
convenções e o acerto de interesses
eminentemente pessoais de poder pelo
poder, de levar a melhor.
Pode-se dizer que, de 1986 em
diante nossos parti-
dos que guardavam
as características bra-
sileiras do “jeitinho”
e do “levar vantagem
em tudo”, começaram
a se assemelhar cada
vez mais aos catch-
all-parties ou partidos
agarra-tudo, surgidos
na Europa na década
de sessenta. Essas agre-
miações tinham como
objetivo captar o má-
ximo de votos, atrair eleitores diver-
sos ou até contraditórios, não assu-
miam uma ideologia precisa e se volta-
vam para eleitores e não para os mili-
tantes geralmente dirigidos por elites
que não saiam de suas bases.
Esse contexto desnorteia o elei-
tor quando este tem de dar seu voto.
Por conta disto prevalecem nas esco-
lhas apenas a emoção e não a racio-
nalidade, a personalização do poder
(vota-se no candidato e não no par-
tido), o jogo e a
aposta. Mantêm-
se, portanto, nas
eleições o aspec-
to lúdico ou cir-
cense da política
onde tantos popu-
listas com suas
discurseiras que
encantam as mas-
sas costumam le-
var a melhor nas
urnas.
Comoadven-
to das redes sociais mudanças vêm
ocorrendo e, entre elas, o que chamei
de Quinto poder, significando que a
interação e a organização de indiví-
duos se processam de modo hori-
zontal e não estabelecidos de cima
para baixo. Espontaneamente for-
mam-se grupos de pressão e de inte-
resse capazes de arregimentar mani-
festações de rua, a participação em
eleições com escolha de candidatos
devidamente escolhidos através de
critérios baseados em valores e com-
portamentos, e de influenciar e pres-
sionar os Poderes constituídos de
maneira não nunca havida anterior-
mente.
Estes grupos, denominados mo-
vimentos de renovação, intensifica-
ram sua atuação com o objetivo de
renovar os desgastados partidos po-
líticos. São como uma espécie de
escola política voltada para capaci-
tação de quadros políticos, a forma-
ção de líderes, a qualificação de po-
líticos.
* Luiz Felipe
Schittini
* TEN CEL PMERJ
Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão do EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia
Militar D.João VI e Escola Superior da PMERJ no período de 2000 à 2012. E-mail: fschittini@gmail.com
OForo de São Pau-
lo (entidade cria-
da em 1990 , por Fidel Castro e Lula pa-
ra implantar o comunismo na América
Latina) até o ano de 2016 tinha recur-
sos provenientes do desvio do dinhei-
ro público pela cleptocracia (governo
da corruptela petista e seus aliados),
além do auxílio de narcotraficantes
colombianos, mexicanos, venezuela-
nos, bolivianos, cubanos e nicaraguen-
ses, que despejavam armas e drogas,
com a anuência do governo
petista na época.
O governo Bolsona-
ro está batendo recordes na
apreensão dos ilícitos aci-
ma, principalmente nos por-
tos de Paranaguá, Santos e
Rio de Janeiro, bem como
nas fronteiras, estradas e
de captura de aeronaves par-
ticulares transportadoras
de drogas.
Mas o Foro de São
Paulo não morreu. Eles
precisam de dinheiro para
transformar a América La-
tinanaGRANDEPÁTRIA,
semelhante à UNIÃO DAS
REPÚBLICAS SOCIA-
LISTAS SOVIÉTICAS
(URSS), que durou de 1922 à 1991.
Foi tão incompetente esse regime
comunista ,que perdurou menos de um
século. Em 1991 o presidente da URSS
Mikhail Gorbachev diante de uma gra-
ve crise institucional tentou realizar 2
grandes reformas : a GLASNOT ( trans-
parência política, diminuição do auto-
ritarismo e maior liberdade no país) e a
PERESTROIKA (menor envolvimento
do estado na economia e o incentivo à
investimentos privados na economia
UMA PERIGOSA ILAÇÃO:
O FORO DE SÃO PAULO E O NOVO CANGAÇO
soviética). A situação política e econô-
mica levou Gorbachev a renunciar em
25 de dezembro de 1991 e, no dia se-
guinte a GRANDE PÁTRIA SOVIÉTI-
CA, a URSS dissolveu- se , dando ori-
gem a 15 nações independentes que são:
Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Bie-
larussia, Ucrânia, Moldava, Geórgia,
Armênia e Azerbaijão no continente eu-
ropeu, e Cazaquistão, Quirguistão, Uzbe-
quistão, Tadjiquistão Turcomenistão,
na Ásia. George Soros, o mecenas do
esquerdismo mundial não consegue so-
zinho, manter essa empreitada suicida
dos nossos esquerdistas, que não apren-
deram com o mau sucedido exemplo da
URSS.
Daí o surgimento de um novo tipo
de crime perpetrado por criminosos do
Primeiro Comando da Capital (PCC,
facção criminosa de origem nos presí-
dios paulistas) denominado o NOVO
CANGAÇO.
Essa nova modalidade criminosa
consiste em roubos a bancos, empresas
de transporte de valores, caixas eletrô-
nicos, principalmente em cidades pe-
quenas e médias do interior de vários
estados brasileiros. Utilizam uma táti-
ca de guerrilha: muitos bandidos, com
explosivos e armamentos qualificados,
em caminhonetes, carros velozes e ca-
minhões. Atacam de madrugada e fa-
zem obstrução de ruas e estradas, para
atrasar a chegada da polícia. Quando fla-
grados levam sempre vantagens numéri-
ca e bélica, sempre ob-
tendo sucesso na em-
preitada criminosa.
Essaviolênciaes-
táafetandoaeconomia
de muitos municípios
que estão fechando
suas agências bancá-
rias e transferindo nu-
merário para outros
maiores. A população
têm que se deslocar e
acaba fazendo com-
pras em outras locali-
dades.
Gostaria de res-
saltar os seguintes pon-
tos:
1 - Há um grande
número de mercenári-
os cubanos, venezuelanos, colombia-
nos e russos agindo na América Latina.
2 - Há especialistas em explosi-
vos muito eficientes nessa ilicitude.
3 - Alguns dos seus integrantes
que foram presos eram integrantes do
PCC.
4 - Já foi constatado uma aliança
na cidade de São Paulo, nos arredores
da Cracolândia, entre o PCC e o movi-
mento dos Trabalhadores sem Teto
(MSTT), que é um dos braços armados
do PT.
5 - Ideólogos da esquerda radical
acreditam que a bandidagem é a van-
guarda do movimento revolucioná-
rio, pois roubam dos que tem (minimi-
za a desigualdade social), além de rou-
barem grandes fortunas principalmen-
te de agências bancárias e que vai au-
xiliar muito na tomada do poder , pelo
povo (?).
6 - Por que a TV Globo é a única
emissora que omite por completo essa
nova modalidade criminosa do novo
cangaço?
Mais uma vez Presidente Jair
Bolsonaro peço que faça de tudo para
minimizar as desigualdades brasilei-
ras.Issonãodaráespaçoparaqueopor-
tunistas e corruptos retornem ao po-
der. O objetivo deles é a implantação
do novo socialismo do século XXI, o
bolivarianismo, um eufemismo do co-
munismo. A Rússia de Putin continua
enviando muito armamento pesada para
a sua grande aliada, que é a Venezuela.
Para finalizar gostaria de deixar
duas frases para uma sincera reflexão:
“Quem inveja se sente incomo-
dado com o progresso do outro e tenta
diminuí-lo , para não se sentir inferior
.(esta é dedicada ao PT, seus partidos
aliados ideologicamente, intelectuais,
artistas e mídia esquerdista, mentirosa
e hipócrita).
“Uma sociedade só tem chance de
sobreviver, quando os homens de bem
têm a mesma audácia dos corruptos”
(dedicada ao povo brasileiro que dese-
ja o desenvolvimento social, econômi-
co e moral da Nação).
O Foro de São Paulo não morreu. Eles precisam de dinheiro para transformar a América Latina na GRANDE PÁTRIA,
semelhante à UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS (URSS), que durou de 1922 à 1991.
Criminosos do novo cangaço presos.
Somos mais autênticos do que os apresentadores
do Jornal Nacional da Rede Globo
A Constituição de 1988
acabou sendo uma
“colcha de retalhos”.
Mesmo porque, naquela
época os partidos já se
encontravam totalmente
descaracterizados como
representantes da
opinião pública ou
segmentos sociais.
5. Nº 272 - Dezembro/2019 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008,
Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES e
Acadêmica AHIMTB - ailedamo@gmail.com
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
5
Muito prezado Pre-
sidente Bolso-
naro:
Tudo indica, pe-
las evidências, que o senhor foi sendo pre-
parado, durante os sete mandatos de
Deputado Federal, para enfrentar toda a
sorte de obstáculos, que os adversários iam-
lhe deixando no caminho; foi preparado,
com a capacidade de reagir, prontamente,
para esgrimir com as palavras, no empe-
nho de impor a verdade nos conflitos ver-
bais; foi preparado para fortalecer o espí-
rito contra as mentiras com as quais seus
antagonistas alimentavam a imprensa cor-
rompida e a alimentam até hoje.
Enquanto esteve naquela Casa
malfalada, chamada “Congresso”, não lhe
deram trégua por se manter limpo moral-
mente, visando, unicamente, à Pátria,
palavra desprezada por todos aqueles que
têm olhos voltados, apenas, para as fon-
tes rentáveis.
Por conta desse comportamento pa-
triótico e dos seus atos estarem sempre
coerentes com os seus pensamentos,
passou a sofrer toda a sorte de impropé-
rios e de desfeitas dos mais baixos ser-
viçais da esquerda e das mais baixas re-
presentantes femininas do império da fu-
leiragem. Só isso envergaria a coluna de
qualquer mortal que não estivesse sob as
asas protetoras de Benfeitores de um Rei-
no que os trogloditas, ateus, não conse-
guem entender.
Esses Benfeitores fizeram você amar-
gar momentos de solidão, quando em ple-
nário, sozinho, falava apenas para Eles
que, invisivelmente, preenchiam as ca-
deiras onde deveriam estar os tais repre-
sentantes do povo, ostensivamente au-
sentes, como a lhe dizerem que o senhor
não tinha ouvintes, ou melhor, que o se-
nhor era Representante de uma oca parce-
la do povo, apesar de ter sido, sempre, um
dos mais votados em todas as eleições de
que participou. Desprezavam a parte hon-
rada do povo, desprezando o honrado
Deputado por ela eleito.
A cena do homem, frente a uma pla-
teia fantasma, serviu-lhe para testar a sua
envergadura psicológica. O senhor não
se abateu nem se rendeu. Estava, ali, pre-
sente, só, cumprindo o que o seu dever
determinava. E a parte nobre do povo, oca
para os deputados vendidos ou compra-
dos, então donos absolutos de suas áreas
MENSAGEM DE NATAL PARA O PRESIDENTE BOLSONARO
de atuação, estava muito atenta.
Puseram Eles, seus Benfeitores, o
senhor, frente a uma turba da farsesca
Comissão da Verdade, sedenta de vin-
gança, perturbada pela ideologia psicó-
tica, quando esse magote adentrou o 1.º
Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de
Janeiro, a pretexto de homenagear, com
palavras de ordem, um militante comunis-
ta que esse grupelho, altamente incivili-
zado, dizia ter sido preso e torturado nas
dependências do quartel, na época do go-
verno militar.
E o que aconteceu? Vimos,
o Deputado Bolsonaro trans-
formar-se num Quixote, não de-
safiando moinhos de vento,
mas uma chusma de malfeitores
que desgraçaram o país e tenta-
vam, com as suas presenças,
impregnar com seus azedos
odores os ares saudáveis da
instituição militar. Ao contrá-
rio do Quixote original, saiu-se
vencedor ao enfrentar, despro-
porcionalmente, o amontoado
de desprezíveis indivíduos, nu-
tridos pelo dinheiro público que
o presidente da época, lhes
oferecia na barganha do comér-
cio político. A parte consciente do povo,
continuava a fazer, paciente, a retirada
do joio do trigo e a observar a constan-
te luta entre um Davi sem a funda e os
protegidos Golias, pela ilegalidade das
leis.
Os seus Benfeitores continuaram a
testá-lo. Pôs o senhor no meio do plenário
de uma Câmara corrupta, sendo o foco
das emissoras também comprometidas
com a camada mais degenerada de políti-
cos, a fim de flagrarem a cusparada que
levou de um dos mais nojentos indivídu-
os, entre tantos, da esquerda oportunis-
ta. Eu, no seu caso, teria desinfetado o
local atingido, para me defender de qual-
quer contaminação daquela gosma ani-
mal. Mais um teste bem-sucedido dAque-
les que lhe punham no fogo para ver como
iria apagá-lo.
A parte consciente do povo, cansa-
da da imoralidade política, a tudo assistia,
e, com nobreza de atitudes, foi saindo às
ruas em protesto contra a sujeira moral,
contra a promiscuidade política que in-
festava a nação. Será que podemos cha-
mar aquele cortiço em que virou o Con-
gresso de “instituição nacional”?
Caro Presidente Bolsonaro, o se-
nhor passou no teste da guerra assimé-
trica com nota altíssima, dada pelos seus
Benfeitores, que estavam presentes à trai-
çoeira facada de um indivíduo anima-
lizado, robô de covardes que lhe puse-
ram às mãos o instrumento quase fatal,
como se o mentor de um crime não fosse
tão ou mais criminoso do que o fantoche
que lhe obedeceu as ordens. Seus tes-
tes para ocupar a Presidência foram apro-
vados com louvor.
Hoje, Presidente de uma Repúbli-
ca falida, que começa a dar mostras de
estar reagindo com a contínua aplica-
ção de antídotos injetados pela sua equi-
pe de Ministros, contra a vontade, é cla-
ro, das facções de traidores que fatiaram
o país e que ainda estão perplexas pela
sua inesperada vitória nas urnas, o se-
nhor deve reconhecer que os Benfeito-
res estavam sempre à sua volta, seguran-
do-lhe as mãos para lhe indicarem o me-
lhor caminho a seguir.
Deixe que as más línguas digam que
o senhor fala o que não deve, pois “o que
não deve” é a verdade a que não estão acos-
tumados a ouvir, pelo criminoso ato de des-
virtuamento do significado das palavras
em nome do “politicamente correto” da
esquerda infame e retrógada.
Foi, justamente, por essas verda-
des ditas, foi, justamente, por seu jeito que
consideram “tosco”, que nós o elegemos.
Era isso que nós queríamos: a verdade e
a simplicidade no dizê-la, como um ato
normal, sem a hipocrisia das amenidades.
E é isso que queremos continuar a ou-
vir, à sua maneira. Mais toscos foram os
presidentes anteriores, que bêbado e uri-
nado, em público, ou louvando a man-
dioca, fizeram o Brasil retroceder à Ida-
de Média da mediocridade, no cenário na-
cional, envergonhando-o no cenário in-
ternacional.
Continue como sempre foi, caro Pre-
sidente Bolsonaro, é assim que deseja-
mos que seja, e que os Benfeitores de sem-
pre o acompanhem nesta missão pesa-
díssima que lhe deram, mas sa-
bedores de que irá conseguir cum-
pri-la, à risca, porque não é pró-
prio de seu caráter fugir aos com-
promissos assumidos. Outras ci-
ladas já estão sendo prepara-
das para pegá-lo desprevenido,
mas o seu treinamento anteri-
or, com mais de duas décadas
de Câmara Federal, vinte e oito
anos, precisamente, enfrentan-
do o mais baixo nível de depu-
tados em todos os tempos, in-
dicará ao senhor a melhor es-
tratégia de derrubar os invejo-
sos e atrasados seres, ainda,
no estado primário de compor-
tamento político e social.
Que o Supremo Aniversariante des-
te mês, Jesus, o Messias, como o senhor
foi igualmente batizado, estenda a mão
sobre a sua cabeça e o inspire para que si-
ga com passo firme, em marcha contínua,
rumo ao renascimento moral do Brasil!
Que todos os demais que compõem
a sua equipe de trabalho, do Vice-Pre-
sidente ao funcionário da mais modes-
ta função, sejam bafejados pelas forças
vigorosas do Bem!
Que a sua família, tendo à frente a
atuante Primeira-Dama Michelle, se trans-
forme em bálsamo para amenizar os seus
momentos de tensão!
Em suas mãos, Presidente Bolsona-
ro, depositamos a esperança de que o Bra-
sil se torne uma verdadeira Nação, com a
ajuda, é certo, desses Benfeitores que lhe
deram tão difícil tarefa a realizar.
Feliz Natal e um Ano Novo que,
certamente, será um Novo Ano de
sucesso presidencial!
Em suas mãos, Presidente Bolsonaro, depositamos a esperança de que o Brasil se torne uma verdadeira
Nação, com a ajuda, é certo, desses Benfeitores que lhe deram tão difícil tarefa a realizar.
Lula andou estimu-
lando manifesta-
ções como a do Chile
entre nós. O engano maior é que aqui a in-
dignação popular é com ele e não com o
governo. As manifestações de repúdio de
que tem sido alvo pelo Brasil, fazendo com
que não possa viajar em aviões de carreira
nem frequentar locais públicos, eviden-
cia um lado positivo de sua libertação.
Provou que o povo não é bobo e que ele
acabou. Agora, espera-se a votação da emen-
da da Segunda Instância, para ele voltar
à cadeia por bom tempo.
Essa relutância dos dirigentes do Con-
gresso em atender a urgência da votação
das medidas contra a impunidade está pro-
vocando grande indignação na popula-
ção, em que as vaias a Lula são mera con-
sequência.
Diante da indiferença dos políticos,
seria o caso de o ministro Moro apresen-
tar minuta de processo da reforma dos có-
digos, desentupindo os tribunais de tan-
tos recursos e agravos, baixando conse-
IMPUNIDADE É QUE PODE REVOLTAR
quentemente o custo do Judiciário e me-
lhorando a qualidade de seus serviços.
Urge ainda que se crie condições de trans-
parência nos processos envolvendo mal-
feitos de magistrados, protegidos por
estranho corporativismo, que não pune
ou, quando o faz, aposen-
ta com direitos e vanta-
gens.
Todos estão perden-
do a paciência com as de-
cisões eivadas de hipocri-
sia. Há semanas, o minis-
tro Luís Roberto Barroso
exibiu a cronologia de um
processo de homicídio pra-
ticado em 1991 que entrou
na pauta agora, depois
de mais de 20 recursos, tendo quatro che-
gado ao Supremo e sido rejeitados. Mas
com o criminoso solto nestes 28 anos
após o crime. Justiça elitista, que prote-
ge os ricos que podem pagar advogados.
No mais, é preciso uma atitude pon-
derada, mas firme, no que toca às reitera-
das calúnias envolvendo o governo e, prin-
cipalmente, ferindo a verdade históri-
ca. Por exemplo: o recente livro do Sr.
Lira Neto, que surgiu como biógrafo do
presidente Getulio Vargas, aborda de for-
ma grosseira a personalidade e o gover-
no do marechal Castello
Branco. Ora, Castello foi
um grande oficial, mos-
trou ser um estadista ao
aceitar a missão que lhe
foi imposta por civis e
militares. E se merecia
uma crítica foi por justa-
mente ter excessivos cui-
dados em não ferir nor-
mas legais ou liberais.
Não tem cabimen-
to acusar Castello de ser responsável pe-
la permanência dos militares no Poder. Es-
ta, aliás, se deu em função da dimensão do
caos na administração pública herdado
de Goulart, e do terrorismo começar a dar
seus passos iniciais. É bom lembrar que o
primeiro atentado matou um almirante e
um jornalista no Recife, mutilou um mili-
tar e feriu muitas pessoas.
A BIBLIEX e outros órgãos liga-
dos às bibliotecas brasileiras poderiam
reeditar livros ou editar condensados dos
existentes sobre o período militar, in-
cluindo testemunhos de gente da “luta
armada”, como os casos de Alfredo Sirkis,
Maurício Grabois, Fernando Gabeira e
outros. E o que tem sido publicado
sobre o Araguaia, desde o de Hugo
Studart ao recente Diário da Guerri-
lha do Araguaia. A verdade começa a
aparecer. Temos a obrigação de divul-
gar.
PS – Continuamos sem notícias
da devolução do nome do Almirante Ra-
demaker ao pavilhão do Colégio Pe-
dro II, em São Cristóvão, no Rio, ar-
rancado no governo Dilma. Quando
acontecerá?
O deputado que falava sozinho
Essa relutância dos dirigentes do Congresso em atender a urgência da votação das medidas contra a impunidade
está provocando grande indignação na população, em que as vaias a Lula são mera consequência.
A permanência dos
militares no Poder se
deu em função da
dimensão do caos na
administração pública
herdado de Goulart, e
do terrorismo começar
a dar seus passos
iniciais.
6. 8Nº 272 - Dezembro/2019 66
Visite o Museu da FEB
Aberto ao público de 2ª a 6ª feira de 09:30 às 16:30 h.
Sábado / Domingo de 09:30 às 13:00 h.
Belo Horizonte - Rua Tupis, 723 - Centro
Agendamos visitas e palestras somente no Museu. Tel. (31) 3224-9891
Juiz de Fora - Rua Howian, 40 - Centro
São João Del Rei - Área do Círculo Militar - Centro
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www.anvfeb.com.br
“Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos”
FEB - FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
*Marcos Moretzsohn
Renault Coelho
* Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira –
Regional BH - Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - Sócio Correspondente
do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil - Pesquisador Associado ao CEPHiMEx
HERÓI DA RUA
Celso Racioppi
Passados quase 75 anos do térmi-
no das hostilidades, a Pátria ain-
da está em débito com inúmeros he-
roicos soldados que a defenderam du-
rante a Segunda Guerra Mundial.
O próprio General Mascarenhas
de Moraes, Comandante da Força Ex-
pedicionáriaBrasileira,referia-secom
frequência ao descaso com que fo-
ram tratados após a guerra e tomou
diversas providências para que os nos-
sos soldados, em situação de penú-
ria, recebessem a assistência adequa-
da às doenças e aos outros males ad-
quiridos durante a Campanha da Itá-
lia.
Não foram poucos os ex-com-
batentes brasileiros que ficaram im-
possibilitados para o trabalho e fo-
ram obrigados a viver da caridade
alheia.
Em contraste com o entusias-
mo com que foram recebidos ao
regressarem vitoriosos ao Brasil,
seguiram-se o triste esquecimento
da população pela qual lutaram e a
displicência, por parte dos órgãos
governamentais, no trato dos proble-
mas contraídos na guerra.
O papel das Associações cria-
das pelos próprios veteranos foi muito
importante para amparar os mais
necessitados.Infelizmente muitosnão
suportaram enfrentar mais outro duro
desafio que o destino lhes trouxera.
Casos de suicídio, embriaguez,aban-
dono do lar, neurose e depressão eram
extremamente frequentes.
Centenas de soldados voltaram
mutilados, com perda de órgãos ou
sentidos. Outros passaram a sofrer
com os males neuropsíquicos, e, exa-
tamente por não carregarem seque-
las aparentes como no caso dos mu-
tilados, foram marginalizados e es-
quecidos por todos.
A memória de um desses heróis,
vítima de neurose de guerra combina-
da com o descaso das autoridades que
pouco fizeram pela saúde daqueles
que combateram o inimigo na Euro-
pa, será realçada em um projeto pio-
neiro que valoriza a história dos he-
róis da FEB.
Da louvável iniciativa do De-
sembargador do TJMG, Dr. Marcos
Henrique Caldeira Brant, que preten-
de instalar no muro de sua propri-
edade, uma placa alusiva ao herói que
dá nome à rua onde está localizada
sua residência na região sul da capi-
tal mineira, a ANVFEB-BH ampliou
a inédita iniciativa e em parceria com
o grande jurista mineiro, criou o pro-
grama “Herói da
Rua”. O progra-
ma será opera-
cionalizado,apar-
tir de janeiro,pela
A N V F E B - B H
comoapoiodoCo-
mando da 4ª Re-
giãoMilitar.Duran-
te o ano de 2020,
anoemqueoBra-
sil e o mundo vão
comemorar os 75
anos da Vitória
Aliada contra o
nazi fascismo,
doze ruas, aveni-
das e praças de
Belo Horizonte e
Região Metropo-
litana que têm nomes de febianos, pas-
sarão a receber uma placa contento a
pequena biografia de cada um dos
doze heroicos soldados que lutaram
pela democracia e pela paz.
Uma dessas placas contará a bre-
ve história do Sargento Celso Ra-
cioppi, mineiro, natural da cidade de
Alfenas, estudou Engenharia e deu
aulas de matemática em Belo Hori-
zonte. Em 1942 foi convocado para
integrar a Companhia Quadros. No
ano de 1943, foi provido à cabo e pos-
teriormente à sargento no 10º Ri, em
Belo Horizonte. Fez parte do Terceiro
Escalão da FEB, embarcando para a
Itália em 22 de setembro de 1944. Em
14 de abril de 1945, foi ferido du-
rante a batalha pela cidade de Mon-
tese. Com grande determinação e co-
ragem pessoal, ocultou o seu feri-
mento até o término da operação pa-
ra não deixar a luta e os seus compa-
nheiros.
Foi condecorado com as meda-
lhas: Cruz de Combate de 1ª Classe,
Medalha de Sangue, Medalha de Cam-
panha e Medalha de Guerra.
Após o término das hostilida-
des no T.O. da Itália e o seu regres-
so para o Brasil, Celso Racioppi foi
tomado pela neurose de guerra.
Embora do-
ente, mas com a
extrema força de
vontade que lhe
era peculiar, Ra-
cioppi insistia em
estudar e traba-
lhar. Foi um dos
fundadores da As-
sociação dos Ex-
Combatentes de
MinasGerais.Seus
companheirosele-
geram-no Vice-
Presidente da or-
ganização.Empol-
gava-o a causa da
assistência, pois
Racioppi,quenão
enxergava em si
os seus próprios males, era um inte-
ligente observador daquilo que ocor-
ria com muitos de seus companheiros.
O programa “Herói da Rua” vem
homenagear dentre outros, este he-
rói brasileiro que experimentou e su-
perouomedoextremo,pelejouemMon-
tese, escapou da morte em terras dis-
tantes, conheceu a alegria da vitó-
ria, recebeu a consagração dos aplau-
sos de seus patrí-
cios. Por fim, foi
esquecido por eles
e pelos seus gover-
nantes, vindo a fa-
lecer, vítima dos
designíos sinistros
da guerra, em sua
própria terra natal. Seus restos mor-
tais descansam no cemitério da pe-
quena cidade de Cachoeira do Cam-
po, MG.
O programa “Herói da Rua” tem
dois objetivos: O de honrar a memória
dos heroicos febianos, evidencian-
do os seus exemplos para as novas ge-
rações, e o de lembrar aos respon-
sáveis pela Pátria o dever têm para
com os combatentes de ontem, de ho-
je e de amanhã!
Trecho da carta escrita pelo Gen.
Olímpio Falconiére da Cunha aos
paisdoexpedicionárioCelsoRacioppi,
na ocasião de sua morte em abril de
1948:
“O sargento Celso soube mui-
to bem cumprir o dever de cidadão
nos campos de batalha da velha Eu-
ropa, não desmerecendo o valor e a
tradição do soldado brasileiro.
O reconhecimento do Governo
ao lhe conceder a mais alta condeco-
ração – Cruz de Combate de 1ª Clas-
se – é atestado da maneira altamente
honrosa como se portou em combate.
A sua vida militar foi um exemplo
permanente de virtudes militares que
dará necessariamente ótimos resulta-
dos a todos os que o procurarem
seguir, honrando as nossas tradições
de bravura, abnegação e heroísmo.”
Texto adaptado de José Clemente
Museu da FEB em BH
Monumento Nacional aos Mortos da
Segunda Guerra Mundial
7. Nº 272 - Dezembro/2019 7
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
QUE PARTIDO É ESSE?
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
7
Foi publicado no site jurídico o testamento
de Marisa Leticia, esposa do L.C. – Ladrão
Condenado.
Somente o Fundo Imobiliário FII BB PRGII
(BBPO11), com 500.000 quotas, na cotação
de sexta-feira passada, valia R$66,5 milhões.
Mais 2 VGBLs totalizando R$9 milhões.
No total, Maria Letícia deixa um
patrimônio declarado de aproximadamente
R$80 milhões!!!
Interessante é vendo o item 21, da página
15, em que os advogados (maliciosamente) não
incluem o valor das cotas do fundo (diferente-
mente do que ocorre com os outros bens). Só
distribuem entre os herdeiros a quantidade de
cotas.
Imagens do item 21 – página 15 seguem
junto com o testamento por inteiro...
TESTAMENTO DE D. MARISA LETÍCIA...
Registra um inigualável “milagre”!!! Deixa a multiplicação dos
pães, por Jesus Cristo, “no chinelo”.
NR: Dando uma olhada no item 21, página 15, verás que os advogados (maliciosamente) não incluem
o valor das cotas do fundo (diferentemente do que ocorre com os outros bens). Só distribuem entre os
herdeiros a quantidade de cotas.
Nada mal para uma dona de casa, esposa da alma mais honesta que existe neste país...
PRAGA QUE INFESTA
NOSSO BRASIL
Pela saúde moral-espiritual-intelectual e financeira
deste país. AJUDE A COMBATER ESSA PRAGA!
Omaior ladrão do mundo está a caminho de uma severa
demência. Roubou, matou, mentiu, sempre acreditando
na própria mentira.
Antes, durante e após a prisão, esteve sempre conven-
cido de que era e é um herói, o único salvador do Brasil, um
semi-deus.
Saiu da prisão, convicto de que seria ouvido, acatado,
respeitado, endeusado. Todavia, em todos os lugares para
onde vai, é expulso pelo povo, sob vaias e gritos: “Luladrão,
teu lugar é na prisão”.
Vários Estados Brasileiros já declararam: “Aqui, ele
não entra”.
Nem o mais mal formado espírito, nem a pior e mais gelada
consciência humana é capaz de suportar o peso de uma vida
tão errada, tão cheia de crimes, de mentiras e de roubos, nunca
confessados, nunca admitidos, sempre vigorosamente nega-
dos, sempre desmentidos, até a exaustão.
Esse conflito interno é dele e irá dilacerá-lo, cada vez
mais e não lhe será aliviado, enquanto persistir nessa men-
tira deslavada, nesse mantra de que é inocente, nesse ódio
venenoso, nessa tresloucada arrogância, nessa ridícula e
risível megalomania.
Ele não consegue acreditar no que está acontecendo à sua
volta. Isso deve parecer-lhe um pesadelo.
Então, prefere o caminho do ataque.
Ataca desesperadamente Jair Messias Bolsonaro, Sér-
gio Moro, Deltan Dallagnol, para tentar, também desespe-
radamente, convencer os seus adeptos de que ele é o bom,
o certo, o “deus salvador”.
Cada vez mais enfurecido, cada vez mais odioso, cada vez
mais repugnante, está tão irado, tão fora de si, tão desequili-
brado, que não consegue perceber que, desta forma, afasta esse
mesmo povo pelo qual ele quer ser cada vez mais paparicado,
pelo qual ele tanto deseja ser endeusado. Vejam o abismo entre
a expectativa dele e a realidade que está enfrentando...
Pouco a pouco, se a ficha do ladrão cair, ele vai enlou-
quecendo, porque nunca se preparou para ser desprezado
e humilhado.
Pelo contrário: tudo o que fez foi inflar mais e mais o seu
ego do tamanho do mundo e chamar de quadrilha os sérios e
honestos Juízes e Procuradores da Lava Jato.
A ambição desmedida do maior ladrão do mundo vai levá-
lo a um fim trágico.
Lula vai enlouquecer de vez,
abandonado pelos seus companhei-
ros, pelos seus aduladores e até
mesmo pelos seus familiares, que
têm vergonha da sua sombra.
Vai se transformar numa “carni-
ça”, cheia de vermes..... e que fede,
cada vez mais....
Quando ele entender que o po-
vo acordou, que o povo tem cons-
ciência de quem ele é, o ladrão vai
parar num hospício.
Esse será o triste fim do “MAI-
OR LADRÃO DO MUNDO”. Sai-
ba mais assistindo o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=8ANCPDewlkg
O MAIOR LADRÃO DO MUNDO
Natalia Ramos Costa
NUNCA VI UMA HOMENAGEM
TÃO JUSTA A UMA PESSOA
PT enviou 50 bi aos países “socialistas”.
Porque não enviou pro nordeste?
ACORDA NORDESTINO!
Ziraldo Dias
8. 8Nº 272 - Dezembro/2019 8
*Marco Antonio
Felício da Silva
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas
Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com
8
A CHANTAGEM NUCLEAR E OS PACIFISTAS
Não resta dúvida que uma Política Ex-
terna, fundamentada em Diplomacia
respaldada pelo poderio militar, inclusive
pelo nuclear, se caracteriza, muitas ve-
zes, pela hipocrisia e desfaçatez com
que os principais atores agem na arena
internacional. Nessas ocasiões, o realis-
mo político sobrepuja o idealismo e pa-
cifismo tão decantados por aqueles que
não enxergam o mundo como realmente
o é. Pleno de conflitos violentos, sendo
a paz mundial resultante muito mais da
estratégia denominada “paralisia pelo
terror”.
Na maioria dos conflitos em que
estejam em jogo os interesses nacionais
das grandes potenciais nucleares, o ob-
jetivo primordial é a busca da prevalên-
cia dos seus interesses, a qualquer cus-
to, mesmo que isso represente o uso da
mentira, a manipulação dos fatos, a reta-
liação econômico-financeira, a indife-
rença para com a maioria da opinião pú-
blica mundial ou ainda a ameaça ou, pro-
priamente, o uso do seu poderio militar,
não descartando o nuclear. Poderíamos
resumir de forma banal e bastante trivial:
independentemente das circunstâncias,
manda quem pode, obedece quem deve!
A História recente, tem demons-
trado sobejamente a afirmativa acima. Vi-
de a invasão do Iraque tendo como mo-
tivo o impedimento do falso uso, por aque-
le País, de armas de destruição em mas-
sa e a “necessidade” de implantar-se a
Democracia na Região. Hoje, compro-
vadamente, sabe-se que o Presidente norte-
americano mentiu, seus auxiliares ma-
nipularam fatos existentes ou inexisten-
tes e, respaldados em mentiras, ocupa-
ram o Iraque, mataram milhares de sol-
dados e de civis iraquianos e, também,
expuseram mazelas de suas ações como
a tortura indiscriminada de prisioneiros.
Hoje, temos um pântano traiçoei-
ro, um país semi-destruído, para o qual
prometeram a reconstrução. Nativos, ci-
vis curdos, xiitas e sunitas e outros, vi-
vem em complexa situação, temperada
pelo ódio ao estrangeiro, por ódios raciais e
religiosos, milenares, longe da paz e da De-
mocracia prometida.
Convulsionaram violentamente, ain-
da mais, o Oriente Médio, propiciando
o espalhar do terrorismo por quase todo
o mundo. Buscaram, em verdade, não a
Democracia ou a destruição de armas nu-
cleares, químicas e biológicas, mas o
controle geo-estratégico da Região, ri-
quíssima em Petróleo
e gás, fatores de po-
der econômico e mili-
tar.
Os amantes do
Direito Internacional
e os contrários ao Po-
der Militar acham ab-
surdo como um País
que se diz o defensor
da Democracia, da Li-
berdade, da Justiça,
do Direito, em todas
as suas formas, se ou-
torga, tiranicamente,
impor ao resto do
mundo o que é certo
ou errado, o que pode
ou não pode um dado país fazer. Que
regime político, forma de governo ou
costumes adotar, que religião profes-
sar, que valores privilegiar e, ao mesmo
tempo, relacionar-se com outros países,
com poder nuclear militar, diferentemen-
te, isto é, com respeito às suas soberanias
respectivas, mesmo com os governos di-
tadoriais!
Entretanto, mantendo a mesma li-
nha de Política Externa, com ameaças
que incluem o uso da força, se volta o
governo Trump contra o Irã. Este in-
crementa o domínio do enriquecimento
do urânio, embora sendo partícipe do TNP,
podendo se tornar um país com poder
nuclear. Importante ator na Região, vi-
zinho do Iraque, população persa, mas
de religião predominantemente xiita, es-
tado teocrático, antagoniza, fortemen-
te, a influência norte-americana, tendo
linha de conduta independente de qual-
quer alinhamento externo. Isto é, sem qual-
quer submissão.
Russos e Chineses atuam, de for-
ma similar, em menor escala, também,
em atenção aos seus
interesses nacio-
nais. Embora, lon-
ge de seus domínios,
já se fazem presen-
tes, aqui na Améri-
ca Latina, ostensi-
vamente, a contra-
gosto dos ameri-
canos e do “Grupo
de Lima”. Apoian-
do Maduro na Vene-
zuela, incluso mili-
tarmente, na fron-
teira com o Brasil e
com outros países.
Como os chineses
em grande base na
Argentina. Os russos, também, anexaram a
Região da Criméia e estão envolvidos in-
tensamente no conflito Sírio bem como
os chineses em territórios adjacentes e,
atualmente, também em Hong Kong e
Taiwan.
Pensam os caolhos pacifistas: No
caso do enriquecimento do urânio, não
seria muito mais cor-
reto e democrático
o estabelecimento,
sob a égide da ONU,
de um tratado que desnuclearizasse com-
pletamente e militarmente todas as na-
ções do mundo, incluso as já nucleari-
zadas, evitando a chantagem nuclear
em dadas situações de conflitos de in-
teresses?
Esquecem, entretanto, que a rea-
lidade política prevalece e quem tem o
poder e capacidade de dominar e influen-
ciar, como os USA, não aceitaria, como
não aceitam, qualquer outra coisa que
lhes possa trazer prejuízos ou diminui-
ção de poder.
Carregam, os atuais governantes
brasileiros, imensa responsabilidade
pela sustentação de decisões diplomá-
ticas garantidoras da Segurança exter-
na do Brasil, respondendo aos interes-
ses nacionais, interna e externamente.
Há a enfatizar as inúmeras riquezas de
que dispomos, dentre elas a Floresta
Amazônica com toda a sua biodiver-
sidade, as notáveis riquezas minerais,
território com abundância de água, ex-
tensas terras agricultáveis, combustí-
veis de fontes renováveis, campos de
petróleo em alto mar, etc... e que já são
e serão, cada vez mais, comprovadamen-
te, motivo de cobiça internacional, num
mundo violento de recursos mais e mais
escassos.
Talvez a resposta, segundo agu-
da visão estratégica, vinda da cultura fu-
tebolística seja a seguinte: “Quem não
faz, toma.” (Autor: Neném Prancha, an-
tigo técnico de futebol de areia, famoso
por suas tiradas).
* Hamilton Bonat
(*) General da Reserva, ocupa a Cadeira
número 19 da Academia de Letras José de
Alencar/Curitiba/PR
A AMAZÔNIA É NOSSA, CARAS-PÁLIDAS!
Atualmente, mais do que nunca, a questão ambiental tem sido utilizada como instrumento de pressão sobre o nosso
país. O triste é constatar que muitos brasileiros se deixam iludir com as verdadeiras intenções europeias, que não
têm coragem, por exemplo, de se meter com Rússia e China, esta sim uma das maiores poluidoras do planeta.
Aingerência ex-
terna no Bra-
sil é histórica. No
princípio, foi o português colonizador,
que abriu a porta de suas prisões e man-
dou para cá o que tinha de pior.
Após a independência, os ingle-
ses influenciaram nossa economia e
nossa política. D. João VI, espertamen-
te, nos deixou seu filho como imperador
e nos repassou a enorme dívida de Por-
tugal com a Inglaterra, que o havia pro-
tegido de Napoleão.
Mais tarde, foram os franceses, com
o positivismo de Augusto Compte e ou-
tros filósofos, cujo pensamento ficaria
gravado, inclusive, no dístico “Ordem e
Progresso” da nossa bandeira.
No início do século XX, a União
Soviética iniciava a sua tentativa de con-
quistar o mundo e exportar o comunis-
mo e a violência de sua revolução por
todos os cantos, inclusive para cá, con-
seguindo alguns adeptos.
Na década de 1930, outro ismo, o
nazismo, parecia simpático ao Presiden-
te Vargas, que demoraria a decidir de que
lado ficaríamos durante a II Guerra Mun-
dial.
Durante e logo após a grande guer-
ra, foi marcante a presença norte-america-
na. Logo após, a guerra fria levaria ame-
ricanos e soviéticos a disputar a preferên-
cia dos brasileiros, com sérios reflexos
que perduram até hoje, pois, ao que pare-
ce, a guerra fria continua quente por aqui.
Atualmente, os países centrais –
leia-se ricos países europeus - utilizam-
se do artifício denominado organização
não governamental para impor a sua
vontade e limitar o nosso crescimento. Pa-
rece-me necessário termos um olhar des-
confiado sobre as intensões das ONGs
estrangeiras.
Atuam na Amazô-
nia centenas (ou seriam
milhares?) delas, que
afirmam estar lá para
proteger alguns poucos
milhares de indígenas,
que não passam sede nem
fome. Enquanto isso,
milhões de irmãos nor-
destinos lutam contra a
seca e a desnutrição, sem
merecer a atenção de ONG
estrangeira alguma.
Recentemente, sua atuação foi mui-
to clara no sentido de retardar, ou mesmo
impedir, a construção da hidrelétrica de
Belo Monte.
Na década de 1970, uns ditos “mis-
sionários” criaram o Conselho Indígena
de Roraima (CIR). Hoje, segundo o site do
próprio CIR, ele conta com a parceria de
duas ONGs inglesas, três norte-america-
nas, duas norueguesas, uma canadense,
uma italiana, duas alemãs, uma anglo-
americana e, até, uma do Vaticano.
Graças à sua pressão, metade de
Roraima foi transformada em reserva indí-
gena. Acontece que essa metade, que
compreende a reserva indígena Raposa
Serra do Sol, faz parte de terras de interes-
se da Inglaterra desde meados do século
XIX. Tal questão foi arbitrada por Vittorio
Emanuele I, rei da Itália, cujo laudo, em
1904, deu ganho de
causa ao Brasil.
Portanto, não
foi mera coincidência
a visita de Charles,
príncipe inglês, exa-
tamente na semana
em que o STF decidi-
ria sobre a demarca-
ção contínua da re-
serva Raposa Serra
do Sol. Como resul-
tado, todos sabemos,
prevaleceu o interesse da oligarquia bri-
tânica sobre uma riquíssima reserva mi-
neral de cerca de 10 milhões de hectares,
por força de Decreto Presidencial, assina-
do em novembro de 1991 por Fernando
Collor.
Atualmente, mais do que nunca, a
questão ambiental tem sido utilizada como
instrumento de pressão sobre o nosso
país. O triste é constatar que muitos bra-
sileiros se deixam iludir com as verdadei-
ras intenções europeias, que não têm co-
ragem, por exemplo, de se meter com
Rússia e China, esta sim uma das maiores
poluidoras do planeta.
É igualmente triste constatar que,
no Brasil, inclusive as boas notícias são
transformadas em problema. O caso da agro-
indústria é emblemático. Graças à compe-
tência dos quadros da Embrapa, nos tor-
namos a maior potência mundial no setor.
Além de abastecer o mercado interno com
enorme variedade de produtos de quali-
dade, a preço acessível, competimos van-
tajosamente com os demais países, parti-
cularmente com os Estados Unidos.
Pois não é de duvidar que fazendei-
ros norte-americanos patrocinem algu-
mas das ONGs que atuam por aqui. A eles,
por ser contra o atual governo, tem-se
aliado a nossa maior rede de comunica-
ção. Assim, a nossa agroindústria corre o
risco de passar de heroína a vilã, vindo,
quem sabe, a ser taxada como responsá-
vel pelo aquecimento global.
Temos que proclamar, caro leitor,
toda a nossa indignação, num grito unís-
sono, para o mundo todo saber que “A
Amazônia é nossa, caras-pálidas!”
Carregam, os atuais governantes brasileiros, imensa responsabilidade pela sustentação de decisões diplomáticas
garantidoras da Segurança externa do Brasil, respondendo aos interesses nacionais, interna e externamente
Há a enfatizar as inúmeras
riquezas de que dispomos,
dentre elas a Floresta
Amazônica com toda a sua
biodiversidade, as notáveis
riquezas minerais, território
com abundância de água,
extensas terras
agricultáveis, combustíveis
de fontes renováveis,
campos de petróleo em
alto mar, etc...
É igualmente triste constatar
que, no Brasil, inclusive
as boas notícias são
transformadas em problema.
O caso da agroindústria é
emblemático. Graças à
competência dos quadros
da Embrapa, nos tornamos
a maior potência
mundial no setor.
9. Nº 272 - Dezembro/2019 9
* Luís Mauro
Ferreira Gomes
O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do
Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e
História Militar do Brasil e do Conselho Deliberativo do Clube Militar.
9
No artigo “Caminho Acidentado, mas
Certo e Único, Primeira Parte”, es-
crito em 14 de novembro de 2018, por-
tanto, antes da posse do Presidente
Bolsonaro, alertamos para a ameaça re-
presentada por aqueles que, sem ne-
nhuma identidade ideológica com as
ideias do, então, candidato, passaram,
a apoiá-lo, influenciados pela onda
avassaladora do “bolsonarismo”.
Tais elementos podem ser classifi-
cados em duas categorias.
Na primeira parte deste artigo, em
19 de outubro deste ano, tratamos da
categoria constituída de pessoas mais
ou menos conservadoras e não simpati-
zantes do PT, mas que, também, não
viam, no candidato Bolsonaro, as con-
dições necessárias ao exercício da Pre-
sidência da República, nem imaginavam
fosse possível vencer as eleições, pre-
ferindo apoiar outras candidaturas. Di-
ante da heroica vitória, passaram a mani-
festar, senão simpatia pelo novo Gover-
no, ao menos, tolerância para com ele,
chegando, até, a lhe escreverem alguns
textos favoráveis, ainda que discretos.
Não obstante, com o passar do
tempo, parece que acreditaram na furio-
sa propaganda da oposição, tanto ideo-
lógica quanto movida por interesses
escusos, e voltaram a fazer duras críti-
cas à administração, à família e à própria
pessoa do Presidente, nitidamente ins-
piradas nos chavões da argumentação
enganosa dos opositores.
Não mudaram suas convicções,
apenas procuraram adaptar-se a uma
nova realidade que consideravam irre-
versível, mas, quando perceberam certa
fragilidade do Governo diante da pres-
são oposicionista, sentiram-se anima-
dos a reassumir a posição contrária que
sempre tiveram.
Ainda que não pensemos como
eles e consideremos que prestam um
grande desserviço ao nosso sofrido País,
ao procurarem minar as bases de apoio
social do presidente Bolsonaro, nós os
respeitamos como pessoas e cremos em
que agem de boa-fé, são bem-intencio-
nados, fazem o que julgam ser o melhor
para o Brasil e representam pequeno
grau de ameaça.
Passaremos agora, a tratar da ou-
tra categoria, na qual encontramos aque-
les que tinham objetivos pessoal, bem-
UMA REFLEXÃO SOBRE O FOGO AMIGO II
Joice Thumberg Greta Hasselmann
definidos, e, revelando grande senso de
oportunidade, aproximaram do Presiden-
te, quando era candidato, ou, mesmo,
antes, e lograram infiltrar-se em suas
hostes. Em sua grande maioria, elege-
ram-se navegando nas correntes favo-
ráveis do “bolsonarismo”, mas não se
sentem comprometidos com o conser-
vadorismo e o combate à corrupção re-
introduzidos no País. Pelo contrário, ao
perceberem que não poderiam servir-se
dos recursos públicos, como faziam os
corruptos defenestrados do poder, ali-
aram-se, sem pejo, às forças radicais de
esquerda e ao dito “Centrão”, reestru-
turado politicamente e liderado por aque-
le que, talvez, represente o maior risco à
recuperação do Brasil, o Deputado Ro-
drigo Maia, sobre cuja ameaça, falamos
na primeira e na terceira partes da te-
tralogia já citada, “Caminho Acidenta-
do, mas Certo e Único”, iniciada em 14
de novembro do ano passado.
Entre tantos enquadrados nesta
categoria, vamos destacar, somente, os
que mais se sobressaem: João Dória,
Wilson Witzel, Luciano Bivar, Joice
Hasselmann, e todos os demais inte-
grantes da ala “bivarista” do PSL, cada
um agindo segundo seu estilo, uns mais
discretos outros muito mais violentos,
furiosos, mesmo, como se estivessem,
constantemente, sob o efeito de uma
sobredosagem natural de testosterona,
mas todos em busca de seus interesses
pessoais, eleitorais ou não, esquecidos
de que os únicos beneficiários de suas
ações são, os partidos radicais de es-
querda, o PT e suas siglas cúmplices.
Comentaremos, apenas, o compor-
tamento da Deputada Joice Hasselmann,
por ser a mais violenta e a mais escanda-
losa de todos. Suas atitudes a tornam
uma espécie de Greta Thunberg nacio-
nal, mais perdida, ainda, que tivesse
renunciado a todos os vestígios de co-
erência e começasse, como diz a sabe-
doria popular, a “cuspir no prato em que
comeu”, deixando de “proteger” as flo-
restas tropicais dos outros, para, trans-
formar os seus sonhos
roubados em pesadelos
e começar a tocar fogo
nas matas, junto com os incendiários tra-
dicionais, em um festival de queimadas
pirotécnicas, incontroláveis e sem fim.
Ao contrário, por estes não temos
o menor respeito, devotamos-lhes o nos-
so absoluto desapreço, como seres hu-
manos desprezíveis que são, por seu
caráter duvidoso, para os nossos pa-
drões morais e éticos.
Todos, entre eles, não somente,
jovens inexperientes, mas, também, mui-
tas velhas raposas, cometem, ingenua-
mente, o suicídio político. Temos a cer-
teza de que os que os elegeram, associ-
ando-os ao Bolsonaro, saberão cassá-
los, pelo voto, nas próximas eleições.
Um dos piores erros que se podem
cometer é superestimar-se. Para o polí-
tico, isso é fatal. Caminhar com as pró-
prias pernas é bom, mas não significa
que alguém chegou onde está, somente,
levado por elas.
Voltar-se contra o criador, sem-
pre, implica grande risco.
Um dos piores erros que se podem cometer é superestimar-se. Para o político, isso é fatal. Caminhar com
as próprias pernas é bom, mas não significa que alguém chegou onde está, somente, levado por elas.
"A Academia Brasileira de Defesa esteve presente na Homenagem às
Vítimas da intentona Comunista de 1935, realizada pelo Comando Militar
do Leste, no dia 27 de novembro deste ano, em frente ao Monumento aos
Heróis, localizado na Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha. Da
esquerda para a direita da fotografia, estão os seguintes Acadêmicos: o
Gen. Ex. Luiz Cesario da Silveira Filho, o Maj.-Brig. do Ar Marco Antonio
Carballo Perez, o Cel Av. Luís Mauro Ferreira Gomes, Presidente da
Academia, e o Gen. Ex. Carlos Alberto Pinto Silva, Vice-Presidente".
INTENTONA COMUNISTA
Ochamado JOGO DO BICHO, que há mais
de 100 anos tornou-se um vício no Brasil,
surgiu no Império e morreu na República. Seu
nascimento já foi fartamente explicado, po-
rém é possível que muitos não saibam que foi
o antigo Jardim Zoológico do Rio de Janeiro
o centro de uma crise financeira. O Barão de
Drumond era o seu proprietário, e muito amigo
de D. Pedro II, mas com o fim da Monarquia,
perdeu o apoio financeiro indispensável para
manter funcionando o zoológico, onde tinha
muitos animais, no bairro de Vila Isabel, até
hoje,umdosmaisimportantesdoRiodeJaneiro.
Bairro cantado em prosa e verso, berço natal
do querido compositor Noel Rosa, tradicional
reduto carnavalesco. Então teve o barão a ideia
de criar um sorteio zoológico através de in-
gressos que criou para visitas aos animais.
Cada ticket tinha uma numeração cor-
respondendo no total a vinte e cinco bichos.
Atraído pela novidade que garantia um prêmio
em dinheiro, o povo acorreu em massa ao
zoológico do barão. Este, acabou abrindo na
Rua do Ouvidor, aristocrática via pública do
LOTERIA ZOOLÓGICA
No Youtube todas as Bandas de Música e seus marcantes repertórios. Uma realização
pioneira de arte, cultura, civismo e patriotismo do radialista Zair Cansado.com
Jornalista e Radialista Zair Cansado
centro da cidade, uma loja para atendimento
dos apostadores, expandindo milagrosa-
mente o negócio da loteria zoológica. Mas
com o passar dos anos, a coisa foi tomando
caminhos perigosos pela cidade.
O antigo Jardim Zooló-
gico foi transferido para a cha-
mada Quinta da Boa Vista, em
um bairro imperial chamado
São Cristovão - onde viveu a
Marquesa de Santos - e o cri-
tério do ingresso para ver os
bichos foi extinto, quanto aos
sorteios, até hoje paga-se o
ingresso sem prêmios. Acon-
tece que foram surgindo na cidade elementos
que passaram a bancar o que ficou conhecido
em definitivo como o Jogo do Bicho.
Formaram-se grupos rivais no negócio
que espalhou-se por outras partes do Brasil,
havendo disputas sangrentas que às vezes
lembravam os violentos tempos de Chicago
com Al Capone. Banqueiros mais velhos mor-
riam e eram sucedidos pelos descendentes, a
cidade dividida entre os grupos. Da classe alta
à baixa, até hoje, é o jogo que se encontra nas
esquinas, às vezes dissimulado para evitar a
polícia, no passado nas casas chamadas de
Fortalezas do Jogo do bicho, onde havia incur-
sões policiais.
Atualmente os acertado-
res já não recebem os valores do
passado, que eram maiores. Mas
este jogo chamado de contraven-
ção no código penal, tornou-se
imortal em capitais e cidades me-
nores. O que não se entende é que
nenhum governo, até hoje, lem-
brou-se de regulamentar essa ex-
pressiva fonte de arrecadação através da Caixa
Econômica, que explora uma infinidade de
jogos. Acabaria com os entreveros entre a clan-
destinidade, que resulta em mortes, garantiria
mão de obra legal para muitos idosos, aposen-
tados, que tem nessa atividade uma forma de
reforçar o salário mínimo - uma vergonha nessa
terra - reforçaria o caixa do Tesouro Federal.
Com o descalabroso panorama da saúde
pública ,com doentes sem internação, morren-
do nas portas dos hospitais públicos, com os
Planos de Saúde cobrando preços extorsivos e
com aumentos anuais que são verdadeiros as-
saltos, enquanto os governos noticiam falsa-
mente baixos custos de vida, com idosos rejei-
tados nesses planos, a renda do jogo do bicho
legalizado poderia quem sabe, amenizar este
quadro tétrico. E que se torna mais vergonhoso
quando se sabe que há a história de um ministro
da saúde presidindo há tempos um Plano de
Saúde.
A raposa no galinheiro. A lavajato, que
bandidosecorruptosqueremsepultar,mereceum
Prêmio Nobel. E ainda tem muita tarefa pela
frente. O Brasil espera que cada um cumpra o seu
dever de torná-lo de fato o modelo de dignidade,
honestidade e bom exemplo para o mundo.
10. 8Nº 272 - Dezembro/2019 10
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
(continua)
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de
nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO - (XXVI)(XXVI)(XXVI)(XXVI)(XXVI)
FIZEMOS
ONTEM!
FAREMOS
SEMPRE!
Anteriormente, de escantilhão, abor-
damos aspectos da ‘estratégia da
resistência’'. Fizemos menção a obras
referenciais que embasam a dita estraté-
gia, realçando as do general francês André
Beaufre, sistematizador da ‘estratégia da
dissuasão’ (há anos, o Exército Brasilei-
ro aprovou o manual de título ‘Guerra
Revolucionária’, um dos guias básicos
para o assunto, que precisaria ser revi-
sitado). Contudo, não foram citados os
livros do general Avelar Coutinho, co-
nexos ao tema em comento. É de sua lavra
‘Cadernos da Liberdade’, obra editada
pelo Grupo Inconfidência e republicada
pela Bibliex (Biblioteca do Exército) e
‘A Revolução Gramscista no Ociden-
te’, também publicada pela citada Bi-
blioteca. Desde quando chefe do CIE
(Centro de Informações do Exército),
este saudoso general preocupava-se
com o entendimento de definições ati-
nentes à Segurança Nacional, como as
de “inimigo interno”, este normalmente
atrelado a países de ideologias exóti-
cas. Ele lembrava sempre da atenção
que se deveria dar a conceitos a serem
muito bem explicitados e constantemen-
te atualizados, tais como: ‘espião’, ‘terro-
rista’, ‘agente revolucionário’, ‘subver-
sivo’, ‘guerrilheiro’, ‘sabotador’, ‘agita-
dor’,‘simpatizante’,‘inocenteútil’,‘com-
panheiro de viagem’ etc., etc., que não
deveriam ser abrangidos, genericamente,
em apenas uma ou poucas conceituações.
Por mera ilustração, diga-se que hoje o
termo “Informações” foi substituído
por “Inteligência”, mais consentâneo
com os tempos modernos, onde avulta
a ‘inteligência artificial’, eis que o seu
gerenciamento, por demais importante,
extrapola os limites de simples ‘infor-
mações’. “Intelligentsia” é uma expres-
são inicialmente utilizada pela Rússia,
de origem latina, referente às elites e
vanguardas intelectuais, acadêmicas,
artísticas etc., de qualquer pais.
Nunca devemos esquecer de que
ocorreu, de 1969 a 1974, na região do
‘Bico do Papagaio’ (Goiás, hoje Tocan-
tins) e estado do Pará, um movimento de
insurgência, conhecido como “Guerrilha
do Araguaia”, promovido pelo PC do B
(Partido Comunista do Brasil). De forma
perfunctória, lembremos de que houve
três Operações para o combate a 72 ‘guer-
rilheiros’. A primeira, por meio de ações
convencionais, de abril a dezembro de
1972, denominada “Operação Papa-
gaio”; a segunda, a “Operação Sucuri”,
atípica, de ‘Informações’, no primeiro
semestre de 1973; e a última, a “Opera-
ção Marajoara”, de 7
de outubro de 1973
até ao final de janei-
rode1974.NestaOpe-
ração, ao comando da
8ª Região Militar, de
Belém (PA), uma tro-
pa descaracterizada,
de 210 militares do
CMA (Comando Mi-
litar da Amazônia) e
da Brigada Paraque-
dista, adentrou a sel-
va e derrotou os in-
surgentes, sendo fun-
damental o apoio aé-
reo, em especial o dos
helicópteros. Aduza-
se que o governo bra-
sileiro não considerou
os terroristas como
‘guerrilheiros’ - que
poderiam ser ampa-
rados pela Conven-
ção de Genebra - eis
que não envergavam
uniformes, não portavam armas osten-
sivamente, não tinham bandeira, não
possuíam um
chefe conheci-
do, não difun-
diram um ideá-
rio etc. Eram,
pois, bandolei-
ros, facinorosos
‘delinquentes
terroristas’ (pa-
ra se usar uma
expressão que o
Exército argen-
tino dava a esse
tipo de gente).
Assim, evitou-
se o apoio in-
ternacional e, máxime, a instalação per-
manente de elementos indesejáveis em
nossa Amazônia, como aconteceu na
Colômbia, com as Farcs...
E mais um ‘caso de estudo’ (‘case
study’) a ser melhor analisado: em 26 de
fevereiro de 1991, um grupo de cerca de
40 guerrilheiros das Farcs penetrou no
Brasil, na área do rio Traíra, matando
três soldados e ferindo 9, do Pelotão do
Exército lá existente. A reação foi rápi-
da e muito eficaz, tendo sido desenca-
deada a “Operação Traíra”, inclusive
com o emprego da novel Aviação do
Exército, sediada em Taubaté (SP).
Destacamos, com louvor, o de-
sempenho de nosso ex-cadete e dileto
amigo, o valoroso capitão Oscar Cas-
tello Branco de Luca (foto abaixo), pilo-
to de aeronave, que, autorizado, coman-
dou na região amazônica da ‘Cabeça do
Cachorro’, 15 patrulhas de combate (em
uma delas, foi ferido na perna). Castello
Branco, posteriormente reformado por
causa de um grave acidente de helicópte-
ro, é hoje deputado pelo PSL, no estado
de São Paulo. A ele, nossa singela ho-
menagem!!
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
Os mais antigos diziam que o uso do
cachimbo faz a boca torta.
Infelizmente, a tal Constituição Ci-
dadã de 1988, que já fora violada pelo
então presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF) em conluio com o, à época,
presidente do Congresso quando do im-
pedimento da senhora “Presidenta” da
República, parecia ter firmado a doutrina
de que “manda quem pode e obedece
quem tem juízo”. Assim sendo, fácil ima-
ginar ter o colendo STF concluído que a
inoperância do Poder Legislativo dava-
lhe condições para reconsiderar a nor-
ma que vinha sendo seguida de que a
condenação em segunda instância de-
veria levar o réu a ver o sol nascer qua-
drado. Afinal, se a norma constitucio-
nal que mandava a “Presidenta” ter seus
direitos políticos cassados fora viola-
da sem protestos, por que não dar uma
nova interpretação à da prisão após a
condenação em segunda instância? É a
velha história do uso do cachimbo.
HÁ QUE SEGUIRMOS EM FRENTE
Estamos vivendo um novo Brasil e, à nossa frente, delineia-se um futuro brilhante.
Há que seguirmos em frente, indiferentes ao escarcéu daqueles que se comprazem com a
desordem e que lucram com o quanto pior, melhor.
Enquanto o STF com suas deci-
sões mais políticas que calcadas no
bom Direito atua no sentido de anular
os progressos na luta contra a corrup-
ção, a duras penas leva-
da a cabo pela pressão
popular, outra força,
ainda mais perigosa,
continua a atuar: aque-
la formada pelos caci-
ques políticos do fami-
gerado “Centrão”, em
aliança com setores não
menos perigosos de em-
presários gananciosos e
que encontram respal-
do em meios de comuni-
cação que nasceram e cresceram alimen-
tados pelo sempiterno Poder Público.
O novo governo, surgido das ur-
nas e que era dado como derrotado an-
tes da abertura das mesmas foi o inequí-
voco sinal dos novos tempos, do dese-
jo dos eleitores de ter um dirigente cujo
norte se pautasse pela busca do bem
público. Não obstante, as forças ven-
cidas no entrevero eleitoral ainda pro-
curam, sem êxito, convencer a todos de
que a salvação da Pá-
tria está no retorno à
velha política, aos go-
vernos de coalizão, ao
toma lá dá cá, às ultra-
passadas práticas po-
líticas que tanto mal
nos causaram. E conti-
nuam nessa busca in-
sana. Para as forças do
atraso o que importa é
voltar a usufruir o po-
der, para si e para os
seus apaniguados.
Hoje, sem ter ainda completado
um ano, muito embora a ação deletéria
dos oponentes e dos infiltrados no servi-
ço público, o governo tem muito a mos-
trar. No campo das relações internacio-
nais tem dado incontestes demonstra-
ções de firmeza e de independência pos-
tando-se, sem tergiversações, entre os
defensores da democracia, ignorando
concessões ao “politicamente correto”.
Internamente, a economia vem sendo
saneada de forma brilhante; as obras de
infraestrutura são impulsionadas sem
as fanfarras da propaganda inconse-
quente, ao tempo em que são corrigidas
falhas de governos anteriores.
A transparência dos atos de go-
verno impõe-se e, à falta do que fazer,
os meios de comunicação deliciam-se
em procurar sentidos ocultos nas falas
presidenciais ou a promover intrigas
do mais baixo nível, buscando envolver
o próprio presidente ou familiares em
ações reprováveis.
Estamos vivendo um novo Brasil
e, à nossa frente, delineia-se um futuro
brilhante. Há que seguirmos em frente,
indiferentes ao escarcéu daqueles que
se comprazem com a desordem e que
lucram com o quanto pior, melhor.
Hoje, sem ter ainda
completado um ano,
muito embora a ação
deletéria dos
oponentes e dos
infiltrados no serviço
público, o governo
tem muito
a mostrar.
11. Nº 272 - Dezembro/2019 11
* Rodolpho
Heggendorn
Donner
* Coronel - Psicólogo
A COR DA PELE
Palavras impensadas, confrontos e extremismos em geral não produzem vencedores.
Exibem apenas perdedores, uns menos, outros pouco mais.
Se culpas ou lou-
vores há pela cor
das peles humanas,
uma boa parte é devi-
da ao Sol. Por falta ou excesso, como
bem nos ensinam os biólogos. Ao Sol
devemos também dedicar vivas en-
tusiasmados pela extraordinária be-
leza dos infinitos tons de pele, dos
mais claros aos mais escuros. Crime
haverá, no entanto, quando cores de
pele, quaisquer que sejam, servirem
de argumento para torpes interesses.
É o que infelizmente acontece, da es-
tupidez primária das discriminações
e injúrias raciais aos pretensiosos in-
teresses e motes protetores de dou-
trinas políticas.
Classes. Que classes mais ab-
surdas são essas que por tantos anos
vêm agrupando os seres humanos em
brancos, pardos (mulatos) e negros?
A diversidade, simplificando-a pelas
quantidades de melanina e pigmenta-
ções celulares, assemelha-se a uma
simples variável matemática contí-
nua, do branco azulado nórdico ao
preto retinto africano. Não sei se há
respeitável trabalho científico de di-
visão em classes, que tenham obede-
cido ao menos três das regrinhas bá-
sicas: Classes Bem Definidas, Exaus-
tivas e Mutuamen-
te Exclusivas.
Aceitar classes, só
assim com o aval
da ciência.
O Brasil pos-
sui correta legis-
lação contra injú-
ria e racismos em
geral. Temos pre-
senciado atuação
imediata da Justi-
ça na repressão.
Portanto, descon-
fio de frequentes
atuações jornalís-
ticas e artísticas
focadas na vitimi-
zação do negro na
sociedade brasileira. Lamentáveis dis-
criminações e atitudes preconceituo-
sas acontecem, sim, mas não tão fre-
quentes que requeiram temas recor-
rentes nos principais veículos de co-
municação e apresentações artísti-
cas. Insistências acabam criando jus-
tamente púlpitos racistas e atuações
comportamentais
tão nocivas quan-
to os crimes e in-
júrias racistas que
acusam.
O jornalista e
militante de direita
Sérgio Nascimen-
to de Camargo, no-
meado presidente
da Fundação Cul-
tural Palmares, em
opiniões pessoais
declarou que o mo-
vimento negro de-
veria ser extinto;
Zumbi não era o
herói que procla-
mam; e não existir
racismo real no Brasil. Dentre outras
opiniões, a mais polêmica: a que a es-
cravidão fora “benéfica para os des-
cendentes”. Geraram infindáveis acu-
sações, reclamações e ofensas. O ra-
dicalismo de esquerda não perdeu tem-
po. Um juiz cearense aceitou proces-
so e decretou impedimento para que o
nomeado assumisse o cargo. Verda-
deiro festival de iniquidades, de como
praticar extremismos à custa de nada.
Só trazem confrontos e mal-estar.
Palavras impensadas, confron-
tos e extremismos em geral não pro-
duzem vencedores. Revelam apenas
perdedores, uns menos, outros pou-
co mais. Extremistas e militantes de
direita e de esquerda melhor fariam
pelo Brasil se buscassem união de pro-
pósitos e respeito mútuo. O Brasil foi
construído e mantém-se vivo pela ex-
celência do trabalho de peles em to-
das as cores. Cores sofridas dos que
aqui chegaram trazidos pela escravi-
dão, cores esperançosas dos imigran-
tes que pretendiam vida melhor.
Em tempo:
Magnífico o livro “Escravidão”,
de Laurentino Gomes.
O jornalista e militante
de direita Sérgio
Nascimento de
Camargo, nomeado
presidente da
Fundação Cultural
Palmares, em opiniões
pessoais declarou que o
movimento negro
deveria ser extinto;
Zumbi não era o
herói que proclamam;
e não existir racismo
real no Brasil.
1. O PL 1645/19 , como já foi dito, inúmeras vezes, se con-
trapõe a quase tudo que o Exército Brasileiro vem lutando, nesses
últimos 20 anos, a respeito de remuneração e de proteção social
dos militares brasileiros.
2. Quebra os institutos da Integralidade e da Paridade. Co-
mo diz o texto constitucional: “Os proventos de aposentadoria e
pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sem-
pre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade,
sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos
aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de
referência para a concessão da pensão, na forma da lei.”
A Integralidade e a Paridade são dois elementos fundamentais do conceito
de sistema de proteção social dos militares, recentemente idealizado. Mas, foram
atingidos pelas proposições do PL que criam parcelas remuneratórias.
3. A proteção social dos militares não tem, nem nunca teve, qualquer
relação com o regime de previdência dos servidores civis ou do INSS. Não há ne-
nhum tipo de liame que vincule as receitas ou despesas dos encargos de paga-
mento do pessoal militar com a previdência dos civis.
4. O PL 1645/19 restabelece a discussão sobre o equilíbrio atuarial do sis-
tema de proteção social dos militares. Discussão ultrapassada e cerradamente
refutada pelo Exército Brasileiro, nesses últimos 20 anos.
5. O PL 1645/19 é inoportuno, pois, em momento de reforma previdenciária,
trata de ajustamentos a serem empreendidos na estrutura remuneratória, impro-
priamente denominados de “Plano de Carreira”.
6. Num cenário de “arrocho salarial”, o PL promete uma economia de 2,3 bilhões
de reais, até 2023, na verba de pessoal militar. Quando, ao contrário, deveriam ser
prometidos novos recursos para minorar a situação degradante em que se encontram
os militares, sob o ponto de vista salarial, principalmente, os graduados.
Esse posicionamento contraria a realidade dos fatos e, principalmente, as con-
tinuadas reinvindicações que o Exército vem apresentando ao longo dos anos.
7. O PL é nefasto para a família militar, pois, em médio prazo, produzirá
efeitos danosos na construção de um sistema que realmente proteja, socialmente,
o soldado brasileiro, bem mais fundamental de uma Força Armada, jogando por
terra um grande esforço do nosso Exército na busca de melhores condições para os
seus recursos humanos. A solução perseguida, desde 2003, era a de que as des-
pesas de pessoal nas Forças Armadas Brasileiras, como fazem inúmeros países,
fossem contabilizadas na função Defesa Nacional.
A solução apresentada retira recursos financeiros da própria proteção social
dos militares para redistribuí-los no aumento de alíquotas ou na criação de outros
tipos de benefícios e dá a essa manobra o nome de modificação no Plano de Carreira
e, além disso, sugere que parte dessa contenção corresponde a uma contribuição para
a Reforma da Previdência dos civis, assunto completamente estranho aos militares.
Uma solução danosa à família militar e contrária ao posicionamento do Exér-
cito Brasileiro, defendido nas 2 últimas décadas.
A superação dos malefícios da regra de transição da Reforma da Previdência
de 2002 não poderia ser feita dessa forma e neste momento.
Os efeitos maléficos dessas providências logo serão sentidos. O primeiro
já está ocorrendo: a destruição do “Rationale” a orientar uma política reuneratória
dos militares brasileiros.
A FAMÍLIA MILITAR ESTÁ FALIDA
O PL DA PEGADINHA – PL 1645/19
Prezado Senador Izalci Lucas
Saudações.
As minhas primeiras palavras são para cumprimentá-lo
pelo empenho junto ao Poder Executivo, reunindo-se
com o Presidente da República, no sentido de encontrar
solução para o atendimento de reivindicações de categorias
de militares.
Dentro desse escopo, também permito-me solicitar o
seu empenho no sentido de que o reajuste do Adicional de
Habilitação Militar seja concedido aos militares inativos
que completaram 80 anos de idade em uma só parcela, em vez
de em quatro parcelas anuais, como previsto no Anexo III ao PL 1.645-B
Tenho 86 anos.
A primeira parcela está prevista para vigorar em julho de 2020. A última, em
julho de 2023. É justo que eu só venha a desfrutar desse pequeno sopro de
conforto aos 90 anos de idade?
Em relação ao total de militares inativos, oficiais e graduados, somos
poucos os que já completamos 80 anos.
Para nós, a concessão desse diferencial significa muito. Para o erário, pesa pouco.
Precedente
A Lei n. 13.466/17 estabeleceu prioridades para pessoas com mais de 80
anos de idade, mas essa decisão não é ampliação do privilégio concedido aos
idosos de 60 anos de idade, conforme previsto no Estatuto do Idoso. Muito mais
do que isso, é a sociedade reconhecendo a necessidade de selecionar, dentre os
protegidos, aqueles que, pela idade muito mais avançada, se fazem merecedores
de um olhar mais cuidadoso, mais fraterno.
Como manifestou-se o Procurador de Justiça do MP da Bahia, Dr. Cristiano
Chaves de Faria, mestre em Ciência da Família, essa tutela jurídica especial para
os maiores de 80 anos é mais um recálculo, uma readequação etária, do que uma
nova preferência legal. Até porque essas pessoas já estavam protegidas.
Com essas palavras, na certeza de que V. Excia e o Presidente Jair Bolsonaro
saberão considerá-las, subscrevo-me, atenciosa e agradecidamente,
Cel Int. FAB Lúcio Wandeck - luciowandeck@gmail.com
ADICIONAL DE HABILITAÇÃO
MILITAR DE UMA SÓ VEZ
Gen Div Synésio
Scofano Fernandes
Cel Int da FAB
Lúcio Wandeck
Outro e-mail com os mesmos dizeres foi enviado, em 05 de dezem-
bro, pelo Cel Lúcio ao deputado major Vitor Hugo, que acompanhara
o senador na ida ao Planalto. O Cel não sabe se, posteriormente, a
proposta foi levada ao Presidente da República.
O PL 1.645, sem vetos ou emendas, foi sancionado em 16 de dezem-
bro. Passou a ser a Lei Nº 13.954/2019
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13954.htm)
NOTA DA REDAÇÃO
12. 8Nº 272 - Dezembro/2019 12
* Ernesto Caruso
Este artigo foi escrito em 14/08/2004,
sem a ressalva: - Há que se desta-
car que a discrepância não está no nú-
mero de partidos políticos, mas na
gulodice pelas verbas públicas do fun-
do partidário que já existia e, do fundo
eleitoral, recém criado à sorrelfa.
O apoiamento mínimo de eleitores
para a organização de um partido polí-
tico entende-se como uma medida me-
ramente burocrática, dada a maneira
como foi concebida, sem a mínima con-
tribuição para a manutenção do regime
democrático, porquanto os partidos
existentes não passaram por essa pro-
va e muitos dos seus integrantes acham
por bem mantê-la, como tementes de
mais concorrência, o que não enriquece
o pluripartidarismo e como conseqüên-
cia a pluralidade de propostas políti-
cas.
Antes de demonstrarmos o requin-
te da burocracia, relembremos da von-
tade dos constituintes quando fizeram
constar na Constituição, no seu Art. 17,
uma posição firme quanto à pluralidade
do pensamento, agrupado conforme as
identidades das pessoas e a respectiva
visão de como nortear os destinos da
Nação, com a liberdade de exporem seus
programas e conquistarem o voto dos
eleitores — estes, sim — senhores do
processo democrático. Destaque-se,
como se lê, a rejeição ao partido único.
“Art. 17. É livre a criação, fusão,
incorporação e extinção de partidos po-
líticos, resguardados a soberania na-
cional, o regime democrático, o pluri-
partidarismo, os direitos fundamentais
da pessoa humana e observados os se-
guintes preceitos: ......... § 2º - Os par-
tidos políticos, após adquirirem perso-
nalidade jurídica, na forma da lei civil,
registrarão seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.”
Vejam que simplesmente determi-
naram que os partidos após adquirirem
personalidade jurídica na forma da lei,
registrarão seus estatutos no TSE.
No entanto — lá vem burocracia e
deturpação da vontade expressa na Lei
Maior — a Lei nº 9.096, de 16 setembro
APOIAMENTO MÍNIMO PARA A
CRIAÇÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS
de 1995, que regula o referido disposi-
tivo constitucional, dispõe:
“Art. 7º O partido político, após
adquirir personalidade jurídica na for-
ma da lei civil, registra seu estatuto no
Tribunal Superior Eleitoral.”
Até aí tudo bem. Mas, no seu pa-
rágrafo primeiro, cria o tal apoiamento,
com algumas regrinhas
§ 1º Só é admitido o registro do
estatuto de partido político que tenha
caráter nacional, considerando-se como
tal aquele que comprove o apoiamento
de eleitores correspondente a, pelo me-
nos, meio por cento dos votos dados na
última eleição geral para a Câmara dos
Deputados, não computados os votos
em branco e os nulos, distribuídos por
um terço, ou mais, dos Estados, com um
mínimo de um décimo por cento do elei-
torado que haja votado em cada um
deles.”
Está bem. A Constituição não im-
pôs isso, mas querem que mesmo antes
da existência do partido, tenha adep-
tos, sem o espaço para propaganda,
sem ter candidatos, sem tempo para se
fazer ouvir. Mas, isso não é o pior do
engessamento da vontade e a coerção
desmedida dos seus criadores. A Cons-
tituição abriu e a lei ordinária manietou.
Prosseguindo na citada lei, lê-se
o seguinte no Art. 9º, “Feita a constitui-
ção e designação, referidas no § 3º do
artigo anterior, os dirigentes nacionais
promoverão o registro do estatuto do
partido junto ao Tribunal Superior Elei-
toral, através de requerimento acompa-
nhado de:.......III - certidões dos cartó-
rios eleitorais que comprovem ter o
partido obtido o apoiamento mínimo de
eleitores a que se refere o § 1º do art. 7º.
Daqui por diante, vem o pior. Par-
tindo do pressuposto de que todos não
prestam e são inidôneos, até que pro-
vem o contrário, e que não há boa-fé por
parte do eleitor, reina no § 1º:
§ 1º “A prova do apoiamento mí-
nimo de eleitores é feita por meio de
suas assinaturas, com menção ao nú-
mero do respectivo título eleitoral, em
listas organizadas para cada Zona, sen-
do a veracidade das respectivas assi-
naturas e o número dos títulos atesta-
dos pelo Escrivão Eleitoral.”
Em suma, faz uma exigência de
reconhecimento de firma em grande es-
cala, pois envolve uma quantidade que
se aproxima do meio milhão de eleito-
res, entupindo os cartórios eleitorais e
o mais grave, com absurda desconfi-
ança sobre a conduta do cidadão, antes
da consumação do delito. O ônus da
prova, caso haja um desvio de compor-
tamento, é de quem acusa e o proces-
so poderia ter assinaturas impugna-
das, caso fossem falsas. Mais ainda.
As pessoas não andam com os títulos
eleitorais e, sim, com as carteiras de
identidades. Mais espinhos na cami-
nhada...
A RESOLUÇÃO TSE Nº 19.406, de
06 de dezembro de 1995, como não po-
dia ser diferente, cumpre a lei a despei-
to dessas ofensas à dignidade da pes-
soa humana.
Considerada como A Cidadã, a
Constituição quando trata da sobera-
nia e iniciativa popular na apresenta-
ção de um projeto de lei, pelos Art. 14
e 61, conclui que esse deva ser subscri-
to por, no mínimo, um por cento do
eleitorado nacional, distribuído pelo
menos por cinco Estados, com não me-
nos de três décimos por cento dos elei-
tores de cada um deles.
A Lei Nº 9.709, de 18 de novembro
de 1998, que regulamenta a matériaé
mais compreensiva ao preconizar que
“O projeto de lei de iniciativa popular
não poderá ser rejeitado por vício de
forma, cabendo à Câmara dos Deputa-
dos, por seu órgão competente, provi-
denciar a correção de eventuais impro-
priedades de técnica legislativa ou de
redação”. Embora, isto implique na ob-
tenção de mais de milhão de assinatu-
ras, que, na prática — pasmem — pre-
tenderam fossem reconhecidas.
Letras mortas que não podem re-
presentar o pensamento de quem almeja-
va dar condições legais para a construção
de um ideal ou co-participação na con-
dução do País. O abstrato é o objetivo
na concepção dos autores das regras.
Quem sabe, gostariam de reviver
os primórdios da democracia na Grécia,
hoje, por oportuno, atingível na exal-
tação do espírito olímpico, onde tam-
bém nasceu e deu asas à imaginação
para unir, participar, integrar, competir.
Objetivo concreto.
Prezados Leitores
Transmito para apreciação.
Nossas homenagens às vítimas dos comunistas do primeiro vil
atentado conduzido por um covarde - Luiz Carlos Prestes - que
vestiu a mesma farda dos que traiçoeiramente foram assassinados nos
quartéis.
Foi o início das execuções dos próprios comparsas pelos tribunais
terroristas, os chamados "justiçamentos".
Se julgar interessante, compartilhe.
Saudações, Ernesto Caruso
MUSEU VÍTIMAS DOS COMUNISTAS:
• http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/
• http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/intentona-comunista-1935-
• http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/intentona-comunista-video
• http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/assassinato-de-elza-
fernandes
• http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/assassinato-de-bernardino-
pinto-de-almeida
TOQUE DE SILÊNCIO, CONTINÊNCIA E FLORES
EM HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DA INTENTONA
COMUNISTA – 27 de NOVEMBRO de 1935
Afim de poder pagar em dia o 13º
salário ao funcionalismo mi-
neiro, gostaria de lhe lembrar que
R$ 200 milhões estão à sua inteira
disposição, desde que dê andamen-
to ao processo dos deputados esta-
duais da legislatura
dos anos 2000, que
assaltaram o erário
de Minas Gerais e
até hoje, passados
19 anos!! nada res-
tituíram! E os go-
vernadores minei-
ros do ano de 2.000 para cá, jamais
se empenharam em dar andamento
ao processo . Teriam recebido algum
pichuleco?ÉVERGONHOSOeuma
afronta ao seu funcionalismo e à po-
pulação mineira honesta e trabalha-
dora. Até quando?
Ao Governador
Zema