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João Goulart ou Jango
se torno presidente após a
renúncia de Jânio
Quadros. Assumiu no dia
8 de setembro de 1961,
com divergências, já que a
oposição acreditava que
Jango mantinha ligações
com o comunismo.
O mundo estava
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e com um presidente com
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acreditava-se que, em
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um país comunista.
Lincoln Gordon, embaixador
dos E.U.A na época, era uma
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as informações para o
presidente Kennedy.
Em março de 1964 houve o
Comício da Central onde
foram declaradas as Reformas
de Base. Reuniu mais de 100
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1864 - 1870. O exército brasileiro acabou participando dessa
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Os militares acreditavam que estariam salvando o Brasil de civis
egoístas e que salvariam o país.
A Operação Popeye aconteceu em 31
de março, marchando de Minas
Gerais para o Rio de Janeiro para se
iniciar o golpe.
Jango foi deposto logo
após sua ida ao Rio
Grande do Sul e Ranieri
Mazzili assumiu a
presidência.
A Junta Militar foi responsável por criar o primeiro
Ato Institucional, dando direito à cassação dos
direitos políticos a quem fosse contrário ao regime, a
Constituição suspensa durante seis meses e o novo
presidente seria escolhido por votação no congresso.
Marechal Humberto de
Alencar Castelo Branco
assumiu em 15 de abril de 64.
No início de seu governo, seus
discursos declaravam que o
governo militar era algo
temporário e queriam apenas
restabelecer o país do caos,
mas os militares não
pensavam a mesma coisa.
A União Nacional dos
Estudantes foi extinta porque a
maioria dos estudantes eram de
esquerda.
Novas eleições foram feitas e, com um resultado
desagradável aos militares, surgiu o AI-2, onde eram
extintos os partidos políticos e apenas dois atuariam, o
ARENA e MDB.
1966, um novo Ato
Institucional, o AI-3,
onde os governadores e
prefeitos seriam
indicados, e não por
votação popular.
Com a necessidade de
mais poder, o AI-4
surgiu para criar uma
nova Constituição.
No fim do seu
mandato, Castelo
Branco ainda pôde
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em vigor: a Lei de
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Deixou o governo em
67 pelo adiamento do
seu mandato.
A Frente Ampla foi um dos principais movimento de
oposição à Ditadura Militar. Liderada por Carlos Lacerda,
foi criada em 1966 com o apoio dos ex-presidentes exilados
Juscelino Kubitschek e João Goulart, com o objetivo de
restaurar a democracia do país.
Marechal Arthur da Costa e
Silva assume a presidência
em 67 e, de longe, foi o
governo mais duro da
Ditadura.
Era o desejo dos militares
ter um dele na presidência e
conseguiram isso com Costa
e Silva.
Apesar de o país
começar a crescer
economicamente, mas
politicamente não foi
bom. A repressão e
perseguição política
aumentou. Vários
protestos ocorreram
nas ruas de estudantes
de esquerda.
Os Festivais de MPB
foram um dos meios
para criticar a Ditadura.
Artistas como Chico
Buarque, Gilberto Gil,
Caetano Veloso entre
outros usavam as suas
músicas como modo de
ataque.
O movimento dos
estudantes foi ganhando
mais força em 68.
Com a morte do estudante
Edson Luiz, de apenas 16
anos, um grande protesto
contra a Ditadura foi
realizado no dia 26 de
junho de 1968.
Contou com a presença de
artistas da época.
Em junho de 1968, um quartel
em São Paulo foi atacado por
bombas e isso causou a morte de
Mário Kozel Filho, um soldado
de apenas 18 anos.
Em outubro de 68, o
capitão do exército
americano, Charles
Chandler foi
metralhado na frente
da sua família.
Existiam também órgãos
civis que apoiavam a
Ditadura, o mais
conhecido deles é o
Comando de Caça aos
Comunistas, mas
conhecido como
Comando do Terror.
O AI-5 surgiu após uma tentativa de boicote ao desfile
de 7 de setembro pedida pelo deputado Marcio
Moreira. Publicado numa sexta-feira 13, em dezembro
de 1968, o direito de se ter um advogado estava vetado,
suspender os direitos políticos de qualquer cidadão
por dez anos, entre outros.
Logo após a publicação do novo ato, vários deputados
foram cassados. Políticos que eram de esquerda e
contra o governo fugiram do país por medo de serem
mortos. Estudantes de esquerda também fugiram com
medo.
Caetano Veloso e Gilberto
Gil ficaram presos por dois
meses antes de conseguirem
fugir do país. Gilberto Gil fez
a música “Aquele abraço”
enquanto estava preso,
pensando que não sairia vivo.
Até o final de 1969, outros 12 Atos Institucionais surgiram.
Por motivos de
doença, Costa e
Silva teve que ser
afastado da
presidência no
dia 31 de agosto
de 69.
Com Costa e Silva afastado
por motivos de doença, o
país ficou sendo governado
por um período de tempo
por uma junta militar até
Emílio Médici se tornar
presidente no dia 30 de
outubro de 1969.
Com o crescimento
econômico, foram
construídas obras
monumentais
como Ponte Rio-
Niterói e Usina de
Itaipu.
Um lema famoso na época era “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Durante essa época, quem apoiava o governo chamava
isso de “Milagre brasileiro”, já quem era contra chamava
de “Anos de chumbo”.
Neste período, os portões do
DOPS se encheram de políticos.
Apenas em 1970, mais de mil e
duzentas denúncias de tortura, e
em 62, 32 pessoas mortas
confirmadas e 22 desaparecidas.
A censura nos
jornais ficou ainda
maior e, quando era
encontrado algum
conteúdo que era
contra o governo, era
substituído por
receitas ou poesias.
As músicas eram filtradas por
uma espécie de sensor, mas
algumas ainda conseguiam
passar, entre elas, “Pra não
dizer que falei das flores”, de
Geraldo Vandré.
Outras como “Acorda amor”, de
Chico Buarque e “Cálice”, de
Milton Nascimento em
parceria com Chico Buarque.
Roubo do cofre de Ademar de Barros,
um dos políticos mais corruptos na
época.
Dilma Rousseff
fez parte do
grupo que
roubou o cofre e
em 70 foi presa,
sendo torturada
por dias.
Sequestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles
Burke Elbrick. Dois grupos de esquerda sequestraram o
embaixador, exigindo a libertação de quinze presos
políticos.
Assassinado de Henning Albert Boilesen
Executivo dinamarquês radicado no Brasil.
Era acusado de participar de sessões de
tortura e repressão. Foi fuzilado na rua no
dia 15 de abril de 1971.
Assassinado de Carlos Marighella
Foi um político, guerrilheiro e
escritor brasileiro, e, a partir de 1964,
um dos principais organizadores da
luta contra a ditadura militar.
Chegou a ser considerado o inimigo
"número um" da ditadura.
Foi morto numa emboscada
em São Paulo no dia 4 de
novembro de 1969.
Foi um militar desertor,
guerrilheiro e um dos líderes
da oposição armada que visava
a tomada do poder, em
contrapartida à Ditadura
Militar. Liderou o grupo que
sequestrou o embaixador suíço
Giovanni Bucher no Rio de
Janeiro, em 1970, em troca da
libertação de 70 presos
políticos.
Foi morto em 17 de
setembro de 1971 num
interior da Bahia.
Um movimento de
luta armada que era
contra a Ditadura e
operava desde 1972
até 1975, onde houve
um confronto com
militares no qual
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por estarem em
maior número.
Ernesto Geisel
assumiu a presidência
em 15 de março 1974.
Com Geisel, o Brasil
começou a engatinhar
para o fim da ditadura.
Golbery de Couto e Silva tem sua
importância na Ditadura, já que
influenciou para o término dela.
Participou do governo de Castelo
Branco, mas saiu no governo de
Costa e Silva (por ser um governo
linha-dura) e voltou no de Geisel,
que começava o processo da
abertura política.
Geisel era a favor do país sair do período da Ditadura e
tentaria fazer isso suavemente, sem que os militares
percebessem, mas duas mortes suspeitas agitaram o
país, o de Vladimir Herzog e a do metalúrgico Manuel
Fiel Filho.
Os países de fora
começaram a olhar para os
direitos humanos dos
países que sofriam com
ditaduras, e, quem liderava
esse movimento era os
Estados Unidos.
Movimentos nos E.U.A
buscando os direitos
humanos ocorreram
durante a Guerra do
Vietnã.
Geisel, como modo de demonstrar que não
admitiria mais crimes como o de Vladimir,
demitiu o comando do DOI-CODI de São
Paulo e demitiu também o general Ednardo
D’ávila Mello, que comandava o segundo
exército de São Paulo, que era um dos mais
importantes do país.
Geisel criou uma lei
onde 1/3 dos senadores
seriam indicados pelo
presidente.
Geisel também acabou com todos os atos
institucionais e a demissão do ministro
do exército, Sílvio Frota (já estava
planejando ser o próximo presidente para
voltar com toda a repressão).
Geisel deixou a presidência
em 14 de março de 79.
A Igreja, de início, apoiava o golpe, mas logo em 66 esse
apoio foi diminuindo até não restar nada, já que alguns
membros da igreja estavam desaparecendo. Por esse motivo,
acabou surgindo o projeto Brasil: Nunca Mais, entre outros.
João Baptista de Oliveira
Figueiredo assumiu a
presidência em 15 de março
de 79 e foi o último
presidente da Ditadura.
Prometeu restaurar a
democracia. Uma vez,
perguntado se a abertura
política iria realmente
acontecer, ele respondeu:
“É pra abrir mesmo, e quem
quiser que eu não abra, eu
prendo, arrebento, não
tenha dúvida”.
Lei da Anistia. Cedia perdão
a todos condenados como
criminosos políticos. O
problema era que anulava
os crimes de torturadores e
assassinos a serviço do
governo.
Atentado do Riocentro onde duas bombas que estavam
sendo levadas para uma festa e explodir (com o
propósito de dizer que a esquerda armada estava de
volta) acabaram explodindo no carro com dois militares,
matando um.
Os jornais que no início
eram contra o governo
de Jango, após a censura
do AI-5, se tornaram
contra o governo. A rede
Globo continuou
apoiando os militares
mesmo depois de a
maioria desistir. Anos
mais tarde, a edição
disse que apoiar o golpe
de 64 foi um erro.
Em 1980 vários partidos surgiram , entre eles, alguns
partidos que haviam sido desativados com o AI-2.
Durante 83 e 84, o povo clamava por voto à
presidência. Manifestações aconteciam em todo o
país.
Com as eleições para presidente sendo diretas em 85, o
povo elegeu Tancredo Neves para assumir o cargo, mas
acabou falecendo um dia antes de assumir. Seu vice, José
Sarney, assumiu a presidência.
Em 1990, Fernando
Affonso Collor de Mello
foi o primeiro
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direto após a ditadura.
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Ditadura militar

  • 1.
  • 2. João Goulart ou Jango se torno presidente após a renúncia de Jânio Quadros. Assumiu no dia 8 de setembro de 1961, com divergências, já que a oposição acreditava que Jango mantinha ligações com o comunismo.
  • 3. O mundo estava vivenciando a Guerra Fria e com um presidente com tendências à esquerda, acreditava-se que, em breve, Jango faria o Brasil um país comunista. Lincoln Gordon, embaixador dos E.U.A na época, era uma espécie de espião, que passava as informações para o presidente Kennedy.
  • 4. Em março de 1964 houve o Comício da Central onde foram declaradas as Reformas de Base. Reuniu mais de 100 mil pessoas.
  • 5.
  • 6. Ainda em março, um motim ocorreu no sindicato dos marinheiros.
  • 7. 1864 - 1870. O exército brasileiro acabou participando dessa guerra ao lado da Argentina e Uruguai. A Tríplice Aliança venceu o Paraguai após conflitos.
  • 8. Os militares acreditavam que estariam salvando o Brasil de civis egoístas e que salvariam o país.
  • 9.
  • 10. A Operação Popeye aconteceu em 31 de março, marchando de Minas Gerais para o Rio de Janeiro para se iniciar o golpe.
  • 11. Jango foi deposto logo após sua ida ao Rio Grande do Sul e Ranieri Mazzili assumiu a presidência.
  • 12. A Junta Militar foi responsável por criar o primeiro Ato Institucional, dando direito à cassação dos direitos políticos a quem fosse contrário ao regime, a Constituição suspensa durante seis meses e o novo presidente seria escolhido por votação no congresso.
  • 13. Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu em 15 de abril de 64. No início de seu governo, seus discursos declaravam que o governo militar era algo temporário e queriam apenas restabelecer o país do caos, mas os militares não pensavam a mesma coisa.
  • 14. A União Nacional dos Estudantes foi extinta porque a maioria dos estudantes eram de esquerda.
  • 15. Novas eleições foram feitas e, com um resultado desagradável aos militares, surgiu o AI-2, onde eram extintos os partidos políticos e apenas dois atuariam, o ARENA e MDB.
  • 16. 1966, um novo Ato Institucional, o AI-3, onde os governadores e prefeitos seriam indicados, e não por votação popular.
  • 17.
  • 18. Com a necessidade de mais poder, o AI-4 surgiu para criar uma nova Constituição. No fim do seu mandato, Castelo Branco ainda pôde colocar uma nova lei em vigor: a Lei de Segurança Nacional. Deixou o governo em 67 pelo adiamento do seu mandato.
  • 19. A Frente Ampla foi um dos principais movimento de oposição à Ditadura Militar. Liderada por Carlos Lacerda, foi criada em 1966 com o apoio dos ex-presidentes exilados Juscelino Kubitschek e João Goulart, com o objetivo de restaurar a democracia do país.
  • 20. Marechal Arthur da Costa e Silva assume a presidência em 67 e, de longe, foi o governo mais duro da Ditadura. Era o desejo dos militares ter um dele na presidência e conseguiram isso com Costa e Silva.
  • 21. Apesar de o país começar a crescer economicamente, mas politicamente não foi bom. A repressão e perseguição política aumentou. Vários protestos ocorreram nas ruas de estudantes de esquerda.
  • 22. Os Festivais de MPB foram um dos meios para criticar a Ditadura. Artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso entre outros usavam as suas músicas como modo de ataque. O movimento dos estudantes foi ganhando mais força em 68.
  • 23. Com a morte do estudante Edson Luiz, de apenas 16 anos, um grande protesto contra a Ditadura foi realizado no dia 26 de junho de 1968. Contou com a presença de artistas da época.
  • 24. Em junho de 1968, um quartel em São Paulo foi atacado por bombas e isso causou a morte de Mário Kozel Filho, um soldado de apenas 18 anos. Em outubro de 68, o capitão do exército americano, Charles Chandler foi metralhado na frente da sua família.
  • 25.
  • 26. Existiam também órgãos civis que apoiavam a Ditadura, o mais conhecido deles é o Comando de Caça aos Comunistas, mas conhecido como Comando do Terror.
  • 27. O AI-5 surgiu após uma tentativa de boicote ao desfile de 7 de setembro pedida pelo deputado Marcio Moreira. Publicado numa sexta-feira 13, em dezembro de 1968, o direito de se ter um advogado estava vetado, suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos, entre outros.
  • 28. Logo após a publicação do novo ato, vários deputados foram cassados. Políticos que eram de esquerda e contra o governo fugiram do país por medo de serem mortos. Estudantes de esquerda também fugiram com medo.
  • 29. Caetano Veloso e Gilberto Gil ficaram presos por dois meses antes de conseguirem fugir do país. Gilberto Gil fez a música “Aquele abraço” enquanto estava preso, pensando que não sairia vivo.
  • 30. Até o final de 1969, outros 12 Atos Institucionais surgiram. Por motivos de doença, Costa e Silva teve que ser afastado da presidência no dia 31 de agosto de 69.
  • 31. Com Costa e Silva afastado por motivos de doença, o país ficou sendo governado por um período de tempo por uma junta militar até Emílio Médici se tornar presidente no dia 30 de outubro de 1969.
  • 32. Com o crescimento econômico, foram construídas obras monumentais como Ponte Rio- Niterói e Usina de Itaipu.
  • 33. Um lema famoso na época era “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Durante essa época, quem apoiava o governo chamava isso de “Milagre brasileiro”, já quem era contra chamava de “Anos de chumbo”.
  • 34. Neste período, os portões do DOPS se encheram de políticos. Apenas em 1970, mais de mil e duzentas denúncias de tortura, e em 62, 32 pessoas mortas confirmadas e 22 desaparecidas.
  • 35. A censura nos jornais ficou ainda maior e, quando era encontrado algum conteúdo que era contra o governo, era substituído por receitas ou poesias.
  • 36. As músicas eram filtradas por uma espécie de sensor, mas algumas ainda conseguiam passar, entre elas, “Pra não dizer que falei das flores”, de Geraldo Vandré. Outras como “Acorda amor”, de Chico Buarque e “Cálice”, de Milton Nascimento em parceria com Chico Buarque.
  • 37. Roubo do cofre de Ademar de Barros, um dos políticos mais corruptos na época. Dilma Rousseff fez parte do grupo que roubou o cofre e em 70 foi presa, sendo torturada por dias.
  • 38. Sequestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick. Dois grupos de esquerda sequestraram o embaixador, exigindo a libertação de quinze presos políticos.
  • 39. Assassinado de Henning Albert Boilesen Executivo dinamarquês radicado no Brasil. Era acusado de participar de sessões de tortura e repressão. Foi fuzilado na rua no dia 15 de abril de 1971.
  • 40. Assassinado de Carlos Marighella Foi um político, guerrilheiro e escritor brasileiro, e, a partir de 1964, um dos principais organizadores da luta contra a ditadura militar. Chegou a ser considerado o inimigo "número um" da ditadura. Foi morto numa emboscada em São Paulo no dia 4 de novembro de 1969.
  • 41. Foi um militar desertor, guerrilheiro e um dos líderes da oposição armada que visava a tomada do poder, em contrapartida à Ditadura Militar. Liderou o grupo que sequestrou o embaixador suíço Giovanni Bucher no Rio de Janeiro, em 1970, em troca da libertação de 70 presos políticos. Foi morto em 17 de setembro de 1971 num interior da Bahia.
  • 42. Um movimento de luta armada que era contra a Ditadura e operava desde 1972 até 1975, onde houve um confronto com militares no qual saíram vencedores por estarem em maior número.
  • 43. Ernesto Geisel assumiu a presidência em 15 de março 1974. Com Geisel, o Brasil começou a engatinhar para o fim da ditadura.
  • 44. Golbery de Couto e Silva tem sua importância na Ditadura, já que influenciou para o término dela. Participou do governo de Castelo Branco, mas saiu no governo de Costa e Silva (por ser um governo linha-dura) e voltou no de Geisel, que começava o processo da abertura política.
  • 45. Geisel era a favor do país sair do período da Ditadura e tentaria fazer isso suavemente, sem que os militares percebessem, mas duas mortes suspeitas agitaram o país, o de Vladimir Herzog e a do metalúrgico Manuel Fiel Filho.
  • 46. Os países de fora começaram a olhar para os direitos humanos dos países que sofriam com ditaduras, e, quem liderava esse movimento era os Estados Unidos. Movimentos nos E.U.A buscando os direitos humanos ocorreram durante a Guerra do Vietnã.
  • 47. Geisel, como modo de demonstrar que não admitiria mais crimes como o de Vladimir, demitiu o comando do DOI-CODI de São Paulo e demitiu também o general Ednardo D’ávila Mello, que comandava o segundo exército de São Paulo, que era um dos mais importantes do país. Geisel criou uma lei onde 1/3 dos senadores seriam indicados pelo presidente.
  • 48. Geisel também acabou com todos os atos institucionais e a demissão do ministro do exército, Sílvio Frota (já estava planejando ser o próximo presidente para voltar com toda a repressão). Geisel deixou a presidência em 14 de março de 79.
  • 49. A Igreja, de início, apoiava o golpe, mas logo em 66 esse apoio foi diminuindo até não restar nada, já que alguns membros da igreja estavam desaparecendo. Por esse motivo, acabou surgindo o projeto Brasil: Nunca Mais, entre outros.
  • 50. João Baptista de Oliveira Figueiredo assumiu a presidência em 15 de março de 79 e foi o último presidente da Ditadura. Prometeu restaurar a democracia. Uma vez, perguntado se a abertura política iria realmente acontecer, ele respondeu: “É pra abrir mesmo, e quem quiser que eu não abra, eu prendo, arrebento, não tenha dúvida”.
  • 51. Lei da Anistia. Cedia perdão a todos condenados como criminosos políticos. O problema era que anulava os crimes de torturadores e assassinos a serviço do governo.
  • 52. Atentado do Riocentro onde duas bombas que estavam sendo levadas para uma festa e explodir (com o propósito de dizer que a esquerda armada estava de volta) acabaram explodindo no carro com dois militares, matando um.
  • 53. Os jornais que no início eram contra o governo de Jango, após a censura do AI-5, se tornaram contra o governo. A rede Globo continuou apoiando os militares mesmo depois de a maioria desistir. Anos mais tarde, a edição disse que apoiar o golpe de 64 foi um erro.
  • 54. Em 1980 vários partidos surgiram , entre eles, alguns partidos que haviam sido desativados com o AI-2.
  • 55. Durante 83 e 84, o povo clamava por voto à presidência. Manifestações aconteciam em todo o país.
  • 56. Com as eleições para presidente sendo diretas em 85, o povo elegeu Tancredo Neves para assumir o cargo, mas acabou falecendo um dia antes de assumir. Seu vice, José Sarney, assumiu a presidência.
  • 57. Em 1990, Fernando Affonso Collor de Mello foi o primeiro presidente a ser eleito pelo povo por voto direto após a ditadura.