O documento descreve o golpe militar de 1964 no Brasil e os governos militares subsequentes. O golpe ocorreu devido aos temores de que João Goulart se alinhasse com a União Soviética ou China, e as reformas de esquerda que ele propunha ameaçavam os setores conservadores. Os governos militares impuseram um regime autoritário centralizado e repressivo com censura, tortura e suspensão de direitos civis. Apesar do crescimento econômico inicial, o regime perdeu legitimidade ao longo do tempo dev
Este documento descreve os principais presidentes e acontecimentos políticos do Brasil no período da República, desde Eurico Gaspar Dutra até José Sarney. Inclui detalhes sobre os governos militares entre 1964-1985 e a transição para a democracia.
O documento resume os principais acontecimentos da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo o golpe que derrubou o governo de João Goulart em 1964, a repressão política e a censura impostas pelo regime, e os protestos crescentes da oposição que levaram ao processo de redemocratização no final da década de 1970.
A Ditadura Militar no Brasil caracterizou-se pela falta de democracia e repressão aos opositores entre 1964-1985. O regime foi marcado por cassações de direitos políticos, censura, tortura e "Milagre Econômico" entre 1969-1973. A abertura política iniciou no governo Geisel (1974-1979) e continuou com Figueiredo (1979-1985), até as eleições diretas serem conquistadas em 1984 com o movimento "Diretas Já".
O documento resume a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, incluindo seus atos institucionais que concentravam poder no executivo, repressão a opositores, crescimento econômico inicial e posterior crise, e processo de redemocratização nos anos 1980.
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando os militares governaram o país após um golpe que derrubou o presidente João Goulart. O período foi marcado por falta de democracia, censura, repressão política e violações de direitos. Apesar do "Milagre Econômico" entre 1969-1973, a ditadura se caracterizou pela tortura e morte de opositores do regime.
O documento resume o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. Ele descreve o golpe militar de 1964 que derrubou o governo de João Goulart, a implantação do regime autoritário e a repressão política durante os governos militares, e o processo de redemocratização no final dos anos 1970 e início dos 1980.
O documento descreve os principais eventos da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1968, incluindo a promulgação do Ato Institucional no1 em 1964, que deu amplos poderes ao presidente e suspendeu direitos, e as tentativas iniciais de resistência através de manifestações estudantis e operárias, que foram violentamente reprimidas.
O documento resume a história do regime militar no Brasil de 1964 a 1985, período em que o país foi governado por uma ditadura militar. O golpe de 1964 depôs o presidente democraticamente eleito João Goulart e iniciou um período repressivo marcado por censura, tortura e supressão de direitos. Apesar do crescimento econômico inicial, o regime enfrentou crescente oposição até a redemocratização em 1985.
Este documento descreve os principais presidentes e acontecimentos políticos do Brasil no período da República, desde Eurico Gaspar Dutra até José Sarney. Inclui detalhes sobre os governos militares entre 1964-1985 e a transição para a democracia.
O documento resume os principais acontecimentos da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo o golpe que derrubou o governo de João Goulart em 1964, a repressão política e a censura impostas pelo regime, e os protestos crescentes da oposição que levaram ao processo de redemocratização no final da década de 1970.
A Ditadura Militar no Brasil caracterizou-se pela falta de democracia e repressão aos opositores entre 1964-1985. O regime foi marcado por cassações de direitos políticos, censura, tortura e "Milagre Econômico" entre 1969-1973. A abertura política iniciou no governo Geisel (1974-1979) e continuou com Figueiredo (1979-1985), até as eleições diretas serem conquistadas em 1984 com o movimento "Diretas Já".
O documento resume a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, incluindo seus atos institucionais que concentravam poder no executivo, repressão a opositores, crescimento econômico inicial e posterior crise, e processo de redemocratização nos anos 1980.
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando os militares governaram o país após um golpe que derrubou o presidente João Goulart. O período foi marcado por falta de democracia, censura, repressão política e violações de direitos. Apesar do "Milagre Econômico" entre 1969-1973, a ditadura se caracterizou pela tortura e morte de opositores do regime.
O documento resume o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. Ele descreve o golpe militar de 1964 que derrubou o governo de João Goulart, a implantação do regime autoritário e a repressão política durante os governos militares, e o processo de redemocratização no final dos anos 1970 e início dos 1980.
O documento descreve os principais eventos da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1968, incluindo a promulgação do Ato Institucional no1 em 1964, que deu amplos poderes ao presidente e suspendeu direitos, e as tentativas iniciais de resistência através de manifestações estudantis e operárias, que foram violentamente reprimidas.
O documento resume a história do regime militar no Brasil de 1964 a 1985, período em que o país foi governado por uma ditadura militar. O golpe de 1964 depôs o presidente democraticamente eleito João Goulart e iniciou um período repressivo marcado por censura, tortura e supressão de direitos. Apesar do crescimento econômico inicial, o regime enfrentou crescente oposição até a redemocratização em 1985.
A Ditadura Militar no Brasil se caracterizou pelo período entre 1964-1985 no qual os militares governaram o país sem democracia e reprimiram a oposição. O golpe de 1964 derrubou o governo de João Goulart e iniciou um regime autoritário que cresceu ainda mais repressivo sob o governo Médici entre 1969-1974. Apesar do "Milagre Econômico" neste período, a repressão foi intensa. Nos anos 1970-1980 houve uma transição lenta para a democracia, com a anistia
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, marcado por: 1) Golpe militar apoiado pelos EUA e supressão de direitos democráticos; 2) Crescimento econômico sem distribuição de renda e repressão a opositores; 3) Resistência armada e descontentamento popular levando a protestos e censura.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. O golpe militar de 1964 derrubou o governo de João Goulart e iniciou um regime autoritário que durou 21 anos, caracterizado por supressão de direitos e repressão política. Nos anos 1970 houve crescimento econômico, mas também aumento da censura e violência. Nos anos 1980 iniciou-se a redemocratização, com a campanha Diretas Já pedindo eleições diretas.
O documento resume o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, incluindo o golpe que levou os militares ao poder, os atos institucionais que suprimiram direitos e aumentaram a repressão, o milagre econômico de 1969-1973, e os principais presidentes militares até o fim do regime em 1985.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985. Os governos militares foram marcados pelo autoritarismo, censura e perseguição de opositores. A economia cresceu inicialmente mas também se concentrou a riqueza. Com o tempo, a repressão aumentou e surgiram movimentos de resistência até a redemocratização gradual no final do período.
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela supressão de direitos e repressão política sob o comando dos militares. A crise política levou ao golpe de 1964 que instaurou um regime autoritário. Apesar do "Milagre Econômico", o período também foi marcado por censura, tortura e exílio de opositores. A redemocratização só ocorreu gradualmente na década de 1980 com a campanha "Diretas Já".
O documento descreve o regime militar no Brasil de 1964 a 1985. O período foi marcado pela repressão aos opositores do regime e pela presença de cinco generais como presidentes. Apesar da censura e violência, houve um momento de crescimento econômico entre 1967 e 1973, antes de uma crise e lenta abertura política durante os governos de Geisel e Figueiredo.
1) O documento descreve o período de 1930 a 1945 no Brasil, marcado pela ascensão de Getúlio Vargas ao poder e o estabelecimento de um governo populista e autoritário.
2) Vargas implementou leis trabalhistas e deu início à industrialização do país, mas também suprimiu liberdades civis e perseguiu opositores políticos.
3) Seu governo oscilou entre períodos constitucionais e de exceção, enfrentando revoltas e tentativas de golpe de diferentes grupos políticos.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, caracterizado por: 1) Governos autoritários que restringiram as liberdades democráticas e perseguiram opositores; 2) Uso de Atos Institucionais para concentrar poder e suspender direitos; 3) Crescimento econômico inicial mas que aumentou desigualdades sociais.
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando os militares governaram o país de forma autoritária, suprimindo direitos e reprimindo opositores. João Goulart foi deposto em um golpe em 1964, dando início ao regime. A repressão aumentou sob os governos Médici e Costa e Silva, apesar de Geisel ter iniciado uma abertura gradual na década de 1970.
O documento descreve a implantação da ditadura militar no Brasil em 1964 e os principais acontecimentos políticos e econômicos durante os governos militares subsequentes até a redemocratização. Resume os atos institucionais que restringiram direitos e aumentaram a repressão, assim como o "milagre econômico" e o processo gradual de abertura política até eleições diretas em 1985.
Escravidao republica estado novo_ditaduraKatia Silva
O documento descreve a Era Vargas no Brasil, marcada por conquistas sociais como a criação de ministérios, o voto feminino e direitos trabalhistas. Vargas modernizou o país, mas renunciou em 1945 devido à pressão por democracia. O período militar entre 1964-1985 foi marcado por repressão e censura sob o regime autoritário, com violações de direitos e perseguição de opositores.
Os governos militares no Brasil entre 1964-1985:
1) Em 1964, um golpe militar derrubou o governo democraticamente eleito de João Goulart e iniciou um período de ditadura militar no Brasil.
2) Os governos militares implementaram políticas econômicas de crescimento rápido, mas também repressão política e censura.
3) A ditadura atingiu seu auge repressivo com a edição do Ato Institucional n° 5 em 1968, que suspendeu direitos democráticos e permitiu cassações e exí
O documento resume o período da ditadura militar no Brasil entre 1964-1974, especificamente no governo de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). O governo Médici foi marcado por forte repressão política, censura, tortura e violência contra opositores do regime. A economia brasileira cresceu nesse período, mas a política, cultura e sociedade viveram momentos de grande intolerância e violação dos direitos humanos.
O documento resume os eventos que levaram ao golpe militar de 1964 no Brasil, que instaurou uma ditadura de 21 anos. Os militares e políticos vinham desestabilizando o governo de João Goulart há meses através de propaganda. Embora os generais não estivessem totalmente comprometidos com um golpe, oficiais menores pressionavam por uma "ação radical e decisiva". Com Goulart fora do país, o general Costa e Silva assumiu o controle do país em 1o de abril de 1964.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo a tomada do poder pelos militares, os governos autoritários, a repressão, os planos econômicos e a lenta redemocratização do país.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, marcado por governos autoritários que suspenderam as liberdades democráticas e promoveram censura. Os militares utilizaram atos institucionais para restringir direitos e perseguir opositores. A economia cresceu inicialmente, mas entrou em crise na década de 1970 devido a fatores externos. O processo de redemocratização ocorreu de forma gradual a partir de 1974.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, quando houve o restabelecimento da democracia. Durante esse período, os militares restringiram as liberdades democráticas e impuseram censura, enquanto promoviam um modelo de desenvolvimento econômico baseado no autoritarismo e na repressão de dissidentes. O documento também aborda os principais acontecimentos políticos e econômicos desse período turbulento da história brasileira.
A Ditadura Militar no Brasil se caracterizou pelo período entre 1964-1985 no qual os militares governaram o país sem democracia e reprimiram a oposição. O golpe de 1964 derrubou o governo de João Goulart e iniciou um regime autoritário que cresceu ainda mais repressivo sob o governo Médici entre 1969-1974. Apesar do "Milagre Econômico" neste período, a repressão foi intensa. Nos anos 1970-1980 houve uma transição lenta para a democracia, com a anistia
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, marcado por: 1) Golpe militar apoiado pelos EUA e supressão de direitos democráticos; 2) Crescimento econômico sem distribuição de renda e repressão a opositores; 3) Resistência armada e descontentamento popular levando a protestos e censura.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. O golpe militar de 1964 derrubou o governo de João Goulart e iniciou um regime autoritário que durou 21 anos, caracterizado por supressão de direitos e repressão política. Nos anos 1970 houve crescimento econômico, mas também aumento da censura e violência. Nos anos 1980 iniciou-se a redemocratização, com a campanha Diretas Já pedindo eleições diretas.
O documento resume o período da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, incluindo o golpe que levou os militares ao poder, os atos institucionais que suprimiram direitos e aumentaram a repressão, o milagre econômico de 1969-1973, e os principais presidentes militares até o fim do regime em 1985.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985. Os governos militares foram marcados pelo autoritarismo, censura e perseguição de opositores. A economia cresceu inicialmente mas também se concentrou a riqueza. Com o tempo, a repressão aumentou e surgiram movimentos de resistência até a redemocratização gradual no final do período.
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela supressão de direitos e repressão política sob o comando dos militares. A crise política levou ao golpe de 1964 que instaurou um regime autoritário. Apesar do "Milagre Econômico", o período também foi marcado por censura, tortura e exílio de opositores. A redemocratização só ocorreu gradualmente na década de 1980 com a campanha "Diretas Já".
O documento descreve o regime militar no Brasil de 1964 a 1985. O período foi marcado pela repressão aos opositores do regime e pela presença de cinco generais como presidentes. Apesar da censura e violência, houve um momento de crescimento econômico entre 1967 e 1973, antes de uma crise e lenta abertura política durante os governos de Geisel e Figueiredo.
1) O documento descreve o período de 1930 a 1945 no Brasil, marcado pela ascensão de Getúlio Vargas ao poder e o estabelecimento de um governo populista e autoritário.
2) Vargas implementou leis trabalhistas e deu início à industrialização do país, mas também suprimiu liberdades civis e perseguiu opositores políticos.
3) Seu governo oscilou entre períodos constitucionais e de exceção, enfrentando revoltas e tentativas de golpe de diferentes grupos políticos.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, caracterizado por: 1) Governos autoritários que restringiram as liberdades democráticas e perseguiram opositores; 2) Uso de Atos Institucionais para concentrar poder e suspender direitos; 3) Crescimento econômico inicial mas que aumentou desigualdades sociais.
A Ditadura Militar no Brasil durou de 1964 a 1985, quando os militares governaram o país de forma autoritária, suprimindo direitos e reprimindo opositores. João Goulart foi deposto em um golpe em 1964, dando início ao regime. A repressão aumentou sob os governos Médici e Costa e Silva, apesar de Geisel ter iniciado uma abertura gradual na década de 1970.
O documento descreve a implantação da ditadura militar no Brasil em 1964 e os principais acontecimentos políticos e econômicos durante os governos militares subsequentes até a redemocratização. Resume os atos institucionais que restringiram direitos e aumentaram a repressão, assim como o "milagre econômico" e o processo gradual de abertura política até eleições diretas em 1985.
Escravidao republica estado novo_ditaduraKatia Silva
O documento descreve a Era Vargas no Brasil, marcada por conquistas sociais como a criação de ministérios, o voto feminino e direitos trabalhistas. Vargas modernizou o país, mas renunciou em 1945 devido à pressão por democracia. O período militar entre 1964-1985 foi marcado por repressão e censura sob o regime autoritário, com violações de direitos e perseguição de opositores.
Os governos militares no Brasil entre 1964-1985:
1) Em 1964, um golpe militar derrubou o governo democraticamente eleito de João Goulart e iniciou um período de ditadura militar no Brasil.
2) Os governos militares implementaram políticas econômicas de crescimento rápido, mas também repressão política e censura.
3) A ditadura atingiu seu auge repressivo com a edição do Ato Institucional n° 5 em 1968, que suspendeu direitos democráticos e permitiu cassações e exí
O documento resume o período da ditadura militar no Brasil entre 1964-1974, especificamente no governo de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). O governo Médici foi marcado por forte repressão política, censura, tortura e violência contra opositores do regime. A economia brasileira cresceu nesse período, mas a política, cultura e sociedade viveram momentos de grande intolerância e violação dos direitos humanos.
O documento resume os eventos que levaram ao golpe militar de 1964 no Brasil, que instaurou uma ditadura de 21 anos. Os militares e políticos vinham desestabilizando o governo de João Goulart há meses através de propaganda. Embora os generais não estivessem totalmente comprometidos com um golpe, oficiais menores pressionavam por uma "ação radical e decisiva". Com Goulart fora do país, o general Costa e Silva assumiu o controle do país em 1o de abril de 1964.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, incluindo a tomada do poder pelos militares, os governos autoritários, a repressão, os planos econômicos e a lenta redemocratização do país.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, marcado por governos autoritários que suspenderam as liberdades democráticas e promoveram censura. Os militares utilizaram atos institucionais para restringir direitos e perseguir opositores. A economia cresceu inicialmente, mas entrou em crise na década de 1970 devido a fatores externos. O processo de redemocratização ocorreu de forma gradual a partir de 1974.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, quando houve o restabelecimento da democracia. Durante esse período, os militares restringiram as liberdades democráticas e impuseram censura, enquanto promoviam um modelo de desenvolvimento econômico baseado no autoritarismo e na repressão de dissidentes. O documento também aborda os principais acontecimentos políticos e econômicos desse período turbulento da história brasileira.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. O QUE FOI O GOLPE MILITAR DE 1964 NO Brasil ?
O mundo passava pela Guerra Fria (disputa entre os blocos comunista X capitalista),
e muitos temiam que João Goulart se alinhasse com o comunismo soviético ou chinês
(inclusive ele acabara de voltar da China poucos dias antes de sua posse). Muitos de
seus aliados eram, de fato, progressistas de esquerda e isso ameaçava o projeto de
desenvolvimento almejado pelos setores conservadores.
A luta de classes estava se acirrando. Ao anunciar suas reformas de base, de cunho social
(envolvendo reforma agrária, salário-mínimo, etc.), seus opositores aproveitaram o
ensejo e incitaram o golpe, sob o pretexto de estar combatendo o "inimigo vermelho"
que visava, segundo os golpistas, abolir a propriedade privada, estimular a degeneração
moral, a anarquia, etc.
OS GOVERNOS MILITARES
As forças que assumiram o poder em 1964 tinham como prioridade econômica o
crescimento acelerado.
Nesse período áureo do desenvolvimento brasileiro em que, paradoxalmente, houve
aumento da concentração de renda e da pobreza, instaurou-se um pensamento ufanista
de "Brasil potência“.
2. OS GOVERNOS MILITARES
Este milagre econômico, cujo auge se deu entre 1969 a 1973, era
sustentado por três tripés:
• A concentração de renda: marcado pela redução do poder aquisitivo do
salário, e criação de novos impostos. Foi criado o IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados), que na prática não adiantou em nenhum
benefício para a população.
• Expansão de crédito ao consumidor: servia para ampliar a demanda de
bens duráveis (casas, automóveis, eletrodomésticos, etc), possibilitando a
participação da classe média nesse patamar de consumo. Porém, com o
aumento do dinheiro em circulação, a taxa de juros e a inflação tendiam a
aumentar constantemente.
• Abertura externa da economia brasileira: englobava tanto os incentivos
às exportações como os atrativos para investimentos estrangeiros no
Brasil. Foi extraordinário o número de pequenas e médias empresas
nacionais que entraram em falência nesse período.
História, 9º Ano do Ensino Fundamental
Governos Militares no Brasil
3. MODELO POLÍTICO DOS GOVERNOS MILITARES
• Os governos militares impuseram um governo baseado na centralização
de poder, no fortalecimento do Executivo, controle da estrutura partidária,
dos sindicatos, censura aos meios de comunicação e repressão a
quaisquer forma de oposição;
• O termo federação foi transformado em mera ficção;
• Eliminaram-se as eleições diretas para presidente e para governadores de
estado;
• Os prefeitos dos municípios passaram a ser nomeados;
• Ministros do Supremo Tribunal Federal foram obrigados a abandonar suas
funções;
• A toda hora eram criados Atos Institucionais e complementares;
• Os partidos políticos foram extintos e surgiram apenas dois: a Arena e o
MDB (que fazia oposição de fachada);
História, 9º Ano do Ensino Fundamental
Governos Militares no Brasil
4. MODELO POLÍTICO DOS GOVERNOS MILITARES
A lei de greve foi criada proibindo qualquer tipo de greve de
natureza política, social ou religiosa;
Jornais foram ocupados e os dos oposicionistas foram
fechados. Em 1967 é criada a Lei de Imprensa e a Lei de
Segurança Nacional;
Foram realizadas prisões arbitrárias, intervenções nos
sindicatos, demissões em órgãos públicos;
Entre 1969-1970 é criado o DOI-CODI (Departamento de
Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa
Interna) que realizava prisões e torturas.
5. O GOVERNO DO MARECHAL CASTELLO BRANCO 1964-67
Indicado como presidente da República pela junta militar golpista,
o marechal era considerado um militar de tendência moderada;
Assinou o Ato Institucional nº 2 (AI-2), que ampliou
significativamente o poder do Executivo Federal, estabeleceu
eleições indiretas para presidente da República e extinguiu todos os
partidos políticos;
Também promulgou o AI-4, obrigando o Congresso a discutir e
aprovar uma nova Constituição com características autoritárias;
Adotou uma política econômica antiinflacionária que causou
desemprego e provocou arrocho salarial (diminuição dos salários).
6. O GOVERNO DO MARECHAL COSTA E SILVA 1967-69
Avanço do processo de institucionalização da ditadura;
Buscou combater os três principais focos de OPOSIÇÃO: os
políticos influentes, os grupos e organizações políticas de
esquerda, e os estudantes universitários;
Fechou o Congresso Nacional e editou o Ato Institucional
nº 5 (AI-5), considerado o pior de todo o regime;
Seu mandato foi interrompido por uma grave doença: um
derrame cerebral. Impossibilitado de governar, seu governo
foi substituído por uma junta militar.
7. O ATO INSTITUCIONAL Nº5 ou simplesmente o AI-5
Concedia poder ao Presidente da República para dar recesso à Câmara
dos Deputados, Assembleias Legislativas (estaduais) e Câmara de
vereadores (Municipais). No período de recesso, o poder executivo
federal assumiria as funções destes poderes legislativos;
Concedia poder ao Presidente da República para intervir nos estados e
municípios, sem respeitar as limitações constitucionais;
Concedia poder ao Presidente da República para suspender os direitos
políticos, pelo período de 10 anos, de qualquer cidadão brasileiro;
Concedia poder ao Presidente da República para cassar mandatos de
deputados federais, estaduais e vereadores;
Proibia manifestações populares de caráter político;
Suspendia o direito de habeas corpus (em casos de crime político, crimes
contra ordem econômica, segurança nacional e economia popular).
Impunha a censura prévia para jornais, revistas, livros, peças de teatro e
músicas.
8. O GOVERNO DO GENERAL GARRASTAZU MÉDICI 1969-74
Conseguiu apaziguar os quartéis ao permitir que as
aspirações e interesses dos militares direitistas
radicais se expressassem em seu governo;
Período quando se registraram os maiores índices de
desenvolvimento e crescimento econômico do país;
Regiões pouco conhecidas e habitadas do país, como a
Amazônia e a Região Centro-Oeste, receberam estímulo
governamental para serem exploradas economicamente;
Por outro lado, os empréstimos estrangeiros geraram
uma dívida externa tão elevada e custosa que bloqueou
por décadas o crescimento e desenvolvimento
sustentável do país;
A seleção tricampeã do mundo é usada como propaganda
do regime.
9. O GOVERNO DO GENERAL ERNESTO GEISEL 1974-79
Seu governo previa a adoção de um conjunto de medidas políticas
liberalizantes, cuidadosamente controladas pelo Executivo Federal;
Houve tentativas de golpe contra o governo, promovidas por
setores militares radicais;
Fez concessões ao aparato repressivo ao impedir pressões
provenientes das oposições, em particular, do MDB, da Igreja
Católica e também de setores da imprensa;
O episódio mais grave ocorrido no mandato de Geisel foi a morte
sob tortura do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, no
DOI-CODI do 2º. Exército em São Paulo;
Os operários metalúrgicos da região do ABCD paulista,
desencadearam o maior ciclo grevista da história do país.
10. VLADIMIR HERZOG
O jornalista Vladimir Herzog de 38 anos, diretor de jornalismo da
TV Cultura de São Paulo, foi encontrado morto, supostamente
enforcado, nas dependências do 2º Exército, em São Paulo, em 25
de outubro de 1975.
No dia seguinte à morte, o comando do Departamento de Operações
de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-
CODI), órgão de repressão do exército brasileiro, divulgou nota
oficial, informando que Herzog havia cometido suicídio na cela em
que estava preso.
Três anos depois, no dia 27 de outubro de 1978, o processo
movido pela família do jornalista revelou a verdade sobre a morte
de Herzog.
A União foi responsabilizada pelas torturas e pela morte do jornalista.
Foi o primeiro processo vitorioso movido por familiares de uma
vítima do regime militar contra o Estado.
11. O GOVERNO DO GENERAL JOÃO FIGUEIREDO 1979-85
A ditadura militar perdeu legitimidade social e sofreu desgaste
político;
Em fevereiro de 1978 foi criado, no Rio de Janeiro, o primeiro
Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA);
A ARENA e MDB foram extintos. Os políticos governistas criaram
o Partido Democrático Social (PDS), enquanto o MDB se
transformou no PMDB. Surgiu também o Partido Democrático
Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB);
Herdou uma grave crise econômica;
A partir de 1983, estudantes, líderes sindicais e políticos, setores
da Igreja católica, artistas e personalidades da sociedade civil e
milhares de populares compunham as forças que reivindicavam
eleições diretas.
12. A CENSURA DURANTE O REGIME
Usar a arte como instrumento de agitação política - caminho apontado pelo
Centro Popular de Cultura da UNE no início dos anos 60 - acaba tendo vários
seguidores. Os festivais de música do final dessa década revelam compositores e
intérpretes das chamadas canções de protesto, como Geraldo Vandré, Chico
Buarque de Holanda e Elis Regina. O cinema traz para as telas a miséria de um
povo sem direitos mínimos, como nos trabalhos de Cacá Diegues e Glauber
Rocha.
No teatro, grupos como o Oficina e o Arena procuram dar ênfase aos autores
nacionais e denunciar a situação do país. Com o AI-5, as manifestações artísticas
são reprimidas e seus protagonistas, na grande maioria, empurrados para o
exílio. Na primeira metade dos anos 70, são poucas as manifestações culturais
expressivas, inclusive na imprensa, submetida à censura prévia.
O império do terror no governo Médici (1969/74), com censura acirrada,
invasões a domicílios, assassinatos e “desaparecimento” de presos políticos,
através da ação dos DOI-CODIS, visando à extinção de qualquer tipo de
oposição ao governo militar, foi o principal causador da destruição de muitas
das atividades culturais nos anos de 1970.
13. A CENSURA DURANTE O REGIME
Em 15 de setembro de 1972, o seguinte telegrama exemplificador foi
recebido pelo diretor da filial de Brasília do jornal O Estado de São
Paulo
“De ordem do senhor ministro da Justiça fica expressamente proibida
a publicação de: notícias, comentários, entrevistas ou critérios de
qualquer natureza, abertura política ou democratização ou assuntos
correlatos, anistia a cassados ou revisão parcial de seus processos,
críticas ou comentários ou editoriais desfavoráveis sobre a situação
econômico-financeira, ou problema sucessório e suas implicações. As
ordens acima transmitidas atingem quaisquer pessoas, inclusive as
que já foram ministros de Estado ou ocuparam altas posições ou
funções em quaisquer atividades públicas. Fica igualmente proibida
pelo senhor ministro da Justiça a entrevista de Roberto Campos.“
14. A CENSURA DURANTE O REGIME
Alguns dos artistas censurados durante a ditadura militar: Caetano Veloso,
Chico Buarque, Elis Regina, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Milton
Nascimento, Raul Seixas, Toquinho, entre outros.
Algumas telenovelas que sofreram censura: ‘Roque Santeiro’, de Dias
Gomes; ‘Escalada’, de Lauro César Muniz; ‘Pecado Capital’, de Janete
Clair; e ‘Vale Tudo’, de Gilberto Braga.
“A censura era canhestra, mesquinha, burra. Como dialogar com as
toupeiras que tinham o poder de impedir nossa livre expressão? Não
tinham argumentos objetivos, lógicos, nem de tipo nenhum. Era: ‘isso
não pode mesmo’, ‘nosso regime tem uma clareza do que é nocivo
para o público’...”
Lauro César Muniz
15. O BÊBADO E O EQUILIBRISTA - cantado por Elis Regina
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos…
A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!…
16. Que sonha com a volta do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria Mãe gentil
Choram Marias
E Clarices
No solo do Brasil…
Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança…
Dança na corda bamba De sombrinha
E em cada passo Dessa linha
Pode se machucar…
Asas!
A esperança equilibrista
Sabe que o show De todo artista
Tem que continuar…
17. "O Bêbado e a Equilibrista" é uma das mais famosas músicas que berraram
nos ouvidos da covarde ditadura - mesmo "covarde ditadura" sendo
redundante, vale destacar - militar que assolou - e assombrou - o Brasil de
1964 a 1985. A música foi composta por Aldir Blanc e João Bosco e lançada
no LP "Linha de Passe", em 1979 é gravada por Elis Regina, voz que deu
forma à música e ficou conhecidíssima.
18. AS DIRETAS JÁ!
Entre os últimos meses de 1983 e abril de 1984, o Brasil foi
agitado por um dos maiores movimentos cívicos de sua história:
a campanha das "Diretas Já".
Grandes manifestações populares aconteceram em todo o país,
reivindicando o restabelecimento das eleições diretas para
presidente da República, que haviam sido substituídas por um
pleito indireto no Congresso nacional durante o regime militar.
A campanha ganhou as ruas, arregimentando um número
crescente de partidários em todo o país, nos mais diversos
setores da sociedade. Reuniram-se lideranças políticas, sindicais,
eclesiásticas e estudantis.
19. Vários artistas, jogadores de futebol e jornalistas aderiram ao
movimento, fazendo-o ganhar cada vez mais simpatizantes entre
as camadas populares.
Apesar do anseio explícito da maioria da população brasileira, o
governo militar, sob o comando do general-presidente João
Figueiredo, ainda tinha poder sobre o Congresso.
A emenda Dante de Oliveira, que precisava de 2/3 dos votos dos
parlamentares para ser aprovada, acabou rejeitada.
Votaram a seu favor 298 parlamentares; 65 foram contra e 3 se
abstiveram. Porém, para não desagradar aos militares nem aos
seus eleitores, 112 simplesmente não compareceram à votação.
Assim, por 22 votos, os brasileiros tiveram adiado o sonho de
votar para presidente da República - o que só aconteceria em
1989.
20. O FIM DO REGIME MILITAR
Quando a emenda constitucional que propunha eleições diretas para presidente foi
rejeitada pelo Congresso Nacional, em 1984, um dos líderes do movimento que
incendiara o país em defesa do voto livre sentiu que chegara sua hora.
Mesmo tendo de concorrer no Colégio Eleitoral, composto em sua maioria por
deputados e senadores do governista Partido Democrático e Social , Tancredo
Neves lançou-se candidato pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, de
oposição.
Venceu em 15 de janeiro de 1985, data que simboliza o fim de mais de vinte anos
de ditadura militar.
mas já apresentava problemas de saúde. Seus médicos pediam que fizesse um
tratamento, mas ele negava , pois temia que os militares não dessem posse ao seu
vice-presidente.
Mas a saúde não suportou. Às vésperas da posse foi internado, o vice-presidente
José Sarney assumiu interinamente, mas em 21 de abril de 1985 veio a falecer .
Fato que trouxe comoção nacional. Seu corpo subiu à rampa do Palácio do
Planalto onde foi velado e depois levado para sua cidade natal.
Tancredo e Sarney é considerada até hoje como uma das mais complexas e bem-
sucedidas na história política do Brasil
21. TRECHO DO DISCURSO DE TANCREDO NEVES PREPARADO PARA A POSSE NA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA, EM MARÇO DE 1985.
‘Não celebramos, hoje, uma vitória política. Esta solenidade não é a do júbilo de
uma facção que tenha submetido a outra, mas festa da conciliação nacional, em
torno de um programa político amplo, destinado a abrir novo e fecundo tempo
ao nosso País.
A adesão aos princípios que defendemos não significa, necessariamente, a
adesão ao governo que vamos chefiar. Ela se manifestará também no exercício da
oposição.
Não chegamos ao poder com o propósito de submeter a Nação a um projeto,
mas com o de lutar para que ela reassuma, pela soberania do povo, o pleno
controle sobre o Estado. A isso chamamos democracia.
É tempo, portanto, de edificar um Estado que sirva à plenitude de nosso povo.
Não deve ser um Estado que as elites outorguem à Nação, em orgulhoso ato de
poder, mas que se erga, da consciência coletiva, como resposta a anseios e
necessidades.
Ele deve ser construído para promover a ordem e a justiça. Ordem e justiça se
fazem com a lei. E a lei deve ser a organização social da liberdade.’
22. GLOSSÁRIO
DITADURA - é a designação dos regimes não-democráticos ou
antidemocráticos, ou seja, governos onde não há participação popular, ou
que essa participação ocorre de maneira muito restrita.
GOLPE DE ESTADO - consiste no derrube ilegal de um governo
constitucionalmente legítimo.
GOLPE MILITAR - caracteriza-se pela tomada do poder de um país pelos
militares, num golpe de Estado, instaurando um regime de ditadura militar
com o pretexto de defender o país de interesses exteriores ou de ameaças
interiores.
CENSURA - é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de
controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas
ações de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação.
DEMOCRACIA - é um regime de governo em que o poder de tomar
importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou
indiretamente, por meio de representantes eleitos.
23. ATIVIDADES
1. “...Meu Brasil... que sonha com a volta do irmão do Henfil com tanta gente
que partiu num rabo de foguete chora a nossa pátria mãe gentil choram
Marias e Clarices no solo do Brasil..." Esse trecho de O BÊBADO E A
EQUILIBRISTA, de João Bosco e Aldir Blanc, expressa qual momento político
brasileiro? Analise o panorama cultural do período retratado.
2. Sobre o fim do período militar no Brasil (1964-1985), pode-se afirmar que
ocorreu de forma
a) conflituosa, resultando em um rompimento entre as forças armadas e os
partidos políticos.
b) abrupta e inesperada, como na Argentina do General Galtieri.
c) negociada, como no Chile, entre o ditador e os partidos na ilegalidade.
d) lenta e gradual, como desejavam setores das forças armadas.
e) sigilosa, entre o presidente Geisel e Tancredo Neves, à revelia do exército e
dos partidos.
24. 3. O governo dos presidentes Geisel e Figueiredo foram marcados pela chamada
"distensão política, gradual e segura". Sobre ela, pode-se afirmar que
a) ocorreu graças à delegação paternalista do poder militar, então hegemônico.
b) se desenvolveu pela pressão direta do governo norte-americano.
c) ocorreu pela pressão dos setores políticos e econômicos dominantes no
Brasil, em busca de novas relações de hegemonia.
d) surgiu e se desenvolveu pela iminente possibilidade do acesso ao poder dos
partidos de extrema esquerda.
e) foi estimulada pela pressão dos grandes proprietários interessados em
impedir a reforma agrária.
4. O regime político instalado em 1964 conseguiu, em cinco anos, reduzir
consideravelmente a inflação. Enumere alguns problemas graves que os
governantes militares não conseguiram resolver, apesar dos poderes
excepcionais que a legislação lhes conferia.
5. No processo de abertura política e redemocratização (1974-1985), a campanha
das "Diretas Já" foi seu momento mais empolgante. O que você sabe sobre ela?
25. GABARITO
1. Fase de intensa repressão cultural e política que abrange o governo
Médici e parte do governo Geisel (1969-1977). Perseguição aos
opositores do regime e censura dos meios de comunicação são os
principais temas abordados no plano cultural da época.
2. D
3. C
4. Vários problemas estruturais na politica brasileira não foram resolvidos
pelos governantes militares como: pobreza,dívida externa, reforma
agrária, distribuição de renda mais justa, inflação, etc.
5. "Diretas Já" foi um movimento de reinvindicações por eleições diretas
no Brasil, com amplo incentivo de políticos, artistas e intelectuais,
porém a Emenda Constitucional foi derrotada e as eleições continuaram
ocorrendo de forma indireta.